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Em mais uma etapa do plano de flexibilização das atividades econômicas em Pernambuco, nesta quarta-feira (10), consultórios, clínicas, óticas, laboratórios e hospitais voltam a agendar consultas e receber pacientes. Após analisar os riscos da volta do setor, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) antecipou a retomada.

A decisão marca o retorno de consultas, procedimentos diagnósticos e terapêuticos ambulatoriais, além de cirurgias eletivas. Para oferecer o serviço com segurança, a SES determinou que apenas dois pacientes poderão ser agendados por hora e o limitou o número de acompanhantes.

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O uso obrigatório de máscaras de proteção e a distância mínima de 1,5 metros segue entre os pacientes, acompanhantes, profissionais da saúde e colaboradores. Espaços para lavagem adequada das mãos e álcool gel 70% para higienização devem ser disponibilizados no local.

Para as empresas com mais de 20 funcionários, além da sintomatologia, os trabalhadores devem medir a temperatura diariamente. O ambiente físico deve ser higienizado constantemente durante o expediente e após o fim das atividades. Os conselhos de saúde vão fiscalizar suas respectivas categorias, junto com a vigilância sanitária.

Será inaugurada nesta terça-feira (28), a primeira Upinha 24h, que recebeu o nome de Unidade Saúde da Família Moacyr André Gomes. De acordo com a Prefeitura do Recife, o equipamento irá disponibilizar um novo padrão no serviço de Atenção Básica de Saúde, com atendimento 24 horas de urgência. A Unidade fica localizada na Avenida Norte, em frente à Praça do Trabalho, e beneficiará cerca de 10,5 mil pessoas. 

A Unidade disponibiliza seis consultórios, três consultórios odontológicos, salas de vacinação, nebulização, curativo e de observação. Além disso, haverá espaço para coleta de exames e aplicação de medicamentos. Construída em uma área de mais de 10 mil metros quadrados, a Upinha 24h oferece atendimento ambulatorial e de urgência. 

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Com informações da assessoria

Contrário à Medida Provisória que institui o programa Mais Médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) vai iniciar um empreitada contra a medida, apelando para a população, tentando convencê-la de que a ação é negativa. "Vamos lutar, inclusive esclarecendo a população que se trata de uma farsa, que ela é apenas um engodo porque não faltam médicos no Brasil", afirmou o presidente do conselho, Roberto D'Ávila.

Segundo D'Ávila, a conscientização dos médicos se dará por meio de panfletos que serão entregues a pacientes e também de orientação boca a boca nos consultórios e hospitais. Para o presidente do CFM, a MP é "improvisada, eleitoreira, imediatista e populista" e atende a "interesses que serão consolidados em 2014". "A cada paciente que atendermos, vamos entregar um folheto, vamos orientar, dizer que não é assim que se faz saúde, que isso é fruto apenas de uma maquiagem, ilusionismo para atender interesses que serão consolidados - não espero que aconteça isso - mas serão consolidados em 2014", afirmou.

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Nesta quinta-feira, 08, entidades médicas estiveram no Senado para entregar um abaixo-assinado com 42 mil assinaturas contra a MP. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) recebeu o grupo e disse, apenas, que o Congresso Nacional vai analisar na sua primeira reunião após o recesso, marcada para 20 de agosto, o veto ao Ato Médico, que restringia a atuação dos profissionais. A presidente Dilma Rousseff vetou 10 pontos da lei.

Na quarta-feira, 07, o governo teve sua primeira derrota na tentativa de agilizar a análise da MP do Mais Médicos. A bancada médica da Câmara boicotou a reunião de instalação da comissão especial e, sem a quantidade de integrantes necessária para dar início ao trâmite, a reunião foi marcada para a próxima terça-feira, 13.

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A fisioterapeuta Jackeline Araújo é casada com Josemir Dutra - da mesma área de saúde - e, há cinco anos, eles decidiram montar um consultório e dividi-lo com a prima dela que é dentista, na galeria Capunga, localizada nas Graças, região central do Recife. No espaço, o marido atende Fisioterapia Desportiva, a Dermatofuncional fica com a esposa, além do pilates, desenvolvidos pelos dois. E a prima fica com parte do espaço para cuidar dos clientes que buscam tratamento ortodôntico . A junção deu tão certo que agora eles planejam se mudar para uma sala maior, no mesmo local, e ampliar a multifuncionalidade já obtida, com a adesão de profissionais como cardiologista, psicólogo, nutricionista, ortopedista e reumatologista, por exemplo.  

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Sem saber o que faziam, estavam participando da "metamorfose escritorial" que acontece no mundo inteiro. Em 2005, Brad Neuberg usou pela primeira vez a palavra Coworking - termo criado por BernieDeKoven, em 1999 - para descrever um espaço físico compartilhado por profissionais autônomos. Essa nova forma de trabalhar e de obter um escritório a partir da divisão de custos e recursos vem revolucionando tanto os profissionais como o modo de trabalho e, atualmente, existem mais de 126 coworkings no Brasil, de acordo com o portal especializado em coworking, Deskmag

Essa nova proposta vem se tornando cada vez mais comum, principalmente, pelos benefícios que promove a todos: Profissionais e clientes. O compartilhamento do espaço de trabalho vai além de divisões de contas e recursos.  Ele possibilita o almejado Networking, ou seja, uma rede de contatos em que serão partilhados experiências e fregueses. Dependendo da área poderá ser realizado um estudo mais complexo do paciente, como no caso de Jackeline e Josemir, e ainda proporcionará mais satisfação para quem deseja obter os serviços, uma vez que é possível resolver várias questões em um mesmo lugar, facilitando a vida do cliente e ampliando o atendimento.

Outro fator relevante, que enche os olhos dos profissionais em busca dessa nova modalidade de ambiente profissional, é o lado social. Ainda segundo o Deskmag, mais de 50% das pessoas optam pelo coworking pela comunidade criada, interação e infraestrutura. Além disso, também foi constatado que depois de ter entrado num escritório compartilhado, 74% dos coworkers tiveram mais ideias para o trabalho e 64% completam as tarefas em um bom prazo. Todos os dados do portal foram estabelecidos a partir da pesquisa realizada entre 27 de outubro a 7 de novembro de 2012, com estatísticas mundiais.   

"A grande questão desse modelo de consultório "são os horários, né?! Cada um vai numa hora e, assim, dá para se dividir as salas sem problemas", afirma Josemir, entusiasmado com seus projetos. Além dessa área de saúde, é comum e funcional coworkings de psicólogos com fonoaldiólogos e pedagogos, de profissionais da comunicação e do jurídico, dentre muitas outras alternativas.

COWORKING COMERCIAL 

Outra forma de trabalhar em conjunto, porém, sem dividir o espaço é o coworking comercial. Quem começou com essa nova modalidade foi o empresário Ed Pereira, da B3 Soluções e Consultoria. "Nós começamos como o coworking normal e comercial, mas, Recife não nos deu a demanda necessária para a sustentação da empresa. Então, ficamos só com a segunda opção, em que prestamos serviços a diversos profissionais em todo o território nacional", conta o empresário.

Com concorrentes como a Contax, CSU e Provider, os clientes podem trabalhar em casa ou onde quiserem. "Tenho um freguês que montou seu escritório na garagem de casa. Niguém nem sabe e ele não perde credibilidade por isso", pontua Ed, ressaltando o fato de que a proposta da empresa é prestar serviço no Brasil, em vários estados, oferecendo números de telefone regionais nas áreas de atuação, mas a sede da empresa cliente fica na localização do profissional. Contratando vendedores e cobradores é, também, uma alternativa para os profissionais que precisam fazer cobranças mas não querem passar pelo constragimento. "Advogado não tem o menor jeito para cobrar. O acordo é que eles fazem o texto e ligamos para quem deve informando que compramos a dívida e, agora, ele deve a gente", acrescenta.

Coworking é um termo relativamente novo, criado em meados de 1999 por Bernie De Koven, e representa uma solução pra muitos profissionais que precisam trabalhar em um escritório, mas não têm condições de arcar com as dispesas sozinhos. A palavra, de origem inglesa, significa nada mais nada menos que o compartilhamento do espaço físico e recursos de escritório, por dois ou mais profissionais.

Comunidades de Coworking já apontam mais de 100 escritórios compartilhados no país, e o número cresce cada vez mais. São advogados, jornalistas, donos de startups, de micro ou pequenas empresas, designers, psicólogos, dentistas, vendedores, contabilistas, dentre outros profissionais. E a iniciativa não precisa surgir de pessoas com atuação na mesma área de trabalho, basta que ambas as partes tenham o mínimo de empatia e confiança pelo outro, afinal, dividirão o tempo, local, material e o principal: Contas.

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Normalmente, esses escritórios de Coworking oferecem secretária, sala de reunião, internet e findam virando núcleos de multifuncionalidades. Neles, profissionais de áreas complementares, como por exemplo, psicólogo e psicopedagogo, compartilham até os clientes, realizando um trabalho em conjunto. Dessa forma, terminam oferecendo uma diversidade de habilidades bem maiores que os consultórios específicos, sendo uma solução para além de os prestadores de serviço, mas, também, para os utilizadores dos serviços prestados. 

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