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Em ascensão no cenário nacional, o Novorizontino também aderiu à Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em votação na Assembleia Extraordinária na quarta-feira, o clube paulista deixou de ser associativo e passou a ser uma empresa de capital aberto.

Diferente de outras SAFs no Brasil, o clube não vendeu seu departamento de futebol ou parte dele. O Novorizontino apenas abriu para investimentos futuros, sendo passível de venda de ações. Até o momento, nenhuma empresa aderiu ao modelo.

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"É uma SAF diferente, a primeira a ser 100%, é uma transformação e não uma aquisição da SAF ou associação, o Novorizontino passa a ser unicamente uma SAF e a primeira no Brasil a ser 100%", disse Genilson da Rocha Santos, agora diretor-presidente do Grêmio Novorizontino SAF.

A direção do Grêmio Novorizontino SAF, além do diretor-presidente Genilson, será composta nos próximos três anos por José Renato Aldeia (diretor-financeiro) e Marco Antônio Zana (diretor-administrativo).

Neste ano, o Novorizontino foi destaque na Série B do Campeonato Brasileiro, disputando o acesso até a última rodada. Até 2020, o time se encontrava na Série D do Campeonato Brasileiro e teve dois acessos consecutivos. Em 2023, o clube também retornou à elite do Campeonato Paulista.

O Grêmio Novorizontino foi fundado em 2010 e tem apenas 13 anos. Ele substituiu o extinto Grêmio Esportivo Novorizontino, que faliu em 1999.

As 308 empresas que possuem ações negociadas na bolsa brasileira lucraram R$ 39,442 bilhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com o levantamento realizado pela Economatica. O valor corresponde a uma alta de 76,25% em relação ao mesmo período de 2017, quando as empresas ganharam R$ 22,378 bilhões.

O resultado total foi influenciado principalmente pela Petrobras, com ganho de R$ 10 bilhões entre abril e junho. A estatal lucrou sozinha mais de 25% do total de todas as empresas na bolsa. O ganho da Eletrobras também cresceu, disparando de R$ 305,6 milhões para R$ 2,8 bilhões na comparação entre segundos trimestres.

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Entre os 26 setores analisados, seis tiveram prejuízo. O de papel teve o pior resultado, com prejuízo de R$ 3,1 bilhões. Já o mais lucrativo foi o de instituições financeiras, que fechou o segundo trimestre deste ano com R$ 17,6 bilhões contra R$ 15,2 bilhões em 2017, ou seja, crescimento de 15,57%.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está acompanhando o movimento de divulgação de informações das companhias de capital aberto em redes sociais, segundo o presidente da autarquia, Leonardo Pereira. Recentemente, o órgão regulador americano, a SEC, autorizou as companhias locais a utilizarem esses canais para publicação de dados. "Estamos tentando entender melhor as redes sociais para criar jurisprudência para regular divulgação de informações nestes canais", disse ele, em evento.

Ao comentar sobre o avanço da regulação do mercado de capitais brasileiro, ele disse que está melhor que antes da crise internacional, em 2008. Pereira disse que hoje o Brasil é respeitado, alcançou um equilíbrio em termos de regulação, participando de todas as discussões globais sobre o tema. "A tendência é que tenhamos uma harmonização da regulação global", avaliou o presidente da CVM. Pereira participa nesta sexta-feira, 10, de almoço-palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de finanças de São Paulo (IBEF).

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