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Aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) serão os primeiros segmentos beneficiados pelo programa Voa Brasil, que vai assegurar passagens aéreas a R$ 200 por trecho. Previsto desde meados do ano passado, até então sem público-alvo anunciado, o programa ainda não saiu do papel. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, a iniciativa será finalmente lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o início do mês que vem.

"A gente espera que o presidente possa anunciar, agora no final de janeiro, mais tardar no início de fevereiro, um programa de passagens a R$ 200, que serão para dois públicos específicos num primeiro momento, o público de aposentados do INSS, que dá em torno de 20 milhões de brasileiros, e também para alunos do Prouni, que atinge 600 mil estudantes", anunciou em entrevista a jornalistas, nesta terça-feira (9), no Palácio do Planalto, após se reunir com o presidente.

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Em postagem nas redes sociais, Lula escreveu sobre a reunião. "Me reuni hoje com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o presidente do Sebrae, Décio Lima. Conversamos sobre o programa Voa Brasil, para oferecer passagens com preços mais baixos para aposentados e prounistas, os planos para a construção do túnel entre Santos e Guarujá e os esforços para a reativação do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, parado pela incompetência com prazos do governo anterior. Começamos o ano trabalhando para termos avanços em todo o país", disse o presidente.

De acordo com o ministro, além do estudantes de baixa renda do Prouni, os aposentados do INSS que terão direito a passagem mais barata são aqueles que ganham até dois salários mínimos. No dia do lançamento do programa, o governo já deverá informar o número de passagens a serem disponibilizadas. A previsão de Silvio Costa Filho é que 2,5 milhões a 3 milhões de pessoas que nunca viajaram de avião ou não viajam há mais de 12 meses consigam adquirir passagens aéreas pelo programa, ampliando a democratização do acesso ao transporte aéreo no país.

"Essa é a primeira etapa do programa e, a partir daí, a gente vendo que o programa funcionou, vai tentar cada vez mais, ao lado das aéreas, buscar a ampliação do programa", destacou o ministro, ao comentar sobre a possibilidade de ampliação do desconto para outros públicos. Costa Filho afirmou que o programa foi construído com base no diálogo com as companhias aéreas, já que o governo não pode interferir na precificação das passagens. Apesar disso, o ministro informou que o governo monitora a prática de preços abusivos e celebrou o crescimento de 15% do número de passageiros, entre 2022 e 2023. "Esse ano [2023] a gente saiu de 98 milhões de passageiros para 115 milhões de passageiros, crescimento de passageiros de mais de 15% na aviação brasileira".

Portos

O ministro de Portos e Aeroportos também informou que o presidente Lula deverá visitar o Porto de Santos no mês que vem e anunciar novos investimentos na região. O maior deles é a construção de um túnel, que passará sob o mar, entre as cidades de Santos e Guarujá. O empreendimento é uma das principais obras do Novo PAC, do governo federal, com custo estimado de R$ 5 bilhões.

Em março, Lula também deverá visitar o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, para dar o pontapé no funcionamento do terminal, que está paralisado. "É um Porto que já chegou a gerar mais de 4 mil empregos naquela região e, infelizmente ficou inviabilizado no governo passado", afirmou o ministro. A retomada da operação do porto está em andamento por uma empresa já contratada de forma temporária pelo governo federal.

A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou nesta segunda-feira, 22, o lançamento de um pacote de vantagens em produtos e serviços para aposentados e pensionistas do INSS. Estão entre as novidades condições especiais em cartões de crédito, seguros e também na conta corrente do banco.

O lançamento do pacote e o teor das medidas foram antecipados nesta segunda-feira pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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O pacote é relacionado à carteira virtual Meu INSS+, lançada pelo Ministério da Previdência nesta segunda e que também servirá para comprovar a identidade dos beneficiários, segundo a pasta.

Segundo a Caixa, as vantagens incluirão descontos de até 75% nas compras em farmácias, preços mais baixos em consultas, exames, orientação nutricional e assistência residencial.

Estão incluídos um cartão de crédito com a bandeira Elo, controlada pelo banco em parceria com Bradesco e Banco do Brasil, além do cartão de débito Elo, duas linhas de seguros e a conta corrente, além do programa de pontuação Dotz.

Nos cartões Elo, serão concedidos os descontos em farmácias, e de até 50% em ingressos de cinema e pipoca, entre outros. O Cartão Sim Elo terá cinco benefícios adicionais, ligados a seguros e ao Clube Elo Mania. Na plataforma Elo Flex, haverá ainda acesso a outros benefícios.

No Dotz, que permite o acúmulo de pontos a partir de compras em determinadas lojas físicas e virtuais, haverá uma promoção ao longo dos próximos 30 dias em que beneficiários do INSS que tenham cartão de crédito da Caixa receberão 100% de bônus nos pontos resgatados em transferências para a Dotz. O limite é de 10.000 pontos.

Além disso, o banco público oferecerá um seguro de vida sênior, com descontos em consultas, exames e farmácias, e o residencial fácil, com coberturas contra incêndio, roubo, despesas de aluguel e assistências.

Já na conta corrente, o banco dará isenção da cesta de serviços por três meses para aposentados e pensionistas que tenham ou queiram abrir contas na Caixa. Também será possível converter o valor em crédito para celular. A adesão pode ser feita nas agências ou na internet.

Para os aposentados e pensionistas do INSS, deixar de trabalhar e viver apenas com a aposentadoria ou pensão pode representar uma queda no orçamento, com uma dimunuição da renda, ao passo que as contas continuam a chegar. Por isso, é fundamental que os beneficiários do INSS continuem mantendo o controle das finanças para não “passar aperto”. De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, cerca de 12% da população brasileira é beneficiária do INSS.

Confira a seguir, quatro dicas da consultora financeira Thamires Costa, graduada em Ciências Contábeis e Finanças e que trabalha no ramo há mais de dez anos. Atualmente, exerce sua profissão em sua própria empresa TDB, onde oferece mentorias para mulheres alcançarem a liberdade financeira. 

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Entender que o valor da aposentadoria é o resultado de um valor que é somente dele – Muitas vezes o aposentado quer ajudar o outro ao comprar várias coisas e então, gera a necessidade financeira. É importante entender que a aposentadoria é um resultado de um benefício próprio, seja pelo trabalho, acidente, luto ou outros meios para o ganho.  

Saber para onde pode ser aplicado o dinheiro da aposentadoria – Para que custeie esses benefícios, é necessário também investimentos próprios, como alimentos e remédios (caso o governo não possibilite a entrega gratuita) e não deixar que os valores atrapalhem seu custo de vida. 

Tomar cuidado para não comprometer o orçamento - As pessoas vislumbram muito os empréstimos, promoções e criam muitos produtos para essa classe – os aposentados. Eles precisam tomar cuidado pois são alvos atrativos para os demais bancos no quesito orçamentos.  

Tomar cuidado com os valores altos e desnecessários - Este cuidado também é válido para não pegar empréstimos desnecessários, em que os juros são altamente elevados e voltados para as parcelas. Então, verificar o orçamento atual e, a renda ser compatível com as contas para pagar é um dos passos para o comprometimento financeiro. 

Para os aposentados e pensionistas do INSS, deixar de trabalhar e viver apenas com a aposentadoria ou pensão pode representar uma queda no orçamento, com uma dimunuição da renda, ao passo que as contas continuam a chegar. Por isso, é fundamental que os beneficiários do INSS continuem mantendo o controle das finanças para não “passar aperto”. De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, cerca de 12% da população brasileira é beneficiária do INSS.

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Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganharam uma oportunidade de rever o valor do benefício. No último dia 1º, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a revisão da vida toda. Por 6 votos a 5, os segurados ganharam o direito de recalcular os benefícios com base nas contribuições de toda a vida. A decisão, no entanto, não vale a pena para todo mundo e exige cuidados.

Em tese, a revisão pode ser pedida por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999, quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência no ano anterior, e a reforma da Previdência de 2019.

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A história que resultou no julgamento no STF vem de um imbróglio relacionado à regra de transição introduzida pela Lei 9.876/1999. A legislação modificou a regra de cálculo dos benefícios e introduziu o fator previdenciário.

Antes da lei, todos os benefícios do INSS eram calculados com base nas 36 últimas contribuições nos 48 meses antes do pedido de aposentadoria. A regra era criticada porque permitia que trabalhadores que não contribuíram quase nada para a Previdência ao longo da vida profissional turbinassem as contribuições quatro anos antes de se aposentarem e recebessem benefícios iguais aos de quem contribuiu a vida toda.

A lei estabeleceu que 80% das contribuições de maior porte ao longo de toda a vida seriam usadas para calcular os benefícios, multiplicados pelo fator previdenciário. No entanto, essa regra só valeria para quem começasse a trabalhar com carteira assinada e a contribuir para a Previdência Social a partir da publicação da lei.

Quem contribuía para o INSS antes da publicação da lei entrou em uma regra de transição, que calculava o benefício com base em 80% das maiores contribuições sem a multiplicação pelo fator previdenciário. No entanto, as contribuições não eram sobre toda a vida profissional e só eram contadas a partir de julho de 1994, quando o Plano Real foi instituído.

Imbróglio

Ao longo de décadas, a lei criou um passivo jurídico. Segurados que recebiam altos salários antes do Plano Real e teriam aposentadoria, pensões ou auxílios maiores na regra definitiva, mesmo com a incidência do fator previdenciário, passaram a acionar a Justiça para serem retirados da regra de transição.

Foram criadas, então, duas regras, a definitiva e a regra de transição. Na regra de transição, utilizada para o cálculo de todos os benefícios de quem já estava contribuindo com o INSS antes da nova regra, só deveriam ser considerados os salários de contribuição a partir de julho de 1994.

Em dezembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ganho de causa a esses segurados e decidiu que a regra definitiva poderia ser aplicada nessas situações. O caso foi para o STF, que começou a julgar a ação em fevereiro deste ano no plenário virtual. Na ocasião, a corte tinha formado maioria de 6 a 5, mas um pedido de destaque do ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento virtual e remeteu o processo ao plenário físico.

Requisitos

Para pedir a revisão da vida toda, o aposentado ou pensionista deve cumprir os seguintes requisitos:

•   Ter contribuído com o INSS antes de julho de 1994;

•   Ter se aposentado entre 29/11/1999 e 12/11/2019, para que tenha havido a aplicação da regra de transição, que considerava 80% dos maiores salários desde o Plano Real;

•   Ter recebido o primeiro pagamento do INSS nos últimos dez anos, desde que seja antes da reforma da Previdência promulgada em novembro de 2019.

Nos casos em que o segurado pediu revisão nos últimos dez anos, o prazo é interrompido e só volta a ser contado após a resposta do INSS. Caso o órgão não tenha fornecido respostas, o protocolo pode ser usado como prova de interrupção do prazo.

Benefícios que podem ser revistos

•   Aposentadoria por idade;

•   Aposentadoria por tempo de contribuição;

•   Aposentadoria especial;

•   Aposentadoria por deficiência;

•   Aposentadoria por invalidez;

•   Pensão por morte.

Casos em que vale a pena

O segurado precisa estar atento e fazer um cálculo minucioso, com a conversão ao real das contribuições anteriores à criação da moeda, para verificar se terá a aposentadoria ou pensão elevada.

Mesmo após a conversão das contribuições antigas ao real, é necessário verificar se os salários antigos de baixo valor não podem resultar em benefícios menores. O cálculo também deve levar em conta o fator previdenciário – que considerava a expectativa de vida, a idade e o tempo de contribuição – para verificar se receberia mais pela regra definitiva em 1999. O fator previdenciário foi abolido com a reforma de Previdência de 2019.

Como pedir a revisão

No momento, só é possível pedir a revisão na Justiça. O INSS informou que, só depois de o STF publicar o acórdão sobre a sentença, definirá procedimentos administrativos para que o segurado possa entrar com processo administrativo na Previdência Social.

Quem for entrar na Justiça precisa considerar o valor da causa. Processos de até 60 salários mínimos podem tramitar no Juizado Especial Federal, que julgam mais rápido. Processos acima desse valor só são julgados pela Justiça Federal.

Quem está com ação na Justiça pode pedir ao juiz para antecipar a decisão, mas o ideal é esperar a publicação do acórdão pelo STF, que confirma que a revisão da vida toda deverá ser seguida por todas as instâncias.

Documentos necessários

•   RG e CPF;

•   Comprovante de residência atualizado e em nome do segurado;

•   Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), obtido no portal meu.inss.gov.br;

•   Carta de concessão da aposentadoria, ou processo administrativo da concessão;

•   Para contribuições até 1981, não listadas no CNIS, é necessário pedir ao INSS a microfilmagem dos extratos antigos.

Golpes

Na última quinta-feira (8), o INSS alertou para o risco de golpes relativos à revisão da vida toda. Fraudadores estariam se passando por representantes do órgão para contatarem segurados com promessas de recálculo dos valores dos benefícios.

O órgão esclareceu que não entra em contato com seus segurados, por telefone, e-mail, redes sociais ou outros canais, para oferecer serviços ou benefícios nem revisão de valores. O INSS fez as seguintes recomendações:

•   Não passar dados pessoais, como CPF, telefone, endereço ou número do benefício;

•   Não enviar foto de documentos ou fotos pessoais;

•   Nunca compartilhar a senha de acesso ao Portal Gov.br;

•   Não fazer depósitos, pagamentos ou transferências. Os serviços prestados pelo INSS são todos gratuitos;

•   Se suspeitar de golpe, bloquear o contato e fazer boletim de ocorrência.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta quinta-feira (8), em Brasília, o calendário de pagamento de 2023. Mais de 37 milhões de aposentados e pensionistas recebem benefícios do órgão.  Para quem recebe um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de fevereiro.

Os valores já serão pagos com o reajuste do salário mínimo, que ainda não foi definido para o ano que vem.  Para saber quando o pagamento será depositado, basta ver o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Segundo o INSS, para aqueles que recebem seu benefício há algum tempo, vale a data habitual.

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A previdência privada ainda é pouco disseminada na população brasileira – apenas 3% dos aposentados têm a modalidade como parte do sustento. A conclusão está na pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Datafolha.

Os recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são a fonte de renda de 92% dos aposentados brasileiros.

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Segundo a Anbima, o percentual de aposentados que recorrem à previdência complementar é o mesmo dos que vivem de salário próprio ou de suas empresas (3%), o que quer dizer que ainda há uma parcela de aposentados que trabalha.

Recursos provenientes da família ou filhos foram citados por 2% dos aposentados. Rendas de pensão, aluguel de imóveis e aplicações financeiras contribuem para 1% dos aposentados, cada modalidade.

Segundo o superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima, Marcelo Billi, um dos fatores que levam à baixa adesão à previdência privada, apesar de benefícios tributários e a possibilidade de contribuição das empresas para aposentadoria dos empregados, é que os brasileiros não conseguem separar renda para investir.

“Uma pequena parcela da população consegue poupar. Cerca de 70% da população não consegue fazer sobrar renda no fim do mês. Dos 31% que tinham algum investimento no final de 2021, só 6% conseguiram fazer uma aplicação naquele ano”, disse, citando outros dados da pesquisa.

Billi acrescentou que a crise gerada pela pandemia de covid-19 tornou ainda mais difícil separar renda para o futuro. “Há, portanto, um fator conjuntural, com perda de renda pelos brasileiros, e um comportamental, que é não pensar no futuro”, acrescentou.

Classe social

Na análise por classe social, a dependência do INSS é semelhante entre a A/B (94%) e a C (93%), enquanto o índice da D/E ficou um pouco menor (89%).

Porém, diz a Anbima, as pessoas das classes A e B são mais adeptas da previdência privada (8%) do que as da C (3%) e da D e E (1%) e ainda contam com a renda de seus salários ou empresas (5%), proporção menor entre os grupos da classe C (3%) e D/E (3%).

Expectativa

De acordo com a Anbima, para 55% dos que não se aposentaram, a renda quando pararem de trabalhar virá do INSS, com pequena variação entre a classe C (58%) e a D/E (56%). Nas classes A e B, o percentual foi 48%.

Ainda entre os não aposentados, 20% apontaram que seu sustento na aposentadoria virá do próprio trabalho, mostrando que muitos não pensam em sair da ativa, acrescentou a entidade. Apenas 10% dos entrevistados indicaram que seu sustento virá de aplicações financeiras, sendo o percentual bem maior nas classes A/B (22%), menor para classe C (8%) e menor ainda para as D/E (2%).

A previdência complementar à pública também aparece como uma opção pouco popular entre os não aposentados: somente 5% dessas pessoas a citou como sustento no período futuro de aposentadoria.

Incentivo

Billi acrescentou que as empresas de previdência privada precisam esclarecer melhor a população sobre os produtos que oferecem.

“O mercado financeiro ainda tem muito jargão e as pessoas acham que o produto não é para elas. É um mercado muito regulado, mas é preciso tornar os produtos mais amigáveis, como fez a indústria farmacêutica com as bulas de remédio”.

Outro fator que ele considera que precisa mudar é que os investidores devem aprender a buscar produtos financeiros adequados ao seu perfil e não o “investimento da vez”.

Ele também considera que é preciso definir estratégias para ajudar a impulsionar a adesão à previdência complementar. Por exemplo, para ele, seria melhor se a adesão fosse automática e o empregado que não quisesse, teria de informar essa decisão, assim como acontece com o Cadastro Positivo (lista de bons pagadores), atualmente.

Custo de vida

Com relação ao aumento do custo de vida, diz a Anbima, 67% dos aposentados apontaram o aumento de despesas após a aposentadoria. Para as classes C e D/E, essa percepção foi maior, com índices de 69% e 70%, respectivamente, e para a A/B, 59%.

Pelo prisma dos não aposentados, quando questionados se acreditam que suas despesas aumentarão após a aposentadoria, somente 46% responderam de maneira afirmativa.

Quando perguntados sobre suas vidas financeiras, 43% dos aposentados declaram que houve uma piora comparativamente com o período de vida anterior. O índice é maior para as classes C (46%) e A/B (42%). Os percentuais contrastam com a expectativa dos não aposentados: somente 22% deles acreditam que a vida financeira será pior quando pararem de trabalhar.

Raio X do investidor brasileiro

As entrevistas aconteceram presencialmente entre os dias 9 e 30 de novembro de 2021, com 5.878 pessoas das classes A e B, C e D e E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto porcentual para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

A amostra é composta por pessoas economicamente ativas, aposentadas e inativas que possuem ou não renda. A estimativa é que esse perfil corresponda a 167,9 milhões de habitantes.

Guia

O Ministério da Economia tem um guia disponível na internet para ajudar quem quer entender melhor sobre a previdência privada. É o Previdência Complementar para Todos: Guia para a população brasileira se preparar melhor para a aposentadoria.

Com a arrecadação acima do esperado nos primeiros meses do ano, o governo vai antecipar o pagamento do décimo terceiro salário aos aposentados e pensionistas do INSS. A medida está sendo capitaneada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni.

Um decreto será assinado pelo presidente Jair Bolsonaro até o final da semana. A primeira parcela será paga em abril e a segunda em maio, segundo apurou o Estadão.

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Em geral, o pagamento do 13º é feito no segundo semestre do ano, mas em 2020 e 2021 o governo antecipou o benefício por causa dos efeitos da covid-19.

É mais uma medida que o governo faz para injetar recursos na economia antes das eleições. A antecipação do 13º para os segurados do INSS deve injetar R$ 56 bilhões na economia (R$ 28 bilhões em abril e R$ 28 bilhões em maio).

O governo também prepara uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que seja liberado o saque de até R$ 1 mil para cada trabalhador. Nas estimativas do governo, a ação pode alcançar 40 milhões de trabalhadores e injetar até R$ 30 bilhões na economia em 2022. Ao todo, serão R$ 86 bilhões de injeção com as duas medidas.

Segundo uma fonte da equipe econômica, o pacote está sendo pensado este ano porque há uma pressão inflacionária com a guerra da Ucrânia e essas medidas são uma forma de compensar a piora do ambiente econômico.

Proposta que estabelece pensão especial para as famílias de aposentados vítimas de Covid-19 será analisada pelo Senado. O  PL 3.693/2021, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), aguarda designação de relator.

Pelo texto de Zenaide, o recebimento da pensão especial dependerá do atestado de óbito, ou, na forma do regulamento, de outro documento que comprove que a causa da morte tenha sido Covid-19. A família que atender aos critérios fará jus a pensão especial, que terá valor igual ao da aposentadoria da vítima e duração equivalente à expectativa de sobrevida nacional. Além disso, haverá pagamento ao familiar adulto que habitava no domicílio da vítima. A pensão será reajustada nas mesmas datas e índices dos benefícios da Previdência Social.

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O benefício só será recebido por famílias que não receberiam a pensão por morte, e será válido para aqueles que perderam parentes durante a pandemia inteira, inclusive antes da vigência da lei. O regulamento disporá sobre o pagamento quando não houver familiar habitando no domicílio do aposentado quando este tiver sido vitimado pela doença.

A senadora frisa que muitos idosos com comorbidades vieram a óbito em decorrência da doença. “Sabemos que a Covid-19 é mais perversa com os idosos e aqueles com comorbidades, e por isso tantos aposentados brasileiros — inclusive os que se aposentaram por invalidez — sucumbiram com a doença. Suas famílias precisam de proteção”, afirma Zenaide ao justificar a proposta.

*Da Agência Senado

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alerta para alguns tipos de golpe contra aposentados e pensionistas. Essa prática se tornou comum nos últimos anos em várias regiões do país. 

A maioria das situações ocorre por meio de ligação telefônica aos segurados ou envio de mensagens por e-mail. Além de dados pessoais, os estelionatários também pedem a transferência de dinheiro para a liberação de supostos benefícios.

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Segundo o INSS, em um desses golpes os criminosos têm se passado por integrantes do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) visando pedir a transferência de dinheiro para liberar supostos valores de benefícios atrasados.

Eles ligam para o segurado argumentando que ele teria direito a receber valores atrasados de valores pagos pela Previdência Social. Para a liberação do dinheiro, é solicitado que os segurados informem dados pessoais, além de efetuar o depósito de determinada quantia em uma conta bancária.

Falsa revisão de benefício

Outra prática fraudulenta aplicada é a da falsa revisão de benefício. Nesse tipo de golpe, os estelionatários abordam os segurados e afirmam que teriam direito a receber valores referentes a uma falsa revisão de benefícios concedidos em governos anteriores. Também é solicitada a transferência de dinheiro para outra conta para a revisão fraudulenta.

Segundo a Previdência, todas as revisões de benefícios são baseadas na legislação e os segurados não precisam fazer nenhum pagamento para ter direito.

Outro tipo de situação é a da falsa auditoria geral da Previdência. Nessa modalidade, os criminosos enviam documentos a segurados convocando para uma Chamada para Resgate.

“Segundo o documento, os segurados teriam direito a resgaste de valores devidos a participantes de carteiras de pecúlio que teriam sido descontados da folha de pagamento como aposentadoria complementar”, informou a Previdência Social.

Acrescentou que ela não pede dados pessoais dos seus segurados por e-mail ou telefone e alerta para que ninguém disponibilize esse tipo de informação. O INSS esclareceu que não realiza nenhuma forma de cobrança para prestar o atendimento, nem serviços.

Ainda de acordo com a Previdência, a principal recomendação para os segurados é que não forneçam dados pessoais, não utilizem intermediários para entrar em contato com a Previdência e, em hipótese alguma, depositem qualquer quantia para ter direito a algum benefício previdenciário.

Caso a pessoa tenha sido vítima de algum tipo de golpe, deve procurar a Ouvidoria e também registrar boletim de ocorrência numa delegacia da polícia civil.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.199/21, que cria alternativas para a prova de vida perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. O presidente vetou artigo que suspendia a comprovação de vida dos beneficiários até 31 de dezembro de 2021. O Congresso Nacional decidirá posteriormente se mantém ou não o veto.

A prova de vida é realizada anualmente nos bancos onde o segurado recebe o auxílio-doença ou a aposentadoria, por exemplo. Isso pode ser feito também nas agências do INSS. A suspensão constava de projeto aprovado em julho pela Câmara dos Deputados.

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“Em que pese a boa intenção, a proposta contraria o interesse público”, diz a justificativa de Bolsonaro para o veto. “Existem diversos meios para a prova de vida, inclusive com prazo escalonado. A suspensão implicaria a manutenção e o pagamento indevido de benefícios que deveriam ser cessados”, continua.

Ainda segundo a justificativa do veto, dados do INSS indicam que 28,7 milhões de segurados fizeram a prova de vida no biênio 2020-2021. “Os demais beneficiários, que representam aproximadamente 20%, poderão proceder à comprovação no período de junho de 2021 a abril de 2022”, informa o texto.

Na época, o relator da proposta na Câmara, deputado Danilo Cabral (PSB-PE), defendeu a suspensão. “Não há justificativa para que, em momento tão grave de crise sanitária, a prevenção a possíveis fraudes esteja acima da preservação da vida de milhões de brasileiros com o risco de corte do benefício”, disse.

Biometria

A Lei 14.199/21 foi sancionada sem outras mudanças em relação ao projeto aprovado pelo Congresso.  “Para garantir a segurança de aposentados e pensionistas, a nova lei permite a realização da prova de vida por meios alternativos, pela rede bancária, assim como a priorização do atendimento presencial nas agências do INSS, quando houver necessidade”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Entre outras medidas, a lei prevê o uso preferencial de biometria na prova de vida e que a exigência seja cumprida no mês de aniversário do segurado, ainda que por procuradores. Já a troca de senha deverá ocorrer preferencialmente naquele mesmo ato, por meio de identificação perante o funcionário do banco.

Quanto aos beneficiários com mais de 80 anos ou com dificuldades de locomoção, o texto especifica que os bancos deverão dar preferência máxima de atendimento a eles com o objetivo de evitar demoras e exposição do idoso a aglomerações. Além disso, deverá informar ao cidadão outros meios remotos de realizar a prova de vida para evitar deslocamentos.

Procuração

Sobre as regras de recebimento dos benefícios por procurador, a nova norma concede gratuidade na emissão da primeira via de procuração pública para esse fim exclusivo. Já a renovação do documento passa de semestral a anual.

A responsabilidade por devolver ao INSS valores pagos indevidamente após o óbito do titular do benefício ou a pessoa não autorizada será do banco quando a instituição descumprir obrigações impostas a ela por lei ou contrato.

Ligação gratuita

A nova lei determina ainda que a ligação telefônica do segurado para a Central 135 do INSS deverá ser gratuita, por ser considerada de utilidade pública, seja a partir de telefone fixo ou de celular.

*Da Agência Câmara de Notícias

Após a segunda semana de protestos, sindicatos afirmam que a prefeitura do Jaboatão dos Guararapes agiu de maneira arbitrária ao encaminhar minuta da reforma previdenciária “em cima da hora”. Categoria tenta impedir aprovação do Projeto de Lei. 

O município do Jaboatão dos Guararapes (PE), localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), finalizou a segunda semana consecutiva de protestos liderados pelos sindicatos dos Trabalhadores em Educação (SINPROJA), dos Servidores Municipais (SINSMUJG) e Auditores Fiscais da Fazenda Municipal (SINFAM). 

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A próxima mobilização da categoria acontecerá na segunda-feira (16), ao redor da Câmara Municipal, no bairro de Prazeres, como aconteceu nos dias 5, 6, 10 e 12 deste mês. Os trabalhadores buscam impedir a aprovação do que chamam de “devastadora reforma da Previdência'' defendida pela gestão do atual prefeito da cidade, Anderson Ferreira (PL).

Segundo os sindicatos, a prefeitura agiu de maneira arbitrária quando, na tarde do último dia 28 de julho, quarta-feira, encaminhou um ofício, através da Secretaria de Administração, contendo a minuta do projeto de reforma da Previdência e a convocação para uma reunião de apresentação no dia 2 de agosto, segunda-feira. Ou seja, restando apenas dois dias úteis para que os trabalhadores municipais analisassem as mudanças e/ou propusessem alterações.

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Embora a minuta do Projeto de Lei originalmente apresentado pela prefeitura já tenha sofrido mudanças, os servidores permanecem exigindo mais tempo para que possam realizar cálculos atuariais e também uma audiência pública com toda a categoria.  

O LeiaJá explica, a seguir, a cronologia que antecede o impasse sobre a reforma, bem como os principais pontos que podem ser alterados pelo Projeto de Lei.

Mas por que uma reforma na Previdência é necessária?

Sancionada pelo atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em novembro de 2019, a mais recente reforma da Previdência (Emenda Constitucional 103) já está em vigor no Brasil. Os estados e municípios, no entanto, precisam se adaptar às novas regras previstas na Emenda Constitucional 103.

Dessa maneira, no dia 8 de dezembro do ano passado, a prefeitura do Jaboatão dos Guararapes publicou, em seu Diário Oficial, a criação de um grupo de trabalho conjunto (GTC) com o intuito de propor medidas e elaborar instrumentos necessários à adequação da legislação municipal face ao que indicou a reforma.

O diretor de formação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINPROJA), Marcelo Galdino, explicou que Jaboatão precisaria se adequar a três pontos principais da Emenda Constitucional 103. Sendo eles: 

1 - Fixar a contribuição previdenciária em 14% - algo que já é assim em Jaboatão desde 2016, de acordo com Galdino; 

2 - Criar um fundo de previdência complementar;

3 - Adequar o auxílio reclusão;

“Não é que todo o resto não fosse necessário, porém não era obrigatório. Sendo assim, a necessidade de uma reforma previdenciária em Jaboatão só se justificaria por deficiências financeiras nos nossos fundos de pensão, algo que precisaria ter sido aprofundado. Uma reforma acelerada como essa não possibilitou um estudo aprofundado dos cálculos atuariais por parte do sindicato”, disse.

Os supostos acordos entre prefeitura e sindicatos

Após a publicação da prefeitura, a diretoria do SIMPROJA encaminhou à presidência do Jaboatão Prev., no dia 29 de março, o ofício n.035/2021, indagando se o trabalho do GTC já havia sido concluído. Segundo Marcelo Galdino, o “grupo trabalharia, ao mesmo tempo, em aspectos técnicos e políticos”. O documento também solicitou o envio do Projeto de Lei da reforma da Previdência Municipal, o Projeto de Lei para a instituição da Previdência Complementar no âmbito municipal e, por último, o Projeto de Lei para a adequação do benefício “pensão por morte”.

O sindicato afirma que em reuniões que seguiram o envio do documento, na presença dos secretários de Educação, Administração, Gestão de Pessoas e Controladoria Municipal, cobranças relacionadas ao ofício foram realizadas. 

“Reivindicamos através de ofícios escritos e protocolados, assim como de solicitações registradas em mesas de  negociação oficiais, que a minuta da reforma fosse apresentada ao SINPROJA com antecedência necessária para criar um cronograma de debate e negociação antes de ser encaminhada à Câmara. Seria o momento que garantiria a necessária participação sindical”, elucidou Galdino.

Sendo assim, no dia 1 de julho, o SIMPROJA salienta que representantes do Governo Municipal garantiram que o GTC não havia concluído os trabalhos, impossibilitando o envio dos Projetos de Lei para que os trabalhadores analisassem. Conforme acordado em mesa de negociação, somente após esse procedimento o Projeto de Lei da reforma seria enviado para aprovação (ou não) na Câmara dos Vereadores.

O impasse entre governo e trabalhadores

No dia 22 de julho, no entanto, representantes do SINPROJA foram convocados para uma reunião no Conselho Administrativo da Jaboatão Prev., onde seria apresentada a minuta dos Projetos de Lei. O encontro estava previsto para ocorrer no dia 3 de agosto, contrariando o acordo firmado entre os governantes e a categoria.

Naquele mesmo dia, o sindicato enviou um novo ofício (070/2021), desta vez solicitando o cumprimento dos acordos firmados em rodadas de negociação. Apesar disso, o impasse tornou-se irremediável no dia 28 de julho, quando a Secretaria de Administração respondeu com um novo ofício contendo a minuta da reforma da Previdência municipal. 

O problema, porém, veio a seguir: a convocação para uma reunião de apresentação e debates seria no dia 2 de agosto. Restando, portanto, apenas dois dias úteis para o estudo dos documentos pelos sindicatos das categorias diretamente afetadas pelas mudanças.

A equipe do LeiaJá entrou em contato com a prefeitura do Jaboatão dos Guararapes para entender o porquê do prazo para a análise dos sindicatos ser tão curto. Nós não recebemos respostas até a publicação desta matéria, mas o espaço segue aberto.

A reação dos sindicatos

Conforme a falta de tempo hábil para a análise da proposta, a direção do SIMPROJA acionou a assessoria jurídica e convocou, para o dia 30 de julho, sexta-feira, a comissão de representantes da base para debater o documento. Na ocasião, foram encontrados pontos classificados como “terríveis perdas” para os servidores.

 

Mesmo assim, no dia 2 de agosto, a representação sindical compareceu à reunião com o Governo Municipal para a apresentação do projeto. Os sindicatos fizeram propostas de alterações no texto e exigiram mais tempo para estudo das propostas, além de um prazo para que uma assembleia geral da categoria pudesse ser convocada.

A resposta da Secretaria Executiva de Gestão de Pessoas, de acordo com uma carta assinada pelos sindicatos, foi de que “se a reforma não fosse aprovada até o dia 6 de agosto, o Jaboatão Prev perderia seu Certificado de Regulamentação Previdenciária (CRP)”, impossibilitando, assim, que o município tivesse acesso a qualquer repasse federal.

“Só nos restou a opção de mobilizar nossas bases sindicais e fazer uma assembleia geral extraordinária conjunta e urgente na quarta-feira, dia 4 de agosto. A assembleia geral deliberou as próximas etapas desta luta, que foram: Ato público nos dias 5 e 6 com o protocolo de propostas de alterações nas minutas da Lei municipal”, diz Lindomar Machado, diretor de imprensa do SINSMUJG.

O que propõe a reforma e o que já foi alterado

A deliberação sindical levou a prefeitura do Jaboatão convocar uma reunião para o dia 4 de agosto. O encontro resultou no recuo do governo em um dos pontos mais polêmicos da proposta, que era a contribuição de 14% para aposentados que ganham acima de um salário mínimo. 

Mais uma vez, segundo os sindicatos, foi colocada a necessidade de mais tempo para elaboração de uma reforma conjunta entre a prefeitura e as categorias de base. O pedido, no entanto, foi negado, sob o argumento de que o Projeto de Lei precisaria passar pela Câmara até o dia 6 deste mês.

Lindomar Machado explica que do conteúdo previsto na reforma, “quase tudo é negativo e retrocede nos direitos previdenciários”. Até quarta-feira (11), entre os pontos mais polêmicos na minuta, segundo ele, estavam:

“Gratificações não poderão ser mais incorporadas na aposentadoria, por causa da revogação do artigo 73 da Lei municipal 224/96 (O estatuto dos servidores municipais de Jaboatão). Aumenta a idade de aposentadoria de 55 para as mulheres, para 62. Quanto aos homens a idade vai de 60 para 65 anos As pensões por morte têm valores muito reduzidos para percentuais de 50% do valor da aposentadoria do falecido ou falecida. Com tempos de direito a receber bem mais curto. A base de cálculo das aposentadorias sai de 80% da média aritmética dos maiores proventos para 100% da média aritmética de todos os proventos”.

Na quarta (11), no entanto, a prefeitura novamente voltou atrás em alguns pontos. O novo documento sugere o cálculo base da aposentadoria estabelecido em 90% da média aritmética das contribuições, idade de aposentadoria fixada em 61 anos para mulher e 64 para homens. O documento assinado por representantes da prefeitura garante ainda flexibilizações na aposentadoria de professores e uma norma de transição para aqueles que ingressaram no serviço público até 31/12/2003.

O Projeto de Lei da reforma foi aprovado em primeiro turno na Câmara Municipal, e segue para segunda votação na segunda-feira (16).

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O Ministério da Economia publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24), uma instrução normativa que suspende até 30 de junho a exigência de recadastramento anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis. De acordo com a Instrução Normativa nº53, está suspensa também a realização de visitas técnicas para comprovação de vida.

A suspensão dessa exigência é uma das medidas de proteção previstas para o enfrentamento à pandemia, entre as orientações dirigidas a órgãos e entidades do Sistema de Pessoal da Administração Pública Federal. O Ministério da Economia ressalta que essa suspensão não se aplica ao recadastramento de aposentados pensionistas ou anistiados políticos cujos pagamentos já estejam suspensos.

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Encerrado o prazo citado pela instrução, os beneficiários que tiverem sido dispensados da realização de comprovação de vida durante o período de suspensão “deverão realizar o recadastramento anual nos termos de que trata a Portaria nº 244, de 2020, e a Instrução Normativa nº 45, de 2020”, detalha o documento.

As Unidades de Gestão de Pessoas dos órgãos do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC) poderão, durante o período de suspensão, receber solicitações de restabelecimento excepcional dos pagamentos de proventos e pensões suspensos dos aposentados, pensionistas ou anistiados político.

Encerrado o período de suspensão da exigência de recadastramento, o beneficiário deverá realizar a comprovação de vida para continuidade do pagamento de proventos e pensões e recebimento de eventuais retroativos.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5) publica decreto que antecipa o pagamento do 13º de aposentados, pensionistas e outros segurados do INSS neste ano. A decisão foi assinada na terça-feira pelo presidente Jair Bolsonaro. O pagamento será feito em duas parcelas. A primeira, correspondente a 50% do valor, será paga juntamente com os benefícios de maio, entre os dias 25 de maio e 8 de junho. A segunda parte será paga com os benefícios de junho, entre 24 de junho e 7 de julho. Normalmente, o 13º dos aposentados é pago nas competências de agosto e novembro.

A intenção de antecipar o benefício já tinha sido anunciada pelo governo como medida para incrementar a renda dos beneficiários do abono e favorecer o processo de recuperação da economia diante do impacto da pandemia do novo coronavírus. Segundo estimativas do Ministério da Economia, a medida deve injetar R$ 52,7 bilhões na economia do País.

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A Secretaria-Geral da Presidência da República lembra em nota divulgada nesta terça-feira que a medida não terá impacto orçamentário, pois se trata apenas da antecipação do pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.

A confirmação do pagamento antecipado aos aposentados, no entanto, dependia da sanção do Orçamento de 2021. Os gastos obrigatórios estavam sendo feitos de forma provisória na proporção de 1/12 por mês em relação ao estimado na proposta orçamentária, como autoriza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Pagar o 13º mais cedo que o habitual elevaria essa proporção.

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse nesta quarta-feira (28), que a antecipação das duas parcelas do 13º benefício de aposentados e pensionistas deve ocorrer nos próximos dois meses.

"A data ainda está pendente, mas tudo indica que será nos dois meses subsequentes. Trata-se de um montante significativo de dinheiro, de cerca de R$ 56 bilhões para aproximadamente 31 milhões de aposentados e pensionistas. É um movimento não trivial, mas que entendemos necessário", completou Bianco.

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O Ministério da Economia publicou no Diário Oficial da União de hoje (16) instrução normativa que suspende até 31 de maio o recadastramento anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis – procedimento adotado como prova de vida para a manutenção de benefícios.

Segundo a medida, após essa data o beneficiário deverá fazer a comprovação de que está vivo para a continuidade do pagamento de proventos e pensões e recebimento de eventuais retroativos. Até lá, estarão suspensas as visitas técnicas para fins de comprovação de vida.

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A decisão não se aplica ao recadastramento de aposentado, pensionista ou anistiado político cujo pagamento do benefício esteja suspenso na data de publicação da instrução.

No entanto, está previsto que as Unidades de Gestão de Pessoas poderão receber solicitações de restabelecimento excepcional dos pagamentos de proventos e pensões suspensos por meio do “módulo de Requerimento do Sigepe, tipo de Documento ‘Restabelecimento de Pagamento – covid-19’ ".

A suspensão da necessidade de comprovação de vida é uma das medidas de proteção visando o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus.

As propostas de empréstimo consignado a idosos não são uma novidade, mas podem ser ofertas corriqueiras e até incômodas por parte de instituições, que chegam a ligar várias vezes no mesmo dia. Em alguns casos, por trás da abordagem há um golpe, organizado por quadrilhas com acesso aos dados do beneficiário e que se aproveitam da pouca experiência e inocência da vítima para lhe roubar dinheiro.

O aposentado Francisco dos Santos, 68 anos, de São Paulo, recebe benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por invalidez. Em 2014, ele observou um desconto de R$ 840,54 no seu recebimento. Após recorrer ao INSS, Santos percebeu que o valor era referente a empréstimos consignados, um de R$ 22.000,00 com parcelas de R$ 573,38, e outro de R$ 7.000,00 dividido em 72 parcelas de R$ 183,33.

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O aposentado Francisco dos Santos, que teve descontos indevidos na aposentadoria | Foto: Arquivo Pessoal

Os empréstimos foram realizados por um desconhecido, que portava um RG falso de Santos e realizou todo o procedimento na Caixa Econômica Federal. "Perdi meu RG em uma determinada época, e quando registrei o boletim de ocorrência, solicitei uma segunda via", lembra. O banco se recusou a fornecer uma cópia do RG falso, e também negativou o nome de Santos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), e Serasa. Por conta de todo o ocorrido e prejuízo causado à vítima, o banco foi processado e condenado a pagar indenizações por danos morais e materiais.

Outro que também sofreu a tentativa de golpe do empréstimo consignado foi o radialista e aposentado Eli Correa, 68 anos, de São Paulo, que recebe inúmeras ligações de bancos e financeiras com propostas. Em muitas ocasiões, os atendentes tentam obter dados pessoais, como RG, endereço e CPF. "Na última semana, fui surpreendido com o crédito de um valor em minha conta. Após uma averiguação, descobri que alguém havia tentado contratar um empréstimo em meu nome, sem qualquer autorização", comenta.

O radialista e aposentado Eli Correa, que recebe inúmeras ligações de bancos e financeiras | Foto: Arquivo Pessoal

A advogada especializada em Direito Previdenciário Maria Faiock lembra que os aposentados podem bloquear as contratações de empréstimo consignados por meio do aplicativo "Meu INSS". Para isso, basta ir na sessão "Empréstimo" e ativar a opção "bloqueio". Quando for preciso contratar algum crédito, basta retornar ao software e clicar em "desbloqueio". Outra dica é acessar o site www.bloqueio.procon.sp.gov.br e cadastrar o número de telefone do beneficiário no sistema "não me ligue" do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Procon).

Para evitar possíveis golpes, a advogada orienta a não fornecer os dados pessoais ou senha de acesso ao sistema "Meu INSS" para estranhos, seja por telefone, WhatsApp ou email, e também evitar a ajuda de pessoas desconhecidas em terminais de autoatendimento. "Na hipótese de extravio, furto ou roubo de documentos pessoais, profissionais ou previdenciários, sempre registrar boletim de ocorrência para preservação de direitos", explica.

Para os aposentados que caírem em golpe, Maria recomenda registrar um boletim de ocorrência, comunicar a instituição financeira responsável e o INSS sobre o ocorrido, para impedir descontos indevidos no benefício, assim como a devolução de valores que depois serão descontados. "Em casos pontuais, observada a negligência da instituição financeira, o aposentado pode requerer indenização por danos morais e/ou matérias", orienta.

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem acessar o extrato para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021. O demonstrativo de rendimentos está disponível no Portal Meu INSS e no aplicativo de mesmo nome.

Segundo o INSS, por causa das medidas de prevenção contra a pandemia de covid-19, o extrato só será fornecido por meio eletrônico neste ano.

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Após digitar a senha e entrar no sistema, basta escolher a opção “Extrato para Imposto de Renda”, do lado esquerdo da página, e emitir o documento. Caso o segurado tenha esquecido a senha ou tenha problemas com o acesso, pode obter informações podem ser obtidas no portal de serviços do Governo Federal:.

Primeiro acesso

O segurado que acessar pela primeira vez o Meu INSS deve fornecer os dados solicitados na área de login e fazer o cadastro. O sistema pedirá a criação de uma senha com pelo menos nove caracteres, com pelo menos uma letra maiúscula, uma letra minúscula e um número.

 

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não fizeram a prova de vida entre março de 2020 e fevereiro deste ano não terão seus benefícios bloqueados.

Portaria nº 1.266/2021, publicada nesta quarta-feira (20) no Diário Oficial da União, prorroga a interrupção do bloqueio de benefícios para as competências de janeiro e fevereiro, ou seja, para pagamentos até o fim de março.

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A prorrogação vale para os beneficiários residentes no Brasil e no exterior. De acordo com a portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanece e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelos bancos.

Realizada todos os anos, a comprovação de vida é exigida para a manutenção do pagamento do benefício. Para isso, o segurado ou algum representante legal ou voluntário deve comparecer à instituição bancária onde saca o benefício. O procedimento, entretanto, deixou de ser exigido em março de 2020, entre as ações para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, e a medida vem sendo prorrogada desde então.

Desde agosto do ano passado, o a prova de vida também pode ser feita por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site do órgão por beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade. A comprovação da dificuldade de locomoção exige atestado ou declaração médica. Nesse caso, todos os documentos são anexados e enviados eletronicamente.

Militares inativos

Também foi publicada no Diário Oficial da União portaria do Ministério da Defesa que também suspende, até 30 de junho, a atualização cadastral para prova de vida de militares inativos, pensionistas de militares, militares anistiados políticos e dependentes habilitados. De acordo com o texto, nesse caso, o bloqueio de pagamentos por falta de realização da comprovação de vida voltarão a acontecer a partir de 1º de julho.

A medida também foi adotada em março do ano passado em razão da pandemia de Covid-19 e vem sendo prorrogada.

O governo editou a Medida Provisória (MP) 1.006/2020, que amplia de 35% para 40% a margem do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nova margem valerá até 31 de dezembro deste ano, estabelecido como período de calamidade pública devido à pandemia de coronavírus.

O empréstimo consignado é aquele cujas parcelas são cobradas diretamente da folha de pagamento, o que torna viável a prática de juros mais baixos.

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Com o aumento da margem, os aposentados e pensionistas do INSS poderão solicitar empréstimos comprometendo até 40% do que ganham, além de outros 5% para usar cartão de crédito na modalidade saque, que já vigorava anteriormente.

Tramitação

As Mesas do Senado e da Câmara assinaram um ato conjunto em abril que muda o rito de análise das medidas provisórias. A principal mudança é que esses textos podem ser votados diretamente pelos plenários do Senado e da Câmara, sem a necessidade de passar por uma comissão mista, como prevê a Constituição. Esse entendimento tem o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi adotado para todo o período de calamidade pública decretado em função da pandemia da Covid-19.

*Da Agência Senado

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