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As 308 empresas que possuem ações negociadas na bolsa brasileira lucraram R$ 39,442 bilhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com o levantamento realizado pela Economatica. O valor corresponde a uma alta de 76,25% em relação ao mesmo período de 2017, quando as empresas ganharam R$ 22,378 bilhões.

O resultado total foi influenciado principalmente pela Petrobras, com ganho de R$ 10 bilhões entre abril e junho. A estatal lucrou sozinha mais de 25% do total de todas as empresas na bolsa. O ganho da Eletrobras também cresceu, disparando de R$ 305,6 milhões para R$ 2,8 bilhões na comparação entre segundos trimestres.

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Entre os 26 setores analisados, seis tiveram prejuízo. O de papel teve o pior resultado, com prejuízo de R$ 3,1 bilhões. Já o mais lucrativo foi o de instituições financeiras, que fechou o segundo trimestre deste ano com R$ 17,6 bilhões contra R$ 15,2 bilhões em 2017, ou seja, crescimento de 15,57%.

A combinação entre demanda fraca, juros altos e real desvalorizado derrubou o resultado das empresas de capital aberto no terceiro trimestre de 2015. Levantamento da empresa de informações financeiras Economática, com 218 companhias negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), mostra que o lucro líquido das empresas caiu 81% no período comparado ao terceiro trimestre de 2014, de R$ 12,5 bilhões para R$ 2,4 bilhões.

O balanço não inclui Petrobras, Vale e Eletrobras, cujos resultados distorcem os números gerais do estudo. Quando incluídas essas empresas, o resultado sofre uma deterioração ainda maior: o lucro líquido de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre do ano passado vira um prejuízo de R$ 12 bilhões este ano.

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Segundo o gerente de relacionamento institucional da Economática, Einar Rivero, responsável pelo levantamento, o fator que mais contaminou o resultado trimestral deste ano foi a despesa financeira, que cresceu 151% - de R$ 26 bilhões para R$ 65 bilhões.

Nessa conta estão contabilizados os juros sobre a dívida e a variação cambial - com a cotação do dólar saindo de R$ 2,45 em setembro de 2014 para R$ 3,97 em setembro de 2015. Com isso, a dívida bruta das 218 empresas de capital aberto subiu de R$ 549 bilhões para R$ 716 bilhões - alta de 30%. Se consideradas Vale, Petrobras e Eletrobras, a dívida sobe de R$ 991 bilhões para R$ 1,4 trilhão - crescimento de 40%.

Receitas

No lado operacional, o resultado também foi fraco. As receitas tiveram alta nominal de 12,9%, mas, descontando a inflação do período, que foi da ordem de 9%, o avanço foi pequeno. "As empresas voltadas ao mercado doméstico tiveram uma redução mais forte do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) e do lucro por causa da redução da demanda", afirma o economista chefe da TOV Corretora, Pedro Paulo Silveira.

Segundo ele, setores como siderurgia e metalurgia, por exemplo, sofreram o efeito duplo da alta do dólar e da queda na demanda doméstica e internacional. No ambiente interno, diz ele, as áreas de construção e de automóveis estão com a demanda muito fraca, o que impacta na produção de aço.

No mercado internacional, com a China crescendo menos, há um excesso de aço no mundo, o que prejudica as exportações nacionais. Junta-se a isso o fato de o setor ter um endividamento alto - segundo a Economática, de R$ 66 bilhões.

Despesas

Outro fator negativo no balanço das empresas de capital aberto foi o aumento dos custos (15,9%), afirma o professor e coordenador de cursos da Fundação Instituto de Administração (FIA), Marcos Piellusch. Segundo ele, com o crescimento de despesas, como combustíveis e energia elétrica, houve uma diminuição da margem Ebit das empresas, que representa o lucro antes dos juros e do Imposto de Renda.

O professor destaca ainda que o balanço do terceiro trimestre mostra uma posição mais conservadora das empresas de capital aberto. Exemplo disso é que houve um aumento de 30% no caixa das companhias, de R$ 175 bilhões para R$ 228 bilhões. Esse aumento, no entanto, não é positivo. Pelo contrário. "Isso significa que as empresas seguraram investimentos e podem ter se endividado mais", afirma Piellusch. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras registrou, em 2014, o pior prejuízo nominal entre empresas brasileiras de capital aberto desde 1986, quando a Economática iniciou sua série histórica. A perda da Petrobras, de R$ 21,58 bilhões, é seguida pelo resultado negativo da OGX em 2013, de R$ 17,43 bilhões.

Em termos ajustados pela inflação até 31 de dezembro de 2014, o prejuízo da Petrobras foi o terceiro maior da série histórica, logo atrás do resultado do Banco Nacional em 1995 (R$ 23,9 bilhões) e do Banco do Brasil em 1996 (R$ 22,4 bilhões).

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O levantamento da Economática mostrou também que, desde 1986, a Petrobras amargou prejuízo apenas nos anos de 1991 e 2014. Assim, a empresa só não distribuiu dividendos no ano de 1992, após o resultado de 1991, e agora no ano de 2015.

O valor de mercado de todas as empresas brasileiras de capital aberto caiu 46,09%, ou US$ 676,1 bilhões, nos últimos quatro anos. Segundo dados reunidos pela consultoria Economática, em 31 de dezembro de 2010 o valor era de US$ 1,46 trilhão e em 26 de dezembro de 2014 chegou a US$ 790,8 bilhões.

De acordo com a consultoria, ao final de 2010 a soma do valor de mercado das companhias brasileiras era equivalente ao de seis empresas dos Estados Unidos - Exxon Mobil, Apple, Microsoft Corp, Berkishire Hathaway, General Electric e Wall Mart Stores -, que juntas valiam US$ 1,48 trilhão. Em 2014, no entanto, o valor corresponde a apenas duas empresas - Apple e Philip Morris, que somam US$ 797,9 bilhões.

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Todas as companhias da América Latina, por sua vez, tiveram uma queda de 31,41% ou US$ 851,8 bilhões no valor de mercado na mesma base de comparação, de US$ 2,70 trilhões para US$ 1,86 trilhão.

A alta do dólar provocou em 104 empresas com ações negociadas em Bolsa um aumento de custos equivalente a 44% do lucro efetivo obtido no segundo trimestre deste ano. O retrato da despesa financeira, com a corrosão causada pelo câmbio, é parte de levantamento feito pela consultoria Economática a pedido do jornal O Estado de S. Paulo. Entre 30 de junho e 19 de agosto - período em que o cálculo foi feito com base nos balanços divulgados -, o câmbio valorizou 8,23%.

Embora tenha havido um aumento potencial de R$ 8,17 bilhões na parcela da dívida em moeda estrangeira dessa listagem, a maioria das empresas consultadas afirma ter contratado proteção em mercados futuros (hedge) para neutralizar essa variação cambial.

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A Oi, por exemplo, afirma ter "99% da dívida bruta" com proteção cambial. A Fibria informa ter "93% da dívida em dólar", mas receita na moeda americana e 80% dos custos em reais. A Suzano alega ter 55,1% da dívida em dólar, mas um "hedge natural" porque 50% das receitas são exportações. A Eletrobras afirma ter dívida de R$ 10 bilhões em dólar, mas R$ 12,4 bilhões em "recebíveis indexados ao dólar" por créditos concedidos à Itaipu. A JBS disse que faz proteção "acima de 80%" e que "se prejudica a dívida, favorece as exportações e traz mais reais para o balanço". Consultada, a BRF informou não dispor de um porta-voz para o tema.

Quando incluída a Petrobrás na conta, essa variação potencial da dívida roubaria 75% do chamado Ebit, índice que mede o lucro antes de juros e tributos, como Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Somada a parcela da Petrobrás, a elevação desse endividamento chegaria a R$ 22,54 bilhões. A estatal informa que "cerca de 70% do total das dívidas líquidas expostas à variação cambial, protegendo cerca de 20% das exportações, por um período de sete anos".

A amostragem aponta que a dívida total em moeda estrangeira de 103 empresas da lista teria passado de R$ 99,3 bilhões, no fim de junho, para R$ 107,5 bilhões, em 19 de agosto. Com a Petrobras, a conta aumenta. Sozinha, a estatal somaria R$ 188,8 bilhões em agosto. O levantamento inclui só as empresas que informaram ter dívidas em moeda estrangeira de curto e longo prazos.

"A despesa financeira por causa da alta do dólar poderá corroer 43% do lucro Ebit de todas essas empresas. Na Petrobras, poderia até levar a um prejuízo. Com ela na conta, 75% do lucro poderá ser corroído pela despesa financeira devido à variação cambial", avalia o gerente de Relações Institucionais da Economática, Einar Rivero. "Isso se as empresas não tiverem feito hedge, a dívida da moeda não tiver sido modificada, com pagamentos ou novas dívidas, ou se toda dívida for mesmo em dólares, já que pode haver uma cesta de moedas." Para fazer a conta, a consultoria converteu a dívida em moeda estrangeira pelo dólar de 30 de junho e reconverteu pelo dólar de 19 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A alta do dólar provocou em 104 empresas com ações negociadas em Bolsa um aumento de custos equivalente a 44% do lucro efetivo obtido no segundo trimestre deste ano. O retrato da despesa financeira, com a corrosão causada pelo câmbio, é parte de levantamento feito pela consultoria Economática a pedido do jornal O Estado de S. Paulo. Entre 30 de junho e 19 de agosto - período em que o cálculo foi feito com base nos balanços divulgados -, o câmbio valorizou 8,23%.

Embora tenha havido um aumento potencial de R$ 8,17 bilhões na parcela da dívida em moeda estrangeira dessa listagem, a maioria das empresas consultadas afirma ter contratado proteção em mercados futuros (hedge) para neutralizar essa variação cambial.

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A Oi, por exemplo, afirma ter "99% da dívida bruta" com proteção cambial. A Fibria informa ter "93% da dívida em dólar", mas receita na moeda americana e 80% dos custos em reais. A Suzano alega ter 55,1% da dívida em dólar, mas um "hedge natural" porque 50% das receitas são exportações. A Eletrobras afirma ter dívida de R$ 10 bilhões em dólar, mas R$ 12,4 bilhões em "recebíveis indexados ao dólar" por créditos concedidos à Itaipu. A JBS disse que faz proteção "acima de 80%" e que "se prejudica a dívida, favorece as exportações e traz mais reais para o balanço". Consultada, a BRF informou não dispor de um porta-voz para o tema.

Quando incluída a Petrobrás na conta, essa variação potencial da dívida roubaria 75% do chamado Ebit, índice que mede o lucro antes de juros e tributos, como Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Somada a parcela da Petrobrás, a elevação desse endividamento chegaria a R$ 22,54 bilhões. A estatal informa que "cerca de 70% do total das dívidas líquidas expostas à variação cambial, protegendo cerca de 20% das exportações, por um período de sete anos".

A amostragem aponta que a dívida total em moeda estrangeira de 103 empresas da lista teria passado de R$ 99,3 bilhões, no fim de junho, para R$ 107,5 bilhões, em 19 de agosto. Com a Petrobras, a conta aumenta. Sozinha, a estatal somaria R$ 188,8 bilhões em agosto. O levantamento inclui só as empresas que informaram ter dívidas em moeda estrangeira de curto e longo prazos.

"A despesa financeira por causa da alta do dólar poderá corroer 43% do lucro Ebit de todas essas empresas. Na Petrobras, poderia até levar a um prejuízo. Com ela na conta, 75% do lucro poderá ser corroído pela despesa financeira devido à variação cambial", avalia o gerente de Relações Institucionais da Economática, Einar Rivero. "Isso se as empresas não tiverem feito hedge, a dívida da moeda não tiver sido modificada, com pagamentos ou novas dívidas, ou se toda dívida for mesmo em dólares, já que pode haver uma cesta de moedas." Para fazer a conta, a consultoria converteu a dívida em moeda estrangeira pelo dólar de 30 de junho e reconverteu pelo dólar de 19 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O valor de mercado das empresas brasileiras de capital aberto se encontra abaixo de US$ 1 trilhão desde o dia 19 de junho, de acordo com a consultoria Economática. Na quarta-feira, 7, o valor de mercado das empresas brasileiras somava US$ 933 bilhões, voltando aos níveis de 29 de julho de 2009, quando todas as companhias brasileiras de capital aberto representavam US$ 929 bilhões.

De acordo com a consultoria, um dos motivos da queda é a valorização da moeda norte-americana, que em 2013, até o dia 7 de agosto, acumula alta de 12,69%. Ao mesmo tempo, o Ibovespa caiu 22,1% em reais e 30,9% em dólares.

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No final de 2012, o valor de mercado das empresas brasileiras era de US$ 1,17 trilhão. O maior valor de mercado em dólares atingido pelas empresas brasileiras aconteceu no dia 8 de abril de 2011, com US$ 1,55 trilhão. A Economatica informa que os cálculos foram efetuados com todas as empresas presentes em cada uma das datas analisadas.

O banco Bradesco é o mais rentável entre as grandes instituições financeiras do Brasil e dos Estados Unidos, de acordo com levantamento da Economatica. O estudo mostra que o Bradesco teve a melhor rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) em 2012 entre bancos com ativos superiores a US$ 100 bilhões. Em 2011, o Bradesco era o segundo banco por ROE da amostra e a liderança era do Banco do Brasil (BB).

O ROE do Bradesco em 2012 foi de 17,27%, valor inferior ao de 2011, quando o banco tinha atingido 19,83%. Líder em 2011, o BB tinha ROE de 21,55% naquele ano. Em 2012, o banco público fica com a segunda posição, com 16,89%. O terceiro banco mais rentável em 2012 entre os gigantes bancários do Brasil e EUA é o ItauUnibanco, com 16,70%, ficando na mesma posição que ocupou em 2011. O próximo banco brasileiro a aparecer no ranking é o Santander Brasil, que ficou no 16.º lugar em 2012, com ROE de 6,83%. Em 2011, o Santander estava na nona posição.

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A Economatica calcula a mediana do ROE dos bancos dos EUA e Brasil de 1999 até 2012, considerando dois universos, o dos quatro bancos brasileiros e o dos 15 dos EUA com ativos acima de US$ 100 bilhões. A Economatica ainda apurou que o ROE dos quatro bancos brasileiros em 2012 é de 16,79% contra 9,93% dos 15 dos EUA. A mediana do ROE dos quatro bancos brasileiros em 2012 volta a níveis de 1999, ano da liberação da paridade do dólar. O maior ROE (mediana) atingido pelos bancos brasileiros aconteceu em 2005, com 31,73%.

O ROE dos bancos brasileiros cai de forma constante desde 2007. A mediana do ROE dos 15 bancos dos EUA em 2012, diferentemente da dos brasileiros, teve crescimento com relação a 2011, voltando a níveis de 2007. Desde 2000, porém, o ROE dos bancos brasileiros tem sido superior ao das instituições norte-americanas. De 2007 até 2011, a diferença da mediana do ROE dos bancos brasileiros foi de mais de 10 pontos percentuais. Em 2012, a diferença caiu para 6,86 pontos porcentuais.

As 34 empresas do setor elétrico listadas em Bolsa perderam, nos últimos quatro meses, R$ 37,23 bilhões em valor de mercado desde o anúncio do governo de redução das tarifas de energia, segundo levantamento da consultoria Economatica, elaborado entre 6 de setembro e 10 de janeiro, quando o valor de mercado destas companhias recuou de R$ 206,4 bilhões para R$ 169,17 bilhões, queda de 18,03%.

A Cemig foi a empresa que mais perdeu valor de mercado, somando R$ 9,854 bilhões. Na sequência estão Eletrobras (R$ 9,315 bilhões), Cesp (R$ 4,159 bilhões), CPFL Energia (R$ 2,367 bilhões), AES Tietê (R$ 2,199 bilhões), Copel (R$ 1,740 bilhão), Transmissão Paulista (R$ 1,319 bilhão) e Eletropaulo (R$ 1,230 bilhão).

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Em porcentuais, a companhia mais atingida foi a Eletrobras, com redução de 48,4% de seu valor de mercado no período considerado. Em seguida estão Afluente (-48,15%), Cesp (-41,4%), Cemig (-34,6%), Eletropaulo (-33,4%), Emae (-33,3%), Cosern (-31,1%), Ceee-Gt (-30,8%) e AES Tietê (-22%).

Das 34 empresas analisadas dez têm valor de mercado inferior ao seu patrimônio liquido. Dessas, a Eletrobras é a que apresenta a menor relação, de 12,45%. O valor de mercado da Eletrobras, na quinta-feira (10) era de R$ 9,9 bilhões contra um patrimônio líquido de R$ 79,58 bilhões. De forma consolidada, segundo a Economatica, este indicador atinge 94,22%, o que "significa que o mercado está pagando pelas empresas do setor de energia elétrica 5,78% a menos do que elas valem".

As pessoas que preferiram deixar o dinheiro na poupança em 2012 obtiveram retorno de apenas 0,6% no ano - o segundo menor ganho real, descontando a inflação medida pelo IPCA, em dez anos, segundo a Economatica.

A rentabilidade nominal do produto no ano passado, conforme as regras antigas (rendendo 0,5% ao mês - ou 6,17% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial), foi de 6,47% - menor patamar nominal já atingido pela poupança nos últimos 46 anos, de acordo com a consultoria.

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O menor ganho real já registrado nos últimos dez anos foi no ano de 2004, quando o poupador teve 0,4% de rentabilidade, descontada a inflação. Já o melhor ano no período de referência foi 2006, quando o porcentual atingiu 5,10%.

O resultado negativo de R$ 1,346 bilhão no segundo trimestre deste ano é o primeiro prejuízo da Petrobras desde o primeiro trimestre de 1999, quando a perda foi de R$ 1,5 bilhão, em valores nominais. A cifra no vermelho é a terceira desde o Plano Real, em 1994, segundo dados da Economática.

Conforme a consultoria, o prejuízo de 1999 é o maior da história da estatal e ocorreu na época da maxidesvalorização do real, quando o dólar subiu 42,8% no trimestre. No segundo trimestre de 1995, foi registrado prejuízo de R$ 21 milhões.

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A Economática diz ainda que o número atual é o maior prejuízo com despesas financeiras da história da Petrobras: R$ 6,4 bilhões. O resultado é reflexo da variação cambial, já que a companhia possui dívidas em dólar.

O valor de mercado sobre o patrimônio líquido da Petrobras também atingiu a pior relação (72,13%) desde o quarto trimestre de 1998 (50,08%), de acordo com a consultoria. Em julho, houve uma recuperação nesta relação para 78,85%. Com o prejuízo inesperado, a relação deve voltar a cair na segunda-feira, quando o mercado acionário retoma os negócios.

As empresas de capital aberto no Brasil perderam juntas R$ 193,9 bilhões em valor de mercado no mês de maio, de acordo com levantamento da Economatica. A consultoria aponta que o setor de petróleo e gás é o que registrou maior queda devido à Petrobras, que perdeu R$ 31,37 bilhões no mês na comparação com abril. Também OGX foi uma das cinco empresas com maior retração nesse quesito em maio, de R$ 9,48 bilhões.

Em dólares, a Petrobras teve perda de US$ 25,3 bilhões, o que a coloca como a terceira maior queda no mercado da América Latina e dos Estados Unidos. O banco JPMorgan é o primeiro, US$ 37,4 bilhões menor em valor de mercado, e a Exxon Mobil vem em segundo, com queda de US$ 3,1 bilhões.

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A soma da perda do total de 1196 companhias americanas analisadas, foi de US$ 1,03 trilhão em maio. Esse dado, ressalta a Economatica, é próximo ao valor de mercado em dólar de todas as 309 empresas brasileiras acompanhadas pela consultoria, ou seja, de US$ 1,06 trilhão em 31 de maio. Em reais, nessa data as companhias brasileiras de capital aberto valiam R$ 2,14 trilhões, ao passo que no dia 30 de abril a conta era de R$ 2,34 trilhões.

Depois de petróleo e gás, o setor de mineração no Brasil teve a segunda maior perda de valor de mercado, uma variação de R$ 26,6 bilhões, dos quais a Vale responde por R$ 24,9 bilhões. Em terceiro no ranking setorial aparece o setor de alimentos e bebidas, com queda de R$ 24,5 bilhões, puxado pela Ambev, cujo valor de mercado recuou em R$ 12,8 bilhões na comparação de maio com abril. Já a JBS teve perda de R$ 6 bilhões em valor de mercado em igual comparação.

Telecomunicações é o quarto setor, perdendo R$ 17 bilhões no total, com Telefônica e Oi, respectivamente respondendo por R$ 6,6 bilhões e R$ 6,16 bilhões de retração no valor de mercado em maio.

O lucro líquido consolidado de 333 empresas de capital aberto no primeiro trimestre de 2012 somou R$ 50,818 bilhões, resultado que representa um recuo de 12,01% ante os R$ 57,757 bilhões registrados no mesmo período de 2011, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pela consultoria Economatica.

O estudo mostra que o setor mais lucrativo é o bancário, composto por 25 instituições, que apresentou lucro líquido consolidado no primeiro trimestre de 2012 de R$ 11,488 bilhões, recuo de 4,92% ante os R$ 12,083 bilhões de janeiro a março de 2011.

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O setor de petróleo e gás, representado por seis empresas, é o segundo mais lucrativo no período, com R$ 9,329 bilhões, queda de 15,63% na comparação com igual intervalo de 2011, quando lucrou R$ 11,057 bilhões. Conforme o estudo, 80% do lucro do setor de janeiro a março de 2012 é da Petrobrás. No mesmo período de 2011, a estatal representava 90,9% do lucro do setor.

Mineração é o terceiro setor mais lucrativo do primeiro trimestre, com lucro líquido consolidado de R$ 8,004 bilhões, recuo de 39,94% em relação ao primeiro trimestre de 2011, quando acumulou R$ 13,326 bilhões. A Vale representa 72% do lucro do setor no primeiro trimestre de 2012.

A mesma análise feita pela Economatica sem a Petrobras e a Vale mostra que o lucro líquido de 331 empresas de capital aberto brasileiras recuou 1,68% no primeiro trimestre de 2012, para R$ 34,884 bilhões ante R$ 35,481 bilhões de igual intervalo de 2011.

A rentabilidade real da poupança, descontada a variação do índice de inflação medida pelo IPCA, ficou estável em 2011 na comparação com o ano anterior. O ganho real da poupança descontada o indicador, foi de 0,94%, mesmo nível de 2010. O ganho nominal da caderneta no ano passado foi de 7,5% contra um IPCA de 6,5% no ano.

O pior desempenho real da poupança aconteceu no ano de 2002 quando o investidor teve ganho real negativo de 2,9%. O segundo pior momento foi em 2004, com ganho real de apenas 0,46%. O ganho real significa quanto o poder aquisitivo do investidor aumento em um determinado período.

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A ação da Cielo foi a que mais subiu e a da HRT Petróleo a que teve mais perdas, entre as 1280 ações mais líquidas negociadas nas bolsas da América Latina, segundo levantamento da; Economática divulgado nesta terça-feira. A Cielo subiu 51,1%, seguida muito de perto pela ação da empresa Fomento Econômico do México com rentabilidade de 50,7%. Na terceira colocação está a concorrente da Cielo, a Redecard, que subiu 46,2%.

Já entre as maiores perdas está a HRT Petróleo, com queda de 64,6%, seguida pela também brasileira Gafisa, com queda de 63,3%. Entre as 20 ações com maiores perdas há somente duas empresas que não são negociadas na Bovespa, uma da Colômbia (a Pacific Rubiales Energy Corp) e a Cemex do México.

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As rentabilidades foram calculadas no ano de 2011 até ontem (26/12) na moeda que cada país. A Economatica considerou ações mais líquidas das bolsas.

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