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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu nesta quinta-feira, 11, que houve um "erro formal" na emissão de passagens e diárias pagas com dinheiro público para três dos seus servidores que o acompanharam em um carnal fora de época no fim do ano passado. Macêdo negou que tenha autorizado a viagem dos funcionários e disse que não sabia que eles haviam ido para Aracaju, onde aconteceu o evento, com verbas da Presidência. O Portal da Transparência, contudo, registra que os recursos foram entregues aos assessores "por ordem do ministro".

"Houve um erro formal do meu gabinete, erro de procedimento, que isso nunca mais se repetirá", declarou o ministro em entrevista nesta quinta-feira, 11, no Palácio do Planalto. "Houve um erro onde três assessores foram para Aracaju e utilizaram as passagens com recursos públicos".

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Macêdo disse também que viajou para o Pré-Caju - nome do carnaval fora de época da capital sergipana - com passagens pagas com recursos próprios. Segundo o ministro, a festa não era uma agenda institucional e os gastos de dinheiro público por parte dos servidores foi descoberto por ele há dois dias.

"O fato concreto do erro é que teve passagens que foram emitidas para funcionários irem a uma atividade que não teve agenda institucional. Isso não pode acontecer", afirmou o ministro. "Eu sabia que eles estavam lá, mas não sabia que foram gastos recursos públicos sem ter agenda institucional. Descobri há dois dias."

O fotógrafo Bruno Fernandes da Silva, conhecido como Bruno Peres, o assessor Yuri Darlon Góis de Almeida e a gerente de projetos Tereza Raquel Gonçalves Ferreira receberam R$ 3.656 em diárias do total. O restante se refere às passagens. Bruno foi quem fotografou o ministro durante a agenda particular. As imagens publicadas nas redes sociais de Macêdo são creditadas a ele. O fotógrafo tem um salário de R$ 11.306,90. É o mesmo valor recebido por Yuri, que é assessor da Secretaria Nacional da Juventude da pasta, e por Tereza, que é gerente de projetos.

Para justificar as viagens dos assessores, a Secretaria-Geral alegou que, por ordem de Márcio Macêdo, eles iriam participar de uma visita ao Instituto Renascer Para Vida uma ONG cuja sede, segundo dados da Receita Federal, fica em um município vizinho a capital de Sergipe. No entanto, a agenda oficial do ministro não registrou nenhuma missão no período. Além disso, ele não postou sequer uma foto do encontro em suas redes sociais - ao mesmo tempo em que publicou 28 imagens e um vídeo na folia. Aracaju é o reduto eleitoral de Macêdo.

O Estadão questionou a Secretaria-Geral da Presidência desde a quarta-feira, 10, sobre se a agenda na ONG havia sido realizada, mas não obteve respostas por parte da pasta.

De acordo com Macêdo, tal procedimento descrito como "de ordem do ministro" - presente na justificativa para o Portal da Transparência - é um "procedimento padrão" do ministério, "Essa é uma decisão do gabinete que é feita corriqueiramente", acrescentou.

Servidores terão que devolver dinheiro

O ministério de Macêdo, por meio de uma nota publicada nesta quinta-feira, informou que os três servidores da pasta terão que devolver o dinheiro público destinado às passagens e diárias e que o ato será oficiado para o Tribunal de Contas da União (TCU). A pasta afirmou também que uma sindicância foi aberta nesta para apurar a viagem dos funcionários.

Nesta quarta, 10, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu que o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, investigue se a pasta de Macêdo usou dinheiro público para bancar as passagens dos funcionários para o evento. Segundo a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a festividade bancada pelo erário teria custado o cargo de Maria Fernanda Ramos Coelho, secretária-executiva de Macêdo e ex-presidente da Caixa Econômica Federal entre 2006 e 2011, que se recusou a aprovar a ida de servidores e foi exonerada nesta terça-feira, 9.

Na representação, o subprocurador-geral do MPTCU Lucas Rocha Furtado pede que, caso seja confirmada a irregularidade, o dinheiro utilizado para as viagens seja ressarcido aos cofres públicos e que o Tribunal de Contas encaminhe para o Ministério Público Federal (MPF) uma denúncia de improbidade administrativa.

"A compra de passagens pelo Ministro Márcio Macêdo para 'curtir', com seus apaniguados, as folias de carnaval fora de época no seu reduto eleitoral, atenta contra a moralidade administrativa e constitui evidente desvio de finalidade no uso de recursos públicos. No caso noticiado, não houve interesse público a ser satisfeito, mas apenas o interesse privado do ministro e de seus apadrinhados, que veio a ser custeado com o suado dinheiro do contribuinte", escreveu o subprocurador-geral.

O Estadão procurou Maria Fernanda, mas não obteve retorno. A Secretaria-Geral da Presidência afirmou que "nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo". A pasta também disse que a servidora foi quem pediu a sua exoneração por "motivos pessoais".

Três servidores públicos federais terão de devolver recursos de passagens e diárias de uma viagem a Aracaju (SE) no fim do ano passado, quando a cidade abrigava uma festa de carnaval fora de época. Os servidores - entre eles um fotógrafo da Presidência da República, acompanhavam o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. A pasta anunciou também que abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias da viagem.

As medidas foram tomadas depois que o Estadão mostrou que a viagem foi ordenada pelo próprio Macêdo e justificada como uma visita ao Instituto Renascer Para A Vida, que não estava em seus compromissos oficiais. O ministro não postou nenhuma foto do encontro com a organização em suas redes sociais. No período, entretanto, publicou 28 imagens e um vídeo na folia. Aracaju é reduto eleitoral de Macêdo, que já foi deputado federal por Sergipe.

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) também pediu para o Tribunal de Contas da União (TCU) apurar se os recursos foram destinados de forma irregular. Na representação, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado pede que, caso seja confirmada a irregularidade, o dinheiro utilizado para as viagens seja ressarcido aos cofres públicos e que o Tribunal de Contas encaminhe para o Ministério Público Federal (MPF) uma denúncia de improbidade administrativa.

A agenda particular ocorreu entre os dias 3 e 5 de novembro. Segundo dados da Receita Federal, a sede do instituto fica na cidade de Nossa Senhora do Socorro, vizinha a Aracaju. O Estadão tentou contato com a associação em dois números que constam na Receita, mas não obteve resposta.

Custos

De acordo com registro do Portal da Transparência, a viagem custou R$ 18.559,27 aos cofres públicos. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, o ministro utilizou recursos próprios para fazer a sua viagem de Brasília até Aracaju.

O fotógrafo Bruno Fernandes da Silva, conhecido como Bruno Peres, o assessor Yuri Darlon Góis de Almeida e a gerente de projetos Tereza Raquel Gonçalves Ferreira receberam R$ 3.656 em diárias do total. O restante se refere às passagens. Bruno foi quem fotografou o ministro durante a agenda particular. As imagens publicadas nas redes sociais de Macêdo são creditadas a ele. O fotógrafo tem um salário de R$ 11.306,90. É o mesmo valor recebido por Yuri, que é assessor da Secretaria Nacional da Juventude da pasta, e por Tereza, que é gerente de projetos.

Em uma das fotos, o ministro aparece ao lado do casal Lurian Lula da Silva e Danilo Segundo. Ela é filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; ele, pré-candidato à prefeitura de Barra dos Coqueiros (SE) pelo PT.

Secretária

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a viagem dos assessores de Macêdo teria custado o emprego da número 2 da Secretaria-Geral. A secretária executiva Maria Fernanda Ramos Coelho, que é servidora de longa data dos governos Lula, teria se desentendido com o ministro após se negar a autorizar os recursos para a passagem. Ela foi exonerada da pasta na terça-feira.

O Estadão procurou Maria Fernanda, mas não obteve resposta. A Secretaria-Geral da Presidência afirmou que "nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo". A pasta também disse que a servidora foi quem pediu exoneração por "motivos pessoais".

Macêdo não é o único no governo que tem usado a estrutura do governo para fins particulares. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), também usou o fotógrafo oficial da pasta para promover a si mesmo, a irmã e um primo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A governadora Raquel Lyra recebeu ministros de Estado no Centro de Convenções de Pernambuco para a edição pernambucana da plenária do Plano Plurianual (PPA) participativo, realizada na tarde desta sexta-feira (12). O PPA é o instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal, que apontará as prioridades da gestão para os próximos quatro anos, de 2024 a 2027, a partir da consulta popular.

No evento, a governadora destacou a importância da discussão coletiva e registrou que o Governo do Estado também vai desenvolver uma escuta local para conhecer as prioridades da população pernambucana.

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“Precisamos de união para garantir a reconstrução do nosso Estado e do nosso país. É fundamental ouvir para permitir que as pessoas possam ter mais qualidade de vida. Vamos fazer nossas plenárias também em Pernambuco, nas regiões de desenvolvimento, para assegurar o crescimento do nosso Estado sem deixar ninguém para trás”, ressaltou a Raquel Lyra.

O Executivo federal está realizando plenárias em todo o Brasil para reunir a contribuição dos cidadãos para o PPA, seja individualmente ou por entidades da sociedade civil organizada, e assim elaborar o documento que definirá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, contemplando as despesas de capital. Do evento de Pernambuco, participaram os ministros Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; e André de Paula, da Pesca e Aquicultura. 

“Nós vamos aos 26 estados da federação, mais o Distrito Federal, para que o povo imprima suas digitais no planejamento do futuro do País. Por isso é fundamental que todos participem e escolham o que é prioridade”, afirmou o ministro Márcio Macêdo.  Para a construção do PPA, os governadores também elegem obras prioritárias ao seu Estado.

“Os governadores têm o direito a indicar três obras consideradas estruturantes para que nos próximos três anos e meio possam ser executadas. Eu posso garantir que recurso bem aplicado faz com que a gente possa resolver grande parte dos problemas que assolam a população brasileira”, frisou a ministra Simone Tebet.

O Governo de Pernambuco está discutindo os projetos do Estado para a garantia da inclusão dos investimentos no PPA. “Os projetos incluem a melhoria nas linhas de transmissão para energia renovável, a Transnordestina, a infraestrutura da malha rodoviária, a conclusão das obras da Transposição do São Francisco e obras de habitação. São temas que tocam a vida do pernambucano”, disse a governadora Raquel Lyra.

Depois de finalizadas todas as participações, a Secretaria-Geral irá sistematizar as contribuições da população e encaminhá-las à Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento. Posteriormente, o ministério ajustará essas contribuições e as submeterá à análise das equipes técnicas dos ministérios afins para eventual incorporação ao PPA. 

O plano deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto, juntamente com a Lei Orçamentária Anual (LOA). O novo plano é então avaliado e votado pelos congressistas para, em seguida, ser devolvido ainda no mesmo ano para sanção do presidente.

Estiveram presentes na plenária de Pernambuco a vice-governadora do Estado, Priscila Krause, a senadora Teresa Leitão, a prefeita em exercício do Recife, Isabella de Roldão, além de deputados federais, deputados estaduais, secretários estaduais e prefeitos.

*Da assessoria 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Instituto que leva seu nome, em São Paulo, quando soube de sua condenação. Segundo um dos vice-presidentes do PT, Márcio Macedo, Lula recebeu a notícia "com a serenidade do inocente e a indignação de um injustiçado".

Macedo informou que a Executiva Nacional do partido vai se reunir com representantes dos movimentos sociais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ainda na tarde desta quarta-feira (12), para decidir sobre ações de reação política à condenação. Segundo ele, o ato que está sendo convocado nas redes sociais para esta tarde na Avenida Paulista não é organizado pelo PT.

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"É uma manifestação voluntária de homens e mulheres de bem desse País que estão indignados com o que aconteceu. Não é uma movimentação organizada por nós, mas vamos tratar desse assunto com os movimentos sociais e vamos fazer mobilizações pelo País", disse.

Segundo Macedo, a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) vai divulgar uma nota de repúdio a qualquer momento. Ela deve chegar em São Paulo nesta quinta-feira, 13, para discutir as próximas ações. Além disso, deputados e senadores do PT e partidos aliados vão fazer discursos de repúdio à condenação nas tribunas da Câmara e Senado.

Questionado se já foi discutido se a condenação tornaria inviável uma eventual candidatura de Lula em 2018, Macedo disse que o assunto não foi discutido. "Estamos indignados com o que aconteceu", disse. Segundo Macedo, Lula vai se pronunciar "na hora adequada".

Após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistir de pleitear o comando nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a ala da sigla que ele faz parte, Construindo um Novo Brasil (CNB), decidiu lançar a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para concorrer ao cargo. A petista anunciou nesta quarta-feira (5) que participará da disputa. A eleição vai acontecer em junho, no Congresso Nacional do PT. Para que Gleisi assumisse a titularidade da chapa da CNB, o ex-ministro da Fazenda Alexandre Padilha e o secretário de Finanças da legenda, Márcio Macedo abdicaram da pré-candidatura. O acordo foi firmado nessa terça (4).

Na carta em que confirma a participação na disputa, Gleisi diz que espera “poder contribuir” para que o PT possa “enfrentar esses tempos difíceis”. “Enfrentar essa situação pressupõe estarmos unidos para rejeitar a criminalização do nosso partido, a condenação das nossas lideranças e lutar, junto com outras forças políticas, em defesa dos direitos sociais e da democracia. Pressupõe barrar o racismo, a homofobia, a misoginia e a ignorância. Nossas mulheres e a juventude estão sob ataque direto dessas ações”, salientou, dizendo que a democracia do país foi “brutalmente atacada e tombou” com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

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Direcionando o discurso para as alas internas do PT, a senadora disse que as divergências faziam parte da história da legenda, mas o momento é de fazer com que elas sirvam para a “elaboração de propostas cada vez melhores para nosso Brasil”. Afinal, segundo Gleisi, “o inimigo a ser combatido está fora do PT”. “É aquele que nos golpeou e continua golpeando o povo brasileiro com a retirada de seus direitos”, cravou sem mencionar nomes. 

Pontuando que o PT aprendeu com Lula a “andar de cabeça erguida”, a pré-candidata disse que a condução da sigla “só pode ser feita por um núcleo dirigente forte e que espelhe a diversidade partidária”. Além disso, ela mencionou ainda o adversário e colega de bancada, senador Lindbergh Farias (RJ), com quem disse que terá uma “caminhada tranquila” para fortalecer o PT e agradeceu a desistência de Padilha e Márcio.

O tesoureiro nacional do PT, Márcio Macêdo, defendeu nesta sexta-feira, 12, que diretórios do partido que ainda carreguem dívidas de campanha do ano passado possam receber doações empresariais para quitá-las. Apesar de não admitir o uso do termo, seria uma exceção à resolução do partido em vigor desde abril que proibiu as doações empresariais a diretórios do PT.

"Não estamos falando de exceção, estamos falando de um processo que já existe, foram dívidas contraídas nesse regra e que ela possa ser paga na regra que está aí até zerar", disse a jornalistas o tesoureiro - que assumiu o posto após a prisão de João Vaccari na operação Lava Jato. A ideia também vem sendo defendida pelo presidente do diretório de São Paulo, Emídio de Souza. O diretório estadual é um dos mais endividados, no vermelho em R$ 55 milhões ainda referentes à campanha de Alexandre Padilha ao Palácio dos Bandeirantes.

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Macêdo ressaltou que estava dando uma opinião "de ordem pessoal" e que a questão ainda seria apreciada pelo congresso da legenda, que acontece na capital baiana até amanhã. Macêdo também se disse favorável ao que vem sendo defendido pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, de manter a resolução de abril até a próxima reunião do diretório nacional.

"Defendendo que o PT deve aguardar a definição do marco regulatório do País e a partir daí o diretório nacional delibere definitivamente sobre o assunto", afirmou.

Apesar da posição, tanto Macêdo como Falcão têm dado declarações pouco precisas desde a divulgação da resolução proibindo as doações empresariais, em abril. Diretórios estaduais foram contrários à medida por estarem com os caixas comprometidos com dívidas de campanha. Macêdo disse hoje que a decisão do partido de não receber financiamento de pessoas jurídicas só se aplica ao diretório nacional. Dirigentes já disseram em outras ocasiões que a regra se aplicava a diretórios estaduais e nacional e até mesmo a diretórios municipais.

Quando do anúncio, em abril, Falcão disse que a decisão se aplicava a todo o partido, atingindo, portanto, todos os diretórios.

Macêdo disse aos jornalistas nesta sexta-feira que, apesar dessas posições, o PT continuará "resistindo na Câmara" e defendendo o financiamento público de partidos e campanhas.

O PT acabou pressionado depois que uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma Política na direção contrária à sua resolução foi aprovada em primeira votação na Câmara. O texto da PEC libera as doações de empresas a partidos, mas não a candidatos. A resolução do PT diz justamente o contrário, veda os repasses a diretórios da legenda, mas não delibera sobre as doações a campanhas.

Plataforma de doações

Macêdo participou nesta manhã, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do lançamento da plataforma online para o PT receber doações individuais. Ele informou que o sistema passará a funcionar "em sua plenitude" a partir de amanhã. Questionado, Macêdo não deu uma estimativa de quanto a legenda pode arrecadar através da ferramenta. "Estou muito esperançoso de que a base do partido possa ajudar o PT a financiar suas contas e caminhar com as próprias pernas. Estamos com expectativa que essa campanha vai ser um sucesso", afirmou.

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