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Foi divulgado nesta quarta-feira (31) que os gigantes do mundo dos jogos, Sony e Tencent Games adquiriram 30% das ações da empresa de jogos japonesa FromSoftware. A companhia é dona e responsável por jogos como Elden Ring, Dark Souls e outros jogos do estilo soulslike.

De acordo com o portal da IGN, a Sony é dona de 14,9% da empresa e a Tencent Games assumirá 16,25%. Os outros 69,6% da companhia seguem em propriedade da Kadokawa Corporation, que permanece como a sócia majoritária do estúdio de jogos celebrado por players.

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A Kadokawa afirmou em nota que o novo investimento virá para aprimorar os próximos lançamentos do estúdio, principalmente nos jogos focados em plataformas mobile. A empresa destacou também o desejo de criar propriedades intelectuais de mais impacto.

A FromSoftware vem tendo um bom ano, desde o lançamento de Elden Ring. O jogo foi um dos mais comentados e aguardados do ano de 2022, sendo um sucesso de público e crítica. Por mais que a dificuldade do jogo ainda seja alta, diversos jogadores disseram que este título é um pouco mais “fácil” que outros títulos da mesma linha.

A FromSoftware foi fundada em 1986 e também possui os direitos sobre Bloodborne, Armored Core e outros destaques.

 

 

 

O gigante tecnológico chinês Tencent anunciou, nesta quarta-feira (18), que estenderá o limite de uso de uma hora por dia para menores de 18 anos a todos os seus videogames, visando a combater a dependência.

No início de agosto, a imprensa estatal estimou que os videogames se tornaram "um ópio mental" para os jovens. Com isso, o setor começou a temer um novo endurecimento das regulações.

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O artigo apontava, principalmente, para o Tencent e seu popular jogo "Honor of Kings", um sucesso na China com mais de 100 milhões de usuários diários.

Diante dessa pressão, o grupo, que já impunha limitações ao tempo de jogo por meio do reconhecimento facial para que os menores de 18 anos não jogassem à noite, endureceu ainda mais as regras.

Desde então, o tempo de jogo de "Honor of Kings" passou a ser limitado para menores: a uma hora por dia, durante o horário escolar; e duas horas, nas férias. Depois desse período de tempo, o jogo é bloqueado.

Nesta quarta-feira (18), ao divulgar seus resultados trimestrais, o grupo anunciou que a medida se estenderá "gradualmente" a todos os seus jogos. Nenhuma data foi informada.

No último trimestre, os videogames voltaram a representar para a Tencent sua maior fonte de receita (43 bilhões de iuanes), um aumento de 12% em um ano.

Nos últimos meses, vários gigantes da Internet, incluindo a Tencent, foram acusados de adotarem práticas, até então toleradas e generalizadas, em matéria de dados pessoais, de direitos dos usuários e de práticas anticompetitivas.

Em julho, o órgão regulador do mercado chinês bloqueou, em nome da concorrência, a fusão das duas maiores plataformas de videogames on-line da China, Huya e Douyu, das quais a Tencent é acionista.

A Tencent, que também é um ator importante da música on-line, viu-se obrigado, ainda, a renunciar a seus direitos exclusivos sobre os títulos, novamente em nome da concorrência.

Um dos jogos para smartphones mais populares da China vai começar a testar o uso da tecnologia de reconhecimento facial para verificar as idades dos usuários. A empresa Tencent, editora de "Honour of Kings", anunciou a mudança no fim de semana.

Sob pressão dos reguladores locais, a Tencent introduziu em 2017 restrições para limitar os menores de 12 anos a uma hora de jogo por dia e de 13 a 18 anos a um máximo de duas horas. O teste de reconhecimento facial parece ser mais um esforço para desencorajar os jovens a tentar contornar os limites de tempo.

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No mês passado, a empresa adicionou um sistema de registro de nomes reais para encorajar os usuários a cumprir as regras. O aplicativo móvel se assemelha ao também popular game "League of Legends" e coloca os jogadores uns contra os outros em batalhas online.

O estado chinês está atualmente envolvido em uma campanha mais ampla para controlar os videogames. Além das preocupações com o vício, houve advertências de que a atividade poderia estar ligada ao aumento dos níveis de miopia entre jovens.

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Os grupos chineses Tencent e Alibaba já estão alcançando o Facebook e a Amazon em termos de valor de mercado, reflexo da emergência dessas gigantes tecnológicas na China, onde smartphones e pagamentos eletrônicos são onipresentes.

A Tencent, campeã de games e operadora do popular aplicativo de mensagens WeChat, tornou-se, na semana passada, o primeiro grupo tecnológico chinês a valer mais de 500 bilhões de dólares, superando brevemente o californiano Facebook.

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O líder chinês de comércio on-line Alibaba, cotado em Wall Street, está logo atrás, se aproximando da americana Amazon. Isso é um verdadeiro desafio às maiores empresas do Vale do Silício, que até então estavam no seleto grupo dos cinco maiores valores de mercado do mundo.

Neste ano, as cotações da Tencent e da Alibaba se duplicaram - bem como suas receitas. "O sucesso se explica, antes de tudo, pela decolagem da internet móvel", estimulada pelos fabricantes chineses de smartphones baratos, explica Shameen Prashantham, da Escola de Comércio CEIBS em Xangai.

Cerca de 724 milhões de chineses se conectam à rede pelo celular, segundo o governo: isso aumenta as bases de usuários e o volume de dados coletados, pois "as leis sobre a privacidade são menos protetoras aqui que no Ocidente", explica Prashantham à AFP.

Um bilhão de usuários

Atualmente, a Tencent se beneficia do viciante jogo "Honor of Kings", enquanto seu aplicativo WeChat (troca de mensagens, rede social, comércio digital e jogos) tem 1 bilhão de usuários, apesar da rigorosa censura aos conteúdos. Já a Alibaba controla metade do e-commerce chinês entre empresas e consumidores.

É claro que ambos se beneficiam dos problemas de concorrentes americanos no mercado chinês: o Facebook está proibido na China; o e-Bay se recusa; e a Amazon tem dificuldade de decolar, e recentemente teve que vender ativos na nuvem chinesa.

Contudo, "a Tencent não imitou as fórmulas ocidentais, se forçou a inovar. Deve-se a ela o desenvolvimento do pagamento eletrônico", insiste Huang Hao, pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

A Tencent permitiu que usuários do WeChat trocassem cartões de presentes eletrônicos, destaca, enquanto a Alibaba criou sua plataforma de pagamento online Alipay.

Assim, os sistemas rivais de pagamento digital se desenvolveram graças aos aplicativos de reserva de táxi, antes de conquistar a quase totalidade das lojas e restaurantes do país, onde o cliente pode pagar com seu smartphone, ao escanear um código de barras.

"Até meu avô de 88 anos se acostumou a se comunicar e a pagar via WeChat", afirma Zhao Chen, da empresa de investimentos tecnológicos Plug-and-Play.

Batalha internacional?

Além disso, há as diferenças nas formas de remuneração: a Amazon, por exemplo, cobra uma parte de cada transação, mas a Alibaba ganha a maior parte de sua renda através de publicidade direcionada.

Já a Tencent vende objetos virtuais aos jogadores de Honor of Kings, ou emoticons no WeChat, e apenas 17% de sua receita vem da publicidade - contra 97% para o Facebook.

Por fim, apesar de as receitas continuarem concentradas na China, os dois grupos demonstram "ambições globalizantes", para a "grande felicidade" do governo chinês, garante Wei Wei, fundadora o escritório GSL Innovation.

Nos Estados Unidos, a Tencent investe no Snapchat e na Tesla, enquanto a Alibaba criou laboratórios na Califórnia. "Ainda estão em período de aprendizado", indica Shameen Prashantham.

Contudo, nos mercados emergentes, elas podem se impor graças a sua experiência chinesa: Alibaba contra a plataforma Lazada, no sudeste asiático, e a Tencent investe nos aplicativos de comércio digital e de táxis na Índia.

Um desafio às gigantes americanas? Não necessariamente, segundo Wei. "Mas devem se preparar para ver esses atores chineses entrarem na arena internacional".

A Tencent, a gigante da internet chinesa que está por trás do aplicativo de mensagens do WeChat, superou o valor de mercado do Facebook depois de se tornar a primeira empresa na China a valer mais de US$ 500 bilhões. Além do WeChat, a companhia possui franquias de jogos online, como os sucessos mundiais ''League of Legends'' e ''Honour of Kings''.

Por nome, a empresa é pouco conhecida no Brasil, mas o aplicativo WeChat domina na China, onde o Facebook, Twitter e Google são banidos. O app tem cerca de 500 milhões de usuários no país oriental e quase 1 bilhão no total.

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Ao contrário da maioria dos aplicativos de mensagens, o WeChat é muito mais do que um mero serviço de comunicações, mas atua como uma espécie de portal que oferece milhares de produtos e serviços diferentes, desde pagamentos até atendimento ao cliente.

A empresa também tem participação na Snap, a companhia por trás do Snapchat, no aplicativo de carona Lyft e na fabricante de carros elétricos Tesla. Esse cenário ajudou as ações da Tencent a mais do que dobrarem de valor este ano. O desafio para Tencent agora, dizem os analistas, é exportar o sucesso obtido na China para outros mercados.

Uma mulher chinesa de 21 anos perdeu a visão do olho direito depois de passar 24 horas jogando o game para smartphones "Honor of Kings" sem parar, no último dia 1º de outubro. De acordo com o jornal chinês The Paper, a jovem, identificada como Wu Xiaojing, foi diagnosticada com oclusão da artéria central da retina, o que levou à cegueira.

Segundo a publicação, o médico responsável pelo caso disse que a oclusão da artéria central da retina é comum entre idosos, mas raramente é diagnosticada em jovens. A causa da condição, segundo o especialista, se deu devido à extrema fadiga a que o órgão foi submetido durante a jogatina.

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A chinesa disse que ficou obcecada com o app "Honor of Kings" no início do ano, e nos finais de semana costumava acordar às 6h para começar a jogar. "Eu esquecia de comer ou ir ao banheiro", informou, em entrevista ao jornal The Paper. Ela admitiu que seus pais chegaram a adverti-la sobre o perigo de passar tanto tempo jogando.

Desenvolvido pelo gigante chinês Tencent, "Honor of Kings" é um dos games móveis mais populares da China, com mais de 200 milhões de usuários. Tornou-se tão popular que sua desenvolvedora estabeleceu um limite de tempo que as crianças podem passar jogando.

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Os gigantes chineses da tecnologia Tencent, Baidu e Sina Weibo estão sendo investigados por reguladores locais por permitir a disseminação de material que as autoridades afirmam ser prejudicial à ordem social. A repressão faz parte de uma campanha que segue a implementação da primeira lei de segurança cibernética do país.

Segundo as autoridades chinesas, as plataformas dos grupos tecnológicos permitiram posts violentos, terroristas, falsos, obscenos e pornográficos, além de rumores.

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A Tencent e Baidu - segunda e terceira maiores empresas de tecnologia da China - estão sendo responsabilizadas por postagens no app WeChat e no fórum online Tieba. A Sina Weibo está sendo investigada pelo seu site de microblogging Weibo, que com 340 milhões usuários ativos mensais é mais popular que o Twitter.

Enquanto os censores do governo operam um sistema complexo conhecido como Great Firewall para bloquear conteúdos politicamente sensíveis online, eles também dependem da censura pró-ativa de empresas de tecnologia privada.

A nova lei de segurança cibernética criminaliza a publicação de informações que ponham em perigo a honra nacional, perturbem a ordem econômica ou social ou contribuam para a derrubada do sistema socialista.

A empresa chinesa Tencent anunciou esta semana que limitará a quantidade de tempo que as crianças podem passar jogando o game ''Honour of Kings'', em meio a preocupações de que alguns jovens se tornem viciados. O título de batalha online o qual, segundo a companhia, tem mais de 200 milhões de usuários, é o jogo para celular mais rentável do mundo.

Os usuários com menos de 12 anos poderão desfrutar de uma hora de jogo por dia e serão impedidos de acessar o aplicativo após às 21h, informou a Tencent. Jovens entre 12 e 18 anos terão um limite diário de duas horas.

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A mudança vem em resposta às crescentes queixas de pais e especialistas de que as crianças se tornaram viciadas em ''Honour of Kings''. Mais da metade dos usuários tem menos de 24 anos. Não está claro, porém, se as novas medidas serão aplicadas apenas à China ou a outros países também. A Coréia do Sul implementou uma restrição similar em 2011, impedindo menores de 16 anos de acessar games populares entre às 0h e 6h.

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