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Antes de ser preso, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques entrou com uma ação contra o superintendente da corporação no Paraná, Fernando César Borba de Oliveira, que criticou o uso político da PRF no governo Jair Bolsonaro. Ele pede uma indenização de R$ 52,8 mil por danos morais.

Silvinei foi preso preventivamente nesta quarta-feira (9), suspeito de usar o cargo e a estrutura da Polícia Rodoviária Federal para beneficiar o ex-presidente na eleição. Ele deve ser ouvido nesta quinta. A ação tramita na Justiça do Paraná e ainda não foi julgada. O ex-diretor-geral da PRF afirma ter sido vítima de "fake news ofensivas".

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"Tais ofensas acompanharão o demandante (Silvinei) até o final de sua vida. E cada vez que lembrar dessas ofensas será coberto por um espírito de tristeza e desânimo", diz um trecho da ação.

Como mostrou o Estadão, a Polícia Rodoviária Federal promoveu trocas em todas as superintendências nos primeiros meses do governo Lula em uma tentativa de abandonar o bolsonarismo e retomar o foco operacional, sem alinhamento político ou ideológico.

Ao assumir o cargo, o superintendente no Paraná prometeu resgatar a imagem da PRF como uma "polícia de Estado", "sem promoção pessoal nem qualquer tipo de proselitismo ideológico ou religioso".

Oliveira também concedeu entrevistas em que criticou as operações organizadas no segundo turno da eleição. A PRF desobedeceu o comando da Justiça Eleitoral e abordou ônibus de passageiros no dia da votação, sobretudo no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O superintendente afirmou que houve uma tentativa de instrumentalização da corporação.

Antes de assumir o comando da PRF no Paraná, Fernando César Borba de Oliveira foi porta-voz da corporação no Estado. Ele foi desligado da função no governo Bolsonaro por "desalinhamento" com Brasília.

'Manifestação crítica'

A advogada Patrícia Nymberg, que representa Fernando César Borba de Oliveira, se manifestou sobre o pedido de indenização:

"A declaração do Fernando César Borba de Oliveira, que está sendo questionada, de que resgataria a imagem da PRF desvinculada de partidos e governos, não se caracteriza como notícia falsa (fake news), mas mera manifestação crítica, acobertada pela liberdade de expressão.

Além disso, é público e notório que Silvinei Vasques está sendo acusado de ter intensificado ações nas rodovias no 2º turno das eleições, não havendo falsidade nesta afirmação", escreveu.

O ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB) foi nomeado, nesta quarta-feira (7), para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A nomeação do novo superintendente está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. 

A vaga era cota do Partido dos Trabalhadores e os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão e o deputado federal Carlos Veras indicaram o nome de Danilo para o cargo. 

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Em nota, o ex-candidato a governador de Pernambuco agradeceu o apoio dos parlamentares petistas, a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se comprometeu com o trabalho pelo desenvolvimento da região. 

"Vamos trabalhar muito ao lado do ministro Waldez Góes para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais. Temos o desafio estratégico de contribuir para a redução das desigualdades, o aumento do PIB, a atração de investimentos e a geração de emprego na área de atuação da Sudene", disse.

"Nosso compromisso é de fazer isso com diálogo, construindo pontes, retomando o papel de destaque da Sudene na construção de um Nordeste mais justo e igual. A solução para o Brasil passa pelo Nordeste. Como disse Celso Furtado, o 'Nordeste não pesa ao Brasil'", emendou.

O governo federal nomeou o ex-senador Paulo Rocha (PT-PA) para exercer o cargo de Superintendente do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A nomeação está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10, e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Antaq

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O DOU desta quarta-feira traz ainda a nomeação de Flávio Chiarelli Vicente de Azevedo para o cargo de procurador-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Personagem da crise envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, foi exonerado nesta sexta-feira, 30. Sua saída do cargo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), em portaria assinada pelo secretário-executivo da pasta, Luiz Pontel.

A troca do superintendente do Rio foi antecipada por Bolsonaro, em entrevista a jornalistas, no dia 15, quando alegou "questão de produtividade". A declaração surpreendeu a cúpula da PF que, horas depois, em nota, contradisse o presidente ao afirmar que a substituição já estava planejada e não tinha "qualquer relação com desempenho".

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Na ocasião, a PF informou que o delegado Carlos Henrique Oliveira Sousa, atual chefe do órgão em Pernambuco, será indicado como substituto de Saadi no Rio. A nomeação de Sousa, porém, não foi efetiva ainda.

A PF também não informa qual será o destino de Saadi. Ele negociava uma mudança para Brasília, onde fica a sede da corporação.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 15, que "ficou sabendo" que quem assumirá a chefia da Polícia Federal no Rio de Janeiro será o chefe da PF no Amazonas, Alexandre Silva Saraiva. A afirmação vem um dia depois de a Polícia Federal divulgar que o superintendente da corporação em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira Sousa, é quem substituiria o chefe da PF no Rio, Ricardo Saadi. A informação foi antecipada em reportagem do Estadão/Broadcast.

"O que eu fiquei sabendo... Se ele resolver mudar, vai ter que falar comigo. Quem manda sou eu... deixar bem claro", afirmou Bolsonaro. "Eu dou liberdade para os ministros todos. Mas quem manda sou eu", reforçou.

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"Está pré acertado que seria lá o de Manaus", afirmou, sem esclarecer a quem se referia.

Na quinta-feira, 15, Bolsonaro alegou "questões de produtividade" e "um sentimento" para tirar Saadi do comando da PF no Rio. Questionado nesta sexta se havia partido dele mesmo a decisão, Bolsonaro afirmou apenas que "não interessa o motivo".

"Pergunta para o ministro da Justiça, Sergio Moro. Já estava há três, quatro meses para sair o cara de lá. Quando vão nomear alguém, falam comigo. Eu tenho poder de veto ou vou ser um presidente banana agora, cada um faz o que bem entende e tudo bem? Não."

Bolsonaro também afirmou que Saadi "vai produzir melhor em outro lugar" e disse que não questionou a "falta de produtividade" do delegado. "Eu falei sobre produtividade e não falta de produtividade", disse.

Na quinta, o presidente falou sobre sua decisão ao comentar mudanças na Receita Federal. Hoje ele afirmou que se tiver que fazer mudanças no órgão, fará.

A Polícia Federal afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira, 15, que a saída do delegado Ricardo Saadi da Superintendência do órgão no Estado do Rio de Janeiro não tem qualquer relação com desempenho. A afirmação contraria declaração do presidente Jair Bolsonaro, que pela manhã apontou a "produtividade" como razão de substituição.

A escolha do novo superintendente do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira Sousa, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi confirmada pela Polícia Federal. Carlos Henrique chefiava a unidade no Estado de Pernambuco.

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Conforme o Estado publicou mais cedo, a Polícia Federal afirmou na nota que a mudança já vinha sendo planejada há alguns meses e o motivo principal é o desejo do superintendente atual de vir a Brasília, além de ser uma troca normal no cenário de um novo governo que assumiu. Não foi informado oficialmente que cargo ele ocuparia na capital federal.

A definição dos superintendentes regionais é de responsabilidade apenas do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. O órgão é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro.

O fato de o presidente ter anunciado a exoneração de Ricardo Saadi foi bastante criticado internamente na Polícia Federal.

Em "nota de repúdio", o Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo - Estado onde Saadi atuou por vários anos, antes de assumir a direção do Departamento de Recuperação de Ativos no Ministério da Justiça - assinalou que "a escolha de superintendentes compete ao Diretor-Geral da Polícia Federal e a fala do presidente, mais que desrespeitosa, atenta contra a autonomia da Polícia Federal".

"A Polícia Federal é uma instituição de Estado e deve ter autonomia para se manter independente e livre de quaisquer ingerências políticas", diz o texto.

Na cúpula do órgão, a afirmação de Jair Bolsonaro de baixa produtividade da superintendência do Rio de Janeiro não encontra respaldo. O trabalho de Ricardo Saadi é muito bem avaliado e não há quem admita insuficiência de resultados.

A iniciativa para a saída do Rio de Janeiro, segundo pessoas que acompanharam o processo, teria vindo do próprio superintendente e vem sendo negociada desde o início do ano.

Carlos Henrique Oliveira Sousa havia sido recém-empossado superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, em maio. Antes, ele já foi o número 2 da PF no Rio de Janeiro, abaixo do próprio Ricardo Saadi.

O presidente Bolsonaro antecipou a informação da saída de Saadi à imprensa na manhã desta quinta-feira enquanto respondia a uma pergunta sobre modificações na Receita Federal.

"Todos os ministérios são passíveis de mudança. Eu vou mudar, por exemplo, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Motivo: é questão de produtividade", afirmou o presidente.

Ao ser perguntado se há problemas na superintendência, Bolsonaro respondeu que tem problemas "em todas as áreas" no Brasil. "Eu não quero esperar acontecer o problema para encontrar uma solução", declarou. "Nome (de substituto) eu ainda não tenho. Não vou entrar em detalhes. É sentimento. Eu tenho que aprofundar, eu tenho que resolver os problemas do Brasil todo."

O presidente afirmou ainda que, em relação a qualquer cargo na administração, "se tiver que mudar, a gente muda". "O único que levou facada e ralou quatro anos para chegar aqui fui eu. Ponto final. O povo confiou em mim o destino da nação. Eu tenho que decidir."

Sob o comando de Saadi, a PF do Rio de Janeiro avança em frentes de investigação de diversas operações que levaram, por exemplo, à prisão do ex-presidente Michel Temer, do empresário Eike Batista, e de um dos maiores doleiros do País, Dario Messer.

Em um dos casos de maior repercussão no Estado do Rio de Janeiro, a PF tem atuado na operação Furna da Onça e desdobramento, que já levou à prisão diversos deputados estaduais.

A Furna da Onça apura, entre outros fatos, a chamada 'rachadinha' entre servidores e deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A operação não inclui, no entanto, as movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão do ex-policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) em um relatório revelado pelo Estado.

A apuração era conduzida pelo Ministério Público Estadual, com auxílio da Polícia Civil estadual, e está suspensa por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (14), o novo superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae PE), Francisco Saboya, apresentou as diretrizes estratégicas para a ação da instituição nos próximos quatro anos. A gestão priorizará o desenvolvimento de novos modelos de negócio e estratégias corporativas alinhadas com a realidade da economia digital. Estão nos planos de Saboya uma maior incorporação da inovação tecnológica digital nos produtos e processos do Sebrae PE e atuar em rede, com parcerias institucionais, acadêmicas e técnicas, como a ADDiper, UFPE/Cin, UPE/FCAP-Politécnica, Senai/ISI, Senac, Porto Digital, Facepe, Itep e ONG’s de referência.

De acordo com Saboya, o Sebrae PE pretende a ampliar o número de clientes de 59 mil para 74 mil. “É desnecessário explicar o porquê de um Sebrae mais inovador ou mais digital. O mundo é digital, conectado, móvel e em rede, queremos entregar uma família de produtos e serviços que contribuam para encurtar a distância entre os pequenos negócios e seus clientes, que é o drama dos negócios nos dias de hoje. O pequeno tem um nível de formação mais baixo, menos acesso a informações e consultorias”, afirma.

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Assim, o Sebrae já preparou um total de 25 produtos, a maioria deles focados em capacitação para os clientes. “Não existe mais a ideia de metodologias e capacitações com grandes cargas horárias, então a ideia é que a gente possa trabalhar de forma híbrida. Uma parte do processo pode ser presencial e outra a distância, dentro de uma plataforma que o cliente possa estar interagindo conosco”, acrescenta a diretora técnica do Sebrae, Roberta Correia.

Na busca por se ajustar à realidade do empreendedor que dispõe de pouco tempo para capacitação, em um mercado que valoriza mais a formação curta e recente do que longas imersões, o Sebrae espera investir em podcasts, chats, seminários e talk shows. Recentemente, a instituição encaminhou 70 de seus 238 técnicos para uma formação em capacitação de negócios na era digital no C.E.S.A.R. “Para que nossos profissionais tenham um repertório diferente e pensem em um mundo em que os pequenos negócios estão inseridos de uma forma diferente. Num futuro próximo, o perfil do cliente será outro, quem não se adaptar, não vai acompanhá-lo”, alerta Saboya.

Autossustentação

Uma das diretrizes do Sebrae-PE versa sobre monetizar ao máximo os produtos da instituição junto a seus clientes e parceiros institucionais, com o objetivo de ampliar sua capacidade de autossustentação. A preocupação surge frente aos eminentes cortes nos repasses à instituição, prometidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. “Independentemente do posicionamento do novo governo, essa sempre será a diretriz de qualquer executivo a frente de um negócio. Se seu delivery tem valor e seu cliente faz negócios, é justo que você monetize os produtos. Se nós estamos falando de uma economia de mercado, há um fluxo físico ou intangível de produtos e serviços e um fluxo financeiro de retorno”, defende Saboya.

O presidente Michel Temer nomeou Mário de Paula Guimarães Gordilho para o cargo de superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A nomeação está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12.

Em outro decreto, o governo faz a exoneração de Margareth dos Santos Abdon do cargo de diretora de Administração da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

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O presidente da República, Michel Temer, exonerou Marcelo José Almeida das Neves do cargo de superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A exoneração consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), que não traz a nomeação do novo titular do cargo.

Também para a Sudene, foi nomeado Antonio Silva Magalhães Ribeiro para exercer o cargo de diretor de Planejamento e Articulação de Políticas.

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O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Augusto Viana Galloro, vai dar posse nesta quinta-feira, 3, ao novo Superintendente Regional no Distrito Federal, delegado Márcio Nunes de Oliveira, em substituição a Elzio Vicente da Silva.

A posse de Márcio Nunes será a partir de 15 hs, no Auditório da Diretoria de Técnico Científica (DITEC), localizada na Superintendência da PF em Brasília (SAIS Quadra 7 - Lote 23 - Setor Policial Sul).

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Nunes tem graduação em Direito pela Associação de Ensino Unificado do DF, pós-graduação lato sensu em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes e especialização em Altos Estudos de Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra - ESG.

O novo chefe da PF em Brasília ingressou na corporação em 2002. Entre 2004 e 2017, ele assumiu a chefia em vários setores da Polícia Federal. Em 2017 assumiu o cargo de delegado executivo na Superintendência no Distrito Federal, onde, hoje, assume o cargo de superintendente regional.

Um ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco (PRF) foi preso na última terça-feira (17). Ozeás das Neves do Nascimento, de 64 anos, possuía um mandado de prisão em aberto por crimes cometidos em novembro de 2000.

O acusado possui antecedentes criminais e mandado de prisão em aberto desde 2016 pela prática de peculato, quando a pessoa se apropria de dinheiro ou algum valor em razão do seu cargo; estelionato; e crime contra a administração pública. A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF).

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De acordo com a PF, a prisão ocorreu de forma tranquila. Sabendo que o foragido estaria levando filho e mulher para uma clínica na Ilha do Leite, no Recife, uma equipe da PF realizou a abordagem e a prisão.

Ainda segundo a PF, Ozéas utilizava veículos apreendidos. O ex-superintendente foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Por meio de nota, a PRF afirmou que "não admite desvios de conduta na instituição e sempre colaborou com a investigação judiciária que culminou na prisão do referido ex-servidor". O órgão ainda explicou que o acusado havia sido afastado das funções desde fevereiro de 2000 e demitido em 23 de novembro do mesmo ano. O ex-superintendente havia ingressado na PRF no ano de 1974 e, entre suas funções, esteve no cargo de superintendente entre abril de 1997 a fevereiro de 2000.

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) traz a nomeação do advogado Marcelo José Almeida das Neves como o novo superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Segundo a Sudene,  Neves trabalhou no Tribunal de Justiça da Bahia como juiz conciliador e no Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Estado da Bahia como assessor jurídico. Ele também atuou como superintendente administrativo da União dos Municípios da Bahia. Antes de ser nomeado para a Sudene, exercia o cargo de secretário parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia.

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O superintendente da área de infraestrutura do BNDES, Nelson Fontes Siffert Filho, afirmou que existe perspectiva de o banco de fomento não contar mais com desembolsos do Tesouro, já que isso tem impacto fiscal. Segundo ele, os financiamentos totais liberados pelo BNDES este ano devem cair ante 2014, mas na área de infraestrutura haverá crescimento de 4%. Isso mesmo com a desaceleração da economia e os efeitos da operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O representante do BNDES lembrou que, desde 2009, o Tesouro repassou quase R$ 400 bilhões à instituição, o que permitiu o seu crescimento e a destinação de financiamentos para a economia brasileira. "Este ano o banco não teve captação junto ao Tesouro e a tendência é se sustentar com o funding que dispõe hoje", explicou. Segundo ele, em 2015 mais de 90% do funding virá do retorno de investimento passados.

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Contrariando o que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, vinha dizendo até recentemente, Siffert afirmou que o ambiente atual de Selic elevada e TJLP em alta gera condições não muito adequadas de atratividade para que os mercados de capitais ajudem no financiamento dos projetos de infraestrutura. "Temos de aproveitar 2015 e 2016 para originar os projetos, planejar, colocar em leilão. Com a perspectiva de a Selic cair em 2017 e a convergência da TJLP, a possibilidade de emissão de debêntures cresce muito", afirmou. Coutinho vinha dizendo que isso ocorreria já em 2016.

Siffert disse que o BNDES deve se preparar para contribuir com um cenário no qual a infraestrutura representará um motor de crescimento da economia. "O ideal seria que os desembolsos para infraestrutura saíssem do patamar atual de R$ 8 bilhões para algo em torno de R$ 24 bilhões, R$ 25 bilhões, mas não só com o BNDES, com uma maior participação do setor privado, com os outros R$ 17 bilhões. Esses investimentos têm externalidades sobre a economia que são bastante expressivas, aumentam a competitividade", afirmou.

Ele afirmou que, entre os Brics, o Brasil é o que possui maior participação privada no financiamento de infraestrutura e que se o governo conseguir avançar com os projetos do Programa de Investimento em Logística (PIL), a taxa de investimento em relação ao PIB pode superar 20% nos próximos anos.

O superintendente lembrou que o BNDES tem atualmente 422 projetos em sua carteira, sendo 66% aprovados e em desenvolvimento, 28% em análise e 6% em carta consulta.

Na busca pela profissionalização do futebol, o Náutico apresentou na manhã desta terça-feira, no CT Wilson Campos, o superintendente Daniel Freitas. O profissional é formado em Educação Física, tem MBA em Gestão Esportiva e já trabalhou nas divisões de base do Botafogo, estava no Vasco desde 2008 e no último ano foi promovido a diretor executivo. Com uma saída conturbada do alvinegro carioca, o dirigente alvirrubro tentou explicar os motivos que o fizeram ser demitido do Vasco.

"Como diretor de futebol, eu não poderia expor as fragilidades do Vasco. Algumas coisas que aconteceram, fugiam e muito da esfera da diretoria de futebol. Os problemas foram de ordem jurídica e financeira. Dentro das condições que eu tinha, a gente fez o melhor possível. O grupo se manteve comprometido até o final do ano, nesse caso teve o dedo do diretor", disse Daniel Freitas.

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Pensando no presente e no futuro do Náutico, o superintendente mostrou satisfação com a estrutura que encontrou na capital pernambucana. “O Náutico é um clube que está fazendo o dever de casa. Fiquei impressionado com o CT. Poucos clubes no Brasil têm, inclusive, nenhum do Rio de Janeiro tem uma estrutura como essa. Acreditei no projeto apresentado pelo presidente Paulo Wanderley. Chego para somar. Não trazendo uma experiência melhor, mas uma experiência diferente. Junto com o restante da diretoria posso ajudar para que as coisas aconteçam”, explicou.

Ainda na tarde desta terça-feira, Daniel Freitas vai se reunir com Carlos Kila e Paulo Wanderley para definir quais serão as áreas de atuações do superintendente e do gerente de futebol alvirrubro. Além disso, o trio deve discutir sobre contratações.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Recife tem novo superintendente, Luiz Aroldo Rezende Lima. A cerimônia de posse acontece na manhã desta segunda-feira (22), no auditório da Superintendência Regional, na avenida Conselheiro Rosa e Silva. No período da tarde será celebrada uma missa em ação de graças reservada às pessoas mais próximas do superintendente.

A nomeação de Luiz Aroldo aconteceu no dia 17 deste mês e contou com o apoio do Fórum da Agricultura Familiar do Estado. Ele é trabalhador rural, tem 41 anos e é natural de águas Belas, Agreste de Pernambuco.

Desde 2008 Luiz estava à frente da Delegacia Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Pernambuco. Entre 2002 e 2006 atuou como assessor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape).

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