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Mais dois integrantes do governo Jair Bolsonaro foram beneficiados com quarentena remunerada. Os ex-ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, tiveram as consultas sobre a necessidade de manter o salário por seis meses aprovadas nesta terça-feira (14), pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em dezembro, o Congresso reajustou a remuneração de ministro, de R$ 30.934,70 para R$ 39.293,32.

O Estadão revelou que a comissão concedeu quarentena remunerada a dez ex-ministros, embora muitos não tenham apresentado convite formal de novo emprego, como os ex-chefes da Economia Paulo Guedes e do Meio Ambiente Joaquim Leite.

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Ao mesmo tempo, o colegiado liberou os ex-ministros Fábio Faria (Comunicações), Bruno Bianco (AGU) e Marcelo Sampaio (Infraestrutura) para trabalhar em empresas que mantêm relação com as pastas que chefiavam. As decisões foram dadas no fim do ano passado, quando o colegiado era composto unicamente por indicados de Bolsonaro.

Agora, a comissão de sete conselheiros que autorizou por unanimidade os benefícios para Marcelo Queiroga e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira inclui três nomeados pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos dois casos, o órgão avaliou haver potencial "conflito de interesse" caso os ex-ministros passassem a atuar imediatamente na iniciativa privada. A ata do encontro foi publicada nesta quarta (15).

A reportagem apurou que Marcelo Queiroga informou ao colegiado ter recebido uma proposta para trabalhar na área de relações institucionais. Já Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira indicou que pretendia atuar em uma companhia relacionada à Defesa.

Críticas

As decisões do órgão de conceder quarentena para ex-ministro sem convite de novo emprego e liberar quem iria atuar na área foram criticadas por quem conhece o funcionamento da comissão. "Quando se trata de uma saída de autoridade da alta administração, os cuidados devem ser redobrados. Esses são casos que me parecem um tanto anômalos e que devem inspirar muitos cuidados", afirmou o advogado Mauro Menezes. Ex-presidente da comissão entre março de 2016 e março de 2018, ele disse que não basta a restrição ao uso de informações privilegiadas durante o novo emprego.

Após a reportagem, Lula destituiu três integrantes da Comissão de Ética que haviam sido nomeados no ano passado por Bolsonaro. Um dos demitidos, João Henrique Freitas, que já advogou para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e assessora o ex-presidente, entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal. A liminar foi negada pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Os chineses iniciaram o processo de reservas de viagens ao exterior nesta terça-feira (27), depois que as autoridades anunciaram o fim em breve da quarentena obrigatória no retorno ao país, uma medida em vigor há quase três anos.

Na segunda-feira à noite, o governo anunciou que a partir de 8 de janeiro as pessoas procedentes do exterior não serão obrigadas a permanecer em quarentena quando chegam à China, mais um passo para desmantelar a política de 'covid zero' que gerou protestos no país nos últimos meses.

A flexibilização das medidas também provocou um aumento expressivo de casos a nível nacional, a tal ponto que as autoridades afirmaram que é "impossível" rastrear o número de contágios e pararam de publicar balanços diários da doença.

A Comissão Nacional de Saúde também modificou o critério para contabilizar as vítimas da covid-19, passando a registrar apenas as pessoas que faleceram vítimas de insuficiência respiratória provocada pela infeção, o que segundo os analistas vai dissimular o número de óbitos do atual surto.

Os chineses celebraram nas redes sociais o fim das restrições que deixaram o país praticamente isolado do resto do mundo desde março de 2020.

"Acabou (...) A primavera está chegando", afirma um dos comentários mais curtidos na rede Weibo, o equivalente ao Twitter na China.

As pesquisas por voos para o exterior dispararam depois do anúncio, informou a imprensa estatal. A plataforma de viagens Tongcheng registrou um aumento de 850% nas buscas e de 1.000% nos pedidos de informações sobre vistos.

A plataforma Trip.com afirmou que o volume de pesquisas aumentou 10 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado apenas meia hora após o anúncio do governo.

Os destinos mais procurados são Macau, Hong Kong, Japão, Tailândia e Coreia do Sul, de acordo com a empresa.

"Preparando minha viagem ao exterior!", escreveu um chinês no Weibo. "Espero que o preço das passagens não aumente de novo", afirma outro comentário.

Desde o início do mês, a China decidiu acabar com a maioria das restrições de sua política de "covid zero", que incluía testes em larga escala, confinamentos severos e longas quarentenas em complexos do governo.

"A sensação generalizada é simplesmente de alívio", declarou Tom Simpson, diretor para a China do Conselho de Negócios China-Reino Unido. "Acaba com três anos de perturbações muito significativas", acrescentou.

O retorno a uma operação de negócios normal será "gradual", com a organização de mais voos para a China por parte das companhias aéreas durante 2023.

"O anúncio é muito bem-vindo", insistiu Simpson.

- Autoproteção e cooperação -

Desde março de 2020, todos os passageiros que desembarcam na China eram obrigados a permanecer em quarentena em instalações controladas pelo governo. De maneira paulatina, o período de isolamento foi reduzido: inicialmente de três semanas, caiu para cinco dias no mês passado.

Algumas restrições, no entanto, permanecem em vigor e a China mantém a suspensão da maioria dos vistos para turistas estrangeiros e estudantes desde o início da pandemia.

O fim da quarentena acontece antes de dois grandes feriados no próximo mês, quando milhões de pessoas devem viajar a suas cidades natais para encontros de família.

Ao mesmo tempo, hospitais e crematórios estão superlotados com pacientes vítimas de covid. Algumas projeções indicam que um milhão de pessoas podem morrer devido à doença nos próximos meses.

As grandes cidades enfrentam uma escassez de remédios e os centros médico e os centros médicos enfrentam o desafio de atender pacientes idosos que não foram vacinados.

As autoridades afirmam que o país está preparado para enfrentar a tempestade e pedem à população que assuma a responsabilidade pela própria saúde.

"Precisamos que a população se proteja de maneira adequada e continue cooperando com a implementação das medidas relevantes de prevenção e controle", declarou Liang Wannian, epidemiologista e diretor do grupo de especialistas da Comissão de Saúde responsável pela gestão da pandemia de covid-19, à agência estatal Xinhua.

"Precisamos mudar o foco do nosso trabalho da prevenção e controle da infecção para o tratamento médico", completou.

A China vai revogar a quarentena obrigatória para todos os que viajarem para o país asiático a partir de 8 de janeiro — anunciaram as autoridades sanitárias nesta segunda-feira (26), uma medida que se soma ao levantamento da maioria das restrições anticovid, adotado no início de dezembro.

A partir do mês que vem, vai-se exigir apenas um teste negativo recente de todos que quiserem ingressar em território chinês, informou em um comunicado a Comissão de Saúde, órgão com funções equivalentes às de um ministério.

O setor turístico da China permanece prejudicado pois este é o único grande país do mundo a exigir quarentena para quem viaja ao seu território.

Atualmente, o confinamento dura cinco dias e é seguido por observação domiciliar por três dias.

A Comissão de Saúde não considera mais a Covid-19 como pneumonia, mas uma doença "contagiosa" menos perigosa.

Antes, as autoridades chinesas haviam reduzido pela metade a duração da quarentena obrigatória para os recém-chegados no país, de 21 para 10 dias.

No entanto, as fronteiras da China estão praticamente fechadas desde o início da pandemia, em janeiro de 2020. Desde então, o país reduziu drasticamente a concessão de vistos de turismo e as conexões aéreas com outros países.

Milhares de moradores de Pequim foram colocados à força em quarentena na manhã de sábado, após a detecção de 26 casos de Covid-19 em seu complexo residencial, segundo imagens e um comunicado oficial compartilhado nas redes sociais.

Mais de 13 mil moradores do conjunto habitacional de Nanxinyuan, no sudeste da capital, foram levados à noite para hotéis de isolamento, apesar de terem testado negativo para Covid-19.

"Os especialistas decidiram que todos os moradores de Nanxinyuan devem ser submetidos a uma quarentena a partir da meia-noite de 21 de maio, por sete dias", dizia um anúncio das autoridades de saúde do distrito de Chaoyang.

"Por favor, cooperem, caso contrário, terão de assumir as consequências legais", acrescentou.

Em algumas fotos compartilhadas nas redes sociais, viam-se centenas de pessoas fazendo fila com suas bagagens, no meio da escuridão, para embarcar em ônibus em frente à residência.

“Alguns de nós estão presos há 28 dias desde 23 de abril, e todos demos negativo desde então”, reclamou um morador na rede social Weibo.

"Muitos dos meus vizinhos são idosos, ou têm filhos jovens", acrescentou.

Pequim enfrenta sua maior explosão de casos de covid-19 desde o início da pandemia. A variante ômicron infectou mais de 1.300 pessoas desde o fim de abril, causando o fechamento por tempo indeterminado de restaurantes, escolas e lugares turísticos.

A China aplica uma contundente política de "covid zero" que implica o fechamento de fronteiras, testes em massa, confinamentos de cidades inteiras e quarentenas obrigatórias para quem teve contato com pessoas infectadas.

No Weibo, seus usuários expressaram preocupação, neste sábado, de que o governo esteja adotando o mesmo tipo de medida que imposta em Xangai no mês passado, quando milhares de pessoas foram internadas à força em centros de quarentena improvisados.

"É exatamente como foi em Xangai. O primeiro passo é cortar água e luz, depois, exigir as chaves... Depois, desinfetar as casas. Os eletrodomésticos, os móveis de madeira, as roupas, a comida... Tudo estragado", observou um comentário que recebeu mais de 300 "curtidas".

Milhares de moradores de Pequim foram colocados à força em quarentena na manhã de sábado (21), após a detecção de 26 casos de Covid-19 em seu complexo residencial, segundo imagens e um comunicado oficial compartilhado nas redes sociais.

Mais de 13 mil moradores do conjunto habitacional de Nanxinyuan, no sudeste da capital, foram levados à noite para hotéis de isolamento, apesar de terem testado negativo para Covid-19.

"Os especialistas decidiram que todos os moradores de Nanxinyuan devem ser submetidos a uma quarentena a partir da meia-noite de 21 de maio, por sete dias", dizia um anúncio das autoridades de saúde do distrito de Chaoyang.

"Por favor, cooperem, caso contrário, terão de assumir as consequências legais", acrescentou.

Em algumas fotos compartilhadas nas redes sociais, viam-se centenas de pessoas fazendo fila com suas bagagens, no meio da escuridão, para embarcar em ônibus em frente à residência.

“Alguns de nós estão presos há 28 dias desde 23 de abril, e todos demos negativo desde então”, reclamou um morador na rede social Weibo.

"Muitos dos meus vizinhos são idosos, ou têm filhos jovens", acrescentou.

Pequim enfrenta sua maior explosão de casos de covid-19 desde o início da pandemia. A variante ômicron infectou mais de 1.300 pessoas desde o fim de abril, causando o fechamento por tempo indeterminado de restaurantes, escolas e lugares turísticos.

A China aplica uma contundente política de "covid zero" que implica o fechamento de fronteiras, testes em massa, confinamentos de cidades inteiras e quarentenas obrigatórias para quem teve contato com pessoas infectadas.

No Weibo, seus usuários expressaram preocupação, neste sábado, de que o governo esteja adotando o mesmo tipo de medida que imposta em Xangai no mês passado, quando milhares de pessoas foram internadas à força em centros de quarentena improvisados.

"É exatamente como foi em Xangai. O primeiro passo é cortar água e luz, depois, exigir as chaves... Depois, desinfetar as casas. Os eletrodomésticos, os móveis de madeira, as roupas, a comida... Tudo estragado", observou um comentário que recebeu mais de 300 "curtidas".

O Brasil deixou de exigir a quarentena de cinco dias para não vacinados e a obrigatoriedade de testes de Covid-19 para vacinados que entrarem no País por via aérea. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DUO) desta sexta-feira (1º).

Conforme o texto, ainda segue autorizado o comprovante de vacinação, impresso ou em meio eletrônico do viajante de procedência internacional nos aeroportos, mas a exigência passa a não se aplicar para os brasileiros e estrangeiros residentes no território brasileiro que não estejam completamente vacinados.

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Além disso, somente os não imunizados deverão apresentar à companhia aérea responsável o resultado negativo ou não detectável para o novo coronavírus. O procedimento precisará ter sido realizado um dia antes do momento do embarque.

Pelas regras publicadas em dezembro de 2021, os viajantes aéreos brasileiros ou estrangeiros que chegassem ao Brasil em voo internacional eram obrigados a apresentar comprovante, impresso ou eletrônico, de vacinação contra Covid-19 ou fazer quarentena de cinco no local de destino.

As novas medidas começam a valer a partir da publicação, dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 660 mil vítimas da doença. A portaria de fronteiras é resultado de uma medida conjunta dos Ministérios da Casa Civil; Justiça e Segurança Pública; Saúde; e Infraestrutura.

As determinações para o transporte terrestre e aquaviário também foram atualizadas. Em ambos os casos, passam a valer as mesmas condições de passageiros de voos internacionais: comprovante de vacinação ou teste negativo.

Contudo, a operação dos cruzeiros marítimos com transporte de passageiros, nos portos nacionais, fica condicionada à edição prévia de Portaria pelo Ministério da Saúde, que deve definir as normas ou não para o cumprimento da quarentena de passageiros e embarcações.

Diante do surto de Covid-19, Hong Kong está em "modo de combate", declarou neste domingo (20) uma autoridade da cidade, um dia após a chegada de reforços da China para construir dois centros de quarentena para pessoas portadoras do vírus.

A cidade, uma das mais densamente povoadas do mundo, enfrenta a pior onda de Covid-19 desde o início da pandemia com milhares de contaminações registradas todos os dias.

Assim como na China continental, Hong Kong adere à estratégia de "covid zero", que impediu em grande parte a propagação do vírus, mas isolou o centro de negócios do resto do mundo.

Porém, desde o surgimento da variante altamente contagiosa ômicron, as autoridades foram pegas de surpresa, principalmente devido à baixa taxa de vacinação entre os idosos e à falta de antecipação para lidar com esse surto epidêmico.

No sábado à noite, a chefe do Executivo, Carrie Lam, anunciou que a China State Construction International Holdings, a maior empresa de construção de Hong Kong, iniciará os trabalhos de construção de duas instalações temporárias para abrigar cerca de 10.000 pessoas em isolamento.

Lam também anunciou que hotéis serão convertidos em centros de quarentena para acomodar cerca de 20.000 pessoas.

Seu vice, John Lee, escreveu em seu blog oficial neste domingo que o governo está "em modo de combate".

"Com o forte apoio da pátria, venceremos a batalha", disse.

As autoridades parecem ter redobrado seus esforços para conter a pandemia depois que o presidente chinês, Xi Jinping, pediu na semana passada que Hong Kong tomasse "todas as medidas necessárias".

Nenhum cronograma foi comunicado sobre o tempo necessário para a construção dessas instalações. Também é difícil saber se a sua capacidade de acolhimento será suficiente dado o aumento vertiginoso do número de casos.

Assim como na China, Hong Kong segue uma política de tentar isolar todos que testam positivo para coronavírus e rejeitou os pedidos para mudar para uma estratégia de viver com o vírus.

Hong Kong registrou mais de 22.000 infecções em menos de dois meses, em comparação com 12.000 nos primeiros dois anos da pandemia, para uma população de 7,5 milhões.

Nos últimos dias, por falta de quartos disponíveis, os hospitais foram obrigados a fazer os pacientes esperarem horas no frio e na chuva em camas ou cadeiras.

Ben Cowling, especialista em coronavírus da Universidade de Hong Kong, explicou que, embora as instalações de quarentena sejam úteis, aumentar o número de leitos hospitalares deve ser a prioridade, porque, na situação atual, "novos casos que exigem internação serão sempre maiores do que os lugares que se tornam disponíveis".

Lam anunciou na sexta-feira planos para testar todos os 7,5 milhões de habitantes de Hong Kong até março, quando preveem que o número de casos diários pode chegar a 28.000.

Testes massivos são comumente praticados na China continental. A líder descartou qualquer confinamento estrito da cidade, uma prática comum na China assim que os primeiros surtos epidêmicos aparecem.

O ministro da Saúde britânico Sajid Javid anunciou nesta quinta-feira (13) uma redução para cinco dias da quarentena mínima para as pessoas positivas para Covid-19 na Inglaterra, buscando "minimizar" o impacto das ausências trabalhistas na economia.

"Revisamos o período de isolamento para os casos positivos, para garantir que as medidas estabelecidas maximizem a atividade econômica e educativa, por exemplo, mas também minimizem o risco de que as pessoas contagiosas abandonem a quarentena", anunciou aos deputados.

Citando dados da agência britânica de segurança sanitária UKHSA, o ministro defendeu que "cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia".

Sendo assim, a partir de segunda-feira, as pessoas que deram positivo ao teste de Covid-19 poderão abandonar a quarentena se apresentarem dois resultados negativos consecutivos no quinto dia e início do sexto.

Até agora, o período de isolamento era de até dez dias, com a possibilidade de reduzi-lo para sete se apresentar um teste negativo.

Devido ao absenteísmo em massa pela Covid-19 que está prejudicando setores-chave como a saúde, educação e o transporte, o governo de Boris Johnson estava pressionado para reduzir o período de isolamento para cinco dias, como já feito pelos Estados Unidos.

Um dos países mais castigados da Europa pela pandemia, com mais de 151.000 mortes, o Reino Unido registrou nas últimas semanas um recorde de infecções diárias atribuídas à variante ômicron, mas o número de casos positivos está diminuindo nos últimos dias.

Os pacientes com caso leve ou moderado de Covid-19 seguirão agora novos protocolos de isolamento, adotados esta semana pelo Ministério da Saúde. Manter a pessoa infectada fora do convívio da sociedade é uma medida adotada desde o início da pandemia que segue pesquisas sobre o tempo que o paciente pode transmitir a doença.

Pelas novas recomendações do ministério, foram previstos três intervalos diferentes para o isolamento dos infectados. Os tempos passam a contar do início dos sintomas, e não da obtenção do resultado do exame positivo.

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Isolamento de 5 dias

A pessoa só poderá sair do isolamento nesse prazo se no fim do quinto dia:

- Não estiver com sintomas respiratórios nem febre há pelo menos 24 horas;

- Não tiver utilizado antitérmicos há pelo menos 24 horas;

- Testar negativo com exames de PCR ou antígeno;

Mesmo se a pessoa testar negativo, é indicado continuar adotando medidas adicionais, como trabalhar de casa se puder, usar máscara em locais com pessoas. Se o indivíduo testar positivo, é necessário manter o isolamento até o décimo dia.

Isolamento de 7 dias

Ao fim de 7 dias, é possível sair do isolamento sem teste se o paciente:

- Não estiver com sintomas respiratórios nem febre por pelo menos 24 horas;

- Não tiver tomado antitérmico há pelo menos 24 horas;

Se os sintomas respiratórios ou febre persistirem no sétimo dia, o indivíduo deve seguir outras orientações. Caso a pessoa teste negativo no sétimo dia, pode sair do isolamento, desde que o exame seja de PCR ou antígeno e desde que aguarde 24 horas sem sintomas respiratórios ou febre e sem uso de antitérmico.

Isolamento de 10 dias

Se o teste der positivo no sétimo dia, a pessoa deve manter o isolamento até o décimo dia. Para sair da quarentena no décimo dia é necessário:

- Estar sem sintomas respiratórios e sem febre por pelo menos 24 horas;

- Não ter utilizado antitérmico por pelo menos 24 horas.

"A primeira viagem de navio a gente nunca esquece, ainda mais no meio de uma pandemia", disse o representante comercial paulistano Orlando Gennari Junior à reportagem do Estadão, que acompanhava nesta segunda-feira (3) o desembarque dos passageiros do navio Costa Diadema, em Santos. Debutante em viagens marítimas, ele chegou a passar mal no trajeto, foi atendido pelos médicos do navio e fez três testes de Covid-19 com a família.

Com resultado negativo para a doença, Junior foi autorizado a deixar a embarcação. No exame dos filhos, no entanto, veio a surpresa: os dois jovens testaram positivo e tiveram de ficar em quarentena no navio. A empresa ficará responsável por levá-los para casa ao fim do período de isolamento.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia paralisado a operação do Costa Diadema na última quinta-feira. A agência determinou, então, que a embarcação seguisse para seu destino final, Santos, e que todos os passageiros fossem desembarcados segundo o protocolo sanitário previsto. O navio, com capacidade para mais de 2,3 mil passageiros, está no nível 4 do cenário epidemiológico determinado pela agência: há transmissão comunitária de covid-19 entre viajantes.

FRUSTRAÇÃO

A socióloga Katia Prado ingressou com os dois filhos e o marido para oito dias no primeiro cruzeiro marítimo das crianças. Todos estavam vacinados, exceto a filha Sofia, de 8 anos.

Katia disse que se sentiu segura durante toda a viagem e elogiou os protocolos sanitários da Costa Cruzeiros. Mas conta que ficou com certa frustração com as limitações dentro do navio. Mesmo assim, pretende realizar novas viagens no futuro.

Já a paulistana Andrea Tenuta Novaes lembrou o momento da entrada da Anvisa em Salvador, encerrando as atividades de entretenimento, como shows, cassino e lojas. Ela havia embarcado em 27 de dezembro e só conseguiu aproveitar três dias de viagem. Mas disse ter consciência de que estava fazendo um cruzeiro durante a pandemia - e uma situação assim poderia ocorrer no cruzeiro.

Os viajantes aéreos, brasileiros ou estrangeiros, que chegarem ao Brasil em voo internacional terão de apresentar teste de Covid-19 negativo (laboratorial RT-PCR ou de antígeno) e comprovante, impresso ou eletrônico, de vacinação, a partir de sábado (11) conforme portaria publicada nesta quinta-feira (9), no Diário Oficial da União (DOU). Caso não esteja imunizado, o passageiro terá de realizar quarentena de cinco dias no destino final da viagem, brecha criada pelo governo federal.

Em meio a uma queda de braço com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre restrições contra o vírus nas fronteiras, o governo havia anunciado na terça-feira (7) a edição dessa portaria. No anúncio, ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União), no entanto, evitaram falar sobre "passaporte da vacina" para não esbarrar na resistência do presidente Jair Bolsonaro.

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A maioria dos países exige comprovante de vacinação contra a doença causada pelo novo coronavírus e suas variantes de viajantes. Em algumas nações, os brasileiros ainda não conseguem entrar nem vacinados. É o caso da Itália, Grécia e Hungria, Letônia, Luxemburgo e Suécia.

A portaria desta quinta-feira prevê que o passaporte sanitário precisa indicar que o passageiro recebeu o esquema completo, no mínimo quatorze dias antes do embarque, com algum imunizante aprovado pela Anvisa, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pelas autoridades sanitárias do país em que o viajante foi imunizado. Na prática, porém, o viajante não precisará apresentar o comprovante para entrada no País, podendo optar pela quarentena de cinco dias.

Um dia depois de o governo anunciar novas medidas nas fronteiras brasileiras para conter a variante Ômicron do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro reiterou na manhã desta quarta-feira (8) que não pretende exigir o chamado "passaporte da vacina" no Brasil. "Jamais vou exigir passaporte da vacina de vocês. Imaginem se tivesse o Haddad no meu lugar", declarou o chefe do Executivo a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, referindo-se ao adversário do PT na última disputa presidencial.

Os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União) informaram ontem um novo protocolo para entrada no País, que deve ser formalizado em portaria a ser publicada ainda nesta quarta-feira.

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Pelas novas regras, quem não se imunizou contra a Covid-19 deverá fazer quarentena de cinco dias e só deixará isolamento após um teste RT-PCR negativo. Quem se vacinou está dispensado do isolamento. Todos os viajantes, porém, devem apresentar um RT-PCR negativo feito 72 horas ou teste de antígeno feito 24 horas para entrar em território nacional.

Não ficou claro, contudo, como será feito o controle dos vacinados e não vacinados. Os ministros se recusaram a responder perguntas dos jornalistas presentes no pronunciamento e evitaram falar em "passaporte da vacina" ao longo da explanação, justamente para evitar um desconforto com Bolsonaro, avesso a medidas restritivas de controle da pandemia.

Ao anunciar as novas medidas adotadas nas fronteiras brasileiras para conter a variante Ômicron do coronavírus, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta terça-feira (7) que o objetivo do presidente Jair Bolsonaro é preservar, ao mesmo tempo, a vida e as liberdades.

Em um pronunciamento repleto de malabarismos retóricos, Nogueira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, anunciaram que o governo editará uma portaria para definir novas regras de entrada no País. O governo colocará quem chega ao Brasil sem estar vacinado contra Covid-19 em quarentena de cinco dias. Os imunizados, por sua vez, não precisarão do isolamento. Os viajantes ainda precisarão apresentar um teste RT-PCR negativo feito 72 horas antes de entrar no País.

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Os ministros evitaram falar em "passaporte da vacina", estratégia criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, e não quiseram responder às dúvidas da imprensa.

Queiroga seguiu Ciro e disse que é necessário defender as liberdades individuais e respeitar os direitos dos brasileiros. "Países que identificam variantes não podem ser punidos com restrições", declarou o ministro.

A Anvisa defendia a ampliação da lista de fechamento da fronteira aérea com o Brasil, o que o governo não deve acatar, como sinalizou Queiroga. "Essa temática envolve relações exteriores do Brasil. Posicionamento da Anvisa pode ser acatado ou não na sua totalidade pelo governo", acrescentou.

De acordo com Queiroga, mais de 80% da população acima de 14 anos já foi imunizada com duas doses e a adesão à vacinação tem dado certo porque o Brasil "respeita as liberdades individuais". "Queremos ser paraíso do turismo mundial", declarou. "Todo mundo ficou preocupado com a nova variante, mas elas podem acontecer", minimizou.

Bianco afirmou que a AGU tem acompanhado e chancelado todas as medidas tomadas pelo governo sobre as fronteiras.

Questionado sobre medidas a serem tomadas no Brasil para evitar a disseminação da nova cepa do coronavírus pelo País, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não tem o poder de decidir e contou ter discutido eventual quarentena obrigatória para argentinos que viajarem para o Brasil de avião. "Tem que se preparar. O Brasil não aguenta um novo lockdown. Não adianta se apavorar. Eu conversei com o almirante Barra (Torres), que é da Anvisa, conversei com o Ciro (Nogueira), que é chefe da Casa Civil, discutindo Argentina", disse"

"Quem vem da Argentina de carro para cá, sem problemas, quem vier de avião tem que ficar quatro dias em quarentena. Carnaval, por exemplo, eu não vou (tomar decisão). Eu não tenho o comando (das decisões) na pandemia. Eu fiz minha parte e continuo fazendo. A decisão foi dada pelo Supremo (Tribunal Federal) aos governadores e prefeitos", afirmou Bolsonaro à imprensa durante evento militar no Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira, 26.

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O presidente não deixou claro se apoia ou é contrário a eventual quarentena aos argentinos.

Bolsonaro voltou a defender a PEC dos Precatórios, em discussão no Senado. "Dívidas de até R$ 600 mil a gente vai pagar, nenhum pobre que há 20, 30, 40 anos tem dinheiro para receber, vai ficar sem receber. Quem tem pra receber mais de 600 mil, que só Deus sabe como aparece esse precatório, nós vamos parcelar", afirmou.

Bolsonaro esteve no Rio na tarde desta sexta-feira para participar da solenidade de comemoração do 76º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar (zona norte do Rio) e de homenagem a quatro turmas cujas formaturas estão completando 25 e 50 anos. Durante sua carreira militar, a partir de 1982 e por quatro anos, Bolsonaro serviu nessa Brigada.

A Inglaterra anunciou nesta segunda-feira (8) que começará a aceitar a entrada de viajantes imunizados com as vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a CoronaVac. A medida valerá a partir de 22 de novembro.

De acordo com as autoridades locais, os indivíduos 100% vacinados contra o novo coronavírus não precisarão mais passar 10 dias de quarentena no país.

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Além da Sinovac, que foi produzida em parceria com o Instituto Butatan e recebeu o nome de CoronaVac no Brasil, o Reino Unido também aceitará viajantes imunizados com as vacinas da Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna, Janssen, Sinopharm Beijing e Covaxin.

Para entrar no país europeu, as pessoas das nações de fora da lista vermelha da Inglaterra precisarão estar totalmente vacinadas contra a doença 14 dias antes do embarque e deverão apresentar um comprovante da imunização.

O Brasil deixou a lista vermelha da Inglaterra em outubro. Antes desta decisão, a nação não reconhecia as pessoas imunizadas com a CoronaVac, por exemplo, como completamente protegidas contra a doença.

Vale destacar que a medida vai valer apenas para a Inglaterra, já que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte seguem com o Brasil entre os países da lista vermelha.

O mundo superou ontem (8) a marca de 250 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, segundo os dados copilados pela Universidade Johns Hopkins. A notícia chegou no mesmo momento em que a Europa enfrenta uma nova onda da pandemia, com algumas nações retomando as medidas de restrições. 

Da Ansa

Susana Vieira falou sobre a vida sentimental durante sua participação no Encontro, na última quinta (14). A atriz revelou ter paquerado muito durante a quarentena mas que sabia que os candidatos não passariam de meros “contatinhos”. Até mesmo porque, segundo a veterena, a maioria deles era homossexual. 

Aos 79 anos, depois de cinco casamentos, Susana mostrou que gosta de paquerar. Ela disse ter colecionado “contatinhos” durante a quarentena, mas que tudo não passou de flertes virtuais. “Tive alguns casinhos virtuais, mas fica tão chato (depois). Sou a rainha dos gays, tenho muitos amigos gays e alguns namoros gays. Quando a pessoa se manifestava, eu sabia que era gay. Não ia ter beijo depois. Tive muitos crushs gays”. 

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Ela também disse estar cansada de casamentos. Susana já passou por cinco matrimônios e, agora, tem aproveitado a vida sozinha. “Casei tanto que cansei. Não sei se por causa da idade que não casei, quanto mais velha, mais gatinha. Quando começou a pandemia não estava casada, isso foi bom, passar pela pandemia mal casada é difícil. Primeiro senti falta, depois fiquei feliz em poder atravessar a casa nua, com os cachorrinhos”.

O diagnóstico de Covid-19 do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acarretou no pedido da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a comitiva presidencial que cumpriu agenda na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, seja isolada ao desembarcar no Brasil. A chegada dos integrantes à Brasília ocorre nesta quarta-feira (22).

Sem citar Bolsonaro, o documento enviado à Casa Civil da Presidência recomenda o isolamento da comitiva, que conta com a primeira-dama Michelle.  O contato do chefe do Executivo com Queiroga pressupõe que a necessidade de quarentena de 14 dias também recai sobre o presidente. 

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Um diplomata da comitiva, que não teve a identidade revelada, também contraiu o vírus. Por isso, permaneceu nos Estados Unidos junto com o ministro da Saúde, onde devem cumprir o período de observação.

Entre as recomendações à comitiva, a Anvisa aponta que os integrantes se exponham ao mínimo de ambientes e pessoas ao desembarcar no Brasil, fiquem isolados por 14 dias após o último contato com Marcelo Queiroga, cumpram a quarentena no local de desembarque para evitar deslocamentos e sejam testados novamente ao chegar em solo brasileiro.

No fim da tarde desta quarta (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem compromisso agendado com o subchefe de assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Cesar Sousa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma ter recomendado, em reunião ocorrida no sábado (4), a quarentena de quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que eles teriam prestado informações falsas ao entrarem no Brasil para partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Na reunião, segundo a agência, estavam presentes representantes da delegação da seleção argentina de futebol.

Conforme previsto na Portaria Interministerial 655, de 2021, viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Índia estão impedidos de ingressar no Brasil.

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A partida foi paralisada nesse domingo (5), após 5 minutos de seu início, depois dos quatro jogadores argentinos entrarem em campo, mesmo com a determinação da agência de que teriam de cumprir isolamento no hotel para serem deportados para a Argentina.

“Desde a tarde deste sábado (4), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da delegação argentina, recomendou a quarentena de quatro jogadores argentinos”, informou, em nota, a Anvisa.

A agência acrescenta que, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores argentinos teriam participado de treinamento ainda na noite do sábado. Diante da situação, na manhã seguinte, a Polícia Federal foi notificada. 

A Anvisa afirma que “até a hora do início do jogo, esforçou-se, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e sua condução ao recinto aeroportuário”.

As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel até antes do início do jogo, “quando a agência teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera”.

“A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e que ainda prestaram informações falsas às autoridades, isso sim, exigiu a atuação da agência de Estado a tempo e a modo, ou seja, de maneira tempestiva e efetiva”, complementa a nota.

A Anvisa acrescenta que os jogadores se recusaram a assinar a notificação entregue pelas autoridades presentes no estádio.

 A Fifa se manifestou após a suspensão do jogo entre Brasil e Argentina durante as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 neste domingo (5).

A partida foi interrompida logo aos cinco minutos após agentes da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) terem ido ao gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para exigir a deportação de quatro atletas argentinos que mentiram no formulário sanitário anti-Covid na entrada no país.

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"A Fifa pode confirmar que após a decisão dos árbitros, a partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 entre Brasil e Argentina foi suspensa. Mais detalhes serão divulgados no tempo devido", escreveu no Twitter por meio de sua conta de mídia.

Após a confusão, a Anvisa atualizou o comunicado e disse que todas as partes envolvidas no caso do Brasil e da Argentina haviam sido informadas sobre as irregularidades ainda no sábado (4). Citando que estava acompanhando o caso desde a chegada da seleção argentina na sexta-feira (3), a agência reforçou as determinações sanitárias.

"Por força dessa comunicação, ainda na tarde de sábado (4/9) ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, representantes da Conmebol, da CBF e da delegação argentina. Durante essa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou a quarentena dos jogadores", diz o comunicado atualizado na manhã desta segunda-feira (6).

"Na manhã deste domingo (5/9), a Anvisa notificou a Polícia Federal e, até a hora do início do jogo, esforçou-se, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e sua condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Agência teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera", acrescenta a nota.

A Anvisa ainda informou que a decisão de interromper o jogo "nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência".

"Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e que ainda prestaram informações falsas às autoridades, isso sim exigiu a atuação da Agência de Estado a tempo e a modo, ou seja, de maneira tempestiva e efetiva", finaliza.

O caso 

O caso envolve a descoberta de que quatro atletas da seleção argentina mentiram na declaração sanitária ao entrar no Brasil.

Lo Celso, Martínez, Buendía e Romero não informaram que tinham passado pelo Reino Unido e, assim, não cumpriram uma quarentena de 14 dias por conta da pandemia de Covid-19. Os quatro entraram em campo no último fim de semana pela Premier League.

A Anvisa, então, emitiu uma ordem neste domingo para que eles fossem deportados, mas a Federação Argentina colocou os atletas em campo.

CPI

Após a confusão, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre a Covid-19, Randolfe Rodrigues, afirmou que irá enviar um requerimento para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para solicitar quem do governo brasileiro fez um "acordo" para a liberação dos atletas "ATENÇÃO! Vamos enviar requerimento à CBF, através da CPI da Pandemia, solicitando resposta para o seguinte: - Com quais autoridades o Governo Brasileiro fez "acordo" para burlar as regras sanitárias da ANVISA?", escreveu em sua conta no Twitter.

Segundo fontes citadas pela mídia brasileira, haveria um "acordo" para que os atletas jogassem a partida e fossem embora.

A Anvisa nega que tenha liberado os quatro para a competição.

Da Ansa

A proposta de impor uma quarentena para juízes e militares se candidatarem em eleições recebeu apoio nesta sexta-feira do ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). Criticada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais, a ideia consta do projeto de novo Código Eleitoral que aguarda votação na Câmara dos Deputados.

"Eu concordo com a filosofia. É bastante relevante para não permitir que as pessoas façam da atividade institucional uma plataforma de lançamento de candidatura", declarou Mendes em entrevista à GloboNews. Embora tenha defendido a discussão do assunto, o ministro evitou se posicionar sobre quanto tempo de restrição deveria ser aplicado às categorias. "Certamente não vou emitir juízo sobre a partir de que momento deve entrar em vigor quarentena eleitoral". Pelo texto em tramitação na Câmara, policiais e magistrados, entre outras categorias, se quiserem se candidatar precisam de afastar definitivamente de seus cargos e funções até cinco anos anteriores ao pleito.

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O decano destacou que o envolvimento de militares em atividades político-partidárias, fato que preocupa governadores, tem se acentuado nos últimos tempos. "A Justiça Militar tem que lidar com eles", disse Gilmar Mendes. "Eles estão autorizados pela sociedade e pelo Estado brasileiro a usar armas. Por isso, têm que ter maior temperança, tolerância, cuidado. Mas me parece que os governadores têm tomado toda a cautela em relação a isso", comentou o ministro. Existe a expectativa de que policiais militares participem dos atos em desagravo ao governo Jair Bolsonaro convocados para 7 de setembro.

Semipresidencialismo.

O ministro do STF ainda reiterou sua defesa da adoção do sistema semipresidencialista no Brasil. "Venho há muito tempo defendendo essa ideia, mas não imagino que seja saída para essa crise momentânea", avaliou. Para Mendes, a divisão entre tarefas de Estado e de governo seria positiva para o País. Ele lembrou que alguns consensos recentes foram costurados pelo Congresso Nacional, como a PEC do orçamento guerra.

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