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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram nesta quarta-feira (13) o investimento de R$ 260 milhões para mais 42 projetos científicos que serão apoiados no âmbito do programa Institutos Nacional de Ciência e Tecnologia (INCTs). Os recursos serão disponibilizados para pesquisas de alto nível a serem desenvolvidas em rede. 

O anúncio foi feito pela ministra Luciana Santos e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, durante a abertura do 62º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no auditório do CNPq, em Brasília. 

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“Com essa iniciativa, somando os projetos já em andamento contemplados em chamadas anteriores, o programa INCT passa a contar com 204 projetos apoiados. É um dos mais importantes programas de fomento a projetos de alto impacto científico e de formação de recursos humanos”, afirmou a ministra.

Os projetos foram selecionados na última chamada pública do programa, de 2022, e receberão recursos adicionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), CNPq, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e de 12 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs). Com esse aporte, a chamada contemplará 100 novos projetos e mais de R$ 600 milhões em investimento. 

O programa INCT foi criado em 2008 e se caracteriza por grandes projetos de pesquisa de longo prazo em redes nacionais e ou internacionais de cooperação científica envolvendo pesquisadores e bolsistas das mais diversas áreas para o desenvolvimento de projetos de alto impacto científico e de formação de recursos humanos. Cada um dos INCT atualmente em execução atua em um tema de diferentes áreas do conhecimento, seja de Ciências Humanas, Biológicas, Exatas e Agrárias, envolvendo milhares de pesquisadores e bolsistas em temáticas complexas, estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa. 

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, exaltou o êxito do INCT que “tem tido uma importância enorme não só para aumentar o nível da ciência e tecnologia no país, mas também para consolidar redes de pesquisa em todo território nacional”. E ressaltou a importância das parcerias na ação, destacando a sinergia com a Capes e a articulação do Confap para conseguir o apoio essencial das fundações de amparo à pesquisa.

*Da assessoria 

As propostas elaboradas pelos participantes da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação foram entregues, nesta quinta-feira (7), pela governadora Raquel Lyra à ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. O relatório do Plano Decenal de CT&I 2025-2035 foi feito por meio de construção coletiva e traz ações e estratégias para fortalecer as políticas públicas voltadas ao setor científico. A entrega aconteceu durante a cerimônia de encerramento do evento, no auditório da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“A 5ª Conferência de Ciência e Tecnologia aponta para caminhos e estratégias para o plano de desenvolvimento em Ciência e Tecnologia do Brasil entre 2025 e 2035. Tivemos muitas discussões sobre o avanço dessas áreas em Pernambuco, programas de desenvolvimento que tratam também de combustíveis, energia renovável, financiamento para essas pesquisas, a gente tem buscado fazer a nossa parte no Governo do Estado. O relatório final dessa conferência foi entregue à ministra Luciana Santos e nosso objetivo é investir de maneira muito forte em pesquisa e inovação, permitindo que mais mulheres participem desse tipo de iniciativa, para permitir mais igualdade de gênero”, destacou Raquel Lyra. 

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A 5º edição da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação aconteceu nas cidades do Recife, Caruaru (Agreste) e Petrolina (Sertão). O momento reuniu pesquisadores científicos, representantes de empresas de tecnologia e todos os cidadãos interessados em elaborar propostas para o Plano Decenal de CT&I 2025-2035. Este plano tem quatro eixos: recuperação, expansão e consolidação do sistema de CT&I; reindustrialização em novas bases e apoio à inovação; CT&I para programas e projetos estratégicos; e CT&I para o desenvolvimento social.

“Eu fico muito feliz por Pernambuco ser o primeiro Estado a realizar a conferência estadual. Essa escuta é decisiva para construir políticas de ciência e tecnologia junto àqueles que estão na ponta, que são os pesquisadores, professores e o setor produtivo. Recebi o relatório, claro que já conheço o sistema de ciência e tecnologia de Pernambuco, que é muito potente e respeitado nacionalmente. Por isso, eu acredito que a gente vai poder dar conta dos principais gargalos e desafios que foram apontados aqui pela conferência estadual”, afirmou a ministra Luciana Santos.

Integrada à V Conferência Nacional de CT&I, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a edição de Pernambuco foi a primeira a ser realizada no país. No Estado, é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e Usina Pernambucana de Inovação – ambas vinculadas à Secti/PE. O objetivo é articular o sistema estadual de ciência e tecnologia em torno de debates que influenciam na formulação de políticas públicas voltadas ao setor científico, tecnológico e de inovação. 

“É um evento que aconteceu em primeira mão em Pernambuco, mostrando que estamos sempre à frente. Fizemos de forma interiorizada, com o evento acontecendo presencialmente em três cidades pernambucanas para ouvir o que a população quer como política pública para a ciência, tecnologia e inovação no próximo decênio 2025-2035. E agora é o momento de entregarmos o resultado do nosso diálogo e da nossa construção coletiva”, pontuou a secretária estadual de CT&I, Mauricélia Montenegro.

O evento ainda contou com a entrega do prêmio Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e a Facepe. Os órgãos lançam anualmente um edital para premiar indivíduos que tenham se destacado nas pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados tenham contribuído para a produção de conhecimento e beneficiado direta ou indiretamente o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira.  Entre os homenageados estão: professores Cid Bartolomeu de Araújo; Marcelo dos Santos Guerra Filho; Ana Cristina de Almeida Fernandes; Savia Gavazza; Suzana Maria Gico Lima Montenegro; e Fabiana Moraes.

Estiveram presentes no evento os secretários estaduais Mariana Melo (Mulher) e Daniel Coelho (Turismo e Lazer). César Augusto, diretor de inovação; Tereza Campos, superintendente geral do IMIP; Sérgio Cavalcanti, líder  de inovação do grupo Cornélio Brennand; Maria Fernanda Pimentel, diretora presidente da Facepe; José Roberto Cavalcanti, vice-reitor da UPE; Joaquim Martins Filho, diretor de pesquisa e pró-reitor de Pesquisa e Inovação em exercício da UFPE; e Joana Portela, secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife, também prestigiaram a solenidade.

*Da assessoria 

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa, nesta quinta-feira (7), o encerramento da quinta edição da Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco. O evento terá início às 14h, no Auditório do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia da UFPE (I-Litpeg), localizado na Cidade Universitária, no Recife.

A conferência, que retorna após 12 anos, representa um marco no cenário científico e tecnológico do país, promovendo discussões e colaborações essenciais para a construção da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2024-20230, além de nortear as ações de CT&I do Governo Federal.

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A 5ª CNCTI em Pernambuco reunirá a comunidade acadêmica, instituições de ensino e de pesquisa, públicas ou privadas, empresas do setor e interessados, entre outros, além de representantes dos governos federal, estadual e municipais. “A Conferência é  uma área essencial para o desenvolvimento do Brasil”, pontuou o secretário-executivo da Conferência Nacional, o ex-ministro Sérgio Rezende.

Pernambuco foi o primeiro estado a iniciar processo de escuta que culminará na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, entre os dias 4 e 6 de junho de 2024. “Pernambuco está fazendo isso de maneira inovadora. Ao invés de fazer a Conferência em um local apenas, o estado promoveu encontros em três cidades. A abertura foi no Recife, o segundo evento foi em Caruaru e o terceiro dia de atividades foi em Petrolina, completou Sérgio Rezende. 

*Da assessoria 

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou nesta quinta-feira (30) o lançamento de cinco editais do programa Mais Inovação Brasil para financiar projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. Os editais representam um investimento total de R$ 20,85 bilhões, sendo R$ 850 milhões em subvenção econômica. O lançamento dos editais será nesta sexta-feira, no Estande da CNI, na COP28.  Fruto de uma ação conjunta do MCTI com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Finep e BNDES, o programa Mais Inovação Brasil é uma das iniciativas mais relevantes da nova política industrial do país. 

Em entrevista coletiva em Dubai, onde participa da COP28, a ministra afirmou que a reindustrialização deve estar apoiada na inovação e alinhada aos desafios da agenda climática e ambiental, da transição energética e da transformação digital. 

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“Os recursos em subvenção econômica serão disponibilizados para as empresas realizarem seus projetos mais arriscados. Isso porque o Estado precisa compartilhar o risco tecnológico com o setor produtivo, para que as empresas possam ir além e desenvolvam tecnologias de ponta para solucionar os problemas da tão necessária transição energética”, disse a ministra.  Segundo ela, com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil reúne todas as condições para liderar a transição energética e chega com mais autoridade para o debate na COP. 

“Com esses editais, vamos apoiar tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis e para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Também estão no centro de nossas atenções a biotecnologia aplicada a biocombustíveis e os combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, além de projetos de descarbonização da mobilidade urbana e da aviação. Além disso, vamos apoiar iniciativas voltadas ao aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais e de soluções sustentáveis para saneamento, moradia popular e infraestrutura”, explicou.

Editais

Os recursos totalizam R$ 20,85 bilhões, sendo:

R$ 10 bilhões em crédito pela Finep

R$ 10 bilhões em crédito pelo BNDES

R$ 850 milhões em subvenção econômica

Na área da Transição Energética e Bioeconomia, os editais contemplam duas linhas:

• Mais Inovação Energias Renováveis: tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis; tecnologias para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para transmissão de energia e para segurança e resiliência do SIN; tecnologias para a captura, transporte, armazenamento, e/ou uso de CO2

• Mais Inovação Bioeconomia: Biotecnologia aplicada biocombustíveis, Biocombustíveis, combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, Bioprodutos e química verde   

Já nas áreas de Infraestrutura e Mobilidade, serão contemplados projetos em três linhas:

• Mais Inovação Mobilidade Sustentável: Tecnologias de Descarbonização do Transporte, Mobilidade Urbana Verde e Inteligente

• Mais Inovação Mobilidade Aérea – Aviação Sustentável: Tecnologias para Aviação mais sustentável, descarbonização do transporte aéreo, desenvolvimento de tecnologias de voos mais autônomos

• Mais Inovação Resíduos Urbanos e Industriais: Aproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Resíduos Industriais, Soluções Sustentáveis para Saneamento, Moradia Popular e Infraestrutura.

 

*Da assessoria 

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o país neste domingo (5), é um dos assuntos mais aguardados quando se trata da prova. Neste ano, o Enem trouxe à tona uma discussão, através do texto dissertativo-argumentativo, sobre os "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil". O tema foi enaltecido por parlamentares, ministros e aliados do governo do presidente Lula. 

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse no X, antigo Twitter, que "adorou" o tema. Segundo ela, é "difícil, porque a política do cuidado ainda é muito recente e o debate está só começando, mas é urgente e extremamente importante dialogarmos sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil".

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"Nós, mulheres, continuamos sendo as principais responsáveis pelo trabalho de cuidado e enfrentamos muitos desafios diariamente para exercer essa função sem deixar de lado as tantas outras atribuições que a sociedade nos impõe. Colocar milhões de jovens e adultos que estão fazendo a prova do Enem para discorrer sobre o assunto é um estímulo importante para a construção da política e do plano nacional de cuidados que estamos construindo no governo @LulaOficial e uma etapa essencial neste caminho para uma sociedade mais justa", escreveu.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), lembrou que segundo pesquisas, as mulheres passam mais tempo em funções domésticas do que os homens.

"Muito bom o tema da redação do ENEM, que acontece hoje. Candidatas e candidatos do Brasil inteiro terão que escrever sobre o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres. Segundo dados, mulheres passam o dobro do tempo dos homens em funções domésticas e de cuidado com filhos e/ou demais familiares. Essa realidade precisa mudar, isso passa também por uma educação emancipatória!", escreveu. 

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) também usou a rede social para tratar do assunto. "Muito importante o tema da redação do Enem, colocando luz no trabalho do cuidado, que é exercido, muitas vezes, quase que exclusivamente pelas mães - um dos maiores mecanismos de perpetuação das desigualdades de gênero na nossa sociedade... Países como Japão e França adotam medidas exemplares para pensar a totalidade dos desafios da política do cuidado. O Brasil tem uma imensidão pela frente para que a reprodução da força de trabalho saia da invisibilidade e espero que o tema tenha rendido boas reflexões e redações", afirmou.

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), declarou que "é muito oportuno e chama atenção pra desigualdade profunda que sobrecarrega e sub-remunera milhares de mulheres pelo mundo".

"Duplas, triplas jornadas que levam mulheres à exaustão. Segundo relatório da Oxfam, na média, mulheres passam o dobro do tempo no trabalho de casa e cuidados (crianças, idosos, doentes). Somando as horas de trabalho não pago de meninas e mulheres seria equivalente ao quarto maior PIB do mundo, US$ 10,8 trilhões por ano. No Brasil, somos 6 milhões de mulheres a mais que os homens. Debate fundamental e providencial para confrontarmos a sociedade patriarcal em que vivemos e avançarmos em políticas para as mulheres", disse.

Veja outros posicionamentos sobre o tema da redação do Enem:

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defendeu, nesta terça-feira (26), a soberania na Saúde durante o lançamento do Governo Federal da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, no Palácio do Planalto. O MCTI tem diversas ações que contribuem para a autonomia do Brasil na produção de insumos essenciais para a saúde.

  “Ao lançar a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o Governo do Presidente Lula oferece ao País as condições para enfrentar o contexto de dependência externa e para mitigar as consequências das rupturas nas cadeias de fornecimento, como ocorreu na pandemia da Covid-19”, afirmou Luciana Santos.

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Com investimento de R$ 42,1 bilhões entre 2023 e 2026, a iniciativa envolve 11 ministérios, incluindo o MCTI, e busca expandir a produção nacional de itens prioritários para o SUS e reduzir a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros.

“O que acontece aqui hoje é a concretização de um sonho que havíamos pensado há muito tempo”, afirmou o presidente Lula. “O Brasil precisa tomar a decisão de querer se transformar em um grande país e vamos ser um grande país quando definirmos um país soberano com qualidade de vida para seu povo”, acrescentou. 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, explicou que a estratégia faz parte da nova política da reindustrialização e tem, como foco principal, o cuidado com as pessoas. “Reduzir a vulnerabilidade do SUS e ampliar o acesso ao SUS, isso resume o sentido dessa iniciativa”, contou.

  Além disso, salientou que, entre os objetivos da Estratégia do Complexo, está o de impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a produção de tecnologias e serviços. “A dimensão da inovação não estava colocada com a forca que está hoje, (com) a importância da universidade, dos institutos de pesquisa e do ambiente favorável à inovação”, comentou. 

MCTI e soberania na Saúde 

Diversos projetos estruturantes do MCTI que corroboram para o domínio nacional de uma base produtiva em saúde estão incluídos no novo PAC. Entre eles, está o laboratório de máxima contenção biológica, o NB4, que permitirá ao País monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos. Além disso, o NB4 será conectado ao Sirius, acelerador de partículas, que permitirá estudos de patógenos. A expansão dessa infraestrutura também está listada no PAC. 

Juntas, as obras totalizam R$ 1,8 bilhão, oriundos do FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Com investimento de R$ 1 bilhão advindos do FNDCT, o novo PAC abrange ainda a implantação do Reator Multipropósito Brasileiro, o RMB, importante centro de pesquisa do País para aplicações da tecnologia nuclear em benefício da sociedade nas áreas de medicina e da indústria; de energia, agricultura e meio ambiente. Na saúde, o RMB vai viabilizar a autonomia brasileira na produção de radioisótopos, que são usados na fabricação de fármacos para tratamento do câncer.  

Em parceria com o Ministério da Saúde e a Finep, o MCTI também trabalha, no âmbito da Rede Pró-Infra, no lançamento de Chamada Pública com foco no escalonamento de insumos farmacêuticos ativos e na realização de ensaios pré-clínicos de medicamentos.

Complexo Econômico-Industrial da Saúde 

Entre o investimento até 2026, serão R$ 9 bilhões previstos pelo Novo PAC. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve participar com R$ 6 bilhões e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com outros R$ 4 bilhões. O Governo Federal prevê ainda aporte de cerca de R$ 23 bilhões da iniciativa privada. Assim, o governo visa suprir o SUS com a produção e tecnologia locais, além de frear o crescimento do déficit comercial da Saúde, de 80% em 10 anos. Em 2013, o déficit era de US$ 11 bilhões. Hoje, chega a US$ 20 bilhões.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, enalteceu a iniciativa. “Estamos juntos trabalhando, também com a ministra Luciana Santos, para dar mais um passo no complexo, é o segundo maior déficit da balança comercial e temos tudo para crescer”, disse. “O SUS é modelo para mundo, 9,5% do PIB para saúde e SUS tem 4% para atender 75% da população. Estamos dando um grande passo aqui hoje”, concluiu.

*Da assessoria 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está para anunciar uma minirreforma ministerial, que deve incluir a demissão da ministra do Esporte, Ana Moser, ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica e que deve ser substituída por um político do "centrão".
Lula e Moser conversaram por cerca de uma hora na última terça-feira (5), no Palácio do Planalto, mas a saída da ministra ainda não foi oficializada. "O técnico entra com um time em campo, mas no decorrer do jogo ele vai mudando.

É muito difícil chamar uma pessoa para dizer: 'Eu vou precisar do teu ministério'. Essa é a política, nós precisamos construir maioria no Congresso", afirmou o petista no programa Conversa com o Presidente.
Moser deve ser substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP), correligionário do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que vem pressionando o governo para ampliar o espaço do "centrão" nos ministérios. Em troca, Lula espera obter uma margem mais confortável de votos para aprovar seus projetos no Congresso.
As negociações entre o presidente e Lira, que foi aliado do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), já duram quase dois meses.
"A reforma ministerial está caminhando", afirmou ontem o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), após uma reunião com Lula.
Alckmin poder ter que deixar o Ministério do Desenvolvimento para dar lugar ao atual ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), cuja pasta atual seria entregue ao deputado Silvio Costa Filho, do Republicanos, partido do "centrão" e ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.

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*Da Ansa

A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), não negou, nesta sexta-feira (25), sua possível candidatura à prefeitura de Olinda em 2024. “Esse é um debate que estamos fazendo internamente, claro, com as forças políticas. Nada está descartado”, declarou. 

Luciana Santos foi eleita prefeita de Olinda em 2000 no segundo turno, e reeleita em 2004. Atualmente, além de estar à frente da pasta, ela é presidente nacional do PC do B. 

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Reforma ministerial ainda é incerta

No entanto, quando perguntada sobre conversas acerca de sua saída da pasta, Santos negou. “Nunca fui procurada por ninguém do centro do governo sobre essa questão”, afirmou a ministra durante uma visita ao Recife 

A tão falada reforma ministerial ainda não tem data para começar, mas já houve especulações envolvendo a migração da pernambucana da pasta de tecnologia para a da Mulher

 

A ministra da ciência e tecnologia, Luciana Santos, se reuniu, nesta sexta-feira (25), na sede do Porto Digital, no centro do Recife, em um almoço com o Presidente do parque, Pierre Lucena, e demais representantes de institutos tecnológicos no estado. A reunião envolveu conversas sobre a possibilidade de prorrogar a redução de impostos com base na legislação, cuja isenção de 100% tem validade até 2024.  

Segundo Pierre Lucena, a prorrogação das reduções, previstas até 2029, são fundamentais para a continuação dos trabalhos dos diversos institutos tecnológicos situados no Nordeste brasileiro. “A prorrogação dessa lei, que começa a acabar a partir do ano que vem, é fundamental, mas não apenas para que a gente mantenha os empregos aqui em Pernambuco, mas principalmente para que a gente mantenha essa base produtiva de inovação, como por exemplo, hoje todos os smartphones do Brasil têm uma tecnologia produzida aqui em Recife. A Lei de informática é fator fundamental pra que isso aconteça”, declarou Lucena. 

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A Lei nº 8.248/1991 tem aplicação integral apenas na Zona Franca de Manaus na Região Norte do País. As concessões são feitas por períodos, com validade em outras partes do território nacional, mas os debates envolvem outros ministérios, como o da Economia. De acordo com a legislação, os inventivos fiscais vigentes são referentes à redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) de 100% até 2024, de 95% em 2025 e 2026 e de 90% de 2027 a 2029, para os produtos desenvolvidos no País (Tecnologia Nacional). A aprovação da prorrogação das concessões ainda deverá tramitar no Congresso Nacional. 

Segundo Pierre, a articulação política é necessária para que as prorrogações sejam aprovadas antes do fim da validade atual. Por ela já ter sido prorrogada outras vezes, Lucena não vê um grande risco de desamparo, “mas ela é muito importante para o Nordeste do Brasil, para a Universidade Federal de Pernambuco, o Centro de Informática, que se fez através dessa lei também. E ela não tem, na verdade, o caráter de desenvolvimento regional, porque a produção está em grande parte em São Paulo, mas a produção da inovação é feita aqui por conta da lei. E se a lei não for prorrogada, o grande problema é que o Estado continua abrindo mão de recursos, mas isso tudo é transferido para Manaus, é uma distorção que a própria lei tem, e a gente não quer ver, de certa forma, que a indústria nacional se transforme e se transporte toda para Manaus, e a parte de inovação também. É preciso que esse desenvolvimento regional ele se mantenha equilibrado pra gente construir um país melhor”, afirmou. 

Reunião do setor tecnológico de Pernambuco com a ministra Luciana Santos. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá

Apoio ministerial para a prorrogação da Lei 

Segundo a ministra Luciana Santos, a pauta será encaminhada para o debate entre ministérios, principalmente com a equipe econômica, para quem serão mostrados os impactos positivos da atual isenção proveniente da Lei. “A lei da Informática é um caso de sucesso. Ela não só ajuda a produção e pesquisa na área de desenvolvimento de software, como ela também ajuda no enfrentamento da desigualdade regional”, afirmou Santos. 

“O que Porto Digital está aqui alertando é a necessidade de se antecipar, não esperar até 2029. (...) Se você não se antecipar, você faz com que muita dessa produção se desloque desde já para outros centros, e o debate é que a gente paute a equipe econômica, é isso que nós vamos fazer, mostrando, inclusive, o custo dessa isenção. Ele é um custo que se traduz em mais investimentos”, completou. 

A ministra confirmou que após o debate a nível técnico e ministerial, a proposta será encaminhada para o Congresso deliberar. 

 

Reitores de universidades públicas sediadas no Rio de Janeiro manifestaram, nessa segunda-feira (31), um apoio público à gestão de Luciana Santos no comando do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). É mais uma reação da comunidade científica diante da possibilidade de trocas na equipe ministerial.

O receio de uma mudança na pasta nasceu após o surgimento de notícias sobre cobranças de partidos do Centrão por espaço no governo. Ocupar postos no primeiro escalão seria uma das condições para garantir apoio ao Palácio do Planalto.

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As manifestações dos reitores das universidades fluminenses ocorreram na abertura de uma palestra de Luciana Santos proferida em um auditório na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o título “Novos Tempos para a Ciência e a Tecnologia no Brasil”. O espaço, com 500 assentos, ficou tomado e parte do público, composto por estudantes e pesquisadores, assistiu de pé. A ministra fez um balanço de sua gestão e falou também sobre projetos futuros. Na saída do evento, ela disse que não foi comunicada sobre nenhum plano para troca no comando da pasta e comentou a situação lembrando a proximidade entre seu partido e o partido do presidente Lula.

“Eu sempre tenho dito que em qualquer que seja o governo há uma necessidade de ter uma composição. Agora nós, do PCdoB, somos aliados históricos do Partido dos Trabalhadores desde 1989. Achamos que temos uma contribuição efetiva para dar nesse momento histórico de retomada do país. É nesse sentido que estou aí procurando fazer valer aquela responsabilidade que o presidente Lula me deu. E vamos continuar trabalhando”, disse.

Em seu discurso, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, avaliou que o governo anterior implementou uma política "devastadora" e "negacionista", contestando a eficácia das vacinas e promovendo tratamentos ineficazes. Segundo ele, a gestão de Luciana Santos e dos demais órgãos vinculados ao MCTI, como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), têm resgatado a aposta no desenvolvimento científico.

“Este ministério, para nós, vale ouro. Eu compreendo e sou solidário à necessidade de se ter uma governabilidade. Nós estamos em uma democracia e é preciso fazer composições para formar maioria no Congresso e aprovar as grandes pautas. Tudo isso eu compreendo perfeitamente. Mas Saúde, Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação não devem ser áreas que podem ser negociadas. Acabou-se o tempo de negar a ciência. Ministra, nós estamos ao seu lado porque confiamos e acreditamos no seu trabalho”, disse.

Também houve manifestação de apoio do reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Roberto de Souza Rodrigues. Ele é o atual presidente do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) e falou em seu nome. A entidade congrega representantes de dez instituições públicas como a UFRJ, a UFRRJ, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ). “Agradecemos o trabalho que tem sido feito e desejamos que esse trabalho continue para juntos reconstruirmos o país”, disse Rodrigues.

Diante de especulações de que a pasta comandada pela ministra Luciana seria um dos alvos dessas legendas, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) chegaram a manifestar preocupação em uma nota divulgada há duas semanas. A ministra também recebeu apoio durante a 75ª Reunião Anual da SBPC, que se encerrou no sábado (29).

Na semana passada, no programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov, Lula comentou sobre negociação para participação dos partidos do governo. Segundo ele, haverá tratativas individuais com cada legenda. “Eu não quero conversar com o Centrão enquanto organização, eu quero conversar com o PP, com o Republicanos, com o PSD, com o União Brasil. É assim que a gente conversa. E é normal que, se esses partidos quiserem apoiar a gente, eles queiram participar do governo”.

Balanço

Em sua palestra, Luciana Santos também fez críticas à gestão anterior da pasta, durante o governo de Jair Bolsonaro. “Estudos e pesquisas foram paralisados com uma narrativa de desqualificação, laboratórios e equipamentos científicos foram sucateados e pesquisadores e pesquisadoras foram ameaçados e perseguidos”, disse. Ela lembrou medidas que já foram tomadas sob seu comando como o reajuste das bolsas mestrado e doutorado em 40%, o lançamento de editais de pesquisa no valor de R$ 590 milhões, a abertura de um concurso público do MCTI após 13 anos da última edição e a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC).

Luciana Santos destacou também a redução de juros nos projetos de inovação financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em maio, o presidente Lula sancionou a Lei Federal 14.592/2023 e autorizou o uso da Taxa Referencial (TR), em substituição à Taxa de Longo Prazo (TLP). Com a mudança, o custo final será menor para as empresas que tomarem empréstimos para investir em inovação tecnológica.

“Menos juros significa mais recursos para pesquisa e inovação, mais pessoas trabalhando, mais desenvolvimento, mais qualidade de vida. Quando se praticam juros competitivos, rapidamente o setor produtivo da economia faz o crédito fluir. No nosso caso é aquele que faz inovação. Isso demonstra que essa taxa praticada pelo Banco Central, ela é inaceitável”, analisou Luciana, reiterando críticas do presidente Lula contra os atuais patamares da Taxa Selic.

A ministra também falou sobre o Pró-Infra, programa que foi anunciado na semana passada e será voltado para recuperação e expansão da infraestrutura de pesquisa nas universidades e instituições científicas. Ao todo serão destinados R$ 3,6 bilhões, que poderão ser usados para equipar os laboratórios. Os recursos, segundo a ministra, ajudarão a reverter o cenário de sucateamento e a resgatar capacidade de produção das instituições.

Luciana Santos foi questionada ainda sobre a falta de seguridade social para os bolsistas da pós-graduação. O assunto foi levantado por uma estudante, que relatou ter ficado desamparada quando sofreu um acidente e precisou se afastar dos estudos. A ministra observou que a garantia de seguridade social e de direitos trabalhistas é um pleito antigo da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e que o tema está em discussão internamente no governo.

“É algo que nós estamos debruçados para poder, também de acordo com as possibilidades, dar a resposta adequada”. Segundo ela, outro projeto que também está em debate envolve atividades de ciência no segundo turno da escola em tempo integral, com o objetivo de estimular a carreira científica entre os jovens desde cedo.

Nesta terça-feira (25), é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que celebra as lutas por igualdade de gênero e reforça a importância do enfrentamento contra o racismo e o machismo. Sendo assim, figuras femininas da política brasileira estão dedicando o dia para fazer homenagens.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), utilizou suas redes sociais para apresentar ações e propostas do seu mandato que relembram a contribuição de importantes nomes de mulheres negras do país, como a líder quilombola Tereza de Benguela, a escritora Carolina Maria de Jesus e a jornalista Glória Maria. 

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"O nosso lugar, o lugar da mulher negra, que é 26% da população, não pode mais ser um lugar de invisibilização. Lutemos pra que seja um lugar central na formulação de políticas públicas", escreveu.

Sua colega no Congresso Nacional, a deputada federal Carol Dartora (PT-PR), explicou a história de Tereza Benguela aos seus seguidores através de um post no seu perfil oficial no Instagram.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) também homenageou a data. Em suas redes sociais, ela destacou o crescimento da participação feminina em espaços de poder, porém ressaltou que "ainda precisamos avançar muito" como país.

"Ao longo dos anos, as mulheres negras foram conquistando seu espaço na sociedade. Atualmente, nossa participação é maior nas universidades, no parlamento, nos espaços de poder. Entretanto, ainda precisamos avançar muito. As mulheres negras são as que mais morrem, são as que recebem as menores remunerações no mercado de trabalho e estão em uma série de situações de vulnerabilidade", pontuou.

A primeira governadora negra do Rio de Janeiro, ex-senadora da República e atual deputada federal, Benedita da Silva (PT-RJ), fez um vídeo no qual explicou o que é celebrado no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

"Hoje é um dia que marca muita luta e resistência! O Julho das Pretas também inclui a celebração à Tereza de Benguela, líder quilombola e símbolo da luta contra a escravidão. Viva as mulheres negras latino-americanas e caribenhas, que diante de toda dor e opressão, pariram Nações", afirmou.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, usou seu Instagram para publicar uma foto ao lado da primeira vice-presidente negra da Colômbia, Francia Márquez, para homenagear a data. Ambas participam do Encontro Internacional de Mulheres Afrodescendentes, que reúne diversas lideranças políticas das Américas na cidade colombiana de Bogotá.

"Neste 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, estou na Colômbia em uma comitiva do Ministério da Igualdade Racial e de parlamantares negras do Brasil", escreveu Anielle.

Outra ministra a celebrar a data é Luciana Santos (PCdoB-PE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "É um momento de celebrarmos e reforçarmos a luta pela igualdade de gênero e raça, que é de muitas que vieram antes de nós e segue sendo tarefa permanente e de toda a sociedade", escreveu a ministra em suas redes sociais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, condecoraram nesta quarta-feira (12) com a Ordem Nacional do Mérito Cientifico pesquisadores, professores, autoridades e representantes de entidades que prestaram relevantes contribuições ao desenvolvimento científico e tecnológico nacional. 

Entre os agraciados, estão a médica sanitarista Adele Benzaken e o infectologista Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda, além do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão. Adele e Lacerda já tinham recebido a condecoração, que foi revogada no governo passado, após críticas dos dois médicos à gestão federal.

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Na época, em solidariedade aos dois profissionais, 21 cientistas renunciaram às próprias condecorações. O grupo também foi agraciado nesta quarta-feira, durante o evento, realizado no Palácio do Planalto. 

Ricardo Galvão foi exonerado da presidência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em agosto de 2019, após rebater as declarações de Bolsonaro, que acusou a entidade de divulgar dados sobre o aumento do desmatamento na Amazônia que o então presidente considerou “mentirosos” . 

Marcado pela retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, cuja reformulação e consequente ampliação já havia sido anunciada, no evento de hoje, Lula também assinou o decreto de convocação da 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, prevista para junho de 2024, em Brasília. Além disso, a ministra Luciana Santos assinou a portaria que oficializa a nomeação do ex-ministro Sérgio Rezende como secretário da conferência. Segundo a ministra, os preparativos para a conferência já estão em curso. 

Luciana Santos comemorou a recomposição do conselho nacional, com a ampliação do número de representantes da sociedade civil e do governo federal, e disse que a solenidade desta manhã foi um “ato de desagravo à ciência e de reparação histórica aos cientistas, professores, médicos e pesquisadores injustamente perseguidos e ameaçados por um governo anticiência e antivida”.

“Podemos dizer que o tempo do negacionismo, do desprezo pelos instrumentos de participação social e de ameaça à democracia acabou”, afirmou a ministra. 

Lula destacou que a retomada dos trabalhos do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e a convocação da 5ª Conferência Nacional marcam o início de um novo período. “Chega de obscurantismo. Basta de negacionismo. Chega de jogar cientistas à fogueira. Basta de testemunhar pesquisadores como Ricardo Galvão perdendo seu cargo por mostrar o que os satélites registravam”, afirmou.

  O presidente disse que desenvolvimento sustentável e desenvolvimento científico caminham juntos e defendeu mais investimentos em pesquisa científica. Lula prometeu construir mais universidades federais e destacou a importância da redução das desigualdades sociais.

“Não adianta ficarmos olhando o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país] se o resultado não é distribuído equitativamente entre a população. Se você cresce 1% e distribui este 1%, vale mais que crescer 10% e não distribuí-los […] E não há como pensarmos em crescer, em retomarmos a indústria, em produzirmos mais no campo, se não pensarmos em ciência. Não há como pensarmos em reduzir as desigualdades sem pensarmos em ciência.

“Por fim, o presidente lembrou o caso do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina Luiz Carlos Cancellier. Suspeito de desvio de dinheiro público, Cancellier chegou a ser detido pela Polícia Federal em setembro de 2017. Afastado do cargo, Cancellier foi proibido de entrar na universidade em que trabalhava há anos. Poucos dias após a deflagração da Operação Ouvidos Moucos, um desdobramento da

Operação Lava Jato, o ex-reitor se suicidou. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou o processo por não ter encontrado qualquer indício de irregularidade cometida durante a gestão de Cancellier.

  “Neste momento em que estamos reunidos com a inteligência brasileira, com nossos cientistas e pesquisadores, não podemos esquecer do nosso companheiro, o ex-reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier. Sempre que pudermos, temos que lembrar das pessoas vítimas do arbítrio. Para que esta insanidade nunca mais aconteça no nosso país”, disse Lula.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Embrapii, Chico Saboya, assinam nesta segunda-feira (10) o termo de cooperação que autoriza o funcionamento de duas novas Unidades Embrapii, em Recife (PE). 

O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) passam agora a receber recursos da Embrapii para desenvolvimento de projetos de inovação. 

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O credenciamento vai fortalecer e impulsionar ecossistema de inovação no estado e na região Nordeste nos setores da agroindústria e aeroespacial. 

Serviço:

Data: 10 de julho de 2023

Horário: 11 horas

Local: Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) - Auditório do prédio sede do Cetene

Endereço: Avenida Prof. Luiz Freire, 01 - Cidade Universitária - Recife/PE

*Da assessoria 

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou nessa quarta-feira (5), em Mumbai, na Índia, do Encontro dos Ministros de Pesquisa e Inovação do G20. O Brasil assumirá a presidência do G20, pela primeira vez, em 1º de dezembro de 2023. Em Mumbai, a ministra fez discurso contra a “exclusão tecnológica” e defendeu a transferência de tecnologia em condições favoráveis para os países em desenvolvimento. Segundo Luciana Santos, os países que compõem o G20 devem fazer uma “profunda reflexão se estão na direção e na velocidade corretas para atingir as metas da Agenda 2030 da ONU”.

“Minha impressão é que ainda estamos longe de alcançar os nossos compromissos. É nesse sentido que, durante a presidência brasileira do G20, daremos foco à redução das desigualdades e das assimetrias, buscando discutir a questão da inovação aberta para o desenvolvimento justo e sustentável”, afirmou. 

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Luciana Santos reiterou a importância do aprofundamento do debate sobre descarbonização da economia, transição energética, direito à saúde, desenvolvimento sustentável da Amazônia e combate às desigualdades. “Queremos contar com a colaboração ativa dos parceiros do G20 nesse processo de construção da nossa presidência”, ressaltou.

A ministra Luciana Santos defendeu ainda o fortalecimento da cooperação multilateral e o uso da diplomacia científica para enfrentar os grandes desafios globais. Segundo ela, a conjuntura internacional marcada pela pandemia da Covid-19 e conflitos geopolíticos evidenciaram a fragilidade das cadeias globais de produção e fornecimento e acirraram a disputa pelo domínio tecnológico.

“É nesse contexto complexo que atuamos de forma pragmática para consolidar nossas relações tradicionais e buscar novas parcerias. Ao resgatar o protagonismo do Brasil no mundo, o presidente Lula confere à cooperação científica status especial dentro da política externa do seu governo”, disse.

Reuniões bilaterais

A agenda da ministra em Mumbai incluiu reuniões bilaterais com oito países, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Indonésia e Turquia. No encontro com o vice-diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, Kei Koizumi, nesta terça-feira (4), a ministra tratou da participação brasileira no programa Artemis, da Nasa, de exploração da Lua.

G20

Fundado em 1999 após a crise financeira asiática, o G20 é o principal fórum de cooperação econômico internacional. O grupo é composto por 19 países (Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) e a União Europeia. Os membros do G20 representam cerca de 85% do PIB global, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial. O G20 conta também com países convidados.

 

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa de audiência pública na quarta-feira (17), às 11h, para falar sobre as ações planejadas pela pasta para os próximos dois anos. O debate é uma iniciativa conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Educação (CE) e Infraestrutura (CI).

A reunião atende a requerimentos dos senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Confúcio Moura (MDB-RO). Eles pedem informações sobre projetos ligados à popularização da ciência; sobre estratégias para melhoria da infraestrutura tecnológica; e a previsão da ampliação da conectividade e transformação digital das cidades.

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Engenheira Eletricista, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luciana Santos é a primeira mulher a ocupar o posto de ministra da Ciência e Tecnologia. Foi presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM), deputada estadual, prefeita de Olinda, secretária estadual de Ciência,Tecnologia e Meio Ambiente, deputada federal e vice-governadora de Pernambuco. 

A reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania, na internet, em senado.leg.br/ecidadania ou pelo telefone da ouvidoria 0800 061 22 11. 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. 

*Da Agência Senado

A governadora Raquel Lyra recebeu ministros de Estado no Centro de Convenções de Pernambuco para a edição pernambucana da plenária do Plano Plurianual (PPA) participativo, realizada na tarde desta sexta-feira (12). O PPA é o instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal, que apontará as prioridades da gestão para os próximos quatro anos, de 2024 a 2027, a partir da consulta popular.

No evento, a governadora destacou a importância da discussão coletiva e registrou que o Governo do Estado também vai desenvolver uma escuta local para conhecer as prioridades da população pernambucana.

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“Precisamos de união para garantir a reconstrução do nosso Estado e do nosso país. É fundamental ouvir para permitir que as pessoas possam ter mais qualidade de vida. Vamos fazer nossas plenárias também em Pernambuco, nas regiões de desenvolvimento, para assegurar o crescimento do nosso Estado sem deixar ninguém para trás”, ressaltou a Raquel Lyra.

O Executivo federal está realizando plenárias em todo o Brasil para reunir a contribuição dos cidadãos para o PPA, seja individualmente ou por entidades da sociedade civil organizada, e assim elaborar o documento que definirá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, contemplando as despesas de capital. Do evento de Pernambuco, participaram os ministros Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; e André de Paula, da Pesca e Aquicultura. 

“Nós vamos aos 26 estados da federação, mais o Distrito Federal, para que o povo imprima suas digitais no planejamento do futuro do País. Por isso é fundamental que todos participem e escolham o que é prioridade”, afirmou o ministro Márcio Macêdo.  Para a construção do PPA, os governadores também elegem obras prioritárias ao seu Estado.

“Os governadores têm o direito a indicar três obras consideradas estruturantes para que nos próximos três anos e meio possam ser executadas. Eu posso garantir que recurso bem aplicado faz com que a gente possa resolver grande parte dos problemas que assolam a população brasileira”, frisou a ministra Simone Tebet.

O Governo de Pernambuco está discutindo os projetos do Estado para a garantia da inclusão dos investimentos no PPA. “Os projetos incluem a melhoria nas linhas de transmissão para energia renovável, a Transnordestina, a infraestrutura da malha rodoviária, a conclusão das obras da Transposição do São Francisco e obras de habitação. São temas que tocam a vida do pernambucano”, disse a governadora Raquel Lyra.

Depois de finalizadas todas as participações, a Secretaria-Geral irá sistematizar as contribuições da população e encaminhá-las à Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento. Posteriormente, o ministério ajustará essas contribuições e as submeterá à análise das equipes técnicas dos ministérios afins para eventual incorporação ao PPA. 

O plano deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto, juntamente com a Lei Orçamentária Anual (LOA). O novo plano é então avaliado e votado pelos congressistas para, em seguida, ser devolvido ainda no mesmo ano para sanção do presidente.

Estiveram presentes na plenária de Pernambuco a vice-governadora do Estado, Priscila Krause, a senadora Teresa Leitão, a prefeita em exercício do Recife, Isabella de Roldão, além de deputados federais, deputados estaduais, secretários estaduais e prefeitos.

*Da assessoria 

O Congresso Nacional aprovou, nesta quarta-feira (26), o PLN 01, que recompõe integralmente o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que poderá dispor de R$ 9,6 bilhões para investimentos em projetos estruturantes em ciência, tecnologia e inovação. O projeto ainda será sancionado pelo presidente da República. 

“Com a aprovação, estamos próximos de resgatar R$ 4,18 bilhões deste Fundo, que é a maior fonte de financiamento da ciência brasileira e instrumento fundamental para o desenvolvimento do país. É uma conquista importantíssima e uma pauta prioritária do MCTI”, afirmou a ministra Luciana Santos. 

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Segundo a ministra, os recursos serão investidos em projetos estruturantes nas áreas de reindustrialização, saúde, transição energética e transformação digital que tenham impacto no desenvolvimento nacional. 

TR -  Na segunda-feira (24), o presidente Lula sancionou a lei que reduz o custo dos empréstimos do FNDCT. Ao definir a Taxa Referencial como indexador nas operações da Finep com recursos do FNDCT, a Lei 14.554 reduziu para os juros dos empréstimos para 2% ao ano. A expectativa da ministra Luciana Santos é que a medida provoque um forte aumento da demanda por crédito. Ela lembra que o volume de recursos liberados pela Finep em operações de crédito até 14 de abril ultrapassou R$ 1,1 bilhão – mais do que o dobro do valor desembolsado no mesmo período de 2022. “Com a mudança para a TR, a demanda deve aumentar ainda mais”, disse a ministra.

*Da assessoria 

 

 

Em comitiva presidencial brasileira em Portugal, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luciana Santos (PCdoB-PE), assinou junto a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do país europeu, Elvira Fortunato, o memorando de entendimento para cooperação de uso pacífico do espaço, ciências espaciais, tecnologias e aplicações.

O acordo, que prevê a cooperação entre o Centro de Lançamento de Alcântara, localizado no estado do Maranhão, e o Porto Espacial de Santa Maria, na região portuguesa de Açores, foi assinado no último sábado (22).

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Na reunião entre os dois países, as ministras destacaram a união entre Brasil e Portugal nas áreas da ciência e tecnologia e anunciaram o comprometimento em fortalecer a cooperação também em popularização da ciência através da implementação do memorando de entendimento que prevê o lançamento de uma Rede de Cooperação para a Promoção da Cultura Científica e Tecnológica.

Segundo a ministra da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nova Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social terá grande importância no avanço da colaboração com museus, escolas, centros de ciências e instituições científicas.

“A ciência precisa chegar à população. Por isso, precisamos reforçar nossas ações de popularização da ciência, para que as pessoas compreendam para que serve a ciência e para que não tenhamos mais negacionismo em nosso país”, disse Santos.

Nas redes sociais, Luciana Santos falou sobre o encontro entre os dois países e sobre o papel do Ministério que comanda. “Mais um instrumento importante que fortalece o trabalho conjunto e a inteligência nacional. A Ciência voltou e está novamente a serviço do povo brasileiro e da soberania do nosso país”, escreveu a ministra da gestão Lula.

O despacho do projeto de lei que recupera R$ 4,18 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) de 2023, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi publicado no Diário Oficial da União. O projeto significa a recomposição integral dos recursos do Fundo, compromisso firmado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação Luciana Santos para esses primeiros meses de sua gestão. 

A Presidência da República encaminhou ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (29), um projeto de lei que abre crédito suplementar no valor de R$ 4,18 bilhões ao orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) de 2023, em favor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A mensagem ao Congresso, em despacho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está publicada no Diário Oficial da União.

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O crédito orçamentário significa a recomposição integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) referentes à arrecadação prevista para o exercício de 2023. 

Para a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a recomposição integral do Fundo é uma conquista para a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a geração de inovação. “O envio do projeto de lei ao Congresso Nacional representa o compromisso do governo do presidente Lula com a ciência como pilar do desenvolvimento. Somente com financiamento contínuo e consistente, a ciência poderá contribuir para a solução dos grandes desafios nacionais”, afirmou a ministra.

Com a aprovação do projeto de lei pelo Congresso Nacional, o valor integral do Fundo para 2023, que alcançará R$ 9,96 bilhões, ficará disponível para apoiar projetos de desenvolvimento científico e tecnológico. Esses recursos serão divididos entre operações reembolsáveis e não reembolsáveis.

O Fundo foi criado com o objetivo de apoiar financeiramente programas e projetos prioritários de ciência e tecnologia, tendo como fonte de receita os incentivos fiscais, empréstimos de instituições financeiras, contribuições e doações de entidades públicas e privadas.

O ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação firmou um acordo de cooperação com o governo do Estado para ampliar e aprimorar o monitoramento e os alertas de risco de desastres na Região Metropolitana do Recife (RMR). Mais de R$2,5 milhões serão investidos nessa iniciativa, que tem o intuito de evitar novos prejuízos à população. 

"Estamos somando esforços para preservar vidas e evitar que tragédias se repitam. Acreditamos que o conhecimento científico é a chave para as soluções de diversos problemas, incluindo os relacionados às mudanças climáticas", disse a ministra Luciana Santos. 

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Com o acordo, serão instaladas na RMR mais cinco estações do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). O instituto, vinculado ao MCTI, faz o monitoramento e emite alertas de risco de desastres para mais de mil municípios de todo o país. 

Como uma ação prioritária dos cem primeiros dias de governo, o Ministério anunciou a expansão dessa atuação do Cemaden. De acordo com a ministra, o monitoramento deverá alcançar mais de 1.800 cidades das regiões metropolitanas de todo o país e garantir a segurança de 70% da população brasileira.

Hoje, o Cemaden possui 15 estações geotécnicas na Região Metropolitana do Recife, que monitoram a quantidade de água armazenada a uma profundidade de 4 metros. Agora, passará a ter 20. É essa água acumulada que causa instabilidade nas encostas e provoca os deslizamentos.

As fortes chuvas que atingiram Pernambuco no mês passado deixaram uma vítima fatal. "Esses eventos extremos têm graves consequências, principalmente para as populações mais vulneráveis. As pessoas vão morar nos morros, encostas e alagados não por opção. É preciso ter o monitoramento para evitar que os eventos climáticos causem desastres e tragédias e, assim, seja possível salvar vidas", pontuou Luciana. 

As estações do Cemaden transmitem dados em tempo real, que serão compartilhados com a Agência Pernambucana de Águas e Clima, a APAC, e com a Defesa Civil do Estado.

A assinatura do acordo aconteceu no Geraldão, no Recife, durante cerimônia de relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O evento também marcou a reinstalação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e a criação do Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais.

"É muito importante trazer de volta o PAA, o que significa que estamos avançando no enfrentamento à fome, uma das prioridades do presidente. Foi um programa estratégico, no âmbito do Fome Zero, para garantir a segurança alimentar, fortalecer a agricultura familiar e combater o êxodo rural", disse Luciana, celebrando a ampliação da participação das mulheres agricultoras nesta fase do programa.

*Da assessoria de imprensa

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