Tópicos | funeral

Pelo menos 11 pessoas morreram nesta quinta-feira (8), e 30 ficaram feridas, em um ataque a uma mesquita no norte do Afeganistão durante o funeral de um governador morto em um atentado suicida na última terça — anunciou o Ministério do Interior.

"Hoje, por volta das 11h, os inimigos do Islã detonaram explosões na mesquita de Nabawi na cidade de Faizabad (...) em um momento no qual uma grande quantidade de compatriotas participava da cerimônia em homenagem a Nisar Ahmad Ahmadi", governador da província de Badakhshan, informou a mesma fonte.

O ministério condenou a "brutalidade dos inimigos miseráveis".

"Estava do lado de fora da mesquita para receber os convidados, quando, de repente, um barulho terrível sacudiu a mesquita", disse Naseer Ahmad à AFP.

"Quando entrei na mesquita, vi cadáveres ensanguentados caídos no chão", acrescentou este homem de 37 anos.

De acordo com um jornalista da AFP, as forças de segurança do governo talibã haviam montado postos de controle em torno do local do funeral hoje pela manhã.

Após a explosão, as pessoas correram para as ruas adjacentes, as lojas fecharam as portas, e as forças de segurança isolaram a área. Em um hospital local, havia dez corpos em macas.

"A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA, na sigla em inglês) condena fortemente este ataque, assim como uma série recente de ataques terríveis e indiscriminados que refletem o total desprezo pela vida dos civis", tuitou o organismo.

A segurança melhorou drasticamente no Afeganistão desde o retorno dos talibãs ao poder em agosto de 2021, após a retirada das tropas americanas. A presença do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) continua, no entanto, sendo uma ameaça.

O grupo EI assumiu a responsabilidade pelo atentado suicida que matou Ahmadi na terça-feira, quando um carro cheio de explosivos colidiu com o veículo em que ele viajava. O motorista de Ahmadi também morreu no ataque, e seis pessoas ficaram feridas.

Como você acompanhou, foi anunciando por meio do assessor de imprensa de Tina Turner que a rainha do rock n' roll teria morrido durante a tarde desta quarta-feira, dia 24, aos 83 anos de idade, em sua casa na Suíça.

Tina Turner passou por um transplante de rins em 2016 que não foi tão efetivo e, segundo informações do Radar Online de 2018, o corpo da cantora teria rejeitando o novo órgão. Por isso ela estaria, na época, se preparando para se despedir do público.

##RECOMENDA##

A cantora teria dito que seu funeral precisaria superar o de sua maior rival de palcos, Aretha Franklin, que morreu no dia 16 de agosto de 2018. A publicação afirmou que fontes revelaram que a briga entre as cantoras começou com rumores de que Franklin teria um caso com o marido abusivo de Turner, antes do divórcio do casal em 1978.

Enganado está quem acha que ela para por aí! O Radar Online ainda deu outros detalhes sobre esse possível funeral onde a cantora estaria escolhendo vestidos de grife para usar no caixão, um carro funerário totalmente personalizado, uma série de artistas de primeira linha e um túmulo que vai ofuscar o de Aretha.

Competitiva que fala, né!?

O funeral de Tyre Nichols, um homem negro cuja morte após ser violentamente espancado por policiais também negros - um crime que chocou os Estados Unidos - será realizado nesta quarta-feira (1º) na cidade de Memphis, com a presença da vice-presidente americana, Kamala Harris.

A cerimônia promete ter um forte viés político, com pronunciamentos contra a violência policial, como o do advogado da família Nichols, Ben Crump.

Também estarão presentes líderes dos direitos civis, políticos e familiares de outras vítimas de crimes semelhantes, cujas mortes alimentaram a rejeição nacional ao racismo sistêmico e à violência policial.

Entre eles, Philonise Floyd, irmão de George Floyd, homem negro cujo assassinato por policiais brancos em 2020 foi filmado por pedestres e gerou comoção nacional e uma onda de protestos por todo o país e no mundo.

Tamika Palmer, mãe de Breonna Taylor, jovem afro-americana assassinada pela polícia em 2020 em seu próprio apartamento no estado do Kentucky, também estará presente.

O reverendo Al Sharpton, uma figura emblemática na luta pelos direitos civis, fará uma oração na igreja cristã Mississippi Boulevard às 13h, no horário local (16h, no horário de Brasília).

Nichols, de 29 anos, foi detido em Memphis no dia 7 de janeiro por membros da unidade especial SCORPION, que o acusou por uma infração de trânsito.

Todo o procedimento policial foi gravado pelas câmeras acopladas nos uniformes do agentes e pelas câmeras de segurança pública da cidade.

Os vídeos deixam evidentes a violência brutal com socos, chutes, golpes de cassetetes, gás de pimenta e uma pistola Taser. Em nenhum momento Nichols parece tentar agredir os policiais. Ele tenta fugir e é pego. Sua morte ocorreu três dias depois.

Os cinco policiais envolvidos - todos negros - foram demitidos e enfrentam acusações por homicídio doloso. Dois outros agentes foram suspensos, assim como três bombeiros.

Após o ocorrido, a polícia de Memphis desmantelou a unidade SCORPION, criada em novembro de 2021 com a intenção de reduzir a atividade ilegal em pontos críticos da cidade.

- Clamor por mudanças -

Após a morte de Nichols, foram registrados protestos exigindo mudanças drásticas nas forças policiais nos Estados Unidos. As autoridades temem que as manifestações adquiram caráter violento, como após a morte de George Floyd, embora tenham sido pacíficas até o momento.

A presença da vice-presidente Harris enfatiza o impacto político deste novo caso de brutalidade policial. O próprio presidente americano, Joe Biden, se declarou "indignado e profundamente triste" pelas imagens da abordagem dos agentes.

Biden planeja se reunir com os membros da Coalização Negra do Congresso americano na Casa Branca para debater uma legislação que permita uma reforma policial, segundo um porta-voz da Casa Branca.

"O presidente Biden está decidido a fazer tudo o que estiver ao seu alcance (...) para garantir que o nosso sistema judicial atenda às expectativas de imparcialidade (...) e dignidade para todos", acrescentou o funcionário.

O papa Francisco se despediu nesta quinta-feira (5) de seu antecessor Bento XVI, falecido no sábado (31) aos 95 anos, em funeral solene realizado diante de milhares de fiéis e de personalidades do mundo todo reunidos na Praça de São Pedro.

"Bento (...) que a tua alegria seja perfeita escutando definitivamente, e para sempre, a voz" do Senhor, pediu o papa durante a missa presidida em cadeira de rodas.

No último adeus, Francisco destacou sua "entrega contínua nas mãos de seu Pai. Mãos de perdão e compaixão, de cura e misericórdia, mãos de unção e de bênção", pouco antes de o caixão ser transportado para o interior da Basílica de São Pedro para sepultamento.

O papa argentino falou diante do caixão de madeira, onde jaz o corpo de Joseph Ratzinger, com uma cópia dos Evangelhos em cima e colocado no átrio da Basílica.

A presença de um papa no funeral de seu predecessor não tem precedentes na história recente da Igreja.

Francisco esteve rodeado por cinco cardeais no altar instalado no átrio que domina a imensa esplanada.

Terminada a missa, de pé, apoiado por uma bengala e sem paramentos, Francisco abençoou o caixão e tocou-o com a mão para se despedir.

- "Santo subito" -

Entre os fiéis que assistiram à cerimônia estavam muitos padres e freiras, que fizeram fila desde a madrugada para entrar na Praça.

"Para mim, ele é um grande 'doutor' (título para santos eruditos) da Igreja. Sempre pensei assim", disse à AFP a freira mexicana Erica Merino Peña, uma das primeiras a entrar.

Um cartaz com "Santo subito" se destacava entre a multidão, lembrando os cânticos da multidão, em 2005, que pedia a rápida canonização de João Paulo II.

O funeral do pontífice alemão, que renunciou ao trono de Pedro em 2013 após oito anos de pontificado, foi "solene, mas sóbrio", como desejava Bento XVI.

A cerimônia teve início às 9h30 (5h30 de Brasília). Durou uma hora e 20 minutos e foi concelebrada por pelo menos 4.000 religiosos, entre cardeais e bispos de todo mundo.

Entre os presentes, estavam vários chefes de Estado e de Governo, incluindo os presidentes de Itália, Polônia, Hungria, Portugal, o rei Felipe da Bélgica e a rainha emérita espanhola Sofia, além de diplomatas de várias nacionalidades.

Cerca de 50.000 pessoas compareceram, segundo fontes do Vaticano.

No total, 195 mil pessoas passaram durante três dias pelo velório, de segunda a quarta-feira. O corpo de Joseph Ratzinger foi colocado em um catafalco coberto por um pano dourado, rodeado por dois guardas suíços vestidos de gala, em frente ao altar-mor da Basílica de São Pedro.

Bento XVI, que nos últimos dez anos se manteve afastado da vida pública em um mosteiro no Vaticano, será sepultado na cripta da Basílica.

- Medalhas -

Como Joseph Ratzinger renunciou ao ministério antes de morrer, seu funeral respeitou parte da liturgia reservada aos papas, mas "com algumas diferenças", observou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

Manteve-se a tradição de colocar sobre o caixão de cipreste as medalhas e moedas cunhadas durante seu reinado, bem como os pálios.

Um breve resumo do pontificado também foi colocado dentro do caixão, antes de ser selado e colocado em um de zinco.

Nesta quinta-feira, o Vaticano divulgou o texto, no qual se refere a Bento XVI como "papa emérito" e cita a frase em latim por ele pronunciada durante sua renúncia em 11 de fevereiro de 2013.

Será sepultado nas Grutas do Vaticano, no túmulo que pertenceu a João Paulo II até que ele fosse transferido para uma capela em São Pedro, após ser beatificado.

Na Alemanha, a conferência episcopal convidou as igrejas do país a tocarem os sinos às 11h, em homenagem ao primeiro papa alemão da era moderna.

Nascido em 1927, Joseph Ratzinger ensinou teologia por 25 anos na Alemanha, antes de ser nomeado arcebispo de Munique.

Após um pontificado marcado por múltiplos escândalos e intrigas e tendo passado os últimos dez anos de sua vida rezando e estudando, Bento XVI foi acusado no início de 2022 de ter acobertado quatro padres pedófilos quando era arcebispo na Alemanha. Ele negou este caso até o fim de sua vida.

O papa Francisco presidirá, em 5 de janeiro, o funeral de seu antecessor Bento XVI, que morreu em sua residência dentro do Vaticano, neste sábado (31), aos 95 anos — anunciou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

"Na quinta-feira, 5 de janeiro, às 9h30 (5h30 em Brasília) será realizado o funeral, na praça de São Pedro, que será presidido pelo Santo Padre", detalhou Bruni.

Pela primeira vez na história milenar da Igreja Católica, um papa em exercício, o argentino Francisco, presidirá o funeral de outro papa, Bento XVI, sem funções após renunciar ao pontificado em 2013.

O corpo do pontífice emérito estará exposto a partir de segunda-feira, dia 2, na Basílica de São Pedro para receber o último adeus dos fiéis.

"Segundo o desejo do papa emérito, o funeral será realizado com a maior simplicidade", acrescentou o porta-voz papal.

Segundo especialistas em assuntos religiosos, como não existe um protocolo específico para a morte de um papa emérito, seu funeral será muito semelhante ao de um papa ativo, "mas sem conclave" e "sem assento vago".

Durante esse tempo, o cadáver do pontífice permanecerá à vista de todos, sobre uma sóbria tapeçaria, com paramentos litúrgicos.

Algumas horas antes de seu enterro, será colocado em um caixão coberto por outros dois: o exterior, feito em madeira de olmo; o do meio, de chumbo; e o interior, de madeira de cipreste.

Um espaço na cripta localizada junto às catacumbas de São Pedro foi reservado para acolher o corpo de Bento XVI, a menos que ele tenha deixado instruções para ser enterrado em outro lugar.

Segundo as normas estabelecidas pela Constituição Apostólica Dominici Gregis, promulgada por João Paulo II em 1996, Francisco vai decretar luto oficial. Cardeais de todo mundo celebrarão eucaristias para seu descanso eterno durante esses dias.

Um macaco surpreendeu amigos e familiares presentes em um velório no distrito de Batticaloa, no Sri Lanka. O animal da espécie langur costumava ser alimentado pelo homem e parece ter ido se despedir do amigo. 

O animal subiu no caixão e se sentou ao lado do corpo de Peetambaram Rajan, de 56 anos. O momento em que esteve no velório foi registrado pelas pessoas presentes.

##RECOMENDA##

O langur não causou problemas. Ele chegou a acariciar e beijar o falecido, e puxou algumas correntes de flores sob o corpo como se tentasse despertar o homem. 

[@#video#@]

O Irã prendeu uma repórter que cobria o funeral de Mahsa Amini nesta quinta-feira (29), disse seu advogado, a mais recente de uma série de prisões de jornalistas em ascensão desde que os protestos começaram após a morte de Amini depois de ser presa pela polícia moral.

Elahe Mohammadi foi convocada pelas autoridades judiciais, mas foi detida pelas forças de segurança a caminho do interrogatório, disse seu advogado Mohammad Ali Kamfirouzi no Twitter.

Mohammadi cobriu para o jornal iraniano Ham Mihan o funeral de Amini, de 22 anos, que morreu em 16 de setembro depois de passar três dias em coma após ser detida em Teerã.

O funeral de Amini em sua cidade natal de Saghez, na província do Curdistão, foi um dos pontos de partida para os protestos.

Na semana passada, as forças de segurança já revistaram a casa de Mohammadi em Teerã, acrescentou seu advogado.

Seu marido indicou no Twitter que, em um breve telefonema, a jornalista lhe disse que estava sendo transferida para a prisão de Evin, na capital iraniana, e que não foi informada das acusações contra ela.

Sua prisão ocorre depois que a polícia prendeu a jornalista do jornal Shargh, Nilufar Hamedi, que foi ao hospital onde Amini estava em coma e ajudou a divulgar o caso ao mundo.

Hamedi continua presa, também no centro de Evin, e seu marido disse que ainda não sabia do que ela estava sendo acusada.

ONGs de direitos humanos acusam o Irã de realizar uma campanha de prisão de jornalistas críticos às autoridades iranianas, especialmente aqueles que cobriram a morte de Amini.

Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), pelo menos 25 jornalistas foram detidos desde o início das manifestações.

O Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, determinou que a campanha do presidente Jair Bolsonaro se abstenha de usar, na propaganda do candidato do PL à reeleição, as imagens captadas durante discurso feito pelo chefe do Executivo na sacada da Embaixada brasileira em Londres neste domingo (18). Em caso de descumprimento, será cobrada uma multa de R$ 20 mil por peça de propaganda ou postagem.

O magistrado ainda determinou a exclusão de um vídeo, divulgado no perfil do Twitter do deputado Eduardo Bolsonaro, filho 02 do presidente, em que foi registrado o pronunciamento do candidato à reeleição, sob pena de multa de R$ 10 mil. O Google também foi intimado a remover gravação publicada no Youtube, no canal de Eduardo Bolsonaro.

##RECOMENDA##

"O vídeo não deixa dúvidas de que o acesso à Embaixada Brasileira, somente franqueado ao primeiro representado por ser ele o Chefe de Estado, foi utilizada para a realização de ato eleitoral. Após poucos segundos de condolências à família real, a sacada foi convertida em palanque, para exaltação do governo e mobilização do eleitorado com o objetivo de reeleger o candidato", registrou o ministro em despacho assinado na noite desta terça-feira (19).

A decisão liminar - provisória, dada em casos urgentes - foi proferida no bojo de uma ação de investigação judicial eleitoral proposta pela senadora Soraya Thronicke, candidata à Presidência pela União Brasil.

Gonçalves entendeu que havia ‘urgência de adoção de medidas que evitem ou mitiguem danos ao processo eleitoral’ e ressaltou que a ordem para barrar o uso de imagens na campanha era necessária ‘para fazer cessar os impactos anti-isonômicos’ do discurso feito por Bolsonaro na Inglaterra.

A avaliação do magistrado foi a de que Bolsonaro, ‘por sua condição de agente público’, proferiu discurso eleitoral da sacada da Embaixada do Brasil em Londres. Segundo Gonçalves, o uso de tais imagens na propaganda eleitoral ‘é tendente a ferir a isonomia’, uma vez que utiliza a atuação do chefe de Estado ‘em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato’.

"É patente, portanto, que o fato em análise é potencialmente apto a ferir a isonomia entre candidatos e candidatas da eleição presidencial, uma vez que o uso da posição de Chefe de Estado e do imóvel da Embaixada para difundir pautas eleitorais redunda em vantagem não autorizada pela legislação eleitoral ao atual incumbente do cargo", registrou.

Sem saber explicar por que integrou a comitiva presidencial no funeral da rainha Elizabeth II, o pastor Silas Malafaia sugeriu que foi convidado por Jair Bolsonaro (PL) por questões religiosas. Em Londres, o fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo reforçou sua defesa a favor do presidente. 

O religioso deduziu que foi escolhido para a viagem por ser um líder evangélico e que não chegou a ser informado precisamente pelo presidente sobre motivo da sua ida para Londres.

"Na morte de um cristão tem a religiosidade. Você não separa isso", sugeriu Silas, que fez questão de citar que um padre também participou da viagem.

Apoiador ferrenho do governo federal, o pastor voltou a atacar a imprensa e minimizou o episódio em que Bolsonaro incentivou seus admiradores a chamá-lo de "imbrochável", durante o ato cívico de 200 anos da Independência do Brasil. Silas Malafaia disse que os gritos sobre a condição genital foram uma brincadeira junto com a mulher dele, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

##RECOMENDA##

A ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao velório da rainha Elizabeth II em Londres, Inglaterra, está repercutindo não só no Brasil, como em veículos de comunicação do mundo todo, como o jornal britânico The Guardian, que acusa o mandatário de usar o momento para fazer palanque político. 

Bolsonaro falou da varanda da embaixada brasileira com os seus apoiadores que estavam no local. O jornal destacou que, mesmo o presidente tendo afirmado que seu principal objetivo para estar em Londres era homenagear a rainha, ele aproveitou para fazer um discurso político. 

##RECOMENDA##

“Somos um país que não quer discutir a legalização das drogas, que não quer discutir a legalização do aborto e um país que não aceita a ideologia de gênero”, continuou Bolsonaro. “Nosso slogan é: Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

Para o The Guardian, esse discurso do chefe do Executivo brasileiro encantou os apoiadores mais "hardcore" que foram ouvi-lo no centro de Londres, mas que isso provocou raiva no Reino Unido e no Brasil. O jornal britânico destacou ainda que especialistas condenaram a forma como Bolsonaro está usando o funeral de Elizabeth II.

O The Guardian também aponta o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que respondeu a uma publicação do jornal no Twitter. “Triste que você tenha esquecido que o presidente Bolsonaro abriu seu discurso para o incrível público que o esperava – é isso que deveria ter dado notícia em qualquer jornal sério – falando justamente sobre a morte da rainha Elizabeth II”, disse o filho de Bolsonaro. “Vocês se enterram sozinhos, sem credibilidade", emendou Eduardo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã desta segunda-feira (19), do funeral da rainha Elizabeth II, na Abadia de Westminster, em Londres. No domingo (18), o chefe do Executivo e a primeira-dama Michelle foram recepcionados pelo rei Charles III no Palácio de Buckingham. A cerimônia, que contou com a presença de mais de 100 chefes de Estado, fez parte do cronograma do funeral da rainha.

Ontem, Bolsonaro assinou o livro de condolências pela morte da monarca, na Lancaster House. Candidato à reeleição, o presidente também fez um comício para apoiadores, com foco na pauta de costumes, em frente à casa do embaixador do Brasil no Reino Unido.

##RECOMENDA##

"O momento que temos pela frente, teremos que decidir o futuro da nossa nação, sabemos quem é o outro lado e o quê eles querem implantar em nosso Brasil, a nossa bandeira sempre será essas cores que temos aqui: verde e amarelo, jamais aceitaremos o que eles querem nos impor", disse o candidato, em Londres.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Bolsonaro por considerar que o chefe do Executivo cometeu abuso de poder político e econômico ao fazer o discurso a apoiadores na sacada da residência oficial do embaixador brasileiro no Reino Unido.

Combustível

O presidente ainda gravou um vídeo em que compara o preço da gasolina em Londres com o valor do combustível no Brasil. "É praticamente o dobro da média de muitos Estados do Brasil. A (nossa) gasolina é uma das mais baratas do mundo", afirmou Bolsonaro. O preço da gasolina caiu no Brasil devido à redução do valor do barril de petróleo no mercado internacional e da aprovação de uma lei que estabeleceu um teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, às vésperas da eleição.

Em entrevista ao SBT ao Londres, Bolsonaro disse que, se não vencer a eleição, no primeiro turno, algo de "anormal" terá acontecido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato à reeleição tem atacado de forma sistemática, sem apresentar provas de irregularidades, a confiabilidade das urnas eletrônicas.

A caminho do funeral, Bolsonaro (PL) conversou com apoiadores que o aguardavam na calçada da residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido. Nos pouco menos de dez minutos em que atendeu o seu público e a imprensa, o Bolsonaro fez críticas veladas ao Supremo, ofensas diretas a Lula e encerrou as perguntas ao ser questionado pelo Estadão a respeito do papel da viagem à Inglaterra para a sua campanha presidencial.

"Você acha que eu vim aqui fazer política? Pelo amor de Deus, não vou te responder, não. Faz uma pergunta decente. Compara o Brasil com os Estados Unidos... Com o resto do mundo... Se eu não viesse estaria sendo criticado", respondeu à jornalista, enquanto dava às costas aos ali presentes.

Nesta manhã, o caixão de Elizabeth II foi levado do Palácio de Westminster para a Abadia, onde ocorre o funeral de Estado. A rainha morreu no último dia 8, aos 96 anos, após 70 anos no trono, no reinado mais longevo da história do Reino Unido. O rei Charles III assumiu o trono.

De Londres, Bolsonaro vai hoje para Nova York, onde participará da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 20.

Um agente da Scotland Yard, a polícia britânica, desmaiou diante da Abadia de Westminster durante o funeral de Estado da rainha Elizabeth II, realizado nesta segunda-feira (19).

O policial acordou logo em seguida, mas foi socorrido de maca por militares da Marinha Real. O esquema de segurança para o último dia de eventos pela morte da monarca reúne milhares de policiais e militares.

##RECOMENDA##

Após o funeral, o caixão de Elizabeth II foi levado a pé até o Arco de Wellington, em um trajeto de cerca de dois quilômetros.

Em seguida, o esquife iniciou uma viagem de carro até o Castelo de Windsor, nos arredores de Londres.

Em Windsor, haverá um funeral privado na Capela de São Jorge. O corpo de Elizabeth II será sepultado na cripta real ao lado de seu marido, o príncipe Philip, morto em 9 de abril de 2021, aos 99 anos.

Da Ansa

Após discursar da sacada do prédio da embaixada do Brasil em Londres, Jair Bolsonaro (PL) se irritou ao ser questionado sobre o aproveitamento eleitoral da viagem ao funeral da rainha Elizabeth II. Em sua fala aos apoiadores, o presidente cravou que seria reeleito no primeiro turno.   

Recepcionado por admiradores no Reino Unido, Bolsonaro criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e seu maior adversário, o ex-presidente Lula (PT). O discurso eleitoral feito em um prédio oficial motivou as campanhas do petista e de Soraya Thronicke (União) a entrarem com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

##RECOMENDA##

Perguntado por jornalistas sobre o teor eleitoral do seu pronunciamento e os ganhos políticos da viagem ao Reino Unido, Bolsonaro ficou irritado e mais uma vez fugiu da resposta.

Ele deu as costas e encerrou a entrevista abruptamente. "Você acha que eu vim aqui fazer política? Pelo amor de Deus. Não vou te responder não. Isso é pergunta descente?", disse.

Uma estação de metrô de Paris foi renomeada Elizabeth II por um dia como homenagem à rainha britânica durante seu funeral.

Localizada nos Campos Elísios, a estação de George V --que leva o nome do avô da falecida soberana-- foi substituído nesta segunda-feira por uma placa que lembra a monarca mais antiga do Reino Unido.

"Queríamos nos juntar ao luto colocando a placa 'Elizabeth II 1926-2022' na estação George V na linha 1", disse à AFP uma porta-voz da operadora RATP.

A estação voltará ao seu nome oficial na terça-feira.

A estação de metrô tem o nome de George V, que reinou de 1910 a 1936. Seus filhos o sucederam sob os nomes de Edward VIII e George VI (o pai da futura Elizabeth II).

Na França, as autoridades ordenaram que bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em prédios públicos nesta segunda-feira para o funeral de Estado da rainha.

Sem ocupar cargo no Governo Federal, o pastor Silas Malafaia chegou a Londres com Jair Bolsonaro (PL) para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II, nesse domingo (18). O fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é o religioso mais participativo na campanha da reeleição do presidente.

Após participar da agenda de campanha no interior de Pernambuco, onde foi realizada uma motociata nesse sábado (17), Silas viajou com o presidente e acompanhou o discurso a apoiadores em frente à residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido. 

##RECOMENDA##

A chegada foi registrada pelo pastor e compartilhada em seus perfis nas redes sociais. Seus fiéis e admiradores que estavam na Inglaterra aproveitaram para tirar selfies. A primeira-dama Michelle e o filho, o deputado federal Eduardo também acompanharam a comitiva do presidente. 

Nas redes sociais, a presença do religioso na comitiva e o comício feito por Bolsonaro em um prédio público foram considerados como desrespeitosas no momento em que o país atravessa o luto pela morte da monarca. 

“O que isso tem a ver com sua função de pastor? Lembra de um tal de Jesus de Nazaré? Ou foi seduzido por pelo poder e não perde uma boquinha?”, questionou um perfil no Twitter. 

“Funeral não é lugar de comício eleitoral. Um desrespeito total, apesar de sabermos que respeito não é o forte de vcs, assim como a verdade tbm não é companheira desse governo e seus asseclas. E Jesus então? Passou longe e nem conhece vcs”, disse outra usuária da rede. 

[@#video#@]

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recepcionado por um grupo de apoiadores de seu governo em Londres, onde desembarcou na manhã deste domingo (18) para acompanhar as cerimônias que antecedem o funeral da rainha Elizabeth II. Da sacada da casa do embaixador do Brasil, onde está hospedado, o chefe do Executivo fez discurso de campanha e afirmou que a maioria do País não aceita discutir legalização do aborto, descriminalização das drogas e a chamada "ideologia de gênero". "Esse é o entendimento da grande maioria do povo brasileiro. Estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno", disse.

A comitiva do presidente no país inclui a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), integrantes de sua campanha e o pastor Silas Malafaia, que o acompanha nesta viagem. Da casa do embaixador brasileiro em Londres, onde foi recebido pelos seus seguidores, Bolsonaro seguiu para Westminter Hall, onde visita a câmara ardente. Às 14h30 no horário local, o chefe do Executivo assinará o livro de condolências da rainha. Às 17h, também no horário local, ele será recepcionado pelo rei Charles III.

##RECOMENDA##

Os apoiadores de Bolsonaro vestem camisas da seleção brasileira e o recepcionaram aos gritos de "mito" e "homem extraordinário". Na saída do presidente da casa do embaixador, houve também um protesto contra seu governo, mas em menor número. A polícia teve de cercar o local após os dois grupos se desentenderem e trocarem xingamentos. Os manifestantes contra o chefe do Executivo carregam faixas o acusando de ser uma "ameaça ao planeta".

Segurança reforçada

O velório público será encerrado às 6h30 (2h30 horário em Brasília) desta segunda-feira, data para a qual está marcado o funeral de Estado no Castelo de Windson. Mais de 100 chefes de governo e Estado são esperados para a cerimônia principal.

Além de Bolsonaro, líderes de todo o mundo chegam a todo o momento em Londres para acompanhar o funeral da Rainha Elisabeth II.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o da França, Emmanuel Macron, assim como os monarcas da Espanha, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Mônaco, Bélgica e Holanda estarão presentes na ocasião. Biden chegou na noite de sábado com a esposa Jill e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Ele se reuniu no mesmo dia com o rei Charles III e outros representantes da comunidade das nações Commonwealth.

A concentração de tantos líderes e o funeral representam um desafio de segurança "maior do que para os Jogos Olímpicos de 2012?, disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.

O adeus definitivo a Elizabeth II se aproxima e Londres recebe neste domingo (18) chefes de Estado e de Governo de todo o mundo para acompanhar seu funeral, no último dia completo para que os britânicos possam prestar suas homenagens diante do caixão da monarca.

De acordo com os cálculos do governo, os cidadãos devem enfrentar uma fila de mais de 13 horas para chegar ao Westminster Hall.

O impacto e o simbolismo da monarca mais longeva da história do país, com um reinado de sete décadas, ficam evidentes com a lista de participantes no funeral, um evento que Londres não registra desde a morte, em 1965, de Winston Churchill, que liderou o país durante a Segunda Guerra Mundial.

Sua nora, a rainha consorte Camilla, destacou que Elizabeth II foi uma "mulher só" em um mundo de homens, em uma mensagem que transmitirá à nação pouco antes do minuto de silêncio que será respeitado às 20H00 (16H00 de Brasília), que teve um trecho divulgado de maneira antecipada.

"Não havia mulheres primeiras-ministras, nem presidentes. Ela era a única, sendo assim penso que forjou seu próprio papel", afirma a esposa do rei Charles III, que nunca esquecerá, segundo suas palavras, os "maravilhosos olhos azuis" da rainha, que faleceu aos 96 anos.

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, França, Emmanuel Macron, Brasil, Jair Bolsonaro, assim como os monarcas da Espanha, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Mônaco, Bélgica e Holanda, além do imperador japonês Naruhito, acompanharão o funeral de Estado na Abadia de Westminster.

Alguns já estão na capital britânica, como Biden, que desembarcou no sábado à noite com a esposa Jill, e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que se reuniu no sábado com o rei Charles III e outros representantes da Commonwealth.

A quantidade de líderes mundiais e o funeral de modo geral representam um desafio de segurança "maior que os Jogos Olímpicos de 2012", disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.

Os governantes devem comparecer durante a tarde a uma recepção oferecida por Charles III no Palácio de Buckingham.

O evento deve incluir o encontro do rei Felipe VI da Espanha e seu pai, Juan Carlos I, o que não acontece desde que este último se mudou para os Emirados Árabes Unidos em 2020 após a divulgação de que sua fortuna estava sob investigação.

- Cortejo acompanhado por um milhão de pessoas -

O funeral de segunda-feira começará com o transporte do caixão da rainha, que está no Parlamento britânico, para a Abadia de Westminster.

Às 11H00 (7H00 de Brasília) começará a cerimônia fúnebre, oficiada pelo deão de Westminster, David Hoyle, e com um sermão de Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, da qual o monarca da Inglaterra é o chefe desde o rompimento de Henrique VIII com Roma no século XVI.

Após a cerimônia, o caixão de Elizabeth II será levado em uma montaria, com a participação de militares, pelas ruas de Londres até o Wellington Arch, em Hyde Park Corner, em um cortejo que deve ser observado por um milhão de pessoas.

A partir deste ponto será levado de carro até o o Castelo de Windsor, a 30 quilômetros de distância, onde acontecerão uma nova cerimônia fúnebre, apenas para a família, e o enterro.

Desde sábado, 48 horas antes do cortejo fúnebre, muitas pessoas já estavam posicionadas nas ruas do trajeto.

"A noite foi fria, mas vale a pena", disse Carole Budd, uma professora de 65 anos, que está perto de Westminster.

"Assisti ao funeral de Lady Di quando era adolescente, diante da Abadia de Westminster, e o ambiente era incrível", recordou Magdalena Staples, de 38 anos e acampada na Praça do Parlamento, ao citar a despedida da primeira esposa de Charles III.

A Abadia de Westminster tem capacidade para 2.200 pessoas. Do lado britânico estarão presentes a família real, a primeira-ministra Liz Truss, ex-primeiros-ministros e outras personalidades.

Também estarão na igreja quase 200 pessoas condecoradas pela rainha em junho deste ano, incluindo profissionais da saúde que participaram na resposta à pandemia de covid-19.

Milhares de britânicos desafiavam neste sábado (17) a longa fila de "pelo menos 24 horas" de espera para a despedida de Elizabeth II, antes do "funeral do século" na segunda-feira.

"A fila chegou a Southwark Park e o tempo de espera é de pelo menos 24 horas", anunciou o governo britânico, que alertou para uma possível nova suspensão do acesso à fila caso esta alcance a capacidade máxima.

##RECOMENDA##

Londres tem o último fim de semana de adeus da população à única soberana conhecida pela maioria dos britânicos até sua morte, em 8 de setembro, aos 96 anos, após sete décadas de reinado.

"Todos estamos aqui para agradecer a Sua Majestade por ser tão amorosa, carinhosa e reconfortante ao longo dos anos. E com um legado incrível", disse o ex-jogador de futebol David Beckham na sexta-feira ao sair do Westminster Hall.

O edifício quase milenar, com teto de vigas de madeira, o mais antigo do complexo do Parlamento britânico, recebeu o caixão da monarca e deve ser visitado por 750.000 pessoas até segunda-feira.

Nos últimos dias, os serviços de ambulâncias de Londres atenderam mais de 430 pessoas na fila de vários quilômetros ao longo do Tâmisa, a maioria por casos de desmaio.

O adeus à rainha Elizabeth acontece em um ambiente de recolhimento, solenidade e disciplina. Na sexta-feira à noite, no entanto, um homem foi preso ao sair da fila e tentar se aproximar do caixão, informaram as autoridades.

No mesmo dia, os britânicos registraram outro momento solene: o novo rei Charles III, 73 anos, e seus três irmãos Anne (72), Andrew (62) e Edward (58), ficaram próximos ao corpo de sua mãe por 15 minutos para a "Vigília dos Príncipes".

Ao contrário do velório celebrado na segunda-feira na Escócia, onde a monarca faleceu, Andrew vestiu seu uniforme militar, uma honra que a própria rainha havia retirado do filho por seu envolvimento em um escândalo sexual.

Na tarde de sábado será a vez dos oito netos da rainha, incluindo o príncipe herdeiro, William de Gales, e seu irmão Harry, que na semana passada apareceram em público ao lado de suas esposas, Catherine e Meghan.

O momento, que segundo a imprensa britânica foi possível após 45 minutos de "longas negociações", pretendia mostrar uma aproximação entre os filhos de Charles III e Diana depois que Harry e Meghan decidiram abandonar em 2020 a família real e mudar para a Califórnia.

"Funeral do século"

As autoridades britânicas se preparam para receber na segunda-feira (19) o primeiro funeral de Estado desde o do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, em 1965, com a presença de dezenas de líderes mundiais.

"Posso confirmar que será o maior evento que a polícia londrina terá que administrar, maior que os Jogos Olímpicos de 2012", declarou o vice-comandante Stuart Cundy.

O "funeral do século" começará na segunda-feira às 10H00 GMT (7H00 de Brasília) na Abadia de Westminster, diante de 2.000 convidados. Analistas calculam que será assistido por 4,1 bilhões de pessoas no mundo, graças à televisão e às redes sociais.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou presença, assim como o brasileiro Jair Bolsonaro e o rei da Espanha, Felipe VI.

O vice-presidente chinês, Wang Qishan, representará seu país. A China foi convidada ao funeral, ao contrário da Rússia, devido à guerra na Ucrânia, e um reduzido número de países, como Venezuela e Mianmar.

Alguns chefes de Governo já chegaram a Londres. A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, prestou homenagem na sexta-feira diante do caixão de Elizabeth II. Neste sábado, representantes de 14 países da Commonwealth devem fazer o mesmo.

Após o funeral, o caixão será transportado pela capital britânica até o Arco de Wellington, no Hyde Park Corner. No local, será colocado em um carro fúnebre para a última viagem até o Castelo de Windsor.

Uma última cerimônia privada, com a presença apenas dos integrantes mais próximos da família real, será celebrada e a rainha será sepultada às 19H30 (15H30 de Brasília).

O corpo da monarca mais longeva do Reino Unido permanecerá, ao lado de seu marido, na capela do rei George VI, onde estão os caixões de seu pai e sua mãe, assim como as cinzas de sua irmã Margaret.

Muitos estabelecimentos comerciais fecharão na segunda-feira para o funeral de Estado da rainha Elizabeth II, mas milhares de pubs e bares permanecerão abertos para os britânicos brindarem pela falecida monarca.

O Reino Unido declarou feriado para o evento, que contará com a presença de dezenas de líderes mundiais e será acompanhado por milhões de pessoas em todo o mundo na televisão e nas redes sociais.

As escolas britânicas e a Bolsa de Valores de Londres estarão fechadas nesse dia, como é o caso em todos os feriados do Reino Unido, e os hospitais adiaram várias consultas.

Este dia de descanso para milhões de britânicos pesará sobre a economia do Reino Unido, que já se encaminha para a recessão devido à alta inflação.

Os maiores supermercados do Reino Unido, liderados por Tesco e Sainsbury's, fecharão, assim como a principal loja de roupas Primark.

A varejista de alimentos e roupas Marks and Spencer planeja abrir apenas algumas lojas localizadas perto de onde o funeral e o enterro ocorrerão, dentro e nos arredores de Londres. Todas as filiais do gigante americano McDonald's no Reino Unido fecharão até que o funeral termine.

Mas nem todo mundo está feliz com os fechamentos. O descontentamento dos turistas nas casas de veraneio do Center Parcs reverteu a decisão de impedir o acesso por 24 horas.

Os visitantes foram informados de que teriam que desocupar os parques na próxima segunda-feira "por respeito e para permitir que o maior número possível de funcionários faça parte deste momento histórico".

Após s reclamações, no entanto, o Center Parcs disse que os hóspedes que ainda estivessem de férias em suas instalações teriam permissão para ficar. Aqueles que estavam agendados para entrar na segunda-feira terão que atrasar sua chegada em um dia.

"Depois de refletir e ouvir, tomamos a decisão de permitir que hóspedes com estadias mais longas fiquem (...) em 19 de setembro", disse a empresa em uma mensagem aos seus clientes, publicada pela mídia.

- Pubs "homenageiam" a rainha -

O maior grupo de pubs do Reino Unido disse que planeja manter os pubs abertos e exibir o funeral em suas televisões.

"A morte de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II é um momento importante e triste", disse o grupo Stonegate, que administra cerca de 4.500 estabelecimentos, em nota.

"Os nossos 'pubs', bares e espaços vão continuar abertos e, na medida do possível, transmitirão o funeral (...) para homenagear a sua vida e o seu serviço", acrescentou o seu proprietário.

Muitos outros 'pubs' planejam continuar funcionando, como o Greene King, que abrirá todos os seus estabelecimentos no centro de Londres, permitindo que as "comunidades se unam".

Por outro lado, o aeroporto de Heathrow, em Londres, indicou que são prováveis interrupções nos voos.

"Prevemos mais mudanças nas operações de Heathrow... quando o funeral de Sua Majestade acontecer", disse o aeroporto.

O tráfego aéreo sobre o centro de Londres já estava limitado na quarta-feira durante a transferência do caixão da rainha do Palácio de Buckingham para Westminster. Ele permanecerá lá até a manhã de 19 de setembro, quando será transferido para a Abadia de Westminster para o funeral de Estado, antes de seu enterro mais tarde nesse dia no Castelo de Windsor.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), confirmou presença no funeral da rainha Elizabeth II, que vai ocorrer no dia 19 de setembro, em Londres, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. A rainha morreu na quinta-feira, 8, aos 96 anos, após 70 anos no trono, no reinado mais longevo da história do Reino Unido. O rei Charles III assumiu o posto.

"O convite à cerimônia foi encaminhado, na noite do sábado (10), à Embaixada do Brasil em Londres. Consultado na manhã do domingo (11), o senhor Presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite", informou o Itamaraty.

##RECOMENDA##

De Londres, Bolsonaro vai para Nova York, onde participará da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 20 de setembro.

No dia da morte da rainha, Bolsonaro havia dito que avaliava ir ao funeral. De acordo com fontes próximas ao presidente, pesou para a decisão a possibilidade de o candidato à reeleição poder fazer imagens para a propaganda eleitoral.

Na pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 9, Bolsonaro oscilou dois pontos porcentuais para cima, na comparação com o levantamento anterior, e atingiu 34% no primeiro turno, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve à frente, com 45%.

"O protocolo ainda não sabemos de quando serão os atos da sua despedida. De acordo com o protocolo, a gente decide o que fazer. Eu, particularmente, estamos em campanha, andando pelo Brasil, vamos analisar se é o caso de ir ou não. Seriam dois dias na nossa agenda. Mas, caso não seja possível, nós vamos mandar uma comitiva nossa para lá", declarou Bolsonaro na quinta-feira, 8, durante sabatina do jornal Correio Braziliense, antes de tomar a decisão.

No Twitter, o presidente disse no dia da morte da rainha que ela foi um "exemplo de liderança" e seguirá inspirando o Brasil e o mundo inteiro. "É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", escreveu.

O presidente publicou uma frase dita pela monarca e afirmou que, com essas palavras, Elizabeth II mostrou por que foi uma rainha de todos, não só dos britânicos. "Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor", dizia a frase da rainha.

"Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico", disse o Bolsonaro. "DEUS SALVE A RAINHA!", emendou.

O governo também decretou três dias de luto. "É declarado luto oficial em todo o País, pelo período de três dias, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento da Sua Majestade a rainha Elizabeth II, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte", diz o texto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando