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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contará, a partir deste ano, com uma parceria com a multinacional de origem chinesa Huawei, gigante do setor de tecnologia. Os estudantes poderão se aprofundar em conteúdos como computação em nuvem, inteligência artificial e 5G. Os cursos serão todos gratuitos e com certificação reconhecida pela indústria.  

A parceria é fruto da adesão a um acordo assinado em junho de 2023 entre a Huawei e o Ministério da Educação (MEC). O acordo prevê o desenvolvimento de talentos e soluções digitais educacionais, de forma gratuita, destinados à rede de educação federal, estadual, distrital e municipal.  

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A superintendente de Tecnologia de Informação da universidade, Ana Maria Ribeiro, diz que a parceria com a multinacional vai se somar a outras parcerias com outras empresas que a UFRJ já possui. “Vamos democratizar tudo. Todo mundo com acesso a trazer o que for importante para capacitação, formação e conhecimento dessas novas tecnologias”, diz.  

De acordo com Ribeiro, a UFRJ está terminando o processo burocrático de adesão e a expectativa é que os alunos possam acessar os cursos a partir do segundo semestre.  

Os cursos são ofertados por meio da chamada ICT Academy, lançada em 2013 pela Huawei. Segundo a empresa, trata-se de um programa global que abrange todo o processo e desenvolvimento de talentos, que vai desde a oferta de cursos, passando pela capacitação de instrutores, configuração do ambiente de laboratório e certificação de talentos, até o emprego. O ICT Academy trabalha junto com governo, universidades e empresas. 

No Brasil, a ICT Academy está disponível na plataforma MECPlace, do governo federal e mais de 100 instituições de ensino fazem fazem parte do programa. A MECPlace, por sua vez, é parte da Política Nacional de Recuperação da Aprendizagem, lançada em 2022 com o objetivo reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos estudantes brasileiros após a pandemia.  

Segundo Ribeiro, em um contexto mundial em que água, energia elétrica e internet são bens essenciais, o Brasil precisa se capacitar e melhorar a produção de tecnologia pelo próprio país. “O Brasil é um dos países que mais tem uma população conectada, acompanhando a internet, um dos que mais escuta podcasts e que mais utiliza as redes, mas quando se considera a qualidade da internet, estamos entre os piores do mundo. Então, a gente precisa fazer uma modificação nesse processo, melhorando e modernizando a infraestrutura de rede que tem no Brasil e todo tipo de ajuda é boa”, defende.  

Ribeiro diz que além da adesão ao acordo firmado pelo MEC, a universidade busca, junto com outras instituições e associações, a própria parceria com a Huawei, voltada para a infraestrutura da rede, para melhorar a qualidade do acesso à internet, sobretudo no ambiente acadêmico e científico do estado do Rio de Janeiro.

O gigante tecnológico chinês Tencent anunciou, nesta quarta-feira (18), que estenderá o limite de uso de uma hora por dia para menores de 18 anos a todos os seus videogames, visando a combater a dependência.

No início de agosto, a imprensa estatal estimou que os videogames se tornaram "um ópio mental" para os jovens. Com isso, o setor começou a temer um novo endurecimento das regulações.

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O artigo apontava, principalmente, para o Tencent e seu popular jogo "Honor of Kings", um sucesso na China com mais de 100 milhões de usuários diários.

Diante dessa pressão, o grupo, que já impunha limitações ao tempo de jogo por meio do reconhecimento facial para que os menores de 18 anos não jogassem à noite, endureceu ainda mais as regras.

Desde então, o tempo de jogo de "Honor of Kings" passou a ser limitado para menores: a uma hora por dia, durante o horário escolar; e duas horas, nas férias. Depois desse período de tempo, o jogo é bloqueado.

Nesta quarta-feira (18), ao divulgar seus resultados trimestrais, o grupo anunciou que a medida se estenderá "gradualmente" a todos os seus jogos. Nenhuma data foi informada.

No último trimestre, os videogames voltaram a representar para a Tencent sua maior fonte de receita (43 bilhões de iuanes), um aumento de 12% em um ano.

Nos últimos meses, vários gigantes da Internet, incluindo a Tencent, foram acusados de adotarem práticas, até então toleradas e generalizadas, em matéria de dados pessoais, de direitos dos usuários e de práticas anticompetitivas.

Em julho, o órgão regulador do mercado chinês bloqueou, em nome da concorrência, a fusão das duas maiores plataformas de videogames on-line da China, Huya e Douyu, das quais a Tencent é acionista.

A Tencent, que também é um ator importante da música on-line, viu-se obrigado, ainda, a renunciar a seus direitos exclusivos sobre os títulos, novamente em nome da concorrência.

A empresa chinesa FosunPharma importará ao menos 100 milhões de doses da vacina alemã BioNTech contra o novo coronavírus em 2021, apesar de Pequim desenvolver as próprias vacinas contra a Covid-19.

A vacina da BioNTech, produzida em colaboração com a americana Pfizer, já recebeu autorização de comercialização em vários países, como Reino Unido e Estados Unidos, onde começou a ser aplicada.

Os laboratórios chineses também trabalham em vacinas experimentais que começaram a ser aplicadas no país nas pessoas mais expostas à doença, mas sem receber a aprovação formal para a comercialização.

Em um comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, a FosunPharma informa que a BioNTech fornecerá "ao menos 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus para a China continental em 2021".

A FosunPharma pagará 250 milhões de euros (300 milhões de dólares) como adiantamento por 50 milhões de doses.

Os dois grupos dividirão os lucros da venda da vacina na China continental, assim como em Hong Kong e Macau: dois terços para a Fosun e um terço para BioNTech.

A FosunPharma é uma subsidiária do conglomerado diversificado Fosun International.

A China, onde a epidemia começou em dezembro de 2019, investiu muito nos desenvolvimento de vacinas e o presidente Xi Jinping prometeu transformá-las em um "bem público mundial".

A capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi, começou na segunda-feira a vacinar seus habitantes com a vacina do laboratório chinês Sinopharm.

A China possui atualmente quatro vacinas na fase fila de testes. Os laboratórios chineses organizaram testes em vários países, como Brasil, Emirados Árabes Unidos e Turquia.

No Peru, os testes da vacina da Sinopharm foram suspensos depois que problemas neurológicos foram detectados em um voluntário.

Na segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira afirmou que China utiliza critérios "não transparentes" para conceder a aprovação urgente de comercialização para outra vacina, a CoronaVac, do laboratório Sinovac.

A indústria farmacêutica chinesa já foi acusada em outras ocasiões por vacinas adulteradas.

Uma empresa chinesa com verdadeiro faro para bons negócios: a Qianwei Fengsheng Paper Company resolveu aproveitar as fibras das fezes dos pandas gigantes para fabricar papel higiênico, lenços de papel e outros produtos domésticos.

Com sede na província de Sichuan, no sudoeste da China, a empresa se associou ao Centro Chinês para a Conservação e Pesquisa do Panda Gigante para reciclar as fezes e os restos de alimentos desse animal.

Os produtos serão comercializados em breve na China e contarão com um atraente logotipo, que a imagem desse grande mamífero de pelagem negra e branca, segundo o jornal local "Chengdu Business Daily".

Os 10 quilos de excrementos gerados todos os dias por um panda adulto são ricos em fibras, já que o animal se alimenta exclusivamente de bambu, explicou um funcionário da empresa à agência oficial de notícias Xinhua.

Além disso, o panda produz cerca de 50 quilos de dejetos alimentares também todos os dias, devido às cascas que cospe depois da mastigação.

A fabricação de papel a partir do bambu precisa eliminar primeiro a frutose para que as fibras possam ser extraídas. Esse processo acontece naturalmente no aparelho digestivo do panda, explica o presidente da empresa, Yang Chaolin, citado pela Xinhua.

Uma vez fervida, pasteurizada e transformada em papel, a substância é analisada para garantir a ausência de bactérias.

Uma caixa de lenços de papel de cocô de panda será vendida por 43 iuanes (6,5 dólares), valor bem acima do que o produto convencional. 

"Os pandas têm o que querem e nós também", resume Yang. "Todo mundo sai ganhando", acrescentou.

Uma empresa chinesa de venda de metais anunciou nesta quinta-feira (23) que está investigando se as minas congolesas que fornecem cobalto para o grupo, um elemento chave para fabricação de telefones celulares e automóveis elétricos, utilizam trabalho infantil.

A empresa Yantai Cash, com sede na província de Shandong, informou que abriu uma investigação sobre a rede de abastecimento a pedido da London Metal Exchange, a Bolsa de cotação dos preços de mercado.

A ONG Anistia Internacional (AI) publicou um relatório na semana passada em que acusa grandes empresas de tecnologia e veículos elétricos de não garantirem que os minerais utilizados na fabricação das baterias não contam com trabalho infantil.

De acordo com o texto, na República Democrática do Congo os investigadores observaram meninos de até sete anos trabalhando na busca de rochas ricas em cobalto.

A AI afirma que as empresas - que incluem Microsoft, Renault e o grupo tecnológico chinês Huawei - não realizaram nenhuma ação para saber se as baterias utilizadas em seus produtos estão ligadas ao desrespeito aos direitos humanos.

O jornal britânico Financial Times informou na quarta-feira que a London Metal Exchange está investigando se em seu mercado é negociado cobalto extraído por crianças.

O principal executivo da Yantai Cash, Liu Xiaohan, anunciou que a empresa está investigando a cadeia de abastecimento com a a ajuda da RCF Capacity Planners, uma empresa com sede em Miami que fornece serviços logísticos, e da câmara de comércio chinesa de importadores e exportadores de metais.

Lui afirmou que a empresa, que não foi citada no relatório da AI, não tem funcionários nem escritório na República Democrática do Congo e compra o metal nos portos chineses, não diretamente das minas.

O diretor se negou a divulgar as empresas que adquirem o cobalto da Yantai Cash.

Uma empresa chinesa testa um estacionamento automático com robôs que erguem os automóveis localizados em plataformas e os colocam nas vagas de estacionamento, o que permite otimizar o espaço e reduzir o estresse dos motoristas.

A empresa Hikvision está testando seu estacionamento robotizado em Wuzhen, uma cidade de 60.000 habitantes situada 100 km ao sul de Xangai, no leste da China.

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"O objetivo é encontrar uma solução ao problema do estacionamento dos automóveis", indicou Wu Yonghai, responsável de robótica da Hikvision, que aponta o atraso chinês neste segmento tecnológico.

"Em termos de tecnologia e tamanho, o setor ainda se encontra em sua infância", disse Wu Yonghai.

A maioria das empresas do setor estão dedicadas à robotização da produção industrial e muito poucas aos serviços, desde a concepção de aparelhos domésticos ou de ajuda às pessoas.

No entanto, em 2019 a China representará 40% da indústria dos robôs no mundo, segundo a Federação Internacional de Robótica.

Recentemente, o gigante chinês dos eletrodomésticos Midea comprou o fabricante alemão de maquinaria Kuka.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da importação, distribuição e comércio do insumo farmacêutico rifampicina, bem como de outros princípios ativos farmacêuticos fabricados pela empresa Shenyang Antibiotic Manufacturer. A medida foi divulgada nesta segunda-feira (24), e publicada no Diário Oficial da União.

A decisão foi tomada levando em consideração "as irregularidades detectadas durante inspeção para verificação de boas práticas de fabricação na empresa", diz a Anvisa. Conforme material da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponível para consulta na internet, a rifampicina é utilizada para o tratamento de hanseníase, tuberculose ativa, quimioprofilaxia de portadores de meningococo - entre outros usos.

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