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O Náutico anunciou, nesta sexta-feira (29), a saída do atacante Danrlei, único centroavante do elenco. Segundo informou o clube da Rosa e Silva, o atleta procurou a diretoria do Timbu após receber uma proposta do futebol do exterior. O Alvirrubro deve receber uma compensação financeira, prevista em contrato.

Sem Danrlei, o Náutico deve intensificar as buscas no mercado para reforçar o ataque. No momento, a equipe conta com nomes como o de Júlio César, Kauan, Evandro, Ray Vanegas e Leandro Barcia, todos com características de ponta, ou seja, aqueles que atuam pelos lados do campo.

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Confira a nota completa do Náutico

“O Clube Náutico Capibaribe vem a público informar que o atacante Danrlei procurou a direção de futebol afirmando ter recebido uma proposta do exterior, solicitando, assim, o seu desligamento. O Náutico deixa claro, ainda, que não abrirá mão da multa rescisória prevista no pré-contrato firmado entre as partes.

Diante deste cenário, o Náutico informa que prezará, sempre, pela harmonia do elenco e a presença, única e exclusivamente, de atletas que queiram vestir a nossa camisa.

Desejamos sucesso ao atleta na sequência da sua carreira”.

Os cortes nas telecomunicações se tornaram recorrentes na Faixa de Gaza, mas graças aos chips virtuais eSIM, seus habitantes podem acessar a internet e comunicar-se com seu contatos no exterior.

"Sem eles estaríamos isolados do mundo", afirma Hani al Shaer, um jornalista local que depende do chip para suas transmissões ao vivo.

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"Ninguém saberia o que ocorre em Gaza", afirma. Na terça-feira, o território enfrentou o quarto corte de serviços de telecomunicações desde o início da guerra entre Hamas e Israel em 7 de outubro.

Os eSIM são uma versão digital dos chips habitualmente inseridos nos telefones para conectá-los à internet. De funcionamento simples, se tornaram fundamentais em Gaza.

Familiares que vivem no exterior se encarregam de comprá-los e enviar um QR-code. Para ativá-los, basta escanear o código com a câmera de um celular compatível com o sistema. Assim, o usuário em Gaza se conecta em modo 'roaming' a uma rede exterior, geralmente israelense ou egípcia.

- Uma "bênção" -

O sistema tem sido uma bênção, comenta Samar Labad. A mulher de 38 anos deixou sua casa na Cidade de Gaza, no norte, e fugiu para o sul, onde milhares de palestinos deslocados vivem em acampamentos improvisados.

Agora em Rafah, Samar perdeu contato com sua família por uma semana, até que seu irmão, na Bélgica, enviou um eSIM. "A conexão não é estável, mas funciona", afirmou. "Ao menos podemos estar em contato para tranquilizá-los, mesmo que seja intermitente".

Ela também tem pessoas queridas em Khan Yunis. "Posso saber como estão por meio de alguém que vive com eles cujo telefone seja compatível com um eSIM", comentou.

O serviço está disponível apenas em regiões próximas à fronteira com Israel. Em outras áreas, é necessário subir no telhado para captar o sinal.

- Buscas por vítimas -

Ibrahim Mujaimar, proprietário de uma loja de telefones celulares, disse que seus principais clientes são jornalistas que usam os eSIM para divulgar a situação de Gaza no exterior. Os profissionais da imprensa informam sobre "a escassez de itens básicos necessários para a sobrevivência" no território cercado.

Seus clientes de eSIM incluem também "médicos e trabalhadores da defesa civil que buscam saber a localização dos bombardeios para ajudar as pessoas", acrescentou Mujaimar. Trabalhadores da agência da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, os utilizam para organizar caravanas de ajuda.

Embora os chips ajudem a enfrentar os apagões das telecomunicações, é necessário ter conexão para ativá-los.

O preço varia de "15 a 100 dólares, dependendo do tempo de validade", indicou o jornalista de vídeo Yasser Qudieh.

Hani al Shaer indicou que muitos jornalistas com eSIM acabaram se tornando mensageiros. "Muitas pessoas no exterior nos procuram para saber as últimas notícias de Gaza e informações sobre suas famílias", contou.

A guerra começou após o ataque surpresa do movimento islamista Hamas em 7 de outubro que deixou 1.140 mortos em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e iniciou uma campanha em larga escala por ar e terra contra o movimento palestino. A ofensiva devastou a Faixa de Gaza e matou mais de 21.100 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.

A Human Rights Watch advertiu que os cortes nas telecomunicações em Gaza podem "encobrir atrocidades e criar impunidade, e, ao mesmo tempo, minar os esforços humanitários além de colocar vidas em perigo".

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a porta de entrada mais conhecida no Brasil para entrar em universidades públicas e concorrer a bolsas de estudos em instituições privadas. Além disso, os estudantes que realizaram o vestibular ainda podem concorrer a vagas em instituições fora do Brasil. 

Em Portugal, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem convênio com 51 instituições de ensino. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas. A lista das instituições está disponível no portal do Inep.

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O chamado “Enem Portugal”, é um programa de acordos interinstitucionais entre o Inep e as instituições de educação superior portuguesas, que não envolve transferência de recursos e não prevê financiamento estudantil pelo governo brasileiro. Foi através do Decreto-Lei n.º 36, de 10 de março de 2014, que o programa se tornou possível com uma mudança na legislação portuguesa. Casos isolados já eram aceitos anteriormente, mas só a partir de 2014 isso se transformou no acordo oficial entre as nações.

Outros países

Na Irlanda, fora a nota do Enem, é preciso apresentar o certificado de conclusão do ensino médio e histórico escolar, em instituições como a University College Dublin, o National College of Ireland e a Universidade de Cork. Algumas universidades também exigem que o estudante tenha pelo menos um ano de bacharelado ou licenciatura em uma instituição de ensino superior no Brasil.

Nos Estados Unidos, algumas faculdades que aceitam a nota são: New York University, Northwestern University e Temple University. No caso da NYU, a nota do Enem serve para todos os cursos de graduação, em substituição às provas padronizadas tradicionais como o  Scholastic Aptitude Test (SAT) e o American College Testing (ACT).

Já no Canadá, a nota do Enem é aceita no país por diversas faculdades, como a Universidade de Toronto, University of British Columbia e Humber College. Porém, é preciso seguir outros requisitos, como a conclusão do ensino médio, histórico escolar e certificado de proficiência em inglês no nível sênior.

No Reino Unido, as instituições que aceitam a nota podem pedir a realização do vestibular local, a soma da nota vem junto com outros fatores como a fluência em inglês, histórico escolar do candidato no ensino médio e atividades extracurriculares. Oxford, Universidade de Bristol, Universidade Kingston, Universidade de Glasgow e Birkbeck, University of London são as faculdades que levam em consideração a nota.

A França é um caso mais complexo. No país é obrigatório que os candidatos à vaga tenham sido aprovados antes, no Brasil, em cursos correspondentes àqueles que estão aplicando, além da proficiência na língua. Muitas faculdades têm suas complexidades e regras específicas que o indicado é ver meticulosamente uma por uma, mas as instituições que aceitam a nota do Enem são: Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Lion, Escola Politécnica de Paris, École Normale Supérieure e Université Paris-Saclay.

Em todos os casos é necessária a consulta particular para informar quais detalhes individuais cada faculdade requer do aluno através da sua aplicação com a nota do Enem.

“Eu passei duas semanas de muito nervosismo na espera do resultado e, por fim, estava lá meu nome, uma mistura de felicidade e ansiedade que nada pode descrever”. Foi um longo processo, que envolveu desde o preparo, a inscrição e o levantamento de documentos para a obtenção de visto para que a estudante Giulia Borim pudesse finalmente ingressar na Universidade de Coimbra, em Portugal, usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas, segundo ela, todo o planejamento valeu a pena.

“Pode ter certeza que vale muito a pena. Viver essa experiência, independentemente da ansiedade, foi uma das melhores escolhas que fiz. Depois de muitos e muitos documentos, chega o grande dia de viajar e começar a aventura mais louca e incrível de todas”, conta a estudante, que está no terceiro ano do curso de engenharia civil na universidade portuguesa. 

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Localizada na cidade de Coimbra, em Portugal, a universidade é a instituição de ensino superior mais antiga do país e uma das mais prestigiadas da Europa. Em 2013, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi também a primeira universidade estrangeira a firmar convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para o uso das notas do Enem no processo seletivo. Atualmente essa lista conta com 51 universidades portuguesas. A relação completa está disponível na página do Inep

Cada uma delas tem uma exigência específica em relação à nota que deve ser obtida nas provas e em relação aos requisitos necessários para os novos alunos. O estudante deve se informar o que é necessário para ingressar na universidade que deseja. O ensino não é gratuito, mas é possível buscar bolsas de estudo para ajudar nos custos. 

Quem passou e está passando pela experiência de estudar fora recomenda: é importante planejar e se preparar para as provas, para obter bom desempenho. 

Giulia é de Campinas (SP) e cursou o terceiro ano do ensino médio em meio à pandemia. “Isso dificultou muitas coisas, porém consegui conciliar tudo e estudar em casa sozinha mesmo. Devido à minha condição financeira na época, não pude pagar cursinho, então achei no Youtube um cursinho gratuito, de professores da cidade de São Carlos (SP), que queriam ajudar os alunos na pandemia e me inscrevi. Fui aceita e estudei por um ano inteiro todos os dias - dias de semana e fins de semana -, fazendo resumos e assistindo às aulas do cursinho. Minha média diária de estudo era de 11 horas nos dias de semana”, conta a estudante. 

Uma estratégia usada por ela foi colar post-its nos locais onde mais ia na casa, com as fórmulas, datas e informações importantes. “Ou seja, sempre que ia à cozinha fazer um café,eu lia as datas das guerras, por exemplo”.

Ela também recomenda cuidado com o corpo.  “Além de estudar, também considero muito importante cuidar da mente e do corpo, eu treinava todos os dias uma hora, dentro de casa mesmo, com vídeos do Youtube também, alternando entre dança, musculação, entre outros. Ter esse escape me ajudou muito, se você tem algum hobby, não o abandone pelo Enem, ele vai te ajudar, acredite”.  

Um sonho realizado

Para o estudante Mateus Nishiyama, estudar fora do país era um sonho. “Sempre tive muto interesse de abrir esses horizontes, de descobrir um lugar novo, cultura nova, ter essa experiência de morar e estudar fora do país”. Nishiyama nasceu no Japão e viveu no país até os 4 anos de idade. Como a família é metade brasileira, ele mudou-se para Aquidauana (MS), onde estudou até ser aprovado na Universidade de Coimbra, no curso de relações internacionais.  

Assim como Giulia Borim, Nishiyama fez o Enem em meio à pandemia, em 2021. Ele também buscou, na internet, a complementação para os estudos. Cursou o ensino médio no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e, para se preparar para o Enem, buscou um curso de redação, prova que considera o diferencial no Enem. Apesar de toda a ansiedade no preparo, ele conta que a vontade de estudar fora foi o que o motivou. “De certo modo, é um combustível para ajudar nesse caminho, que nem sempre é fácil, sempre tem esse momento de ansiedade, de dúvida”, diz. 

Ele também recomenda muito planejamento. “Seja o planejamento com o estudo, seja do que quer fazer, seja o planejamento financeiro para quando for mudar. Tudo parte de um planejamento e isso é muito importante para que consiga se colocar na realidade a respeito das oportunidades e possibilidades. O que quer fazer, o que pode fazer e quais são as suas opções. Acho que isso é muito importante, principalmente quando vai mudar para outro país.  Saber, de forma mais prática, qual custo de vida para se mudar, quais as opções de curso, quais os documentos que preciso”.

Os estudantes contam que tiveram muito apoio da universidade em todas as dúvidas no processo seletivo e também no processo de adaptação, quando chegaram em Coimbra.

Planejamento 

Estudar fora do país, de acordo com a especialista em estudos internacionais da Fundação Estudar, Beatriz Alvarenga, exige um planejamento de longo prazo. “Meu sonho é que um aluno do 9ª ano soubesse que pode pensar em fazer graduação fora. Não precisa decidir para qual universidade quer ir, mas precisa saber que há essa possibilidade”.

Beatriz explica que muitas das instituições de ensino, sobretudo as de língua inglesa, analisam uma série de aspectos do aluno na hora da admissão na graduação. Contam, por exemplo, as atividades extra classe que ele realizou ao longo do período escolar, se ganhou ou não algum prêmio. As notas no Enem, naquelas que aceitam o exame, e o desempenho em todo o ensino médio são apenas alguns dos aspectos analisados. Assim, quanto antes o estudante começar a se preparar, mais chances tem de ser aceito.

Além disso, como as universidades são pagas, é preciso um planejamento financeiro, além de dominar o idioma. “Primeiro, saber que essa possiblidade existe, entender as possibilidades concretamente, quanto custa para onde quero ir, qual idioma, se não tiver indo para Portugal. O dinheiro necessário, quanto custa? Se não tenho, existem bolsas?”, diz Alvarenga. É preciso também levar em consideração aspectos emocionais: “Tem o desafio do autoconhecimento, que a gente não trabalha como deveria. Entender para onde quer ir e entender que é onde vai morar pelo próximos três, quatro anos. Isso é fundamental para a saúde mental enquanto tiver fazendo graduação”.

Ela explica que o convênio das universidades portuguesas com o Inep ajuda na hora da seleção. Além de a língua não ser uma barreira, o processo seletivo tende a ser mais simples, considerando basicamente o desempenho no Enem. A questão do custo, no entanto, ainda é uma barreira, já que Portugal não tem a oferta de bolsas como uma política, assim como o governo brasileiro. O estudante precisa então verificar se a universidade na qual deseja estudar oferece bolsas ou buscar bolsas por conta própria.

A Fundação Estudar está com dois processos seletivos abertos, o programa Líderes Estudar e o Tech Fellow, voltado para a área de tecnologia. As inscrições podem ser feitas até abril de 2024, e o estudante precisa ser aprovado até maio na instituição que deseja cursar. As bolsas chegam a até 95% dos custos. “Ainda assim, não é de graça. Depende de o jovem encontrar bolsas externas, não é simples encontrar para fazer graduação”, diz.

Além das universidades que têm convênio com o Inep, outras instituições no mundo aceitam o Enem como parte do processo seletivo. São elas:

Na Irlanda, a University College Dublin e o National College of Ireland

No Reino Unido, a Universidade de Kingston, a Universidade de Glasgow e a de Birkbeck.

Nos Estados Unidos, a New York University e a Northeastern University.

No Canadá, a Universidade de Toronto.

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é atualmente a principal forma de entrada para a educação superior no Brasil. A nota obtida na prova pode ser usada para conseguir vaga em universidades públicas ou ainda para concorrer a bolsas de ensino e financiamento em instituições privadas.

Um dos principais programas federais que utilizam a nota do Enem é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que direciona estudantes para vagas em universidades federais e demais instituições públicas de ensino superior. Para concorrer, os candidatos não podem ter tirado zero na prova de redação. O Sisu geralmente tem duas edições no ano. A primeira delas ocorre nos primeiros meses do ano seguinte à aplicação do Enem.

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Além dos processos seletivos conduzidos pelo governo federal, as instituições de ensino públicas e privadas têm liberdade para usar as notas em processos próprios. Os candidatos podem checar nas instituições onde têm interesse em estudar quais são os critérios adotados. Os estudantes que fizeram o Enem podem ainda concorrer a vagas em instituições de ensino fora do Brasil. Atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem convênio com 51 instituições de ensino em Portugal. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas. A lista das instituições está disponível no portal do Inep

O Enem Portugal, como é chamado o programa de acordos interinstitucionais entre o Inep e as instituições de educação superior portuguesas não envolve transferência de recursos e não prevê financiamento estudantil pelo governo brasileiro. 

Prouni

As notas também podem ser usadas para concorrer a bolsas de ensino em instituições privadas. O Programa Universidade para Todos oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%)  para cursos de graduação em instituições privadas. Os processos seletivos do Prouni ocorrem duas vezes ao ano e têm como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior. 

Para concorrer às bolsas integrais do ProUni, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. É preciso também não ter zerado a redação do Enem e ter obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas das provas. 

Fies

Outra forma de usar a nota no Enem é para obter financiamento estudantil em instituições privadas, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 

Para se inscrever no Fies, o candidato deve ter obtido média aritmética das notas nas provas do Enem igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

Você já sonhou em trabalhar no exterior, explorar novos horizontes e expandir sua carreira globalmente? Muitos profissionais talentosos buscam oportunidades no exterior para enriquecer sua experiência profissional e pessoal. No entanto, para conquistar uma vaga internacional de destaque, é essencial construir um portfólio impressionante que destaque suas habilidades e conquistas.

Neste artigo, vamos explorar dicas essenciais para montar um portfólio que não apenas chame a atenção dos empregadores no exterior, mas também o coloque no caminho para o sucesso internacional.

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1. Escolha seu foco e especialização

Antes de começar a montar seu portfólio, é fundamental definir seu objetivo de carreira no exterior. Você deseja trabalhar em tecnologia, marketing, finanças ou outra área? Identificar sua especialização ajuda a direcionar seus esforços na criação de um portfólio coeso e relevante.

2. Destaque suas conquistas

Seu portfólio deve ser um reflexo de suas realizações. Inclua projetos, resultados significativos e contribuições notáveis que você fez em sua carreira. Use números, estatísticas e exemplos concretos para demonstrar seu impacto.

3. Mostre sua versatilidade

As empresas no exterior muitas vezes valorizam profissionais que podem lidar com uma variedade de tarefas. Seja flexível e mostre como você pode se adaptar a diferentes desafios e funções.

4. Apresentação profissional

Um portfólio visualmente atraente é essencial. Use um design limpo e organizado, com destaque para seus projetos mais importantes. Considere a criação de um site pessoal ou um perfil em plataformas como o LinkedIn para exibir seu portfólio online.

5. Inclua exemplos de trabalho internacional

Se você já teve experiência de trabalho internacional, destaque-a em seu portfólio. Isso demonstra sua capacidade de se adaptar a diferentes culturas de negócios e ambientes de trabalho.

6. Peça feedback

Antes de enviar seu portfólio para oportunidades no exterior, peça a colegas de confiança, mentores ou profissionais experientes que revisem e forneçam feedback construtivo.

7. Mantenha-se atualizado

Um portfólio é uma obra em progresso. À medida que você adquire novas habilidades e realizações, atualize-o regularmente para refletir seu crescimento profissional.

8. Rede internacional

Construir uma rede de contatos profissionais internacionais é crucial. Participe de eventos e conferências internacionais, junte-se a grupos online e interaja com profissionais de todo o mundo.

É isso...

Construir um portfólio de milhões não acontece da noite para o dia, mas com determinação, foco e as dicas acima, você estará no caminho certo para conquistar uma vaga na gringa e avançar em sua carreira global. Lembre-se de que o esforço vale a pena, pois as experiências internacionais podem enriquecer sua vida pessoal e profissional de maneiras que você nunca imaginou. Boa sorte em sua jornada internacional.

Neste sábado (19) é comemorado o Dia da Fotografia. Considerada uma das sete artes mundiais, ela transmite a escrita da luz através do registro. Além do clássico Sebastião Salgado, existem outros brasileiros que são conhecidos no exterior por suas fotografias. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou três nomes de mulheres de influência nesse ramo. Confira a seguir. 

Luisa Dorr: Ganhadora do Prêmio World Press Photo de Retratos e descoberta no Instagram, a fotógrafa gaúcha desenvolveu um projeto chamado “The Self Promenade”, publicado em vários locais dos lugares que conheceu. Ela também foi convidada pela diretora de fotografia da revista Time, Kira Pollack, para registrar algumas das mulheres mais influentes do mundo. As mulheres são retratadas com força e protagonismo. 

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Maureen Bisilliat: Ganhadora da Bolsa Guggenheim para Artes Criativas, a britânica que se naturalizou no Brasil trabalhou na Editora Abril entre 1964 e 1972, na revista Quadro Rodas e Realidade, no qual seu trabalho como fotojornalista conquistou a primazia. Em 1988 Maureen, seu marido e o sócio foram requisitados pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997) para contribuírem na constituição do conjunto de obras de arte popular da América Latina da Fundação Memorial da América Latina, localizada em São Paulo. 

Nana Moraes: A fotojornalista recordou mais de mil capas de revistas de editoriais de moda para todas as publicações do mercado no Brasil. Além do trabalho comercial, ela se dedica a projetos fotográficos pessoais que lhe rendeu a trilogia de livros “DesAmadas”. Acostumada com o ramo da moda, ela também capturou a beleza da coragem das mulheres detentas e os recados em formato de bilhetes que elas recebiam.

 

Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta quinta-feira (13) a Operação Woodpecker, para investigar um grupo suspeito de tráfico internacional de drogas. De acordo com os investigadores, os integrantes ocultavam carregamentos de cocaína em cargas de madeira para exportação, saindo do país pelo Porto de Paranaguá.

Os investigadores contabilizam pelo menos cinco apreensões de droga vinculadas à atuação deste grupo, totalizando mais de 3 toneladas de cocaína.

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Segundo a PF, os integrantes do grupo criminoso eram vinculados a uma empresa de transporte de contêineres que levava cargas de madeira até o Porto de Paranaguá para serem exportadas.

“Nessa condição, os investigados manipulavam os agendamentos de entrada dos caminhões da empresa no porto, com a intenção de retardar que os contêineres fossem descarregados. Nesse meio tempo, efetuava a ocultação dos carregamentos de cocaína no interior das cargas de madeira”, informou, em nota, a PF.

De acordo com os investigadores, o atraso na descarga dos contêineres tinha como finalidade “ganhar tempo para concretizarem a ação criminosa, sendo levados para locais onde eram abertos, desmontados os paletes de madeira e serradas as tábuas para o preparo dos compartimentos ocultos e acondicionamento da droga”.

Na sequência, as tábuas eram novamente arqueadas, os paletes remontados e o contêiner era levado o porto para ser enviado ao exterior. “Trata-se de método criminoso com consequências bastante prejudiciais ao comércio exterior e às empresas idôneas que atuam nessa atividade, pois danificam a carga lícita para colocação dissimulada da droga”, complementou a PF.

Sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Paranaguá e Pontal do Paraná, ambas no Paraná; em Balneário Camboriú (SC); e em Guarujá (SP). Suspeitos e empresas tiveram bens e imóveis sequestrados, além do bloqueio de bens, recursos e aplicações financeiras.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mantido uma agenda intensa no exterior. Em apenas seis meses de governo, já visitou 12 países em sete viagens diferentes e ficou 31 dias fora do Brasil. E esse número vai crescer em julho - Lula já tem viagens marcadas para Argentina, Colômbia e, provavelmente, Bélgica.

A primeira agenda do mês ocorre já nesta terça-feira (4), com a participação do presidente na 62ª Cúpula do Mercosul e Países Associados, em Puerto Iguazú, na Argentina. No evento, Lula vai receber a presidência temporária do Mercosul e deve ocupar o cargo por seis meses. A posição é de relevância internacional e espera-se trabalho do presidente na conclusão do acordo entre o grupo latino-americano e a União Europeia.

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Poucos dias depois, no sábado, 8, Lula deve estar em Letícia, cidade colombiana que faz fronteira com Tabatinga, município brasileiro no Amazonas, para um fórum de debates científicos sobre a Amazônia. O presidente garantiu a presença no evento durante uma reunião bilateral com Gustavo Petro, presidente da Colômbia, em maio. Petro e Lula devem voltar a se reunir durante o fórum.

Em 17 de julho, a viagem é para o outro lado do Atlântico. A União Europeia e a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac) farão uma cúpula conjunta em Bruxelas, na Bélgica. Segundo nota divulgada pela UE, o objetivo é fortalecer "a associação birregional da UE e dos países da Celac em prioridades compartilhadas como as transições digital e verde, a luta contra as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, saúde, segurança alimentar, migração, segurança, governança e a luta contra o crime transnacional". Lula deve marcar presença como liderança latino-americana.

Atuação internacional

Se as três agendas se cumprirem, Lula completará suas primeiras dez viagens ao exterior nos primeiros sete meses de mandato. Assim, ele terá feito 15 visitas a 14 países diferentes (são duas visitas à Argentina) entre janeiro e julho de 2023. Tudo isso, sem contabilizar a ida a Portugal e Egito que ocorreram depois das eleições, mas antes de ele tomar posse como presidente.

A primeira agenda internacional de Lula em seu terceiro mandato ocorreu ainda em janeiro, com roteiro latino-americano. Lula passou três dias entre Argentina e Uruguai. Na Argentina, formalizou o retorno do Brasil à Celac depois dos quatro anos de afastamento durante o governo Jair Bolsonaro.

Em fevereiro, Lula visitou os Estados Unidos, com três dias de agenda com líderes da esquerda e com o presidente Joe Biden. Segundo notas dos dois países, as principais pautas com o chefe de Estado americano foram defesa da democracia, crise climática e guerra na Ucrânia.

Na primeira metade de abril, Lula passou seis dias entre a China e os Emirados Árabes. Na China, o presidente assinou 15 acordos que envolvem cooperação, comunicação e comércio internacional. Outros 20 acordos comerciais foram assinados entre empresas e entes públicos dos dois países. Nos Emirados Árabes, o presidente também firmou acordos, além de discutir meio ambiente - os Emirados Árabes serão sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP-28.

Nessa viagem, Lula também questionou a posição do dólar como moeda internacional e chegou a responsabilizar os Estados Unidos e a Europa pela continuidade da guerra na Ucrânia. Ainda em abril, o presidente passou seis dias entre Portugal e Espanha, onde encontrou líderes e empresários dos países. Em Portugal, ainda participou da Cimeira Brasil-Portugal e da entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque.

No início de maio, Lula foi ao Reino Unido para a coroação do rei Charles III. A viagem durou dois dias. Na sequência, também em maio, foi ao Japão em uma viagem de seis dias para participar como convidado da cúpula do G-7, em Hiroshima.

Na viagem mais recente, o presidente voltou à Europa, ficando cinco dias entre Itália, Vaticano e França. Na passagem, visitou líderes dos países, encontrou-se com o papa Francisco e participou de um evento do G-20 em Paris.

Com a nova proposta de taxação de compras internacionais para pessoas físicas, a fiscalização da Receita Federal vai aumentar e os impostos de importação passam a incidir em qualquer encomenda. Atualmente, a taxa não é cobrada para vendas e compras de até US$ 50 - equivalente a cerca de R$ 250 - feitas entre pessoas físicas. 

A Receita Federal explicou que nunca houve isenção de US$ 50 para compras internacionais em geral e reforçou que o benefício é apenas para envios de pessoa física para pessoa física.

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Com o objetivo de aumentar o recolhimento do governo federal e fortalecer a produção nacional, a medida foi apresentada para reverter um cenrário generalizado de fraudes. Para não pagar a cobrança, muitas empresas estariam se passando por pessoas físicas e omitindo o valor dos produtos enviados ao Brasil para fugir dos tributos. 

A principal mudança que deverá ser na fiscalização, que, hoje, é feita por amostragem. Por exemplo, a cada 1.000 encomendas, apenas 10 têm os valores verificados. Com um acompanhamento mais rígido daqui para frente, a tendência é que a triagem demore ainda mais em Curitiba e nos outros centros de distribuição. 

O imposto corresponde a até 60% sobre o valor aduaneiro da encomenda, somados o valor da compra e do frete. Por exemplo, um item adquirido por R$ 50, por um frete de R$ 10, terá o imposto fixado em R$ 36. Dessa forma, o valor final será de R$ 86. 

A empresa que fez a venda vai emitir uma declaração de importação e, quando a encomenda chegar ao Brasil, a Receita vai identificar o CPF do comprador e exigir o pagamento para a liberação através de uma guia na internet. 

No primeiro trimestre de 2023, a procura por intercâmbio para cursos de idiomas no exterior, conhecido como Language, cresceu cerca de 60% em comparação com o mesmo período de 2022 de acordo com o levantamento do Student Travel Bureau (STB), consultoria especializada em educação internacional.

Os dados apontam que a maior parte dessa demanda está ligada às pessoas que têm entre 25 e 30 anos, que são, justamente, as que já estão inseridas no mercado de trabalho e querem avançar na carreira. Entre elas, a alta foi de 32% nesse primeiro trimestre. O inglês segue como a língua de maior interesse, seguido do espanhol.

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Ainda de acordo com o levantamento do STB, a maior parte das pessoas que embarcaram foram fazer um programa de idiomas com foco em profissões. Os assuntos mais procurados foram: Negócios; Marketing, Gerenciamento de Projetos, Inglês para Direito. Entre os destinos mais procurados estão Canadá, EUA, Austrália, Inglaterra e Irlanda.

“A procura continua alta por cursos que permitam aos estudantes conciliarem o período de estudos de idiomas com a oportunidade de trabalhar no exterior, como é o caso da Austrália, por exemplo. Após cursar um programa VET (Vocational Educational Training) ou um curso profissionalizante no país, é facilitada a inserção do brasileiro no mercado de trabalho australiano. Além disso, estudantes internacionais são autorizados a trabalhar no país ao se matricularem em cursos de idiomas a partir de 14 semanas de duração”, explica José Carlos Hauer, CEO do STB através da assessoria. 

O pernambucano Caio Henrique Gonçalves, de 18 anos, estudante da rede privada de escolas Salesiano no Recife, conseguiu ser aprovado em três universidades dos Estados Unidos, além de garantir três vagas na Universidade de Pernambuco (UPE) e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O jovem conseguiu a classificação no curso de Business nas instituições de Iowa State University, University of North Carolina Wilmington e Arizona State University. Além dessas conquistas, Caio ainda aguarda por respostas de mais 15 outras faculdades do exterior.

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“Meu foco sempre foi entrar em uma universidade internacional. Além de ser um aluno de fácil aprendizagem, me preparei para fazer a prova do Scholastic Aptitude Test (SAT) e tive uma boa base no colégio”, conta o estudante.

Pensando em outros colegas que podem ter o mesmo sonho de estudar fora assim como ele, Caio destaca: “É importante ter muita vontade, principalmente por ficar longe da família e da zona de conforto. Mas, academicamente, a dica é aprimorar o inglês, chegando ao menos no nível intermediário e procurando cursos preparatórios para esse objetivo”, finaliza.

O número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham para o exterior aumentou 491% entre 2020 e 2022, conforme pesquisa exclusiva da Husky, plataforma que facilita o recebimento de transferências internacionais.

Os brasileiros da área de tecnologia da informação são os mais requisitados pelas empresas estrangeiras, mas profissionais de outras áreas também passaram a ser procurados para esse modelo, como designers, influenciadores digitais, e streamers.

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Conforme a pesquisa, em março de 2020, no início da pandemia, havia 1.251 usuários da Husky. No fim de novembro de 2022, eram 11.284. O total de profissionais que trabalham do Brasil para empresas do exterior pode ser maior, pois nem todos usam a plataforma que fez a pesquisa.

Para especialistas, o movimento reflete a consolidação do home office e a mudanças nas leis trabalhistas, como as que permitiram o trabalho híbrido.

Algumas empresas dispõem alternativas no momento da admissão, como a startup brasileira Mesa. No contrato da empresa, o profissional pode escolher se prefere remoto, híbrido ou presencial. "Temos colaboradores espalhados pelo Brasil inteiro e até em outros países. No nosso caso, a opção do remoto é de suma importância", afirma Larysse Gurgel, responsável pela gestão de pessoas da empresa.

Segundo Maurício Carvalho, CTO da Husky, a permanência do trabalho remoto após a pandemia também é motivada pela flexibilidade desse modelo. "Isso tem a ver com estilo vida e virou um fator determinante para um funcionário continuar na empresa", afirma.

A área de tecnologia da informação, segundo a pesquisa, é a mais atrativa para posições no exterior. Dentro do segmento, os desenvolvedores de software são os mais procurados. Eles representam 84% da busca.

Johnathan Alves, 28, é engenheiro de software sênior de uma empresa americana remota, sem espaço físico desde que foi fundada. Antes do atual emprego, ele trabalhou remotamente para outras duas empresas estrangeiras.

A primeira experiência foi em 2020, em uma consultoria dos Estados Unidos. Passados dois meses, decidiu pedir demissão por não ter se adaptado. Em menos de um ano, conseguiu ser selecionado em uma startup de Malta. No momento da contratação, o empregador sinalizou que, após a melhora da pandemia, seria necessário migrar para o modelo presencial. "Mas depois de dez meses na empresa disse que não fazia sentido ir para a Europa", relembra. O chefe aceitou o pedido.

Há cinco anos, a advogada Caroline Florian, por exemplo, trabalha no setor de atendimento ao cliente de uma companhia americana responsável por um aplicativo de gerenciamento de tarefas. Ela decidiu encarar uma vaga remota no exterior por conta da sobrecarga do antigo trabalho. "Pensei no meu futuro. Claro, foi um ajuste na minha rotina, mas não penso em voltar. Eu ganhei tempo para mim", comenta.

Sem amparo da CLT

Em comum, além de adotarem o conceito home office, Johnathan e Caroline seguem a mesma modalidade trabalhista: pessoa jurídica (PJ). Neste caso, eles não possuem os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como 13º, rescisão e outras regras da norma brasileira. Na prática, cada empresa estrangeira pode ter uma política específica. Isso significa que a legislação pode se diferenciar conforme o país de interesse e a cultura da companhia.

Segundo a advogada atuante em Direito do Trabalho Maria Laura Alves, de acordo com as leis do País, uma empresa estrangeira precisa ter uma parte do capital brasileiro para contratar um profissional por meio da CLT. Quando isso não é possível, o ideal é "escolher a lei mais benéfica para o trabalhador". No entanto, faltam leis que tipifiquem a modalidade. Assim como os PJs que prestam serviço no Brasil, Caroline e Johnathan emitem notas fiscais mensalmente para receber o salário. Ambos pagam impostos e serviço de contabilidade.

Mas, antes de assinar um contrato, a advogada sugere que o profissional leia de forma minuciosa os tópicos do documento para evitar irregularidades. Ainda assim, há brechas que podem criar conflito entre as funções da modalidade PJ e da CLT.

"Essa é a grande discussão da Justiça do Trabalho", diz Alves. A questão da transparência nas contratações é algo defendido por Nina da Hora, cientista da comunicação e diretora do Instituto Da Hora. Ela enfatiza ser necessário "discutir a importância da regulamentação na área".

Os bastidores do 'boom' de contratações

Especialistas têm analisado essa tendência de trabalhar remotamente do Brasil para o exterior, que não é inédita, mas foi acelerada, entre outros fatores, pela pandemia. Para Nina da Hora, a desvalorização do real nos últimos anos diminuiu o custo da mão de obra. "Ficou barato para as empresas estrangeiras, mas essas contratações não garantem direitos", critica a cientista.

Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, diz que o "apagão" da mão de obra gerou uma reordenação do mercado de profissionais da tecnologia. Com isso, os trabalhadores começaram a observar outros setores para além da área de TI, como saúde, agronegócio e bancos, cujos espaços estão implementando produtos nativos digitais. "Isso faz parte do início da virada tecnológica, que fez disparar a demanda por talentos", complementa.

Sobre as recentes ondas de demissões anunciadas pelos titãs da tecnologia, a exemplo da Microsoft, alguns especialistas explicam que isso não implica no crescimento de ocupações remotas da área. Isso porque o movimento está inserido em um cenário de recessão global.

Segundo Leo Rapini, CTO da B.NOUS, enquanto há uma "redução dos investimentos que vale para toda a indústria", profissionais qualificados estão mais flexíveis para o novo modelo de mercado.

Prestes a completar um ano na startup americana, o engenheiro de software Johnathan Alves descarta a possibilidade de emprego presencial, já que não planeja sair de São Paulo. "Eu me vejo, no máximo, em um emprego híbrido", diz.

Ele apostou em estratégias recomendadas por especialistas e em táticas que aprendeu a partir das experiências pessoais para alcançar um currículo que soma três passagens por empresas estrangeiras durante o período da pandemia. A principal, segundo o desenvolvedor, é o idioma. Ele fez curso de inglês por quatro anos e treinou a conversação antes das entrevistas. Hoje, busca aperfeiçoar a comunicação escrita, formato em que mais interage com a equipe.

Outro recurso utilizado pelo profissional foi o serviço de assinatura LinkedIn Premium, rede em que pesquisava vagas, trocava ideia com desenvolvedores e enviava currículos.

"Eu costumava mandar mensagem e o currículo diretamente para quem publicou a vaga", explica. Esse método aumentava a chance de ser visto pelo recrutador. Para além dessas sugestões, especialistas trazem orientações para pessoas que desejam seguir carreira no home office sem as atividades tradicionais do modelo presencial, como networking, encontros e espaço físico. Confira algumas delas:

Turbine seu perfil nas plataformas de emprego

Ter um perfil atualizado é crucial para atrair recrutadores. Um bom começo é apresentar uma foto de qualidade. Karuna Lopes, Head de Comunicação do LinkedIn para América Latina e Ibéria, lista três dicas indispensáveis para entrar no foco das empresas estrangeiras: um perfil completo na plataforma, destacando ter conhecimento no idioma do país alvo, filtrar as buscas por vagas remotas nas empresas de interesse, além de atualizar a lista de habilidades.

Esta última sugestão, em específico, é importante para potencializar a carreira internacional. Karuna indica que as softs skills, como inteligência emocional, comunicação e resiliência, devem ser exercitadas.

"Essas competências podem ser adicionadas no perfil dos usuários, mas também podem ser destacadas por meio da produção de conteúdo. Isso ajuda as empresas a verem além das habilidades técnicas, o que pode ser decisivo na busca por uma posição em outro país", reforça.

Invista no idioma

Trabalhar remotamente para empresas estrangeiras exige que o profissional saiba previamente o idioma nativo do país. Para encarar reuniões, se fazer entender, apresentar conhecimento gramatical e desenvolver relatórios satisfatórios, o caminho é exercitar a escrita, sugere Juliana Rosa, executiva de vendas e consultora de intercâmbio da Ebony English.

Entre as ferramentas disponíveis para facilitar a comunicação estão "ouvir e assistir telejornais com legenda na mesma língua falada, escutar e transcrever podcasts, além de acompanhar rádios locais [buscar sites das emissoras na internet]", recomenda.

Juliana ainda sinaliza ser necessário perder a vergonha de falar em público para ganhar segurança. "É importante para qualquer pessoa que esteja aprendendo uma segunda língua entender que a comunicação vai oscilar até que ela pegue prática", reforça.

Pesquise sobre a empresa

Para atrair atenção de recrutadores, é indispensável estar alinhado com a cultura da empresa, afirma Daniela Tessler, sócia da Odgers Berndtson. Ela diz que é preciso ter cuidado com o que é publicado nas redes. Durante a etapa de pesquisa, Daniela orienta que vale a pena fazer uma busca no site do governo do país desejado e se inspirar em histórias reais. Conhecer a política da companhia mais a fundo também pode ser uma ferramenta para auxiliar o conteúdo da Carta de Apresentação.

Conseguiu uma posição no exterior? Agora é hora de trabalhar a produtividade

Apesar de praticar o modelo remoto, o engenheiro de software Johnathan Alves alerta que o home office pode diminuir a produtividade em alguns casos.

"Tem que praticar o foco, porque fica difícil separar quando é trabalho e quando não é", salienta.

Ele aponta três fatores que o auxiliam na garantia da concentração durante o dia: disposição de bons equipamentos, escritório confortável, ambiente silencioso e sem distrações. "No remoto o seu trabalho vai falar por você", resume.

Trabalhar no exterior é um sonho de diversas pessoas. Além de aprofundar o contato com outras línguas e culturas, também vive grande aprendizado e desenvolvimento profissional. Apesar de contar com muita procura, poucas pessoas sabem realmente como ir atrás do seu intercâmbio profissional.

Para discutir sobre isso, Alexandre Argenta é presidente da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA) e conversou com o LeiaJá sobre os países e as diversas possibilidades que o profissional brasileiro tem de trabalhar no exterior.

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Além do intercâmbio profissional, Argenta listou os vários tipos de intercâmbio mais populares no Brasil. Segundo ele, em primeiro lugar estão os cursos de idiomas, em que a pessoa vai para fora apenas para aprender uma língua. Em segundo lugar está o programa de férias para adolescentes. Estes costumam ir em meses sem aulas, como julho ou janeiro, e aprendem a língua junto com atividades divertidas de esportes e turismo. 

O terceiro tipo de intercâmbio mais popular é o High School, ou seja, o programa de ensino médio que conta com a transferência do aluno brasileiro para cursar no exterior durante um certo período de tempo. Além dos três tipos de programas mais populares aqui no Brasil, ainda há o intercâmbio de turismo, de graduação ou pós-graduação no exterior, e o intercâmbio profissional. 

Contudo, para todas essas visitas, é de extrema importância obter o visto conforme as normas burocráticas de cada país.

“Com certeza é possível trabalhar no exterior fazendo intercâmbio, mas a pessoa precisa ter o devido visto de acordo com o tipo de trabalho que ela quer fazer durante o intercâmbio”, explica Alexandre.

O presidente da Belta explica que há diferentes tipos de vistos. Um destes tipos conta com a visita para intercâmbio de curso de idiomas com a possibilidade de trabalhar de forma legal no país. Alguns dos principais países que permitem isso são a Austrália, Irlanda, Nova Zelândia, Tubar e em Malta.

Outros vistos, no entanto, só permitem a atuação profissional legal com um ensino de nível mais elevado, não apenas de curso de idiomas. É o caso, por exemplo, do curso superior. É possível conseguir o visto para trabalhar legalmente durante ou depois de finalizar o programa de graduação no exterior em países como o Canadá e a Inglaterra, a depender de qual curso de graduação ou pós-graduação que a pessoa esteja cursando.

Emprego fora

Sobre formas de conseguir um emprego no exterior, Alexandre Argenta afirma que não é obrigatório estudar fora ou já ter experiências passadas com intercâmbio. Também pode haver um convite especial vindo de acordo com a experiência acadêmica do profissional e o interesse do empregador.

“Existe a possibilidade de você conseguir estudar no exterior e, de acordo com a regra do visto daquele país e conforme o tipo de estudo que você faz lá fora, você pode ganhar uma liberação, uma autorização legal de trabalho. Porém, por outro lado, existem, também, processos difíceis onde uma pessoa que nunca estudou fora do Brasil, ou que não vai estudar, recebe uma oferta de uma empresa superior, de acordo com a experiência técnica ou acadêmica que ele tem. É difícil, mas pode acontecer”, analisa.

Entre os países com mais oportunidades para brasileiros, o presidente da Belta destaca o primeiro lugar para o Canadá.

“O Canadá tem sido o país número um do principal destino para brasileiros nos últimos anos. (...) A visão que a gente tem é que o Canadá é um país muito aberto e receptivo para receber pessoas de todo o mundo. Isso provavelmente deve-se à extensão territorial considerável, né? O Canadá tem praticamente o mesmo tamanho de território do que os Estados Unidos, por exemplo, mas ele tem 10% da população dos Estados Unidos, falando de grosso modo. Então, muitas vezes, existe uma falta de profissionais no país.”

Ainda de acordo com Argenta, outros países além do Canadá, que são muito populares para receber brasileiros, continuam sendo Estados Unidos, Austrália, Irlanda, Nova Zelândia e Inglaterra.

A Irlanda, por exemplo, trabalha com um sistema de vistos que não são exigidos obrigatoriamente antes de sair do Brasil, apenas ao chegar no país.

“Já outros países possuem um sistema de vistos viáveis, porém, eles possuem uma burocracia que é necessário estar junto ao consulado para obter o visto antes de sair do Brasil”, completa Alexandre.

Ao pensar nas áreas com mais oportunidades fora do Brasil, Argenta destaca a variedade de opções.

“É muito variado mas, geralmente, existe muita vaga ligada ao setor de turismo, né? E de trabalhar na parte de culinária, né? Como restaurantes… Ao mesmo tempo, quando você tem uma formação assim mais específica em algumas das áreas, por exemplo de engenharia ou nas áreas de informática, os brasileiros são muito benquistos no exterior nessas áreas também.”

Entender e ser entendido

Para se preparar para o mercado superior, deve haver muitos cuidados, mas Alexandre reforça, embora seja previsível, dominar o idioma deve ser a prioridade número um. Deve-se estar preparado para falar com confiança, tanto no processo de tentativa de matrícula, ou em casos de entrevista de emprego, se abriu alguma vaga ou oportunidade profissional, é preciso domínio.

“Na verdade, independente da sua formação profissional aqui no Brasil, se você pensa em buscar uma oportunidade de carreira ou experiência profissional lá fora, com certeza deve começar pelo estudo do idioma. Geralmente a gente fala das oportunidades em países de língua inglesa, mas obviamente existem oportunidades em países de língua espanhola, português, italiano, alemão e assim por diante. Então, com certeza o idioma é o número um em importância”, afirma Alexandre.

Dificuldades

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio finaliza sua fala com alguns conselhos para os trabalhadores que sonham com um futuro profissional fora do Brasil. “Não é fácil você simplesmente ir trabalhar no exterior sem estar ligado a algum tipo de programa de intercâmbio ou um curso acadêmico. Então essa oportunidade se abre aos brasileiros através de programas de intercâmbio e países que liberam vistos com oportunidade de trabalho de forma legal”, explica.

“Eu acredito que no Brasil, a indústria da educação internacional e o mercado conta com muitas empresas especializadas há muito tempo, então é um mercado muito maduro. O que tem de melhor no mercado internacional e as oportunidades do mundo são possíveis encontrar aqui no Brasil, desde que a pessoa busque o assessoramento profissional correto”, aconselha Alexandre Argenta.

Estudar no exterior é uma meta de muitos jovens brasileiros. Além de se graduar com uma imersão total em um novo idioma, também há o contato com outra cultura, tornando um conhecimento ainda mais rico. Apesar disso, pouco se conhece as opções de intercâmbio para universidades de fora.

“Atualmente, por questões financeiras, e em razão da facilidade em um possível processo de imigração, o Canadá é, sem dúvida, a opção mais procurada. O Canadá tem uma enorme oferta de instituições de ensino superior entre Colleges e Universidades e apresenta valores financeiros bem mais competitivos que os USA para aqueles que querem a América do Norte como destino”, afirma Rodrigo Azevedo, CEO responsável pela empresa Vasto Mundo Intercâmbios.

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Algumas das instituições mais disputadas no Canadá e que podem servir de boas sugestões para os alunos interessados no ensino canadense são a University of Ottawa, Toronto University, Seneca College, Algonquin College, George Brown College, Camosun College e Royal Road University.

“O perfil dos estudantes brasileiros que buscam tais instituições varia muito. Vai desde jovens recém graduados no Brasil a profissionais já estabelecidos aqui e que buscam uma experiência com a família no Canadá”, conta Rodrigo.

Também há espaço para boas graduações na Europa, como Portugal, Espanha e Itália. A Universidade Europeia (na Espanha) e a Universidade Autônoma de Barcelona são algumas das instituições indicadas por Rodrigo. Segundo ele, há uma oferta enorme de variedade de cursos para os estrangeiros, tanto no espanhol quanto no inglês.

Para ter a chance de estudar na Europa, os brasileiros também contam com o Enem Portugal para conseguir uma vaga nas instituições portuguesas. São mais de 50 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores que têm acordo interinstitucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e facilitam a ingressão de vestibulandos em Portugal apenas usando a nota do Enem.

Vale ressaltar que esse acordo internacional não prevê financiamento estudantil pelo governo brasileiro ou a transferência de recursos aos alunos. Em Portugal todos os alunos pagam taxas como forma de coparticipação nos custos do ensino mesmo nas faculdades públicas. Para conferir as instituições portuguesas que aceitam nota do Enem basta acessar o site do Inep.

De Xangai a Nova York, pouco mais de 300 mil brasileiros votaram no primeiro turno das eleições gerais no exterior e são esperados para voltar às urnas neste domingo (30). A participação foi maior do que no pleito de 2018, quando cerca de 200 mil pessoas compareceram aos colégios eleitorais fora do País. Ainda assim, a elevada taxa de abstenção continua sendo um dos principais obstáculos da votação no exterior e pode aumentar no segundo turno.

O número de brasileiros com domicílio eleitoral fora do Brasil e que compareceu às urnas no primeiro turno representa menos da metade daqueles aptos a votarem nas eleições gerais de 2022, de mais de 697 mil pessoas, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A taxa de abstenção chegou a 56,24%. No Brasil, considerada elevada, foi de 20,89%.

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A dificuldade de convencer os brasileiros que residem no exterior a votar reflete, dentre outros motivos, a baixa quantidade de zonas eleitorais distribuídas fora do País. Assim, além da questão do deslocamento, os colégios eleitorais acabam por receber uma quantidade grande de pessoas, o que causa a formação de filas, como ocorreu no primeiro turno em diferentes países.

No primeiro turno, as filas em Nova York davam a volta em todo o quarteirão da Cathedral High School, na região central de Manhattan, única zona eleitoral disponível. A cena se repetiu em outros locais dos Estados Unidos e também na Europa, como Lisboa, em Portugal, Zurique, na Suíça, além de Londres, na Inglaterra.

Diante das cenas de longas filas no primeiro turno, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), responsável pelas eleições no exterior, em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério das Relações Exteriores adotaram medidas como a substituição de urnas que apresentaram problemas e ainda o envio de equipamentos de contingência.

"O procedimento proporcionará maior agilidade na expectativa de que se formem menos filas nos locais de votação", diz o presidente do TRE-DF, Desembargador Roberval Belinati. Para o segundo turno, foram enviadas 95 urnas aos colégios eleitorais no exterior para substituir aquelas que tiveram intercorrência no dia 2 de outubro. A maior parte, 27 no total, foi destinada aos Estados Unidos, seguidos por Portugal e Japão, que receberam nove, e Canadá, com 8.

Outras 125 urnas de contingência foram destinadas às zonas eleitorais no exterior. O objetivo é evitar o uso da tradicional urna de lona e cédula de papel, que atrasam a votação e também a apuração dos votos. Fora do Brasil, só é possível votar para presidente e vice-presidente.

As eleições gerais de 2022 no exterior ocorrem em 100 países, com colégios eleitorais distribuídos em 181 cidades. Lisboa é o maior deles, com 45,2 mil brasileiros aptos a votar. Miami e Boston, nos EUA, vêm na sequência, com 40,1 mil e 37,1 mil, respectivamente.

Disputa acirrada

No primeiro turno, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado no exterior, com 138.933 votos, ou 47,17% do total. O presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 122.548 votos, equivalente a 41,61% do todo. O petista venceu em Lisboa, mas perdeu para o seu rival em Miami e Boston, maiores colégios eleitorais fora do País. O cenário contrasta com o segundo turno das eleições gerais de 2018.

Na ocasião, Bolsonaro, com 131.671 votos, venceu o então candidato do PT, Fernando Haddad, com 53.730. Para bancos e especialistas internacionais, as campanhas na votação entre o primeiro e o segundo turno tornaram a corrida ao Planalto no Brasil ainda mais apertada.

O Eurasia Group, maior consultoria de risco político do mundo, inclusive, elevou novamente a probabilidade de vitória do ex-presidente Lula de 60% para 65%. O Goldman Sachs alerta para o risco de uma maior abstenção no segundo turno, mas, sobretudo, para a forte disputa e a elevada polarização nas eleições de 2022. A maior ausência de eleitores beneficia o candidato Bolsonaro, observa o gigante de Wall Street. "O corpo a corpo no dia da eleição provavelmente determinará o resultado da eleição presidencial", conclui.

Um levantamento feito pela Preply, que analisou currículos do Reino Unido e Estados Unidos (EUA) publicados nos últimos seis meses no portal Indeed, identificou que uma grafia incorreta pode ser o divisor entre a tão sonhada oportunidade de emprego no exterior ou outro e-mail de reprovação.

Para descobrir as palavras mais usadas em currículos, a empresa criou uma lista inicial de mais de 150 palavras e frases em inglês britânico e inglês americano usadas por caçadores de empregos para descrever a si mesmos, suas conquistas e responsabilidades. Em seguida, usando a biblioteca de currículos do Indeed para o Reino Unido e os Estados Unidos, a Preply analisou quantos currículos cada palavra foi apresentada nos últimos 6 meses.

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Segundo o estudo, as palavras “experienced” e “responsible” não são incomuns nos currículos em inglês, mas algumas vezes os candidatos pedem uma ajudinha ao Google para soletrá-las corretamente. 

A palavra que mais confundiu os usuários foi “experiente”. Pelo menos 2,4 mil pessoas pesquisaram no Google como escrevê-la. Em inglês, a grafia certa seria “experienced”, porém muitas pessoas substituem a letra “e” de “enced” pelo “a”, formando “experianced”. O termo apareceu quase 2 milhões de vezes nos currículos estrangeiros.

Outros deslizes comuns incluem omitir uma letra que deveria ser escrita duas vezes como “cc” ou “ss” e substituir uma letra por outra de som similar como trocar o “e” pelo “i” ou o “i” pelo “a”. No ranking dos termos mais difíceis de soletrar, “successful”, “counselled” e “professional” completam o top 5, devido às suas letras duplas consecutivas.

Palavras com escrita diferente no inglês americano e britânico também confundiram os candidatos como "behaviour" e "judgement", que traduzidas para o português significam “comportamento” e “julgamento”. Suas grafias corretas foram buscadas mais de 1,3 mil vezes.

O próprio acrônimo “curriculum vitae” não deu sossego para os que pleiteiam uma vaga no exterior. As pessoas buscaram como soletrá-lo corretamente pelo menos 600 vezes no Google. No total, a grafia correta de 15 das palavras mais utilizadas nos CVs foi procurada pelo menos 16,6 mil vezes no buscador.

De acordo com o levantamento, traços sociais e “amigáveis” são destaque nos termos que os candidatos usam para encantar seus recrutadores. Dentre as 20 palavras mais utilizadas nos currículos, os usuários escreveram “friendly”, “enthusiastic” e “team player” cerca de 4 milhões de vezes. Nos Estados Unidos, a palavra “responsible” que significa responsável, ficou em primeiro lugar, com mais de 5,3 milhões de menções.

Já no Reino Unido, o destaque ficou com o termo “Skilled” (2,18 milhões), que quer dizer qualificado em português. Segundo a Preply, mais de 20 mil candidatos a emprego no país afirmaram ter um “bom senso de humor” em seus currículos. Nos EUA, apenas 4 mil destacaram esta qualidade.

“Para passar uma boa impressão no currículo, sobretudo sendo estrangeiro, o domínio do idioma é imprescindível", explica Yolanda Del Peso, especialista em Outreach da Preply.

“Para isso, é importante evitar adjetivos desnecessários e não usar pronomes pessoais como “eu” e “nós”, pois essa informação já está implícita. Isso deixa o texto mais profissional e conciso, além de evitar repetições”, concluiu.

Del Peso afirma também que o melhor caminho para não errar é começar as frases do currículo com verbos de ação, se atentar aos termos específicos e mais valorizados na sua área de atuação, mas sem incluir adjetivos ou advérbios desnecessários, deixando a informação mais importante no início da fala, sem parecer "forçado".

“Frases escritas no anúncio de emprego, como o nome exato das habilidades que os recrutadores procuram, estando no currículo, dão mais chances de sucesso ao candidato”, garante a especialista.

Ela indica, também, que os candidatos incluam evidências de suas conquistas e competências no documento, a fim de dar veracidade às qualidades que descreverem. Links de trabalhos realizados ou números de resultados alcançados são bons exemplos.

Como dica final, Del Peso orienta sempre revisar cada versão do currículo pelo menos duas vezes e pedir para um colega checar no final. “Pode parecer trabalhoso, mas um erro gramatical pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. É um esforço que vale a pena quando a ligação de aprovação chega”, incentiva.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (6) a Operação Poyais contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil e no exterior. Cerca de 100 policiais, além de servidores da Receita Federal, cumprem 20 mandados de busca e apreensão.

A 23ª Vara Federal de Curitiba decretou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores dos suspeitos. As ordens judiciais são cumpridas na capital paranaense, em São José dos Pinhais (PR), Governador Celso Ramos (SC), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e em Angra dos Reis (RJ).

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De acordo com a PF, em janeiro de 2022, o departamento de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou que uma empresa internacional e seu principal gerenciador, um brasileiro residente em Curitiba, estavam sendo investigados pela Força Tarefa de El Dorado por envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.

“Diante das informações e do pedido de cooperação policial internacional, iniciou-se investigação em Curitiba por conta das suspeitas da ocorrência de crimes conexos às fraudes praticados nos EUA pelo brasileiro, notadamente quanto à lavagem transnacional dos recursos ilícitos recebidos no exterior”, informou a corporação.

Diligências iniciais revelaram que o brasileiro possuía mais de 100 empresas abertas no Brasil vinculadas a ele e, através do grupo empresarial, estaria lesando investidores no exterior e em território nacional.

“No Brasil, constatou-se que o investigado logrou êxito em iludir milhares de vítimas que acreditavam nos serviços por ele prometidos através de suas empresas, os quais consistiam no aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.”

Simultaneamente, segundo a PF, constatou-se que a mesma organização criminosa, com parceiros no exterior, cometia fraude semelhante, porém focada em marketing multinível, nos Estados Unidos e em ao menos outros dez países.

Diligências investigativas revelaram que a organização criminosa movimentou, no Brasil, cerca de R$ 4 bilhões pelo sistema bancário oficial.

“As ordens judiciais cumpridas na data de hoje visam não apenas a cessação das atividades criminosas, mas também a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas”, destacou a corporação.

O primeiro turno das eleições brasileiras, neste domingo (2), já se enecerrou em alguns países da Ásia, Oceania e Europa. Com o término do pleito eleitoral, fotos de boletins de urnas eletrônicas foram compatilhadas nas redes sociais. No entanto, os dados são preliminares, já que o resultado oficial, assim com no Brasil, será divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral após às 17h, que é o horário de finalização da votação.

Na Austrália, que conta com cinco zonas eleitorais, a maioria dos votos está direcionado ao ex-presidente Lula (PT), em seguida, está o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). O petista também aparece na primeira colocação na Nova Zelândia, Singapura, China, Alemanha, Estônia, França, Dinamarca, Bélgica, República Tcheca, Hungria e Filândia. Já o atual presidente, até o momento, vence em Israel e Japão.

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Cerca de 50 urnas eletrônicas apresentaram defeito, sem possibilidade de substituição, e tiveram que ser substituídas por cédulas de papel no exterior. A informação foi divulgada pelo desembargador Roberval Belinati, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), responsável por organizar as eleições brasileiras fora do país.

Segundo Belinati, em 100 países, 697 mil eleitores estão cadastrados e podem votar apenas para presidente da República. Ao todo, cerca de mil urnas foram enviadas para o exterior.

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Até as 11h (horário de Brasília), em 33 países as eleições já haviam sido encerradas. Todos esses países estão na Ásia e Oceania. “Em Portugal tivemos um problema em Lisboa. Servidores da embaixada que iriam trabalhar decidiram entrar em greve, não quiseram participar do processo eleitoral, por isso houve atraso, aumento de fila e a requisição de outros brasileiros para mesários”, explicou o desembargador.

Os Estados Unidos são o maior colégio eleitoral fora do Brasil, com 182.986 eleitores. Em seguida vêm Portugal, com 80.896 brasileiros, e o Japão, com 76.570. Em 79 países, onde há mais de 100 eleitores, é utilizada a urna eletrônica. Nesse grupo, Marrocos é o que tem o menor eleitorado, são 103 pessoas. Na Croácia, onde o número de eleitores brasileiros é de 99, é usada a urna de lona com votação em cédula de papel. Com 33 pessoas cadastradas, o Nepal é o país com o menor número de eleitores.

Em abril, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a instalação de postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países. A decisão atendeu a um pedido feito pelo Ministério das Relações Exteriores, que defendeu a necessidade de criação de novas seções eleitorais para incluir o índice crescente de eleitores que não votam no Brasil.

Vale lembrar que o voto é facultativo para menores de 18 anos, maiores de 70 e pessoas analfabetas. Sendo assim, brasileiros maiores de idade que residem no exterior devem cumprir as obrigações eleitorais e votar, ao menos, para escolher os candidatos à Presidência e à Vice-Presidência.

No entanto, quem optar por manter o domicílio eleitoral em município brasileiro continua obrigado a votar em todas as eleições. Nesse caso, será necessário justificar a ausência às urnas enquanto estiver fora do país.

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