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A população de idosos têm crescido no Brasil e no mundo, e conforme esse grupo ganha mais espaço na sociedade as estratégias e condutas que as pessoas idosas devem tomar para ter mais qualidade de vida ganham mais importância. Um desses cuidados é o de garantir um bom funcionamento do cérebro, protegendo a memória, raciocínio e outras funções.

Para chamar atenção para essa mudança nas sociedades e seus desafios, foi criado, pelo Senado Federal, o Dia Nacional do Idoso, comemorado em 27 de setembro. A Organização das Nações Unidas (ONU) também aprovou, em 1990, a criação do Dia Internacional do Idoso, celebrado no dia 1 de outubro.

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No Brasil, por exemplo, é esperado que os idosos sejam quase 30% da população até 2050, e que a partir de 2030 o País tenha mais pessoas acima de 60 anos do que pessoas entre 0 e 14 anos. A expectativa de vida atual, que ainda deve crescer, é de 79,7 anos.

Além de alguns cuidados e mudanças no cotidiano conforme envelhecemos, a população idosa se deparou com um novo problema em 2020: a pandemia do novo coronavírus. Por fazerem parte do grupo de risco para a doença, os idosos precisam ter cuidados redobrados, junto com a necessidade de praticar o isolamento social.

Thais Bento Lima da Silva, professora do curso de gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH - USP), afirma que esse cenário levou a impactos na rotina dos idosos, que também influenciam o bem-estar psicológico desse grupo, demandando uma ressignificação de suas rotinas.

"Muitos eram frequentadores de centros de convivência, atividades culturais, programas com vínculos estabelecidos, que foram afetados pelo distanciamento social. Isso implica em mudanças na rotina, nos objetivos, e até de significado de vida", comenta Thais. A consequência, assim, é o surgimento de pensamentos mais ansiosos, estresse e sintomas da depressão.

Outro problema é que, dentro de casa, as atividades que podem ser feitas são limitadas, em especial para aqueles com difícil acesso à internet ou falta de conhecimentos para navegar na rede. Esse cenário acaba sendo propício, também, para uma rotina mais parada, que gera menos estímulos para o cérebro e leva a efeitos no órgão e em suas funções.

"[A pandemia] Afetou a qualidade de sono pois a rotina é mais ociosa, o idoso fica mais tenso, mais preocupado, fica difícil relaxar, pensar em coisas positivas, e ele deita com essa agitação, inquietação", complementa a professora. Mas como lidar com esse cenário?

A importância dos exercícios cognitivos

Os exercícios cognitivos recebem esse nome pois trabalham com atividades de estímulo para o cérebro. Tânia Ramos, gestora do Programa AtivaIdade, que reúne diversos exercícios de estimulação cognitiva para pessoas com mais de 60 anos, observa que existem "dezenas de atividades, e a maioria é bem simples, fácil de fazer".

A ideia é que esses exercícios mantenham o cérebro estimulado, já que o envelhecimento ainda é acompanhando por uma desaceleração da rotina e da quantidade de experiências pelas quais passamos.

O objetivo é estimular "memória, cognição, coordenação motora, raciocínio lógico", explica Tânia, permitindo que o cérebro não apenas possa continuar a exercer bem essas funções, mas também preservar o grau de raciocínio ou as memórias que a pessoa já possui.

"Há muitas mudanças positivas decorrentes da estimulação cognitiva, ela compensa mudanças do envelhecimento. Você usa mais estratégias para lembrar e o cérebro passa por uma neurogênese, formando novos neurônios, fortalecendo a rede neural", comenta Thais Bento. Assim, é criada uma "reserva cognitiva", que ajuda inclusive a lidar com doenças.

Tânia explica que contam como exercícios cognitivos atividades simples, como caça-palavras, sudoku, xadrez, tricô, crochê, palavra-cruzada, atividades artesanais como um todo, leitura, leitura em voz alta, contas simples de matemática, e também práticas que demandam um pouco mais de disposição, como dançar ou cantar.

Já Thais observa que é importante levar em conta as vontades do idoso na hora de definir quais exercícios fazer - até porque atividades feitas com má vontade não costumam trazer bons resultados. O idoso deve ter protagonismo no processo, e a partir daí é possível inserir novidades e desmistificar opiniões sobre certas práticas.

"A história de vida deve ser valorizada, a trajetória não pode ser esquecida, o que o idoso enfrentou, seus sonhos, o que contribuiu para a sociedade, e ele deve se enxergar como um ser em constante mudança e aprendizado", destaca a professora.

Entretanto, é válido tentar apresentar atividades inéditas, e também ir alterando partes específicas da rotina, como forma de trazer novos estímulos e desafios continuamente para o cérebro. Essas pequenas mudanças fazem parte da chamada técnica neuróbica, e envolve, por exemplo, se vestir de olhos fechados, mudar onde usa um acessório, usar a mão não dominante para fazer tarefas, ou seja, criar desafios.

Outro passo importante nesse processo, segundo Tânia, é deixar de lado preconceitos: "a própria terceira idade tem um preconceito que o idoso não pode brincar, se divertir, fazer graça, elas já se sentem incomodadas com isso e não fazem nada". Ela destaca que é válido realizar as atividades que gosta, mas cair na rotina não é benéfico, nesse sentido, é importante ir, ao menos, alternando essas práticas periodicamente.

Mas os estímulos cognitivos que podemos fornecer para o cérebro vão além dessas atividades. Viajar, por exemplo, é ótimo para qualquer pessoa, e serve como um grande estímulo neurológico pela mudança de cenário e as novas experiências.

Aprender uma língua, voltar a estudar, criar ou planejar um novo negócio também são atividades válidas, desde que a pessoa tenha condições (físicas, psicológicas e financeiras) para tal. Tânia destaca que não é necessariamente um problema se o plano não sair do papel, já que planejar uma viagem ou um negócio já gera estímulos.

E, para aqueles que têm mais facilidade com a internet, é válido aproveitar o ambiente virtual para conversar com amigos, procurar jogos e outras atividades, ler artigos e e-books. É importante, porém, ter dois cuidados: não ficar viciado em ficar no ambiente digital e também não cair apenas em exercícios que não são voltados para os mais velhos.

"Tem que ver a autoria do material, o profissional, anteriormente acreditava-se que essas atividades cognitivas eram só para crianças e adolescentes, então elas predominam na internet, mas isso não serve pra idoso, porque ele é um adulto mais velho, tem que entender a preferência dele", explica Thais.

A importância do contato

A professora de gerontologia observa que os exercícios cognitivos costumam ser mais efetivos quando feitos em grupo, seja com familiares ou com outros idosos. Um problema que ela aponta, porém, é que às vezes, na tentativa de ajudar, os familiares de uma pessoa idosa podem acabar atrapalhando.

"O que a gente observa é que muitas famílias se preocupam com uma possível piora do desempenho cognitivo dos familiares, e sem respaldo profissional buscam atividades na internet, mas é importante ter cuidado com o que se encontra lá", aconselha Thais. Isso não significa que é necessário sempre procurar orientação profissional, mas ela costuma aumentar a efetividade dos exercícios.

Já Tânia destaca que, muitas vezes, existem formas melhores da família ajudar os idosos: "conversar é o mais importante para quem convive com um idoso, não deixar essa pessoa como se fosse à parte. Pedir para contar histórias, jogar junto, cantar junto, organizar fotos. São coisas cognitivas e afetivas".

"Os familiares não podem ver os idosos como incapazes, por mais que possam ter alguma deficiência ou algo que não esteja bem, eles têm outras capacidades que estão ok, devem ver onde podem colaborar com isso. É muito triste ver as pessoas mais jovens querendo deixar os idosos fazendo nada", afirma.

Além dos familiares, é válido que os idosos mantenham o contato com seus amigos, e também busquem conhecer novos amigos, pensando não apenas nos estímulos para o cérebro que isso traz, mas também na redução da solidão e na importância afetiva desse contato.

Os centros comunitários, clubes, grupos em redes sociais, chamadas em vídeo e outros locais de contato são importantes para isso, mas Thais observa que ainda falta um investimento público para criação de espaços físicos, o que limita a quantidade de idosos que podem ter essas novas experiências, no geral os de parcelas mais ricas da população.

"Existem poucos serviços específicos considerando a complexidade do Estado de São Paulo, falta uma oferta de mais serviços, o que obriga um deslocamento maior para fazer essas atividades. Essas limitações precisam ser supridas com políticas públicas voltadas para essas pessoas idosas", opina a professora.

O objetivo final, segundo a professora, é permitir que a pessoa idosa tenha uma boa qualidade de vida e possa envelhecer bem: "a ideia é que o idoso possa manter autonomia e independência, então precisa ver o que facilita e promove isso, focando em um estilo de vida saudável, boa qualidade de sono, exercícios e na estimulação cognitiva".

Quer saber onde encontrar alguns desses exercícios cognitivos de forma gratuita? Até o mês de novembro o Programa AtivaIdade estará disponibilizando alguns conteúdo gratuitos para idosos nas redes sociais. A EACH-USP também possui uma parceria com o Método Supera, que disponibiliza gratuitamente e-books de exercícios e aulas abertas para adultos e idosos, confira aqui.

Para os interessados em voltar aos estudos, é válido também pesquisar programas universitários, como o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade, da Universidade de São Paulo, que permite que pessoas com mais de 60 anos frequentem gratuitamente algumas disciplinas oferecidas nos diversos campi da instituição. E para os interessados em desenvolver novos hobbies, o YouTube é uma ótima ferramenta para encontrar tutoriais em vídeo de tarefas como artesanato, culinária e crochê.

Quem acompanha os passos de Ivete Sangalo sabe que a cantora não é de ficar expondo o seu lado pessoal. Nessa quarta-feira (24), a cantora deixou um pouco a discrição em escanteio e falou um pouco sobre a sua vida íntima. Entrevistada por Thais Fersoza, esposa de Michel Teló, a baiana disse que a convivência com Daniel Cady durante o período de quarentena não é só conto de fadas.

"A gente tem aprendido muito um sobre o outro. Às vezes o bicho pega por conta dessa percepção que não tínhamos um do outro. Até onde o outro está, até onde é uma presença física. Emocionalmente vamos trabalhando nossas melhorias como pessoa, casal, pais, amigos. E vamos lapidando! Nosso interesse de ficarmos juntos é muito relevante na vida da gente. Tem muita discussão, muita crise. Mas elas não destroem, só constroem", revelou.

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Em isolamento social com o marido e os filhos, Marcelo, Marina e Helena, Ivete afirmou: "A pandemia é assustadora para todo mundo. Não é a mesma realidade para todo mundo. Seria leviano dizer que a pandemia está sendo uma dificuldade pra mim. No meu ponto de vista, muito particular, muito íntimo eu levei para refletir que tipo de vida quero e preciso levar. Já tinha uns luxos de carreira. Já tinha uma carreira muito sólida e podia fazer minhas escolhas".

Em evento na cidade de Sorriso, no norte de Mato Grosso, nesta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro parabenizou os produtores agrícolas que “não entraram na conversinha mole de ficar em casa”.

“Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram na conversinha mole de fica em casa e resolve a economia depois. Isso é para os fracos”, disse a uma plateia de produtores rurais e apoiadores.

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Ignorando a gravidade da pandemia desde o começo, Jair Bolsonaro já demitiu dois ministros da saúde - que não atenderam a seus caprichos - e efetivou um militar, sem conhecimento na área, para chefiar o Ministério da Saúde em plena pandemia.

Bolsonaro atacou governadores e prefeitos que defenderam o isolamento social – respeitando orientações da Organização Mundial de Saúde – e fez campanha pelo uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19, medicamento que foi descartado por cientistas de todo o mundo por se mostrar ineficaz contra a doença.

Mais de 4,4 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus no Brasil e quase 134 mil vidas já foram levadas pela Covid-19.

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Caiu em 2,8 milhões o número de pessoas rigorosamente isoladas da segunda para a terceira semana de agosto, passando de 44,4 milhões para 41,6 milhões, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19). Desde meados de março, medidas de isolamento social foram recomendadas pelos governos estaduais e municipais para conter a propagação do novo coronavírus (Covid-19).

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também estimou em 4,5 milhões a população que não fez qualquer tipo de restrição na semana de 16 a 22 de agosto. O percentual representa estabilidade em relação à semana anterior.

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De acordo com o IBGE, no mesmo período, aumentou em 1,9 milhão o número de pessoas que reduziram o contato, mas continuaram saindo ou recebendo visitas. 

Para a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, os dados apontam uma flexibilização do isolamento por parte da população. “De alguma forma, as pessoas estão flexibilizando as medidas de isolamento social, uma vez que aumenta o percentual de pessoas que estão tendo medidas menos restritivas e diminui o percentual daquelas que aplicam medidas mais restritivas de isolamento“, disse em nota.

Segundos os dados da Pnad Covid-19, o número de pessoas que estão saindo do isolamento vem aumentando pela terceira semana seguida. Da primeira para a segunda semana de agosto, 2,9 milhões de pessoas a mais afirmaram ter reduzido o contato, embora continuassem saindo ou recebendo visitas. A população que ficou em casa e só saiu por necessidade básica se manteve estável na terceira semana de agosto, com 87,6 milhões de pessoas nessa situação.

Mercado de trabalho

A Pnad Covid-19 estimou a população desocupada do país em 12,6 milhões na terceira semana de agosto, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O número de pessoas ocupadas chegou a 82,7 milhões, o que representa estabilidade em relação à semana anterior.

“Há uma estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho, mas olhando as variações, em termos de tendência, foi observada uma variação positiva na força de trabalho, que se deu em função do aumento no contingente da população ocupada”, disse a pesquisadora.

Segundo o IBGE, a população fora da força de trabalho também ficou estatisticamente estável em 75 milhões. “Na população fora da força [de trabalho], entre aqueles que gostariam de trabalhar, mas não tinham procurado trabalho justamente alegando a pandemia como o principal motivo, houve uma redução de cerca de 582 mil pessoas”, disse Maria Lúcia.

Estudantes

A pesquisa mostra ainda que o país tinha cerca de 46 milhões de estudantes matriculados em escolas ou universidades na terceira semana de agosto. Desses, 37,7 milhões tiveram atividades escolares em seus domicílios no período, um aumento de cerca de 921 mil pessoas em comparação com a semana anterior.

Segundo a pesquisadora, 7,3 milhões de pessoas não tiveram atividades escolares para realizar no período analisado. “Esse número representa 15,9% da população de 6 a 29 anos de idade que frequentava a escola”.

O governo britânico voltará a impor uma quarentena obrigatória de 14 dias para os viajantes que chegarem de Portugal continental, mas não de suas ilhas, anunciou nesta quinta-feira (10) o ministro de Transportes, Grant Shapps, apenas três semanas depois de ter isentado o país.

"Os dados mostram que devemos tirar Portugal (menos as ilhas Azores e Madeira), Hungria, Polinésia francesa e a (Ilha da) Reunião da lista de corredores aéreos para manter todos a salvo", afirmou o ministro no Twitter.

Alegando uma melhora em sua taxa de infecções pelo coronavírus, Portugal, um importante destino para os turistas britânicos, havia sido isentado em 22 de agosto desta quarentena, cujo objetivo é "manter o nível de infecções baixo".

No entanto, voltará a ser afetado por ela a partir das 00h00 (de Brasília) de sábado, o que deve provocar uma nova onda de retornos precipitados ao Reino Unido como já ocorreu quando a medida foi reimposta repentinamente aos viajantes da França em meados de agosto e da Espanha no final de julho.

Londres estabeleceu em junho essa quarentena para todas as pessoas que entrassem no país, tanto estrangeiros como britânicos. Mas, diante do descontentamento geral, optou depois por isentar alguns países dependendo de sua prevalência do coronavirus.

País mais castigado da Europa pela pandemia, com 41.600 mortes confirmadas por covid-19, o Reino Unido registra um aumento considerável dos casos nos últimos dias.

Diante dessa situação, decidiu impor novamente restrições em nível nacional, pelas quais a partir de segunda-feira estarão proibidas todas as reuniões de mais de seis pessoas, com exceção das escolas, locais de trabalho e de culto.

O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus fez muita gente repensar a importância das relações humanas. O convívio com amigos, familiares e amores parece ter ganho nova luz sob a solidão física da quarentena e é sobre isso que o cantor e compositor Victor Camarote versa na música União. Nesta quinta (10), a canção ganha um videoclipe feito na quarentena e com a cara dela: cheio de gente reunida porém, à distância.

Os versos de União refletem tão bem os sentimentos e impressões causados por esses tempos pandêmicos que poderiam ter sido escritos durante eles. No entanto, a música é uma composição pré-pandemia, feita por Camarote em parceria com o amigo Tiné, num momento um tanto "Nostradamus", como brincaram alguns colegas após ouvirem a canção. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Victor conta que aproveitou o período de distanciamento social para se dedicar mais às produções musicais. União foi lançada no dia 6 de julho e a escolhida para ganhar o segundo clipe da carreira do músico. "Gosto muito dessa música e parece que fiz (ela) na quarentena mesmo, encaixou perfeitamente, fala de distância, da união da família e amigos, então não poderia ter sido melhor escolha para lançar nesse período tão difícil".

Victor e Pedroca Monteiro em uma das edições do Trocando Ideia, no Instagram do cantor.  Foto: Reprodução/Instagram

Longe dos palcos e do contato com o público, Camarote se abraçou com a internet e mergulhou no universo das lives. Além de tocar, ele também vem ancorando no Instagram uma série de bate papos com nomes dos mais diferentes segmentos artísticos, e foi daí que o clipe de União foi nascendo. "Inicialmente eu ia fazer o clipe sozinho, queria me reinventar, mas comecei a fazer as lives e tenho feito muitas amizades durante a quarentena. Achei tão simbólico colocar essas pessoas pra mostrar essa conexão, chamei todo mundo e ficou como eu imaginei". 

No clipe, participam 20 convidados, entre eles os atores Bruno Garcia, Hermíla Guedes, Pedroca Monteiro e o ex-deputado federal Jean Wyllys.Todos gravaram suas participações cada um de sua casa, e a direção, edição e montagem do vídeo foram feitas por Ibanez Saueressig. O resultado já pode ser visto no canal oficial do músico no YouTube.

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Agora, Victor pretende dar continuidade às lives semanais de entrevistas, intituladas de Trocando Ideia, e promover mais alguns lançamentos musicais enquanto a quarentena não termina de fato. Ele ainda deve protagonizar uma websérie, no Instagram e Youtube, dando vez e espaço à sua veia de ator. Já para o pós-pandemia, o compromisso é certo com todos os novos amigos feitos durante esse período: "Todas essas pessoas eu já marquei pra tomar uma cerveja. Tem muita cerveja marcada".

Segundo o porta-voz da instituição especializada na conservação da vida marinha Surfers Against Sewage (SAS), Jack Middleton, em entrevista a BBC na última segunda-feira (31), a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) contribuiu para o aumento da poluição por plástico nas praias do Reino Unido.

De acordo com Middleton, desde o início do surto, as pessoas voltaram a utilizar em excesso embalagens descartáveis e o resultado foi uma grande quantidade de materiais acumulados nas praias e nos rios. A situação se agravou ainda mais após a flexibilização da quarentena, em que foram encontrados materiais como máscaras e luvas descartáveis.

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Outros fatores também contribuíram para a poluição, como o adiamento da lei que proíbe o uso de canudos e a retirada da cobrança no consumo de sacolas plásticas. Para Middleton, estes pontos retrocederam os avanços que haviam sido feitos no passado.

Embora o plástico contido nas máscaras sejam essenciais na prevenção da Covid-19, o SAS acredita que é necessário estudar novas maneiras de descartes destes materiais. Por conta disto, o grupo iniciará uma ação de limpeza em mais de 600 locais do Reino Unido a partir de 5 de setembro.

A instituição afirma que pretende divulgar em suas redes sociais os nomes das empresas contidas nos resíduos para que elas também possam tomar alguma atitude contra a poluição.

A polícia de Berlim ordenou, neste sábado (29), a dispersão da manifestação dos opositores do uso de máscaras e das medidas para conter a disseminação do coronavírus, alegando que os cerca de 18 mil participantes reunidos não cumpriram os padrões mínimos de segurança.

"A maior parte deles não cumpriu a distância mínima (de segurança entre as pessoas), apesar das repetidas exigências" das forças da ordem, relatou a polícia, afirmando que "não há outra possibilidade a não ser dissolver a manifestação".

O protesto foi interrompido logo após seu início, às 9h GMT (6h no horário de Brasília), no mítico Portão de Brandemburgo.

Após o anúncio policial, muitos manifestantes permaneceram no local, sentados no chão, no meio da rua, gritando "resistência", ou "nós somos o povo", slogan da extrema direita, enquanto outros cantavam o hino nacional.

"Pensadores livres", ativistas antivacinas, partidários de teorias conspiratórias e simpatizantes da extrema direita se reuniram neste ato, o qual apelidaram de "festival de liberdade e paz".

Desde cedo, pessoas de todas as idades tomaram as ruas, incluindo famílias com crianças.

"Merkel deve sair", eram um dos frequentes gritos ouvidos na multidão.

"Não sou um simpatizante da extrema direita, estou aqui para defender nossas liberdades fundamentais", disse Stefan, um berlinense de 43 anos, de cabeça raspada, vestindo uma camiseta cinza com a mensagem "pensar ajuda!".

Uma manifestação semelhante reuniu cerca de 20.000 pessoas em Berlim, em 1º de agosto, a maioria delas simpatizante da extrema direita. Nesse caso, o ato também foi dispersado pela polícia pelos mesmos motivos.

- Insatisfação -

"Estamos aqui para dizer: precisamos ter cuidado! Com, ou sem, a crise do coronavírus, devemos defender nossas liberdades", disse à AFP Christina Holz, uma estudante de 22 anos, vestindo uma camiseta, na qual pedia a libertação de Julien Assange, o fundador do WikiLeaks, preso no Reino Unido.

Em um primeiro momento, a prefeitura da capital alemã proibiu a manifestação deste sábado por "questões de saúde pública": a impossibilidade de se respeitar a distância de pelo menos 1,5 metro entre os manifestantes.

O tribunal administrativo concordou com os organizadores, decidindo que "a existência de um perigo imediato para a segurança pública" não era um motivo válido, mas estabeleceu condições para a realização da passeata.

Este protesto se dá em um contexto de crescente preocupação da opinião pública alemã, devido às restrições decretadas contra a pandemia, apesar de não terem sido tão draconianas como na Espanha, ou na Itália. Ambos os países foram muito mais afetados pela covid-19.

O promotor da manifestação, Michael Ballweg, empresário de informática que se diz sem um rótulo político e está à frente do movimento "Pensadores não conformistas-711", surgido em Stuttgart, descreveu a tentativa de proibição como um "ataque à Constituição alemã". Ele argumenta que a Carta Magna do país defende o direito de expressão.

- "Ditadura" -

Seus partidários protestam contra a "ditadura" das medidas contra o novo coronavírus, alegando que são um obstáculo à sua liberdade. Exigem a queda do governo da chanceler Angela Merkel e a realização de novas eleições, em outubro de 2020, ou seja, um ano antes do previsto.

Várias figuras da extrema direita convocaram o apoio aos protestos e comemoraram que pudesse ser celebrado.

Um deputado da sigla Alternativa para a Alemanha (AfD), Leif-Erik Holm, falou no Twitter sobre a "vitória pela liberdade".

Outra líder deste partido de extrema direita anti-Islã e anti-Merkel, Beatrix von Storch, celebrou o fato de "o Estado de Direito proteger a liberdade de reunião contra a arbitrariedade" da prefeitura de Berlim, de esquerda.

Várias organizações de esquerda convocaram contramanifestações.

Neste sábado, "será importante demonstrarmos que não pode haver tolerância para os racistas, antissemitas, extremistas de direita e nazistas", convocou Anne Helm, líder da seção berlinense do partido de esquerda radical Die Linke.

Assim como muitos países europeus, a Alemanha enfrenta um aumento nas infecções há semanas, com uma média de cerca de 1.500 novos casos de contágios notificados diariamente. No sábado, o instituto de monitoramento RKI relatou 1.479 novas infecções nas últimas 24 horas.

Na sexta-feira, a chanceler Angela Merkel disse que prevê uma evolução "ainda mais difícil" da pandemia nos próximos meses.

Essa recente deterioração do quadro alemão, atribuída em parte ao retorno das férias, tem levado as autoridades a adotarem novas medidas restritivas, como limitar reuniões privadas, ou impor multas a quem não usa máscara no locais onde é obrigatório.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou que o isolamento social, vigente e obrigatório, que regia o país até 30 de agosto, será prolongado até 20 de setembro.

Em um dia em que a Argentina alcançou seu quarto recorde consecutivo de casos diários do novo coronavírus ao detectar 11.717 infecções, Fernández destacou que 18 dos 24 distritos do país apresentam transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2.

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"Em comum acordo com os governadores, tomamos a decisão de prorrogar as medidas de cuidado, o isolamento sanitário e o distanciamento físico até o próximo 20 de setembro", anunciou o mandatário em uma mensagem gravada e difundida nas redes sociais.

"O problema está em todo o país", observou o chefe de Estado.

Há um mês e meio, 93% dos novos casos se concentravam na cidade de Buenos Aires e nos 40 municípios adjacentes da província homônima, na área conhecida como Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA).

"Agora, nas províncias esta porcentagem se multiplicou por cinco e hoje representa 37% do total dos casos", advertiu o governante.

Reuniões ao ar livre

As regiões mais afetadas são Jujuy (norte), com um sistema sanitário no limite de sua capacidade, e Mendoza (centro oeste), além de Córdoba (centro) e Santa Fé (centro leste).

"A quantidade de falecidos por milhão de habitantes continua sendo comparativamente melhor que a de outros países porque o sistema de saúde não foi sobrecarregado", destacou Fernández.

Na AMBA, onde as restrições foram mais severas desde o início da quarentena em 20 de março, "parece haver alguns dados encorajadores".

Porém, em todo o país serão autorizados encontros de até 10 pessoas ao ar livre, sempre que as pessoas utilizem máscaras e mantenham a distância de dois metros.

"Não naturalizemos os contágios, que são muitos, e muito menos as mortes", pediu o presidente.

A Argentina, que se encontra em quarentena desde 20 de março, acumula mais de 390 mil casos de COVID-19, mostram os últimos dados da Universidade Johns Hopkins (EUA).

Da Sputnik Brasil

O arroz e o feijão continuam sendo o carro-chefe da dieta brasileira, em geral acompanhados de alguma proteína animal, segundo números da nova Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, divulgada na sexta-feira (21). No entanto, segundo o instituto, entre o levantamento de 2008/2009 e este último, de 2017/2018, houve redução no consumo desses alimentos e aumento na ingestão de fast-food.

A frequência do consumo de arroz, por exemplo, ainda é predominante, mas caiu de 82,7% para 72,9%. A do feijão, de 72,1% para 59,7% e a de carne bovina de 43,8% para 34,6%. A de frutas também se reduziu de 45,4% para 37,4%. Na contramão dessa tendência, a frequência na ingestão de sanduíches e pizzas cresceu de 10,5% para 17%.

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Ainda assim, os alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros são, na maioria, naturais ou minimamente processados - o que, na avaliação dos especialistas, também é positivo. Mas esse modo de vida pode estar ameaçado pela comida ultraprocessada.

"Alimentos ultraprocessados - os quais, segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, deveriam ser evitados - somam cerca de um quinto das calorias consumidas. A maior participação de alimentos ultraprocessados, em relação ao total calórico, foi para adolescentes (26,7%), sendo intermediária entre adultos (19,5%) e menor entre idosos (15,1%)", acrescenta a pesquisa.

Para André Martins, um dos técnicos responsáveis pelo trabalho, há problemas na alimentação básica dos brasileiros. "O consumo de frutas já era aquém do esperado em 2008 e continua. O consumo de legumes e verduras está abaixo do esperado e ainda há um aumento na ingestão de sanduíches e refeições rápidas, sobretudo no caso dos adolescentes."

Novos hábitos

Há um ano e meio, o servidor público Leandro Rocha, de 39 anos, decidiu mudar sua alimentação. Deixou de lado alimentos prontos e embutidos e introduziu salada crua nas refeições. "Passei a consumir todos os tipos de folhas. Alfaces, rúcula, couve, agrião, folhas de beterraba, acelga e repolho. Antes disso, raramente comia alguma folha."

A mudança aconteceu por dois motivos: vontade de emagrecer e prevenir doenças decorrentes do aumento de peso. "Consegui perder mais de 10 quilos. Hoje estou com 78 quilos." Há um ano, Rocha também tirou o refrigerante. "No começo foi difícil, mas após uns dois meses me acostumei."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fim de semana já está batendo na porta e nada melhor do que começar os dias de descanso um uma boa música, para se divertir.

Mesmo tendo voltado com as atividades, muita gente ainda segue em casa cumprindo o isolamento social, afinal ainda estamos em pandemia. E para descontrair e fazer você aproveitar o final de semana, o LeiaJá listou as lives que acontecem a partir desta sexta-feira (21).

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Tem muita coisa boa, confira:

Sexta, 21 de agosto 

Rappin’ Hood – 19h no YouTube

Gaab – 19h no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

DJ Marcio Fernandes – 20h no YouTube

Orquestra Ouro Preto – 20h30 no YouTube

Alexandre Leão – 21h no YouTube

Yasmin Santos – 22h no BeApp

Teresa Cristina – 22h no Instagram

Dre Guazzelli – 23h no BeApp

 

Sábado, 22 de agosto

Edson Lima (part. Solange Almeida, Caninana e mais) – 16h no YouTube

Carlinhos Brown (Live Kids) – 16h no YouTube

Virada SP (Elza Soares, Paulo Miklos, Exaltasamba, Nando Reis e mais) – 16h no Site oficial

Elba Ramalho – 16h30 no YouTube

MC Marcinho – 18h no YouTube

Calcinha Preta – 19h no YouTube

Fernanda Abreu – 19h no YouTube

Ivan Gadelha (part. Leninho Filho e João Lucas & Pedrinho) – 20h no YouTube

Jota Quest – 20h no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

Samba na Medida – 20h no YouTube

Eduardo Costa – 21h no YouTube

Oxa – 22h no BeApp

Sasami e Mandy Harris Williams – 23h no Site oficial

 

Domingo, 23 de agosto

Diogo Nogueira – 12h no YouTube

Fundo de Quintal – 14h no YouTube

Os.Pi Fest (Odair José, As Bahias e a Cozinha Mineira, Céu, Anna Goes e mais) – 15h no YouTube

Fernando e Sorocaba – 16h30 no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

Lázaro Ramos confessou que a convivência com a esposa Taís Araújo durante o período de quarentena não têm sido fácil. Em bate-papo com Ingrid Guimarães no programa Além da Conta: Novo (A)Normal, ele contou que pensou até que o casamento poderia acabar por conta das crises que os dois enfrentaram.

"O estresse foi grande. A gente quebrou muito pau, não teve jeito. Principalmente porque nunca administramos tanta coisa juntos. Posso dizer? Achei que a gente fosse se separar. Não era pela quarentena, era trabalhar na quarentena", disse.

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No período de isolamento, Lázaro explicou que o fato deles produzirem a série Amor & Sorte virou motivo de estresse entre eles: "A gente adora trabalhar junto, fizemos um seriado para Globo na nossa casa. Mas a gente operava câmera, montava luz, os técnicos orientando remotamente como fazer. E a gente passou por isso. Eu entendi que, agora, não largo dela por mais nada. Porque se passou da quarentena, se passou das brigas da quarentena, se ainda tem o tesãozinho de vez em quando... Agora não largo mais, amor".

Ele ainda enfatizou que apesar de falar em tom de brincadeira sobre não se separar mais depois de encararem a quarentena juntos, o período tem sido um verdadeiro aprendizado para os dois: "Tem um aprendizado de um tom de como falar um com outro. Ainda não é uma constante, mas estamos aprendendo".

Em meio à pandemia de covid-19, 92 milhões de brasileiros - 43,6% da população - disseram que ficaram em casa no mês de julho, com saídas apenas para suprir necessidades básicas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 20.

"A maior parte das pessoas fez a restrição, não saiu de casa", disse Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. As medidas de proteção adotadas pela população contra a pandemia foram um dos seis novos temas abordados em julho pelo levantamento.

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Destas 92 milhões de pessoas, 49,2 milhões ficaram rigorosamente isolados. Ao mesmo tempo, 4,1 milhões de pessoas não adotaram qualquer medida de restrição à disseminação do novo coronavírus (2% da população). Outros 64,4 milhões (uma fatia de 30,5% da população) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa.

As mulheres, as crianças e os idosos obedeceram mais às recomendações de isolamento social, apontou o IBGE. Os cuidados também foram tomados em casa.

Quase todos os 68,5 milhões de domicílios tinham itens básicos de higiene e proteção, entre eles sabão ou detergente (presente em 99,6% dos lares), máscara (99,3%), água sanitária ou desinfetante (98,1%) e álcool 70% (95,8%).

Testes para o novo coronavírus

Mais de 13,3 milhões de brasileiros já fizeram algum teste para diagnóstico da doença desde o início da pandemia. Duas em cada dez pessoas testadas até julho tiveram resultado positivo para covid-19, o equivalente a 2,7 milhões de contaminados no País.

Desde o começo da pandemia, conforme os dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, o Brasil tinha 3.460.413 de habitantes contaminados até esta quarta-feira, 19 de agosto.

Segundo a Pnad Covid, a Unidade da Federação com maior porcentual de testes realizados foi o Distrito Federal, com 16,7% da população testada, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%).

Pernambuco registrou o menor porcentual de testes na população (4,1%), patamar semelhante ao de Minas Gerais (4,5%), Paraná (4,5%) e Rio Grande do Sul (4,5%).

O acesso aos testes se concentrou nas pessoas com maior instrução e maior poder aquisitivo. O porcentual de pessoas que realizaram alguma testagem chegou a 14,2% para os 10% mais ricos, enquanto o alcance entre os 20% mais pobres não chegou a 4% dessa população.

Quanto ao tipo do teste, 4,7 milhões de pessoas fizeram o swab, sendo 25,5% deles com diagnóstico positivo. Enquanto isso, 6,4 milhões realizaram o teste rápido com coleta de sangue através de furo no dedo, o que resultou em 15,9% de laudos positivos.

Outros 4 milhões fizeram o teste de coleta de sangue na veia no braço, sendo 24,6% deles com covid confirmada.

A pesquisa levantou ainda que, entre os 211,1 milhões de brasileiros, havia 47,2 milhões de pessoas, ou 22,4% da população, com alguma das comorbidades pesquisadas. A mais frequente foi hipertensão, seguida por asma ou bronquite ou enfisema, diabetes, depressão, doenças do coração e câncer.

As aulas em escolas públicas e privadas tiveram que adotar o regime de aulas remotas por conta da pandemia do Covid-19. Diante deste cenário, muitos pais encontram dificuldades em orientar os seus filhos, para que eles consigam absorver o conhecimento do ensino a distância de maneira satisfatória.

No início das aulas remotas, a securitária Karina Celiberti, de São Caetano do Sul (SP), teve que acompanhar os estudos de sua filha Julia Carbonari, de 11 anos. A menina não era habituada ao uso do computador e, além disso, outros problemas surgiram, como as frequentes quedas na conexão de internet. 

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Outro problema da securitária foi manter a concentração da filha em disciplinas que não eram do agrado de Julia. “Ela estuda no quarto dela e às vezes eu entrava e ela estava olhando para borboletas passando”, conta.

Karina Celiberti tem se desdobrado para ajudar a filha Julia a acompanhar as aulas online. Foto: arquivo pessoal.

Karina acredita que o fato de os pais participarem das aulas junto com os filhos pode deixar as crianças pouco à vontade para participar e tirar dúvidas. Para ajudar a filha, a securitária adotou um papel de segunda professora. 

“Nestes primeiros meses, eu comecei a estudar em um nível muito maior, já que antes era apenas algumas dúvidas”, comenta.

Apesar de já terem superado algumas dificuldades, mãe e filha ainda não encontraram o caminho para tirar o máximo proveito das aulas remotas, mas a securitária afirma que tem se esforçado para orientar sua filha da melhor maneira possível.

Dicas

Segundo a pedagoga Suéller Costa, a casa dos alunos é cercada não apenas pela família, mas também por animais de estimação, brinquedos, videogames e barulhos externos, que podem prejudicar a concentração no horário de aula. Diante disso, a colaboração dos pais tornou-se fundamental neste período de distanciamento social.

Uma dica fundamental é reservar um espaço para estudos com todo o material escolar e computador. Os pais podem ajudar a personalizar esse local e deixá-lo atrativo, afinal, o aluno passará cerca de quatro a cinco horas por dia nesse ambiente.

“Coloque bilhetinhos coloridos com alerta sobre os trabalhos a serem feitos; um cartaz com o horário escolar e os dias da semana com as respectivas matérias a serem estudadas; uma listinha com o nome de todos os professores e reserve um mural para escrever os recadinhos necessários”, orienta a pedagoga.

Suéller destaca que os pais podem escrever todos os dias um bilhete para seus filhos, com uma mensagem de incentivo aos estudos.

Outra dica é montar um cronograma de atividades, com períodos para estudos, intervalos, atividades de lazer e momentos em família. É importante seguir o horário de estudo dos filhos em tempos normais.

“Os pais, aos poucos, administram esse cronograma e o acompanham, mas logo os educandos já se adaptam e os filhos se conduzirão sozinhos”, indica a pedagoga.

Regras

Além do cronograma, a especialista recomenda também estabelecer regras dentro de casa. Todos devem seguir o cronograma estabelecido e os irmãos precisam respeitar os horários de estudos uns dos outros.

“Não dá para parar a rotina dentro casa, mas estabeleça acordos, como não falar alto, tentar fazer o mínimo de barulho, respeitar as atividades de todos”, aconselha.

Nesse período, os pais devem manter contato com os professores, para poder compartilhar todas as experiências, dificuldades e desafios. “Há mais de cem dias de ensino remoto, muitos alunos já estão desanimados, e o incentivo de todos os envolvidos neste processo de aprendizado é importante, por isso a parceria entre educadores e familiares é essencial”, destaca.

Acompanhar os filhos no atual momento também é indispensável, não apenas em suas tarefas escolares, mas os pais precisam ficar atentos aos aspectos emocionais, que têm abalado tanto jovens quanto adultos.

“Dialogue sempre, para entender os dilemas de cada membro familiar. Seja aberto para entender as dificuldades, que podem ser em todos os âmbitos, e compartilhe com o seu filho o que também está sentindo”, recomenda Suéller.

É importante buscar maneiras de amenizar o estresse causado pelo isolamento social, com momentos de diversão em família. “Não deixem que a pressão gerada pelo isolamento social impeça as gargalhadas, as brincadeiras, as interações e os momentos únicos em família, essenciais para a formação dos educandos, que terão muitas histórias para contar sobre este momento único”, aconselha.

Devido à pandemia do coronavírus, e a necessidade do isolamento social, os programa televisão tiveram que encontrar um novo formato para entregar seu conteúdo ao público. Alguns estão sendo feitos nas casas dos apresentadores, usando cenários minimalista e até mesmo parodiando a quarentena. O LeiaJá listou algumas atrações que ganharam novas roupagens ou até foram criados durante a pandemia. Confira:

Conversa com Bial

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O programa comandado por Pedro Bial ganhou o formato home office e passou a ser feito da casa do apresentador, com convidados participando através de chamada de vídeo pela internet.

Reprodução/TV Globo

Além da Conta

O programa de Ingrid Guimarães, no canal GNT, discute o 'novo normal' devido ao isolamento social, trazendo celebridades e especialistas.

Divulgação/GNT

Sinta-se em Casa

Sucesso no Globoplay, o programa é feito por Marcelo Adnet, em vídeos curtos disponibilizados todos os dias na plataforma. 

Reprodução/GloboPlay

Como Lidar

Apesar de ser um quadro do Fantástico, o 'Como Lidar' do humorista Paulo Vieira é divertido e brinca com as situações da quarentena.

Divulgação/TV Globo

Lady Night

O programa de Tatá Werneck já era um grande sucesso e na sua versão home office ganhou a adesão do marido da apresentadora, o ator Rafa Vitti, que ao seu lado entrevista casais sobre os dramas da quarentena.

Divulgação/Multishow

Zorra

A nova temporada traz os atores e humoristas direto de suas casas, em situações comuns durante a pandemia. Além de exibir os melhores episódios dos últimos cinco anos de programa.

Divulgação/TV Globo

 

Em tempos de isolamento social, por conta do contágio do novo coronavírus, notícias contrárias à doença vem colocando um pouco de cor e alegria na vida das pessoas. Desde que a quarentena foi estabelecida pelos órgãos de saúde, como forma de frear a proliferação da Covid-19, algumas celebridades resolveram compartilhar com os fãs detalhes fofos de suas rotinas.

Entre os inúmeros assuntos expostos nas redes sociais, o que mais chamou a  atenção de seguidores mundo afora foi em especial as artistas revelando gravidez. Pensando nisso, o LeiaJá separou cinco famosas que resolveram surpreender os fãs com a divulgação de suas gestações em meio à pandemia.

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Veja:

Katy Perry

Depois de diversas especulações ao seu respeito, a cantora Katy Perry abriu o coração no início de abril e revelou que estava à espera do primeiro filho. Ela aproveitou o lançamento do clipe 'Never Worn White' para dar a notícia aos seguidores.

Sthefany Brito

Sthefany Brito aproveitou o Dia das Mães para informar que um bebê está por vir. Casada com Igor Raschkovsky, ela escreveu na sua conta do Instagram: "Nem estou acreditando q estou escrevendo e vivendo esse momento, com lágrimas nos olhos, e o coração cheio de gratidão venho dividir com vocês a melhor notícia que já recebi na minha vida inteira. [...] Vou ser mamãe! Estamos grávidos! Igor Raschkovsky, amor, obrigada por embarcar comigo nessa jornada!".

Nathalia Dill

Longe da TV desde que interpretou a malvada Fabiana em A Dona do Pedaço, Nathalia Dill aproveitou o período de quarentena para confirmar publicamente sua gravidez. A atriz de 34 anos revelou no mês passado que está esperando uma menina. "Vai ser uma menina. Eu tinha certeza que seria um menino. Eu fiz um exame de NIPT, que vê cromossomos, possíveis síndromes. Então, eu soube bem cedo, antes de fazer ultrassom", disse, em um bate-papo com a jornalista Monica Salgado.

Simone Mendes

No dia 3 deste mês, Simone, que faz dupla com a irmã Simaria Mendes, fez questão de dizer que ela e Kaká Diniz serão pais novamente. O anúncio foi feito no dia do aniversário do agora então primogênito Enry, de seis anos.

Nicki Minaj

Assim como Katy Perry, a rapper Nick Minaj contou aos fãs da sua primeira gravidez. Nas redes sociais, a artista americana compartilhou cliques ostentendo o barrigão. "Amor, casamento e carregando um bebê. Transbordando de emoção e gratidão! Obrigada a todas as pessoas que enviaram votos de felicidades", declarou a dona do hit 'Super Bass'.

*Fotos: Reprodução/Instagram

Após as recentes baixas na equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) apresentou um projeto de lei para ampliar o prazo de quarentena para os agentes públicos que exercem cargos públicos relacionados à fiscalização, incentivo e planejamento da atividade econômica, administração financeira da União, bem como ao Sistema Financeiro Nacional.

Atualmente, o prazo é de seis meses. Ele se estenderia para um ano a contar da data da dispensa, exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria. “A área econômica é responsável pela política tributária e de incentivos fiscais, desonerações, taxas de juros, operações de créditos, entre outros. São decisões cujos efeitos são de longo prazo e envolvem muitos interesses. Logo, quem delibera não pode estar sujeito às pressões indevidas”, justificou Danilo Cabral. 

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Segundo o parlamentar, as decisões adotadas relacionadas à pauta econômica impactam de forma decisiva sobre a economia real, sobre a vida da população e sobre a soberania nacional. "Os agentes públicos que participam da definição dessas políticas têm informações privilegiadas e decidem sobre mudanças com impacto direto no cenário econômico. Portanto, devem cumprir um período maior de afastamento do mercado após desligamento do governo”, afirma. 

Daqueles que assumiram os cargos no início do governo, sete já deixaram as funções. Os últimos foram Salim Mattar e Paulo Uebel, responsáveis pelas privatizações e pela reforma administrativa, respectivamente. Antes deles, saiu do governo Mansueto de Almeida, ex-secretário do Tesouro Nacional. Este será o novo economista-chefe do Banco BTG Pactual. 

Também deixaram o governo Rubem Novaes (ex-presidente do Banco do Brasil), Caio Megale (ex-diretor de programas da Secretaria de Fazenda), Joaquim Levy (ex-presidente do BNDES), Marcos Cintra (ex-secretário da Receita Federal).

*Da assessoria de imprensa

Doenças no pulmão, língua, garganta e esôfago. Essas são algumas das consequências do vício em cigarro. Recentemente, com a pandemia do coronavírus, os fumantes passaram a fazer parte do grupo de risco, pois eles estão sujeitos a desenvolver formas mais graves de Covid-19.

Com a saliva que se junta na boca do fumante, há também a presença de substância tóxicas do cigarro, que quando engolidas, podem promover uma mutação celular, explica o cirurgião oncológico Leonardo Sardou, da Rede Silvestre de Saúde.

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O início do isolamento social fez com que Lucas Felipe da Silva (23), autônomo e estudante de biomedicina, repensasse seus hábitos. Colocando em prática o primeiro conselho do especialista de que a primeira atitude é parar de fumar, o estudante comemora dois meses desde que cortou o tabagismo da sua rotina.

Lucas afirma já ter percebido mudanças em seu estado de humor, principalmente no início da nova tentativa, da qual a quarentena foi aliada. ‘’Fumava muito por conta de bares e festas que frequentava, com a paralisação por conta do coronavírus, deixei de sair, ver amigos e socializar, assim fui parando’’, comentou.

O mesmo aconteceu com Guilherme Henrique Gonçalves (24), autônomo, que também largou o cigarro durante a quarentena. Ele afirma que o isolamento social o ajudou na decisão e, com a ajuda de exercícios físicos, conquistou um resultado positivo.

"Sabia que não conseguira apenas parar de fumar sem preencher esse tempo com alguma atividade, então decidi que essa era a hora de treinar em uma academia’’, conta.

Além dos exercícios físicos, o médico oncologista ainda indica gomas e adesivos para aqueles que desejam parar de fumar. "Essas substâncias agem como bloqueadoras do sistema nervoso, fazendo com que a falta da nicotina seja mais tolerável’’, explica.

Quanto a propensão e exposição ao coronavírus, Sardou alerta que o tabagismo é fator que predispõe a doença tromboembólica. Como a covid afeta principalmente os pulmões, o hábito de fumar torna as pessoas mais predispostas a desenvolver formas graves da doença. 

"O cigarro não facilita que haja contágio, mas aumenta a probabilidade de lesão mais grave para quem está com covid19 e é tabagista", afirma. 

A quarentena não está sendo fácil para os solteiros. A necessidade de manter-se dentro de casa minou qualquer plano entre os disponíveis de colocarem fim à solteirice. A atriz e cantora Cleo, no entanto, decidiu dar um basta na solidão e para ajudar na missão - sem desrespeitar os protocolos de segurança contra o coronavírus - entrou em um aplicativo de paquera. 

Em entrevista ao colunista Leo Dias, Cleo explicou o que a motivou a baixar o app. “Acho que, hoje em dia, o tabu a respeito dos aplicativos de relacionamentos está diminuindo, é a nova forma de se relacionar. Não carrega mais aquele peso do usuário ser desesperado por um relacionamento, o que é ótimo, e sim que o usuário está aberto a se relacionar”. Não ficou claro, no entanto, se a estratégia da artista trata-se de uma ação publicitária ou não. 

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De qualquer maneira, o perfil de Cleo já está ativo no aplicativo Happn e ela espera conhecer pessoas para quebrar a monotonia e o tédio do distanciamento social. “Esses aplicativos são para qualquer pessoa que se sinta confortável em utilizar. E em uma situação de isolamento como a nossa, não cria empecilhos em conhecer alguém”. 

Centenas de pessoas estão em quarentena depois do funeral de um adolescente na cidade de Poggio Bustone, na região do Lazio, na Itália.

De acordo com as autoridades locais de saúde, uma das pessoas que participaram da cerimônia testou positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e cerca de 200 testes estão sendo preparados para ser aplicados.

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"Estão sendo organizados testes para quase 200 pessoas que participaram do funeral de um menino que morreu em um acidente de trânsito em Poggio Bustone, onde um foi testado positivo para o coronavírus", anunciou as autoridades de saúde do Lazio.

No comunicado, ainda foi explicado que os testes serão realizados apenas nas pessoas que tiveram em contato com o positivo.

Em Rieti, a mesma província onde está localizada Poggio Bustone, também foi confirmada a positividade de uma menina de 2 anos de idade. 

Da Ansa

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