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A cerimônia do The Best, prêmio dado ao melhor jogador do mundo, acontecerá no dia 27 de fevereiro, em Paris. A premiação tem como favoritos os companheiros de Paris Saint-Germain e finalistas da Copa do Mundo no Catar, Lionel Messi e Kylian Mbappé.

Esta será apenas a sétima edição do prêmio que foi criado após o fim do acordo entre a FIFA e a revista France Football. A condecoração levará em conta toda a temporada 2021-22 e a segunda metade do ano de 2022, com a Copa do Mundo inclusa.

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A votação é feita pelo técnico e capitão de cada uma das 211 associações de futebol filiadas à FIFA, além de um jornalista de cada um desses países. Nos últimos anos, o Brasil foi representado por Cléber Machado.

Lionel Messi é o grande favorito a conquistar o troféu, visto que o argentino conquistou a Copa do Mundo no Catar sendo o grande protagonista da seleção albiceleste, marcando sete gols e três assistências, o que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador da Copa.

A Fifa confirmou nesta quarta-feira que o Mundial de Clubes 2022 será disputado entre os dias 1º e 11 de fevereiro, no Marrocos, ainda sem detalhar as cidades nas quais as partidas serão realizadas. A entidade também informou que marcou para o dia 13 de janeiro o sorteio do chaveamento do torneio que terá a participação de Flamengo e Real Madrid. Ambos entram direto nas semifinais, marcadas para os dias 7 e 8, mas ainda não foi definida a data específica em que cada um joga.

O Mundial começou em 1ª de fevereiro, quando o time egípcio Al-Ahly, representante da África, e a equipe australiana Auckland City, campeã da Liga dos Campeões da Oceania, se enfrentaram na fase preliminar. Aquele que se classificar avança para a segunda fase. A partir daí, os confrontos dependem do resultado do chaveamento. Os dois jogos da segunda fase serão disputados no dia 4 de fevereiro.

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Al Hilal, Seattle Sounders e Al Wydad já estão garantidos nesta etapa. O Al Wydad, do Marrocos, é o atual campeão da Liga dos Campeões da África, mas entrou no Mundial como representante do país-sede, por isso o vice-campeão africano Al-Ahly também entrou no Mundial. O Al Hilal, da Arábia Saudita, representa a Ásia, pois foi campeão da Liga dos Campeões do continente em 2021 - a edição 2022 termina apenas em maio. Já o Seattle Sounders, dos EUA, é o campeão da Liga dos Campeões da Concacaf.

Os dois times que passarem da segunda fase serão os adversários de Flamengo e Real Madrid nas semifinais marcadas para 7 e 8 de fevereiro. Tanto a disputa quanto o terceiro lugar serão disputados no dia 11. A diretoria do Flamengo informou, na terça-feira, durante a apresentação do técnico Vítor Pereira, que planeja viajar para o Marrocos no dia 2. A expectativa é que o time jogue em Rabat ou Tânger.

Confira as datas do Mundial de Clubes:

1º de fevereiro - Fase preliminar (Al Ahly x Auckland City)

4 de fevereiro - Jogos 1 e 2 da segunda fase

7 de fevereiro - Semifinal 1 (Real Madrid ou Flamengo x classificado da segunda fase)

8 de fevereiro - Semifinal 2 (Real Madrid ou Flamengo x classificado da segunda fase)

11 de fevereiro - Disputa do terceiro lugar e Final

Não há um consenso sobre a contagem de gols de Pelé. Ele e o livro dos recordes contabilizam 1283, enquanto outros consideram 1281, números que englobam feitos jogos em campeonatos, amistosos e partidas festivas. A grande polêmica, que deixa muitos fãs em dúvida, fica por conta da contagem da Fifa, que anota 'somente' 767 para o Rei. O motivo para isso é que a federação não leva em conta jogos 'não-oficiais', como os amistosos. Neste quesito, o maior artilheiro de momento é Cristiano Ronaldo, com 819, seguido de Josef Bican (805) e Romário (772).

Apesar de apresentar uma desvantagem ao ídolo do Santos e da seleção brasileira, o critério da Fifa não leva em conta o peso de campeonatos da época. Hoje em dia, a Liga dos Campeões da Europa é a competição mais valorizada do mundo e a Copa Libertadores a mais cobiçada da América do Sul, mas nem sempre foi assim. Além disso, a falta de documentação também atrapalha, já que muitos não foram filmados devido à ausência de tecnologia daquele tempo.

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Muitos dos gols de Pelé em amistosos foram marcados nas famosas excursões internacionais, que eram comuns no futebol brasileiro na década de 60. O Santos tinha um elenco recheado de jogadores da seleção brasileira, como Coutinho, Pepe e Zito - além do Rei - e precisava de fundos financeiros para mantê-los, por isso, os amistosos contra grandes europeus traziam muito retorno de bilheteria. Até mesmo as viagens nacionais eram bem vistas para o orçamento. Algumas das ‘vítimas’ de Pelé em seus gols desconsiderados foram Barcelona, Inter de Milão e Real Madrid.

Por conta disso, o clube praiano até deixava de lado torneios importantes, como a libertadores. Ou seja, a quantidade de tentos em jogos oficiais não é por conta de fraqueza de adversários ou pelas partidas não terem o devido peso, mas justamente pelo contexto e o cenário do esporte na época. Os gols que muitos consideram não fazer sentido de faço são os marcados pelos times das Forças Armadas e do Sindicato dos Atletas, que totalizam 14.

Mesmo assim, a história no quartel é digna de relato. Imagine você montando um time para brincar nas horas livres do seu trabalho nas Forças Armadas do Brasil (todo jovem de 18 anos é obrigado a se alistar, mas nem todos são chamados para servir) e tem de escolher os times. Entre os candidatos, há Pelé. Recentemente, o jogador sul-coreano Son, que joga na Inglaterra, também serviu as Forças Armadas (obrigatória) do seu país.

Em meio a tantos gols, alguns gols viraram lenda na história de Pelé. Foram muitas ‘obras de arte’ assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram. Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação gráfica. Antes de marcar, ele deu quatro chapéus em rivais diferentes, inclusive no goleiro. E fez de cabeça.

Pela seleção brasileira, o Rei contabiliza 95 gols, mas, novamente, a Fifa considera um número maior pelo mesmo motivo de jogos oficiais. Se considerar apenas esse critério, ele teria 77, empatado com Neymar, que alcançou o recorde no jogo das quartas de final da Copa do Mundo de 2022 contra a Croácia.

Como os números ‘frios’ não levam em conta as nuances históricas de cada período do futebol, a discussão sempre estará presente, mas nada que diminua os feitos do maior jogador de todos os tempos.

Após deixar o Catar de mãos abanando, a seleção brasileira ganhou um prêmio de consolação nesta sexta-feira. O belo voleio de Richarlison, logo na estreia da equipe na Copa do Mundo, foi eleito o gol mais bonito do Mundial, em votação popular organizada pela própria Fifa.

Richarlison levou a melhor sobre gols marcados por rivais como o francês Kylian Mbappé, artilheiro da Copa, o jovem argentino Enzo Fernández, campeão mundial, e o compatriota Neymar. No total, dez gols estavam na disputa, decidida em votação aberta, no site e nas redes sociais da Fifa.

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O gol que levou o prêmio foi marcado na estreia brasileira, contra a Sérvia. Em bela jogada de Vinícius Junior, Richarlison dominou de primeira dentro da área, girou rapidamente e acertou belo chute, de voleio, direto para as redes. Com o gol, marcado aos 27 minutos do segundo tempo, o Brasil assegurou a vitória por 2 a 0.

O Brasil ainda concorria com outro gol de Richarlison, numa bela triangulação diante da defesa da Coreia do Sul, pelas oitavas de final. E com o gol de Neymar na prorrogação das quartas de final, contra a Croácia. O Brasil cedeu o empate logo em seguida no tempo extra e acabou sendo eliminado da Copa nas penalidades.

A Fifa está tomando "ações internas apropriadas" para lidar com as violações de protocolo da Copa do Mundo causadas por um chef famoso ao segurar o troféu de ouro no campo. Ao menos, é o que declarou a entidade máxima do futebol nesta quinta-feira.

O chef, que é conhecido como 'Salt Bae' e é visto regularmente na companhia do presidente da Fifa, Gianni Infantino, se misturou aos jogadores da Argentina e posou para fotos após a vitória contra França no épico jogo de domingo no Catar.

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A Fifa descreve a taça como um "ícone inestimável" que "só pode ser tocado e segurado por um grupo seleto de pessoas, que incluí ex-vencedores da Copa do Mundo e chefes de estado".

"Após uma revisão, a Fifa está entendendo como alguns indivíduos ganharam acesso indevido ao campo após a cerimônia de encerramento no Lusail Stadium em 18 de dezembro", afirmou o órgão. "As medidas internas apropriadas serão tomadas."

 

O chef, que tem um restaurante em Doha, foi um convidado regular da Fifa, tendo acesso VIP ao longo da Copa do Mundo e postando diversas fotos e vídeos em suas redes sociais.

Após a vitória da Argentina na disputa de pênalti, 'Salt Bae' foi filmado chamando a atenção e agarrando o braço do capitão Lionel Messi. O jogador de futebol parecia irritado no vídeo, mas posou para uma foto que foi postada pelo chef em seu Instagram.

Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter criticou a proposta de Gianni Infantino, já aprovada, de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 48 seleções a partir da edição de 2026. Para o suíço, seu sucessor no comando da entidade está abusando da comercialização do futebol, "tentando espremer cada vez mais o limão".

"O que está acontecendo neste momento é uma comercialização excessiva do jogo", disse Blatter, em entrevista ao jornal semanal alemão Die Zeit. "Há tentativas de espremer cada vez mais o limão, como acontece, por exemplo, com a Copa do Mundo com 48 seleções e agora com o Mundial de Clubes, que se tornará um rival da Liga dos Campeões."

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Na sua avaliação, a entidade está entrando num território que não deveria, que são as competições de clubes. "A Fifa está invadindo algo aqui que não é o seu negócio, o futebol de clubes."

Blatter se refere ao anúncio, na semana passada, de que a entidade vai promover uma mudança drástica no Mundial de Clubes, que passará a ter 32 equipes e será disputada a cada quatro anos, a partir de 2025. Os detalhes sobre o torneio, entre o processo de classificação, não foram anunciados ainda.

No mesmo evento, a Fifa não divulgou o formato da versão ampliada da Copa do Mundo, entre seleções, a partir de 2026. O próximo Mundial, que será disputada nos Estados Unidos, no Canadá e no México, terá o recorde de 48 equipes. E, faltando três anos e meio para o grande torneio, a entidade não definiu nem mesmo o formato geral da competição.

Blatter também criticou o próprio Infantino, que o sucedeu na presidência da Fifa em 2016. Ao jornal alemão, o suíço disse não ter "nenhuma relação com Infantino". E disse que o atual mandatário da entidade "se comporta de forma desrespeitosa porque recusou qualquer tentativa de contato comigo desde sua eleição". Blatter também disse que Infantino só "se comunica comigo por meio de advogados".

Questionado sobre sua saída da Fifa, em meio à investigações de casos de corrupção, Blatter voltou a negar que tenha cometido crimes à frente da entidade. "Eu jamais peguei em dinheiro que não fosse conquista minha (salário). Não há nada que possa ser provado contra mim em todos os procedimentos que fizeram. E isso vai continuar assim."

Com o simples fato de entrar em campo, neste domingo (18) no Estádio de Lusail, para disputar a final da Copa do Catar contra a França, o argentino Lionel Messi alcançou mais uma marca significativa na carreira: ele se isolou como o jogador com o maior número de partidas disputadas em Mundiais de seleções da Fifa, com o total de 26 jogos.

Até este domingo, Messi dividia esta marca com o alemão Lothar Matthäus, com ambos tendo, até então, 25 jogos em Copas do Mundo.

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Provavelmente Messi não ampliará esta marca, pois, aos 35 anos de idade, o argentino não defenderá mais a Argentina em uma edição de Copa do Mundo.

A LaLiga, associação esportiva responsável pela organização do Campeonato Espanhol, comunicou neste sábado (17) que irá tomar medidas judiciais contra o novo formato do Mundial de Clubes, anunciado pela Fifa na sexta-feira (16). A partir de 2025, o torneio será disputado com 32 clubes, a cada quatro anos, conforme aprovado em reunião do Conselho da Fifa.

Alterar o modelo da competição era um desejo antigo de Gianni Infantino, presidente da entidade máxima do futebol mundial. "Ainda temos que discutir alguns detalhes, mas será como uma Copa do Mundo", comentou ele durante coletiva de imprensa realizada na sexta, no Catar.

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Segundo a LaLiga, incomodada com as adaptações que terão de ser feitas no calendário, a decisão de alterar o Mundial de CLubes foi tomada "unilateralmente e sem aviso prévio", o que prejudica "de forma irreversível todo o ecossistema futebolístico". O texto ainda acusa a Fifa de não ter pensado coletivamente.

"A FIFA leva em conta apenas um pequeno grupo de clubes e jogadores, quando no futebol profissional existem muitas ligas profissionais, milhares de clubes e jogadores que não participam dessas competições internacionais. A FIFA parece esquecer isso e só pensa em alguns, sem saber o impacto em todos no futebol profissional", diz um trecho do comunicado.

"Diante dessas decisões tomadas e anunciadas sem consultar ou concordar com as partes diretamente afetadas por elas, como as ligas nacionais, os clubes que as formam e os jogadores, a LaLiga vem por meio desta informar que explorará ações judiciais para impedir o Mundial de Clubes com o formato anunciado", afirma, mais adiante.

A LaLiga também criticou a escolha do período de 1º a 11 de fevereiro para a disputa do Mundial de Clubes de 2022, que terá a participação do Real Madrid. Reclamou de não ter participado da decisão e do fato de as datas terem sido definidas apenas dois meses antes da competição, algo prejudicial aos calendários das ligas nacionais, definidos a partir de junho de 2022.

A instituição ainda mostrou insatisfação com mudanças previstas para a fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. Como a próxima edição do Mundial aumentará o número de participantes de 32 para 48, cogitava-se adotar um formato com três equipes por grupo, mas a Fifa revelou, nesta semana, a intenção de ter quatro times em cada chave, ideia que não agrada a LaLiga.

A Fifa definiu que o Mundial de Clubes será disputado com 32 times a partir de 2025. O novo formato foi anunciado pelo presidente Gianni Infantino em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 16. Era um desejo antigo do mandatário alterar o modelo da competição, que passará a ser disputada a cada quatro anos.

Infantino fez o anúncio diante de jornalistas antes de dar detalhes do balanço da Copa do Mundo do Catar, "a melhor de todos os tempos", segundo o dirigente. Ele não se aprofundou no novo Mundial de Clubes. Apenas disse que a ideia foi aprovada em reunião do conselho da Fifa. "Ainda temos que discutir alguns detalhes, mas Será como uma Copa do Mundo", afirmou.

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Infantino também revelou que a Fifa vai criar um Mundial de Clubes Feminino, sem dar informações sobre formato, data e número de equipes que vão disputar a competição, cuja criação era reivindicada há tempos por torcedores e torcedoras, jogadoras e dirigentes.

A Fifa já havia decidido desde 2019 que modificaria o formato do Mundial de Clubes masculino, e deixaria o torneio inchado e mais longo. A primeira edição seria realizada em 2021, com 24 clubes, mas a pandemia da covid postergou os planos da entidade, que quer deixar a competição mais atraente e rentável.

Apesar de os clubes europeus, como o Chelsea, atual campeão, dizerem que valorizam o Mundial, existe o pensamento de que isso não acontece. São os sul-americanos que mais prestigiam a competição e a tratam como o obsessão.

A Fifa planejava organizar o torneio com oito times da Europa e seis da América do Sul. As dez vagas remanescentes seriam divididas entre os demais continentes. Os clubes europeus, à época, não aprovaram a ideia e prometeram boicotar o novo Mundial porque ele atrapalharia o calendário no Velho Continente.

Agora, com 32 clubes em vez de 24, a expectativa é que os times europeus mantenham essa postura resistente.

A próxima edição do Mundial ainda será disputada apenas com os campeões continentais. Em fevereiro de 2023, o Flamengo será o representante sul-americano e pode se encontrar com o Real Madrid, campeão europeu, caso os dois avancem à final. O Marrocos será a sede da competição, outro anúncio feito por Infantino nesta sexta.

A Fifa divulgou que nesta sexta-feira acontecerá uma reunião para definir as datas e o local da próxima edição do Mundial de Clubes. O encontro interessa ao Flamengo, único representante brasileiro no torneio. O Marrocos é o principal candidato para ser sede da competição.

Além do Marrocos, outros países se colocaram à disposição da Fifa. São eles: Emirados Árabes (Abu Dabi), Catar (Doha) e Estados Unidos, que não chegou a divulgar a cidade que receberia o evento e também perdeu forças nos últimos dias.

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Dos seis times que participarão da competição, cinco estão confirmados: Real Madrid (campeão europeu), Flamengo (campeão da Libertadores), Wydad Casablanca, do Marrocos (campeão da África), Seattle Sounders, dos EUA (campeão da Concacaf) e o Auckland City, da Austrália (campeão da Oceania). O campeão asiático ainda não foi conhecido e será apenas entre março e abril, o que faz com que a Fifa considere a possibilidade de convidar o Al Hilal, da Arábia Saudita, para disputar o Mundial.

No Catar, Gianni Infantino, presidente da Fifa, confirmou que o torneio será realizado e se referiu ao Flamengo ao fazer a promessa. No entanto, o calendário poderá fazer com que o Real Madrid jogue com um time alternativo, o que já vem sendo estudado pelo clube espanhol.

OUTROS ASSUNTOS

A Fifa quer usar a reunião para avaliar a Copa do Mundo no Catar e tratar sobre o orçamento do ciclo para o Mundial de 2026. Além disso, deverão ser debatidos os preparativos da Copa do Mundo feminina, que acontecerá na Austrália e na Nova Zelândia.

"Um sucesso fantástico." Foi desta forma que Gianni Infantino, presidente da Fifa, demonstrou, nesta quarta-feira, todo seu entusiasmo com a realização da Copa do Mundo do Catar. Para o dirigente, a primeira fase do Mundial foi "a melhor da história" e a expectativa é de que a audiência atinja 5 bilhões de pessoas em todo o mundo.

"Vi todos os jogos, de fato, e digo com poucas palavras e muito claramente, que esta foi a melhor fase de grupos de Copa do Mundo da história. O que torna muito promissor o que resta pela frente", disse Infantino nas redes sociais da Fifa.

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"As partidas têm sido de muita qualidade, mas também o público tem sido incrível. Mais de 51 mil espectadores em média. Ja temos mais de 2 bilhões de telespectadores, o que é realmente inacreditável", afirmou o dirigente, destacando também o clima em Doha, capital do Catar.

"Dois milhões e meio de pessoas nas ruas de Doha e algumas centenas de milhares por dia nos estádios; todos juntos, torcendo juntos, apoiando seus times. Atmosfera fantástica, gols magníficos, emoção incrível e surpresas", acrescentou.

O fato de as oitavas de final reunirem pela primeira vez seleções de todos os continentes foi outro motivo para a satisfação de Infantino. "Já não há seleções pequenas nem seleções grandes. O nível é muito igual. Também pela primeira vez, seleções nacionais de todos os continentes foram para a fase eliminatória. Por

primeira vez na história. Isso mostra que o futebol está se tornando verdadeiramente global."

O presidente ainda prevê maior sucesso com as disputas das quartas de final, semifinais e a final, dia 18. "Esperamos que a Copa continue e termina como começou: um sucesso fantástico. Tenho certeza que chegaremos a 5 bilhões de telespectadores em todo o mundo."

E Infantino continuou os elogios. "Os estádios estão praticamente lotados em todas as partidas. O Fifa Fan Festival e as diferentes áreas dos torcedores também estão lotadas, com gente comemorando e se divertindo. É disso que se trata o futebol. É disso que se trata a Copa do Mundo."

A FIFA anunciou, nesta terça-feira (29), a equipe de arbitragem para o jogo entre Costa Rica e Alemanha na próxima quinta-feira, 1 de dezembro, pelo grupo E. O anúncio veio com peso histórico, porque será a primeira vez que árbitras mulheres vão comandar uma partida de Copa do Mundo masculina.

A Copa do Mundo do Catar já é a primeira com participação feminina nas equipes de arbitragem, mas existia uma dúvida se de fato elas apitaram algum jogo, ou se seriam apenas assistentes, como vinha acontecendo. 

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A francesa Stephanie Frappart, que foi a primeira mulher a estrear como árbitra nesta Copa do Mundo, será a árbitra principal do jogo. Ela será auxiliada pela brasileira Neuza Back, a mexicana Karen Diaz Medina e a hondurenha Said Martinez.

Pela primeira vez em Copas do Mundo, o Brasil ganhou da Suiça, nesta segunda feira (28), por um placar de 1x0 . Nos encontros anteriores entre as duas seleções nas Copas de 1950 (Brasil) e 2018 (Rússia), o placar terminou em empate. A equipe do Leia Já selecionou curiosidades sobre este adversário. Confira:

O logotipo da equipe é ASF-SFV, que representa as iniciais da Associação Suíça de Futebol, nas línguas oficiais do país: ASF representa tanto o francês como o italiano e o SFV representa o alemão.

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Em 2006, a Suíça conseguiu um recorde na história das Copas do Mundo, ao ser eliminada da competição sem sofrer nenhum gol no tempo regulamentar, perdendo para a Ucrânia nos pênaltis, sem converter sequer um único pênalti, tornando-se a primeira seleção na história das Copas a registrar tal feito. Eles não sofreram gols até a segunda partida da fase de grupos da Copa do Mundo 2010, quando  aos 29 minutos do segundo tempo o Chile marcou. O melhor resultado da Suíça em Copas do Mundo foi em 6º lugar no mundial de 1950.

Algo que chama atenção sobre a seleção é a grande quantidade de jogadores nascidos em outros países, ou então com ascendência direta de outros países. O grande número de imigrantes e filhos de imigrantes atuando pela equipe teve influência positiva e trouxe um novo status que passaram a figurar em posições elevadas no Ranking da FIFA. Há também o inverso: jogadores nascidos na Suíça, mas que optaram por defender outras nações. 

Quando a FIFA reconheceu a Seleção Kosovar de Futebol e a autorizou a disputar competições oficiais, uma certa apreensão se instalou nos bastidores da seleção da Suíça. Como a equipe era recém-criada, lhes foi permitido convocar jogadores lá nascidos ou mesmo que já tivessem atuado por outras seleções. Então, a Suíça se viu ameaçada de perder alguns de seus maiores talentos. Na Copa do Mundo 2018, a Suíça enfrentou a Sérvia, ao virar o jogo com os gols, os jogadores da Suíça causaram polêmicas ao comemorarem fazendo com as mãos um gesto que remetia a uma manifestação política na disputa do território de Kosovo.  

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução por aclamação nesta quinta-feira (24) em que condena a morte de milhares de migrantes no Catar durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2022 e diz que a Fifa tem uma corrupção "desenfreada, sistêmica e profundamente enraizada".

O texto lamenta ainda a "falta de transparência" que caracterizou a escolha do país árabe como sede do torneio em 2010 e que a Fifa "subestimou seriamente os danos à imagem e à integridade do futebol global". com a escolha.

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O Parlamento pede ainda que os Estados-membros da União Europeia, em especial, Alemanha, França, Itália e Espanha, façam pressão na UEFA e na Fifa para que sejam realizadas reformas para a escolha das sedes da Copa do Mundo.

"Isso incluiria procedimentos democráticos e transparentes nas escolhas dos Mundiais e na implementação séria dos direitos humanos e de critérios de sustentabilidade para os países-sede. Para proteger atletas e fãs e colocar um fim no 'sportswashing' [quando o esporte é usado para melhorar a imagem de um país ou órgão que comete ações inadequadas], os eventos internacionais não devem ser dados a países onde os direitos humanos fundamentais são violados, e onde a violência sistemática de gênero prevalece", diz ainda o texto.

Os eurodeputados pedem que seja ampliado o fundo previsto pelo governo do Catar para ressarcimentos e que sejam incluídas todas as vítimas desde o início dos trabalhos relacionados à Copa de 2022, incluindo todos os casos de falecimentos e outras violações dos direitos humanos. Pedem também que a Fifa contribua com um programa de ressarcimento completo para as famílias dos trabalhadores, como as indenizações pelas condições de trabalho oferecidas.

Ao fim do documento, os eurodeputados ainda "deploram" os constantes "abusos perpetrados pelas autoridades do país contra a comunidade LGBTQIA+".

Isso inclui o uso de leis domésticas que permitem a detenção provisória sem uma acusação ou um processo por seis meses. Essa resolução também pede urgência ao Catar para reforçar medidas de igualdade de gênero, incluindo a abolição da remanescente lei de guardiões para as mulheres, enquanto dá passos para os esforços de ampliar a representação das mulheres no mercado de trabalho formal", finaliza.

A Fifa se aliou às autoridades do Catar ao proibir que as seleções usassem a braçadeira de capitão com as cores da bandeira LGBTQIA+, ameaçando punições esportivas aos jogadores.

Da Ansa

A comentarista e ex jogadora da seleção inglesa, Alex Scott, fez o seu próprio protesto contra as proibições homofóbicas durante a Copa do Mundo do Catar. Em uma reportagem no estádio, ela colocou a braçadeira “One Love” que leva as cores que remetem à bandeira LGBTQIA+, que seria usada por jogadores ingleses nesta segunda-feira (21).

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Por conta de uma ameaça da FIFA de dar cartão amarelo para quem entrasse com a braçadeira, os jogadores de algumas seleções desistiram do do adereço. A Inglaterra estreou com goleada contra o Irã por 6x2.

O Catar, país sede da primeira Copa do Mundo realizada no Oriente Médio, tem uma lei criminalizando os relacionamentos entre homossexuais o que acabou gerando bastante controvérsia por sediar um evento global.

A Copa do Mundo do Catar 2022 vai ser histórica, no quesito transmissões em território nacional. Através do streaming próprio, o FIFA+, o torneio terá todos os 64 jogos transmitidos de forma gratuita para o Brasil, a princípio, o único país a receber todas partidas.

De acordo com a informação de Marcelo Rizzo, colunista do UOL, a FIFA quer usar o Brasil como teste para firmar sua plataforma. Por isso, o país vai ter dois streamings de transmissão, mas só o da entidade com todos os jogos gratuitamente. 

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O outro é o canal do Casimiro, que trará 22 jogos ao vivo e gratuitos no youtube. O Globoplay também está entre os streamings com transmissão, mas deve passar apenas os jogos em tv aberta.

Gianni Infantino continuará sendo presidente da Fifa pelos próximos quatro anos. O advogado suíço, de 52 anos, confirmou novo mandato à frente da entidade nesta quinta-feira, quando foi encerrado o prazo para apresentar candidaturas. Como não surgiu nenhuma chapa de oposição, Infantino já assegurou a permanência no cargo até 2026.

O prazo foi esgotado na virada de quarta para quinta, exatamente quatro meses antes do dia da eleição. O pleito está agendado para 16 de março, na cidade de Kigali, em Ruanda. Será o segundo mandato seguido de Infantino, que chegou ao poder em 2015, quando era vice de Joseph Blatter. Ele assumiu como presidente interino assim que o compatriota anunciou sua renúncia.

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Em 2016, ele disputou sua primeira eleição contra quatro rivais e levou a melhor. Em 2019, foi reeleito sem enfrentar qualquer oposição, exatamente como agora. Pelas regras da Fifa, ele poderá tentar um novo mandato no futuro, encerrando sua passagem pela presidência da entidade somente em 2031. O salário de Infantino é estimado em US$ 3 milhões por ano (cerca de R$ 16 milhões).

A única barreira para o suíço estender sua permanência na Fifa após a Copa do Mundo de 2026, a ser disputada nos Estados Unidos, Canadá e México, é uma investigação liderada por dois procuradores na Suíça. Eles analisam uma série de três reuniões, não registradas oficialmente, entre Infantino e Michael Lauber, procurador-geral da Suíça e responsável pelas investigações dos casos de corrupção na Fifa. Os encontros aconteceram entre 2016 e 2017.

As investigações contam com sigilo e não há informações disponíveis sobre o estágio da apuração no momento. Mas é possível que o eventual resultado da investigação atrapalhe os planos de longevidade de Infantino na Fifa. O suíço nega qualquer irregularidade nas reuniões com Lauber.

Em seu atual mandato, o presidente promoveu o aumento da reserva financeira da Fifa, que foi ampliada em cerca de US$ 2 bilhões. E aproveitou essa folga no orçamento para ajudar confederações e federações pelo mundo durante os momentos mais graves da pandemia de covid-19, quando o calendário do futebol foi paralisado, até mesmo as Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, que começa no domingo.

O auxílio geral ampliou a simpática e o apoio das entidades da modalidade ao atual presidente, principalmente na África, sua maior base de apoio. O continente, que conta com 54 votos na eleição para presidente, é comandada desde março de 2021 pelo sul-africano Patrice Motsepe, um dos maiores aliados de Infantino.

Mas os últimos quatro anos não foram só de vitórias para o suíço. Seu maior revés foi a ideia de reduzir o ciclo da Copa do Mundo, de quatro para dois anos. Mas o plano de realizar um maior número de edições do Mundial foi bombardeado pela Conmebol e pela Uefa, que ameaçaram um boicote. Infantino acabou recuando da ideia, ao menos temporariamente.

O suíço ainda enfrenta uma relação tensa com as duas entidades, responsáveis pelo futebol sul-americano e europeu, onde estão as maiores potências do futebol mundial, tanto em termos de clubes quanto de seleções.

A Fifa escreveu para as seleções da Copa do Mundo pedindo que se concentrem no futebol no Catar e não deixem o esporte ser arrastado para "batalhas" ideológicas ou políticas. A carta do presidente Gianni Infantino, e da secretária-geral da entidade, Fatma Samoura, mira uma série de protestos feitos pelas seleções da Copa do Mundo sobre questões que vão desde direitos LGBTQI+ a preocupações com o tratamento de trabalhadores imigrantes.

"Por favor, vamos agora focar no futebol!", disseram Infantino e Samoura na carta às 32 nações que disputam a Copa do Mundo, de acordo com a Sky News. "Sabemos que o futebol não vive em um vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não deixem que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem."

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A Fifa não comentou imediatamente quando contatada pela Reuters. A Copa do Mundo, a primeira realizada no Oriente Médio, começa em 20 de novembro.

"Se Gianni Infantino quer que o mundo 'foque no futebol', há uma solução simples: a Fifa pode finalmente começar a abordar as sérias questões de direitos humanos em vez de colocá-las para debaixo do tapete", afirmou Steve Cockburn, chefe de justiça econômica e social da Anistia Internacional, em comunicado.

A Anistia e outros grupos de direitos humanos lideraram pedidos para que a Fifa indenize trabalhadores imigrantes no Catar por abusos de direitos humanos. O Catar reconheceu que existem "lacunas" em seu sistema trabalhista, mas que a Copa do Mundo permitiu que o país avançasse nos direitos dos trabalhadores.

A Fifa sorteou na madrugada deste sábado (22), no Aotea Centre, em Auckland (Nova Zelândia), as chaves da Copa do Mundo de futebol feminino, que será disputada entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. O Brasil caiu no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e de uma equipe que virá da repescagem.

A estreia da seleção brasileira na competição será no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália), e o adversário será justamente aquele que ainda não está definido. Depois a equipe brasileira medirá forças com a França, no dia 29 em Brisbane (Austrália). O último confronto da equipe canarinho na fase inicial será em 2 de agosto, diante da Jamaica, em Melbourne (Austrália).

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Para a técnica da seleção brasileira, a sueca Pia Sudhage, que esteve presente ao sorteio, o fato de estrear diante de um adversário ainda não definido é um desafio extra: “Honestamente, é um pouco complicado para nós. Não sabemos o time contra o qual vamos jogar na partida de abertura. Porém, o sorteio é sempre emocionante e, seja quem for, tenho a tendência de olhar de forma positiva. Se você quer vencer, você tem que encontrar uma maneira de vencer. Temos um longo caminho a percorrer como equipe, mas todos estão empolgados e as jogadoras estarão prontas”.

Mas, em compensação, o Brasil jogará depois contra dois adversários que enfrentou no Mundial de 2019, a Jamaica, que derrotou por 3 a 0 ainda na fase de grupos, e a França, que eliminou as brasileiras pelas oitavas de final.

“Este [Brasil x França] será um jogo bem diferente. E a razão para isso é que o jogo mudou muito, temos um time mais jovem e a França também. Acho que será bem empolgante. É claro que algumas das jogadoras, e eu me incluo entre elas, lembrarão do jogo passado e pensar como foi quatro anos atrás e como será agora. Mas espero que consigamos criar essa atmosfera contagiante e acredito que jogaremos bem”, declarou a técnica da seleção brasileira.

A Fifa fez um apelo depois de rejeitar as propostas para compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina de 2023. O diretor de negócios do órgão, Romy Gai, em declarações feitas nesta quinta-feira (20), pediu para as emissoras pagarem o que as atletas merecem.

Gai disse que a questão não é de valor, mas sim de merecimento: “Este não é um caso de preço, mas sim uma prova da falta de disposição das emissoras em pagar o que o futebol feminino merece", comentou ao portal Bloomberg. Ele ainda reforçou que a Copa do Mundo de 2019, na França, em termos de audiência foi um sucesso.  

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A Copa do Mundo Feminina de 2023 começa no dia 20 de julho do próximo ano, com sede compartilhada entre Austrália e Nova Zelândia.

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