Tópicos | Danilo Cabral

Os candidatos ao Governo de Pernambuco declararam seus patrimônios e aguardam pelo julgamento da Justiça Eleitoral para confirmar a participação na eleição. Além de bens como veículos e imóveis, alguns itens da lista chamam atenção, como uma conta corrente com R$ 1,00.

Com um perfil mais investidor, Miguel Coelho (UB) é o concorrente com maior patrimônio. Com aplicações em fundo imobiliários e em renda fixa, o ex-prefeito de Petrolina ainda informou que possui R$ 749.749,53 em crédito decorrente de empréstimo. O patrimônio total declarado por Miguel chega a R$ 1.966.870,43. 

##RECOMENDA##

Sem nenhum veículo, Anderson Ferreira (PL) declarou que possui R$ 1.790.962,77. Seu bem mais valioso é um apartamento de R$ 1.347.390,42. Em contrapartida, o concorrente apoiado por Jair Bolsonaro também possui duas casas simples no valor de R$ 40 mil e R$ 28 mil. 

Atual líder nas pesquisas de intenção de voto, Marília Arraes (Solidariedade) também tem seus investimentos e é a terceira candidata com maior patrimônio declarado. Seus bens atingem R$1.173.614,64, mas o destaque ficou para os R$146.000 declarados em espécie. 

Com um terreno de R$ 5 mil e até mesmo um consórcio não contemplado de R$ 55.138,58, Danilo Cabral (PSB) informou que tem o patrimônio de R$ 980.681,55. Entre os bens mais valiosos, o candidato da situação tem um veículo avaliado em R$ 203.209,12. 

Antes, Raquel Lyra (PSB) havia declarado apenas R$ 11 mil. Após a repercussão do baixo valor informado pela ex-prefeita de Caruaru, a candidata corrigiu a lista e apresentou R$ 340.576,99. Seu maior patrimônio é um apartamento de R$ 289.574,20, mas o que chamou atenção foi a declaração de uma conta corrente com R$ 1,00. 

Logo atrás, com uma pequena diferença, por pouco o pastor Wellington não ultrapassa os bens declarados por Raquel. O representante do PTB declarou R$337.361,00. 

Jadilson Bombeiro (PMB) informou à Justiça Eleitoral que possui R$ 210.000,00. Enquanto, Cláudia Ribeiro (PSTU) apontou que não possui sequer um bem em seu nome. 

Candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo do Estado, Anderson Ferreira afirmou, nesta terça-feira (9), que pretende, se eleito, ser o governador que irá colocar Pernambuco de volta ao trabalho, em uma referência clara aos índices estaduais de desemprego.

“Falta esperança no olhar dos pernambucanos por um futuro melhor”, disse o liberal. Anderson destacou que se vencer o pleito quer ser lembrado como o governador que mais gerou empregos na história de Pernambuco, e, para isso, reforçou ser preciso resgatar a confiança da população e o orgulho de ser pernambucano.

##RECOMENDA##

“É preciso levantar da cadeira, ir atrás de investimentos públicos, privados e de parcerias. O que muda a vida de uma pessoa é o emprego. Quando se há emprego, junto vêm os investimentos e isso multiplica nossa capacidade de investir no social, de combater as desigualdades”, comentou.

Ao deixar claro ser bolsonarista, anti-Lula, anti-PT e anti-PSB, Anderson disse que a marca do PSB é o abandono e avaliou que a presença de Danilo Cabral (PSB) na disputa “é algo que visivelmente constrange a todos e envergonha a população do estado”, ao se referir aos índices negativos ocupados por Pernambuco diante do cenário nacional, o que atribuiu à incapacidade do governador Paulo Câmara.

Anderson ainda voltou a dizer que Pernambuco não é “quintal” para a briga familiar de Danilo Cabral e Marília Arraes (SD). “O estado não merece isso. Os dois são a mesma coisa. É como trocar seis por meio dúzia. Temos que ter a coragem de mudar de verdade”, pontuou.

*Com informações da assessoria de imprensa

A aliança entre o PT e o PSB vem colecionando diversos imbróglios ao longo dos últimos anos. Um deles é o apoio do PSB ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, fato que, inclusive, contou com o voto do candidato da Frente Popular de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB). Nesta segunda-feira (8), porém, Danilo declarou que o episódio já foi superado pelas legendas e classificou o apoio do PSB a destituição de Dilma como um “equívoco”.

##RECOMENDA##

“Esse processo já foi superado. A direção nacional do PSB já se manifestou sobre isso e reconheceu que houve um equívoco histórico do partido ao participar daquela votação”, declarou o deputado federal em entrevista à Rádio Jornal.

“O que nos orienta agora é o futuro do Brasil. Neste exato momento não é só o PSB que está se juntando com PT, as forças democráticas do Brasil estão se aglutinando contra a ameaça à democracia”, reforçou Danilo.

O candidato ainda disse que “essas questões de lá trás podem ter tido uma relevância lá [em 2016], mas a superação deste momento é resultado da verdadeira ameaça à democracia”, segundo ele, proporcionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao questionar a legitimidade das urnas.

O candidato da Frente Popular de Pernambuco ao Governo, Danilo Cabral (PSB), prometeu, nesta segunda-feira (8), que vai, se eleito, duplicar a BR-232 até o município de Serra Talhada, no Agreste do Estado. 

##RECOMENDA##

“Vamos duplicar a BR-232 até Serra Talhada. É um compromisso que queremos assumir. Eu tratei, inclusive, deste assunto com o presidente [candidato] Lula lá em Serra Talhada”, afirmou durante a sabatina na Rádio Jornal, o mencionar a passagem de Lula por Pernambuco em junho.

“Existe o projeto que foi colocado lá atrás de chegar até Arcoverde e não foi executado por problemas fiscais do próprio Governo Federal. Esta estrada custa, de São Caetano até Serra Talhada, e uma faixa até Salgueiro, R$ 3 bilhões. Estou falando de conta objetiva, eu falei esse assunto com Lula e já solicitei que pudéssemos apresentar esse projeto assim que o governo fosse instalado e dividir essa conta”, emendou Danilo.

O deputado federal disse ainda que quem é do interior do Estado sabe da importância da BR-232. “É fundamental que essa espinha dorsal de Pernambuco chegue até Serra. Este é um compromisso que estou assumindo”, reforçou.

Danilo ainda fez questão de salientar que o governo Bolsonaro não colaborou com a gestão de Paulo Câmara em Pernambuco. “Infelizmente o governador Paulo Câmara trabalhou sob um fogo serrado do Governo Federal, o governo Bolsonaro não foi um adversário do governo de Pernambuco, mas um inimigo. Precisamos reencontrar Pernambuco com o Brasil. Vamos ter a oportunidade de retomar diversos projetos e tirar do papel sonhos que não foram possíveis ser tirados”, disse projetando também a eleição do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto.

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB) aproveitou a vinda de Jair Bolsonaro (PL) ao Recife, neste sábado (6), para cobrar pelo recurso prometido pelo presidente aos desabrigados após as chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife (RMR) em maio deste ano. O representante da Frente Popular disse que Bolsonaro não merece o voto dos pernambucanos.

Enquanto Jair Bolsonaro participava da Marcha para Jesus, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, Danilo Cabral foi às redes sociais para questionar o comprometimento do presidente com as vítimas das chuvas dos últimos meses.

LeiaJá também

##RECOMENDA##

---> Jair Bolsonaro defende que o Brasil seja 'um país livre'

---> C
onfira imagens da moticiata de Bolsonaro no Recife

"Quanto está trazendo do R$ 1 bilhão em recursos que prometeu aos desabrigados e, até hoje, ainda não enviou nada?", indagou. O pré-candidato ainda propôs que Bolsonaro iludiu os pernambucanos e, por isso, não merece votos no estado.

[@#video#@]

 

 Durante convenção partidária do PSB e PT de Pernambuco nesta sexta-feira (5), o candidato a governador de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB) alfinetou a concorrente. O ex-prefeito e atual secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Geraldo Julio (PSB), estava no palanque ao lado de Renata Campos, mãe do prefeito João Campos (PSB) e do candidato a deputado federal Pedro Campos (PSB). 

Cabral disse que o jogo só começa oficialmente no dia 15 de agosto, quando o período da oficialização das candidaturas é finalizado e a campanha eleitoral começa, de fato. “A gente vai ter a oportunidade de discutir Pernambuco com o cidadão, apresentar a nossa história, o nosso pensamento, o que a gente quer construir para o futuro e apresentar o nosso time. O time da gente é do presidente Lula (PT), da Frente Popular”. 

##RECOMENDA##

De acordo com o candidato, o objetivo da Frente Popular é juntar forças também no campo democrático para tirar Bolsonaro da Presidência. “Para que a gente não tenha mais quatro anos de tragédia no Brasil e no estado de Pernambuco. Vamos denunciar esse governo. Inclusive, aqui no estado temos candidaturas colocadas que têm relação direta com ele, como a de Anderson, que é legítima de Bolsonaro; tem Miguel, que o pai é líder do governo, e tem a terceira candidatura, que diz que nem é contra Bolsonaro e nem contra Lula. O momento é para a gente ter lado”, evidenciou. 

No discurso, a candidata ao Senado, Teresa Leitão (PT), afirmou: “é muito bom e todo mundo quer ser chamado do candidato de Lula”. “Isso [a candidatura] foi fruto de uma negociação, uma aliança que traz para Pernambuco o melhor candidato para assumir a cadeira no Palácio do Campo das Princesas. Aqui está o verdadeiro time de Lula, que Lula confia. O palanque que apoia Lula e é apoiado por ele. Me desculpem qualquer um que se sinta ofendido por isso”, ironizou. 

Ao comentar sobre o anúncio que o PP fez nesta sexta com o nome de Antônio Mário para concorrer ao Senado, mas manter o apoio à Frente Popular, a petista e candidata ao Senado pela Frente, afirmou que “o nome de Lula é doce”. “Quando ele tava preso, inelegível, tinha gente que se esquecia dele. Teve gente que votou contra os princípios de tudo aquilo o que Lula vai ter que rever, que ele tá chamando de revogaço. Teresa ser de Lula não é só ser do PT, é ter um projeto de sociedade, para o povo de Pernambuco e o povo do Brasil, construído com Lula em todos os momentos, seja na adversidade, seja na bonança”. 

De vermelho e amarelo, apoiadores e militantes aguardam a chegada de Danilo Cabral (PSB) no Clube Português do Recife, na Zona Norte da cidade, nesta sexta-feira (5), para oficializar a sua candidatura a governador de Pernambuco.

A chapa do socialista tem Luciana Santos (PCdoB) como vice e Teresa Leitão (PT) ao Senado. 

##RECOMENDA##

A previsão é que Danilo Cabral chegue ao local após às 17h, junto com a sua chapa.

Neste fim de semana, os partidos dos candidatos mais bem avaliados ao Governo de Pernambuco realizam suas convenções e devem anunciar o trio de indicados a compor a chapa da disputa estadual e no Senado. As convenções simbolizam a largada da corrida eleitoral, que neste ano apresenta um cenário bastante acirrado.

Cinco candidatos à frente nas pesquisas articulam alianças dentro do próprio estado para romper a hegemonia do PSB, representada pelo deputado Danilo Cabral. A consolidação da Frente Popular do litoral ao interior é o principal obstáculo para a oposição.

"É uma das campanhas mais difíceis de Pernambuco nos últimos tempos por termos pré-candidatos com bastante representatividade. Um representando a máquina pública que já está na mão de um grupo há mais de 16 anos e os outros candidatos representando uma certa inovação para esse cenário", sintetizou o cientista político Caio Souza.

##RECOMENDA##

 Essa multiplicidade de palanques se caracteriza pela aposta dos partidos em perfis jovens, representantes da renovação geracional das lideranças políticas do estado. Outro realce se dá no fortalecimento de candidaturas femininas, com destaque para Marília Arraes (Solidariedae) e Raquel Lyra (PSDB), que podem valorizar a representatividade para atrair a maior fatia do eleitorado de Pernambuco, onde 54% dos eleitores são mulheres.

“São jovens candidatos, dos quais três ex-prefeitos de importantes cidades (Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Petrolina) renunciaram aos seus mandatos com boas aprovações e reeleição consolidada. São de famílias tradicionais, mas trazem novas ideias", sublinhou o cientista político Marconi Aurélio e Silva.

Souza enxerga Marília como uma figura promissora, sobretudo pela escolha de Sebá Oliveira (Avante) como vice para alcançar votos no interior. Contudo, o deputado federal declarou voto no presidenciável do seu partido, André Janones, que, apesar da afinidade com Lula, choca com os esforços de Marília para vincular sua campanha à imagem do ex-presidente. Sem o suporte do líder petista, que faz campanha para Danilo Cabral, seu desempenho pode ser limitado. 

Ainda assim, a estratégia de conversar com partidos mais afastados da esquerda pode lhe render bons frutos. Não à toa que, em um eventual segundo turno, não será surpresa vê-la ao lado dos atuais concorrentes. "Marília não conseguiu angariar o apoio do PP e do Pros como gostaria, tendo apenas o apoio do Avante e do senador André de Paula (PSD). São nichos bem distintos, então, ela tem uma boa aliança", avaliou.

Sem tanta popularidade na Região Metropolitana do Recife, Danilo "depende muito de seus padrinhos para que tenha seu nome alavancado", tanto que tem a atual vice-governadora, Luciana Santos (PCdoB), como vice de chapa. Apoiado por Lula, mesmo tendo votado pelo impeachment de Dilma Roussef, o deputado vai precisar de jogo de cintura diante do relacionamento abalado entre PSB e PT herdado nas últimas eleições municipais. 

"Toda a quebra de confiança de 2020 fez com que parte da ala petista não concorde com a candidatura de Danilo e tenha maior simpatia de Marília", comentou o estudioso.

Com uma composição de apoiadores no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) aposta na solidez da sua vice, Priscila Krause (Cidadania), para conquistar votos na capital. Por outro lado, como representam uma vertente mais centralizada da direita, "apesar da popularidade adquirida ao longo da carreira política, elas não conseguem atrair votos do bolsonarismo para compor sua votação", compreende.

No outro eixo da polarização nacional, Anderson Ferreira (PL) montou uma chapa 'puro sangue' ao lado de Izabel Urquiza. Além disso, o ex-prefeito tem o ex-ministro do turismo e pré-candidato ao Senado, Gilson Machado, no seu bloco eleitoral.

Para o cientista político, o voto evangélico será, mais uma vez, uma das principais bases da sua campanha. "Anderson não conseguiu fazer uma linha de alianças muito grande. No entanto, tem o presidente como seu principal aliado, além da máquina de Jaboatão e de alguns prefeitos", considera.

Na mesma linha de composição de chapa, Miguel Coelho (União Brasil) anunciou como vice Alessandra Vieira. Atrás dos demais concorrentes nas pesquisas, Souza explica que as forças políticas do estado ainda não agregaram seu nome.

"Ele tem um bom cabo eleitoral na figura do pai [o senador Fernando Bezerra Coelho], mas sem o piso de um apoio que venha lhe dar mais sustentação [...] A campanha majoritária depende de personagens fora da localidade para dar volume na votação", complementou o especialista.

Suprimida pelos próprios partidos nas passagens pelo PSB e PT, Marília Arraes confiou a continuidade da carreira ao Solidariedade e intensificou os ataques contra a atual gestão para alcançar o Governo de Pernambuco. Ainda que Lula (PT) esteja do lado do PSB, Marília se beneficia da simpatia do ex-presidente por ela e direciona seus esforços para desvencilhar Danilo Cabral do petista.

O cientista político Marconi Aurélio e Silva afirma que Marília dividiu o reduto do eleitorado de centro-esquerda e vai dificultar a eleição de Cabral. Na sua visão, o cenário ideal para o PSB era rivalizar com o candidato de Jair Bolsonaro, Anderson Ferreira (PL), e replicar no estado a polarização nacional.

##RECOMENDA##

"Nesse momento, essa é a principal ameaça ao projeto do PSB-PT. Marília se manter entre as duas candidaturas mais votadas para a governadoria. A presença dela já dividiu a Frente Popular e pode ter como principal consequência a garantia dela em uma das vagas na disputa para o segundo turno, contra um dos demais candidatos à oposição", projetou. 

Nos compromissos ao lado da cúpula do PSB em Pernambuco, na semana passada, o ex-presidente Lula ouviu o nome da pré-candidata ser bradado pelo público no interior e no Recife. O clima desconfortável refletiu no palco e fez com que a pré-candidata ao Senado do PT, Teresa Leitão, e o presidente estadual da legenda, Doriel Barros, se confundissem e citassem a adversária.

Dissolução da direita 

Na outra face da polarização, embora apoiado oficialmente por Jair Bolsonaro, Anderson Ferreira também pode perder votos da base que se identifica mais com outros concorrentes alinhados à direita. 

“Anderson Ferreira, que queria capitalizar os votos bolsonaristas, pode ter que dividir esse reduto com extratos de eleitores que no âmbito estadual preferem votar em Miguel Coelho ou mesmo Raquel Lyra, pelos feitos e influência regionais, redutos que inclusive têm sido opositores aos últimos governos do PSB em Pernambuco.”

O pré-candidato a governador Danilo Cabral voltou ao Agreste Meridional, neste sábado (23), para dois grandes atos políticos, em Angelim e Bom Conselho. Pré-candidatos a federal e estadual, prefeitos, vereadores e lideranças de toda a região se uniram em uma só voz para dizer que estão do lado de Danilo, Teresa Leitão para o Senado e Lula. O apoio ao pré-candidato a governador no Meridional é maciço. Dos 20 prefeitos da região, 17 estão com ele.

Em Angelim, o ato político foi promovido pelo prefeito Douglas Duarte, uma jovem liderança com um governo bem avaliado, que apoia Claudiano Martins Filho para estadual. Já em Bom Conselho, ele prestigiou o lançamento da pré-candidatura a deputado estadual do ex-prefeito Dannilo Godoy, uma das principais lideranças da região. As duas agendas foram prestigiadas pelo governador Paulo Câmara. 

##RECOMENDA##

Ao falar da sua postulação, o pesebista fez uma reflexão sobre as eleições e criticou, sem citar nome, a pré-candidata Marília Arraes (Solidariedade). “Quero deixar aqui devidamente registrada a minha gratidão a vocês por essa largada que nós demos na nossa pré-campanha. Nós tivemos aqui, no Agreste Meridional, uma das maiores demonstrações de solidariedade da nossa caminhada até aqui. Este time, já na partida, incorporou a nossa luta. Sabemos que, para construir uma caminhada vitoriosa, a gente tem que unir as pessoas; juntar gente. E foi isso que eu aprendi a fazer na escola que me formei, que é a de Arraes, Eduardo e Lula. Pernambuco está precisando no momento de gente que junte, que una, agregue. Não de gente que espalhe. Tem gente aí disputando a eleição que só aprendeu a fazer arenga por onde passou. Nos partidos que passou, só porque não conseguiu, às vezes, as coisas, em um projeto individual, trocou a camisa. Eleição não se faz assim”, destacou Danilo.

O prefeito de Angelim fez um discurso firme, deixando claro que tem lado. Revelou de público que recebeu um convite do integrante de uma chapa adversária para trair a Frente Popular e declarar apoio à oposicionista. “Na vida, a maior grandeza é a palavra. A gente tem de saber reconhecer. Danilo, você é um homem grande em suas atitudes. Pode ter certeza que, em Angelim, vai ser majoritário. Se depender de Angelim, vai ser governador. Eu aprendi que, na vida, a gente precisa ter lado”, discursou Douglas. Danilo agradeceu ao prefeito, citando Guimarães Rosa e dizendo que a postura de Douglas exigiu coragem. Em Bom Conselho, onde foi votado para deputado federal, Danilo Cabral se emocionou. A aliança histórica com Dannilo Godoy e com o prefeito João Lucas trouxe mais vida à vida dos conselhenses. “Obrigado, Bom Conselho, por tudo que vocês fizeram comigo na minha caminhada. Se eu sou deputado federal, eu carrego uma dívida com Bom Conselho. Essa união que construímos, verdadeira, sincera; que vai muito além da política. Vocês vieram para cá para promover o reencontro de Bom Conselho com a Assembleia Legislativa. Bom Conselho terá voz de volta à Alepe. Aqui, eu vim pelo coração, Dannilo. Tenho certeza que você vai ser, sim, deputado estadual”, afirmou.

PREFEITOS - Se uniram a Danilo nos dois atos os prefeitos João Lucas (Bom Conselho), Júnior de Rivaldo (Saloá), Beta Cadengue (Brejão), Erivaldo Chagas (Lajedo), Alexandre Batité (São Bento do Una), Delegada Thatianne (Palmeirina), Valmir do Leite (Paranatama), Quebra Santo (Lagoa do Ouro), Tirri (Caetés), Wilson Lima (São João), Nego do Mercado (Capoeiras) e Matheus Martins (Terezinha).  Além dos ex-prefeitos Sandoval Cadengue e Joseraldo, ambos de Brejão, Neném (Capoeiras) e Marcelo Neves (Palmeirina). Inúmeros vereadores, ex-vereadores, suplentes e pré-candidatos também marcaram presença.

*Da assessoria 

A visita de Lula a Pernambuco, em destaque o evento com políticos, militantes e apoiadores no Classic Hall, em Olinda, na última quinta-feira (20), evidenciou o descontentamento de parte dos apoiadores do líder petista com relação à aliança com a Frente Popular em Pernambuco. Apesar de ter saído do Partido dos Trabalhadores e, por consequência, da Frente Popular, Marília Arraes (Solidariedade) ainda se mostrou presente na composição do grupo por ter sido aclamada por parte dos apoiadores presentes no evento, que também vaiaram os líderes da Frente no estado

O professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Arthur Leandro lembra que o PT e o PSB, “seja compondo a mesma chapa, seja governando juntos, seja disputando em chapas distintas e depois compondo uma aliança para governar”, vão fazer 22 anos no governo de Pernambuco com uma parcela política importante no Estado desde a eleição de João Paulo para prefeito do Recife, em 2000. “O PT e PSB estiveram em posições distintas, inclusive, disputaram no segundo turno, como foi o caso da eleição de 2020. Uma eleição bastante agressiva e disputada do ponto de vista da personalidade, é natural que parte da militância do PT tenha essa identificação com Marília e não com o PSB”. 

##RECOMENDA##

Ele pontua que o Partido Socialista Brasileiro se posicionou como um antagonista tradicional do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2020, no Recife. “O PSB falou de corrupção, que foi o discurso de João Campos, falou de uma suposta incapacidade administrativa do PT, houve um desgaste do ponto de vista da coesão daquela frente. Houve, inclusive, uma exigência do PT que a aliança governativa não se mantivesse, que o PT entregasse todos os cargos do governo do Estado”. 

-> Em ato de Lula com o PSB, apoiadores gritam por Marília

Na avaliação do especialista, o caminho para a composição do PT e PSB em Pernambuco ficou desgastado e prejudicado para as eleições de 2022. “Essa é uma eleição no qual as figuras com perfil de burocrata, técnico, o perfil que o PSB tem trazido para aliança, não tem muito espaço. A eleição deste ano tem um certo paralelismo entre a disputa local e a disputa nacional. Eu diria que a eleição está nacionalizada, as personalidades nacionais criam um tipo de polaridade deixando sem espaço para as questões locais para alguém que não tem um perfil de liderança carismática, como é o caso de Danilo Cabral. O PSB ficou numa situação que não tinha ninguém para apresentar para a liderança popular”, disse. 

De acordo com Arthur Leandro, Marília Arraes, que deixou o Partido dos Trabalhadores para ter seu espaço político e lançar sua candidatura, era o nome da renovação do PT em Pernambuco. “Existe um desgaste no campo da própria Frente Popular e boa parte da preferência da base do PT se identifica com Marília. Ela fez um investimento sério de longo prazo na sua campanha para governo do estado desde 2018, quando teve a legenda negada pelo PT em função da permanência ou manutenção de uma aliança PT-PSB, que foi definida naquele ano pelo senador Humberto Costa, que defendeu a sua candidatura numa chapa liderada pelo PSB." Para o professor, Humberto trabalhou intensamente para descredenciar as pretensões de Marília. 

Arthur Leandro vê Marília como favorita para a eleição deste ano, não apenas pelo que as pesquisas indicam, mas tamém devido ao perfil político deste pleito. “Aquele que seria o seu antagonista neste ano, considerando a nacionalização da disputa estadual, ainda não conseguiu se apresentar como concorrente à altura, que seria o ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), o presidente estadual do partido de Bolsonaro. Só que Anderson não tem espaço a nível estadual que uma eleição para governador demanda, então ele vai ficar dependente de uma vinculação do seu nome ao nome de Bolsonaro para tentar amealhar os 30% de votos que Bolsonaro deve ter no estado, e se colocar como o segundo nome Bolsonarista”. 

-> Políticos da Frente Popular são vaiados em evento de Lula

“O que a gente tem visto até agora é que esse segundo nome na disputa do segundo turno, que vamos ter, está indefinido entre três nomes preferenciais: Anderson, Raquel Lyra e Miguel Coelho. E Danilo Cabral vem como um 5º nome. Já tem mais de um mês que as pesquisas realizadas tiram Danilo do 4º lugar e o colocam para 5º. A presença de Lula no estado mostrou que a máquina partidária de militância da Frente Popular está mais próxima de Marília”, avalia. 

No evento de Lula no Recife, o pré-candidato Danilo Cabral (PSB) e o governador Paulo Câmara (PSB), além do prefeito João Campos (PSB), quase não conseguiram discursar em um coro de repúdio às gestões e ao PSB. Houve a tentativa, inclusive, de abafar o coro em repúdio aos políticos com aplausos fakes e uma maior incidência da orquestra durante as vaias. 

De acordo com Arthur Leandro, as vaias se deram, também, pela má avaliação do governo Paulo Câmara e pela crise agravada nos últimos anos em Pernambuco. “Nós fomos duramente afetados pela pandemia. A capacidade de investimento e de ações no sentido de recuperação da economia não aconteceram. Então, o governo de Paulo é mal avaliado. Ele é rejeitado por 70% da população, que o consideram ruim ou péssimo”.

-> 'Esse genocida não fez absolutamente nada', diz Lula em PE

Na avaliação do professor, uma das maiores dificuldades atuais do PSB é não conseguir reproduzir o que foi feito na eleição de 2020 com João Campos. “E Danilo se apresenta como alguém muito parecido com Paulo. É difícil repetir o que aconteceu entre João Campos em relação a Geraldo Julio, porque João foi o candidato de Geraldo e o PSB conseguiu esconder Geraldo na eleição de 2020. João é Eduardo, mas é difícil dizer que Danilo é Eduardo. Danilo é Paulo. O eleitor olha para Danilo e vê a continuidade do PSB. Essa é uma eleição que acontece após oito anos de governo de Paulo e remotamente, oito anos de governo de Eduardo. Então, são 16 anos de PSB. É uma eleição do cansaço. É difícil apresentar um partido como sendo capaz de entregar resultados e de reverter uma situação de crise”. 

“Não tem muito como reverter essa situação, até porque Lula também ganha com Marília. Sejamos pragmáticos, Lula cumpriu o seu papel na Frente Popular, mas ele não ganha muito mais com Danilo do que com Marília. Ele tem dois palanques, a verdade é essa e, por uma questão de apoio político, ele não pode pedir votos para Marília. Mas a relação de Lula com Marília é visível por todos”, afirmou.  

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), ainda não deslanchou na preferência dos eleitores no Estado. Para tentar virar o jogo, os socialistas contam com o apoio do ex-presidente Lula (PT). Na análise da deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), se o líder petista não apoiasse o PSB em Pernambuco, o partido iria preferir a vitória de Jair Bolsonaro (PL). 

"Sei que se Lula voltar atrás e um dia disser que não apoia mais o PSB no estado, a resposta deles será: 'Ah, então deixa o Bolsonaro ganhar a eleição", declarou a pré-candidata ao Palácio do Campo das Princesas em entrevista à Revista Veja nesta sexta-feira (22).

##RECOMENDA##

Para a deputada, o Partido Socialista Brasileiro está mais interessado em "salvar o próprio projeto de poder em Pernambuco do que em promover a vitória de Lula nacionalmente". 

Por outro lado, Marília se diz fiel ao ex-presidente e analisa não ser tão crucial ter o petista em seu palanque. "O meu palanque é o dele, independentemente de estar presente. Sou Lula desde a juventude e todo mundo sabe", assevera. Ela avalia que o petista é "pragmático" e deve fazer o que for melhor para sua campanha. "Se puder vir para perto de mim, sei que virá"

"Meu candidato é Danilo"

Na última quarta-feira (20), em ato público realizado em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, o ex-presidente Lula deixou claro que irá cumprir o seu acordo de alianças com o PSB e que o seu candidato no Estado é Danilo Cabral.

O difícil para o ex-metalúrgico será convencer os militantes petistas pernambucanos, já que nesta quinta-feira (21), em evento na casa de eventos Classic Hall, localizada em Olinda, Região Metropolitana do Recife, Cabral e outros políticos da Frente Popular, foram vaiados pelos presentes, que gritavam pelo nome de Marília Arraes. 

Por sua vez, Danilo disse que não queria briga. “Não vim aqui para arengar com ninguém, não aprendi a fazer política brigando, fazendo intriga, fofoca. Quem deve brigar são sempre as ideias, e é isso o que eu vim fazer aqui: defender as ideias da Frente Popular de Pernambuco”. 

O acirramento na disputa eleitoral pelo Governo de Pernambuco e a busca por apoios de figuras relevantes do cenário político local e nacional tem se intensificado conforme o pleito se aproxima. Nesta quarta-feira (20), a visita do ex-presidente e pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Pernambuco, criou um novo capítulo na rivalidade entre o candidato do PSB, Danilo Cabral e a pré-candidata do Solidariedade, Marília Arraes.   

Ao abrir seu discurso na agenda em sua terra natal, Garanhuns, no Agreste, o ex-presidente garantiu: “Eu vim aqui para dizer que eu tenho candidato a governador no estado de Pernambuco, que é o companheiro Danilo Cabral”.

##RECOMENDA##

A aliança entre o PT e o PSB tem como objetivo eleger Lula presidente, o que foi reforçado pelo petista na ocasião: "O PT tem um compromisso nacional com o PSB, e eu sou do tempo que não precisava de documento, era no fio do bigode. E eu quero cumprir o compromisso com o PSB e quero que o PSB cumpra o compromisso com o PT, porque se a gente não fizer assim, a gente não cria base para construir uma coalizão capaz de de ensinarmos a sociedade brasileira a conviver democraticamente na diversidade.”

Sobre as declarações de Lula, Marília, por meio de sua assessoria, disse que "lamenta que o PSB submeta o presidente Lula a tamanho constrangimento em Pernambuco”. Na curta nota oficial, a pré-candidata que figura em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais para o governo estadual, apesar de afirmar que não vai comentar as declarações de Lula, disse que: "Os fatos e o apelo popular por seu nome durante o evento da Frente Popular, na cidade, falam por si". 

Em ato realizado em Garanhuns nesta quarta-feira (20), o ex-presidente Lula afirmou que tem um candidato em Pernambuco e ele é Danilo Cabral (PSB), deixando claro que não deve estar no palanque de Marília Arraes (Solidariedade) na disputa pelo governo estadual. O petista declarou que não confunde a sua relação pessoal com a relação política.

"O PT tem um compromisso nacional com o PSB, e eu sou do tempo que não precisava de documento, era no 'fio de bigode'. Eu quero cumprir um compromisso com o PSB e quero que o PSB cumpra o compromisso com o PT. Se a gente não fizer assim, a gente não cria base para construir uma coalizão capaz de ensinar a sociedade brasileira a conviver democraticamente na diversidade", esclareceu.

##RECOMENDA##

O PT espera lealdade do PSB e que ele cumpra acordos feitos em outros Estados. Em Pernambuco, o partido abriu mão de lançar Marília ao governo para conseguir a parceria do partido socialista no âmbito nacional. Por isso, a deputada federal se desfiliou do PT e lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Campo das Princesas. 

Em todas as pesquisas divulgadas, Marília Arraes lidera a corrida e Danilo segue bem atrás, chegando a aparecer em quinto lugar na preferência dos eleitores pernambucanos. O PSB espera que com Lula no palanque e andando pelas cidades com o pessebista, ele consiga crescer nas próximas pesquisas de intenção de voto e viabilize a manutenção do partido no comando de Pernambuco.

Danilo Cabral, pré-candidato do PSB ao Governo de Pernambuco, participou pela primeira vez de ato público do ex-presidente Lula (PT) em Pernambuco, realizado em Garanhuns, Agreste pernambucano, nesta quarta-feira (20). No palanque, o candidato se mostrou confiante na vitória e afirmou que a Frente Popular, encabeçada pelo PSB, sempre ganhou as eleições no Estado. “Estou preparado para ser governador de Pernambuco”, assegurou.

"Esse conjunto político que está aqui tem história nesse Estado e é o time mais vitorioso da história de Pernambuco, que sempre ganhou as eleições neste Estado. Mais do que ganhar a eleição, nós mudamos a vida das pessoas", apontou Cabral.

##RECOMENDA##

O pré-candidato afirmou que Pernambuco viveu sua melhor época quando Eduardo Campos, então governador, e Lula estavam no poder. "Tanta coisa boa aconteceu nesse Estado, do Sertão ao cais, a vida das pessoas mudou. Todos os pernambucanos foram tocados pelas gestões de Eduardo e de Lula. É por isso que a gente está aqui, para recompor essa história", apontou Danilo.

O deputado se limitou em elogiar as gestões do petista e do falecido Eduardo e não citou a gestão do atual chefe do Executivo estadual, Paulo Câmara, que também estava no palco, e declarou que será ele quem fará o reencontro de Pernambuco com o Brasil. 

Sem ressentimento

O pessebista, que votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), aproveitou o momento para falar que não deve ter espaço para ressentimentos na política. "Aqui não tem ajuntamento de projetos pessoais de ressentidos. Aqui tem um time que está entrando em campo e tem uma história de lado. Eu aprendi na política que as pessoas têm que ter um lado, tem que saber qual é o lado certo da história", pontuou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está cumprindo agenda em Pernambuco nesta quarta-feira (20). Na manhã de hoje, o presidenciável do PT visitou a réplica da casa da onde viveu com a mãe dele, Dona Lindu, em Garanhuns, no Agreste do Estado. O local foi construído por dirigentes petistas.

Segundo publicações do senador Humberto Costa (PT) no Twitter, familiares do ex-presidente estiveram no local para recepcioná-lo.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

No início da tarde, Lula participa de um ato político na cidade, que reúne diversas lideranças políticas, entre elas os pré-candidatos ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), a vice, Luciana Santos (PCdoB), e ao Senado, Teresa Leitão (PT).

Acompanhe ao vivo:

[@#video#@]

Ainda nesta quarta-feira, Lula cumpre agenda em Serra Talhada, no Sertão do Estado, às 17h. O ex-presidente ficará hospedado em Boa Viagem e, nesta quinta-feira (21), comanda um encontro com representantes da cultura, no Teatro do Parque, no Recife, e um ato no Classic Hall, em Olinda. 

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), foi indicada oficialmente para ser pré-candidata a vice de Danilo Cabral (PSB), pré-candidato a governador pela Frente Popular. Com a indicação de Teresa Leitão (PT) ao Senado Federal, a chapa fecha a rodada de indicações para as Eleições 2022. A decisão pela disputa ao novo mandato de Santos foi sinalizada ainda durante a reunião do Conselho Político da chapa majoritária, na terça-feira (19). 

A oficialização acontecerá durante ato político, nesta quarta-feira (20), em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

##RECOMENDA##

O encontro aconteceu na presença do governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que são coordenadores da campanha da Frente Popular. Também estiveram presentes, além de Danilo Cabral e Teresa Leitão, o ex-deputado federal e indicado para ser o primeiro suplente na Câmara Alta, Silvio Costa (Republicanos), e o secretário da Casa Civil, Zé Neto. 

“Compor mais uma vez a chapa da Frente Popular é uma honra, revestida da grande responsabilidade que é levar adiante as transformações que têm mudado Pernambuco ao longo desses anos. E estou animada com o tamanho que essas transformações irão ganhar, com o reencontro de Pernambuco com o Brasil, com a vitória de Lula presidente, Danilo governador e Teresa senadora”, afirmou Luciana. 

Luciana Santos foi deputada estadual e federal, prefeita de Olinda por dois mandatos e secretária de Ciência e Tecnologia no governo de Eduardo Campos em Pernambuco. Atualmente, é vice do atual governador Paulo Câmara (PSB), sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo no Estado. 

“A gente está nessa caminhada por Pernambuco e pelo Brasil. A indicação de Luciana a vice, uma política de dimensão nacional, chega para fortalecer ainda mais o nosso time. Luciana tem uma grande experiência administrativa. Sua presença na chapa dá nitidez política ao verdadeiro time de Lula em Pernambuco”, declarou Danilo Cabral à imprensa local. 

O Diretório Estadual do PT em Pernambuco expulsou 11 filiados do partido, por não apoiarem a pré-candidatura de Danilo Cabral (PSB) ao governo do estado, após reunião realizada na última segunda-feira (4). Boa parte dos ex-filiados apoiam a pré-candidatura de Marília Arraes (SD), que também deixou o Partido dos Trabalhadores em março deste ano.

O LeiaJá procurou o presidente estadual do partido, deputado estadual Doriel Barros (PT), que, ao ser questionado sobre o motivo dessas expulsões, não deu detalhes sobre o ocorrido. "Essa matéria pra nós é fato superado. Estamos empenhados em eleger Lula, Danilo e Teresa".

##RECOMENDA##

Ao todo, foram 11 filiados notificados por infidelidade partidária. Entre eles, a vereadora de Garanhuns Fanny Lilian Marcos Bernal, o presidente do PT de Igarassu, Francisco Gomes da Silva, Dyanne Andressa de Lima Barros, George Gueber Cavalcante Nery, Gesse da Silva Rodrigues, José Ronaldo de Lima, José Matheus Gomes de Araújo, Matheus Henrique de Santana Amorim, Wallyphy Heitor Martins de Jesus e Ygor Lima.

Faltando seis meses para as eleições governamentais, o pré-candidato ao governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), criticou o governador Paulo Câmara (PSB) e o pré-candidato Danilo Cabral (PSB) em relação a redução do ICMS no valor dos combustíveis, gás natural, energia elétrica e setor de telecomunicação, nesta terça-feira (28).

O questionamento de Anderson, aconteceu após ser sancionada a lei que prevê a diminuição das alíquotas do imposto acima de 25% para o limite de 17% ou 18%, a depender do estado, de produtos essenciais tais como os citados anteriormente.

##RECOMENDA##

Após a lei ser sancionada e algumas cidades como Goiás e São Paulo anunciarem a diminuição na alíquota, Anderson questionou a atitude do governo. “E por que, até agora, não vimos uma atitude clara do governo estadual no sentido de beneficiar a população?”, questionou o pré-candidato. 

Por fim, o parlamentar aproveitou a situação para alfinetar seus rivais. “Não se observa uma manifestação sequer de interesse do governador ou do seu pré-candidato Danilo Cabral em cumprir a lei em prol do povo”, enfatizou.

O Instituto Real Time Big Data divulgou, nessa segunda-feira (27), a nova pesquisa de intenção de voto para a disputa pelo Governo de Pernambuco. Pela primeira vez, as líderes do pleito (Marília Arraes, do Solidariedade, e Raquel Lyra, do PSDB) apresentam números oscilantes, enquanto Danilo Cabral (PSB) surge com dois dígitos na disputa pela primeira vez. 

De acordo com a pesquisa, no cenário estimulado, Arraes tem 27% das intenções de voto. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o segundo lugar tem um empate técnico entre a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), com 18%; e Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, com 12%. 

##RECOMENDA##

Em seguida, aparecem Danilo Cabral (PSB) e Miguel Coelho (União Brasil), com 10% cada; João Arnaldo (PSOL), Wellington Carneiro (PTB) e Jones Manoel (PCB) ficaram com 1% cada. Esteves Jacinto (PRTB), Jadilson Bombeiro (PMB) e Claudia Ribeiro (PSTU) não pontuaram. 

No cenário espontâneo, quando os entrevistados podem apontar qualquer nome para seu voto, há empate de Marília, com 11%, e Raquel, com 7%. 

O levantamento ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 24 e 25 de junho. Contratada pela TV Record, a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PE-06668/2022. Veja abaixo o resultado da pesquisa. 

Cenário estimulado 

Marília Arraes (Solidariedade): 27% 

Raquel Lyra (PSDB): 18% 

Anderson Ferreira (PL): 12% 

Danilo Cabral (PSB): 10% 

Miguel Coelho (União Brasil): 10% 

João Arnaldo (PSOL): 1% 

Wellington Carneiro (PTB): 1% 

Jones Manoel (PCB): 1% 

Esteves Jacinto (PRTB): 0% 

Jadilson Bombeiro (PMB): 0% 

Claudia Ribeiro (PSTU): 0% 

Branco/Nulo: 9% 

Não sabe/Não respondeu: 11% 

Cenário espontâneo 

Marília Arraes (Solidariedade): 11% 

Raquel Lyra (PSDB): 7% 

Anderson Ferreira (PL): 4% 

Danilo Cabral (PSB): 3% 

Miguel Coelho (União Brasil): 3% 

Branco/Nulo: 15% 

Não sabe/Não respondeu: 57% 

Senado 

O RealTime Big Data também simulou a corrida ao Senado, onde os ex-ministros Mendonça Filho (União Brasil) e Armando Monteiro (PSDB) aparecem à frente, empatados dentro da margem de erro. 

Mendonça Filho (União Brasil):  23% 

Armando Monteiro (PSDB): 21% 

Teresa Leitão (PT): 10% 

Gilson Machado (PL): 8% 

André de Paula (PSD): 6% 

Eugênia Lima (PSOL): 1% 

Brancos e nulos: 14% 

Não sabe/não respondeu: 17% 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando