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A seleção brasileira feminina de futebol ultrapassou a Holanda e ganhou uma posição no ranking da Fifa, divulgado nesta sexta-feira. O Brasil ocupa o oitavo lugar, com 1.995 pontos, atrás de Estados Unidos (2.090), Alemanha (2.061), Suécia (2.049), Inglaterra (2.040), França (2.026), Espanha (2.002) e Canadá (1.996).

No último ranking da Fifa, o Brasil ocupava o nono lugar, mas o empate com a Inglaterra, por 1 a 1, na Finalíssima (confronto entre campeã da Copa América e campeã europeia), e a vitória sobre a Alemanha, por 2 a 1, foram cruciais para alcançar o oitavo lugar. Completam o Top 10 a Holanda (1.980) e a Austrália (1.919).

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Em 2023, o Brasil soma duas vitórias, sobre Alemanha e Japão, um empate com a Inglaterra e duas derrotas, contra Estados Unidos e Canadá. Em quase quatro anos no comando da seleção feminina, Pia Sundhage soma 53 jogos, com 32 vitórias, 12 empates e 9 derrotas.

Antes da disputa da Copa do Mundo Feminina, o Brasil enfrentará o Chile, no dia 2 de julho, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, às 16h30. Será o último amistoso antes da estreia no Mundial.

A estreia na Copa do Mundo será no dia 24 de julho diante do Panamá, em Adelaide, na Austrália. Na sequência, enfrenta a França, no dia 29, em Brisbane. A equipe fecha a participação na primeira fase, no dia 2 de agosto, contra a Jamaica, em Melbourne, também em solo australiano.

O Brasil não foi o único a se destacar no ranking. Outros onze países quebraram seus recordes de pontos no ranking da Fifa: Espanha (2.002,28), Irlanda (1.743,59), Eslovênia (1.556,25), Filipinas (1.512,97), Zâmbia (1.298,31), Camboja (1.144,56), Chipre (1.134,28), Líbano (1.062,88), Paquistão (944,58), Arábia Saudita (844,30) e Butão (841,86).

A Fifa revelou nesta quinta-feira que dará uma premiação para todas as jogadoras inscritas na Copa do Mundo de Futebol Feminino, que será disputada em julho na Nova Zelândia e na Austrália. Todas as atletas receberão, no mínimo, US$ 30 mil, equivalente a cerca de R$ 147 mil.

Os US$ 30 mil serão destinados para as jogadoras que forem eliminadas já na primeira fase. As atletas das 16 seleções que avançarem receberão US$ 60 mil, chegando até a US$ 270 mil para as campeãs.

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"A FIFPRO está muito satisfeita com as medidas tomadas pela Fifa para estabelecer esse mecanismo de pagamento garantido às jogadoras. A chave do sucesso deste modelo é que ele é aplicado universalmente e é justo, que é o que as jogadoras de futebol nos dizem que desejam acima de tudo. Vemos que este é apenas o começo do que será uma jornada de transformação para o cenário do futebol profissional feminino junto com a Fifa", disse David Aganzo, presidente da Fifpro, espécie de sindicato dos jogadores.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, exaltou o trabalho da entidade na busca por uma maior equidade de gênero. "O salário global das jogadoras profissionais de futebol é de aproximadamente US$ 14 mil por ano, portanto, os valores alcançados sob esse novo modelo de distribuição sem precedentes terão um impacto real e significativo nas vidas e carreiras dessas jogadoras. Além disso, todas as seleções também receberão uma distribuição financeira recorde com base em seu desempenho, que poderão usar para reinvestir no futebol de seus países e que acreditamos que ajudará a impulsionar ainda mais o futebol feminino", afirmou.

Segundo ainda a entidade, o investimento total na Copa do Mundo Feminina está orçado em mais de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,4 milhões, no câmbio desta quinta.

O Brasil está no Grupo F da Copa do Mundo ao lado de França, Jamaica e Panamá, seu primeiro adversário. A estreia será no dia 24 de julho, às 8h, no Hindmarsh Stadium, em Adelaide, na Austrália.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, demonstrou apoio ao brasileiro Vinicius Júnior após novo caso de racismo no futebol da Espanha. O dirigente da entidade máxima do futebol mundial se solidarizou com o jogador do Real Madrid e indicou que o protocolo da Fifa poderia ter sido seguido até o fim na partida entre o Real e o Valencia, no domingo, pelo Campeonato Espanhol.

"Total solidariedade a Vinicius. Não há lugar para o racismo no futebol ou na sociedade e a Fifa apoia todos os jogadores que se encontram em tal situação", escreveu Infantino, em breve comunicado em suas redes sociais. "Os eventos durante a partida entre Valencia e Real Madrid mostram que isso precisa acontecer. É por isso que o processo de três etapas existe nas competições da Fifa e é recomendado em todos os níveis do futebol."

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No comunicado, ele detalhou o protocolo, indicando que poderia ter sido usado na partida em questão. "Primeiro, você para o jogo e o anuncia. Em segundo lugar, os jogadores saem de campo e o alto-falante anuncia que, se os ataques continuarem, o jogo será suspenso. O jogo recomeça e, em terceiro lugar, se os ataques continuarem, a partida vai parar e os três pontos vão para o adversário."

"Estas são as regras que devem ser implementadas em todos os países e em todas as ligas. Claramente, é mais fácil falar do que fazer, mas precisamos fazer e precisamos dar apoio a isso com base na educação", ressaltou Infantino.

No jogo entre Real e Valencia, no estádio Mestalla, a arbitragem avançou somente até o segundo ponto do protocolo antirracista. A partida foi paralisada por cerca de 10 minutos, mas foi retomada. Se tivesse ido até o fim, o Valencia acabaria perdendo os três pontos, mesmo estando vencendo o jogo por 1 a 0.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinicius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro, por causa das ofensas.

Nos acréscimos da partida, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas, após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico, Carlo Ancelotti, dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo, ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinicius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

Como já era esperado, o Conselho da Fifa confirmou nesta segunda-feira que a Argentina substituirá a Indonésia como país-sede da Copa do Mundo sub-20 de 2023. Inglaterra e Estados Unidos eram outras opções após a entidade tirar a competição do país asiático por falta de relações diplomáticas - não queria hospedar a seleção de Israel.

Depois de fracassar no Campeonato Sul-Americano, não indo nem para o hexagonal final e, portanto, sem vaga, a Argentina rapidamente se prontificou a organizar a competição com o anúncio da retirada da Indonésia, no fim de março. Sob o prestígio de ter conquistado a Copa do Mundo do Catar, acabou levando a melhor no Conselho da Fifa.

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A Copa do Mundo acontece entre 20 de maio e 11 de junho, com seis grupos de quatro seleções. Maior vencedora da competição com seis títulos, a Argentina será a quinta representante do continente garantida, como sede. Brasil, Uruguai, Colômbia e Equador já estavam garantidos pelo Sul-Americano. O sorteio das chaves ocorre na sexta-feira.

"A Fifa tem o prazer de anunciar que a edição deste ano da Copa do Mundo sub-20 será realizada na Argentina. A casa dos campeões mundiais abre suas portas para as superestrelas do futebol mundial de amanhã", afirmou o presidente da entidade, Gianni Infantino. "Gostaria de agradecer à AFA (Associação de Futebol da Argentina) e em particular ao seu presidente, Claudio Tapia, bem como às autoridades governamentais, pelo empenho em acolher este magnífico evento num prazo tão curto."

Infantino ainda ressaltou nomes de craques que surgiram na competição para mostrar sua importância. "A Copa do Mundo sub-20 desempenha um papel fundamental nos esforços da Fifa para promover o futebol juvenil em todo o mundo. Desde 1977, este torneio contou com alguns dos maiores jogadores das últimas décadas, incluindo Diego Armando Maradona, Lionel Messi, Paul Pogba, Erling Haaland e muitos outros. Ter a edição deste ano num país que vive e respira futebol será uma grande inspiração para as estrelas de amanhã."

O Tottenham vive situação delicada nesta reta final da temporada europeia. O clube inglês perdeu em apenas dois dias o seu treinador, Antonio Conte, e o diretor de futebol, Fabio Paratici. O dirigente sofreu a punição nesta quarta-feira por ter feito parte da gestão da Juventus envolvida num escândalo no ano passado.

Responsável pela demissão de Conte, Paratici terá que se afastar do seu cargo porque a Fifa decidiu que a punição sofrida na Juventus deve ter alcance internacional. O dirigente italiano havia sido suspenso por 30 meses, mas a punição, inicialmente, só teria efeito na Itália.

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A decisão inicial fez Paratici buscar trabalho em outro país e ele foi contratado para ser o gestor do futebol do Tottenham em junho de 2021. Mas a decisão da Fifa acabou com os seus planos.

"A Fifa confirma que, seguindo um pedido da Federação de Futebol da Itália, a presidência do Comitê Disciplinar da Fifa decidiu estender para nível mundial as sanções impostas pela federação italiana a vários dirigentes do futebol do país", anunciou a entidade máxima do futebol mundial.

Paratici havia sido punido pela Justiça desportiva da Itália por fazer parte da gestão da Juventus que se envolveu em um escândalo de fraude na contabilidade. Toda a cúpula do clube de Turim foi punida, incluindo o presidente Andrea Agnelli e o então CEO, Maurizio Arrivabene.

O caso foi investigado no ano passado e gerou punição esportiva para a Juventus também. O time perdeu 15 pontos na tabela do Campeonato Italiano. O clube negou irregularidades e seus dirigentes recorreram da punição, sem sucesso.

A decisão da Fifa de estender a punição em nível global atingiu em cheio o Tottenham que, agora, está sem treinador e sem diretor de futebol. Curiosamente, Paratici concedeu longa entrevista ao site do clube na terça em que falava sobre futuro e sobre a demissão de Conte.

A preocupação da torcida tem dois focos. O primeiro é que é atribuição do diretor de futebol contratar um novo treinador para o time. E o segundo é que craques, como Harry Kane, estão entrando na reta final dos seus contratos e precisam negociar a permanência ou a transferência. O clube ainda não se manifestou sobre a suspensão de Paratici.

A Fifa anunciou o início do processo de candidatura para definir o país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. Em entrevista concedida ao programa Sem Censura, da TV Brasil, no início do mês, a ministra do Esporte, Ana Moser, afirmou que o Brasil participará da disputa.

Em nota enviada à imprensa, a entidade máxima do futebol mundial informou que “as associações-membro terão até o dia 21 de abril de 2023 para enviarem suas manifestações de interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027”.

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O processo contará com várias etapas, como a realização de visitas de inspeção aos países candidatos. A decisão final sobre o país-sede da Copa de 2027 será tomada em 17 de maio de 2024, quando será realizada uma votação aberta durante o Congresso da Fifa.

“A Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027 se baseará no legado da edição recorde que a Austrália e a Nova Zelândia organizarão em alguns meses. Em linha com o compromisso da Fifa com o futebol feminino, este processo de licitação estabelece novos padrões e nos coloca no caminho para sediar um evento excepcional em 2027 dentro e fora do campo”, declarou a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

Candidatura do Brasil

Em entrevista concedida ao Sem Censura, a ministra do Esporte afirmou que o Brasil está construindo sua proposta para sediar a competição, processo que envolve o Governo e organizações do esporte como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse Ana Moser. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou.

Na entrevista ao programa da TV Brasil, a ministra destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

Mundial de 2023

A próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada entre 20 de julho e 20 agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. A competição contará com 32 participantes, entre eles o Brasil, que buscará um título inédito. A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá, equipe diante da qual a seleção canarinho estreia no torneio, no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália).

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi eleito nessa quarta-feira por unanimidade pela Conmebol para integrar o Conselho da Fifa, principal órgão de tomada de decisões da entidade. O cartola brasileiro assumiu o cargo nesta quinta-feira, durante o 73.º Congresso da Fifa, que reelegeu Gianni Infantino para mais quatro anos à frente da entidade.

O Conselho da Fifa é formado por 37 integrantes e inclui, além do próprio Infantino, dirigentes de todas as confederações continentais. O mandato de cada integrante é de quatro anos, com direito a concorrer a até duas reeleições. O colegiado é responsável por definir rumos importantes do futebol mundial - foi esse grupo, por exemplo, que definiu as regras da próxima Copa do Mundo.

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Em discurso em Kigali, capital de Ruanda, onde nesta quinta-feira acontece o Congresso da Fifa, Ednaldo Rodrigues agradeceu a indicação para o cargo. "Vou trabalhar dentro da filosofia do futebol mundial, em prol de todas as bandeiras que possam fazer o futebol um mundo melhor", declarou.

Historicamente, o Brasil sempre teve representantes no Conselho da Fifa - até 2016, o órgão se chamava Comitê Executivo. O cargo em geral era ocupado pelo presidente da CBF, mas nos últimos anos tinha um dos vices como representante, Fernando Sarney.

Sarney passou a ser o indicado a partir do Fifagate, o escândalo que levou à prisão o ex-presidente da CBF José Maria Marin e que teve outro mandatário da entidade, Marco Polo del Nero, entre os acusados. Sem poder sair do País por risco de ser preso, Del Nero indicou Sarney para assumir cargos de representação na Fifa.

Além deles, Ricardo Teixeira também foi integrante do colegiado. Ele renunciou ao cargo em 2012, após uma série de denúncias de corrupção em que se viu envolvido - e que sempre negou.

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação nesta quinta-feira, durante congresso da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição, conforme determinado pelas regras da federação, para atingir a marca de 15 anos no poder.

"Aqueles que me amam, e eu sei que há muitos, e aqueles que me odeiam, sei que há alguns, eu amo todos vocês, especialmente hoje", afirmou o dirigente durante a cerimônia. "Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível, eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa", concluiu.

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Infantino foi eleito em 2016, após o então presidente Joseph Blatter renunciar em meio ao escândalo de corrupção que abalou o mundo do futebol naquele ano. Em 2019, durante novas eleições, encontrou um cenário muito parecido com o atual, pois também não teve oposição, e conseguiu prolongar seu mandato.

Ao ser aclamado presidente mais uma vez, nesta quinta, Infantino fez alguns autoelogios, exaltando os resultados financeiros de sua gestão. Nos últimos quatro anos, durante o ciclo da última Copa do Mundo, a Fifa arrecadou US$ 7,5 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões na cotação atual).

"Se um CEO de uma empresa disser aos seus acionistas que seus ganhos foram multiplicados por sete, acredito que eles manteriam este CEO para sempre", afirmou o dirigente aos membros da Fifa. "Eles adorariam que essa história continuasse, mas estou aqui apenas para um ciclo de quatro anos", completou.

A gestão de Infantino tem sido marcada por uma aproximação cada vez maior com nações árabes. Ele tem uma casa no Catar e laços fortes com o futebol da Arábia Saudita. Durante a Copa do ano passado, recebeu críticas por causa das violações de direitos humanos praticadas pelo governo do país-sede.

O presidente também tem liderou uma série de alterações na Copa do Mundo. Nesta semana, foi aprovado o formato do Mundial de 2026, que será sediado em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá. Agora com 48 seleções, a competição começará com 12 grupos de quatro e terá 104 jogos, com uma fase de mata-mata adicional, antes das oitavas de final. Infantino chegou a propor alterações mais drásticas, como a realização de uma Copa a cada dois anos, mas a ideia não foi bem recebida.

A Fifa, entidade máxima do futebol, confirmou o novo formato da Copa do Mundo que será adotado a partir da próxima edição de 2026.  A competição terá 12 grupos com quatro seleções cada. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (14), em reunião do Conselho da entidade, em Kigali (Ruanda). O próximo Mundial ocorrerá em três sedes: Estados Unidos, Canadá e México.

No novo formato, avançarão à fase eliminatória os dois primeiros colocados de cada grupo, e também oito seleções melhores terceiras colocadas. Com a alteração, as equipes que se classificarem às semifinais da Copa do Mundo, disputarão oito jogos, um mais dos que os tradicionais sete.

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Inicialmente, a entidade havia planejado dividir as 48 seleções em 16 grupos com três times cada, e apenas os dois primeiros de cada chave avançariam após mata-mata. No entanto, a Fifa resolveu revisar o projeto inicial. Segundo a entidade, “o formato revisado mitiga o risco de conluio e garante que todas as equipes joguem no mínimo três partidas, proporcionando tempo de descanso equilibrado entre equipes concorrentes”.

O Conselho da Fifa também definiu que o período de preparação para o Mundial será maior do que vigorou na  última Copa do Catar - de sete dias – assim como os dias descanso após a competição. A partir de 2026, será destinado um total de 56 dias (preparação, tempo destinado aos jogos da Copa, e período de descanso). Desta forma, a entidade mantém os períodos idênticos às edições das Copas de 2010, 2014 e 2018.

O calendário detalhado de partidas internacionais do futebol masculino de 2025 a 2020 será anunciado pela entidade nos próximos dias. A partir desta quarta (15), também em Kigali, capital de Ruanda, tem início o Congresso da Fifa Fifa e a expectativa é que o atual presidente da entidade, Gianni Infantino, seja reeleito para seu terceiro mandato.

A International Football Association Board (Ifab), órgão responsável por regulamentar as regras do futebol, vai fazer uma reunião no próximo final de semana, em Londres, para discutir alterações no esporte, com o aval do conselho da Fifa. Entre os temas a serem debatidos, está o fim dos 90 minutos e a possibilidade de o relógio parar quando a bola sair de campo.

Segundo o jornal espanhol Marca, a Fifa está insatisfeita com o tempo de bola rolando nos últimos anos. O presidente da entidade, Gianni Infantino, iniciou as discussões por causa da perda de minutagem durante as partidas. É possível que a partir de 2024 o tempo de jogo seja encurtado, em relação aos originais 90 minutos, e que o cronômetro seja parado toda vez que a bola não estiver em disputa.

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As tradicionais comemorações de gol devem começar ser levadas em consideração pela arbitragem ao definir os acréscimos de cada partida a partir do dia 30 de junho, quando se inicia a temporada 2023/2024. Em alguns casos, as celebrações chegam a consumir mais de um minuto do tempo de jogo.

IMPEDIMENTO

A regra do impedimento deve entrar novamente em discussão. Arsene Wenger, ex-treinador do Arsenal e diretor de desenvolvimento da Fifa, defende que para um jogador estar em posição irregular todo o seu corpo deve estar adiantado em relação ao defensor. Dessa forma, a alteração permitiria que o atacante tenha algumas partes do seu corpo à frente do último marcador. A ideia é de beneficiar os ataques em lances que antes seriam anulados.

'CATIMBA' EM PÊNALTIS

Outra alteração prevista para a temporada 2023/2024 é a punição aos goleiros que atrasarem eventuais cobranças de pênalti do adversário. Com a nova medida, os arqueiros devem ser advertidos com cartão.

A mudança teve como pivô o argentino Emiliano Martínez, eleito nesta segunda-feira, no o prêmio Fifa The Best, como o melhor do mundo na posição. Na final da Copa do Mundo, o jogador atrapalhou os cobradores da França, ao retardar a cobrança e os provocando, física e verbalmente.

A Ifab já havia alterado as regras para os goleiros durante os tiros livres na marca da cal em junho do ano passado. À época, ficou decidido que os goleiros devem ficar com um pé em contato direto com a risca do gol no momento da batida, ou seja, proibidos de ficar "dançando" sobre a linha. A mudança aconteceu após a atuação do goleiro australiano Andrew Redmayne, que usou a tática na repescagem com o Peru por uma vaga na Copa.

Lionel Messi foi eleito pela sétima vez o melhor jogador do mundo nesta segunda-feira, 27. Em cerimônia realizada em Paris, na França, o craque argentino superou os franceses Kylian Mbappé e Karim Benzema para levar o The Best, premiação da Fifa que não ganhava desde 2019. O evento voltou a acontecer presencialmente após anos em razão das medidas sanitárias decorrentes da pandemia de covid.

Ao contrário da Bola de Ouro, da revista France Football, o The Best considera o desempenho de cada jogador durante a temporada europeia, neste caso de 8 de agosto de 2021 a 18 de dezembro de 2022, data da final da Copa do Mundo do Catar. Messi foi escolhido por técnicos e capitães de todas as 211 seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas especializados de cada um desses países e torcedores de todo mundo cadastrados no site da Fifa, que votaram entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro.

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A ampliação do período de avaliação foi determinante para a vitória de Messi, que fez o melhor de seus Mundiais em sua quinta participação aos 35 anos e conduziu a Argentina à glória eterna com atuações de protagonismo que ainda não havia tido em Copas. Saíram de seus pés na campanha do tri da Alviceleste sete gols e três assistências.

Considerado por alguns o maior jogador da história, maior até mesmo que Pelé, Messi alcançou a taça com que tanto sonhou no jogo derradeiro da competição mais importante de futebol.

No PSG, Messi não foi brilhante, mas contribuiu com os títulos do Campeonato Francês 2021/22 e da Supercopa da França 2022. No período compreendido da premiação, o argentino marcou 45 gols, deu 34 assistências em 74 jogos e conquistou quatro títulos.

Ele já havia conquistado o prêmio da Fifa seis vezes, em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019. Com mais um troféu, se isola como o atleta mais vezes eleito o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo é o segundo maior vencedor. O astro português já ganhou a honraria cinco vezes: em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.

Benzema e Mbappé continuam sem ganhar a honraria da Fifa. O atacante do Real Madrid, porém, levou a Bola de Ouro ano passado pelas suas atuações de destaque na Liga dos Campeões 2021/2022, vencida pelo gigante espanhol pela 14ª vez. Machucado, ele não jogou a Copa.

Mbappé foi artilheiro do Mundial do Catar, com oito gols, três deles na final, mas sua França foi superada pela Argentina de Messi nos pênaltis.

Benzema, aliás, bem como os seus colegas de Real Madrid, não foi à cerimônia como retaliação do clube pela ausência do brasileiro na lista dos 26 melhores jogador do mundo elaborada pela Fifa. O clube só enviou o diretor de relações institucionais ao evento.

O Brasil perdeu o Puskás, com Richarlison, mas foi representado por Casemiro na seleção masculina da temporada (Fifpro). O time foi formado por Courtouis; Hakimi, Van Dijk e João Cancelo; Casemiro, De Bruyne e Modric; Messi, Mbappé, Benzema e Haaland.

NOITE ARGENTINA

A premiação foi dominada por argentinos. Não foi só Messi que festejou. Lionel Scaloni, jovem treinador de 44 anos responsável pela "Scaloneta" desbancou os renomados Pep Guardiola (Manchester City) e Carlo Ancelotti (Real Madrid) e ganhou entre os técnicos.

O provocador Emiliano "Dibu" Martínez levou a melhor sobre o marroquino Yassine Bounou e o francês Thibaut Courtois foi escolhido o melhor goleiro do mundo. Tanto Scaloni como Dibu tiveram participação fundamental para o tri da Argentina no Catar. A Copa do Mundo, logo, teve considerável peso na premiação.

"Meus pais são meus grandes ídolos. Quando me perguntam sobre em que goleiro me inspiro, lembro da minha mãe fazendo faxina", disse o goleiro argentino, protagonista de uma história de superação. Ele quase desistiu do futebol.

Ex-auxiliar de Sampaoli, Scaloni reconstruiu uma combalida seleção argentina, campeão da Copa América em cima do Brasil em 2021 e de uma Copa do Mundo histórica no Catar em 2022. "Agradeço os 26 jogadores que nos levaram à glória. Sou eternamente grato a eles. Não há nada mais bonito que ver as pessoas de seu país emocionadas nas ruas, comemorando", disse o treinador. "Jogamos por eles. Temos essa gratidão eterna e dedicamos a eles esse prêmio".

Até mesmo a torcida argentina foi premiada em Paris. Os "hinchas" ganharam na categoria Fan Award pela festa nas arquibancadas dos estádios e nas ruas do Catar durante a Copa do Mundo. Os torcedores levaram para o Oriente Médio o clima de Libertadores e foram essenciais para o tricampeonato da Argentina. "Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar" ("Rapazes, voltamos a sonhar"), música mais famosa do grupo musical "La Mosca", foi adaptada e embalou a seleção alviceleste na jornada bem-sucedida no Catar.

O grupo de milhares de argentinos que foram ao Catar foi representada na premiação por um veterano torcedor, Carlos "Tula" Pascual, que levou instrumentos e tocou até bumbo depois de um longo discurso.

O prêmio Fair Play foi dado para Luka Lochoshvili, zagueiro georgiano da Cremonese, da Itália, que ajudou a salvar a vida de um adversário dentro de campo.

Único representante do Brasil no The Best, o atacante Richarlison, do Tottenham, não ficou com o Prêmio Puskás. A honraria foi concedida pela Fifa ao jogador amputado polonês Marcin Oleksy, que marcou um lindo gol no Campeonato Polonês de amputados, na partida entre o seu time, Warta Poznan, e Stal Rzeszow.

O troféu de gol mais bonito foi entregue pelo ex-jogador italiano Del Piero. "Agradeço demais ao futebol por ter ido tão longe", resumiu Oleksy.

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Oleksy perdeu a perna aos 23 anos, quando um veículo desgovernado saiu da pista e veio em sua direção, acertando máquinas que caíram sobre ele. O polonês teve de passar por cirurgia e sua perna esquerda foi amputada.

Goleiro na adolescência, Oleksy retornou ao esporte em 2019, mas fora da baliza. Ele voltou a treinar e começou a jogar futebol para amputados. Logo começou a se destacar nas partidas até que foi convocado para a seleção polonesa de amputados.

O impressionante gol foi reprisado no telão da cerimônia. No lance, ele usa a muleta esquerda como apoio e voa para marcar a pintura com a única de suas pernas, a direita.

Richarlison concorreu ao troféu de gol mais bonito com seu voleio marcado pela seleção brasileira após assistência de Vinícius Júnior no jogo contra a Sérvia, na primeira rodada da Copa do Mundo do Catar. Antes da premiação, ele disse que estava nervoso.

O francês Dimitri Payet, do Olympique de Marselha, também estava na disputa com seu gol anotado contra o Paok, da Grécia, nas quartas de final da Conference League.

De protagonista em várias premiações da Fifa, o futebol brasileiro concorreu apenas na categoria de gol mais bonito no The Best deste ano. Dois jogadores brasileiros já foram coroados com o Prêmio Puskás. Em 2011, Neymar faturou o título por um gol antológico marcado pelo Santos contra o Flamengo, na Vila Belmiro.

Em 2015, foi a vez de Wendell Lira ser coroado com a honraria. Pelo Campeonato Goiano daquele ano, ele deu um lindo voleio na partida de seu time, o Goianésia, contra o Atlético-GO.

A Fifa anunciou nesta sexta-feira uma doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões) às vítimas do terremoto que atingiu regiões da Turquia e Síria na última semana. Os recursos serão destinados à assistência humanitária nos países por meio da Fifa Foundation, entidade independente fundada para promover mudanças sociais por meio do esporte.

A entidade entrou em contato com as confederações nacionais da Turquia e da Síria, além de organizações não-governamentais, para entender em quais necessidades básicas esse dinheiro deverá ser revertido. A verba será utilizada para a compra de itens emergenciais e para prover abrigo temporário aos necessitados após a catástrofe na região.

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Até o momento, mais de 42 mil pessoas perderam suas vidas no terremoto que atingiu o Oriente Médio na última semana. Além disso, outros milhares de indivíduos estão desabrigados, em temperaturas abaixo de zero na região, que atualmente passa pelo inverno.

"Em nome da comunidade global do futebol, gostaria de estender minhas mais profundas condolências às famílias e amigos daqueles que perderam suas vidas nos terremotos na Turquia e na Síria", afirmou Gianni Infantino, na semana passada. "Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e com os feridos nesta tragédia. Gostaríamos de expressar nossa solidariedade e apoio ao povo de ambos os países durante este período terrível."

O forte terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste da Turquia e o norte da Síria na madrugada do dia 6 de fevereiro, segunda-feira. Ao longo dos últimos dias, esportistas brasileiros relataram o drama vivido nos países, como Souza e Willian Arão. Christian Atsu, ex-jogador do Chelsea, segue desaparecido após o terremoto.

Em decisão aprovada de forma unânime nesta terça-feira, o Conselho técnico da Fifa definiu a alocação de vagas para a disputa do novo Mundial de clubes, que terá uma nova versão e contará com 32 equipes. Com este novo formato, a competição será disputada entre os meses de junho e julho de 2025.

De acordo com a entidade que comanda o futebol, a decisão foi tomada com base em um conjunto de métricas e critérios objetivos para se chegar ao modelo desejado pelos organizadores.

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Pela divisão, a Uefa será a confederação com direito ao maior número de integrantes: 12. A Conmebol, que representa a América do Sul, terá seis inscrições. A Concacaf (América Central) a AFC (Confederação Asiática de Futebol) e a CAF (Confederação Africana de Futebol) vão ser contempladas com quatro vagas. Completando o total de 32 times, a Oceania e o país sede terão um candidato no torneio.

Esta nova versão do Mundial de clubes não terá sede definida e vai ter a mesma periodicidade de uma Copa do Mundo de seleções, ou seja, será disputada de quatro em quatro anos.

Já sobre o Mundial de clubes correspondente à temporada 2023, a fórmula de competição não terá nenhum tipo de alteração em relação à tabela que tem sido cumprida nos últimos anos.

O torneio segue o estilo atual e contará com a presença de sete equipes. O local também já está definido. A Arábia Saudita vai ser o palco da disputa e o campeonato vai ser realizado entre os dias 12 e 22 de dezembro. Esse mesmo modelo será repetido ao final de 2024.

A Fifa divulgou nesta segunda-feira a lista de finalistas da Seleção do Ano, prêmio que elege um time ideal, posição por posição. Vinícius Júnior, do Real Madrid, um dos principais nomes do futebol brasileiro na atualidade, ficou de fora, mas o Brasil tem quatro representantes, entre eles Neymar. O zagueiro Thiago Silva, do Chelsea, o volante Casemiro, do Manchester United, e o goleiro Alisson, do Liverpool, são os outros brasileiros na disputa.

Um dos nomes que concorrem a um espaço no setor ofensivo da seleção da Fifa é Cristiano Ronaldo, mesmo longe de apresentar o futebol que o consagrou ao longo da vitoriosa carreira. Contratado pelo Al-Nassr no final do ano passado, o português rescindiu com o Manchester United em novembro, quando já estava no Catar para a disputa da Copa do Mundo com Portugal. No Mundial, perdeu a titularidade no início do mata-mata.

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Karim Benzema, do Real Madrid, e Mbappé e Messi, ambos do PSG, são outros nomes que estão na briga. O trio também é finalista do prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa. A lista de atacantes ainda tem Erling Haaland, do Manchester City, e Robert Lewandowski, do Barcelona.

No meio de campo, Casemiro compete com nomes experientes como Luka Modric e Kevin de Bruyne, mas os demais indicados são jovens que atingiram um novo nível em 2022. O argentino Enzo Fernández, que trocou o Benfica pelo Chelsea no final do mês passado, é um desses nomes. Ele tem a companhia do inglês Jude Bellingham, do Borussia Dortmund, Federico Valverde, do Real Madrid, e dos barcelonistas Pedri e Gavi.

Entre os defensores, além de Thiago Silva, a lista tem os zagueiros Gvardiol (Leipzig) e Rudiger (Real Madrid) e os laterais Theo Hernandez (Milan), Hakimi (PSG), Alphonso Davies (Bayern de Munique) e João Cancelo (Manchester City). Já Alisson briga com Courtois, do Real Madrid, e Emiliano Martínez, goleiro do Aston Villa e herói da Argentina na Copa do Mundo.

De acordo com a FIFPro, sindicato mundial de atletas de futebol e realizador da premiação, o time ideal será montado com um goleiro, três defensores, três meias e três atacantes escolhidos por votação entre os jogadores. O 11º integrante será o jogador de linha que tiver mais votos no total e não estiver entre os dez vencedores da votação por posição.

Confira os indicados:

Goleiro: Emiliano Martínez (Aston Villa/Argentina), Thibaut Courtois (Real Madrid/Bélgica) e Alisson (Liverpool/Brasil)

Defensores: João Cancelo (Manchester City/Bayern de Munique/ Portugal), Alphonso Davies (Bayern de Munique/Canadá), Virjil van Dijk (Liverpool/Holanda), Josko Gvardiol (RB Leipzig/Croácia), Achraf Hakimi (Paris Saint-Germain/Marrocos), Theo Hernandez

(Milan/França), Antonio Rudiger (Chelsea /Real Madrid/Alemanha),Thiago Silva (Chelsea/Brasil).

Meias: Casemiro (Real Madrid/Manchester United/Brasil), Jude Bellingham (Borussia Dortmund/Inglaterra), Kevin de Bruyne (Manchester City/Bélgica), Enzo Fernández (River Plate/Benfica/Argentina), Gavi e Pedri (Barcelona/Espanha), Luka Modric (Real

Madrid/Croácia) e Fede Valverde (Real Madrid/Uruguai).

Atacantes: Karim Benzema (Real Madrid/França), Erling Haaland (Borussia Dortmund/Manchester City/Noruega), Robert Lewandowsk i (Bayern de Munique e Barcelona/Polônia), Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain/França), Lionel Messi (Paris Saint-Germain/Argentina), Neymar (Paris Saint-Germain/Brasil) e Cristiano Ronaldo (Manchester United/Al Nassr/Portugal).

A sueca Pia Sundhage, treinadora da seleção brasileira feminina, foi colocada pela Fifa entre as três finalistas ao prêmio The Best na categoria melhor treinadora ou treinador do futebol feminino. Ela concorre com a francesa Sonia Bompastor, do Lyon, e com a holandesa Sarina Wiegman, da seleção inglesa. As três desbancaram Emma Hayes, do Chelsea, Bev Priestman, da seleção canadense, e Martina Voss-Tecklenburg, da seleção alemã, que integravam a lista inicial de seis nomes definida por um painel de especialistas da Fifa.

O top 3 foi formado de acordo com a escolha de um júri internacional composto por treinadoras e treinadores de seleções femininas, capitãs de seleções, jornalistas com especialização em futebol feminino e fãs que votaram no site oficial da Fifa. A vencedora será anunciada em cerimônia no dia 27 de fevereiro, em Paris, junto com o resultado das demais premiações.

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O ano de 2022 foi de muita felicidade para Pia Sundhage e a seleção brasileira, principalmente em razão da conquista da Copa América. O título foi alcançado de forma dominante pelo Brasil, que mostrou todo seu poder ofensivo ao marcar 20 gols em seis jogos ao longo do torneio, com direito a uma goleada por 4 a 0 sobre a rival Argentina, na fase de grupos.

A qualidade, contudo, não foi exibida apenas no ataque, até porque a equipe comandada pela treinadora sueca não sofreu um gol sequer. O equilíbrio do time fez Pia conquistar mais um título importante em sua vitoriosa carreira. Antes, como treinadora da seleção dos EUA, foi ouro olímpico em 2008 e 2012 e vice-campeã do mundo em 2011.

As concorrentes da sueca também ostentam marcas impressionantes. Sonia Bompastor está dando seus primeiros passos como treinadora e levou o Lyon ao título da Liga dos Campeões, graças a um desempenho de disciplina tática e excelência técnica. Com isso, se tornou a primeira a conquistar a principal competição europeia como jogadora e treinadora.

Sarina Wiegman, por sua vez, foi a responsável por levar a seleção inglesa ao título da Eurocopa deste ano. Conseguiu implementar um estilo de jogo dinâmico e viu seu time marcar 22 gols e sofrer apenas dois em seis partidas no torneio europeu. A Inglaterra está invicta desde que Wiegman assumiu o comando, em 2021. Neste período, teve 22 vitórias e quatro empates.

Líder isolada da Série A2 do Campeonato Paulista, a Ponte Preta sofre com suas dívidas antigas. A diretoria terá que adiar os planos de fechar negócio com o atacante Gustavo Coutinho para a sequência da competição por conta de uma dívida de quase R$ 2 milhões, que gerou uma punição ao clube. Com o "transfer ban", o time de Campinas está proibido de registrar novos jogadores.

O valor devido é a soma duas ações movidas contra o clube. Uma pelo técnico Eduardo Baptista (R$ 1,7 milhão) e outra pelo zagueiro Nathan (cerca de R$ 300 mil). O prazo final para os pagamentos dos valores expirou no dia 30 de janeiro.

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O clube ainda pode sofrer outra punição a qualquer momento. Além do montante citado, a diretoria possui uma dívida de R$ 300 mil com o treinador Marcelo Chamusca. Todas as pendências vêm gestão de José Armando Abdalla, que esteve na presidência do clube entre 2018 e 2019. O "transfer ban" só pode ser revertido caso a Ponte Preta quite todo o valor das dívidas.

Apesar da derrota por 3 a 0 para o Novorizontino na última quarta-feira, a Ponte Preta segue na liderança da Série A2 do Campeonato Paulista com uma certa folga para o segundo colocado - 15 da Ponte contra 12 da Portuguesa Santista. Os comandados do técnico Hélio dos Anjos voltam a campo no domingo, às 15h, quando receberão o Juventus no estádio Moisés Lucarelli, pela sétima rodada.

A Adidas e a Fifa revelaram nesta terça-feira a Oceaunz, a bola oficial da Copa do Mundo Feminina deste ano, que será disputada entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia. Inspirada nas paisagens e relevo dos países-sede, ela apresenta detalhes predominantemente nas cores azul, preto e verde.

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Seu nome é derivado das iniciais de Oceania, Austrália e Nova Zelândia, respectivamente. Em vídeo promocional, divulgado nas redes sociais da Fifa, a bola é carregada no ar por um helicóptero pelos céus de Sydney e é colocada em frente à Bondi Beach.

A bola é uma celebração das culturas das nações anfitriãs e apresenta designs da artista aborígine Chern'ee Sutton e da artista maori Fiona Collis. A arte delas também faz parte da identidade oficial da marca da Copa do Mundo Feminina.

"A Adidas criou uma bola oficial icônica para a Copa do Mundo Feminina, que reflete diversidade, inclusão e união, temas adequados para a primeira edição a ser organizada por dois países de diferentes confederações", afirmou Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa. "Esta edição será extremamente especial e as ricas culturas de Austrália e da Nova Zelândia, como evocadas na Oceaunz, certamente levarão a experiência de visitar torcedores e times 'Beyond Greatness' (lema oficial da competição)."

A Oceaunz apresenta a mesma tecnologia da bola utilizada no Catar, na Copa do Mundo realizada em dezembro passado, com recursos como o impedimento semiautomático. Ela fornece dados precisos, que serão disponibilizados aos árbitros da partida de vídeo em tempo real, como a posição do jogador em campo.

A partida de abertura da Copa será entre Nova Zelândia e Noruega. A seleção brasileira está no Grupo F, ao lado de França - que eliminou o Brasil no último Mundial -, Jamaica e um adversário que virá da repescagem, podendo ser Paraguai, Taiwan, Papua Nova Guiné ou Panamá.

A FIFA divulgou a lista de gols indicados ao Prêmio Puskás de 2022, nesta quinta-feira (12). O vencedor será eleito em uma votação online. O único gol marcado por um brasileiro, dentre os 11 escolhidos, foi marcado por Richarlison, na partida contra a Sérvia, pela Copa do Mundo do Catar.

Confira os golaços:

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Balotelli (Adana Demirspor) contra o Goztepe

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Richarlison (Brasil) contra a Sérvia

Mbappé (França) contra a Argentina

Theo Hernandez (AC Milan) contra a Atalanta

Amandine Henry (Barcelona) contra o Lyon

Dimitri Payet (Olympique de Marseille) contra o PAOK

Marcin Oleksy (Warta Poznán) contra o Stal Rzeszów

Salma Paralluelo (Villarreal) contra o Barcelona

Alou Kuol (Austrália sub-23) contra o Iraque sub-23

Alessia Russo (Inglaterra) contra a Suécia

Francisco González Metilli (Central Córdoba) contra o Rosario Central

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A Fifa anunciou nesta quinta-feira a lista dos 14 indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo, o The Best. A relação conta com os brasileiros Neymar e Vinícius Junior, além de Lionel Messi, favorito na premiação, e de jovens destaques da Copa do Mundo do Catar, disputada no fim de 2022.

Em sua sétima edição, o prêmio exclusivo da Fifa será entregue em cerimônia marcada para 27 de fevereiro, em Paris. A honraria também será entregue para a melhor jogadora - Debinha, da seleção brasileira, está na lista de 14 -, para os melhores treinadores, melhor goleiro e o gol mais bonito, o chamado prêmio Puskas (entre os concorrentes está o brasileiro Richarlison).

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A atual edição do prêmio conta com alcance mais longo, para poder levar em consideração o desempenho dos jogadores e treinadores na Copa do Catar. Assim, os votantes vão considerar as performances dos candidatos na temporada 2021/22 e também a primeira metade da atual temporada, a ser encerrada no meio do ano.

Além dos brasileiros e de Messi, eleito o melhor jogador do Mundial de 2022, a lista tem atletas já consagrados, como Kylian Mbappé, Karim Benzema, Kevin de Bruyne, Robert Lewandowski e Mohamed Salah. E também com jovens que despontaram na Copa do Mundo, como o argentino Julián Álvarez e o inglês Bellingham.

Também estão entre os indicados Luka Modric, um dos algozes do Brasil nas quartas de final no Catar, Erling Haaland, Achraf Hakimi e Sadio Mané, que perdeu o Mundial por lesão.

Entre os goleiros, o Brasil também terá representantes. Alisson, goleiro titular da seleção e do Liverpool, e Ederson, seu reserva imediato no time nacional e jogador do Manchester City, estão entre os cinco finalistas. Os demais são Yassine Bounou, da equipe do Marrocos e do Sevilla, o belga Thibaut Courtois, do Real Madrid, e Emiliano Martínez, campeão mundial pela Argentina no Catar e goleiro do Aston Villa.

Os resultados na Copa do Mundo também ajudaram a definir a lista dos finalistas ao prêmio de melhor técnico do mundo. Estão na relação Lionel Scaloni, responsável por encerrar o jejum de títulos da Argentina no Catar, Didier Deschamps, vice-campeão mundial com a França, e o surpreendente Walid Regragui, técnico de Marrocos, além de Carlo Ancelotti (Real Madrid) e Pep Guardiola (Manchester City).

FEMININO

O Brasil será representado por Debinha na lista das 14 finalistas. A jogadora é peça fundamental da seleção brasileira e também do North Carolina Courage. A seleção também estará na briga no prêmio de melhor treinadora. A sueca Pia Sundhage é uma das seis finalistas, disputando com a francesa Sonia Bompastor (Lyon), as inglesas Emma Hayes (Chelsea) e Bev Priestman (seleção do Canadá), a alemã Martina Voss-Tecklenburg (seleção da Alemanha) e a holandesa Sarina Wiegman (seleção inglesa).

Na disputa entre as goleiras, as concorrentes são a alemã Ann-Katrin Berger (Chelsea), a inglesa Mary Earps (Manchester United), a chilena Christiane Endler (Lyon), a alemã Merle Frohms (Eintracht Frankfurt/Wolfsburg), a americana Alyssa Naeher (Chicago Red Stars) e a espanhola Sandra Paños García-Villamil (Barcelona).

Confira abaixo a lista dos 14 indicados no masculino:

Julián Álvarez (Argentina e Manchester City)

Jude Bellingham (Inglaterra e Borussia Dortmund)

Karim Benzema (França e Real Madrid)

Kevin De Bruyne (Bélgica e Manchester City)

Erling Haaland (Noruega e Manchester City)

Achraf Hakimi (Marrocos e Paris Saint-Germain)

Vinicius Junior (Brasil e Real Madrid)

Robert Lewandowski (Polônia e Barcelona)

Sadio Mané (Senegal e Bayern de Munique)

Kylian Mbappé (França e PSG)

Lionel Messi (Argentina e PSG)

Luka Modric (Croácia e Real Madrid)

Neymar (Brasil e PSG)

Mohamed Salah (Egito e Liverpool)

Lista das jogadoras finalistas ao prêmio:

Aitana Bonmatí (Espanha e Barcelona)

Debinha (Brasil e North Carolina Courage)

Jessie Fleming (Canadá e Chelsea)

Ada Hegerberg (Noruega e Lyon)

Sam Kerr (Austrália e Chelsea)

Beth Mead (Inglaterra e Arsenal)

Vivianne Miedema (Holanda e Arsenal)

Alex Morgan (EUA e Orlando Pride/San Diego Wave)

Lena Oberdorf (Alemanha e Wolfsburg)

Alexandra Popp (Alemanha e Wolfsburg)

Alexia Putellas (Espanha e Barcelona)

Wendie Renard (França e Lyon)

Keira Walsh (Inglaterra e Manchester City/Barcelona)

Leah Williamson (Inglaterra e Arsenal)

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