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O Observatório do Futebol CIES divulgou um estudo que apresenta os 100 jogadores mais valiosos das cinco grandes ligas europeias. Roberto Firmino e Gabriel Jesus são os brasileiros mais bem colocados, na 11º e na 13º colocação, respectivamente.

Firmino, do Liverpool, possui valor de transferência avaliado em 118,5 milhões de euros (R$ 665,5 milhões), enquanto Jesus, do Manchester City, em 113,1 milhões de euros (R$ 629,1 milhões).

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Os três jogadores mais bem avaliados são, Mbappé, do Paris Saint-Germain, que tem valor estimado em 259,2 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão); Sterling, do Manchester City, avaliado em 194,7 milhões de euros (R$ 1,09 bilhão) e Sancho, do Borussia Dortmund, com cifras nas casas dos 179,1 milhões de euros (R$ 1 bilhão). Primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

O restante da lista contempla outros dez brasileiros, são eles: Richarlison, em 26º; Marquinhos, em 32º; Ederson, em 33º, Alisson, em 34º; Neymar, em 37º, Rodrygo, em 38º, Philippe Coutinho, em 47º; Arthur, em 53º; Casemiro, em 67º e, por fim, Eder Militão, em 71º.

Chama atenção a diferença de posição entre Messi e Cristiano Ronaldo, os jogadores que mais possuem prêmios da Bola de Ouro. O argentino aparece na 22º colocação, avaliado em 100,1 milhões de euros (R$ 562,2 milhões). Cristiano Ronaldo, por sua vez, se encontra no 70º lugar, com preço estimado em 62,8 milhões de euros (R$ 352,7 milhões).

Todas as avaliações levam em consideração os impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no mercado da bola. Mesmo assim, Mbappé se mantém como o único jogador a ultrapassar a barreira dos 200 milhões de euros.

A exemplo do cenário nacional, a composição do valor de mercado das grandes estrelas internacionais é formada por fatores que se localizam dentro e fora de campo. Nesse contexto, especialistas em Economia do Esporte apontam que dois craques internacionais ficaram em lados opostos em 2019 em relação à construção de imagem: Neymar e Cristiano Ronaldo.

"Não há dúvidas de que Neymar é um exemplo negativo e Cristiano Ronaldo é um nome positivo em relação à valorização no mercado em 2019", opina Raquel Duarte Hadler, professora de Marketing Esportivo da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas. "Do ponto de vista mercadológico, vamos fatores podem contribuir para a valorização de um atleta. A atuação em campo é central. Mas não é apenas nisso. É preciso olhar o contexto, inclusive a vida pessoal. Se for carismático, com posições firmes e valores morais alinhados com o público, o jogador pode se valorizar. Carisma, reputação e a imagem construída também influenciam no valor de um atleta", diz a especialista.

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Neymar sofreu com lesões seguidas, teve atuações irregulares ao longo da temporada e enfrentou até uma acusação de estupro que acabou arquivada pelo Ministério Público brasileiro. Por conta disso, ele perdeu R$ 277 milhões de valor de mercado, de acordo com um estudo feito pelo Centro Internacional de Estudo do Esporte (CIES), organização independente de pesquisa com sede na Suíça.

Por outro lado, Cristiano Ronaldo conseguiu transferir grande parte de sua visibilidade e apelo mercadológico do Real Madrid para o Juventus, seu novo clube, desde 2018. "Cada vez mais os clubes analisam também a capacidade que o atleta tem de gerar resultado financeiro, além do esportivo: a chegada do Cristiano Ronaldo à Juventus, por exemplo, gerou venda de mais de 520 mil camisas do clube em três dias. Inversamente, um jogador com histórico de comportamento ruim fora de campo tem seu valor depreciado no mercado, já que pode gerar impactos negativos à imagem do seu clube", opina Fernando Trevisan, criador de cursos e eventos na área de gestão esportiva.

Pedro Daniel, diretor executivo da Ernst & Young, também cita o exemplo do jogador português. "A Juventus teve uma valorização de marca, com impacto nas mídias sociais e posicionamento. Isso é muito importante para um clube", opina.

VALORES ALTOS - Outro ponto de consenso entre estudiosos é que os jogadores serão cada vez mais valorizados. A última janela de transferências na Europa, entre julho e setembro, novamente alcançou valores bilionários. Só as dez maiores contratações movimentaram quase R$ 25 bilhões.

"A transação do Neymar foi o ponto de inflexão no mercado de transferências, pois trouxe valores que até então não eram cogitados para essas transações. Com o fortalecimento financeiro dos clubes europeus e a necessidade de contarem com estrelas em seus planteis, o mercado continuará aquecido e os valores globais gastos na aquisição de atletas continuarão anualmente aumentando", opina o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em Direito Desportivo.

"O alcance da imagem de um grande jogador tem crescido na medida em que o futebol de aproxima da indústria do entretenimento, o que aumenta o potencial de geração de receita do atleta e do clube. Assim, tudo parece indicar que em breve teremos novas quebras de recorde", diz Trevisan.

A acusação que Najila Trindade fez, de que Neymar Jr. a teria estuprado, trouxe também consequências financeiras. Segundo o jornal Estadão, uma pesquisa feita pelo CIES, o Centro Internacional de Estudo do Esporte, revelou que o jogador de futebol perdeu 277 milhões de reais no valor de mercado desde janeiro de 2019.

A organização afirmou que, em janeiro deste ano, o valor de mercado do atleta era de 213 milhões de euros, aproximadamente 934 milhões de reais. Entretanto, a nova lesão sofrida em fevereiro, mais a acusação de estupro e o corte na seleção brasileira após ter se machucado no amistoso contra o Catar, fez com que ele passasse a valer 150 milhões na moeda europeia, aproximadamente 657 milhões de reais.

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Para quem não sabe, essa não é a primeira vez que o jogador de futebol precisa lidar com problemas de finanças. O avião e o helicóptero do atleta ainda estão bloqueados pela justiça brasileira por conta do problema do jogador com a Receita Federal brasileira. Apesar disso, o advogado dele na causa afirmou que a situação não está tão grave assim:

- Os bens foram arrolados como garantia do débito. Continuam na propriedade da pessoa, mas é um procedimento normal feito pela Receita Federal. Eles ficam guardados como garantia, mas [Neymar] não perde a propriedade.

A Bolsa de São Paulo chegou a perder quase 3 mil pontos nesta segunda-feira, 28, e bateu no nível dos 94 mil pontos com a forte queda nas ações da Vale e da Bradespar, empresa do Bradesco que tem como maior participação papéis da mineradora. As ações ordinárias das duas companhias perdiam mais de 20% logo no início de pregão, repercutindo a tragédia em Brumadinho (MG), no primeiro dia de sessão após o ocorrido. Ao fim dos negócios, a Vale perdeu R$ 71 bilhões em valor de mercado. Na quinta-feira, 24, a companhia valia R$ 289,767 bilhões na Bolsa. Nesta segunda, acabou o pregão valendo R$ 218,706 bilhões.

As ações ordinárias da Vale terminaram o dia em baixa de 24,52%, a R$ 42,38, enquanto as preferenciais da Bradespar caíram 24,49%, a R$ 26,43. O Ibovespa encerrou em queda de 2,29%, aos 95.443,88 pontos.

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A Vale ON - que responde por 10,9% da carteira do Ibovespa - é de longe a mais negociada entre as ações do índice. A segunda ação mais negociada é a ON da Bradespar, empresa do Bradesco que tem como maior participação a Vale.

O rompimento da barragem eleva a percepção de risco em torno da mineradora e deve continuar pressionando as ações da companhia por um tempo, ainda que do ponto de vista econômico o impacto das operações locais seja de menos de 2% da produção total da Vale. Segundo os analistas dos bancos Bradesco BBI e BTG Pactual, a crise criada pode trazer restrições mais severas às operações de outras minas, elevando os custos do setor e comprometendo potencialmente a produção de minério.

Os dois bancos destacaram que o impacto ambiental do rompimento da barragem parece menor do que o caso da Samarco, o que poderia se converter em menores multas. Entretanto, o aspecto humano tem pesado nas projeções, uma vez que o número de mortos até agora já superou em muito o caso de 2015, sem contar as centenas de pessoas ainda desaparecidas.

Segundo os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, do BTG, o segundo rompimento de barragens ligado à empresa em poucos anos coloca pressão adicional por parte da sociedade sobre a Vale. "A questão agora parece ser: podemos utilizar as barragens de rejeito com segurança, especialmente as próximas das comunidades?", escreveram. Diante do cenário, a regulamentação tende a ser muito severa no País, potencialmente tendo efeito sobre projetos e operações já existentes.

O banco ainda colocou em xeque a própria retomada das operações da Samarco depois deste rompimento. "Essa tragédia vai claramente elevar o escrutínio regulatório no País, o que pode ter implicações futuras na retomada das operações da Samarco". A estimativa era de que as operações da empresa pudessem ser retomadas em meados de 2020.

Na mesma direção, o Bradesco BBI ponderou as dificuldades de se calcular o impacto. "Embora não acreditemos que o impacto final do acidente vá superar o caso da Samarco (US$ 10 bilhões, ou US$ 0,50 por ação), nós achamos que o desempenho das ações podem ser prejudicados no curto prazo, à medida que o fluxo de notícias sobre possíveis multas e custos se intensificam", escreveram os analistas Thiago Lofiego, Arthur Suelotto e Isabella Vasconcelos. Eles salientaram a sólida posição de alavancagem da empresa, o que implicaria pouco dano do ponto de vista do balanço patrimonial.

Segundo o Bradesco, os impactos sobre o mercado de minério ainda vão depender de outras minas do Sul e do sistema do Sudoeste serem parados para inspeções. "Se o impacto da produção for limitado apenas à mina de Feijão, o acidente representaria apenas 0,6% do mercado transoceânico", destacaram.

O impacto sobre o valor de mercado da mineradora divide analistas. Há quem entenda que o efeito no negócio da Vale será limitado. Os profissionais destacam que a produção local corresponde a menos de 2% da produção total da Vale, portanto, do ponto de vista estritamente operacional, o impacto do rompimento seria pequeno. "A capacidade ociosa em outras minas permite o remanejamento da operação", comentaram os analistas da Coinvalores, em relatório assinado por Sandra Peres, Felipe Martins Silveira e Sabrina Cassiano.

Eles salientam, porém, que "além de novos impactos financeiros potenciais, mudanças regulatórias também ficam no radar, com a possibilidade de exigências mais rígidas quanto à licença para novas barragens e minas". Eles sugerem que as ações da Vale devem ficar pressionadas até que todos os potenciais impactos possam ser mensurados de forma mais clara.

"No curto prazo, os papéis da mineradora deverão continuar pressionados, reflexo dos danos de imagem à companhia e provisões para pagamento de multas e indenizações", disseram os profissionais da Guide, que também sugerem que o rompimento da barragem poderá atrasar as concessões e licenças ambientais nas operações Brasil. "Há também o risco de novos processos de investidores nos EUA e rebaixamento de agências de risco", acrescentaram. A casa lembra que, apesar de decisões judiciais que levaram ao bloqueio de R$ 11 bilhões, a Vale possui fôlego financeiro, já que contava com um caixa próximo de cerca de R$ 23 bilhões ao fim do terceiro trimestre.

Paciência

Para a gestora Alaska, se os preços continuarem despencando e nenhuma maior surpresa negativa surgir, a estratégia é comprar mais e aumentar a exposição aos papéis da mineradora, segundo Henrique Bredda, gestor da Alaska, que tem entre 7% e 8% de exposição à mineradora.

"Acreditamos que o mercado vai continuar nervoso por mais algum tempo. No momento, não vamos fazer nada. Vamos manter nossa posição e avaliar. Queremos entender o impacto do rompimento", afirmou Bredda. "Se o papel continuar nesse nível de preço ou cair mais e se não surgir nenhuma informação adicional, uma megamulta, novo bloqueio, poderemos aumentar a posição para algo entre 10% e 11% do fundo Black", disse o gestor.

O analista-chefe da Necton, Glauco Legat, disse que não recomendaria a venda das ações da companhia tendo em vista o baixo impacto do rompimento na produção de minério de ferro da companhia, e o fato de que há capacidade ociosa. Além disso, aponta que o sistema logístico, que interliga a Ferrovia Espírito Santo - Minas Gerais, aparentemente não foi interrompido e o escoamento da produção segue intacto.

Adicionalmente, Legat citou que a Samarco levou a Vale a provisionar US$ 2,7 bilhões de potenciais ressarcimentos, pagamento que se dará no prazo de 12 anos (até 2028), e que o minério de ferro futuro subiu hoje 2,77%.

Mercado externo

As ADRs (American Depositary Receipt) - recibos de ações através dos quais empresas não sediadas nos Estados Unidos podem negociar seus papéis no mercado norte americano - abriram em forte queda em Nova York, depois de ter recuo expressivo também durante os negócios do pré-mercado. Após cair 8% na sexta, elas recuaram mais 17% nesta segunda-feira.

Renda fixa

Os bônus dos títulos de renda fixa da Vale operam em forte queda nesta segunda-feira no mercado secundário. O bônus com vencimento em 2026 recuava 6,4% e era negociado a 102% do valor de face, ante 109,8% do encerramento da sexta-feira. O bônus para 2042 tinha queda ainda maior, de 7,2%, e operava em 95% do valor de face. Na sexta, dia do acidente, o título encerrou o dia em 102,5% do valor de face.

Ainda entre os títulos de renda fixa da Vale, o eurobond para 2023 era negociado a 107,8% do valor de face, ante 109,6% da sexta-feira, uma queda recorde para o papel, segundo um gestor. (COLABORARAM MONIQUE HEEMANN, RENATO CARVALHO E ALTAMIRO SILVA JUNIOR)

A Amazon é agora a empresa pública com o maior valor de mercado do mundo, ultrapassando a Microsoft que até então detinha o título. A Amazon encerrou a segunda-feira (9) valendo cerca de US$ 797 bilhões, em comparação com os US$ 783 bilhões da Microsoft.

A Apple, que fez parte de uma disputada corrida pelo primeiro lugar, está agora com cerca de US$ 702 bilhões em valor de mercado, após ter despencado no ranking na semana passada com a notícia de suas fracas vendas do iPhone. A empresa-mãe do Google, a Alphabet, ultrapassou a Apple e agora vale US$ 748 bilhões.

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A Apple vem se saindo incrivelmente bem no mercado de ações nos últimos dias. Os ativos da empresa dona do iPhone subiram novamente nesta quinta-feira (2), colocando ela a poucos bilhões de dólares de se tornar a primeira empresa dos EUA com uma capitalização de mercado acima de US$ 1 trilhão.

A Apple vai bater o valor de mercado de US$ 1 trilhão somente quando suas ações passaram a valer US$ 207,043 - digamos, 207,05 dólares. Atualmente, elas estão sendo negociadas a US$ 205,62.

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O marco reforçará o poder maciço que a Apple tem no mundo da tecnologia. Com um valor de mercado de US$ 1 trilhão, a Apple valeria mais que o produto interno bruto (PIB) da maioria dos países do mundo, incluindo Turquia, Suíça e Arábia Saudita.

A Apple, porém, não seria a primeira empresa a atingir a marca de US$ 1 trilhão. A meta foi alcançada pela gigante petrolífera chinesa PetroChina, que passou a valer brevemente US$ 1 trilhão em valor de mercado com seu IPO em 2007, antes que o preço das suas ações caísse.

"Ficamos felizes de anunciar o melhor trimestre concluído em junho da Apple e o quarto trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos na receita", disse o CEO da Apple, Tim Cook, em comunicado divulgado junto com o relatório fiscal mais recente da empresa.

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O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, está enfrentando pressão para abandonar seu papel duplo de presidente do conselho e executivo-chefe, depois que a companhia perdeu mais de US$ 120 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (26).

Com a queda histórica das ações do Facebook, Mark Zuckerberg perdeu quase US$ 16 bilhões de seu patrimônio, segundo a Forbes, que monitora a riqueza de magnatas em tempo real. Ele caiu de 4º para 6º lugar no ranking de pessoas mais ricas do mundo.

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Durante uma teleconferência com analistas, o diretor financeiro do Facebook, David Wehner, disse a receita da companhia pode diminuir, à medida que a empresa prioriza novos formatos, como o stories, e oferece aos usuários mais opções de privacidade.

Wehner disse que a empresa vai investir bilhões de dólares por ano em seu objetivo, melhorando a proteção e segurança dos usuários. "Achamos que é a coisa certa a fazer pelo negócio", disse ele.

A pior performance anterior da empresa em um único dia foi em 27 de julho de 2012, quando as ações caíram 11,7%. Naquele dia, a empresa não conseguiu convencer os investidores de que poderia vender publicidade para dispositivos móveis. O celular agora representa 91% da receita de publicidade da empresa.

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A Tencent, a gigante da internet chinesa que está por trás do aplicativo de mensagens do WeChat, superou o valor de mercado do Facebook depois de se tornar a primeira empresa na China a valer mais de US$ 500 bilhões. Além do WeChat, a companhia possui franquias de jogos online, como os sucessos mundiais ''League of Legends'' e ''Honour of Kings''.

Por nome, a empresa é pouco conhecida no Brasil, mas o aplicativo WeChat domina na China, onde o Facebook, Twitter e Google são banidos. O app tem cerca de 500 milhões de usuários no país oriental e quase 1 bilhão no total.

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Ao contrário da maioria dos aplicativos de mensagens, o WeChat é muito mais do que um mero serviço de comunicações, mas atua como uma espécie de portal que oferece milhares de produtos e serviços diferentes, desde pagamentos até atendimento ao cliente.

A empresa também tem participação na Snap, a companhia por trás do Snapchat, no aplicativo de carona Lyft e na fabricante de carros elétricos Tesla. Esse cenário ajudou as ações da Tencent a mais do que dobrarem de valor este ano. O desafio para Tencent agora, dizem os analistas, é exportar o sucesso obtido na China para outros mercados.

A Alphabet, controladora do Google, ultrapassou a Apple como companhia de capital aberto mais valiosa do mundo. A gigante da internet agora tem uma capitalização de um pouco menos de US$ 565 bilhões, de acordo com Howard Silverblatt, analista sênior dos índices S&P Dow Jones. A Apple possui uma capitalização de US$ 539 bilhões.

A Alphabet subiu para primeira posição do ranking das companhias mais valiosas após anunciar lucro líquido de US$ 4,92 bilhões (US$ 7,06 por ação) no quarto trimestre de 2015, acima dos US$ 4,68 bilhões (US$ 6,79 por ação) no mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o resultado recorrente, o lucro foi de US$ 8,67 por ação, acima da previsão de US$ 8,10 por ação de analistas consultados pela Thomson Reuters.

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Enquanto isso, a Apple sofre em meio a preocupações sobre a desaceleração das vendas de seu principal produto, o iPhone. Fonte: Associated Press.

O ano de 2014 foi um divisor de águas para a Bovespa, que viu o enfraquecimento das gigantes Petrobrás e Vale, o fortalecimento dos bancos e a consolidação da Ambev como empresa mais valiosa do País. A queda no preço internacional das commodities contribuiu para que a Petrobrás perdesse 40,6% em valor de mercado nos últimos 12 meses, totalizando R$ 127,5 bilhões no fechamento dessa terça-feira (30), enquanto a Vale recuou 39,6%, para R$ 107,6 bilhões, de acordo com dados da Economática.

Com isso, ambas não aparecem mais entre as três maiores companhias do País, sendo ultrapassadas por Itaú Unibanco e Bradesco. Já a Ambev perdeu 5,3%, mas ainda assim fechou o ano com valor de mercado de R$ 256,7 bilhões, mantendo-se na liderança e valendo mais de duas Petrobrás.

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O cenário negativo para os preços internacionais das commodities foi destaque em 2014. A economia chinesa, grande consumidora de insumos básicos, seguiu em compasso de desaquecimento e reduziu sua demanda por itens importados, como o minério de ferro, que atingiu seu menor preço em mais de cinco anos.

Outra commodity cujo preço despencou foi o petróleo, afetado pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de não reduzir a produção, a despeito do excesso de oferta no mercado. Ontem, na Nymex, o contrato de petróleo para fevereiro chegou a US$ 53,61 por barril, a menor cotação desde maio de 2009.

O preço das commodities em baixa fez com que a aversão ao risco tomasse conta dos mercados no Brasil, provocando a fuga dos investidores das ações da Vale e da Petrobrás. No caso da petrolífera, o movimento acabou agravado pelos escândalos de corrupção envolvendo a estatal.

O preço dos insumos básicos chamou a atenção de profissionais do mercado financeiro. Em novembro, a carta mensal do gestor Luís Stuhlberger, do Credit Suisse Hedging Griffo, indicava que a queda dos preços das commodities deveria afetar o crescimento econômico do País no próximo ano. "Certamente, 2015 não será um ano bom. Com tantos ajustes a fazer... - desemprego em elevação, alta de juros, aumento significativo da carga tributária e alguma moderação de gastos, sem contar com os riscos de falta de energia elétrica e água e de queda nos preços de commodities (que foram tão benéficas nos "anos dourados")", afirma o relatório.

A aversão de investidores ao risco no mercado financeiro foi acentuada pelo clima de incerteza no País, que teve um ano marcado por baixo crescimento da economia e volatilidade. Como resultado, houve maior procura por companhias consideradas resilientes. Isso fez o valor de mercado do Itaú Unibanco crescer 21,6% nos últimos 12 meses e atingir R$ 183,1 bilhões, enquanto o Bradesco avançou 13,6% e somou R$ 145,5 bilhões.

As ações dos bancos também foram beneficiadas, ao longo de 2014, pela elevação da Selic, pela alteração na metodologia do Índice Bovespa, que propiciou um aumento do peso das instituições financeiras, e pelos balanços com boas rentabilidades (ROE).

Outro papel que costuma ser procurado em períodos de aversão ao risco é o da Ambev. Em relatório, a Guide Investimentos explica que a fabricante de bebidas tem uma sólida geração de caixa mesmo em períodos desafiadores. Com a valorização do dólar ante o real, os investidores se voltaram para as empresas exportadoras. O valor de mercado da Embraer subiu 30,1%, da Fibria, 17,6%, e o da JBS, 28,9%.

Já a principal ganhadora da Bolsa de Valores em 2014, entre as empresas listadas no Ibovespa, foi a Kroton, de Educação. A companhia teve um ganho de 138,3% em valor de mercado e terminou o ano avaliada em R$ 25,1 bilhões, mais do que empresas como Embraer e Usiminas.

Perdedores - As siderúrgicas e as empresas do setor de construção tiveram destaque negativo no ano e apareceram entre as maiores perdedoras. No caso da CSN, o valor de mercado encolheu 63,3%. A Gerdau amargou retração de 47,5%. A Rossi Residencial perdeu 66,8% do valor de mercado em 2014, seguida por uma queda de 52,5% da PDG Realty.

No setor de energia, empresas como Cesp e Copel se valorizaram, mas a maioria das elétricas perdeu valor em 2014. No setor da construção, todas as companhias que compõem o Índice Bovespa encolheram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O gigante da internet Google conseguiu o segundo maior valor de mercado do mundo, atrás da Apple, e superou o grupo petroleiro Exxonmobile. O Google fechou a sessão de segunda-feira (10) na bolsa de Nova York com uma capitalização de cerca de 394 bilhões de dólares, superando assim, pela primeira vez, a do fechamento da Exxonmobile (388 bilhões de dólares). A Apple continua muito na frente, com um valor de mercado de cerca de 472 bilhões de dólares.

O título do Google está em ascensão nos últimos anos: duplicou seu valor desde meados de julho de 2012. Inclusive com uma queda de 0,38% a 1.172,93 dólares na segunda-feira, evolui atualmente em seus níveis mais altos históricos.

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O Google, já número um mundial nos mercados de busca e publicidade na internet, também se fez onipresente nos últimos anos no setor da telefonia móvel: seu sistema Android, utilizado por inúmeros fabricantes, começando pelo sul-coreano Samsung, está em cerca de três quartos dos novos smartphones vendidos no mundo.

O Google explora também outros setores de atividades considerados promissores, como as tecnologias "prêt-à-porter" como os óculos interativos ou objetos conectados com a recente compra do fabricante de alarmes e termostatos inteligentes Nest Labs.

A Google ultrapassou a Exxon Mobil e tornou-se a segunda empresa mais valiosa do mundo, perdendo apenas para a Apple, que continua com a medalha de ouro pelo terceiro ano consecutivo. O valor estimado da gigante das buscas foi de 391 bilhões de dólares no início do pregão da última sexta-feira (7), de acordo com dados fornecidos ao Mashable pela FactSet Research.

Agora, a Google está 75 bilhões de dólares atrás da Apple, uma das suas principais concorrentes. Outra empresa de tecnologia que ocupa o ranking das “dez mais” é a Microsoft, que detém o quarto lugar com valor especulado de US$ 300 bilhões. 

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O valor de mercado das empresas brasileiras de capital aberto se encontra abaixo de US$ 1 trilhão desde o dia 19 de junho, de acordo com a consultoria Economática. Na quarta-feira, 7, o valor de mercado das empresas brasileiras somava US$ 933 bilhões, voltando aos níveis de 29 de julho de 2009, quando todas as companhias brasileiras de capital aberto representavam US$ 929 bilhões.

De acordo com a consultoria, um dos motivos da queda é a valorização da moeda norte-americana, que em 2013, até o dia 7 de agosto, acumula alta de 12,69%. Ao mesmo tempo, o Ibovespa caiu 22,1% em reais e 30,9% em dólares.

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No final de 2012, o valor de mercado das empresas brasileiras era de US$ 1,17 trilhão. O maior valor de mercado em dólares atingido pelas empresas brasileiras aconteceu no dia 8 de abril de 2011, com US$ 1,55 trilhão. A Economatica informa que os cálculos foram efetuados com todas as empresas presentes em cada uma das datas analisadas.

A gestora de ativos BlackRock fez uma proposta para comprar cerca de US$ 80 milhões em ações do Twitter, em uma transação que avaliaria a empresa em mais de US$ 9 bilhões, segundo fontes com conhecimento do assunto. Algumas das fontes afirmaram que a BlackRock propôs adquirir os investimentos dos primeiros funcionários da companhia.

O Twitter não lucraria com a operação, mas, se ela for mesmo concluída, a venda de ações elevaria o valor da companhia dos atuais cerca de US$ 8,4 bilhões, que foram gerados por compras de ações por investidores privados em 2011. Uma das fontes afirmou que a BlackRock ofereceu US$ 17 para cada ação do Twitter, valor acima dos US$ 16,09 pelos quais cada ação foi vendida em 2011.

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A notícia amplia as atenções sobre o Twitter e aumenta a pressão para que a empresa justifique a alta avaliação antes de se tornar pública, dentro de um ano ou um pouco mais. Nos dois últimos anos, o Twitter expandiu os negócios de publicidade de quase zero para US$ 288,3 milhões em receita em 2012, de acordo com a empresa de pesquisas eMarketer. As informações são da Dow Jones.

As 34 empresas do setor elétrico listadas em Bolsa perderam, nos últimos quatro meses, R$ 37,23 bilhões em valor de mercado desde o anúncio do governo de redução das tarifas de energia, segundo levantamento da consultoria Economatica, elaborado entre 6 de setembro e 10 de janeiro, quando o valor de mercado destas companhias recuou de R$ 206,4 bilhões para R$ 169,17 bilhões, queda de 18,03%.

A Cemig foi a empresa que mais perdeu valor de mercado, somando R$ 9,854 bilhões. Na sequência estão Eletrobras (R$ 9,315 bilhões), Cesp (R$ 4,159 bilhões), CPFL Energia (R$ 2,367 bilhões), AES Tietê (R$ 2,199 bilhões), Copel (R$ 1,740 bilhão), Transmissão Paulista (R$ 1,319 bilhão) e Eletropaulo (R$ 1,230 bilhão).

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Em porcentuais, a companhia mais atingida foi a Eletrobras, com redução de 48,4% de seu valor de mercado no período considerado. Em seguida estão Afluente (-48,15%), Cesp (-41,4%), Cemig (-34,6%), Eletropaulo (-33,4%), Emae (-33,3%), Cosern (-31,1%), Ceee-Gt (-30,8%) e AES Tietê (-22%).

Das 34 empresas analisadas dez têm valor de mercado inferior ao seu patrimônio liquido. Dessas, a Eletrobras é a que apresenta a menor relação, de 12,45%. O valor de mercado da Eletrobras, na quinta-feira (10) era de R$ 9,9 bilhões contra um patrimônio líquido de R$ 79,58 bilhões. De forma consolidada, segundo a Economatica, este indicador atinge 94,22%, o que "significa que o mercado está pagando pelas empresas do setor de energia elétrica 5,78% a menos do que elas valem".

Segundo as expectativas de Max Wolff, analista da Greencrest, o Twitter poderá alcançar o valor de mercado para US$ 11 bilhões em 2013. Este valor esta sendo calculado através do crescimento do número de usuários – mais de 200 milhões ativos.

Em entrevista à Forbes, Wolff diz que o valor da rede de microblog está em ascensão desde a oferta pública do Facebook, realizada em maio passado. O analista ainda espera que o Twitter perca menos dinheiro que o Facebook.                                                                                                                                                        

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Os meses seguintes à abertura das ações foram trágicos para a rede social, que chegou a cair 50% na cotação do mercado especializado. Em julho de 2011 especulava-se que a empresa valia US$ 8 bilhões.



O valor de mercado de 295 empresas brasileiras de capital aberto em 2012 teve crescimento de R$ 146,9 bilhões até 11 de outubro, segundo levantamento da consultoria Economatica. Entretanto, oito setores tiveram queda de valor de mercado este ano, sendo o setor de energia elétrica o mais afetado, com queda de R$ 26,929 bilhões, seguido pelo setor de petróleo e gás, que teve queda de R$ 20,851 bilhões.

O terceiro setor com quedas foi o de telecomunicações, com perda de R$ 19,766 bilhões. O quarto setor mais afetado foi o dos bancos, com queda de R$ 12,493 bilhões.

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A maior queda em valor de mercado entre as empresas analisadas foi da OGX, com R$ 25,728 bilhões. Em segundo ficou Itaú Unibanco, com perda de R$ 10,191 bilhões. Em terceiro lugar, Eletrobras, com -R$ 9,212 bilhões.

A consultoria observou que, entre os quatro setores mais afetados, três sofreram mudanças de regulamentação comercial (energia elétrica, bancos e telecomunicações).

Entre as empresas com melhor desempenho em 2012 está a Ambev, com crescimento de R$ 42,7 bilhões. O setor de alimentos e bebidas sozinho registrou aumento do valor de mercado de R$ 54,255 bilhões. O segundo ganho em valor de mercado foi da CCR, com R$ 9,764 bilhões e o terceiro, Petrobras, com R$ 8,263 bilhões, seguida por Natura, com ganho de R$ 8,228 bilhões.

As empresas de capital aberto no Brasil perderam juntas R$ 193,9 bilhões em valor de mercado no mês de maio, de acordo com levantamento da Economatica. A consultoria aponta que o setor de petróleo e gás é o que registrou maior queda devido à Petrobras, que perdeu R$ 31,37 bilhões no mês na comparação com abril. Também OGX foi uma das cinco empresas com maior retração nesse quesito em maio, de R$ 9,48 bilhões.

Em dólares, a Petrobras teve perda de US$ 25,3 bilhões, o que a coloca como a terceira maior queda no mercado da América Latina e dos Estados Unidos. O banco JPMorgan é o primeiro, US$ 37,4 bilhões menor em valor de mercado, e a Exxon Mobil vem em segundo, com queda de US$ 3,1 bilhões.

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A soma da perda do total de 1196 companhias americanas analisadas, foi de US$ 1,03 trilhão em maio. Esse dado, ressalta a Economatica, é próximo ao valor de mercado em dólar de todas as 309 empresas brasileiras acompanhadas pela consultoria, ou seja, de US$ 1,06 trilhão em 31 de maio. Em reais, nessa data as companhias brasileiras de capital aberto valiam R$ 2,14 trilhões, ao passo que no dia 30 de abril a conta era de R$ 2,34 trilhões.

Depois de petróleo e gás, o setor de mineração no Brasil teve a segunda maior perda de valor de mercado, uma variação de R$ 26,6 bilhões, dos quais a Vale responde por R$ 24,9 bilhões. Em terceiro no ranking setorial aparece o setor de alimentos e bebidas, com queda de R$ 24,5 bilhões, puxado pela Ambev, cujo valor de mercado recuou em R$ 12,8 bilhões na comparação de maio com abril. Já a JBS teve perda de R$ 6 bilhões em valor de mercado em igual comparação.

Telecomunicações é o quarto setor, perdendo R$ 17 bilhões no total, com Telefônica e Oi, respectivamente respondendo por R$ 6,6 bilhões e R$ 6,16 bilhões de retração no valor de mercado em maio.

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