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A ocupação dos prédios de escritórios deve aumentar em 2024, de acordo com consultorias imobiliárias. Muitas empresas estão demandando áreas adicionais para suas sedes, seja porque fizeram mais contratações nos últimos meses ou porque estão cortando os dias de home office dos funcionários.

Segundo a CBRE, 90% dos prédios de escritórios tinham fluxo de pessoas acima de 50% da capacidade do local em 2023, enquanto em 2022 eram apenas 69% dos imóveis nessa situação. "Esse aumento recente na ocupação dos escritórios é bastante significativo e tende a continuar porque existe uma demanda reprimida por espaço", afirmou o vice-presidente da CBRE, Adriano Sartori.

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Ele apontou que há casos de empresas optando por manter o home office porque não têm onde acomodar todos os funcionários que foram contratados mais recentemente. Na outra ponta estão as companhias que pretendem reduzir o home office porque sentiram perda de produtividade ou de engajamento com os funcionários remotos. "A grande maioria dos CEOs com quem conversamos diz que prefere o expediente presencial full", disse Sartori.

A opinião é compartilhada pelo sócio-diretor da consultoria Binswanger, Marcio Kawashima. "Ao longo do segundo semestre de 2023, a demanda por escritórios aumentou bastante porque os funcionários estão passando menos dias em casa. A frequência no trabalho presencial tem aumentado", disse.

Isso não quer dizer que o trabalho híbrido vai acabar, ponderou Kawashima, mas a previsão é que os dias de expediente em casa serão reduzidos. "São muitos os casos de empresas que avaliam ter perdido capacidade de interação com o home office e que isso tem representado menos produtividade e inovação", contou. "O modelo híbrido vai permanecer, mas em modelo reduzido, de um ou dois dias na semana", estimou.

Itaú Unibanco revê política de home office

O Itaú Unibanco - maior banco da América Latina - anunciou no segundo semestre de 2023 uma nova diretriz que estabelece um mínimo de dias presenciais para as suas equipes e que será implementada em duas fases: 4 dias por mês desde setembro e 8 dias por mês a partir de fevereiro.

"O objetivo é promover um ambiente de trabalho produtivo, flexível e acolhedor, aproveitando o melhor dos dois mundos: a praticidade, a autonomia e o foco do home office aliados às oportunidades de interação com o time no presencial", disse a diretora de Recursos Humanos do Itaú Unibanco, Tatyana Montenegro. "A mudança também fortalecerá nossa cultura, integração de novos colaboradores e colaboração entre os times e áreas parceiras", completou.

Dos 85 mil funcionários da instituição financeira, 42% atuam o tempo todo no presencial, com atendimento ao público ou funções que dependem de apoio físico dos escritórios ou agências. Os outros 58% estão no modelo híbrido, seja com uma escala pré-definida ou com a obrigação de comparecer um mínimo de dias aos escritórios.

Para abrigar todas as equipes, o banco inaugurou recentemente a sexta torre do Centro Empresarial, na zona Sul de São Paulo. O novo edifício foi batizado de Torre Jabaquara e tem 19 andares, sendo que 11 deles são para áreas de trabalho.

Reaquecimento em vigor

O mercado de escritórios já mostrou um aquecimento importante no terceiro trimestre, de acordo com as pesquisas mais recentes. O saldo entre áreas alugadas e devolvidas (a chamada absorção líquida, no jargão do mercado) foi de 51 mil m² no terceiro trimestre de 2023, , de acordo com pesquisa da consultoria imobiliária JLL.

O número equivale a sete campos de futebol e representa o maior nível de atividade desde a chegada da pandemia, no início de 2020. No acumulado do ano, a absorção líquida foi de 64 mil m². Isso mostra que o ano começou com poucos negócios, refletindo as preocupações de empresários com a troca de governo, mas passou por um reaquecimento nos meses mais recentes.

A tendência guarda suas particularidades. A maior ocupação dos escritórios está sendo observada principalmente por empresas do setor financeiro e de serviços. Já no segmento de tecnologia, o home office é mais popular.

Segundo a JLL, o setor financeiro respondeu por 42% da área alugada nos edifícios paulistanos no terceiro trimestre. Por exemplo: a HDI Seguros fechou contrato por uma área de 2,7 mil m² no prédio Ceab, na Barra Funda; e a XP Investimentos ficou com mais 2,3 mil m² no São Paulo Corporate Towers, onde já estava presente. A XP é uma das empresas que devolveu áreas locadas depois que a pandemia começou, mas voltou a requerer espaços nos últimos meses. Procura, a XP não concedeu entrevista.

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira (17) após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com "longas horas em alta intensidade" de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira (16) com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser "extremamente hardcore". Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

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Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: "Esta não é uma tentativa de phishing".

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira, 3, lei que altera o Estatuto da Advocacia, o Código de Processo Civil e o Código de Processo penal para incluir dispositivos sobre a atividade privativa de advogado. No entanto, o texto foi publicado no Diário Oficial com um de seus principais dispositivos vetados pelo Executivo: o que restringia operações policiais em escritórios de advocacia.

A razão para o veto, segundo registra despacho da Presidência da República, foi o fato de a proposição "contrariar interesse público, tendo em vista que pode impactar no livre convencimento motivado dos magistrados, além de poder comprometer e a atuação da polícia judiciária".

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"Cumpre ressaltar que compete ao Poder Judiciário, sempre de forma fundamentada, avaliar no caso concreto a medida judicial a ser aplicada e ao Delegado de Polícia e ao órgão ministerial expor as razões que justificariam a cautelar. Assim, qualquer juízo decisório a respeito da admissibilidade, ou não, da cautelar deve ser realizado na hipótese em concreto, e não abstratamente, sob pena de ir de encontro à legislação processual vigente", registra o texto.

Na mesma linha, foi vetado dispositivo que garantia que um representante da OAB e o advogado alvo de busca pudessem acompanhar a análise dos documentos e dos dispositivos apreendidos ou interceptados por investigadores. O governo Jair Bolsonaro argumentou que há diligências que devem ser sigilosas, e, assim, eventual acesso à documentação ocorreria somente de forma diferida.

"Assim, ao exigir a presença do advogado investigado e representante da OAB em todos os atos, poderia prejudicar a eficiência dos órgãos persecutórios na elucidação das infrações penais, e, com isso, favorecer o combate à criminalidade", registra trecho de justificativa para o veto.

Outros itens foram mantidos conforme projeto aprovado pelo Congresso, como o impedimento, ao advogado, de fechar colaboração premiada contra quem seja ou tenha sido seu cliente, sob pena de processo disciplinar.

COM A PALAVRA, A OAB

"A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recebeu com satisfação a sanção da lei que atualiza o Estatuto da Advocacia. O texto publicado no Diário Oficial da União foi possível graças ao trabalho da diretoria da OAB Nacional, presidentes de seccionais, conselheiras e conselheiros federais e seccionais, membros de comissões e de caixas de assistência junto ao Legislativo e ao Executivo.

Reconhecemos os inúmeros avanços presentes no texto sancionado. Trabalharemos, no entanto, pela derrubada dos vetos às alíneas a, b, c, f, g e h do parágrafo sexto. São vetos a dispositivos que coíbem buscas e apreensões arbitrárias em escritórios de advocacia e, portanto, precisamos preservar esses pontos para assegurar a proteção ao Estado de Direito."

Beto Simonetti, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

 

O Senado concluiu nesta quarta-feira, 11, a votação do projeto de lei (PL) que restringe operações policiais em escritórios de advocacia. O texto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma das principais mudanças previstas é a proibição de abrir buscas contra advogados, em seus locais de trabalho, com base exclusivamente em colaboração premiada. Na prática, a alteração esvazia o potencial explosivo das delações como meio de obtenção de prova contra bancas de advocacia na fase de investigação.

O texto determina que um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o próprio advogado investigado acompanhem tanto o cumprimento dos mandados de busca e apreensão quanto a análise do material apreendido. O membro indicado pela OAB tem autorização para impedir o acesso a documentos que julgar não relacionados à investigação e o policial que desrespeitar a regra pode ser enquadrado por abuso de autoridade.

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Outro ponto polêmico é o que autoriza a prestação de atividades de consultoria e assessoria jurídicas de modo verbal e sem necessidade de contrato de honorários. A proposta ainda transfere ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil competência privativa para analisar e decidir sobre a regularidade da prestação do serviço jurídico pelo advogado, em processo disciplinar próprio e sigiloso. Promotores e procuradores avaliam que as mudanças abrem margem para dificultar investigações envolvendo lavagem de dinheiro por meio de contratos simulados com bancas de advocacia.

O PL também traz disposições sobre a atividade privativa de advogado, a fiscalização, a competência, as prerrogativas, as sociedades de advogados, o advogado associado, os honorários advocatícios e os limites de impedimentos ao exercício da advocacia. A proposta, que teve origem na Câmara, é de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).

A votação foi marcada após um desdobramento da extinta Operação Lava Jato denunciar advogados suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de influência que, segundo o Ministério Público Federal, desviou R$ 151 milhões do Sistema S (Fecomércio, Sesc e Senac) do Rio. O caso foi encerrado no mês passado com o trancamento da investigação.

Com a redução de casos de covid-19 na esteira do avanço da vacinação, os escritórios de São Paulo estão voltando, aos poucos, a serem ocupados. Há empresas que já viraram a chave e começaram a expandir seus espaços após dois anos repletos de dúvidas sobre a volta ao trabalho presencial. E, pela primeira vez desde que a pandemia foi decretada, em março de 2020, os números de ocupação de lajes corporativas na capital paulista começam a apresentar uma recuperação - ainda que tênue.

No primeiro trimestre deste ano, segundo a consultoria Buildings, houve uma melhora na taxa de vacância, que mostra a quantidade de edifícios corporativos desocupados. Em relação ao fim do ano passado, esse índice recuou de 21,3% para 21%. Parece pouco, mas é um alento que o setor está celebrando.

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Essa visão positiva tem razão de ser: o total de espaços vagos caiu a despeito da entrega de novos prédios comerciais, o que pode apontar para novas recuperações ao longo de 2022. Segundo o sócio-diretor da Buildings, Fernando Didziakas, a recuperação desse mercado poderá ocorrer de forma mais célere do que inicialmente previsto - e isso apesar de o trabalho híbrido ter chegado para ficar. "Nos últimos dois anos pairou uma grande dúvida sobre o setor de lajes corporativas. Hoje vemos com olhar otimista esse movimento de retorno aos escritórios. Muitas empresas voltaram a aumentar seu espaço", diz.

A gestora de investimentos Hedge é um exemplo dessa tendência do mercado imobiliário corporativo: a companhia alugou mais espaço para seu escritório tanto porque sua equipe cresceu, quanto também porque queria reduzir a aglomeração de funcionários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"O metrô estava lotado hoje de manhã e estou de novo enfrentando fila para o almoço". Para Robert Byrnes, esses sinais confirmam a reabertura progressiva dos escritórios de Nova York. Mas o retorno dos funcionários aos arranha-céus da cidade é muito mais lento do que o previsto.

Presidente de uma associação que reúne empresas a leste da icônica Grand Central Station, Byrnes estima que apenas um terço dos funcionários voltou para o escritório.

Os negócios que dependem deles para vender comida "ainda sofrem", diz ele. "Está melhorando lentamente", completa.

A organização Partnership for New York City entrevistou várias vezes os grandes empregadores da cidade. Em maio, eles pensavam que 62% dos trabalhadores estariam de volta ao escritório no final de setembro, mas até agora agosto apenas 41% tinham feito isso.

Todos os dias, os escritórios apresentam uma ocupação em torno de 32%, segundo a empresa Kastle, especialista em segurança predial. Nova York continua atrás da média das dez maiores cidades dos Estados Unidos (37%).

O resultado é que cerca de 30% das lojas ao redor da Grand Central Station estavam vazias, de acordo com um relatório do Conselho Imobiliário de Nova York, divulgado no início de outubro.

Estabelecimentos emblemáticos, como o hotel Marriott, na Lexington Avenue, inaugurado em 1924, fecharam as portas definitivamente.

- Conversão em casas -

Alguns bairros de Nova York se saem melhor do que outros mais voltados para escritórios.

Na Times Square, por exemplo, com suas inúmeras placas luminosas e teatros da Broadway, os turistas voltam.

"Em maio, tínhamos 145.000 pessoas por dia, em média, em outubro, 225.000", relatou o presidente da Times Square Alliance, Tom Harris.

Em 9 de outubro, a taxa de ocupação dos prédios do bairro era de 82,5%, disse ele à AFP.

"Com 12 novos shows na Broadway nos próximos dois meses e com o retorno dos visitantes internacionais em novembro", graças à suspensão das restrições para os turistas vacinados, e "com o retorno progressivo dos funcionários aos escritórios em 2022, estamos otimistas com a recuperação da Times Square". Mas 32% das lojas do bairro estão fechadas.

O setor imobiliário se recupera, os novos aluguéis dos escritórios aumentaram no terceiro trimestre em Manhattan para um nível nunca visto desde o início da pandemia da Covid-19, segundo a agência Cushman & Wakefield.

A taxa de escritórios vazios também atingiu recorde, de 19% contra 9,6% em média, mas isso se deve em parte às novas grandes instalações propostas no mercado.

Os aluguéis pedidos para os novos espaços diminuíram 5% em relação ao mesmo período de 2020.

Para Robert Byrnes, o setor imobiliário em Nova York "nunca voltará à mesma situação de antes da pandemia", já que algumas empresas decidiram eliminar seus escritórios.

"É uma minoria, mas é uma realidade", afirmou.

Sam Stovall, especialista em mercados financeiros do gabinete CFRA, trabalha de forma permanente em sua casa na Pensilvânia, em vez de ir todos os dias se encontrar com cerca de 40 colegas na torre One New York Plaza, no sul de Manhattan.

Sua empresa decidiu manter apenas a sede em Maryland e um escritório em Kuala Lumpur, na Malásia.

"A direção considerou que seríamos tanto, ou mais produtivos, se eliminássemos o tempo que se gasta todos os dias no transporte", conta ele, destacando que alguns de seus colegas levavam uma hora e meia no trajeto.

"E isso permite que eles economizem no custo do aluguel", completa.

Ele se reúnem com seus colegas pelo Zoom, mas perde os almoços e a cerveja no final do dia.

A questão agora é saber como compensar a ausência destas empresas que não vão voltar, diz Robert Byrnes, que sugere, por exemplo, transformar essas instalações em residências, ou em negócios menos dependentes de transeuntes.

Cinquenta e quatro por cento dos trabalhadores levarão marmitas para o trabalho quando voltarem aos escritórios, após home office em decorrência da Covid-19. O dado é de uma pesquisa realizada pela VR Benefícios, empresa especializada em vale-alimentação e vale-refeição. O estudo indicou, ainda, que 17% dos profissionais querem pedir delivery na hora do almoço.

Outro recorte da pesquisa mostra que as intenções de comer em restaurantes por quilo caíram de 25% para 13%; o motivo sugerido pela pesquisa é a preocupação com a segurança.

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Voltando à questão das marmitas, o estudo identificou que o uso dela será maior entre trabalhadores das classes C, D e E. Por outro lado, a opção do delivery é mais clara entre pessoas das classes A e B.

A partir da análise do levantamento, há indícios de que os trabalhadores brasileiros adotarão hábitos mais saudáveis de alimentação. “Antes da pandemia, os restaurantes mais frequentados na hora do almoço eram os de culinária brasileira (75%) e churrascarias (29%). Mas, quando questionados como vão consumir agora, 25% das pessoas disseram que vão optar por saladas, refeições fitness e funcionais e 48% disseram que vão consumir estes alimentos tanto quanto antes. E 10% vai procurar se alimentar de comida vegetariana e 27% vão continuar seguindo esta dieta como já faziam antes da pandemia”, detalhou a VR Benefícios.

Mais de 2.400 profissionais foram entrevistados na pesquisa, oriundos de todas as regiões do Brasil. Os questionamentos ocorreram de 11 de agosto a 1º de setembro deste ano. Do total de participantes, 51% são homens e 49% são mulheres, todos com idades acima dos 18 anos.

Pouca coisa mudou nessa sexta-feira (5), primeiro dia em que o acesso aos prédios de escritórios da cidade de São Paulo foi liberado ao público pela Prefeitura. A volta à normalidade ainda está distante e há restrições quanto ao horário de funcionamento e o número de funcionários, hoje limitado a 20% da capacidade de ocupação dos escritórios. Segundo companhias especializadas em administrar edifícios de grandes lajes corporativas ouvidas pelo Estadão, o plano das empresas é fazer retomada gradual das equipes ao recinto de trabalho.

A gestão João Doria (PSDB) criou um plano gradual de retomada de atividades econômicas, com cinco fases. Na atual etapa, a cidade de São Paulo está na 2ª etapa, que permite reabrir escritórios, concessionárias, imobiliárias, lojas de rua e shoppings. Só os dois primeiros setores, porém, já assinaram protocolos sanitários com a Prefeitura para a retomada. Entre as exigências estão a abertura por no máximo quatro horas por dia, horários de entrada e saída que não coincidam com os horários de pico de trânsito e transporte público, medidas de higienização dos ambientes, uso de máscaras e álcool em gel, distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas, uso de páginas na internet e e-mail para informar as condições a trabalhadores e clientes, entre outros. As empresas terão também de fazer testes em funcionários com sintomas da covid-19.

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"Não houve mudança de ontem (quinta-feira) para hoje (sexta-feira)", diz Alessandro do Carmo, diretor de Operações da CBRE, empresa que administra um milhão de metros quadrados prédios comerciais de escritórios na cidade. Ele imaginava que fosse ter corrida maior para a retomada, mas isso não aconteceu.

Mariana Hanania, chefe de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark Knight Frank, que administra 135 mil metros quadrados de escritórios na Grande São Paulo, também não notou mudanças na ocupação dos escritórios, que está baixa. "Não vemos pressão para retomada."

O executivo da CBRE aponta dois motivos para a retomada gradual. O primeiro é que as multinacionais, pela experiência que tiveram em outros países, querem ter certeza de que há segurança nessa retomada. "Não basta o governo dar sinal para elas voltarem a operar." O segundo motivo é a falta de clareza em alguns pontos do decreto do governo, como, por exemplo, o horário reduzido de funcionamento.

Apesar da perspectiva de retomada mais lenta do que o esperado, Carmo frisa que isso não significa que as companhias não estejam se preparando para voltar às atividades. Fábio Martins, diretor de Gerenciamento de Propriedades da JLL que administra um milhão de metros quadrados de escritórios espalhados por 50 empreendimentos na capital paulista, diz que muitas empresas que não tinham comitê de crise criaram um e estão ajustando o layout dos escritórios, com maior distanciamento entre as estações de trabalho. "Todos os nossos prédios estão demarcados nas áreas comuns e as áreas privativas estão acabando de se ajustar."

Até a semana passada a ocupação das áreas privativas de serviços essenciais nos prédios de escritórios administrados pela JLL era, em média, de 10%. Nesta semana, essa ocupação subiu para 12% a13%. "Já sentimos aumento esta semana." Ele conta que, segundo pesquisa feita pela administradora com as empresas que ocupam suas lajes, a intenção das companhias é de fazer um retorno em "ondas". A JLL pesquisa a expectativa dos locatários para planejar a oferta de serviços comuns dos edifícios, limpeza, segurança, por exemplo. "A grande virada deve ocorrer na próxima segunda-feira, quando a ocupação deve ir a 20%, na média." A perspectiva, segundo executivo, é que em dois meses e meio os escritórios tenham voltado ao normal.

Plano envolve escalonamento de funcionários

Carmo diz que tem conversado com os locatários dos condomínios que administra diariamente para poder planejar o retorno dos funcionários aos escritórios de forma escalonada. "Não dá para chegar mil pessoas ao mesmo tempo num prédio às 10h da manhã", exemplifica. Esse escalonamento prevê vários horários de entrada dos funcionários ao longo do dia para evitar risco de contaminação.

Neste ponto, Martins conta que, no plano de retomada, as companhias pretendem fazer rodízio de grupo de funcionários em home office e trabalhando presencialmente nos escritórios. Desta forma, se houver algum caso de covid-19 num grupo fica mais fácil bloquear os demais colegas e diminuir o risco de disseminação da doença.

Prefeitura promete fiscalização

A Prefeitura de São Paulo, em nota, informa que "a fiscalização vai passar a verificar se os estabelecimentos estão cumprindo as regras, dando prosseguimento ao trabalho que já vinha sendo realizado em todas as regiões" da cidade. A Secretaria Municipal das Subprefeituras, desde o início das ações, já interditou 581 estabelecimentos não essenciais por não acatarem a decisão de fechamento prevista em decreto de 23 de março.

Dependentes de aglomerações, as atividades ligadas ao lazer são as mais afetadas pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. A constatação é de um levantamento feito pela startup [empresa emergente] de logística Cobli, que analisou a movimentação de veículos de pequenas e de médias empresas de todo o país.

O estudo considera o total de quilômetros rodados pelas frotas das empresas entre 23 de março – quando as medidas de restrição social entraram em vigor na maior parte dos estados e no Distrito Federal – e 19 de abril. A distância percorrida somou 13,88 milhões de quilômetros, queda de 25% em relação à semana anterior.

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A comparação por setores, no entanto, mostra que alguns segmentos são bem mais afetados que outros. A área de arte, cultura, esporte e recreação teve o maior impacto, com queda de 77% na movimentação dos empregados. 

Em segundo lugar, está o segmento de alojamento e de alimentação, com recuo de 41%, reflexo da queda nas hospedagens em hotéis e do fechamento de restaurantes e bares.

O setor de atividades administrativas e de serviços complementares vem em terceiro lugar, com retração de 40%. Esse dado está relacionado ao fechamento de escritórios e a possibilidade do trabalho remoto na maioria das empresas do tipo. Em quarto lugar, com redução de 39%, está a educação.

Segundo a startup responsável pelo levantamento, a digitalização das atividades é o caminho para alguns setores, permitindo a redução de custos no longo prazo. 

No caso da arte e da cultura, o diretor-executivo da Cobli, Rodrigo Mourad, acredita que a tecnologia pode ser uma aliada para ampliar o público dos espetáculos, à medida em que eles são transmitidos para mais pessoas.

Setores essenciais

O impacto da pandemia sobre setores essenciais varia conforme a atividade. Os setores de saúde humana e serviços sociais e de água e esgoto tiveram queda de 10% na movimentação das equipes. Segundo Mourad, existe a preocupação de que a falta de manutenção em equipamentos ou instalações ligadas a essas atividades eleve os custos no médio prazo e dificultem o retorno ao equilíbrio.

Os setores menos atingidos pela pandemia foram informação e comunicação, com queda de 6% na movimentação das equipes; administração pública, defesa e seguridade social (-4%) e atividades imobiliárias (-1%). O segmento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único a registrar aumento, com a movimentação de veículos das empresas subindo 3%.

Subcategorias

A startup dividiu cada setor por subcategorias. A desagregação dos dados revelou que alguns segmentos de setores bastante afetados registraram quedas menores ou até aumento na atividade. Na área da saúde, a assistência a idosos e pessoas com deficiência teve aumento de 32% na atividade. Em contrapartida, o atendimento hospitalar acusou queda de 14%. Mesmo com o aumento no fluxo de pacientes com a covid-19, outros setores das unidades de atendimentos podem estar atendendo menos.

Os subsetores mais atingidos pela pandemia foram o aluguel de equipamentos recreativos e esportivos e as agências de viagens, cuja movimentação de frotas caiu 86%, e a fabricação de móveis de madeira, com retração de 70%. 

Apesar de a doença estar se alastrando, o comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário vem em terceiro lugar, com recuo de 55%. Uma explicação pode ser o estoque de medicamentos que parte da população fez antes de a pandemia agravar-se.

Em contrapartida, a demanda por alimentos apresentou leve redução. As empresas ligadas à produção de carne tiveram redução de 7%. Os supermercados, hipermercados e as demais empresas de comércio varejista de alimentos tiveram queda de 5%. Na outra ponta, serviços ligados ao entretenimento doméstico aumentaram. O comércio varejista de livros, jornais, revistas e de papelarias subiu 6%. As atividades ligadas aos correios (em todas as etapas da logística) saltaram 7%.

Regiões

Em relação aos estados, o levantamento revela que  Tocantins liderou a retração, com queda de 60% na circulação de frotas. Em segundo lugar, Mato Grosso do Sul, com redução de 54%, seguido pela Bahia (-40%) e pelo Ceará e pelo Distrito Federal, empatados com diminuição de 33%. Quatro estados, no entanto, tiveram aumento na movimentação de veículos de empresas durante a pandemia: Rondônia (+2%), Rio Grande do Norte (+5%), Piauí (+15%) e Pará (+18%).

Para o diretor-executivo da Cobli, os efeitos da crise em cada estado dependem da matriz industrial. Estados agrícolas e exportadores sentiram impacto menor que as regiões mais dependentes de serviços. No caso do Pará, a alta pode estar relacionada à indústria de base, puxada pela mineração.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou, neste sábado (4), por meio de sua conta no Twitter, que cancelou no período da tarde a medida que permitia o funcionamento de escritórios de advocacia e de contabilidade em todo o Estado.

"Os escritórios poderão funcionar virtualmente, mantendo o atendimento remoto aos seus clientes", escreveu o governador.

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A medida permitia, mesmo com a quarentena recomendada no Estado, que funcionários de ambas as categorias trabalhassem nos escritórios e recebessem clientes.

Insurgentes invadiram escritórios de segurança fortemente protegidos na cidade de Homs, na Síria, enfrentaram militares e explodiram a si mesmos em ataques sincronizados, matando um oficial sênior e pelo menos 31 outras pessoas, informaram a TV estatal e autoridades do país.

Os ataques rápidos contra os gabinetes de Inteligência Militar e de Segurança do Estado, entre os mais poderosos da Síria, foram reivindicados por uma coalizão insurgente ligada à Al-Qaeda, conhecida como Comitê de Libertação do Levante. Um legislador sírio disse em uma emissora de TV estatal que os ataques foram "forte golpe" contra os aparatos de segurança da Síria.

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Os ataques ocorreram em um momento em que o governo sírio e delegados da oposição se reúnem em Genebra para conversas mediadas pela ONU, com o objetivo de construir um ímpeto para a paz, apesar das baixas expectativas de um avanço. O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, qualificou os ataques como "trágicos". "Toda vez que temos conversações ou negociações, sempre havia alguém que tentando arruiná-las. Estávamos esperando isso", disse. O embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Ja'afari, que lidera a delegação de Damasco a Genebra, disse que os ataques foram uma mensagem dos "patrocinadores do terrorismo" para as negociações de paz. Al-Ja'afari disse que os ataques não ficarão sem resposta.

Nenhuma foto ou vídeo surgiu do local. Ativistas disseram que a cidade está em alerta depois dos ataques, com as tropas do governo bloqueando estradas e forçando as lojas a fechar. O governo respondeu com uma intensa campanha contra o único bairro dos arredores da cidade ainda sob controle da oposição e outras partes da área rural de Homs.

O ataque na manhã de sábado foi o mais violento em uma cidade que tem sido palco de repetidos ataques suicidas desde que o governo recuperou o controle. O chefe dos Serviços de Inteligência Militar, o general Hassan Daeboul, morto no ataque do sábado, foi transferido da capital para Homs no ano passado para enfrentar falhas de segurança na cidade, segundo relatos da mídia local na época.

O governador da província de Homs, Talal Barzani, disse que três explosões no total mataram mais de 32 pessoas. Ele disse que os agressores estavam usando cintos suicidas, que foram detonados nos escritórios de segurança. As duas agências são separadas por dois quilômetros de distância, e, de acordo com ativistas da cidade, são fortemente protegidas e monitoradas com câmeras de segurança.

De acordo com a TV estatal al-Ikhbariya, pelo menos seis agressores atacaram os dois complexos de segurança nos bairros adjacentes a Homs de al-Ghouta e al-Mahata, entrando em confronto com agentes de segurança antes de pelo menos dois deles detonarem explosivos. Não ficou claro se havia civis entre as vítimas. O chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos da Grã-Bretanha, Rami Abdurrahman, disse que os ataques sincronizados mataram pelo menos 42 agentes de segurança e funcionários dos escritórios. As diferentes estimativas de acidentes não puderam ser imediatamente confrontadas e não são incomuns após episódios de violência na Síria. Fonte: Associated Press.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, vai instalar escritórios de representação da pasta nas cidades de São Paulo e Recife. Os dois novos postos serão criados na estrutura organizacional do gabinete do ministro, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (16).

Os servidores designados para trabalhar nas unidades atuam imediata e diretamente subordinados ao chefe de gabinete do ministro e deverão prestar assistência ao titular da pasta.

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A portaria autoriza também o Ministério da Educação (MEC) a firmar acordo de cooperação técnica com órgãos e entidades da Administração Federal sediados nas localidades onde serão instaladas as duas unidades, "observados os limites orçamentários e financeiros disponíveis".

O escritório do futuro será cada vez distante do cubículo solitário de hoje. Pode ser um café, uma sala de estar, um terminal de aeroporto ou qualquer outro lugar com conexão à internet, que permita uma interação virtual entre colegas.

Os computadores portáteis já permitem a muitos funcionários trabalhar à distância, mas a tendência se acelera com tecnologias que facilitam a presença de avatares e robôs representando funcionários de carne e osso. "Estas tecnologias são facilitadoras e têm maior flexibilidade", avaliou Ted Schadler, analista do centro de pesquisas Forrester.

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"As pessoas não trabalham apenas de casa, mas de onde for prático", disse. Uma pesquisa de opinião da empresa de software Citrix, em 2012, demonstrou que 90% dos trabalhadores americanos apoiam formas de trabalho "móveis" e que esta modalidade também era comum em China (85%), Brasil (81%), Índia (77%), Reino Unido (72%), França e Alemanha (71%).

Mas o local de trabalho poderá ganhar uma forma ainda mais futurista com tecnologias que permitam a robôs ou personagens virtuais superar a impossibilidade de comunicação cara a cara. Os robôs - chamados "de telepresença" - podem participar de videoconferências e interações de outro tipo. Um produto concebido pela start-up californiana Double Robotics utiliza um iPad plugado a um dispositivo similar a um patinete capaz de se deslocar dentro do escritório e interagir com colegas.

As empresas estão começando a apreciar esta tecnologia, garante o porta-voz da Double Robotics, Jay Liew. "As pessoas estão começando a perceber que quando há um robô, é como se estivessem pessoalmente lá".

"Quanto mais veem (o robô), mais ele se torna normal. Assim que o entusiasmo inicial passa, isto não é mais um robô. É Connie, do escritório de Seattle", exemplificou Liew. E a pessoa que trabalhar à distância pode participar do trabalho em equipe deslocando-se para o escritório, conversando perto da máquina de café ou passando para ver um colega para fazer uma consulta.

Aperto de mãos virtual - Ainda mais futuristas são os personagens virtuais: os funcionários podem se comunicar como em um desenho animado com "avatares" ou imagens criadas por eles mesmos.

Jeremy Bailenson, diretor da Virtual Human Interaction Lab na Universidade de Stanford, na Califórnia, explica que estes encontros entre avatares podem, inclusive, melhorar a experiência de um contato direto.

"Dizem que nada pode substituir o aperto de mãos e o contato visual", diz Bailenson. "Eu concebo sistemas que permitem ter este aperto de mãos e este contacto visual", prossegue.

Além disso, explica, a pessoa pode modificar seu avatar para lhe dar feições e um comportamento que melhorem a comunicação. "Posso fazer coisas em uma reunião virtual que podem me tornar um vendedor mais eficaz ou um chefe melhor", sustenta.

Segundo Bailenson, o pessoal virtual oferece muitas vantagens: reduz os custos de combustível e os acidentes de trânsito, além de permitir aos funcionários ter mais tempo para melhorar sua produtividade.

Mas para que os trabalhadores adotem maciçamente estes personagens virtuais, será preciso torná-los mais naturais, eliminando os volumosos capacetes e sensores atuais, avalia. A compra pelo Facebook da empresa de representação virtual Oculus Rift sugere que esta tendência continuará se desenvolvendo.

Após visitar recentemente o laboratório, o diretor executivo da rede social, Mark Zuckerberg, "disse que era hora de tirar tudo do laboratório e colocá-lo na sala", conta Bailenson. A fabricante de automóveis Ford começou a usar os personagens virtuais em seu laboratório Inmersion, o que permitiu fazer trabalhar juntos engenheiros e designers de todo o mundo nos retrovisores ou em limpadores de para-brisas.

"É como um jogo Second Life", famoso programa informático que permite criar mundos virtuais em três dimensões, assegura a Ford.

Kori Inkpen Quinn, do centro de pesquisas da Microsoft, alega, no entanto, que muitos funcionários ainda não estão dispostos a trabalhar com avatares. "Inclusive se eu me sinto confortável tendo aparência de gato, você pode não se sentir confortável tendo uma reunião de negócios com um gato", diz.

Para Lindsey Pollak, consultora da empresa de seguros The Hartford, este novo tipo de funcionário também corre o risco de estar submetido a mais estresse, por não conseguir se desligar nunca de seu trabalho.

Segundo recente pesquisa do instituto Gallup, um terço dos funcionários diz que os chefes pretendem que eles revisem seus e-mails e se mantenham localizáveis até muito depois de terminada sua jornada de trabalho. "Essa é a nova norma e cria um estresse enorme", diz Pollak.

A presidente Cristina Kirchner inaugurou na noite dessa terça-feira (6) as novas instalações do Facebook na Argentina, destacando que é uma fã da rede social, que só traz mudanças positivas para a sociedade.

Sorridente, Kirchner percorreu os novos escritórios do Facebook no setor financeiro de Porto Madero, em Buenos Aires, onde aceitou fazer vários "selfies" com os jovens funcionários da empresa fundada em 2004 por Mark Zuckerberg na Califórnia.

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A presidente anunciou um acordo entre as autoridades locais e o Facebook para que na Argentina a página permita que o usuário se defina "além de homem ou mulher" para revelar sua identidade sexual.

"É um valor muito importante para nós, como governo, o direito de todos os argentinos de se identificar como desejam, como se sentem...", disse a presidente em referência às minorias sexuais.

Kirchner citou ainda um aplicativo que durante a Copa do Mundo no Brasil permitirá o envio de comentários em tempo real do público das transmissões da TV estatal argentina.

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A fisioterapeuta Jackeline Araújo é casada com Josemir Dutra - da mesma área de saúde - e, há cinco anos, eles decidiram montar um consultório e dividi-lo com a prima dela que é dentista, na galeria Capunga, localizada nas Graças, região central do Recife. No espaço, o marido atende Fisioterapia Desportiva, a Dermatofuncional fica com a esposa, além do pilates, desenvolvidos pelos dois. E a prima fica com parte do espaço para cuidar dos clientes que buscam tratamento ortodôntico . A junção deu tão certo que agora eles planejam se mudar para uma sala maior, no mesmo local, e ampliar a multifuncionalidade já obtida, com a adesão de profissionais como cardiologista, psicólogo, nutricionista, ortopedista e reumatologista, por exemplo.  

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Sem saber o que faziam, estavam participando da "metamorfose escritorial" que acontece no mundo inteiro. Em 2005, Brad Neuberg usou pela primeira vez a palavra Coworking - termo criado por BernieDeKoven, em 1999 - para descrever um espaço físico compartilhado por profissionais autônomos. Essa nova forma de trabalhar e de obter um escritório a partir da divisão de custos e recursos vem revolucionando tanto os profissionais como o modo de trabalho e, atualmente, existem mais de 126 coworkings no Brasil, de acordo com o portal especializado em coworking, Deskmag

Essa nova proposta vem se tornando cada vez mais comum, principalmente, pelos benefícios que promove a todos: Profissionais e clientes. O compartilhamento do espaço de trabalho vai além de divisões de contas e recursos.  Ele possibilita o almejado Networking, ou seja, uma rede de contatos em que serão partilhados experiências e fregueses. Dependendo da área poderá ser realizado um estudo mais complexo do paciente, como no caso de Jackeline e Josemir, e ainda proporcionará mais satisfação para quem deseja obter os serviços, uma vez que é possível resolver várias questões em um mesmo lugar, facilitando a vida do cliente e ampliando o atendimento.

Outro fator relevante, que enche os olhos dos profissionais em busca dessa nova modalidade de ambiente profissional, é o lado social. Ainda segundo o Deskmag, mais de 50% das pessoas optam pelo coworking pela comunidade criada, interação e infraestrutura. Além disso, também foi constatado que depois de ter entrado num escritório compartilhado, 74% dos coworkers tiveram mais ideias para o trabalho e 64% completam as tarefas em um bom prazo. Todos os dados do portal foram estabelecidos a partir da pesquisa realizada entre 27 de outubro a 7 de novembro de 2012, com estatísticas mundiais.   

"A grande questão desse modelo de consultório "são os horários, né?! Cada um vai numa hora e, assim, dá para se dividir as salas sem problemas", afirma Josemir, entusiasmado com seus projetos. Além dessa área de saúde, é comum e funcional coworkings de psicólogos com fonoaldiólogos e pedagogos, de profissionais da comunicação e do jurídico, dentre muitas outras alternativas.

COWORKING COMERCIAL 

Outra forma de trabalhar em conjunto, porém, sem dividir o espaço é o coworking comercial. Quem começou com essa nova modalidade foi o empresário Ed Pereira, da B3 Soluções e Consultoria. "Nós começamos como o coworking normal e comercial, mas, Recife não nos deu a demanda necessária para a sustentação da empresa. Então, ficamos só com a segunda opção, em que prestamos serviços a diversos profissionais em todo o território nacional", conta o empresário.

Com concorrentes como a Contax, CSU e Provider, os clientes podem trabalhar em casa ou onde quiserem. "Tenho um freguês que montou seu escritório na garagem de casa. Niguém nem sabe e ele não perde credibilidade por isso", pontua Ed, ressaltando o fato de que a proposta da empresa é prestar serviço no Brasil, em vários estados, oferecendo números de telefone regionais nas áreas de atuação, mas a sede da empresa cliente fica na localização do profissional. Contratando vendedores e cobradores é, também, uma alternativa para os profissionais que precisam fazer cobranças mas não querem passar pelo constragimento. "Advogado não tem o menor jeito para cobrar. O acordo é que eles fazem o texto e ligamos para quem deve informando que compramos a dívida e, agora, ele deve a gente", acrescenta.

Coworking é um termo relativamente novo, criado em meados de 1999 por Bernie De Koven, e representa uma solução pra muitos profissionais que precisam trabalhar em um escritório, mas não têm condições de arcar com as dispesas sozinhos. A palavra, de origem inglesa, significa nada mais nada menos que o compartilhamento do espaço físico e recursos de escritório, por dois ou mais profissionais.

Comunidades de Coworking já apontam mais de 100 escritórios compartilhados no país, e o número cresce cada vez mais. São advogados, jornalistas, donos de startups, de micro ou pequenas empresas, designers, psicólogos, dentistas, vendedores, contabilistas, dentre outros profissionais. E a iniciativa não precisa surgir de pessoas com atuação na mesma área de trabalho, basta que ambas as partes tenham o mínimo de empatia e confiança pelo outro, afinal, dividirão o tempo, local, material e o principal: Contas.

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Normalmente, esses escritórios de Coworking oferecem secretária, sala de reunião, internet e findam virando núcleos de multifuncionalidades. Neles, profissionais de áreas complementares, como por exemplo, psicólogo e psicopedagogo, compartilham até os clientes, realizando um trabalho em conjunto. Dessa forma, terminam oferecendo uma diversidade de habilidades bem maiores que os consultórios específicos, sendo uma solução para além de os prestadores de serviço, mas, também, para os utilizadores dos serviços prestados. 

A empresa imobiliária Crown Acquisitions e a firma de investimentos Highgate fecharam um acordo para comprar um prédio de escritório de 27 andares, próximo ao Central Park, em Manhattan, na cidade de Nova York, por US$ 1,3 bilhões, a maior quantia já paga por uma propriedade comercial em mais de um ano.

O prédio, localizado na Avenida Madison, foi vendido pela fundo de "private equity" Carlyle Group (CG). A Crown, fundada por Stanley Chera, investe em bens imobiliários principalmente na área de varejo em Nova York, Miami e outras regiões da América do Norte. A Highgate é uma empresa de investimentos que comprou mais de US$ 7 bilhões em ativos imobiliários.

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O acordo é o mais recente sinal do forte apetite de investidores por propriedades comerciais em pontos privilegiados em Manhattan. A Carlyle vendeu a propriedade por mais de US$ 2,1 mil o metro quadrado. As informações são da Dow Jones.

O RioMar Trade Center 3, empresarial com salas comerciais, será lançado nesta quinta-feira (23), no Recife. O espaço, localizado ao lado do centro de compras de mesmo nome, no bairro do Pina, na Zona Sul da cidade, possui 440 salas e está situado em um complexo de três torres. Juntas, elas somam 984 salas.

De acordo com a assessoria de comunicação do Grupo JCPM, responsável pelo empreendimento, a previsão de entrega do empresarial é para o mês de março do próximo ano. Em relação ao detalhamento do espaço físico, as salas comerciais medem, cada uma, 30,47 metros quadrados e podem ser unificadas para escritórios que precisam de mais espaço. Além disso, há a oferta de um andar corporativo com 641 metros quadrados.

O custo por metro quadrado é de R$ 9,9 mil. Para o diretor da Divisão Imobiliária do Grupo JCPM, Francisco Bacelar, o espaço tem uma localização estratégica. “A facilidade de estacionamento e os acessos viários são outras vantagens. O empreendimento está, inclusive, inserido por onde passará a Via Mangue, proporcionando rapidez no deslocamento até a Antônio Falcão, uma das principais vias de Boa Viagem”, complementa Bacelar, conforme informações da assessoria.



A UM Investimentos, empresa corretora de valores, realizará, nesta quarta-feira (27), o evento “Invista em Fundos Imobiliários”. A ação ocorrerá de forma simultânea nos escritórios da empresa do Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, e em outras 25 cidades espalhadas por todo o território nacional.

Com início às 19h, os participantes terão a oportunidade aprender sobre as vantagens, o funcionamento, a rentabilidade e os riscos envolvidos nessa modalidade de investimento que, no ano passado, entregou ganhos acima de 30%, conforme dados da BM&FBovespa.

As inscrições para o evento podem ser feitas através da internet e os interessados devem escolher onde participarão da atividade. No Recife, o escritório da UM Investimentos fica na Rua Ernesto de Paula Santos, 187, Sala 1004, no Empresarial Excelsior.

A euforia do mercado de locação de escritórios de alto padrão, registrada em 2012 em São Paulo, no Rio, em Brasília e em mais cinco capitais, deve se abrandar este ano. A maior oferta de lajes com mais de 500 metros quadrados em prédios sofisticados prevista para 2013, por causa do atraso nas entregas ocorrido em 2012 e dos lançamentos já previstos, deve enfraquecer o ritmo de alta dos preços e fazer com que a taxa de vacância suba, aponta um estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.

De acordo com o estudo, no ano passado foram entregues nas oito cidades pesquisadas 802 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão, maior volume desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2009, e 60% maior do que no ano anterior. A projeção da consultoria é que, somando os atrasos e os lançamentos programados, existam hoje 1,197 milhão de metros quadrados de lajes de escritórios em construção nas grandes capitais. Essa grande oferta deve abrandar a alta de preços e ampliar a vacância dos escritórios.

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"Já notamos desde o fim de 2012 uma maior flexibilização nas negociações de novos contratos de locação", afirma a gerente de pesquisa de mercado para a América do Sul da consultoria, Mariana Hanania. Essa maior flexibilização se traduz, por exemplo, em descontos no preço pedido e em maior período de carência, isto é, fase em que o proprietário deixa de cobrar o aluguel por causa de reformas.

De acordo com a gerente, esse abrandamento nas condições do mercado de locação de escritórios reflete, por enquanto, a maior oferta de lajes e não captou ainda o impactos do menor ritmo de atividade da economia. Ela lembra que na crise de 2008/2009, as grandes multinacionais chegaram a reduzir as áreas locadas.

Vacância

O estudo mostra que o ano passado terminou com o maior índice de escritórios de alto padrão vagos em relação à oferta desde 2009, quando a pesquisa começou a ser feita. O indicador foi de 13,9% no 4º trimestre, ante 9,8% em igual período de 2011. Para este ano, a consultoria prevê que o índice de vacância atinja 20,9% entre outubro e dezembro.

Os preços médios de locação pedidos em 2012 nas oito capitais ficaram praticamente estáveis em relação ao ano anterior no último trimestre. Em 2011, a média havia sido de R$ 80 por mês por metro quadrado e, em 2012, foi para R$ 80,9, entre outubro e dezembro.

Mariana destaca, no entanto, que em mercados mais cobiçados, como São Paulo e Rio de Janeiro, os aumentos de preços foram significativos em 2012 e que a perspectiva é de que essa alta não se repita na mesma magnitude neste ano. Em São Paulo, por exemplo, o preço médio de locação subiu 27% em 2012 na comparação com 2011.

Em um importante corredor de escritórios com o da Avenida Faria Lima, o preço pedido do metro quadrado para locação mensal foi de R$ 209. O estudo mostra que as regiões da Avenida Faria Lima e dos bairros do Itaim e da Vila Olímpia continuam sendo as mais procuradas no polo de escritórios de alto padrão e, portanto, têm o maiores preços pedidos da capital paulista.

As regiões mais valorizadas para edifícios de alto padrão no Rio de Janeiro continuam sendo a zona sul, a orla e o centro, cujas médias mensais de preços de locação atingiram em 2012 R$ 273,2; R$ 186,1; e R$ 138,1 o metro quadrado, respectivamente.

O preço médio da Cidade Nova foi de R$ 117 por metro quadrado ao mês. O estudo indica que a maior valorização nos preços de locação na cidade do Rio de Janeiro dos escritórios de alto padrão foi registrada no ano passado na zona sul, onde o aluguel subiu 43,2%, e na Cidade Nova, onde a alta foi de 33%.

Mariana diz que, em 2012, todas as cidades registraram valorização nos preços de locação de escritórios de alto padrão, menos em Salvador e Porto Alegre, onde houve estabilidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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