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A presidenta da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada, participou na manhã desta segunda-feira (10) da posse do novo gestor da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Danilo Cabral.

Em seu discurso, ele demonstrou que vai encarar o novo compromisso com otimismo, destacando o papel da autarquia no desenvolvimento do Nordeste de forma justa e inovadora. 

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 A cerimônia, uma das mais prestigiadas da história, aconteceu na Escola Judiciária de Pernambuco (Esmape) e contou com a presença do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, entre outras autoridades.   

Para Márcia, foi uma honra prestigiar esse momento na vida do amigo. “Danilo é um homem íntegro, honesto e competente.

Tenho certeza que com toda a sua experiência e conhecimento, desempenhará um excelente trabalho”, disse a presidenta.

*Da assessoria 

A Sudene voltará a ser vetor de desenvolvimento do Nordeste no governo Lula, diz Humberto  Vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa participou, nesta segunda-feira (10), da posse do ex-deputado federal Danilo Cabral como novo superintendente da Sudene.

Segundo Humberto, a nomeação de Danilo simboliza o novo momento que Pernambuco e o Nordeste vivem, após o retorno do presidente Lula ao Planalto. O evento contou com a presença do ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, além de governadores, prefeitos e parlamentares de toda a região.   

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"Estamos unindo forças em prol de Pernambuco e do Nordeste. Foi pensando nisso que o PT de Pernambuco decidiu referendar o nome de Danilo Cabral para o cargo, porque além de ele reunir todos os atributos necessários para a função, ele simboliza exatamente essa junção de esforços. Já não há mais espaço para disputas e projetos pessoais. O momento é de somar". 

"Estamos trabalhando pela reconstrução de Pernambuco e do Nordeste. Foram quatro anos de um governo que atacava nossa região, que espalhava xenofobia e que virou as costas para o povo nordestino. E a gente viu a nossa região, que avançava a passos largos nos governos de Lula e Dilma, sofrer com o abandono e a ausência de políticas públicas", afirmou.

Humberto ainda defendeu o entendimento dos estados do Nordeste na defesa de pautas prioritárias para o desenvolvimento da Região, como a prorrogação, dentro da Reforma Tributária, de benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para plantas automobilísticas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

"A força do Nordeste depende da força de cada um dos nossos estados. Precisamos garantir a prorrogação dos incentivos ao sistema automotivo nacional, que asseguram empregos e empreendimentos importantes e conquistados a duras penas, como a fábrica da Jeep, em Goiana. Outro ponto também crucial é a conclusão da Transnordestina na sua inteireza para assegurar o desenvolvimento de toda a região." 

De acordo com o senador, a Sudene terá papel fundamental no Governo Lula para ajudar a definir as prioridades e garantir que a região volte a ocupar o lugar de prestígio que merece. "Agora, com Lula novamente, tenho certeza que a Sudene voltará a ser estratégica para garantir o desenvolvimento do Nordeste. Os desafios são muitos, mas com Danilo no comando, a superintendência irá atuar para reduzir as desigualdades e contribuir para o avanço econômico e social da região", afirmou.

*Da assessoria 

Em audiência pública do Senado, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, defendeu a ampliação do diálogo com a sociedade, a integração das instituições de planejamento e a democratização do financiamento de fundos para micro e pequenos empreendedores. “Nós precisamos fazer o reencontro dos órgãos de planejamento regional com o Governo Federal, fortalecendo a articulação política e o planejamento local”. A reunião, realizada nessa terça-feira (4), foi proposta pelo senador Beto Faro (PT-PA), na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.

Danilo Cabral destacou que é preciso fortalecer o diálogo institucional e com a sociedade, ressaltando que essa é uma prioridade do Governo Lula e da gestão do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Nesse sentido, o gestor da Sudene ressaltou que uma de suas primeiras ações foi buscar uma aproximação com o Consórcio Nordeste, por meio de encontro realizado com o presidente da entidade, o governador João Azevedo (PB).

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"Temos como uma de nossas metas devolver às instituições de planejamento o papel estratégico de interlocução na região junto ao Governo Federal, ministérios, governadores, setor produtivo e sociedade. Precisamos inserir o Nordeste nesse processo de reencontro do Brasil com os brasileiros e com o mundo, nessa nova oportunidade histórica que vem sendo proporcionada pelo presidente Lula”, afirmou Danilo Cabral.

Sobre a democratização do acesso ao financiamento, o superintendente da Sudene pontuou a necessidade de abrir um espaço maior para o micro e o pequeno empreendedor, ressaltando que o Nordeste conta, em 2023, com recursos da ordem de R$ 40 bilhões oriundos dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Destacou, ainda, outro importante instrumento disponibilizado pela Sudene, que são os incentivos fiscais, disponíveis para os empreendimentos localizados e em operação na área de atuação da Superintendência. Na opinião de Danilo, integração é a palavra chave e ela deve ser aplicada também entre as instituições de financiamento, com o intuito de otimizar os recursos que estão sendo investidos na Região.

Um grande aliado da Sudene nesse caminho é o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que está em fase de revisão e contou com as contribuições técnicas de instituições do Governo Federal, representantes dos governos dos 11 estados da área da Sudene e especialistas no tema, além de uma consulta pública finalizada no último dia 2. O superintendente informou, durante a audiência, que a nova versão do PRDNE será apresentada ao Conselho Deliberativo da Autarquia, em reunião marcada para o próximo dia 10.

Em relação aos planos regionais, a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Adriana Melo Alves, disse que eles absorveram os objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e vêm trabalhando a cooperação, a coordenação, a harmonização de agendas com os entes federados. Ela enfatizou que pela primeira vez na história esses planos estão sendo elaborados em conjunto com o PPA federal, proporcionando uma oportunidade de alinhar as ações federais com um “olhar regional”.

O gestor da Sudene acredita também que esse é o momento de aproveitar a “janela de oportunidade” que se abre para a Região e apostar na pauta de sustentabilidade que vem sendo imposta pela agenda mundial e ambiental, aproveitando o potencial regional, responsável por 83% da energia limpa do País. A Sudene, inclusive, vem financiando projetos de energia renovável por meio do FDNE. A economista Tânia Bacelar, especialista em Desenvolvimento Regional e Professora Emérita da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participou da audiência e também destacou a importância de aproveitar o momento de reposicionamento do Brasil no mundo e revisitar as instituições regionais.

Ao encerrar sua participação na audiência pública, Danilo Cabral afirmou que está empenhado em “construir e lutar por um Nordeste inovador, justo, próspero, reconhecido pela sua diversidade cultural, pela riqueza do seu bioma, pela força do seu povo e das instituições, onde as pessoas vivam com dignidade e qualidade”.

O debate contou, ainda com as participações de Paulo Rocha, superintendente da Sudam; José Aldemir Freire, diretor de Planejamento do Banco do Nordeste; Francisco Costa, pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará; e Misael Moreno dos Santos, gerente executivo de Planejamento do Banco da Amazônia.

*Da assessoria de imprensa

O ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB) foi nomeado, nesta quarta-feira (7), para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A nomeação do novo superintendente está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. 

A vaga era cota do Partido dos Trabalhadores e os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão e o deputado federal Carlos Veras indicaram o nome de Danilo para o cargo. 

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Em nota, o ex-candidato a governador de Pernambuco agradeceu o apoio dos parlamentares petistas, a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se comprometeu com o trabalho pelo desenvolvimento da região. 

"Vamos trabalhar muito ao lado do ministro Waldez Góes para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais. Temos o desafio estratégico de contribuir para a redução das desigualdades, o aumento do PIB, a atração de investimentos e a geração de emprego na área de atuação da Sudene", disse.

"Nosso compromisso é de fazer isso com diálogo, construindo pontes, retomando o papel de destaque da Sudene na construção de um Nordeste mais justo e igual. A solução para o Brasil passa pelo Nordeste. Como disse Celso Furtado, o 'Nordeste não pesa ao Brasil'", emendou.

Nesta segunda-feira (10), a governadora Raquel Lyra (PSDB) completa 100 dias no comando do Palácio das Princesas e vem recebendo durante o dia várias críticas da oposição sobre os rumos de sua gestão. Importantes nomes políticos do estado de Pernambuco, através de suas redes sociais e entrevistas, afirmam que não conseguem "visualizar o propósito da nova gestão", como aponta o ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB).

O psbista que foi derrotado nas eleições para governador do estado em 2022, afirma que a líder tucana tem um início de governo marcado por muitos desencontros administrativos e políticos. Ele diz que chama a atenção a ausência da gestora em municípios do interior, com exceção de visitas a Caruaru, cidade que Raquel foi prefeita por dois mandatos.

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"Temos uma preocupação especial - e falamos muito isso durante a campanha - que Pernambuco seja governado olhando para todos os pernambucanos e as pernambucanas. Quem nasce no interior tem os mesmos direitos de quem nasce na Região Metropolitana do Recife. Essa ausência do novo governo acende uma preocupação. Queremos um Pernambuco igual com ações chegando à RMR, mas também ao Agreste e ao Sertão", afirma Danilo.

Outra derrota nas eleições do ano passado, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), em entrevista à Folha de Pernambuco, adotou duras críticas a governadora e repetiu argumentos utilizados durante a disputa eleitoral para reforçar que a oposição está fiscalizando cada atitude de Raquel.

“Ela não conhece Pernambuco, nem uma máquina pública do tamanho da do estado. Não é somente a questão de experiência de gestão, precisa ter uma noção do tamanho da envergadura do cargo de governadora, e ela não tinha essa noção”, pontuou Marília.

A deputada estadual Rosa Amorim (PT) através de suas redes sociais cita que a atual gestão não prioriza a educação, não sabe dialogar com a população pernambucana e é responsável pela ausência de nomes no comando dos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A parlamentar também diz ‘’que os profissionais da enfermagem tentam falar com a governadora sobre condições de trabalho e os atrasos no pagamento’’, mas o governo não abre o diálogo.

Através de um vídeo postado em seu Instagram, a deputada estadual Dani Portela (PSOL), destaca problemas não resolvidos por Raquel durante esses 100 dias. Na publicação, a psolista cita a importância da oposição no estado e cobra responsabilidade da gestora para resolver reivindicações de grupos de minorias em Pernambuco.

"Esse documento tem a missão de cumprir tanto nossa função de fiscalização da atuação do Poder Executivo, quanto nossa missão como Liderança da Oposição no âmbito do Poder Legislativo, sem deixar de lado a importância de defender os direitos da população mais vulnerável, especialmente mulheres, população negra, população LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. O Governo de Raquel, apesar de ser o primeiro governo composto por duas mulheres, o que é sim, resultado da luta incansável do movimento feminista, não representa para nós, as reivindicações históricas das mulheres. Não enxergamos na gestão atual o compromisso com a superação das opressões e das desigualdades que afetam diariamente a vida das mulheres.

O governo de Raquel Lyra tem demonstrado que seu projeto para o Estado está longe daquilo que foi prometido em campanha", escreveu a parlamentar.

Dani também diz que não existem mudanças significativas do governo da tucana em comparação com a gestão de seu antecessor, Paulo Câmara (sem partido).

"A Governadora de Pernambuco não trouxe, até então, nenhuma mudança significativa ou de rompimento com o modelo de gestão anterior a seu mandato, de quem ela foi tão crítica. Em vez disso, mostrou descoordenação dos seus atos com o “exoneraço” que prejudicou o funcionamento de serviços públicos essenciais do Estado. Pernambuco tem urgência! Os problemas enfrentados no nosso Estado são muito graves e demandam da Governadora medidas imediatas. Vidas estão em risco e muitas delas dependem da eficiência do Governo do Estado! Infelizmente, Raquel não respondeu a esta urgência como se esperava, nos seus primeiros 100 dias de trabalho como Governadora", pontua.

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O deputado federaral, Danilo Cabral (PSB) destaca que Pernambuco será entregue à próxima governadora equilibrado, com recursos em caixa, obras a serem entregues e mais de R$ 3 bilhões para investimentos.

"Quem assumir o governo do estado não terá do que reclamar.  Não poderá usar a atual gestão como desculpa de dizer que a casa está desarrumada. Apesar das crises, o estado está em condições de dar um novo salto de desenvolvimento", afirmou. O parlamentar está rodando todas as regiões pernambucanas para agradecer a votação no primeiro turno e reforçar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. 

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 Em conversas com as lideranças municipais e entrevistas nas rádios, Danilo tem criticado a ausência do debate de propostas no segundo turno da disputa estadual. "O povo pernambucano já decidiu que não quer a continuidade do governo do nosso grupo político de forma legítima e soberana. Paulo não será mais o governador. Então, as candidatas deveriam parar de olhar para trás e falar mais para o futuro de Pernambuco", disse.    Segundo Danilo, por onde ele tem andado, tem ouvido palavras de solidariedade ao governador Paulo Câmara.

"Prefeitos, lideranças políticas falam sobre o reconhecimento do trabalho do governador no enfrentamento das crises que assolaram o país e das entregas que fez em todos os municípios. Mas o povo entendeu de outra forma e, quando acabar o período eleitoral, vamos fazer essa análise no nosso partido", comentou Danilo.    Para Danilo, o momento é de concentrar as energias na eleição de Lula.

"Essa não será uma eleição simples. Mesmo com Lula aparecendo à frente nas pesquisas de intenção de voto, o acirramento aumentou, então nós precisamos assegurar uma ampla margem de vantagem de votos para que ele tenha o respaldo da sociedade para seu governo", avaliou. O deputado destaca que tem trabalhando para que Lula alcance, pelo menos, 70% dos votos em Pernambuco - foram 65% dos votos no primeiro turno. "O Nordeste tem um papel importante para garantir a vitória de Lula no próximo domingo (30)", frisou.   

Hoje (25), Danilo cumpre agenda no Agreste. Ele participou de um café da manhã com o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), e outras lideranças do município. Depois, seguiu para Alagoinha, onde se reuniu com o prefeito Uilas Leal (PSB) e aliados. O deputado ainda visitará Tacaimbó, São Caetano e Jataúba. "Vou visitar 25 municípios que representam simbolicamente os 885.994 pernambucanos e pernambucanas que me confiaram seus votos para dizer obrigado", concluiu.

*Da assessoria 

Em viagem de gratidão pelo Sertão pernambucano, o deputado Danilo Cabral voltou a criticar a ausência de discussão de propostas entre as candidatas ao governo do estado - Marília Arraes e Raquel Lyra - na reta final da campanha eleitoral. Ele chegou nesta sexta-feira (21) a Salgueiro, no Sertão Central, onde foi recebido pelo prefeito Marcones Sá (PSB), vereadores e demais lideranças políticas da Frente Popular. 

 "A população pernambucana votou pela alternância de poder, decidiu que não queria a continuidade do governo da Frente Popular. Qual o debate que queremos daqui para a frente? É preciso que as duas candidatas olhem para o futuro, apresentem projetos que falem para o desenvolvimento do interior do estado", destacou Danilo em entrevista para a rádio Salgueiro FM, ao se referir aos dois últimos debates protagonizados pelas ex-adversárias.   

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O deputado cita, como exemplos, a falta de  referências à conclusão da Transnordestina, da Transposição do Rio São Francisco, da duplicação da BR-232 durante as intervenções das candidatas. "Como dizíamos na nossa campanha, para Pernambucano avançar, é preciso olharmos para o interior. Mais do que isso, é preciso garantir a interiorização dos investimentos no estado. Quem assumir o governo receberá a casa arrumada, com as contas equilibradas, com recursos em caixa, obras para inaugurar e, pelo menos, R$ 3 bilhões para investimentos de recursos próprios", enfatizou.    Além de agradecer os 18% dos votos que recebeu no primeiro turno na disputa para governo do estado, ele destacou a necessidade de que a votação de Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco supere os 70% no próximo dia 30. "As últimas pesquisas mostraram um pequeno crescimento de Bolsonaro nos últimos dias. Apenas no Nordeste, Lula mantém a liderança. Então, nós precisamos ampliar o resultado na região para tirar essa diferença das outras regiões", afirmou Danilo.

Segundo o parlamentar, uma larga vantagem de Lula é fundamental para garantir sua posse em janeiro e sua governabilidade. Vale lembrar que Lula teve 65% dos votos em Pernambuco no primeiro turno.   

Danilo também falou sobre a necessidade de reanimar a população, com a recuperação de direitos, de não fomentar a divisão do país. "Precisamos continuar na luta, olhar para a frente e voltar a embalar os sonhos e avançar no desenvolvimento do nosso país", declarou. Em seguida, o deputado frisou fazer questão de voltar a todas as regiões do estado para agradecer a confiança dos pernambucanos e pernambucanas. "Aprendi na minha vida pessoal e também na política que devemos sempre dizer 'obrigado'”, comentou.   

Na mesma entrevista, o prefeito Marcones Sá destacou exaltou a volta de Danilo ao Sertão Central. "Salgueiro lhe é grato por esse simples ato de respeito, que é o agradecimento. Na política, existem as vitórias eleitoral e política. O bom, claro, é juntar as duas, mas não foi possível. Mas você saiu maior politicamente dessa disputa. A luta continua e nós estaremos juntos nesse caminho", disse o gestor.

*Da assessoria 

Após disputar o Governo de Pernambuco e não conseguir sair vitorioso nas urnas, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) publicou em sua conta oficial no Twitter, nesta terça-feira (4), que a Frente Popular está conversando com a sua base política para ampliar a votação do ex-presidente Lula (PT) no estado. 

"Conversei com o presidente Lula ontem por telefone. Lula está animado! Neste momento, a Frente Popular está fazendo uma escuta às nossas bases. Nossa posição no segundo turno será a que for melhor para Lula. Vamos ampliar os votos em Pernambuco, consolidando sua vitória", escreveu.

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Danilo era a aposta do PSB para continuar se mantendo no comando do Estado, mas acabou em quarto lugar, não conseguiu uma votação expressiva que garantisse, ao menos, sua ida para o segundo turno, que será disputado por Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB). 

Depois de 16 anos governando Pernambuco, o PSB não consegue manter a hegemonia no estado. O deputado federal Danilo Cabral, aposta da legenda, não conseguiu votos suficientes para, ao menos, chegar no segundo turno da disputa e amargou o quarto lugar da disputa com 17,99% dos votos válidos, o que representa 865.102 mil votos (com 97,96% das urnas apuradas).

Já era esperado essa derrota do PSB em Pernambuco, tendo em vista a má avaliação do atual governador, Paulo Câmara. Nem o apoio do ex-presidente Lula (PT), que ganhou a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado, ajudou a campanha de Danilo ao governo.

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O PSB começou a sua hegemonia com Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em 2014, quando foi eleito pela primeira vez governador em 2006. Com a sua gestão sendo bem avaliada pelos pernambucanos, ele conseguiu ser reeleito em 2010. A avaliação da gestão Campos foi tão boa, que ele conseguiu eleger o seu sucessor, Paulo Câmara, em 2014. Câmara se manteve no poder por dois mandatos, mas não conseguiu manter a boa avaliação que o partido tinha na era de Eduardo. 

Levantamento da pesquisa Ipec divulgada em setembro mostra que o atual chefe do Executivo estadual é reprovado por 52% da população pernambucana. Essa rejeição acabou respingando em Danilo, que não conseguiu - desde o início de sua campanha -, deslanchar a sua candidatura, amargando o quarto lugar.

Mulher na disputa

Pela primeira vez na história de Pernambuco, o estado terá duas mulheres disputando a vaga. Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) disputarão voto a voto no segundo turno, quando será decidido qual delas será a primeira mulher eleita governadora do Estado. 

O governador Paulo Câmara votou, na manhã deste domingo (2), acompanhado da primeira-dama, Ana Luiza, e da filha mais velha, Clara, na Fundação Cecosne, no bairro da Madalena, no Recife. Após finalizar o voto, Paulo Câmara ressaltou a importância de exercer este dever cívico. 

“Após quase oito anos como governador, estou votando novamente muito animado com o futuro de Pernambuco, sabendo que o nosso Estado vai ser bem entregue ao próximo governador. Observamos muitas filas para votação, o que mostra que a população está vindo votar, ciente da responsabilidade que o dia de hoje representa para o futuro do Brasil e do nosso Estado. A democracia se faz a partir do voto”, destacou Paulo Câmara. 

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O gestor estadual apoia a candidatura de Danilo Cabral (PSB) para o comando do Palácio do Campo das Princesas. Dados da pesquisa Ipec desse sábado (1º) apontavam o candidato com 10% das intenções de votos. Apesar de ter indicado Danilo, Paulo Câmara quase não apareceu na campanha do aliado e termina a gestão mal avaliado.

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 Após a repercussão da morte do marido de Raquel Lyra (PSDB), seu concorrente ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), prestou sentimentos à candidata. No início da manhã deste domingo (2), o empresário Fernando Lucena faleceu dentro de casa após um mal-estar

Após Danilo, que externou profunda tristeza e desejou força à Raquel, outros adversários e aliados políticos manifestaram solidariedade à candidata.  

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Aliado da candidata ao longo da campanha, o candidato a reeleição como deputado federal, Daniel Coelho (Cidadania), também homenageou Fernando, o qual chamou de "irmão" e "amigo do coração". 

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Filiado ao PSB desde 1990, Danilo Jorge de Barros Cabral, ou apenas Danilo Cabral, tem 55 anos, e é a aposta dos socialistas para continuar a hegemonia política da legenda em Pernambuco. O parlamentar está no seu terceiro mandato como deputado federal, tendo sido eleito pela primeira vez em 2010.

Nascido em Surubim, Agreste de Pernambuco, Danilo se formou em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em Administração Pública pela Universidade de Pernambuco (UPE). Também é auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). 

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Antes de entrar no mundo do Legislativo, foi diretor administrativo e financeiro da Secretaria de Governo do Estado (1995) e diretor de Administração Geral da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (1996). Assumiu também a diretoria geral do Tribunal de Contas de Pernambuco (1999) e, logo depois, a Secretaria de Administração do Recife (2001-2003), durante o governo de João Paulo (PT). 

Em 2004, disputou pela primeira vez uma vaga ao Legislativo municipal, conseguindo ser eleito vereador do Recife com 10.013 votos. No ano de 2006, o parlamentar foi escolhido para ser o coordenador da campanha de Eduardo Campos ao Governo de Pernambuco, que saiu vitorioso contra o então governador Mendonça Filho, que tentava ser reeleito. 

Danilo Cabral foi convidado para assumir a Secretaria de Educação no primeiro ano de governo de Eduardo, sendo responsável pela ampliação da educação integral e do ensino profissional. Com 120.871 votos, conseguiu se eleger deputado federal pela primeira vez em 2010, mas se licenciou para assumir a Secretaria das Cidades no segundo mandato de Eduardo Campos.

No ano de 2014, disputou pela segunda vez consecutiva a vaga de deputado federal e conseguiu manter o mandato após 113.588 mil pernambucanos depositarem nele o voto. Pediu licença do cargo para comandar a pasta de Planejamento e Gestão de Pernambuco em 2015, primeiro ano do Governo Paulo Câmara. 

Impeachment Dilma 

Em 2016, deixou a secretaria para reassumir o mandato de deputado. Neste ano, inclusive, Danilo Cabral foi um dos responsáveis pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Essa participação de Danilo no afastamento da petista, inclusive, é vista nos bastidores da política como uma das justificativas para que a militância petista não esteja tão empenhada na sua candidatura ao Governo de Pernambuco. 

Marília Arraes (Solidariedade), que saiu do PT por não aceitar esse alinhamento do partido com os socialistas, atualmente lidera as pesquisas de intenção de voto e conta com um forte apoio da militância do ex-presidente Lula no Estado, que apoia Cabral atualmente, mas não consegue fazer o deputado deslanchar.

Para se ter noção, Danilo disputa voto a voto com Raquel Lyra (PSDB), Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (União Brasil) para ver quem vai chegar a um possível segundo turno contra Arraes.

Terceira eleição e perda de votos

Em 2018, Danilo Cabral conseguiu 91.635 votos, a menor votação que recebeu desde 2010. No entanto, o número garantiu que o pessebista mantivesse Brasília como seu local de trabalho. 

A pesquisa Ipespe divulgada nesta terça-feira (27), mostra a estabilização da candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), em primeiro lugar com 35% das intenções de voto. Quem deve disputar com Arraes ainda segue indefinido, já que há um empate entre os demais postulantes.

Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB) e Raquel Lyra (PSDB) estão empatados com 12% cada. Miguel Coelho (União Brasil) figura com 11%, tecnicamente empatado com os demais. O pastor Wellington Carneiro (PTB) tem 1%. 

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O levantamento constatou que 12% dos entrevistados disseram que não vão votar em nenhum dos candidatos ou preferem branco ou nulo. Os que disseram que não sabem ou não quiseram responder chegou ao menor patamar desde o início do levantamento: 4%.

O Ipespe também perguntou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum e Anderson Ferreira foi mencionado por 27% dos entrevistados; Danilo em segundo com 20%, Marília com 17%, Miguel com 11% e Raquel Lyra com 9%. 

Sobre o levantamento

A pesquisa, feita pelo Ipespe em parceria com a Folha de Pernambuco, ouviu mil pernambucanos nos dias 23,24 e 25 de setembro deste ano. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95,45%. O levantamento foi registrado no TRE/PE sob o protocolo PE-01647/2022 e no TSE sob o protocolo BR-09992/2022.

A coligação Pernambuco na Veia, encabeçada pela candidata ao Governo de Pernambuco Marília Arraes (SD), pediu à Justiça Eleitoral que casse a chapa formada por Danilo Cabral (PSB) e Luciana Santos (PCdoB) por usar a máquina pública na campanha e coagir funcionários públicos. A denúncia feita nesse domingo (25) também cita o governador Paulo Câmara e pede a inelegibilidade da dupla e do prefeito do Recife, João Campos, por oito anos. 

Há uma semana para as eleições, a queixa contra a Frente Popular foi motivada pelo vazamento da planilha 'Dia D', que reúne nomes de secretários estaduais e municipais, presidentes de empresas da Administração Pública e outros ocupantes de cargos de confiança, tratados como "voluntários" para trabalhar na campanha de Danilo Cabral no dia da eleição. 

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A lista distribuiu os servidores em cada uma das 11 zonas eleitorais da capital e ainda destaca o número de comissionados de cada pasta a serem convocados pelos seus secretários, além do uso de 792 veículos. O autor da planilha seria o secretário-executivo de Planejamento de Pernambuco, Adriano Danzi de Andrade, apontou a denúncia. 

A Ação de Pedido de Investigação Eleitoral incluiu o governador Paulo Câmara como um dos investigados e solicita que equipes de fiscalização sejam enviadas à Prefeitura do Recife e a órgãos do governo, especialmente à Junta Comercial e a Secretaria de Educação, onde teriam ocorrido ameaças a servidores comissionados e terceirizados por recusa a participar da agenda de campanha de Danilo. 

A uma semana do primeiro turno, apesar das pesquisas apontarem a vantagem de Marília Arraes (SD), a volatilidade do eleitor pode alterar o cenário ao Governo de Pernambuco. Com muitos candidatos na disputa, quatro concorrentes estão empatados nas intenções de voto, o que pode surpreender logo nessa primeira votação ou repercutir em alianças que modifiquem um provável segundo turno. 

A líder nas pesquisas obteve 33% das intenções, enquanto Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB), Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB) estão empatados com 11%, segundo a pesquisa Ipec divulgada nessa quarta-feira (21). O doutor em Ciências Políticas Vanuccio Medeiros enxerga que, diferente de 2018, há uma grande probabilidade de os eleitores mudarem de voto por conta da quantidade de concorrentes. 

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“É uma eleição bem diferente da de 2018, porque eram duas forças principais, Paulo Câmara à reeleição ou Armando Monteiro. Então, estava bem estabilizado, e esse ano não. Nós temos uma profusão de candidatos, com uma instabilidade enorme", descreveu o estudioso. "Como há muitos candidatos, as pessoas têm preferência por um, dois ou três, e elas não conseguem escolher ainda", acrescentou. 

Nas últimas eleições ao Palácio do Campo das Princesas, o eleitor manteve a tendência de garantir a continuidade da gestão. Contudo, a vontade de mudança se apresenta como uma forte tendência para 2022, o que também pode interferir no resultado.  

Ainda assim, os eleitores não devem sair muito dos cinco mais bem avaliados, já que as pesquisas apontam que há uma vontade em levar certa experiência política à gestão estadual. “Todos são relativamente calejados, com uma estratégia e com uma trajetória conhecida. Então, isso mostra como o eleitor tem buscado pessoas conhecidas”, complementou. 

Dessa forma, apesar das surpresas que a disputa ao Governo de Pernambuco pode reservar, candidatos fora do páreo principal entre ex-prefeitos e ex-deputados não devem roubar o protagonismo. 

A Frente Popular de Pernambuco decidiu se posicionar após as coordenações jurídicas das campanhas de Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (União Brasil), candidatos ao Governo de Pernambuco, entrarem com representação na Justiça contra Danilo Cabral (PSB) por uso indevido da máquina pública em favor de sua campanha. 

Na última sexta-feira (23), vazou nas redes sociais uma operação política do PSB chamada "Dia D Proposta Voluntários". Este documento possivelmente foi enviado aos secretários, gestores estaduais e municipais exigindo a participação dos cargos comissionados no dia das eleições nas zonas eleitorais de Pernambuco.

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Por meio de nota enviada ao LeiaJá, a Frente Popular afirma que desconhece a origem do documento e garante que atua dentro do que manda a legislação.

Confira a nota na íntegra

Sobre o documento, a Frente Popular desconhece a origem e reforça que sempre cumpriu a Legislação Eleitoral e seguirá cumprindo. A campanha, desde o início do processo eleitoral, recebe de militantes e eleitores sugestões de atuação, sem a obrigatoriedade de acatá-las. A Frente Popular rechaça qualquer tentativa desesperada de ataque e maculação da campanha.

A coordenação jurídica da campanha do candidato a governador Miguel Coelho decidiu protocolar na Polícia Federal e em diversas instâncias da Justiça pedidos para investigação e fiscalização do uso da máquina estatal comandada pelo PSB no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife para influenciar as eleições de 2022.

A decisão foi estabelecida logo após vir a público um documento enviado a secretários, gestores estaduais e municipais exigindo participação no dia das eleições de milhares de cargos comissionados. 

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A operação politica chamada “Dia D Proposta Voluntários” vazou nas redes sociais nesta sexta-feira (23), gerando indignação não apenas no meio político, como também, na sociedade que deseja eleições limpas. As medidas judiciais serão protocoladas pela coordenação jurídica da coligação Pernambuco com força de novo neste sábado (24), no Recife. 

 Confira a nota oficial da coligação sobre o caso: 

 A coligação Pernambuco Com Força de Novo, composta pelos partidos União Brasil, Podemos, PSC e Patriotas, está surpresa e irresignada com a notícia de que estão sendo orquestrados uma operação e um plano de atuação organizada com um exército de cargos comissionados do Governo do Estado de Pernambuco em conluio com a Prefeitura do Recife para influenciar as eleições. 

Não há outra alternativa senão de enveredarmos todos os esforços para combatermos esse projeto criminoso de uso da máquina intitulado “Dia D Proposta Voluntários”. Entraremos com pedidos de providências em todas as esferas competentes dentre elas, a Superintendência da Polícia Federal, Procuradoria-Geral Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral. 

O famigerado “Dia D” do PSB está contido em uma apresentação enviada para todos os secretários de Estado e da Prefeitura do Recife sobre uma a mobilização que precisa ser feita no dia 02 de outubro, solicitando a mobilização de todos os cargos comissionados e terceirizados, que serão “obrigados” a serem voluntários no dia da votação. Tudo isso, para tentar não caracterizar o descarado uso da máquina pública. O material vazou nas redes sociais e gerou revolta da sociedade.   

Diante de uma postura ilegal e antidemocrática desta monta, a coligação Pernambuco com Força de Novo irá combater duramente o uso da máquina do PSB sem descanso. Nenhum partido ou grupo político se perpetuará pelo abuso de poder ou constrangendo servidores públicos. Desejamos uma eleição limpa e democrática, que respeite acima de tudo a vontade soberana do povo pernambucano.

*Da assessoria 

O candidato ao Governo do Estado, Danilo Cabral, prometeu criar a Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência para fazer a interface entre secretarias diversas e projetos, ampliando, segundo ele, os serviços voltados à pessoa com deficiência. Danilo se compromete ainda a construir centros regionais especializados, expandir a educação inclusiva e instalar centros desportivos que atenderão atletas e paratletas.

“Vamos garantir que essas pessoas sejam reconhecidas e tenham seus direitos respeitados. Faremos isso com a implantação de políticas públicas transversais que responderão às demandas que estão postas”, afirmou Danilo Cabral nesta quarta-feira (21), Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência. 

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No que toca à saúde, Danilo projetou a criação de cinco unidades de Centros Regionais de Reabilitação, como parte do programa “Pernambuco TEAma”. De acordo com o candidato, os centros devem ser destinados ao atendimento especializado de pessoas com deficiência, doenças crônicas e transtornos funcionais, incluindo Transtornos do Espectro Autista. Caso seja eleito, ele disse que deve distribuir as unidades da seguinte forma: duas instaladas na macrorregião do Sertão, uma na Região Metropolitana do Recife, outra na Zona da Mata e uma última no Agreste.

Outra proposta de Danilo é a expansão da educação inclusiva, tendo como meta a universalização da educação inclusiva na Rede Estadual de Ensino. O programa de educação inclusiva deve ser desenvolvido a partir de três frentes: da capacitação, do incremento e da adaptação. 

Uma outra ação do eventual governo de Danilo beneficiará as pessoas com deficiência e diz respeito à construção de três unidades de centros desportivos regionais, na Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco. Os centros servirão a atletas e paratletas e estudantes com pistas, piscinas, quadras para esportes olímpicos e paralímpicos. Todos com perfil semelhante ao do Complexo do Santos Dumont, no Recife.

Segmentos vinculados a pessoas com deficiência e ligados aos partidos da Frente Popular elaboraram um Manifesto que destacam avanços em ações promovidas pelo Governo Paulo Câmara (PSB) - como a regulamentação da Lei 12.045/2001, que versa sobre a gratuidade no transporte público de passageiro intermunicipal - e elencaram 32 propostas como colaboração dada ao eventual governo, caso seja eleito. 

*Da assessoria de imprensa

O mapa das votações no Congresso Nacional, em Brasília, revela que, enquanto deputada federal, a candidata ao governo pelo Solidariedade (Marília Arraes) esteve alinhada muitas vezes à base política bolsonarista. As ausências de Marília em decisões sobre matérias importantes para a vida das pessoas, em certas ocasiões mesmo estando em Plenário no dia da votação, se assemelha às posturas do candidato ao Senado, André de Paula (PSD), e do candidato a vice-governador, Sebastião Oliveira (Avante). Também consolidam uma imagem de ausente dela, pelas recusas a participações em debates televisivos com os demais concorrentes. 

 Entre as ausências da candidata do Solidariedade na Câmara, menciona-se a votação do PL do porte de armas (principal bandeira bolsonarista), a votação do Contrato Verde Amarelo (ideia bolsonarista que precarizava as relações de trabalho) e a votação do projeto de fura-filas de vacinas. “A frequente ausência de Marília nessas votações fundamentais para a vida das pessoas é muito conveniente para ela. Serve para evitar o julgamento da opinião pública e tentar enganar o eleitor com uma imagem falsa”, afirmou o candidato ao governo Danilo Cabral (Frente Popular). “Política se faz com tomada de posições. Política se faz com coragem”, enfatizou Danilo. 

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  Na votação do Projeto de Lei 3.723/2019, que estabelecia regras sobre o uso de armas por caçadores, colecionadores e atiradores, os chamados CACs, Marília registrou presença naquela sessão, mas não votou. O texto do PL definiu os procedimentos para o registro das armas e para a obtenção do certificado de capacidade técnica dos atiradores. Os companheiros de chapa da candidata também adotaram postura favorável ao governo Bolsonaro. 

André votou “sim” ao PL das armas; Sebastião Oliveira se ausentou da sessão, portanto não votou. Esse projeto foi uma das maiores bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro; acabou aprovada na Câmara. O também deputado federal e candidato a governador Danilo Cabral estava presente e votou “não” ao Projeto de Lei das armas. 

 Quando teve oportunidades de contestar a tentativa de retirada de direitos trabalhistas, Marília marcou presença na sessão e outra vez se ausentou na votação da Medida provisória nº 905/2019, relativa ao Contrato Verde e Amarelo, programa do governo federal e de Bolsonaro sobre o qual se discutia o incentivo à precarização das condições de trabalho dos brasileiros. O partido Solidariedade, atual sigla de Marília, liberou a bancada para o voto dessa MP; a maioria seguiu uma postura governista e a tendência de votar majoritariamente em defesa dos patrões, virando as costas para os trabalhadores. André de Paula votou “sim”, assim como Sebastião Oliveira votou “sim”, apoiando o projeto do Contrato Verde e Amarelo. Danilo esteve presente na sessão que analisou esta MP nº 905 e votou “não” ao Contrato Verde e Amarelo. A MP foi aprovada pelos deputados, mas o Senado barrou. Depois, teve seus efeitos sustados pela Medida provisória nº 955 de 2020, publicada por Bolsonaro em 20 de abril de 2020.   

A candidata do Solidariedade se absteve (neste caso, Marília estava na sessão, segundo o registro, e teclou a opção da “abstenção”) sobre o Projeto de Lei nº 948/2021, que autorizava empresas privadas a comprarem vacina contra a Covid-19 para imunizarem funcionários. A principal mudança prevista pelo texto era a retirada da exigência, prevista em lei, de que as empresas só poderiam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo SUS. Na prática, significaria permitir que essas empresas furassem a fila da vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Danilo votou “não”.   

Em conduta que parece ser costumeira em pautas decisivas ou polêmicas, a então deputada e agora candidata ao governo Marília estava na sessão de 17 de dezembro de 2019 e voltou a se ausentar na votação do primeiro turno da PEC 391/ 2017, que ampliava o volume de recursos repassados às cidades via Fundo de Participação dos Municípios (FPM). André de Paula, idem; ele estava presente na sessão, mas não votou. A proposta determinava que o aumento fosse escalonado pelos quatro anos seguintes, a partir de 2020 - saindo de 0,25% e chegando a 1% em 2025. 

  Recentemente, em 12 de julho deste ano, Marília votou “não” em análise de importante destaque à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 15/2022, que excluiria a expressão “estado de emergência” do texto. A PEC permitia que o governo pudesse executar gastos indiscriminadamente, burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal e todo o regramento existente para o controle e bom uso de recursos públicos. De outro modo, a exclusão da expressão reduzia a liberdade para a execução de gastos do governo, sem atender às regras fiscais. Danilo votou “sim” à proposta de exclusão da expressão nesta PEC.

*Da assessoria 

O candidato da Frente Popular ao governo do estado, Danilo Cabral (PSB), começou a questionar a postura da candidata Marília Arraes em debates e em peças veiculadas nas redes sociais, na TV e no rádio.

“Fugir dos debates já é grave, porque desrespeita os eleitores e a democracia. Quem foge do debate tem medo da verdade, do olho no olho, do confronto de ideias com os adversários. Mas fugir de votações importantes é mais grave ainda, porque aí estão sendo votados projetos que vão afetar a vida do país inteiro”, afirmou o candidato ao analisar a postura de Marília. “Quem foge das votações quer evitar tomar posições, quer chegar ao poder de qualquer jeito, sem se comprometer com nada”, disse Danilo. 

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Marília participou de um número bem menor de votações nominais na Câmara, se comparado o número dela com o de Danilo (Marília teve 130 votações nominais a menos que Danilo). As votações nominais representam mais transparência e participação do parlamentar no Plenário. 

A candidata do Solidariedade se absteve (neste caso, estava na sessão, segundo o registro, e teclou a opção da “abstenção”) sobre o Projeto de Lei nº 948/2021, que autorizava empresas privadas a comprarem vacina contra a Covid-19 para imunizarem funcionários, conhecido o "fura-fila da vacina". A principal mudança prevista pelo texto era a retirada da exigência, prevista em lei, de que as empresas só poderiam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo SUS. Na prática, significaria permitir que essas empresas furassem a fila da vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Mostra o mapa de votações que Marília se ausentou, por exemplo, na sessão plenária da Câmara que votou a Medida Provisória de nº 1.090/2021, relativa à renegociação das dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O Fundo é um programa do Ministério da Educação (MEC) e atende a milhares de estudantes de baixa renda em todo o Brasil. 

As ausências podem ser decisivas na hora da contagem de votos de uma matéria importante como essa. Danilo esteve presente na mesma sessão, votou “sim” pela renegociação e lutou ao lado dos estudantes pela renegociação. 

Marília também marcou presença na sessão e se ausentou no voto em primeiro turno da PEC 22/2011, que fixava um piso de dois salários mínimos (no valor de R$ 2.424) para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias e criava regras para a remuneração da categoria. Marília compareceu no segundo turno da votação, no mesmo dia, quando o resultado estava consolidado. 

Da assessoria 

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