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Um perfil anônimo fez um sucesso repentino no Instagram por oferecer dinheiro escondido nas ruas do Grande Recife. Com o engajamento lá em cima, a ‘caça ao tesouro’ promovida pelo @dinheiroemrecife já é assunto nos bairros e vem mobilizando cada vez mais pessoas na espera pelas publicações com o local onde notas de R$ 100 e R$ 50 estão escondidas.

Entulhos, árvores, bancos de praça, pedras e até cocos: são cenários públicos e longe de suspeitas que acabam escolhidos por quem está atrás da página “Silvio Santos Anônimo”.

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A primeira nota

A ideia partiu de um desafio discutido em uma agência de publicidade do Recife, que buscava um conteúdo que prendesse a audiência e pudesse viralizar nas redes sociais. Somadas as postagens, o idealizador conta que já escondeu R$ 5 mil.

Criado há um mês e 12 dias, o perfil ultrapassou 100 mil seguidores. A proposta começou no Campo do 15, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

"Não tinha seguidor, não tinha nada. Demoraram umas 3h, 4h. Nos primeiros vídeos a gente não colocava a pessoa pegando o dinheiro, foi acontecendo e a gente viu que tinha necessidade de colocar porque uma galera poderia achar que era mentira", comentou.

Um dos conteúdos ultrapassou 2 milhões de visualizações. Arquivo Pessoal

O público passou a confiar no "jogo" e, agora, basta um storie para a agitação tomar conta do bairro indicado. As notas já não passam nem mais dez minutos no local e muitas vezes são achadas em meio a uma correria de bicicletas, motos e pessoas que chegam a pé quase ao mesmo tempo.

Marketing de milhões

Um dos segredos da interação da conta é a adesão dos seguidores ao “sininho” para chegar ao local o quanto antes. "Nas enquetes umas 10 mil pessoas respondem que já estão com o sininho ativado e umas 500 pessoas falam que vão ativar agora. É mais de 30 mil a visualização dos meus stories", mencionou.

A narrativa para explicar o sucesso da página também passa pelo mistério em torno do "Silvio Santos". Sem mostrar o rosto e com a voz modificada, apenas a mão do idealizador aparece e aguça a curiosidade do público.

 “A questão de ser anônimo é para criar realmente um personagem. Talvez se divulgasse não teria tanto engajamento e também para o povo não achar que a pessoa tá cagando dinheiro”, apontou. Ele também frisou que pretende manter a identidade preservada.

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Pernambuco lidera desempregos no país

A correria expõe a realidade da crise de desemprego que o Grande Recife atravessa. Dados da última da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) apontam que 16,9% da população está sem ocupação. O índice é o mais alto entre as 20 regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo colocou Pernambuco com o estado com mais desempregados do Brasil. Mais de 600 mil pessoas com mais de 14 anos, equivalente a 14,2% da população, não trabalha no estado. Todos estados mostraram uma queda na desocupação, exceto Pernambuco e Amapá.

“Já acontece bastante de a galera vir no direct pedindo dinheiro, aí tá passando necessidade e manda mensagem. Teve uma pessoa até que eu fiz um PIX", relata.

Ele conta que não escolhe os ganhadores, mas torce para quem vai usar o dinheiro com responsabilidade. "O sentimento mais bacana é que a pessoa às vezes que pega o dinheiro tava precisando realmente para comprar uma fralda para filha e tal".

Com a repercussão da página e a chegada de patrocinadores, a equipe por trás já estuda formas de diferenciar o conteúdo no futuro. O primeiro plano principal é aumentar os prêmios e, futuramente, abordar as pessoas com perguntas sobre temas gerais e sobre a própria página para premiar as respostas corretas.

Um vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra o multimilionário Tim Gurner defendendo o aumento do desemprego. Na publicação, o fundador e CEO do Gurner Group alega que, desde a pandemia, as pessoas decidiram "que não querem mais trabalhar duro e isso teve um impacto massivo na produtividade".

Em outro trecho, o CEO afirma que os trabalhadores são "muito bem pagos para não produzir muito". "Nós temos que ver isso mudar. Nós temos que ver o desemprego subir. O desemprego tem que subir para 40-50%, na minha opinião. Nós precisamos ver sofrimento na economia", defende. 

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O fundador do Gurner Group ainda salienta que há necessidade de "lembrar as pessoas que elas trabalham para os seus patrões e não o contrário". "Houve uma mudança sistêmica na qual os empregados sentem que os patrões têm muita sorte em tê-los. O que é o oposto das coisas. Portanto, é uma dinâmica que tem que mudar", frisa.  

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A taxa de desocupação em Pernambuco entre a população de 14 anos ou mais no 2º trimestre de 2023 foi de 14,2%, a maior do país. No trimestre anterior, o estado havia ficado na segunda posição, atrás da Bahia, com 14,1%. A variação foi de 0,1% entre um período e outro, insignificante do ponto de vista estatístico. No Brasil, o índice foi de 8%.

O instituto também divulgou a taxa de desocupação da Região Metropolitana do Recife, que foi de 16,9% no período, a maior entre as 20 regiões metropolitanas pesquisadas, e a do Recife (16,3%), também a mais expressiva entre as capitais brasileiras.

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Em números absolutos, 600 mil pernambucanos procuraram emprego entre abril, maio e junho e não encontraram, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os dados são da PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta terça (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro dado presente na pesquisa é o aumento de 2,5% da população pernambucana fora da força de trabalho, ou seja, pessoas que não estão nem ocupadas nem procurando emprego. O percentual é equivalente a 88 mil pessoas a mais nessa situação, passando de 3 milhões e 505 pessoas no 1º trimestre deste ano para 3 milhões e 593 mil no 2º trimestre.

Por posição na ocupação, houve uma redução de 3,9% entre a população empregada no setor privado no acumulado de abril, maio e junho, em contraste a um avanço de 67% no contingente de pessoas no setor público com carteira e de 24,8% entre as pessoas que trabalham por conta própria com CNPJ.

Por outro lado, quando se comparam os resultados do 2º trimestre de 2023 com o mesmo período do ano passado, a PNAD Contínua mostra que houve um aumento de 8,4% no número de empregados com carteira de trabalho assinada e uma queda de 14,9% em relação ao número de trabalhadores sem carteira.

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos pernambucanos no 2º trimestre de 2023 foi de R$ 2.092, valor estável em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o segundo semestre de 2022, houve um crescimento de 13,5%, o equivalente a R$ 248 a mais.

A taxa de informalidade em Pernambuco foi de 48,1% no 2º trimestre de 2023, contra 48,8% no período anterior, uma variação negativa de 0,7% pontos percentuais. Com o resultado, Pernambuco assume o 11º lugar no ranking nacional. O IBGE estima que 1 milhão e 745 mil pessoas trabalham sem carteira assinada no estado. No Brasil, a taxa de informalidade é de 39,2% da população ocupada.

“A variação do número de trabalhadores com carteira assinada e a queda de trabalhadores sem carteira, aliado ao aumento do número de trabalhadores por contaprópria com CNPJ, resultaram na queda da informalidade no estado de 48,8% para 48,1%”, avalia Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco.

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.

Da assessoria.

O Centro Universitário Unifafire realizou uma pesquisa com 542 trabalhadores da Região Metropolitana do Recife (RMR), em diversos ramos de atuação, entre seus 18 e 65 anos, para avaliar o nível de satisfação com seu trabalho na região. Através do Núcleo de Inteligência de Mercado, o estudo apontou que 89% das pessoas empregadas estão felizes em seus empregos.

Entre o total de entrevistados, 164 estão desempregados contra 378 empregados. A pesquisa analisou algumas variáveis econômicas para a obtenção de resultados como gênero, faixa etária, escolaridade e faixa de renda. O público entre 18 e 24 anos foi o que mais demonstrou satisfação com o trabalho.

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Tarcísio Régis de Souza, economista e coordenador da Unifafire Inteligência de Mercado, acredita que o grande número de profissionais satisfeitos com seus empregos é graças a realidade econômica de desemprego da maioria. Um dos pontos para essa dedução é que a faixa de renda do público que mostrou satisfação é de um salário mínimo.

Outro resultado analisado foi entre as pessoas insatisfeitas, algumas em relação ao valor do salário, que deveria ser maior. Tarcísio declara que a alta da inflação e custo de vida elevado são fatores que colaboram para esse pensamento.

O consultor de carreiras e orientador profissional do Unifafire, Alexandre Nunes, avalia os dados obtidos pelos trabalhadores satisfeitos não porque as suas condições de trabalho estejam boas, mas apenas por estarem felizes por terem um trabalho. Para ele, é importante dividir as categorias que são trabalhabilidade e empregabilidade. 

"A primeira é quando existe uma autonomia em se fazer aquilo que gosta, de ter uma certa independência na escolha da atividade e do local de trabalho. Já a empregabilidade é um vínculo", aponta, dizendo que com os altos índices de pessoas sem trabalho e perguntar a alguém que está empregado e com carteira assinada qual o seu índice de satisfação certamente irá gerar uma resposta positiva, contudo será pela condição da pessoa estar empregada. O que é diferente de estar satisfeito numa perspectiva mais ampla com o que se está fazendo e onde está", enumera Nunes.

Os milhões de chineses formados que devem entrar no mercado de trabalho no mês que vem estão se preparando para uma situação difícil. Apesar da recuperação econômica, os jovens estão sem emprego. O governo informou esta semana que o índice de desemprego entre pessoas com as idades de 16 a 24 anos de 20,4% em abril. É o nível mais alto registrado desde que a China começou a anunciar essas estatísticas, em 2018. 

Acima da taxa pré-pandêmica, de 13%, o aumento foi surpreendente se comparado ao desemprego geral urbano, que caiu para 5% em abril. Com uma crescente base de jovens educados, a China não está criando uma quantidade suficiente de empregos de alto salário e alta qualificação que eles procuram. Assim, com as expectativas mais elevadas do que as gerações anteriores, em vez de aceitarem vagas com salários mais baixos, os jovens chineses estão preferindo esperar por mais oportunidades. 

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Para enfrentar o problema, o governo chinês está exigindo que as empresas estatais contratem mais graduados, além de incentivar os jovens a realizarem trabalhos braçais ou se mudarem para o interior. No entanto, os recém-formados parecem desinteressados nas ofertas e o mercado deve ficar ainda mais apertado. Neste verão no hemisfério norte, espera-se um recorde de quase 12 milhões de universitários pegando o diploma no país. 

Mais de 300 costureiras foram demitidas, e mais 100 foram colocados de férias, em uma empresa de 600 funcionários, no bairro de Campo Grande, zona oeste do Recife. A informação foi repassada pelo Sindicato das Costureiras de Pernambuco (SindCostura), ao LeiaJáEmpresas de confecções para o varejo estão encarando dificuldades para se manter funcionando após diversas lojas fecharem pelo Brasil.

Aurora Flora Duarte, presidenta do SindCostura, explica que a crise da Marisa e de outras empresas tem afetado diretamente as costureiras, as fornecedoras e o próprio sindicato. “Uma empresa com mais de 100 mil funcionários fechou, ela trabalhava com a Marisa. Eu estou sentindo muito na manutenção do sindicato. Ele é mantido pelo trabalhador, com o desligamento, eles não têm como colaborar”, explica.

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Uma fonte, que prefere se manter anônima, contou ao LeiaJá que sua mãe foi uma das costureiras afetas nestas demissões em massa. A mesma afirma que as grandes empresas do varejo da moda estão devendo para fornecedores.

O entrevistado explica que a Babilônia Confecções, uma das empresas que teve desligamento de funcionários, ainda sofreu cortes como o transporte das costureiras. “Babilônia disponibilizava ônibus para funcionários de outras cidades, mas isso foi cortado por causa das demissões”, declara.

Flora confirma a denúncia da fonte, os ônibus não rodam mais. O SindCostura acompanha as demissões de perto, inclusive organizaram um acordo coletivo nos últimos desligamentos junto com as empresas. “Eu estou indo até lá, fizemos uma assembleia coletiva e nenhum deles sai sem seus direitos. Estão com Seguro-Desemprego, Fundo de Garantia, tudo isso”, destaca a presidenta.

A plataforma virtual Eu Capacito, em parceria com a Escola Superior de Redes, está ofertando 30 bolsas de estudo para o curso de gestão ágil de projetos. A iniciativa é voltada exclusivamente para pessoas desempregadas.  

O objetivo do curso é educar sobre a metodologia de gerenciamento Scrum, uma das mais utilizadas nas empresas. Nas aulas, serão explicados os principais conceitos de gestão de projetos, diferenças entre tipos de abordagens de gestão e outros temas. Com muitas atividades práticas, a formação dará ao estudante a oportunidade de desenvolver o conceito de agilidade nos negócios, entender a relação entre os projetos e a estratégia organizacional, aprendizados essenciais para quem busca se reinserir no atual mercado de trabalho. 

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Ministrado pela Escola Superior de Redes, o curso à distância irá apresentar aos alunos novas tecnologias e ferramentas em gestão de projetos e negócios. As aulas serão realizadas entre os dias 15 de maio e 25 de junho ao vivo, nas segundas e quartas-feiras, das 9h às 11h. Ao todo, a capacitação terá 40 horas de duração. 

Para concorrer à uma vaga, é preciso ter mais de 18 anos; estar desempregado; ter cursado todo o ensino médio em escola pública; possuir renda mensal familiar de até 6 salários-mínimos, e ter computador com acesso à internet. Os interessados podem se inscrever no site até o dia 15 de abril. 

 

Nesta sexta-feira (13) nada de azar, o LeiaJá traz até você dicas que podem te dar sorte na hora da busca de um emprego. O ano começou, as vontades e as energias se renovam e claro, nos lembra que a vida real está aí e os boletos sempre presentes.

No início do ano, muitas pessoas começam a procurar emprego. Segundo o IBGE, cerca de 10 milhões de brasileiros estão em  busca de uma oportunidade. Obviamente, muitos têm que se sujeitar a vaga que aparecer porque a urgência já bateu à porta. Mas para aqueles que podem ter o luxo de resolver a questão com mais planejamento, a professora Lara Mattos, da Strong Business School, especialista em gestão empresarial, dá dicas que farão a diferença e trará chances ao candidato em obter mais sucesso na disputa pela vaga de trabalho.

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Confira os 7 passos que a professora indica para uma melhor performance na conquista pelo emprego:

1. Quanto você custa?

A pessoa precisa saber quanto é seu custo. Não é procurar emprego pelo emprego. Se o seu custo fixo mensal é de R$ 2.000,00, precisa no mínimo de um emprego que pague esse valor. Se não a conta não fecha. O custo fixo implica em moradia, alimentação, lazer, transporte etc.

2. O que você quer fazer? Qual tipo de trabalho te interessa? Que área de negócios?

Você pode encontrar o emprego que pague seu custo, mas se o trabalho não é algo que você goste, não é a tarefa que vem buscando, em pouco tempo terá problemas. Seu rendimento não será o ideal, nem sua entrega. Se analise e seja honesto com você mesmo. Se é uma pessoa mais introspectiva, que gosta de trabalhar no bastidor, com computador, planilhas e aceita um emprego para atender o público, talvez role uma incompatibilidade. Busque algo que, de alguma forma, te atraia porque terá que fazer isso todos os dias.

3. Buscar empresas que conversam com aquilo que você está disposto a entregar ou exercer.

Não são todas as empresas que vão te oferecer o emprego dos sonhos. Assim como candidato tem um perfil, a empresa também tem. Nada adianta achar um emprego que te pague um salário que é interessante, mas que você não tem capacidade técnica para realizar.

A vaga exige, por exemplo, o inglês fluente e você não tem essa competência técnica ou ele exige uma outra condição que você não atende nesse momento. Então precisa haver coerência, senão você já é barrado logo no início do processo seletivo.

4. Como anda sua empregabilidade?

Se aquilo que você gosta de fazer ou faz exige atualização ou formação. Corra! Há muitos cursos gratuitos no mercado e muitos on-line. Atualize-se sobre novos equipamentos, novas tecnologias, novos modus operandi. Converse com quem está na área para saber o que mudou, o que surgiu. Tudo tem mudado rapidamente em todos os setores e você não pode ficar para trás. Inclusive, na entrevista você pode deixar claro que se informa o tempo todo sobre o setor e está atualizado. Uma pessoa bem informada, é um profissional já conquista pontos ali na disputa.

5. Atualize seu currículo

Currículo bem-feito, bem escrito, sem erros de português, atualizado é o início do interesse da empresa por você. Coloque objetivamente quais são seus pontos de interesses, suas capacidades técnicas, sua formação acadêmica e cursos técnicos. Por fim, escreva algumas linhas onde você dirá por que se acha apto a trabalhar naquela empresa. Não envie nada genérico ou frases feitas. Personalize a mensagem. Pesquise a empresa, leia a missão dela no site e perceba se ela se alinha a sua missão também.

6. Onde encontrar as empresas que estão contratando?

São muitos os caminhos. A professora Lara diz que o melhor deles começa com um bom networking. Avise os amigos, conhecidos e antigos contratadores que está disponível. Redes Sociais têm grupos de profissionais. Também pode indicar em um deles. Os aplicativos de emprego não podem ser esquecidos, mas cuidado que alguns desconhecidos podem ser fraude. Se certifique procurando mensagens de quem o usou. Agências de emprego físicas também não pode ser deixadas de lado. O contato face to face pode fazer com que as selecionadoras percebam seu potencial. No Linkedin, que é a rede social profissional, há sempre publicação de vagas e, finalmente na própria empresa onde você gostaria de trabalhar. Há nos sites das empresas, principalmente as maiores, uma aba "Trabalhe Conosco", onde a pessoa pode enviar o currículo.

7. Esteja disponível

Assim que você coloca a carinha na janela, a tendência é que as empresas comecem a chamar, por isso, tem que estar disponível para entrevistas e testes.

A professora da Strong afirma que já passou por essa experiência, em que no início do recrutamento, as pessoas se colocam disponíveis para o cargo, mas quando você vai chamá-las para as entrevistas elas dizem não ter tempo. De nada adiantou o esforço.

A taxa de desemprego nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 4,9% em outubro. O resultado se mantêm pelo quinto mês consecutivo e é o mais baixo da série histórica, iniciada em 2001. O número de trabalhadores sem emprego na OCDE se manteve em 33,3 milhões, mas a entidade destaca em relatório as grandes diferenças entre as regiões. Entre as mulheres o desemprego na OCDE estava em 5,2% em outubro e entre os homens, em 4,7%.

Na zona do euro, a taxa de desemprego recuou de 6,6% em setembro a 6,5% em outubro, na mínima desde 1990, quando foi iniciada a série histórica desse dado. A taxa de desemprego ficou estável ou recuou em mais de 80% dos países da zona do euro, com os maiores recuos vistos em Áustria, Finlândia, Grécia e Espanha.

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Fora da Europa, a taxa de desemprego caiu em Austrália, Colômbia e Costa Rica, com estabilidade em Canadá, Japão, Coreia do Sul e México. Já em Israel e nos Estados Unidos ela aumentou. Dados mais recentes, de novembro, mostram que a taxa de desemprego caiu um pouco no Canadá, a 5,1%, e ficou estável em 3,7% nos EUA, lembra a OCDE.

Usada como trunfo político pela campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), a rápida queda da taxa de desemprego observada no Brasil também se repete em outras partes do mundo.

Economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, veem nos números brasileiros, um impacto positivo da reforma trabalhista conduzida no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas observam que, no geral, o comportamento do mercado de trabalho local reflete o desempenho de outras economias do mundo.

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Desde o quarto trimestre de 2021 até os três meses encerrados em julho, o desemprego medido pelo IBGE caiu 2 pontos porcentuais, de 11,1% para 9,1%. No período pré-pandemia, a taxa estava em 11,8% (trimestre até fevereiro de 2020).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar em eventos que o mercado de trabalho brasileiro tem performance melhor que o dos Estados Unidos e deve manter a tendência. "O desemprego está em 9,1% e dá tempo para voltar para 8% até o fim do ano", disse, na semana passada. Na Estados Unidos, a taxa está em 3,7%.

Embora a queda rápida do desemprego seja apontada na campanha eleitoral como uma conquista da equipe econômica, um levantamento do Banco Fibra com 13 países, entre desenvolvidos e emergentes, mostra que, em 11, a taxa de desocupação está abaixo da média histórica. A análise foi feita considerando a média do desemprego nos 12 meses até junho em comparação com a média dos últimos 20 anos para cada país.

"As taxas de desemprego diminuíram globalmente", destaca o economista-chefe do banco, Cristiano Oliveira, credenciando parte dessa mudança à saída de pessoas mais velhas do mercado de trabalho após a pandemia.

Aqui, o economista reconhece que a reforma trabalhista, ao reduzir o custo de contratação, é um fator adicional para a recuperação rápida do mercado de trabalho.

Para o economista-chefe da Novus Capital, Tomás Goulart, a "maturação" da reforma trabalhista conduzida durante o governo Temer ajuda a explicar o bom desempenho do Brasil em relação ao emprego, mas o fenômeno se insere em uma dinâmica global. O analista lembra que o grande volume de estímulos fiscais concedidos por diversos países durante a pandemia levou o mundo a crescer acima do potencial e, consequentemente, a um aquecimento do emprego.

Exceção

No levantamento feito por Oliveira, o Brasil acaba sendo uma exceção, porque, considerando a média de 12 meses até junho, a taxa ainda se encontrava acima da média histórica, embora a tendência seja de alcançar o fenômeno internacional. A perspectiva é de que a taxa de desemprego no País termine o ano abaixo de 8%, segundo o analista. O menor valor da série iniciada em 2012 é de 6,3%, no último trimestre de 2013.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa de desocupação caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em abril. O índice se igualou com o menor da série desde dezembro de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas ocupadas chegou a 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Porém, o nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, caiu 1,1 ponto percentual, para 57%, na comparação trimestral. Em relação ao trimestre encerrado em julho de 2021, a queda foi de 4,1 pontos percentual.

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A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, explica que a queda no desemprego foi influenciada pelas atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou acréscimo de 692 mil pessoas (3,7%) na comparação trimestral. E o setor administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais subiu 3,9%, com mais 648 mil pessoas.

“Essas duas atividades, de fato, foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, diz a coordenadora.

No confronto anual, apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura não aumentou o número de pessoas ocupada.

Trabalhadores sem carteira bate recorde

De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu recorde da série histórica com o aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril, chegando a 13,1 milhões de pessoas.

Por outro lado, a taxa de informalidade teve leve redução, ficando em 39,8% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas, contra 40% no trimestre anterior. A população fora da força de trabalho ficou estável em julho, com 64,7 milhões de pessoas.

Já a população que está desalentada, ou seja, que não está ocupada nem procurando trabalho, caiu 5% no trimestre e chegou a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda chegou a 19,8%, o que representa menos 1 milhão de pessoas. O percentual de desalentados correspondeu a 3,7% da força de trabalho no trimestre encerrado em julho.

O IBGE destaca que o acréscimo de pessoas no mercado de trabalho foi disseminado entre as categorias de emprego. O número de trabalhadores domésticos subiu 4,4% frente ao trimestre anterior e registrou 5,9 milhões de pessoas. O número de empregadores chegou a 4,3 milhões de pessoas, aumento de 3,9%.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,6% no trimestre e ficou em 35,8 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3%. Os empregados no setor público somaram 12 milhões no período analisado, um aumento de 4,7% no trimestre.

Rendimento médio volta a crescer

Depois de dois anos estagnado ou em queda, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. Adriana Beringuy explica que o aumento foi de 2,9% em relação ao trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021. “A última vez que houve crescimento significativo foi há exatos 2 anos, no trimestre encerrado em julho de 2020”, lembra.

Os dados da Pnad Contínua indicam que o aumento no rendimento foi puxado pelos empregadores, que tiveram incremento de 6,1%, ou mais R$ 369; dos militares e funcionário público estatutário, com aumento de 3,8%, ou mais R$ 176; e dos trabalhadores por conta própria, cujos rendimentos subiram 3% ou R$ 63.

A massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, um aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2021.

Cerca de 578 mil pernambucanos procuraram por emprego entre abril e junho deste ano, de acordo com a nova PNAD Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12). A taxa de desemprego no estado caiu, em relação ao primeiro trimestre, mas Pernambuco ainda tem o segundo maior índice do país, com 13,6%. 

No primeiro trimestre do ano (janeiro-março), o índice de desocupação foi de 17%. O novo número representa uma queda de 3,4 pontos percentuais. Em relação à média nacional, que é de 9,3%, o estado tem 4,3 pontos a mais. Esta também foi a menor taxa de desocupação desde o início da pandemia, acompanhando a tendência nacional. A pesquisa considera a população com 14 anos ou mais. 

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Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas em Pernambuco subiu de três milhões e 531 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano para três milhões e 686 mil trabalhadores no segundo trimestre, o que equivale a um aumento de 4,4%, ou 155 mil pessoas a mais. Com relação ao mesmo período de 2021, o avanço na população ocupada, seja formalmente ou informalmente, foi de 13,1%.  

Por posição na ocupação, houve um aumento de 4,2% entre a população empregada no acumulado de abril, maio e junho, e um avanço ainda maior, de 7%, entre a população que trabalha por conta própria. No total, 32,2% dos pernambucanos ocupados, ou seja, quase um terço deles, trabalha por conta própria, seja de maneira formalizada ou não. Por outro lado, houve uma queda de 17,4% nos trabalhadores familiares auxiliares, que trabalham sem remuneração ajudando na atividade econômica de membro do domicílio ou parente. 

Trabalho informal 

A taxa de informalidade em Pernambuco aumentou apenas 0,1% no 2º trimestre de 2022 em comparação ao trimestre anterior, o que, na prática, deixa o estado em situação de estabilidade neste indicador. No estado, 52,9% dos trabalhadores ocupados são informais, o equivalente a 1 milhão e 949 mil pessoas, número que deixa o estado em sexto lugar no ranking nacional. No Brasil, a taxa de informalidade é de 40% da população ocupada.  

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos pernambucanos no 2º trimestre de 2022 foi de R$ 1.740, valor estável em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o segundo semestre de 2021, houve uma perda de 12,8%, agravada pela inflação do período. 

A pesquisa também mostra que o número de pessoas desalentadas chegou a 268 mil pessoas no 3º trimestre de 2021, 15,8% a menos do que no período anterior. Essa parcela que havia desistido de procurar emprego voltou a fazê-lo. A população desalentada é definida como aquela que está fora da força de trabalho, que não havia realizado busca efetiva por trabalho pelas seguintes razões: não conseguir trabalho, ou não ter experiência, ou ser muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho em sua localidade e que, se tivesse encontrado trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.  

Faltando dois meses para as eleições, a candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), apresentou uma proposta que visa diminuir o desemprego no estado, o programa “Vai empreender”. A iniciativa é direcionada para as micro, pequenas e médias empresa. 

Segundo a candidata, o programa ajuda a solucionar sua prioridade no estado, o combate às desigualdades. Pernambuco é hoje o terceiro estado mais pobre do Brasil, de acordo com o Mapa da Nova Pobreza do IBGE, que atesta que mais de 50% da população vive com uma renda familiar per capita de até R$ 497. Pernambuco foi o estado onde a pobreza mais aumentou entre 2020 e 2021. 

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“Eu vou trazer para a gestão estadual um programa comprovadamente exitoso. Vamos melhorar o ambiente de negócios e tirar Pernambuco da atual posição de pior estado para se empreender no país, como aponta estudo do Banco Mundial. Vamos priorizar as vocações econômicas regionais, como os setores de comércio e serviços no Recife e Região Metropolitana, os polos industriais, o gesso no Araripe, o setor automotivo da Zona da Mata, o Polo de Confecções do Agreste, a fruticultura, caprinocultura e a ovinocultura, dentre tantas outras”, explicou.   

Funcionamento 

O objetivo do Bora Empreender! é aumentar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas com mentorias e consultorias para a adoção de intervenções rápidas (como mudanças no chão de fábrica) e de baixo custo, por meio da melhoria de gestão, inovação de processos, redução de custos e desperdícios. A partir de acordos de cooperação técnica com entidades do setor produtivo, a exemplo do

Sebrae e Senai, além de órgãos federais como o BNDES, serão realizados diagnósticos que apontem para soluções rápidas, baratas e com elevado impacto nos indicadores de desempenho.

“Também vamos envolver nesse debate e nesse esforço de qualificação de nossas empresas e indústrias, entidades como o Porto Digital, promovendo a transformação digital de nossos empreendedores, apostando na economia 4.0 para gerar mais produtividade e mais empregos de qualidade. Isso é política pública concreta de combate ao desemprego estrutural de Pernambuco, que hoje coloca o nosso estado como campeão no ranking de pessoas desocupadas no país”, conclui Raquel.

Na manhã desta terça-feira (5), a BR-101, na altura do Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste do Recife, foi bloqueada por um protesto. Pneus foram queimados em um dos sentidos da rodovia e manifestantes impedem a passagem de veículos dos dois lados.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a mobilização é realizada pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Direitos, que pretende chamar atenção para a precarização do trabalho e a falta de emprego.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas e possibilitar a liberação do fluxo.

 

A Mills, empresa de locação de plataformas elevatórias, abriu inscrições do Programa TransFORMAR, para jovens de baixa renda. Ao todo serão ofertadas 150 bolsas de estudos no curso de Eletrotécnica, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, e em outras 14 cidades do país.

Para se inscrever no Processo Seletivo, é necessário ter disponibilidade para estudar no período de dois anos até a formação do curso, renda mensal familiar de até três salários mínimos, idade entre 18 e 24 anos, ter estudado em escolas públicas ou como bolsista integral em escolas privadas, estar desempregado e não cursar ou ter outra formação (técnica ou graduação).

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Além da bolsa integral do curso na escola Grau Técnico, o aluno receberá do programa uma ajuda de custo mensal no valor de R$300. O objetivo é que até 2025 a iniciativa seja estendida para 100% das localidades de atuação da Mills, totalizando 2.500 bolsas disponibilizadas.

Nesta primeira etapa, as vagas do TransFORMAR estão distribuídas nas cidade do Cabo de Santo Agostinho (PE); Aracaju (SE); Belém (PA); Brasília (DF); Camaçari (BA); Contagem (MG); Curitiba (PR); Joinville (SC); Maringá (PR); Parnamirim (RN); Ribeirão Preto (SP); Rio de Janeiro (RJ); Serra (ES); Uberlândia (MG) e Vitória da Conquista (BA).

“Muitas das nossas filiais estão em localidades carentes, com baixo IDH e com escassez de mão de obra. Com o Programa TransFORMAR, queremos influenciar a realidade das nossas comunidades por meio de capacitação técnica, desenvolvimento e inclusão social. Este é um exemplo do que acreditamos ser a verdadeira transformação”, aponta o CEO da Mills, Sérgio Kariya.

Interessados podem se inscrever até o dia 20 se junho, através da página do Programa TransFORMAR.  O processo terá dois passos, a inscrição por formulário e entrevista final.

O TransFORMAR também tem um WhatsApp para esclarecer dúvidas: (11) 99383-9959.

 

 

 

A taxa de desemprego no Brasil ficou 11,1% no 1° trimestre de 2022, o que significa estabilidade na comparação com o 4º trimestre de 2021, quando registrou o mesmo percentual. Representa ainda queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%. Os dados estão incluídos no resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 26 unidades da Federação. De acordo com o IBGE, o único recuo foi no Amapá (3,3 pontos percentuais). Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a queda, contudo, não se deve ao aumento no número de pessoas ocupadas, mas a menor pressão das pessoas sem trabalho buscando ocupação no estado.

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“Houve uma queda de 7,3% no número de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força”, explicou.

Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).

No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima.

Por faixas de idade, a taxa também ficou estável no período, se comparado ao trimestre anterior. O IBGE destacou que mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (22,8%), que tradicionalmente têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.

“São jovens ainda em processo de formação, que não têm uma inserção muito efetiva no mercado de trabalho, ocupando, muitas vezes, trabalhos temporários. Eles entram e saem do mercado com mais frequência. Muito em função de, às vezes, terem que compatibilizar estudos com trabalho. Há ainda outros aspectos estruturais, como pouca experiência e qualificação. Por isso, estão rotineiramente pressionando do mercado”, disse a coordenadora.

Escolaridade

A desocupação entre as pessoas com ensino médio incompleto atingiu 18,3%, percentual maior do que os das taxas dos demais níveis de instrução. No grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa ficou em 11,9%. É mais que o dobro da registrada para o nível superior completo, que chegou a 5,6%.

Rendimento

O rendimento médio real mensal habitual foi calculado em R$ 2.548. O valor representa elevação de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021, quando atingiu R$ 2.510. É também um recuo de 8,7% ante o 1º trimestre de 2021. Já tinha alcançado R$ 2.789. Ainda em relação ao 4º trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) apresentaram expansão relevante. Já na comparação com o 1º trimestre de 2021, a Região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.

“Na comparação com o quarto trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa no rendimento médio. Já entre as unidades da federação, embora tenha havido uma tendência de leve aumento em boa parte delas, o único estado que realmente teve aumento estatisticamente significativo foi São Paulo (R$ 3.107)”, disse Adriana Beringuy.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, ficou em 23,2% no 1° trimestre de 2022. O maior percentual, 43,9%, foi registrado no Piauí, seguido por Sergipe e Alagoas, os dois com 38,6%. Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14%) apresentaram as menores taxas.

Desalento

Ainda no 1° trimestre de 2022, o número de desalentados somou 4,6 milhões de pessoas. A maior quantidade foi na Bahia com 648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional. O percentual de desalentados, na comparação com a população na força de trabalho ou desalentada chegou a 4,1% nos primeiros três meses de 2022. Os maiores percentuais foram no Maranhão (15,8%) e em Alagoas (15,4%), Já Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%) foram os menores.

Carteira assinada

O percentual de empregados com carteira assinada atingiu 74,1% no setor privado, sendo os maiores percentuais em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%). Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%) registraram os menores.

Conta própria

A parcela da população ocupada do país trabalhando por conta própria ficou em 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).

Informalidade

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reafirmou o compromisso da Casa pela continuidade da melhoria dos índices de desemprego e fortalecimento das políticas econômicas responsáveis. 

Em discurso lido no Plenário pelo deputado Bohn Gass (PT-RS), na comissão geral para debater o diagnóstico, as desigualdades e as perspectivas do mundo do trabalho no Brasil, Lira salientou que em 2020 e 2021, o País atingiu índices recordes de desempregados, na casa de 15%. Mas, segundo ele, os números mais atuais revelam processo de recuperação em curso. “A taxa de desocupação caiu para 11% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, menos resultado para período desde 2016, sendo que ainda temos 12 milhões de brasileiros à espera de um salário”, disse. 

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Lira destacou que a esse cenário se soma o de inflação, sendo que o IPCA foi em 2022 o maior para o mês de março em 20 anos, reduzindo o poder de compra do brasileiro. Ainda conforme o presidente da Câmara, as taxas de informalidade seguem preocupantes. “A cada dez trabalhadores, quatro são informais e não há sinais de que esse índice possa apresentar redução em curto prazo”, apontou. Segundo ele, os mais prejudicados são aqueles já vitimados pela exclusão social. 

Lira ressaltou ainda que, durante a pandemia, o trabalho remoto se generalizou em muitos setores produtivos, aportando resiliência em muitos setores da economia. Ele ponderou, no entanto, que esta modalidade de trabalho prejudicou quem não possui meios, equipamentos e tecnologias para exercê-la. 

“É crucial que os embates políticos olhem para esses elementos da realidade trabalhista. O Poder Público deve proporcionar crescimento da economia e geração de empregos formais, que dependem da melhoria do ambiente de negócios e atração de investidores”, disse. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Plenário da Câmara dos Deputados transforma-se nesta terça-feira (3), às 9 horas, em comissão geral para discutir as desigualdades e as perspectivas do mundo do trabalho no Brasil. 

O debate foi solicitado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS). Ele afirma que o Congresso precisa refletir sobre o cenário de desemprego, informalidade, aumento de ocorrências de acidentes no ambiente laboral e fechamento de micro e pequenas empresas, "que impacta em dezenas de milhares de postos de trabalho, bem como uma perda arrecadatória para o País." 

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Bohn Gass lembra que a organizações de trabalhadores costumam apresentar sua agenda de reivindicações no dia 1º de maio, dia internacional do trabalho. Segundo ele, "toda a simbologia dessa data, em um ano em que o quadro é desolador," exige que o tema do trabalho esteja no centro das atenções da Câmara. 

O parlamentar afirma que os problemas brasileiros no mundo do trabalho são graves: 14,8 milhões de pessoas desocupadas; 10,1 milhões de brasileiros fora da força de trabalho potencial [aquelas pessoas que podiam estar trabalhando, mas não estão]; e 5,5 milhões de desalentados. 

"No momento atual, o Brasil supera a metade da população economicamente ativa sem algum tipo de atividade econômica com proteção, um contingente populacional nas chamadas 'franjas' do mercado de trabalho, mas que se torna maioria do tecido social, fragilizado economicamente e sem capacidade de subsistência digna", afirma Bohn Gass. 

O deputado critica ainda a interrupção das políticas de industrialização do País que, entre outras consequências, acarretou o fechamento de fábricas do setor automobilístico. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a atuação do Legislativo no período da crise sanitária do novo coronavírus e afirmou que o desemprego e a inflação são os maiores desafios a serem enfrentados. Lira discursou em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) nesta quinta-feira (28). 

O presidente cobrou a aprovação da reforma tributária para melhorar o ambiente de negócios no País e atrair investidores. “A aprovação dessa reforma tem um enorme potencial para fazer o País deslanchar”, disse Lira aos empresários presentes ao encontro. O tema está em análise em uma comissão especial na Câmara. 

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Reforma administrativa

Lira também criticou a falta de apoio à reforma administrativa, cujo texto está pronto para ser levado ao Plenário (PEC 32/20). Segundo Lira, nem o governo, nem os empresários, nem a sociedade brasileira se mobilizaram para convencer os parlamentares a aprovar a proposta, que sofreu forte oposição de grupos organizados contrários à reforma. 

“Houve uma pressão inversa muito barulhenta, não mexemos em nenhum direito adquirido, não mexemos no status quo de nenhum funcionário em atividade. Fizemos só uma nova regra para os entrantes do serviço público. Se já tivéssemos feito a reforma há 20 anos, hoje o Brasil estaria em outro patamar e sem teto de gastos”, criticou.

  O presidente disse que faltou apoio do governo e houve uma oposição muito forte. "Sem 308 votos não temos como levar [a PEC] para o Plenário”, afirmou o presidente referindo-se ao número de votos necessários para aprovar uma proposta de emenda à Constituição. 

 Desenvolvimento econômico

Lira anunciou a votação de uma pauta de consenso entre Câmara e Senado no mês de maio com foco em propostas de desenvolvimento econômico. Além da reforma tributária, Lira espera votar o projeto que estabelece um marco legal para o uso de garantias destinadas à obtenção de crédito no País (PL 4188/21). Pela proposta, será possível utilizar um mesmo imóvel como garantia em diferentes operações de financiamento, o que não é possível atualmente. 

“O objetivo do PL 4188/21 é ajudar o empresariado que precisa se socorrer nos bancos para financiar seus negócios e que a garantia do seu bem seja proporcional ao valor do empréstimo pedido”, explicou. 

Outra proposta que pode vir a ser pautada nas próximas semanas é a Medida Provisória 1085/21, que cria o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp). Com a medida, todos os cartórios devem realizar seus atos por meio eletrônico e devem ser conectados entre si. “Desburocratiza a gestão dos cartórios”, defendeu o presidente da Câmara. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Segmento Sindical do PSB Pernambuco promoveu, nesta segunda-feira (11), o seminário “O mundo do trabalho, a democracia e o Brasil que queremos: contribuições para uma agenda nacional e estadual”. Segundo o partido, o objetivo do evento é abordar a realidade da classe trabalhadora brasileira e municiar os agentes da política com propostas de ação para "diminuir dificuldades geradas pelos desmontes" de políticas sociais nos governos do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

O evento iniciou com a palestra de abertura do deputado federal Tadeu Alencar (PSB), que acrescentou críticas a  Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, o Teto de Gastos e a agenda de privatizações do Governo Federal. “A Reforma Trabalhista deixou o trabalhador numa situação de vulnerabilidade ainda maior e não criou vagas de trabalho, como prometiam aqueles que a defendiam. Vieram ainda a Reforma da Previdência, que conseguimos barrar no Governo Temer, mas que passou no Governo Bolsonaro, e a agenda de privatizações, que atenta contra os ativos estratégicos do país”, elencou.

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O deputado continuou sua palestra afirmando que acredita que a agenda da esquerda deve passar pela montagem de uma frente ampla que garanta governabilidade, e condições de devolver direitos que vêm sendo retirados da população, além de afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornará ao poder esse ano.  “É por essa razão que entendo como tão importante este momento de discussão. Quando se subverte a equação, colocando o processo eleitoral como razão de ser da política, a gente chega sem conteúdo às eleições. Precisamos colocar no centro do debate quais os ideais que a gente propõe, por quais razões Pernambuco deve seguir sendo governado pelo PSB e por que o Brasil deve voltar a ser governado pelo presidente Lula”, completou Tadeu.

O evento contou também com a palestra do  secretário sindical do PSB de Pernambuco, Evaldo Costa. Em sua palestra ele defendeu a importância do seminário como gerador de propostas para um Brasil pós-Bolsonaro. “Estamos aqui, com lideranças sindicais, para discutir estratégias que permitam a recuperação desses direitos retirados nos governos Temer e Bolsonaro, que precarizaram o emprego e jogaram na miséria e na fome milhões de brasileiros. Precisamos pensar na reconstrução do que foi destruído”, afirmou.

A mesa de abertura ainda contou com a participação da secretária nacional de Mulheres do PSB, Dora Pires, da ex-deputada estadual Laura Gomes, e do vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Antônio Minervino. O seminário prossegue até esta terça (12), com a participação de palestrantes como o deputado Isaltino Nascimento, o desembargador federal Fábio Farias, os presidentes estaduais de centrais sindicais Paulo Rocha (CUT), Helmiton Beserra (CTB) e Rinaldo Júnior (Força Sindical), a coordenadora estadual do Dieese, Jackeline Natal, o economista Rodolfo Guimarães e o doutor em Direito, Fabio Túlio.

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