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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a concorrência do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3), na última quarta-feira (25). Na lista, o curso de medicina, oferecido no campus Serra Talhada, aparece na primeira colocação com 46,67 candidatos por vaga. Em seguida, está a graduação em direito, do campus Benfica, no Recife, com 45,60 inscritos por vaga oferecida.

No que se refere às opções com reserva de vagas, ou seja, sistema de cotas, o curso mais disputado é odontologia, campus Arcoverde, com 29,50 estudantes. Em segundo lugar está psicologia, no campus Garanhuns, cuja a média de estudante por vaga é 28,80. Confira os cinco primeiros cursos mais concorridos no SSA 3 da UPE:

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Universal

1. Medicina (Serra Talhada): 46,67

2. Direito (Benfica - Recife): 45,60

3. Terapia Ocupacional (Santo Amaro) : 33,00

4. Medicina (Garanhuns): 30,92

5. Engenharia da Computação (Poli - Recife): 29,13

Cotas

1. Odontologia (Arcoverde): 29,50

2. Psicologia (Garanhuns): 28,80

3. Medicina ( Serra Talhada): 28,50

4. Enfermagem (Petrolina): 22,75

Terapia Ocupacional ( Santo Amaro - Recife): 21,00]

SSA 3

Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3) 2024, da UPE, oferta 1800 vagas. Ao todo, a instituição contabilizou cerca de 13.526 inscritos, os quais concorrem as vagas de 58 cursos de graduação em 12 campus, distribuídos nas regiões Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão. De acordo com o cronograma do certame, as provas serão aplicadas nos dias 19 e 26 de novembro no horário da manhã. 

Um vídeo onde um homem narra a disputa territorial de diferentes farmácias em uma rua de Brasília viralizou. Nele, é possível ver unidades de redes concorrentes, uma ao lado da outra, disputando clientes em uma região conhecida como Rua das Farmácias.

A discussão levantada pelo rapaz fez com que outros usuários comentassem que têm visto situação parecida em suas cidades. Mas, afinal de contas, por que há tantas farmácias no País?

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A resposta vem de diferentes fatores, como o próprio crescimento do setor - impulsionado pelas grandes redes - e a utilização cada vez mais sofisticada de inteligência de dados para a abertura de novas unidades.

Com os números em mãos, as empresas sabem se faz sentido abrir uma nova farmácia ao lado de concorrentes, em um local com grande potencial de clientes, em vez de investir em uma região com nenhuma unidade, mas sem a presença considerável de consumidores.

As mudanças nos hábitos de consumo, com farmácias funcionando como pontos de venda por conveniência, pontos de realização de exames e centros de entrega para pedidos online também fazem parte da equação.

Segundo dados do Conselho Federal de Farmácias (CFF), existem cerca de 90 mil estabelecimentos no País, em comparação com 55 mil em 2003. O crescimento é de 63% em 20 anos. Os números consideram farmácias com inscrição ativa no órgão, requisito legal para funcionarem.

Grandes redes saltaram em participação de mercado desde 2000

Parte do crescimento do setor pode ser creditada ao avanço das redes de farmácias.

Com forte presença em grandes cidades, elas tiveram um crescimento de cerca de 230% em participação de mercado, desde o início dos anos 2000 até agora.

Naquela época, eram responsáveis por 15% das vendas, e hoje alcançam mais de 50%. Isso em um contexto onde possuem somente 15% dos pontos de venda no País. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

"São vários fatores que explicam esse crescimento. Mais estoque, infraestrutura, personalização e marketing moderno, que inclui vendas pelo app e site, são alguns deles", afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

A associação reúne redes como Raia Drogasil (Droga Raia e Drogasil), PagueMenos, Nissei e Panvel.

Dados da Abrafarma apontam que o faturamento de uma farmácia afiliada à associação é, em média, de R$ 8,7 milhões por ano, contra R$ 800 mil de farmácias independentes.

Barreto menciona que o número de lojas de redes tem crescido por conta da participação cada vez maior da venda de produtos de beleza e higiene pessoal, além de estudos sobre a viabilidade de abertura de novas unidades em diferentes regiões.

"Hoje abrimos lojas com muito mais eficácia. Uma loja de rede já nasce madura", diz.

Associativismo ajuda pequenas farmácias a crescer

Mas a inteligência de dados não é exclusividade de grandes empresas.

"Temos uma eficiência muito grande em minerar nossos dados", afirma Samuel Pires, diretor-executivo do Grupo Total, rede associativista fundada há 30 anos, que conta com cerca de 600 farmácias espalhadas por 300 municípios do Estado de São Paulo.

As redes associativistas permitem que farmácias independentes passem a operar sob uma única bandeira e compartilhem sistemas de gestão e contratos de compra.

Na prática, o associativismo permite que pequenos negócios tenham a possibilidade de operar em uma rede já estruturada.

"As farmácias passam a se profissionalizar, com estratégia de venda e precificação, negociação conjunta com laboratórios e treinamento de equipe", explica Pires.

O movimento é especialmente importante considerando um setor com mercado concorrido, estoques caros e com uma variedade grande.

80% das farmácias são pequenos negócios, diz Sebrae

"O desafio atualmente é as farmácias independentes crescerem. E, para isso, é importante fazer o básico bem feito", afirma Vicente Scalia, analista de negócios do Sebrae.

Ele menciona o tratamento personalizado e o horário alternativo como diferenciais competitivos. "O pequeno negócio não pode pensar em competir por preço, porque as redes têm grande escala", diz.

Segundo ele, há espaço para expansão das pequenas farmácias, especialmente em cidades menores, com menos de 100 mil habitantes, já que essas regiões não são priorizadas pelas grandes redes.

De fato, com cerca 60% das vendas no País, as farmácias independentes são maioria quando se fala em pontos de venda, segundo a Abrafarma.

Quando se analisa o total de unidades, mais de 80% de todas as farmácias do País podem ser enquadradas como micro e pequenas empresas, segundo levantamento feito pelo Sebrae.

"A margem de lucro das farmácias é muito pequena, mas com a agregação de serviços que existe hoje, é possível melhorar isso", diz Scalia.

Setor vê espaço para expansão com serviços para saúde

Roberto Coimbra, diretor-executivo de operações da rede de farmácias gaúcha Panvel, afirma que a empresa vê espaço para crescimento também a partir do oferecimento de serviços de saúde.

"As farmácias ainda têm a oportunidade de perceber o valor do farmacêutico", diz. Ele cita a regra aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, que amplia a oferta de serviços de análise clínica em farmácias para além dos exames de covid e glicemia.

Criada nos anos 1970, a Panvel tem grande presença no Sul do País e tem expandindo suas operações para o Sudeste.

Esse crescimento segue as tendências do setor de oferecer, além de uma gama grande de medicamentos, produtos de higiene e beleza. Cerca de 35% das vendas da rede não correspondem a medicamentos, segundo Coimbra.

Além disso, as mudanças nos hábitos de consumo e crescimento do delivery foram bem recebidos pelo setor, que já operava com vendas por telefone havia anos.

As vendas pelo site e aplicativo, que ganharam força especialmente na pandemia, devem responder por uma participação cada vez maior nas vendas.

Sobre o crescimento do setor, porém, Sergio Mena Barreto, da Abrafarma, é cauteloso. "Ao mesmo tempo em que se abrem muitas lojas, fecham-se muitas", afirma.

Ele pondera que há espaço para todos, se houver inteligência e aproveitamento de especificidades do mercado. "Onde há dez lojas ineficientes, há espaço para avançar", declara.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a concorrência do Exame das Escolas de Aplicação 2024 do Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina. Das 342 vagas disponibilizadas, 256 são para o 6º ano do Ensino Fundamental e 86 para a 1ª série do Ensino Médio. 

Ao total, 4.916 pessoas se inscreveram, sendo realizadas .1.919 inscrições para o Ensino Fundamental e outras 2.997 para as vagas disponíveis no Ensino Médio. Por gênero, o sexo feminino representa 53% e 59% de todos os concorrentes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, respectivamente.

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Por gênero, o Ensino Fundamental recebeu 1.588 (53%) inscrições de meninas e outras 1.409 de meninos. Já Para o Ensino Médio, foram recebidas 1.134 (59%) de candidaturas de pessoas do gênero feminino e 785 (41%) de pessoas do gênero masculino.

Do total de inscritos no Ensino Fundamental, 83% estão candidatados pelo sistema de cotas, enquanto 17% pelo sistema universal. Já os cotistas para a seleção do Ensino Médio representam 35%, em contrapartida dos 65% do sistema universal.

Concorrência do Ensino Fundamental (6º ano)

Concorrência do Ensino Médio (1º ano)

Mais informações podem ser conferidas nos ite do Processo de Ingresso.

A Amazon anunciou nesta terça-feira (5) acordos especiais com três empresas para colocar milhares de satélites em órbita baixa da Terra para o seu Projecto Kuiper. O objetivo é fornecer internet banda larga para milhões de pessoas em regiões remotas, assim como a concorrente SpaceX, do bilionário Elon Musk.

 A Amazon tem autorização da Comissão Federal de Comunicações (FCC), equivalente americana da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar uma rede com 3.236 satélites. Já a SpaceX colocou 2 mil satélites em órbita, no momento, 12 mil previstos para a sua rede de internet Starlink. O serviço é oferecido em outros países. 

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“Os contratos preveem até 83 lançamentos em um período de cinco anos, permitindo que a Amazon implante a maioria de sua constelação de 3.236 satélites”, comunicou uma das empresas. A companhia disse que o acordo é a “maior encomenda de foguetes da história”. 

O custo total dos lançamentos para o Projecto Kuiper não foram divulgados. O vice-presidente da Amazon, Dave Limp, afirmou em entrevista à emissora americana “CNBC” que a empresa pretende lançar 1.600 satélites até 2026. “Ainda temos muito trabalho, mas a equipe continua alcançando marco após marco em todos os aspectos do nosso sistema de satélites”, informou o vice-presidente no comunicado. 

A United Launch Alliance (ULA) terá a maior parte dos contratos firmados pela Amazon, com 38 lançamentos. A empresa espacial é formada pelas marcas americanas Boeing e Lockheed Martin. Em seguida, está a Blue Origin, que assim como a Amazon, foi fundada pelo bilionário Jeff Bezos. 

A empresa fará 12 lançamentos com a opção de 15 adicionais, com seu futuro foguete New Glen e também terá benefícios do contrato com a ULA, porque ela fabrica os motores do foguete Vulcain Centaur, sua concorrente. A única participante não americana, a francesa Arianespace, ficou responsável por 18 lançamentos. 

Por Camily Maciel

 

 

 

 

O YouTube apresentou, nesta quinta-feira (10), os seus projetos para 2022, que terão como objetivo, por exemplo, atrair influenciadores para a sua plataforma virtual de vídeos e promover formatos populares, no contexto de uma batalha cada vez mais acirrada para manter os criadores e a atenção dos usuários.

"Os criadores são o coração e a alma da plataforma", disse Neal Mohan, gerente de produto do serviço de plataforma do Google.

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Uma das principais apostas em 2002 será o desenvolvimento de "curtas", vídeos de até 60 segundos, muitas vezes humorísticos ou musicais, baseados no modelo do muito popular aplicativo TikTok, também copiado pelo novo Meta (Facebook e Instagram).

"YouTube Shorts", lançado em mais de 100 países em julho, "tem mais de 5 bilhões de visualizações", observa Mohan.

O formato "Live" também é bem sucedido. De acordo com a plataforma, o tempo gasto assistindo a vídeos ao vivo mais que triplicou em dois anos, de janeiro de 2020 a dezembro de 2021.

"Uma das perguntas mais frequentes dos criadores de conteúdo ao vivo é 'Do que estou falando?'", diz Neal Mohan. Em resposta, o YouTube terá ofertas colaborativas "ao vivo", que permitirão que os influenciadores discutam ao vivo em grupos, uma abordagem menos intimidadora.

A plataforma, tal como os seus concorrentes, pretende ainda diversificar as fontes de renda das suas estrelas em ascensão e já estabelecidas, com a possibilidade de oferecer assinaturas pagas a canais, por exemplo.

Também pretende explorar NFTs (tokens não fungíveis) de objetos digitais associados a um objeto único, prática cuja popularidade explodiu em 2021 e que poderá "permitir aos criadores uma relação mais próxima com os seus fãs".

O YouTube gostaria de "fornecer um método controlável para que os seguidores possuam vídeos, fotos, obras de arte ou até mesmo experiências únicas de seu influenciador favorito".

O serviço não esqueceu as marcas, e está trabalhando em ferramentas para facilitar as compras diretamente em vídeos ou por meio de “compras ao vivo”.

O Google obteve US$ 76 bilhões em lucro líquido anual em 2021, quase o dobro de 2020, e domina a publicidade online, logo à frente do Meta.

Mas a pressão contra as ferramentas de segmentação de publicidade, acusadas de coletar muitos dados confidenciais dos usuários, e o aumento da concorrência do TikTok e dos videogames obrigam os dois gigantes a diversificar para não serem superados por seus concorrentes.

Candidatos da terceira etapa do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) realizarão provas nos dias 19 e 20 de dezembro. Ao todo, a Universidade de Pernambuco (UPE) contabilizou 15.465 inscritos para esta edição. O resultado da avaliação será divulgado no dia 4 de março de 2022.

Além do quantitativo de participantes, a UPE também divulgou os dados sobre concorrência. Nesta edição, o curso de medicina, em Serra Talhada, é o mais concorrido nas três modalidades de disputa: sistema universal (52,57 candidatos por vaga), cotas A1 (50 candidatos por vaga) e cotas A2 (28 candidatos por vaga).

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Ao todo, a universidade disponibiliza 1.740 vagas para as formações, sendo 15% destinada a alunos de escolas públicas com renda per capita de até 1,5 salário mínimo e 15% para estudantes da rede pública, independente da renda.

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Com a taxa de desemprego em 13,2%, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de desemprego entre as 44 maiores economias do mundo. Para piorar,  o Legislativo Federal tem estudado propostas de reforma trabalhista que poderão criar postos de trabalho sem férias, 13º e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Nesse cenário de instabilidade, muitos brasileiros ainda veem os concursos públicos como um porto seguro.

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É fácil entender o porquê. São serviços que ainda garantem direitos trabalhistas, dão estabilidade (são menores os riscos de demissão por “corte de pessoal”) e, em geral, têm uma boa remuneração.

Só no Pará, há pelo menos oito concursos públicos com inscrições abertas. Os requisitos e as remunerações são variados. O Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará (MPCM-PA) pede curso superior, para salário de R$ 30 mil. Já para as prefeituras de Portel e Melgaço só é necessário o ensino médio, e o ordenado é de R$ 1.550,00.

Para Renata Costa (29), policial militar e ex-servidora da Prefeitura de Belém, mesmo com as provas difíceis, os concursos são uma excelente oportunidade. “Os salários são melhores, a carga horária é melhor”, diz. A policial, que também é formada em Pedagogia, contou que desde o período da graduação já pensava em trabalhar em instituições públicas e pretende fazer a prova para outros órgãos. “Penso em fazer a prova para oficial da PM, delegado de Polícia Civil, investigador, até policial rodoviário federal”, afirmou.

Mas o caminho até a tão sonhada vaga é complicado. Segundo Renata, conciliar os estudos com o trabalho ou outras atividades pode ser bastante difícil. “Eu estudava direto. Quando fiz o concurso para a PM eu já estava na Prefeitura, então às vezes eu ia dormir 3 horas da manhã e tinha que estar às 7 horas no trabalho”, contou a policial.

Quem também passou por um processo similar foi Larissa Santos (26), bacharel em Comunicação Social/Jornalismo. “A minha jornada como concurseira iniciou logo após o término da graduação. Me deparei com uma realidade mercadológica muito acirrada na minha área de formação. Com isso, notei que o concurso público (as oportunidades das vagas disponíveis) seria uma excelente opção”, disse.

Com as vagas limitadas e disputadas, a preparação é o diferencial entre os candidatos. “Prestei alguns concursos a partir do ano de 2017, mas de forma completamente equivocada, pois não tinha ciclos e nem cronograma de estudos. Com isso, só colecionava desgaste mental e frustrações. Já no período de pandemia, o foco foi maior, mais intenso e com auxílio de cursos preparatórios on-line”, finalizou a concurseira.

Por Sarah Barbosa.

 

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta segunda-feira (4), a concorrência da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). Nesta edição, o curso de medicina, do Campus Serra Talhada, Sertão do Estado, tem a maior concorrência tanto no sistema universal (52,27 candidatos por vaga) quanto nas cotas (50 candidatos por vaga).

De acordo com a Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (CPCA), as graduações em direito (42,82), oferecida no Campus Benfica, e medicina (34,93), no Campus Garanhuns, ocupam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares no sistema universal (não-cotistas). Já no sistema de cotas, os cursos de enfermagem (45,67), em Petrolina, e administração (42,75), ofertado em Caruaru, são os mais concorridos.

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Em 2021, o Sistema Seriados de Avaliação (SSA) teve o equivalente a 15.465 inscritos na terceira fase para o preenchimento de 1.740 vagas de 54 cursos de graduação ofertados pela UPE. As formações são distribuídas entre a Região Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão de Pernambuco. 

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (CPCA/UPE) divulgou, nesta quarta-feira (29), os dados dos inscritos para o processo seletivo da Escola de Aplicação da instituição. O concurso oferece 398 vagas, e recebeu o total de 3.535 inscrições.

As vagas mais disputadas são as da unidade do Recife, com 2,41 concorrentes por vaga no sistema de cotas e 61,82 na ampla concorrência para o ensino fundamental. Já no ensino médio, Garanhuns teve destaque, com a concorrência de 12,5 candidatos pelo sistema de cotas e 102,6 no sistema universal.

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Os dados ainda apontam os índices de concorrência para as demais unidades da instituição no Estado, em Nazaré da Mata e Petrolina. O total de inscritos para a entrada no sexto ano do ensino fundamental é de 1.264, que disputarão uma das 258 vagas disponíveis. Já os 2.271 candidatos ao primeiro ano do ensino médio tentarão ocupar uma das 140 posições. As provas serão aplicadas no dia 14 de novembro.

Mais informações podem ser obtidas na página do Processo de Ingresso, pelos telefones (81) 3183-3769 /3183-3791 ou pelo endereço eletrônico escolasdeaplicacao@upe.br.

A edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou pouco mais de 4 milhões de inscritos, quantitativo considerado o menor desde a reformulação da prova, em 2009. Com a queda no número de candidaturas, há quem vislumbre um processo seletivo menos concorrido. Mas, na prática, haverá uma concorrência menor?

Na projeção do professor de geografia e atualidades Benedito Serafim, a disputa por cursos tradicionalmente concorridos, como medicina e direito, seguirá com concorrência elevada. Por outro lado, graduações historicamente menos almejadas deverão ter menos interessados. “Os cursos menos concorridos, mais populares, nesses a concorrência vai cair bastante. Nos cursos grandes, como medicina, a concorrência continua”, aponta o professor, que também é coordenador do preparatório “Os Caras de Pau do Vestibular”, situado no Recife.

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De acordo com Serafim, com a desigualdade social acentuada pela pandemia da Covid-19, estudantes carentes e sem recursos adequados para o ensino híbrido estão desestimulados; muitos deles, segundo o professor, nem se inscreveram no Enem. “Esse aluno, por não ter tido estrutura para estudar ou por não ter tido um ensino adequado, se desestimulou”, explicou, acrescentando que esse desestímulo atrelado à não participação desse público, ocasionará uma concorrência menos acirrada nas formações populares, a exemplo das licenciaturas.

Para o diretor pedagógico do Colégio Boa Viagem (CBV), José Ricardo Diniz, existem fatores que explicam o baque no número de inscritos na edição 2021 do Enem. “Primeiro, é preciso entender que esses dois últimos anos foram marcados por uma fratura muito forte na educação, sobretudo na preparação para um exame de cunho nacional como o Enem, que já apresentava um número de inscritos grande, mas de alunos que participavam das provas efetivamente, esse número era bem menor. Tinha uma queda inicial de 20% a 25% que foi se acentuando, batendo 50% de abstenção na última edição. Isso revela um tom um tanto quanto excludente. Essa queda para 4 milhões de inscritos traduz exatamente esse quadro de quebra, de fratura na regularidade dos estudos causada pela pandemia, que afeta não só o ensino médio, mas toda a escolaridade”, comenta. “E esse número poderá cair mais ainda a depender do número de pagantes da inscrição, com prazo até a segunda-feira próxima”, acrescenta.

No que diz respeito à concorrência, Diniz opina: “Acredito que os cursos da área de saúde, com medicina a frente, cursos da área de Tecnologia da Informação, direito, continuarão com uma procura mais qualificada, sem dúvida. Os resultados continuarão no mesmo patamar, ainda que a concorrência diminua. As notas, os resultados que vão classificar para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), continuarão com a média alta. É fruto da maior qualificação dos candidatos. A concorrência poderá cair sim, mas não acredito que as notas cairão”.

Nesta quinta-feira (15), em evento no Recife, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi questionado a respeito do número de inscritos no Enem. Para o gestor, não adianta um número grande de candidaturas e “poucos presentes” na prova. Neste ano, o Exame será aplicado, nas versões impressa e digital, nos dias 21 e 28 de novembro.

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Segundo o dramaturgo Nelson Rodrigues, o brasileiro possui o “complexo do vira-lata”, ou seja, deprecia sua própria cultura e supervaloriza as culturas vindas do exterior. Esse conceito, apesar de ter sido desenvolvido em 1950, se aplica no cenário atual, principalmente em relação à literatura regional.

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A produção literária paraense tem autores talentosos, mas sem a projeção que merecem no eixo Sul-Sudeste. Livros estrangeiros ou produzidos fora da região Norte tomam conta dos catálogos das livrarias. 

Para Filipe Larêdo, professor e escritor, filho do também escritor Salomão Larêdo, leituras globalizadas afastam os leitores das obras regionais. “O leitor, hoje, está cada vez mais direcionado para os grandes best-sellers, que são aqueles livros com comoção mundial (lançamentos de séries e filmes inspirados nesses livros). Então, a literatura vinda da Amazônia, fora dos grandes centros, faz com que se resuma a poucos autores”, afirma.

O premiado escritor e jornalista Edyr Augusto Proença conta sobre sua experiência com o público: ”Precisamos ser reconhecidos. Estou com o quinto livro na França e no entanto, aqui em Belém, ao chegar para falar para as pessoas, preciso sempre dizer ‘muito prazer, sou um escritor’”.

Além do desinteresse do público, a inserção dos livros paraenses no segmento jovem estudantil é ainda muito escassa. “É extremamente necessário que a literatura paraense, que não seja a folclorista, entre nas escolas, na formação dos alunos. Inserir, mostrar para a criança e para o adolescente, desde novos, que eles podem encontrar entretenimento na ficção feita no seu Estado é muito benéfico para a formação do leitor e do cidadão”, diz Filipe Larêdo.

Sem apoio estatal, as dificuldades aumentam. Edyr Proença considera essencial a literatura paraense para o desenvolvimento e integração do Estado. Além disso, o jornalista pontua a importância de projetar a região para o mundo. “Escolhi falar sempre da minha cidade, usar termos bem paraenses no texto, até nos títulos. É uma maneira de gritar para que saibam de onde eu sou. Internacionalmente também funciona. Estava em Saint Malo, Bretanha, me apresentando com dois outros escritores, eles do Rio e SP. Oitocentas pessoas na plateia de um teatro. Meus dois colegas falaram do Brasil deles. Na minha vez, comecei a contar de onde vinha, da perplexidade entre uma floresta de concreto fincada na maior floresta tropical do mundo”, conta.

Filipe conclui com um conselho: “É sempre importante que façamos nosso dever de casa. Se o povo paraense começar a consumir a literatura regional, naturalmente os de fora vão olhar para nós’’.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

 

Após o Facebook anunciar que mudaria as diretrizes do WhatsApp, para que lojas com páginas na plataforma pudessem ter acesso ao telefone dos usuários, uma enorme quantidade de pessoas resolveu debandar do aplicativo. Quem agradeceu por isso foi a concorrência do mensageiro, principalmente o app Signal, que conquistou o pódio dos aplicativos mais baixados do Google Play Stores e o segundo lugar na loja da Apple.

Elogiado pelo próprio Elon Musk, o Signal também oferece criptografia ponta a ponta para garantir a privacidade de seus usuários. Sem publicidade e sem rastreadores - como o Facebook pretende fazer com o WhatsApp. Depois do Telegram, ele é a aposta mais forte de migração para os usuários que estão insatisfeitos com o caminho traçado por Zuckerberg. Disponível para Android e iOS e já conta com quase um milhão de usuários. 

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Telegram

Eterno rival do mensageiro norte-americano, o Telegram também ganhou mais espaço entre os usuários nas últimas semanas. O aplicativo russo bateu 500 milhões de usuários e é o primeiro na lista dos mais baixados da AppStore. Ele conta com criptografia de ponta e já teve até prêmio para quem conseguisse quebrá-la. Além disso, em relação aos recursos oferecidos, ele é o que mais se aproxima - em quantidade - das ferramentas oferecidas pelo mensageiro de Marck Zuckerberg. 

As mudanças nas políticas de uso e privacidade do WhatsApp começam a partir do dia 8 de fevereiro. O novo acordo passará a ser obrigatório a todos os usuários e, quem não concordar, terá sua conta desativada da plataforma. 

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a concorrência das quatro Escolas de Aplicação. Os estudantes podem ver a disputa das vagas das unidades ro Recife, Garanhuns, Nazaré da Mata e Petrolina por meio da página do Processo de Ingresso.

Ao total, a instituição disponibiliza 332 vagas no total, sendo 252 vagas para o 6º ano do ensino fundamental e 80 vagas para a 1ª série do ensino médio. Para o ensino fundamental, foram registradas 2.664 inscrições. Outros 1.148 candidatos disputarão as vagas disponíveis no ensino médio.

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No Recife, a Escola de Aplicação da UPE foi a que registrou maior número de inscritos, sendo 51% dos candidatos do ensino fundamental e 57% do ensino médio. A unidade é a que tem mais vagas disputadas, com 147 oportunidades. Petrolina é a segunda em maior concorrência, seguida de Garanhuns e Nazaré da Mata.

De acordo com a UPE, os meninos representam a maior parte de inscritos, sendo 51% e 60% de todos os concorrentes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, respectivamente.

As provas serão realizadas no dia 22 de janeiro, pela manhã, na escola para qual o estudante realizou sua inscrição. A previsão de divulgação dos candidatos classificados será em fevereiro. Mais informações podem ser obtidas por meio dos telefones (81) 3183-3660/3791.

Confira o documento com a concorrência.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta terça-feira (10), a concorrência referente ao Processo de Ingresso 2021. De acordo com a instituição de ensino, os dados correspondem a candidatos cotistas e não cotistas.

No processo seletivo, a UPE registrou 14.282 participantes na terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), que disputam 1.740 vagas distribuídas em 54 graduações. “O curso de medicina, ofertado no campus da UPE em Serra Talhada, é o mais concorrido do SSA 3 da UPE, no sistema universal, com 36,63, candidatos na disputa de uma vaga. Em segundo lugar vem direito no campus Benfica, com 35,20 candidatos por vaga e, em terceiro,  medicina, no campus de Garanhuns, com 34,63”, detalhou a UPE.

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Já no que diz respeito ao sistema de cotas, medicina, em Serra Talhada, é a formação mais concorrida com 51 candidatos para uma vaga. Em seguida, aparece odontologia, em Arcoverde, com 39,50 participantes para uma oportunidade, enquanto na terceira colocação está enfermagem, em Petrolina, com concorrência de 31,25.

A UPE destaca que o cartão informativo, com informações sobre os locais de prova, será divulgado no dia 20 de janeiro do próximo ano. Ainda segundo a instituição de ensino, as provas do SSA 3 serão realizadas em 4 e 5 de fevereiro, no turno da manhã, enquanto os exames do SSA 1 e 2 ocorrerão nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, pela manhã e à tarde, respectivamente.

Até 6 de abril de 2021, deverá ser divulgado o resultado do SSA 3. Para mais informações, acesse o site do Processo de Ingresso da UPE.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou o ranking da concorrência de seu vestibular 2021 nesta quinta-feira (5). Tradicionalmente, as carreiras de medicina nos campi São Paulo e Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) são os mais concorridos, com mais de 100 candidatos por vaga.

Em seguida, medicina no campus Bauru alcança a terceira posição, com 78,4 candidatos disputando uma posição. Psicologia ganha o quarto lugar (78,1), seguida de relações internacionais (55,3), curso superior do audiovisual (46,4) e ciências biomédicas (45,5).

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As próximas posições são ocupadas por medicina veterinária (43,8), psicologia no campus Ribeirão Preto (41,9) e design (38,1). O número total de inscrições aumentou para 130.766, segundo a Fuvest, contabilizando-se o recebimento do pagamento das últimas taxas de inscrição.

Para 2021, a USP oferece 11.147 vagas, sendo 8.242 destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest. Outras 2.905 vagas são destinadas pela USP para a seleção de estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Confira a lista completa com a concorrência dos cursos.

A plataforma de vídeos TikTok respondeu, nesta quarta-feira (29), o que chamou de "ataques difamatórios" por parte da rede social líder Facebook e defendeu suas atividades, alegando que ajudam a promover a concorrência no mercado dos Estados Unidos.

Os comentários do TikTok foram divulgados horas antes de uma esperada audiência antimonopólio no Congresso dos EUA com os principais executivos do Facebook e de outras três grandes empresas tecnológicas, e em meio a uma ameaça de proibição devido a supostas conexões entre o aplicativo de vídeos e o governo da China.

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Em uma publicação em um site, seu CEO, Kevin Mayer, disse que o TiKTok recebe com agrado a "concorrência justa" e acrescentou que, "sem o TikTok, os anunciantes americanos ficariam mais uma vez com poucas opções".

"Vamos concentrar nossas energias em uma concorrência justa e aberta ao serviço de nossos consumidores, em vez de ataques difamatórios por nossa concorrência - em particular o Facebook - disfarçados de patriotismo e projetados para encerrar nossa mera presença nos Estados Unidos", continuou.

Esses comentários parecem se referir às declarações do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que disse, no ano passado, que o TikTok havia censurado informações sobre protestos na China, país de origem da ByteDance, proprietária da plataforma de vídeos.

Conhecido por seus vídeos casuais, artísticos e humorísticos, o TikTok teve uma explosão de popularidade durante o confinamento pela pandemia do coronavírus, especialmente entre os jovens. Estima-se que tenha 1 bilhão de usuários.

"Com o nosso sucesso chega a responsabilidade e a prestação de contas", disse Mayer, insistindo em que a empresa proprietária do aplicativo não mantém vínculos com o governo chinês.

A Índia proibiu o TikTok, e autoridades americanas afirmaram que estudam ações contra a plataforma.

"O TikTok se tornou o alvo mais recente, mas não somos o inimigo", acrescentou Mayer.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020.2 nesta terça-feira (14), permitindo aos candidatos acessar seu boletim no Portal do Sisu e verificar se ficaram ou não entre as vagas. A matrícula dos classificados, tanto na primeira quanto na segunda opção, começa nesta quinta-feira (16) e segue até a próxima terça-feira (21).

Quem não ficou dentro das vagas pode manifestar interesse em participar da lista de espera até o dia 21 de julho e o resultado será publicado no dia 24. Segundo dados do MEC, medicina (154.466 inscrições e 1.395 vagas) e design de interiores (20 vagas e 1.481 candidatos) foram os cursos mais concorridos, com 110,73 e 74,05 candidatos por vaga, respectivamente. O terceiro lugar ficou com o curso de ciência de dados e inteligência artificial, que abriu apenas três vagas e teve 183 inscrições, o que representa uma concorrência de 61 candidatos por vaga. 

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No que diz respeito às 57 instituições de ensino que aderiram ao Sisu, as que tiveram mais inscritos foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 72.526 candidatos; Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com 55.281; e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com 51.050 candidatos. 

No recorte regional, o Sudeste e o Nordeste ocupam os três primeiros lugares da lista de inscritos, sendo o estado do Rio de Janeiro o primeiro colocado com 168.676 inscritos, seguido por Minas Gerais com 134.231 e pela Bahia, com 107.392. 

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A pandemia do novo coronavírus provocou mudanças no regime de aulas das escolas em todo o Brasil. A rede pública suspendeu as atividades e houve antecipação de férias para a maioria dos alunos de escolas privadas. A preocupação com o desempenho e com o Enem 2020 (Exame Nacional do Ensino Médio), ainda sem data definida, aumentou entre estudantes e professores.

Segundo o professor Roberto Braga Colares, que leciona Física em escolas da rede estadual do Pará e Matemática no município de Ananindeua (PA), alunos que têm dificuldade de acesso à internet e outros meios de informação ficarão prejudicados na concorrência com alunos que possuem acesso. “Penso que poderíamos adotar outras medidas de aulas remotas”, disse o professor.

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Ainda de acordo com o professor, em algumas escolas públicas, os alunos são orientados por professores, que elaboram cadernos de atividades e quando possível acompanham pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp.

Para Hiago Rocha, 17 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio que vai fazer o Enem, a dificuldade de focar nas matérias não se dá só por estar tendo aulas em casa, mas também por não conseguir manter o foco por muito tempo olhando para o celular ou notebook. “O foco, a atenção nas videoaulas por muito tempo é difícil e atrapalha na aprendizagem, no rendimento das aulas, exercícios”, afirmou Hiago.

De acordo com o estudante, o rendimento não está sendo o mesmo porque há muitas dificuldades pela plataforma on-line. “A dificuldade aumenta, a compreensão fica menos clara. Então as dúvidas são maiores”, reiterou.

Sobre o Enem, Hiago diz que manter o Exame é uma atitude irresponsável do Ministério da Educação (MEC), por não reconhecer que os estudantes não possuem os mesmos recursos. Segundo ele, a maioria não tem acesso à internet. “Reconhecer a minha posição de privilégio durante esse período vai muito além da minha posição social, da ética, mas sim da minha posição humana”, explicou. 

Por Quezia Dias.

 

Pressionados por maior uma concorrência com fintechs e mudanças regulatórias, os grandes bancos privados fecharam as portas de 430 agências no ano passado, totalizando uma rede física de menos de dez mil pontos. Adicionando nesta conta ainda o crescimento das operações digitais, que diminui a dependência de profissionais, o quadro de colaboradores também se reduziu, com Itaú Unibanco, Bradesco e Santander enxugando suas equipes em 6,923 mil pessoas, cujas saídas foram motivadas, principalmente, por programas de demissão voluntária (PDVs).

A expectativa dessas instituições é de que o trabalho duro feito do lado das despesas ajude a compensar, em 2020, menores margens financeiras e crescimento contido nas receitas de serviços e tarifas. Os ganhos dos grandes bancos têm sido impactados pelo aumento do número de players no setor com a multiplicação das fintechs e ainda mudanças regulatórias como a do cheque especial, que limitou os juros mensais em 8% desde o mês passado.

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O Itaú fechou 200 agências no quarto trimestre. Apenas no Brasil, a rede encolheu em 172 pontos. No ano, foram encerradas 436 unidades, empurrando a rede física para 4,504 mil pontos, considerando Brasil e América Latina. Para 2020, a sinalização do banco, ao menos até aqui, é de que o ritmo de fechamento de agências vai se arrefecer.

O rival Bradesco seguiu a mesma direção, com o adendo de que não conseguiu cumprir sua meta do lado das despesas, que cresceram 7,2% no ano passado, acima do guidance que ia de 0% a 4%. Com uma rede de 4,478 mil agências, o banco enxugou sua rede em mais de 100 pontos no ano passado, sendo que a maioria fechou as portas no último trimestre. Na outra ponta, o Santander Brasil abriu 45 agências no ano passado.

A meta do Bradesco para 2020 é fechar outras 300 agências. Para compensar o estouro do guidance de custos no ano passado, o banco estabeleceu orçamento base zero de gastos para 2020, com áreas como tecnologia de informação, marketing e patrimônio tendo de gastar menos que no ano passado.

Do lado do número de colaboradores, todos os grandes bancos privados enxugaram seus times. O Itaú desligou 5.454 pessoas no ano passado, fazendo com que seu quadro caísse de mais de 100 mil funcionários para menos de 95 mil como reflexo de um novo programa de PDV.

O concorrente Bradesco reduziu sua equipe em 1,276 mil pessoas também com um processo de demissão voluntária, que fez o quadro baixar para 97,329 pessoas. O Santander, embora não tenha anunciado uma iniciativa de PDV, enxugou seu quadro em silêncio. Foram apenas 193 funcionários no ano, mas no trimestre o corte chegou a 1.663 colaboradores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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