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No início de fevereiro, 6 diferentes empresas e start-ups estão com vagas abertas para contratação efetiva no trabalho à distância, com home-office. Os cargos são variados, em diferentes áreas e com diferentes requisitos para contratação de 24 novos trabalhadores. 

As vagas remotas incluem desenvolvedor, analista de operações, projetos e sistemas, vendas e até oportunidade de estágio. Alguns cargos também são aptos para Pessoas com Deficiência (PCDs). Confira a lista de vagas home-office:

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1. nstech

A plataforma de open logistics oferece soluções e tecnologias completas para empresas no mundo. A empresa conta com 6 vagas abertas de trabalho remoto na área de tecnologia. Interessados podem conferir os requisitos pelo site da Gupy. Veja as vagas abaixo.

– Arquiteto(a) de Software (1)

– Cientista de Dados Sr (1)

– Desenvolvedor(a) Backend Sr (2)

– Desenvolvedor(a) Frontend Sr (2)

2. KMM

A KMM é uma empresa focada no processo logistíco e na criação de soluções para o mercado. Com desenvolvimento de sistemas que gerenciam armazéns, caminhões, trens, embarcações e mais que esteja alinhado ao crescimento econômico, seja em rodovias, ferrovias, hidrovias ou até na produção agrícola. São 8 vagas disponíveis pelo link. Veja as vagas abaixo.

– Analista de Operações (1)

– Analista de Projeto Sênior (1)

– Analista de Sistemas (UI/UX) (1)

– Desenvolvedor Backend (1)

– Desenvolvedor C# (1)

– Desenvolvedor Frontend (1)

– Desenvolvedor Mobile - React Native (1)

– Desenvolvedor PL/SQL (1)

3. Frete Rápido

O primeiro HUB de transporte 100% cloud da América Latina, oferece inteligência logística e conecta embarcadores, empresas B2B, B2C e D2C a diversos transportadores, para trabalharem entre si sem contrato ou integração. As 2 oportunidades abertas são de trabalho efetivo. Mais detalhes podem ser conferidos aqui. Veja as vagas abaixo.

– Desenvolvedor Frontend (Angular) Pleno (1)

– Sales Development Representative - SDR (1)

4. Food To Save

A Food To Save é um app com foco em mudar o cenário de desperdício de alimentos no Brasil. A empresa conecta lojas e restaurantes a consumidores engajados para evitar o aumento de lixo orgânico que poderia ser evitado. As 2 oportunidades abertas visam engajar no processo de desenvolvimento da empresa. Interessados podem acessar a página do Food To Save aqui. Veja as vagas abaixo.

– Desenvolvedor Backend Sênior (1)

– Desenvolvedor Frontend Sênior (1)

5. BKR

A BKR é uma agência de publicidade que trabalha com produção cultural e ajuda marcas a se posicionar no mercado no entretenimento com publicidade full service, produção audiovisual e cultural. A agência está com uma vaga para desenvolvedor. Os requisitos do cargo podem ser conferidos pela internet. Veja o cargo disponível abaixo.

– Desenvolvedor Full Stack (1)

6. QUOD

A datatech QUOD utiliza inteligência de dados e analytics para servir a tomada de decisões para outras empresas. Ela atua no setor de análise de crédito, prevenção a fraude e inteligência de cobrança. A empresa está com 4 vagas efetivas e uma vaga de estágio aberta. Mais detalhes estão no site da Gupy. Veja as vagas abaixo.

– Analista de Modelagem Sênior (2)

– Analista de Modelagem Sênior (Inovação em Analytics) (1)

– Especialista em Agilidade (Agile Coach) (1)

– Estágio em Analytics (1)

A fintech curitibana WEpayments, especializada em processamento de altos volumes de pagamentos, pagamentos instantâneos e cross-border, anunciou a abertura de vagas em diversos setores. As contratações serão realizadas em regime CLT e oferecem a flexibilidade do trabalho 100% remoto.

Com um crescimento sólido e planos de expansão internacional, a empresa tem o objetivo de dobrar o número de contratações até o final do ano. Atualmente, mais de 10 posições estão disponíveis para trabalho home office, cada uma delas oferecendo diversos benefícios. Para se candidatar ou cadastrar no banco de talentos da WEpayments, basta acessar o link de Inscrição.

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Posições Disponíveis:

Pessoa Desenvolvedora Back-end Sênior | Desenvolvimento

Pessoa Engenheira de Dados Sênior | Desenvolvimento

Gerente de Tecnologia | Desenvolvimento

Especialista em Compliance e PLD | Legal, Riscos e Compliance

Analista de Gestão de Riscos e Controles Internos Sênior | Legal, Riscos e Compliance

Especialista em Auditoria Interna Sênior | Legal, Riscos e Compliance

Analista Financeiro Sênior | Financeiro

Gerente Comercial Sênior | Comercial

Closer Cross-border Sênior | Comercial

Analista de Mídias Pagas e CRM Sênior | Marketing

Analista de Recrutamento e Seleção Sênior | Gente e Gestão

Benefícios:

Plano de Saúde e Odontológico Seguros Unimed (sem desconto ou coparticipação)

Seguro de Vida (Prudential)

Vale Refeição (Ifood Benefícios)

Benefício flexível (Flash)

Programa de Participação nos Resultados (PPR)

Licença Paternidade estendida

Auxílio creche

WE Skill: Auxílio no custeio de cursos e treinamentos conforme o seu PDI a partir de 3 meses de WE

Talent Trackers da WE: programa de bonificação de até R$ 1.5k por indicações de candidatos às nossas vagas

Day off de aniversário, mudança e luto pet

A ocupação dos prédios de escritórios deve aumentar em 2024, de acordo com consultorias imobiliárias. Muitas empresas estão demandando áreas adicionais para suas sedes, seja porque fizeram mais contratações nos últimos meses ou porque estão cortando os dias de home office dos funcionários.

Segundo a CBRE, 90% dos prédios de escritórios tinham fluxo de pessoas acima de 50% da capacidade do local em 2023, enquanto em 2022 eram apenas 69% dos imóveis nessa situação. "Esse aumento recente na ocupação dos escritórios é bastante significativo e tende a continuar porque existe uma demanda reprimida por espaço", afirmou o vice-presidente da CBRE, Adriano Sartori.

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Ele apontou que há casos de empresas optando por manter o home office porque não têm onde acomodar todos os funcionários que foram contratados mais recentemente. Na outra ponta estão as companhias que pretendem reduzir o home office porque sentiram perda de produtividade ou de engajamento com os funcionários remotos. "A grande maioria dos CEOs com quem conversamos diz que prefere o expediente presencial full", disse Sartori.

A opinião é compartilhada pelo sócio-diretor da consultoria Binswanger, Marcio Kawashima. "Ao longo do segundo semestre de 2023, a demanda por escritórios aumentou bastante porque os funcionários estão passando menos dias em casa. A frequência no trabalho presencial tem aumentado", disse.

Isso não quer dizer que o trabalho híbrido vai acabar, ponderou Kawashima, mas a previsão é que os dias de expediente em casa serão reduzidos. "São muitos os casos de empresas que avaliam ter perdido capacidade de interação com o home office e que isso tem representado menos produtividade e inovação", contou. "O modelo híbrido vai permanecer, mas em modelo reduzido, de um ou dois dias na semana", estimou.

Itaú Unibanco revê política de home office

O Itaú Unibanco - maior banco da América Latina - anunciou no segundo semestre de 2023 uma nova diretriz que estabelece um mínimo de dias presenciais para as suas equipes e que será implementada em duas fases: 4 dias por mês desde setembro e 8 dias por mês a partir de fevereiro.

"O objetivo é promover um ambiente de trabalho produtivo, flexível e acolhedor, aproveitando o melhor dos dois mundos: a praticidade, a autonomia e o foco do home office aliados às oportunidades de interação com o time no presencial", disse a diretora de Recursos Humanos do Itaú Unibanco, Tatyana Montenegro. "A mudança também fortalecerá nossa cultura, integração de novos colaboradores e colaboração entre os times e áreas parceiras", completou.

Dos 85 mil funcionários da instituição financeira, 42% atuam o tempo todo no presencial, com atendimento ao público ou funções que dependem de apoio físico dos escritórios ou agências. Os outros 58% estão no modelo híbrido, seja com uma escala pré-definida ou com a obrigação de comparecer um mínimo de dias aos escritórios.

Para abrigar todas as equipes, o banco inaugurou recentemente a sexta torre do Centro Empresarial, na zona Sul de São Paulo. O novo edifício foi batizado de Torre Jabaquara e tem 19 andares, sendo que 11 deles são para áreas de trabalho.

Reaquecimento em vigor

O mercado de escritórios já mostrou um aquecimento importante no terceiro trimestre, de acordo com as pesquisas mais recentes. O saldo entre áreas alugadas e devolvidas (a chamada absorção líquida, no jargão do mercado) foi de 51 mil m² no terceiro trimestre de 2023, , de acordo com pesquisa da consultoria imobiliária JLL.

O número equivale a sete campos de futebol e representa o maior nível de atividade desde a chegada da pandemia, no início de 2020. No acumulado do ano, a absorção líquida foi de 64 mil m². Isso mostra que o ano começou com poucos negócios, refletindo as preocupações de empresários com a troca de governo, mas passou por um reaquecimento nos meses mais recentes.

A tendência guarda suas particularidades. A maior ocupação dos escritórios está sendo observada principalmente por empresas do setor financeiro e de serviços. Já no segmento de tecnologia, o home office é mais popular.

Segundo a JLL, o setor financeiro respondeu por 42% da área alugada nos edifícios paulistanos no terceiro trimestre. Por exemplo: a HDI Seguros fechou contrato por uma área de 2,7 mil m² no prédio Ceab, na Barra Funda; e a XP Investimentos ficou com mais 2,3 mil m² no São Paulo Corporate Towers, onde já estava presente. A XP é uma das empresas que devolveu áreas locadas depois que a pandemia começou, mas voltou a requerer espaços nos últimos meses. Procura, a XP não concedeu entrevista.

A SoftExpert anunciou a abertura do seu programa de estágio de 2024 com 20 vagas nas áreas de suporte ao cliente, consultoria, serviços e implantação, administração de sistemas, desenvolvimento de produto e marketing. Os interessados podem se inscrever até o dia 25 de novembro pela internet.

Para participar do programa, é necessário estar cursando a partir do 3º período em cursos correlacionados com as áreas oferecidas pela empresa. Também é obrigatório ter disponibilidade de estagiar por, no mínimo, um ano, com 6h diárias, de segunda a sexta.

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As vagas se dividem em modelo híbrido, home office e presencial na sede da empresa em Joinville/SC. A seleção será feita com entrevistas pelo RH e encontro com lideranças e equipes de trabalho. Os aprovados devem começar seu período de estágio em fevereiro de 2024.

Os contratados contam com benefícios de bolsa-auxílio, vale-refeição ou alimentação, vale-transporte, bônus anual, programa de indicação de funcionários com prêmios, convênio com farmácias e livrarias, plano odontológico e outros. Os detalhes de cada vaga estão presentes na página da empresa.

Trabalhadores que residem em capitais do Nordeste preferem o trabalho presencial ao modelo home office, segundo a pesquisa realizada pelo instituto Offerwise e encomendada pelas plataformas QuintoAndar e Imovelweb. O levantamento, feito por questionário on-line, reúne respostas de 354 pessoas que moram no Recife, em São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador.

De acordo com a sondagem, 54% dos entrevistados nas capitais nordestinas disseram preferir o modelo presencial. Já os respondentes do Sudeste contabilizam 42%. Com relação ao trabalho híbrido, 26% dos profissionais nordestinos demonstraram preferência por esse modelo de trabalho e apenas 20%, apontaram gostar mais do home office.

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Os dados também mostram que 36% das pessoas que fazem home office ou trabalham em modelo híbrido nas capitais do Nordeste disseram que procurariam outro emprego caso o regime de trabalho se tornasse totalmente presencial. 

O levantamento realizado pela empresa Pluxee aponta que 58% dos trabalhadores brasileiros preferem modelos de trabalho com dias não presenciais. A pesquisa mostra que o modelo híbrido é a melhor opção para 29% dos entrevistados, em seguida, estão o home office, com 20%, e anywhere office (9%).

Mesmo com essa preferência, apenas 19% dos entrevistados afirmaram que praticam tais formatos. Para o levantamento, a Pluxee também ouviu profissionais do RH. Dos 935 respondentes, 31% disseram que mudaram para trabalho que oferecesse dias de home office. Já 52% pensam em mudar de emprego também com o objetivo de encontrar a flexibilidade mais adequada à rotina.

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“A busca pela qualidade de vida continua sendo um tema atual e relevante para empregadores e profissionais, principalmente à luz das práticas ESG. Embora qualidade de vida tenha uma perspectiva muito particular e individual, nossa pesquisa refletiu as conversas e escutas que temos feito com nossos clientes: há uma preferência dos trabalhadores por modelos de trabalho flexíveis”, coloca Luiz Louzada, Diretor Comercial Corporate da Pluxee.

O trabalho remoto, em casa, se fortaleceu durante a pandemia e está cada vez mais comum no Brasil. Cumprir uma jornada home office possui algumas diferenças e é importante saber se adaptar para conseguir se destacar virtualmente e obter o emprego.

“Este é um cenário que teve forte impacto durante a pandemia e continuou ganhando força no Brasil e no mundo. A tendência é que o número de grandes companhias contratando freelancers aumente ainda mais nos próximos anos”, explica Juan Zaragoza, empresário.

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Juan Zaragoza participa de uma plataforma que conecta mais de 25 mil profissionais e aconselha formas que estes profissionais possam aparecer positivamente no trabalho remoto. O primeiro conselho é manter o currículo e portfólio atualizados.

“Esse é um dos primeiros passos para quem deseja se destacar no mercado. Ter o currículo e o portfólio atualizados e disponíveis para consulta pode fazer os índices de sucesso nas contratações aumentarem significativamente. Dessa forma, as empresas podem ficar de olho no seu banco de dados e talentos, e acompanhar sua evolução na área escolhida”, afirma o empresário.

Outra forma de aparecer no meio remoto, é estar presente nas plataformas online, através de cadastro dos currículos e portfólios disponíveis virtualmente para fácil acesso do contratante. Muitos bancos de talentos fazem busca de possíveis candidatos por essa visibilidade.

Se preparar e se qualificar é uma regra útil tanto no presencial quanto no online. Investir em cursos de capacitação sempre será um diferencial entre os vários candidatos para vaga. Isso se torna essencial atualmente, em que os meios tecnológicos têm sido indispensáveis em vários cargos e funções.

Por fim, é importante ficar atento às exigências feitas pelas empresas durante a seleção, para saber bem qual vaga está concorrendo. Assim o candidato também pode evitar frustrações por não conseguir sucesso em alguma seleção.

“Todas as empresas buscam características técnicas específicas em seus candidatos antes de anunciar uma vaga de trabalho. Esse é um processo que visa aumentar o sucesso na contratação e fazer com que todas as demandas sejam realizadas e concluídas pelos contratados”, informa Juan.

A pandemia de Covid-19 levou muitas empresas a adotarem o modelo de trabalho home-office como medida de segurança para seus funcionários. Desde então, a oferta de contratações flexíveis para a atividade remota cresceu em todo o país.  

Uma pesquisa realizada em 2022 pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, baseado na Pnad do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o maior rendimento profissional ocorreu durante o período em que houve o maior número de trabalhadores atuando no modelo home-office. 

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Para os profissionais que buscam uma oportunidade de emprego, o LeiaJá preparou uma lista de vagas remotas disponíveis em vários setores. Confira: 

Vórtx

A Vórtx, empresa que atua no mecado financeiro, está oferecendo vagas de emprego remoto na área de tecnologia. As oportunidades são para o cargo de full stack developer, com foco em back-end, front-end e para o banco e talentos da campanhia, que possui sede em São Paulo.  

Os contratados receberão benefícios como assistência médica e odontológica; vale refeição e alimentação; vale transporte; auxílio creche no valor de R$ 482,00; TotalPass; subsídio para realização de cursos; participação nos lucros da empresa; horário flexível, e muito mais. Os interessados podem se candidatar na plataforma Gupy.

SoftExpert

A SoftExpert, fornecedora de soluções para gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital, está com vagas abertas para cargos em áreas como TI, desenvolvimento, entre outras. 

Dentro as funções disponíveis, estão desenvolvedor Java sênior - Tech Lead; analista de testes automatizados; analista de testes; desenvolvedor de Java pleno e instructional designer senior (design instrucional sênior, em português). Os candidatos podem se inscrever no site da empresa.  

Além da remuneração, a companhia oferece aos colaboradores plano de saúde SulAmerica; bônus anual; vale refeição ou alimentação; auxílio educação; plano odontológico nacional; convênio farmácia; seguro de vida; cursos gratuitos; capacitações e muito mais.

Rethink

A Rethink, empresa de tecnologia que cria e repensa soluções digitais, está com 8 vagas de emprego abertas para as funções na área de engenharia e TI. São elas: design lead, product owner (SR), arquiteto de soluções, people partner, desenvolvedor node JS (PL), arquiteto de softwares, dev. NET (PL/SR) e Dev. Node.JS (SR). 

 Os contratados receberão benefícios como day off no aniversário; kit com as ferramentas necessárias para trabalhar, como notebook; plano de saúde Bradesco sem coparticipação ou descontos e treinamentos. Os interessados podem se candidatar através do site.

Transfeera

A Transfeera, fintech que oferece gestão, inteligência e processamento de pagamentos, está com vagas abertas para backend software engineer pleno e backend software engineer senior.  

Os dois cargos exigem experiência consolidada em desenvolvimento de software: dois anos para pleno e cinco anos para senior. Além disso, é necessário domínio de linguagens de programação, conhecimento geral de design patterns e arquiteturas de software. Para a vaga senior é necessário conhecimento em cloud.  

Os benefícios incluem vale refeição ou alimentação; plano de saúde Bradesco; seguro de vida; Gympass; suporte para home office e horário de trabalho flexível. Os interessados podem se candidatar no site da empresa.  

Adeste

A Adeste, companhia especializada em soluções para os setores de alimentos, saúde e nutrição animal, está com oportunidades disponíveis para diversas funções. 

Há vagas para os cargos de analista de controladoria sênior, analista de remuneração sênior, coordenador de remuneração, especialista de remuneração, gerente de contas internacionais, executivo de contas internacionais sênior, entre outros. Para se candidatar, acesse a pagina da empresa na plataforma Gupy.

Uma mulher processou a empresa de teleatendimento que trabalhava pedindo o ressarcimento pelas despesas que ela teve com internet durante o período em que trabalhou de home office na pandemia da Covid-19. A Justiça do Trabalho de Minas Gerais condenou a empresa a ressarcir a ex-empregada pelas despesas, por decisão do juiz André Barbieri Aidar, da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. 

A empresa sustentou, na defesa, que a empregada foi selecionada para trabalhar na modalidade remota depois de responder a um questionário e informado que tinha condições de trabalhar nessa forma e que possuía equipamentos necessários para isso. A empregadora também afirmou que não havia prometido auxílio com internet, energia ou equipamentos para a colaboradora e que apenas os empregados que recebiam sim às perguntas dos questionários eram selecionados para trabalhar na modalidade remota, como no caso da trabalhadora que apresentou a ação. 

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Ao decidir o caso, o juiz considerou que o empregador deve ressarcir os gastos de internet, mas não com a compra de computador. Isso porque a trabalhadora comprovou que teve que arcar com despesas de serviços de conexão à internet, os quais eram indispensáveis à execução das atividades.

“A assunção pela empregada de gastos com internet, para a realização de suas atividades em favor do empregador, como no caso dos autos, fere o princípio da alteridade”, registrou o magistrado, explicando que esse princípio vigora no Direito do Trabalho e implica que o empregador responde com os riscos e custos da atividade econômica, conforme prevê o artigo 2º da CLT.

Entretanto, o pedido de ressarcimento pela compra do computador foi rejeitado. O recibo apresentado pela trabalhadora indicou que o equipamento foi adquirido em data anterior ao início do trabalho em home office e antes mesmo da decretação da pandemia no país. Para o magistrado, ficou evidente que a aquisição do computador não teve relação com o trabalho.

A condenação ficou restrita à indenização pelas despesas com internet, no valor médio de R$ 50,00 mensais, no período de 1º/4/2020 até o encerramento do contrato de trabalho. A decisão mencionou, ainda, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade ao fixar a reparação.

A sentença foi confirmada em segundo grau. No acórdão, foi ressaltado que o artigo 75-D da CLT, com a redação dada pela Lei 13.4672/2017, estabelece que "as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito".

Para os julgadores da Oitava Turma do TRT-MG, o fato de a despesa com a contratação de plano de internet compatível com o trabalho não ter sido assumida contratualmente e formalmente pela empresa, como apurado no processo, não é capaz de afastar a condenação. 

No caso, o que se levou em conta foi que a empregadora se beneficiou do plano de internet contratado pela trabalhadora porque imprescindível à realização do trabalho remoto. A decisão ressaltou que é obrigação do empregador arcar com os riscos do empreendimento, os quais não podem ser transferidos aos empregados.

O processo ainda cabe recurso de revista.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) fez home office em um hotel em Brasília com diárias pagas com o cartão corporativo da Presidência. Ao invés de participar das sessões na Câmara Municipal Rio de Janeiro, ele viajou e usou seu engajamento nas redes sociais para criticar o isolamento social na pandemia.

O filho de Jair Bolsonaro usou o cartão do pai e ficou 11 dias, entre 12 e 22 de março de 2021, no Hotel Suítes Monumental. A hospedagem custou R$ 2.300 aos  contribuintes, conforme a relação de gastos do cartão do ex-presidente.

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Mesmo com os trabalhos da Câmara em formato híbrido, Carlos não abriu mão do home office enquanto outros colegas atuavam presencialmente. Ele votou em algumas oportunidades sem sequer participar dos debates ou até mesmo ligar a câmera.

O distanciamento de Carlos foi criticado por vereadores do PSOL e uma resolução da Mesa Diretora obrigou que as câmeras ficassem abertas quando os vereadores quisessem interagir nas sessões. Após a recomendação, Carlos chegou a ligar a câmera no dia 23 de março e a deixou direcionada para um banner com sua foto.

O número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham para o exterior aumentou 491% entre 2020 e 2022, conforme pesquisa exclusiva da Husky, plataforma que facilita o recebimento de transferências internacionais.

Os brasileiros da área de tecnologia da informação são os mais requisitados pelas empresas estrangeiras, mas profissionais de outras áreas também passaram a ser procurados para esse modelo, como designers, influenciadores digitais, e streamers.

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Conforme a pesquisa, em março de 2020, no início da pandemia, havia 1.251 usuários da Husky. No fim de novembro de 2022, eram 11.284. O total de profissionais que trabalham do Brasil para empresas do exterior pode ser maior, pois nem todos usam a plataforma que fez a pesquisa.

Para especialistas, o movimento reflete a consolidação do home office e a mudanças nas leis trabalhistas, como as que permitiram o trabalho híbrido.

Algumas empresas dispõem alternativas no momento da admissão, como a startup brasileira Mesa. No contrato da empresa, o profissional pode escolher se prefere remoto, híbrido ou presencial. "Temos colaboradores espalhados pelo Brasil inteiro e até em outros países. No nosso caso, a opção do remoto é de suma importância", afirma Larysse Gurgel, responsável pela gestão de pessoas da empresa.

Segundo Maurício Carvalho, CTO da Husky, a permanência do trabalho remoto após a pandemia também é motivada pela flexibilidade desse modelo. "Isso tem a ver com estilo vida e virou um fator determinante para um funcionário continuar na empresa", afirma.

A área de tecnologia da informação, segundo a pesquisa, é a mais atrativa para posições no exterior. Dentro do segmento, os desenvolvedores de software são os mais procurados. Eles representam 84% da busca.

Johnathan Alves, 28, é engenheiro de software sênior de uma empresa americana remota, sem espaço físico desde que foi fundada. Antes do atual emprego, ele trabalhou remotamente para outras duas empresas estrangeiras.

A primeira experiência foi em 2020, em uma consultoria dos Estados Unidos. Passados dois meses, decidiu pedir demissão por não ter se adaptado. Em menos de um ano, conseguiu ser selecionado em uma startup de Malta. No momento da contratação, o empregador sinalizou que, após a melhora da pandemia, seria necessário migrar para o modelo presencial. "Mas depois de dez meses na empresa disse que não fazia sentido ir para a Europa", relembra. O chefe aceitou o pedido.

Há cinco anos, a advogada Caroline Florian, por exemplo, trabalha no setor de atendimento ao cliente de uma companhia americana responsável por um aplicativo de gerenciamento de tarefas. Ela decidiu encarar uma vaga remota no exterior por conta da sobrecarga do antigo trabalho. "Pensei no meu futuro. Claro, foi um ajuste na minha rotina, mas não penso em voltar. Eu ganhei tempo para mim", comenta.

Sem amparo da CLT

Em comum, além de adotarem o conceito home office, Johnathan e Caroline seguem a mesma modalidade trabalhista: pessoa jurídica (PJ). Neste caso, eles não possuem os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como 13º, rescisão e outras regras da norma brasileira. Na prática, cada empresa estrangeira pode ter uma política específica. Isso significa que a legislação pode se diferenciar conforme o país de interesse e a cultura da companhia.

Segundo a advogada atuante em Direito do Trabalho Maria Laura Alves, de acordo com as leis do País, uma empresa estrangeira precisa ter uma parte do capital brasileiro para contratar um profissional por meio da CLT. Quando isso não é possível, o ideal é "escolher a lei mais benéfica para o trabalhador". No entanto, faltam leis que tipifiquem a modalidade. Assim como os PJs que prestam serviço no Brasil, Caroline e Johnathan emitem notas fiscais mensalmente para receber o salário. Ambos pagam impostos e serviço de contabilidade.

Mas, antes de assinar um contrato, a advogada sugere que o profissional leia de forma minuciosa os tópicos do documento para evitar irregularidades. Ainda assim, há brechas que podem criar conflito entre as funções da modalidade PJ e da CLT.

"Essa é a grande discussão da Justiça do Trabalho", diz Alves. A questão da transparência nas contratações é algo defendido por Nina da Hora, cientista da comunicação e diretora do Instituto Da Hora. Ela enfatiza ser necessário "discutir a importância da regulamentação na área".

Os bastidores do 'boom' de contratações

Especialistas têm analisado essa tendência de trabalhar remotamente do Brasil para o exterior, que não é inédita, mas foi acelerada, entre outros fatores, pela pandemia. Para Nina da Hora, a desvalorização do real nos últimos anos diminuiu o custo da mão de obra. "Ficou barato para as empresas estrangeiras, mas essas contratações não garantem direitos", critica a cientista.

Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, diz que o "apagão" da mão de obra gerou uma reordenação do mercado de profissionais da tecnologia. Com isso, os trabalhadores começaram a observar outros setores para além da área de TI, como saúde, agronegócio e bancos, cujos espaços estão implementando produtos nativos digitais. "Isso faz parte do início da virada tecnológica, que fez disparar a demanda por talentos", complementa.

Sobre as recentes ondas de demissões anunciadas pelos titãs da tecnologia, a exemplo da Microsoft, alguns especialistas explicam que isso não implica no crescimento de ocupações remotas da área. Isso porque o movimento está inserido em um cenário de recessão global.

Segundo Leo Rapini, CTO da B.NOUS, enquanto há uma "redução dos investimentos que vale para toda a indústria", profissionais qualificados estão mais flexíveis para o novo modelo de mercado.

Prestes a completar um ano na startup americana, o engenheiro de software Johnathan Alves descarta a possibilidade de emprego presencial, já que não planeja sair de São Paulo. "Eu me vejo, no máximo, em um emprego híbrido", diz.

Ele apostou em estratégias recomendadas por especialistas e em táticas que aprendeu a partir das experiências pessoais para alcançar um currículo que soma três passagens por empresas estrangeiras durante o período da pandemia. A principal, segundo o desenvolvedor, é o idioma. Ele fez curso de inglês por quatro anos e treinou a conversação antes das entrevistas. Hoje, busca aperfeiçoar a comunicação escrita, formato em que mais interage com a equipe.

Outro recurso utilizado pelo profissional foi o serviço de assinatura LinkedIn Premium, rede em que pesquisava vagas, trocava ideia com desenvolvedores e enviava currículos.

"Eu costumava mandar mensagem e o currículo diretamente para quem publicou a vaga", explica. Esse método aumentava a chance de ser visto pelo recrutador. Para além dessas sugestões, especialistas trazem orientações para pessoas que desejam seguir carreira no home office sem as atividades tradicionais do modelo presencial, como networking, encontros e espaço físico. Confira algumas delas:

Turbine seu perfil nas plataformas de emprego

Ter um perfil atualizado é crucial para atrair recrutadores. Um bom começo é apresentar uma foto de qualidade. Karuna Lopes, Head de Comunicação do LinkedIn para América Latina e Ibéria, lista três dicas indispensáveis para entrar no foco das empresas estrangeiras: um perfil completo na plataforma, destacando ter conhecimento no idioma do país alvo, filtrar as buscas por vagas remotas nas empresas de interesse, além de atualizar a lista de habilidades.

Esta última sugestão, em específico, é importante para potencializar a carreira internacional. Karuna indica que as softs skills, como inteligência emocional, comunicação e resiliência, devem ser exercitadas.

"Essas competências podem ser adicionadas no perfil dos usuários, mas também podem ser destacadas por meio da produção de conteúdo. Isso ajuda as empresas a verem além das habilidades técnicas, o que pode ser decisivo na busca por uma posição em outro país", reforça.

Invista no idioma

Trabalhar remotamente para empresas estrangeiras exige que o profissional saiba previamente o idioma nativo do país. Para encarar reuniões, se fazer entender, apresentar conhecimento gramatical e desenvolver relatórios satisfatórios, o caminho é exercitar a escrita, sugere Juliana Rosa, executiva de vendas e consultora de intercâmbio da Ebony English.

Entre as ferramentas disponíveis para facilitar a comunicação estão "ouvir e assistir telejornais com legenda na mesma língua falada, escutar e transcrever podcasts, além de acompanhar rádios locais [buscar sites das emissoras na internet]", recomenda.

Juliana ainda sinaliza ser necessário perder a vergonha de falar em público para ganhar segurança. "É importante para qualquer pessoa que esteja aprendendo uma segunda língua entender que a comunicação vai oscilar até que ela pegue prática", reforça.

Pesquise sobre a empresa

Para atrair atenção de recrutadores, é indispensável estar alinhado com a cultura da empresa, afirma Daniela Tessler, sócia da Odgers Berndtson. Ela diz que é preciso ter cuidado com o que é publicado nas redes. Durante a etapa de pesquisa, Daniela orienta que vale a pena fazer uma busca no site do governo do país desejado e se inspirar em histórias reais. Conhecer a política da companhia mais a fundo também pode ser uma ferramenta para auxiliar o conteúdo da Carta de Apresentação.

Conseguiu uma posição no exterior? Agora é hora de trabalhar a produtividade

Apesar de praticar o modelo remoto, o engenheiro de software Johnathan Alves alerta que o home office pode diminuir a produtividade em alguns casos.

"Tem que praticar o foco, porque fica difícil separar quando é trabalho e quando não é", salienta.

Ele aponta três fatores que o auxiliam na garantia da concentração durante o dia: disposição de bons equipamentos, escritório confortável, ambiente silencioso e sem distrações. "No remoto o seu trabalho vai falar por você", resume.

A Cielo está disponibilizando 200 oportunidades para estágios e empregos nas áreas de comércio de varejo e empreendedor, finanças e RI, tecnologia, produtos, analista, especialista, ricos, segurança e gerente. A todo, são 12 oportunidades de estágio e 188 de vagas efetivas.

As oportunidades podem ter jornada híbrida, em que os funcionários possam trabalhar de forma remota e só visitem o escritório sede em São Paulo cerca de oito vezes por mês. A empresa dá preferência aos candidatos que oferecerem soft-skills de colaboração, garra e coragem, foco no cliente e liderança individual.

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Os contratados poderão ser beneficiados com assistências médica e odontológica, remuneração variável anual, auxílio refeição e alimentação, auxílio transporte, auxílio no trabalho remoto, seguro de vida, previdência privada, edupess, gympass, licença maternidade e paternidade estendida, programa de gestão saudável, auxílio creche, entre outras.

Há vagas exclusivas para mulheres, pessoas negras e pessoas com deficiência (PCDs). Para mais detalhes e informações de cada vaga, basta acessar o site da organizadora.

O modelo de trabalho home office ganhou força durante a pandemia. Mesmo se tornando tão comum, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre os casos de acidentes de trabalho no home office e quais são as diferenças.  

Dentre as perguntas são comuns estão: Quais os riscos para empresas em casos de doenças ou acidentes de trabalho? Quem é responsável por essa situação, o trabalhador ou a empresa? Como faz a empresa para ter controle? Dá para saber sei isso aconteceu com o funcionário trabalhando ou não? 

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Foi apenas em novembro de 2017, com a reforma trabalhista, que o legislador inseriu esta modalidade de trabalho na CLT, o denominando de teletrabalho, passando a tratar do tema de modo mais específico.  

"Sem dúvida alguma, além da necessidade de que passamos, ao alocar um colaborador fora do ambiente de trabalho da empresa, esta tem uma redução de custos com espaço, insumos, consumo de energia elétrica, água, dentre outras, o profissional, por sua vez, não se vê obrigado a gastar tempo com deslocamentos, transportes, etc., cria-se uma nova mentalidade", avalia Cristine Yara, a gerente de recursos humanas da Confirp Consultoria Contábil.  

Vale ressaltar que ao implementar esse sistema de trabalho, as empresas devem se blindar e organizar seus deveres jurídicos para com o colaborador, como prezar pela estrutura, saúde e bem-estar.  

Outro ponto previsto na lei é que o empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 

"Resumindo, ao contratar um profissional para prestação de serviços em tal modalidade (teletrabalho), o empregador deve elaborar um contrato individual de trabalho, explicitando ao máximo as condições e termos do mesmo", complementa a especialista da Confirp. 

De quem é a responsabilidade? 

A Diretora da Moema Medicina do Trabalho, Tatiana Gonçalves, explica que no home office existem regras de medicina e segurança do trabalho. Além de serem responsabilidade do contratante, ou seja, da empresa.  

Isso pelo fato de que o contrato de trabalho deverá indicar o responsável pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto e como será realizado o reembolso de despesas arcadas pelo empregado. Neste contrato será dito quem será o responsável pela compra do mobiliário, equipamentos e suportes ergonômicos.  

"A norma legal define que o empregador deve instruir o trabalhador, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções contra doenças e acidentes de trabalho, e fornecer um termo de responsabilidade a ser assinado pelo empregado, comprometendo-se em seguir as instruções recebidas da empresa", complementa. 

Mas acidentes acontecem e nesse caso começam dúvidas de quem é a responsabilidade. Fato é que um acidente pode acontecer em qualquer lugar, não sendo o domicílio do empregado um local livre de possíveis acidentes, e muitas vezes os motivos não se correlacionam com a prestação de serviços realizada. 

"O trabalhador pode sofrer acidente em sua própria casa, promovendo um reparo hidráulico, cuidando do jardim ou numa atividade de lazer, ou, ainda, numa viagem recreativa, mas nesses casos não há implicação relacionada ao contrato de trabalho", explica Gonçalves. 

Todavia, o empregado pode se lesionar em seu domicílio em decorrência da prestação de serviço, ao não se utilizar de equipamentos ergométricos necessários para postura correta nas horas em que passa à frente do notebook ou computador realizando as tarefas necessárias. Nesse caso a situação muda de figura e a responsabilidade pode ser da empresa. 

O advogado trabalhista Mourival Boaventura Ribeiro explica que em acidentes que ocorrem durante o trabalho se tem atualmente a jurisprudência, entendendo esse como acidente de trabalho. Ele cita decisão da Justiça do Trabalho, que reconheceu a queda em casa de uma funcionária em Belém do Pará como acidente de trabalho. Isso comprova a necessidade de preocupação das empresas em acidente ocorrido em home office, já que o mesmo pode ser equiparado ao acidente de trabalho.

"É fundamental que empresas portadoras de trabalhadores que atuem em casa determinem firmemente seu horário de expediente. Façam isso no sentido de terem mais controle sobre a jornada laboral dos seus trabalhadores, e assim, em caso de acidente terão menos dúvidas para determinar se foi acidente de trabalho ou não", alerta Tatiana. 

 

Prevenção é o caminho 

Para se blindar, a empresa deve atender as normas regulatórias do trabalho, mesmo em casos de home office, e treinar o trabalhador para ter certeza de que esse está em um ambiente seguro. 

Um exemplo é a preocupação com a NR-17, que possui importantes previsões sobre ergonomia aos trabalhadores, com previsão de tamanho e altura das mesas, distância dos monitores, entre outras. 

Nesse caso, segundo regras da Reforma Trabalhista, cabe ao empregador apenas instruir o empregado e sobretudo, de que eventuais custos decorrentes desta instrução serão regulamentados por contrato entre as partes, e não correr necessariamente pelo empregador, que comanda e controla o serviço. 

"Lembremos ainda que, pela atual regulamentação, o empregador apenas orientará o empregado para tomar precauções a fim de se evitar o seu adoecimento no trabalho, do qual o empregado passará recibo por meio de termo de responsabilidade", finaliza Tatiana, reforçando que a prevenção, mais uma vez, é o melhor caminho nesses casos. 

Mas como fazer isso? É um ponto complexo, mas além de ter ferramentas de acompanhamento do período de trabalho de quem está em home office, é preciso haver capacitação e constante treinamento. Outro ponto é que, mesmo estando distante, é preciso medir o índice de satisfação e dedicação dos trabalhadores. Lembrando que a tecnologia pode ser uma forte aliada. 

 

Muitas empresas adotaram o home office nos últimos anos, o que traz alguma liberdade para o colaborador e permite que trabalhe de forma mais leve e confortável. Mas é necessário ter atenção para que a modalidade não se transforme em um problema, provocando dores no corpo associadas à má postura durante a rotina. 

Com muitas horas trabalhando em posturas não ideais, é comum que as pessoas não prestem a atenção necessária em fatores que implicam diretamente na qualidade de vida. “A forma de sentar, permanecer muito tempo na mesma posição, e até mesmo a distância entre o computador e os braços, podem parecer detalhes insignificantes, mas, a longo prazo, podem sobrecarregar musculatura e articulações, gerando problemas como tendinite, bursite, artrose, entre outras doenças crônicas”, explica Pedro Coelho, profissional de educação física da TotalPass, que oferece soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo. 

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Confira abaixo 5 dicas de como manter a postura na hora de trabalhar home office e assim evitar problemas futuros.  

  

Mantenha a ergonomia física 

 Má postura, movimentos repetitivos e levantamento inadequado de objetos pesados são os exemplos mais comuns de uma ergonomia física ausente. “É de extrema importância que as pessoas se atentem às condições ideais do mobiliário como mesa, cadeira e altura do computador ou notebook para evitar sobrecarga na lombar, pescoço e ombros”, destaca Coelho. 

  

Atente-se à postura ereta  

 O profissional que passa grande parte do tempo sentado precisa se atentar à postura na cadeira. “Seja no sofá, cadeira ergonômica com ajustes de altura ou até mesmo em cadeiras comuns, a postura deve ser sempre a mesma. Lombar completamente apoiada e encostada, mantendo a coluna ereta com os ombros relaxados e levemente direcionados para trás, olhando para o centro da tela do computador, mantendo o pescoço ereto e braços em linha reta em relação ao teclado. Já a postura das pernas, o ideal é mantê-las afastadas, com os pés totalmente apoiados no chão e nunca cruzadas para não sobrecarregar os joelhos”, alerta o especialista. 

  

Faça alongamento 

O alongamento é um exercício indispensável para quem quer melhorar a postura de forma gradativa e eficiente. “Para quem passa muitas horas trabalhando sentado, o ideal é começar o dia se alongando e repetir o exercício ao longo do expediente. O exercício ajuda na flexibilidade, descompressão dos músculos tensionados, e também a aliviar estresse e ansiedade”, reforça o profissional. 

  

Dê pausas ao longo do expediente 

Os movimentos repetitivos são grandes vilões da postura correta no trabalho. “Intercalar as atividades e fazer pausas regulares para caminhar por alguns minutos, esticar o corpo e até mesmo tomar um ar, são atitudes que ajudam a aliviar os músculos e articulações e evitam a fadiga ao fim do expediente”, pontua. 

  

Pratique exercícios físicos 

A prática regular de atividades físicas é essencial para manter o corpo saudável. “Músculos fortalecidos e alongados são fundamentais para manter a postura alinhada em diferentes posições e por longos períodos de tempo. Evitar o sedentarismo é um passo importante para garantir mais saúde e qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho”, finaliza o profissional de Educação Física da TotalPass. 

 

Após a pandemia de Covid-19, cerca de 63% das empresas implantaram o trabalho híbrido, segundo a pesquisa "Trabalho híbrido na prática como as empresas têm se adaptado às transformações aceleradas pela pandemia", realizada pela consultoria imobiliária JLL, com a colaboração de mais 150 organizações.

De acordo com os dados, antes do período pandêmico 75% das companhias funcionavam de forma totalmente presencial, realidade que se transformou com o novo normal, de forma que atualmente apenas 33,6% dessas corporações seguem apenas nessa forma de trabalho. Além disso, 3,5%, passaram a funcionar apenas no modelo home office.

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Diante dessas informações é observado que o futuro do trabalho é híbrido, “Estamos caminhando para uma flexibilidade cada vez maior. As empresas entendem como podem se beneficiar do misto entre o presencial e o remoto.", diz Washington Botelho, CEO da JLL Work Dynamics para América Latina.

Além disso, o levantamento revelou que, atualmente, apenas 5,6% das empresas exigem que os trabalhadores compareçam ao local de trabalho na maior parte dos dias, enquanto 19,6% deixam a critério das equipes escolher com que frequência irão presencialmente. Entre os colaboradores, 78% dizem estar satisfeitos com a mudança.

Desafios para o trabalho híbrido

Enquanto as dificuldades para implementação desse modelo, foi descoberto que para os profissionais o maior desafio para a flexibilização do trabalho, foi as incertezas causadas pela pandemia, 43,3%, seguido das barreiras culturais dos gestores, 18,9%, além das barreiras dos próprios funcionários 13,4%. 

“Isso nos mostra que a liderança precisa atuar de forma ativa na gestão de times que estão trabalhando presencial e virtualmente. Novos acordos precisam ser feitos, não basta reproduzir os antigos padrões”, explica o executivo.

Escritórios: eficiência, integração e socialização

Em busca de eficiência operacional, 45% das empresas se movimentaram durante a pandemia, de maneira que 29,8% reduziram as áreas ocupadas e 12,5% aumentaram o uso dos espaços corporativos. “Esse momento difícil colocou uma lupa sobre os custos, as companhias passaram a revisar valores e a buscar melhores soluções para atender suas necessidades”, detalha Rafael Calvo, diretor de Locações da JLL.

Para se adequar ao modelo híbrido as empresas precisaram repensar o seu ambiente de trabalho, de tal forma que 52,3% alteraram o design ou a disposição de seus espaços, com o investimento em menos estações de trabalho e mais pontos de bem-estar - lounges, salas de convivência e ampliação das áreas para alimentação.

A rede de restaurantes Coco Bambu, que possui mais de 68 unidades espalhadas por todo o Brasil, está com a oferta de mais de 100 vagas de emprego abertas em diferentes estados. As oportunidades em áreas como cozinha, marketing, bar, manutenção, nutrição e recursos humanos, podem ser conferidas no site de recrutamento da empresa.

Os interessados podem se candidatar a vagas como açougueiro, ajudante de cozinha, almoxarife, analista administrativo financeiro, analista de dados júnior, analista de implantação, técnico em nutrição, analista de mídias sociais, analista de recursos humanos, atendente de delivery, assistente de RH, auditor, auxiliar de bar, auxiliar de cozinha, garçom, auxiliar de limpeza, bartender, copeiro, estagiário, entre outras vagas.

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As oportunidades estão distribuídas em municípios do país, como São Paulo (SP), São José (SC), Belém (PA), Fortaleza (CE), Praia do Canto (ES), Porto Alegre (RS), Brasília, Recife (PE), Barueri (SP), Santo André (SP), Anápolis, Maringá, Jundiaí (SP), Teresina (PI), Guarulho (SP), São Bernardo Campo (SP), Osasco (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Sorocaba (SP), Distrito Federal, Vila Velha (ES), Manaus (AM), entre outras unidades.

Além de se candidatar por meio do site, os interessados podem enviar o currículo para o e-mail rh.teresina@cocobambu.com.

De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), apenas 5% das vagas de home office são preenchidas por pessoas sem o ensino médio completo. A pesquisa foi realizada com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com informações de Produto Interno Bruto (PIB) per capita das Contas Nacionais.

Segundo a análise, cerca de 20,4 milhões de brasileiros podem desempenhar sua função de forma remota, ou seja, 24,1% de toda a população empregada. Esses trabalhadores possuem 40% da massa de rendimentos total, de modo que é possível verificar que as profissões que podem ser desempenhadas de forma remota possuem um ganho financeiro maior do que a média.

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Assim, por ter um maior remuneração, o perfil do profissional home office é geralmente mais escolarizado, além de que as profissões mais operacionais são difíceis de serem desempenhadas por meio do teletrabalho. De acordo com o IPEA, 95% dessas vagas são preenchidas por pessoas que possuem ao menos o ensino médio completo, o que deixa de fora 50% da população do Brasil.

Entrando mais afundo no perfil do profissional home office do País, o Instituto levantou que 62,6% possuem ensino superior completo ou pós-graduação, 58,3% dessas ocupações são preenchidas por mulheres, 60% é de cor branca e 71,8% tem entre 20 a 39 anos. Desta maneira, fica claro que poucas pessoas são elegíveis para essas vagas, principalmente, a população com baixa escolaridade.

Além disso, há uma influência geográfica no trabalho remoto. Por essas vagas terem um caráter mais técnico, a maioria é preenchida por profissionais das regiões Sul e Sudeste que, juntas, possuem os maiores índices de pessoas com ensino superior completo. Segundo os dados, 27,7% são da região Sudeste, 25,7% do Sul, 23,5% do Centro-Oeste, 18,5% do Nordeste e 17,4% do Norte.

O site Vagas.com aponta 80 oportunidades remotas para profissionais da área de desenvolvimento de sistemas. Empresas como BRQ Digital Solutions, o Grupo Super Nosso e a BareDevs estão em busca de colaboradores para o cargo de desenvolvedor de diversos níveis.

Os interessados em participar dos processos seletivos devem lançar candidatura por meio da plataforma de emprego. Além disso, são apontados que os candidatos tenham conhecimento em Oracle, SQL e Bootstrap. No entanto, reforça-se que esses conhecimentos são diferenciais, não exigências.

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Do total de opções, 15 são para a BRQ Digital Solutions, 10 para o Grupo Super Nosso e o mesmo quantitativo é ofertado pela BareDevs. No endereço eletrônico de inscrição há informações referentes às oportunidades, assim como, os benefícios.

Com a crise em decorrência da pandemia do coronavírus, as empresas precisaram se adaptar e passaram a adotar o home office, com o intuito de preservar pela saúde dos funcionários e ajudar na recomendação do distanciamento social. Com a praticidade que esse modelo de trabalho funciona, muitas empresas estrangeiras passaram a contratar brasileiros de forma remota com mais frequência. Essa nova tendência se chama anywhere work, que significa “trabalhe de qualquer lugar”. O processo é vantajoso também para os profissionais, já que eles podem ter a oportunidade de fazer parte de grandes empresas internacionais, além de receber em dólar ou euro, moedas muito valorizadas no Brasil.

A profissional da área de Recursos Humanos do Ser Educacional, Camila de Aguiar, explica que trabalhar de casa, ou de qualquer lugar, virou prioridade para muitos profissionais. “Não existe, hoje, a possibilidade de pensar o futuro do trabalho somente com posições no modelo presencial”, diz Camila.

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Segundo a especialista, o home office trouxe para o trabalhador mais qualidade de vida, principalmente no âmbito pessoal. “Ganhar horas, que gastavam com descolamento, trânsito e usar esse tempo para descansar, investir em atividade física ou até mesmo empreender, levar o filho na escola, almoçar uma comidinha caseira, são uma das mudanças da rotina que grande parte relata como "salário emocional" e hoje, por exemplo, se tornou "critério" de mudança de emprego para muitos manter-se em trabalho remoto”, afirma Camila.

Vale salientar que trabalhar de forma remota não é para todos, afinal, exige um controle emocional e uma organização especial para ser produtivo em suas atividades. Camila destaca que existem pessoas, que diante dessa rotina não se sentiram conectados, preparados e produtivos desenvolvendo suas tarefas em casa e preferem trabalhar de forma presencial.  

“Diante de todos os cenários, é possível dizer que tanto empresas como os profissionais, precisam investir e desenvolver cultura e habilidades para que o trabalho remoto seja, de fato, um ganho para ambos. Mas, de maneira geral, hoje, a visão do futuro do trabalho não deixa dúvidas de que o modelo anywhere será, em grande maioria, o mais funcional e cobiçado. Onde as pessoas podem optar em trabalhar de casa ou de qualquer outro lugar e assim desfrutar da comodidade de estar onde lhes convêm e de suas prioridades pessoais ou irem ao escritório e usufruir do espaço, companhia e troca que a convivência do trabalho presencial proporciona” explica Camila.

O profissional que deseja ingressar nesse mercado precisa entender que ele exige algumas habilidades que a empresa estrangeira vai exigir do candidato. “Os profissionais que tenham como meta o trabalho remoto em empresa estrangeira, terá que investir principalmente na fluência da língua em questão, como também em espaço físico adequado e adaptado à necessidade da função e aspectos da ergonomia e questões de internet banda larga, por exemplo”, salienta Camila. É fato que o mercado vem se desenvolvendo cada vez mais e acompanhar a evolução dele é importante para todos que estão inseridos em uma sociedade e que buscam crescer na área em que atuam.

Uma ótima maneira de se candidatar e pesquisar sobre vagas anywhere é pela plataforma LinkedIn. A rede social é voltada para negócios, vagas de emprego e, nela, o profissional pode publicar assuntos relevantes e úteis referente a sua área, manter uma rede de contados profissionais, divulgar seu currículo, entre outros. Grandes empresas usam a plataforma para analisar candidatos, divulgar novas vagas e fortalecer a presença de mercado. Na rede, os profissionais podem encontrar os empregos e se candidatar às vagas.

O México no escritório de casa

A tendência de mercado chamou a atenção da ofbrasileira Marina Meireles, que trabalha como designer de conteúdo para uma fintech do México, onde ela é encarregada de cuidar do conteúdo que está dentro das interfaces dos produtos da empresa. Marina conta que ficou sabendo da vaga por um colega. Como requisitos, a empresa buscava alguém com experiência na área de atuação e que sabia falar espanhol fluentemente. A fintech do México tem sede no mesmo país, mas já contratou mais de 30 profissionais ao redor do mundo.

A designer de conteúdo também relata prós e contras de trabalhar remotamente. “Eu tenho liberdade para ir a consultas médicas, tenho liberdade para ter um compromisso pessoal, sem deixar o trabalho como um ponto central da minha vida; o trabalho é um dos pontos da minha vida, mas ele não é o central, e acho que isso é corroborado pela cultura da empresa. Depende muito da empresa e que liberdade a empresa te dá para que você possa seguir com seus compromissos sem deixar de ser produtivo no trabalho. Por outro lado, eu não tenho aquele contato presencial que temos com os colegas de trabalho. Um apoio que você precisa ou uma confraternização na copa, por menor que seja isso faz parte e é muito importante” conclui Marina.

Vagas abertas

E, para quem quer uma oportunidade de emprego fora do Brasil, mas trabalhando dentro da prórpia casa, trouxemos uma lista com três empresas que estão com vagas abertas para brasileiros. Confira:

Allergan, sede em Dublin na Irlanda  

A companhia farmacêutica, produz, desenvolve e comercializa dispositivos médicos e produtos biológicos. Os cargos de trabalho remoto variam de coordenador de ciências médicas, gerente de desenvolvimento de negócios e diretor de farmacovigilância regional. Confira as oportunidades.

Origin, sede na Califórnia, nos Estados Unidos

A startup é especializada em ajudar funcionários de grandes companhias a gerir melhor sua vida financeira. Fundada pelo brasileiro João de Paula e pelo americano Matthew Watson, a empresa contrata brasileiros em diversos ramos como diretor de designer, gerente de engenharia, engenheiro de software, engenheiro de segurança, entre outros. Veja mais informações.

Canonical, sede na Ilha de Man no Reino Unido

A empresa trabalha com promoção de software livre. É a responsável pelo sistema operacional Ubuntu e algumas de suas variações. Muitos empregos são voltados para a área de tecnologia. Candidate-se a uma oportunidade.

   O trabalho não pode ser mais visto com uma questão entre remoto e presencial, é o que concluiu a pesquisa realizada pela empresa Nespresso Professional, que em parceria com os institutos de pesquisas da Nestlé, C.Lab, Ginger Strategic Research e Innova.La, investigaram como será o cenário do ambiente de trabalho no pós pandemia.

De acordo com o levantamento, o desafio dos líderes será gerenciar as complexidades do trabalho híbrido. Isso porque, entre os funcionários entrevistados, 83% preferem o trabalho híbrido, modelo que intercala a realização das atividades de forma presencial e home office. Esse dado demonstra que o trabalho totalmente à distância, que ganhou potência na pandemia, não se tornou a preferência das pessoas, mesmo que muitas delas citem vantagens no mesmo, como não enfrentar trânsito, 66%, poder passar mais tempo com a família, 58%, e ter horários mais flexíveis, 38%.

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 Segundo a Nespresso Professional, isso ocorre porque o trabalho integralmente home office também traz desvantagens aos trabalhadores. Entre elas, a pesquisa descobriu que 72% relatam como um ponto negativo, a diminuição da convivência em equipe, 31% a falta de comunicação, 29% a dificuldade em conciliar as agendas e 13% a falta de estrutura em casa.

As informações, demonstram que por mais que o home office tenha se mostrado um  caminho viável de trabalho e tenha superado as preocupações sobre a diminuição da produtividade, o modelo não deve ser levado com o ideal. Isso porque o mesmo também traz suas complexidades, como o possível acúmulo entre funções domésticas e laborais, e a falta de engajamento que o presencial proporciona, por exemplo. Dessa maneira, a conclusão da pesquisa realizada é que diante da preferência dos colaboradores por um trabalho mais flexível, a saída para as empresas é transformar a cultura organizacional, investindo na digitalização tanto da corporação quanto dos funcionários. 

 

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