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Milhares de moradores de Pequim foram colocados à força em quarentena na manhã de sábado (21), após a detecção de 26 casos de Covid-19 em seu complexo residencial, segundo imagens e um comunicado oficial compartilhado nas redes sociais.

Mais de 13 mil moradores do conjunto habitacional de Nanxinyuan, no sudeste da capital, foram levados à noite para hotéis de isolamento, apesar de terem testado negativo para Covid-19.

"Os especialistas decidiram que todos os moradores de Nanxinyuan devem ser submetidos a uma quarentena a partir da meia-noite de 21 de maio, por sete dias", dizia um anúncio das autoridades de saúde do distrito de Chaoyang.

"Por favor, cooperem, caso contrário, terão de assumir as consequências legais", acrescentou.

Em algumas fotos compartilhadas nas redes sociais, viam-se centenas de pessoas fazendo fila com suas bagagens, no meio da escuridão, para embarcar em ônibus em frente à residência.

“Alguns de nós estão presos há 28 dias desde 23 de abril, e todos demos negativo desde então”, reclamou um morador na rede social Weibo.

"Muitos dos meus vizinhos são idosos, ou têm filhos jovens", acrescentou.

Pequim enfrenta sua maior explosão de casos de covid-19 desde o início da pandemia. A variante ômicron infectou mais de 1.300 pessoas desde o fim de abril, causando o fechamento por tempo indeterminado de restaurantes, escolas e lugares turísticos.

A China aplica uma contundente política de "covid zero" que implica o fechamento de fronteiras, testes em massa, confinamentos de cidades inteiras e quarentenas obrigatórias para quem teve contato com pessoas infectadas.

No Weibo, seus usuários expressaram preocupação, neste sábado, de que o governo esteja adotando o mesmo tipo de medida que imposta em Xangai no mês passado, quando milhares de pessoas foram internadas à força em centros de quarentena improvisados.

"É exatamente como foi em Xangai. O primeiro passo é cortar água e luz, depois, exigir as chaves... Depois, desinfetar as casas. Os eletrodomésticos, os móveis de madeira, as roupas, a comida... Tudo estragado", observou um comentário que recebeu mais de 300 "curtidas".

Milhares de mulheres saíram às ruas de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro nesta terça-feira (8), em pequenos atos contra a cultura machista e os feminicídios, e em repúdio ao presidente Jair Bolsonaro.

Em São Paulo, as manifestantes se concentraram na Avenida Paulista e gritaram "Fora Bolsonaro!", tornando o presidente, apontado por um histórico de comentários machistas, o principal alvo do dia.

"Ele representa tudo que é ruim para nós mulheres: é retrocesso, fascismo e machismo incorporado em tudo o que ele faz", disse à AFP e economista Amalia Silva, 40 anos. Já a estudante Manuela Silva, 24 anos, contou que estava protestando em São Paulo "para ter uma vida digna, para as nossas vidas", em um país onde uma mulher é assassinada a cada sete horas em um crime de gênero.

--> Mulheres protestam em defesa da vida e contra Bolsonaro

O tom foi semelhante em Brasília, onde uma coluna de manifestantes, com a presença de movimentos de esquerda e estudantis, marchou da biblioteca até o Congresso.

"Pela vida das mulheres. Pelo fim do racismo e machismo. Lutamos por comida, emprego, saúde e educação", dizia a faixa que puxou o protesto na capital.

Na expectativa para acompanhar uma apresentação de Natal com amigos e familiares em Joinville, no Norte de Santa Catarina, cerca de 30 pessoas ficaram feridas quando a calçada cedeu, na noite dessa segunda-feira (22).

As vítimas caíram da altura de aproximadamente dois metros no rio que corre embaixo da cidade.

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Mesmo com os feridos e a cratera exposta ao lado de milhares de expectadores, o evento continuou com um coral de crianças. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o resgate com apoio da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

A corporação aponta que, pelo menos, oito crianças foram socorridas com traumatismo cranioencefálico.

Já o Hospital Infantil de Joinville não confirmou o índice e informou que recebeu 11 crianças com escoriações leves. A Prefeitura garantiu que não houve vítimas graves e relatou que 19 adultos foram encaminhados ao Hospital Municipal São José, de acordo com o G1

Horas após o acidente, a gestão emitiu comunicado e reiterou que "todas as pessoas que precisaram de atendimento foram socorridas e estão sendo assistidas em unidades de saúde da cidade". A Defesa Civil também esteve no local.

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Com roubas exuberantes, carros e cartazes coloridos, milhares de pessoas foram às ruas da Cidade do México neste sábado (29) a favor da diversidade sexual e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A avenida da Reforma ficou lotada na marcha anual do Orgulho LGBTTTI (lésbicas, gays, transsexuais, transgênero, travestis e intersexuais). Em um ambiente festivo, a parada chegou até o Zócalo - a principal praça do país -, com mais de 70.000 presentes, segundo cifras do governo da capital.

"Este é o sexto ano que venho, um amigo me convidou e vi ali algo mágico e maravilhoso", disse à AFP Rafaela Figueroa, uma mulher transgênero que confeccionou durante quatro meses um elaborado vestido folclórico vermelho.

"É afetuoso, por isso vale a pena cada lantejoula que costuro porque vejo o prazer com que as pessoas me pedem uma foto, essa é a satisfação", afirmou, em meio a bandeiras nas cores do arco-íris.

O casamento homossexual é legal em metade dos 32 estados que formam o México, um país profundamente machista.

Naqueles distritos onde não foi aprovado, os casais devem interpor um juízo apelando a uma decisão da Suprema Corte emitida em junho de 2015, segundo a qual nenhum juiz civil pode negar a união de duas pessoas do mesmo sexo.

Em maio, a chancelaria mexicana anunciou que os cidadãos com companheiros do mesmo sexo poderão se casar em todos os consulados do México no mundo.

Em fevereiro de 2009, a Cidade do México foi a primeira jurisprudência da América Latina a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Foram feitas reformas legais para que os casais homossexuais tenham acesso aos mesmos benefícios de seguridade social que os heterossexuais.

O ex-presidente Enrique Peña Nieto promoveu em 2016 uma lei para aprovar o casamento gay em todo o México, mas a norma foi rechaçada no Legislativo.

A Marcha Para Jesus, principal encontro evangélico do País, já chegou à Praça Heróis da Força Expedicionária (FEB), próximo ao Campo de Marte, na zona norte. O presidente Jair Bolsonaro está sendo aguardado para as 15h. É a primeira vez que um presidente da República vai participar do evento.

Desde as 7h, fiéis começaram a marchar por São Paulo, partindo da região da Luz, no centro. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também se juntou à marcha, subindo no trio elétrico do apóstolo Estavem Hernandes, que se dirige para a praça da FEB onde ocorrem os shows. A expectativa é de que o governador também fale no palco do evento.

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Por volta do meio-dia, o palco era tomado pelos pastores, cantores e grupos de música gospel. E o público aguarda com expectativa artistas como Aline Barros e Gabriela Rocha. "Acordei cedo para pegar um lugar na frente do palco. Quero ser abençoada e ver os shows da Aline e da Gabriela", contou a estudante Fernanda Castilho, 20 anos.

Ainda sem falar em números, organizadores já dizem que essa será a maior marcha já realizada e que a expectativa é reunir mais de 2 milhões de pessoas. O evento ocorre em São Paulo desde 1993.

Milhares de manifestantes bloqueavam nesta quarta-feira as duas principais avenidas do centro de Hong Kong, em mais um protesto contra a lei que autoriza extradições para a China continental.

Os manifestantes - a maioria jovens vestidos de preto - cercaram os prédios do governo no centro da ilha e bloquearam o trânsito, exigindo a retirada do projeto, apoiado por Pequim.

Mas o debate do polêmico projeto de lei no Parlamento, que deveria ocorrer nesta quarta-feira, foi adiado para "uma data posterior", anunciou a presidência do Legislativo.

A partir da manhã, duas grandes avenidas foram ocupadas por milhares de pessoas, obstruindo o tráfego, em uma tática parecida a adotada em 2014, durante o movimento Occupy.

A polícia de choque recorreu ao gás de pimenta para dispersar manifestantes que se aproximavam do Parlamento e utilizou cartazes para adverti-los sobre o uso da força em caso de avanço da multidão.

No domingo, a ex-colônia britânica foi palco do maior protesto ocorrido desde sua transferência para a China em 1997. De acordo com os organizadores, mais de um milhão de pessoas foram às ruas pedir ao Executivo de Hong Kong que desista de seu projeto de lei.

Na terça-feira, dezenas de empresas e estabelecimentos comerciais de Hong Kong anunciaram sua intenção - incomum na ex-colônia britânica - de fechar as portas na quarta para protestar contra o projeto.

O texto provocou críticas de países ocidentais, bem como o clamor de alguns em Hong Kong, que temem uma Justiça chinesa opaca e politizada e acreditam em que essa reforma prejudicará a imagem internacional e a atratividade do território semiautônomo.

A escala do protesto não intimidou, porém, a chefe do Executivo local, Carrie Lam. Ela reiterou que o Conselho Legislativo (LegCo) - o "Parlamento" de Hong Kong - analisaria, como previsto, este texto em segunda e terceira leitura.

A segurança foi reforçada em torno do LegCo.

- #greve1206 -

Vários comerciantes já se mobilizaram nas redes sociais, sob a hashtag que pode ser traduzida como "#greve1206", para anunciar que sua loja fechará suas portas para permitir que seus funcionários possam protestar.

São, principalmente, empresas familiares e pequenas lojas no coração da economia local, mas raramente ouvidas no debate político.

Na terça-feira, mais de 100 empresas anunciaram sua intenção de fechar as portas, entre elas cafés e restaurantes, lojas de câmeras e de brinquedos, salões de beleza, estúdios de ioga e até mesmo uma sex shop.

"Hong Kong foi construída pelo trabalho duro de gerações", diz o estúdio Meet Yoga em sua conta no Instagram.

No acordo de 1984 entre Londres e Pequim, que selou sua retrocessão em 1997, Hong Kong desfruta de uma semiautonomia e liberdades que não existem na China continental e, em tese, até 2047.

A ex-colônia britânica tem sido, no entanto, palco de intensa agitação política na última década, devido à preocupação com a crescente interferência de Pequim em seus assuntos internos e com a sensação de que a retrocessão e o famoso princípio "Um país, dois sistemas" não são mais respeitados.

- "Atos radicais" -

Mais de 1.600 funcionários de companhias aéreas assinaram um abaixo-assinado, pedindo a seu sindicato que entre em greve.

Um sindicato de motoristas de ônibus convida seus membros a dirigirem muito lentamente na quarta-feira para mostrar seu apoio aos manifestantes.

Professores, enfermeiros e assistentes sociais também expressaram sua disposição em interromper o trabalho.

Lam protestou contra as greves, um método raramente usado no grande centro financeiro e comercial de Hong Kong.

"Peço às escolas, pais, grupos, empresas e sindicatos, que, antes de convocarem esses atos radicais, perguntem sobre o bem que podem fazer à sociedade e aos jovens de Hong Kong", disse.

O projeto de lei deve permitir extradições para todas as jurisdições, com as quais não exista acordo bilateral, incluindo a China continental.

O texto - dizem as autoridades - deve preencher um vácuo legal e fazer que a cidade deixe de ser um refúgio para alguns criminosos. As autoridades garantem que existem salvaguardas em relação aos direitos humanos e que não terá adversários políticos da China como alvo.

Depois de anos de tensão política, porém, muitos moradores de Hong Kong não acreditam mais nas promessas de seus políticos e desconfiam das intenções do governo chinês.

No final de 2014, o centro de Hong Kong foi bloqueado durante várias semanas pelo "Movimento dos Guarda-chuvas", uma mobilização para exigir que a eleição do chefe do Executivo acontecesse por sufrágio universal. Pequim não deixou passar.

A oposição ao projeto de lei une segmentos muito diversos da população de Hong Kong, incluindo a diocese católica de Hong Kong, que pediu à Lam, uma católica fervorosa, que renuncie.

Por coincidência de calendário, a Justiça da Nova Zelândia se opôs, nesta terça-feira (11), à extradição para a China de um homem procurado por homicídio, evocando o risco de ser torturado.

Os Estados Unidos manifestaram sua preocupação com o ambiente econômico em Hong Kong e com os americanos de passagem, ou instalados localmente, que estarão "sujeitos aos caprichos do sistema judiciário chinês".

A China criticou nesta terça-feira "comentários irresponsáveis e equivocados".

Milhares de judeus celebram nesta segunda-feira a tradicional bênção sacerdotal em frente ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, durante a celebração da Páscoa judaica.

Com a cabeça coberta de branco, os membros da tribo Cohanim (o plural de 'cohen', sacerdote em hebraico) ergueram as mãos e abençoaram a multidão.

Esta bênção faz parte das orações diárias nas sinagogas.

Mas desde a década de 1970, duas vezes por ano, durante a Páscoa e a Sucot (a chamada "festa dos tabernáculos"), uma peregrinação ao Muro das Lamentações é celebrada, adotando uma tradição que já aparece na Bíblia.

O Muro das Lamentações é o vestígio do que foi o segundo templo judeu, destruído pelos romanos no ano 70.

Está localizado perto da Esplanada das Mesquitas, onde ficava o templo, e ainda hoje é o lugar mais sagrado para os judeus, mas também o terceiro lugar sagrado para o Islã, depois de Meca e da Medina.

Os judeus têm permissão para visitar, mas não podem rezar no local.

O Muro das Lamentações, como a cidade velha que o rodeia, está localizado em Jerusalém Oriental, a parte palestina de Jerusalém, anexada e ocupada por Israel.

Israel considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital. Os palestinos querem transformar Jerusalém Oriental na capital do seu futuro estado.

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Edimburgo neste sábado (6) a favor da independência da Escócia, a menos de seis meses da saída do Reino Unido da União Europeia.

A líder do Partido Nacional Escocês (SNP), Nicola Sturgeon, prometeu a realização de outro referendo sobre a independência "uma vez se esclareçam os termos do Brexit".

Diante da falta de visibilidade sobre o fim das negociações entre Londres e Bruxelas, Sturgeon advertiu que poderia adiar um anúncio de seus planos políticos até o fim do ano.

O SNP tem previsto celebrar uma coletiva de imprensa na semana que vem.

A Escócia realizou um referendo sobre a independência em 2016, que terminou com uma ampla margem a favor da permanência no Reino Unido.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, recusa-se a conceder outro referendo, que deve ser aprovado oficialmente pelo Parlamento em Londres.

O Reino Unido prevê deixar a União Europeia em março.

Uma das organizadoras da marcha, Ellen Hofer, de 31 anos, da Cidadãos Europeus por uma Escócia independente, explicou à AFP que "esta situação é desprezível".

"Não podemos parar o Brexit, no podemos impedir o que está acontecendo com o Reino Unido, mas podemos ajudar com o que estamos fazendo neste país, com a independência", acrescentou.

Outro grupo, o Escoceses pelo Sim, repudia as acusações de fobia anti-inglesa.

"As pessoas que dizem que somos anti-ingleses são, por dizer de alguma maneira, ridiculamente estúpidos", explicou seu diretor nacional, Math Campbell, de 31 anos, nascido na cidade inglesa de Cambridge.

A manifestação nacionalista se iniciou em Holyrood Park perante o Parlamento escocês, apesar de uma proibição inicial das autoridades locais que não queriam uma ato político neste parque nacional.

A Polícia escocesa, no entanto, permitiu a concentração, visto que não representava um risco para a segurança pública.

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (7) contra a violência por armas de fogo em Chicago, terceira cidade dos Estados Unidos, que registra o maior número de assassinatos no país.

Os manifestantes, liderados por um pastor que oficia há décadas em South Side, um bairro desfavorecido da cidade, bloquearam parte de uma rua durante cerca de uma hora.

"Hoje chamamos a atenção" dos políticos, disse o pastor Michael Pfleger à emissora de televisão WLS-TV. "A população ganhou porque as pessoas vieram (...) dizer que estão fartas desta maldita violência em Chicago".

Chicago teve 254 assassinatos e 1.114 tiroteios durante os primeiros seis meses do ano. A cifra de homicídios é consideravelmente menor que a do mesmo período de 2017 (23% menos), mas a cidade continua tendo os piores números nesse tema nos Estados Unidos.

O debate sobre a posse relativamente livre de armas de fogo é recorrente no país, que regularmente está em luto pelos ataques a tiros.

Uma evacuação em massa está em curso em Fano, cidade italiana situada na região de Marcas, centro do país, por causa de um "artefato bélico" encontrado em um canteiro de obras. As autoridades determinaram a remoção de todas as pessoas em um raio de 1,8 km a partir do local onde a bomba foi achada, o que totaliza 23 mil indivíduos.

Da Ansa

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Um esquiador britânico desapareceu no leste da França, enquanto 13 mil turistas estão isolados do mundo em uma estação de esqui na Suíça e milhares de outros na Itália: a neve excepcional que cai nos Alpes nos últimos dias tem provocado muitos problemas.

Em Savoie (leste da França), caiu entre 1,50 e 1,80 m de neve em 36 horas. Uma leve melhora no clima nesta terça-feira permitiu que os socorristas lançassem as buscas por um esquiador britânico de 39 anos que desapareceu no domingo, no final do dia, de acordo com a polícia de Albertville.

A prefeitura de Savoie indicou à AFP que um helicóptero sobrevoaria a área fora da pista da estação onde o celular do turista emitiu seu último sinal.

Os acessos às estações francesas Tignes e Val d'Isere foram reabertos nesta terça-feira, mas os passeios a pé ainda estão proibidos em algumas áreas, porque o risco de avalanche permanece.

Na Suíça, as regiões de Haut-Valais (sul) registraram até 1,80 m de neve durante os últimos três dias e o alerta de avalanche está em seu nível máximo, de acordo com o serviço de meteorologia suíço.

O primeiro treinamento para a Copa do Mundo de Esqui, programada para sábado em Wengen (centro da Suíça), foi cancelado nesta terça devido ao mau tempo e aos fortes ventos que causaram danos na pista.

O resort alpino de Zermatt, no cantão do Valais (sudoeste), está isolado desde segunda-feira à noite, com cerca de 13 mil turistas, indicou à AFP uma funcionária da estação, Janine Imesch.

A estrada que leva à estação foi fechada na segunda-feira de manhã e o trem está parado desde segunda à noite.

"Não se pode esquiar ou caminhar, mas é tranquilo, um pouco romântico. Não há um pânico", garantiu Imesch.

"As chegadas e partidas não são possíveis no momento" e pode haver "cortes de energia", explicou em seu site a famosa estação, que também especifica que uma ponte aérea deve ser estabelecida ao longo do dia.

Outros vilarejos em Valais estão isolados em razão de deslizamentos de terra e do risco de avalanche, de acordo com a agência suíça ATS.

A queda excepcional de neve no lado italiano dos Alpes também isolou alguns vilarejos.

Em Sestriere, onde caíram mais de dois metros de neve em 48 horas, uma avalanche atingiu um edifício de cinco andares na madrugada desta terça-feira, perto da estrada principal que conduz à estação de esqui.

As 29 pessoas que estavam no edifício foram evacuadas e passam bem.

Várias estradas foram fechadas como medida de precaução, isolando alguns municípios, como a estação de esqui de Cervinia, no Vale de Aosta, que já havia experimentado um episódio similar no início de janeiro.

As férias escolares acabaram e o número de turistas e moradores bloqueados passou de 11.000 na semana passada para cerca de 5.000 nesta terça, de acordo com a imprensa italiana.

Milhares de mulheres se reúnem neste sábado (21) em cidades dos Estados Unidos e do mundo para protestar contra o presidente Donald Trump, que durante a campanha eleitoral foi acusado de sexismo e machismo.

A maior manifestação acontece na capital norte-americana, Washington, e começou no parque National Mall. "Todas estamos sob ataque, e só nós podemos nos proteger. Fiquemos unidas, marchemos juntas, pelos próximos quatro anos", afirmou a atriz America Ferrera. Outras estrelas presentes na marcha são Scarlett Johansson, Ashley Judd e Michael Moore.

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Ainda não há dados sobre o número de participantes, mas as organizadoras do ato esperam promover uma das maiores mobilizações da história do país. Na última sexta-feira (20), poucas horas após a posse de Trump, a capital já havia registrado protestos contra o republicano, que terminaram em violência e com mais de 200 prisões.

A "marcha das mulheres" também acontece em Nova York, cidade natal do presidente, onde a manifestação começou no palácio da Organização das Nações Unidas (ONU) e segue rumo à Trump Tower, sede do império do magnata. No protesto em Boston, é esperada uma intervenção da senadora democrata Elizabeth Warren.

"Obrigado por falarem e marcharem por nossos valores. Importante como nunca. Eu verdadeiramente acredito que nós sempre seremos mais fortes juntas", disse a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, derrotada por Trump na eleição presidencial.

Mas os protestos não ficaram restritos às fronteiras norte-americanas. Marchas contra o republicano foram registradas em Paris, Bordeaux, Marselha, Montpellier e Estrasburgo (França), Belgrado (Sérvia), Berlim (Alemanha), Sydney (Austrália), Atenas (Grécia), Londres (Reino Unido) e Roma e Florença (Itália).

Nesta última, o ato reuniu sobretudo cidadãos norte-americanos residentes na Toscana, incluindo muitos estudantes das universidades florentinas. "É um fascista que obteve 60 milhões de votos de 320 milhões, ele não nos representa", declarou o professor John Gilbert, da Universidade de Florença.

Em outubro do ano passado, foi divulgado um vídeo que mostrava o republicano se referindo de maneira ofensiva às mulheres e dizendo que era possível fazer qualquer coisa com elas "quando se é famoso". "Elas deixam você fazer qualquer coisa. Pegá-las da maneira como quiser. Pegá-las pela buc...", afirmou. A gravação é de 2005 e registra uma conversa no banheiro com o apresentador Billy Bush.

Cerimônia

Durante o protesto em Washington, Trump e a primeira-dama, Melania, estavam na Catedral Nacional para uma celebração ecumênica, o último evento do ritual de posse do presidente dos Estados Unidos.

No fim da última sexta-feira, em seus primeiros minutos na Casa Branca, o mandatário assinou um decreto que "reduz o peso econômico e regulatório" do Obamacare, programa de saúde criado por Barack Obama. A anulação da reforma foi uma das promessas de campanha do republicano. 

Uma fila quilométrica de carros percorreu durante horas as colinas do norte do México para chegar aos 15 anos de Rubí, uma festa que tomou enormes proporções depois que seu convite viralizou nas redes sociais.

Cerca de 10.000 pessoas de diversas regiões do país compareceram na segunda-feira (26) à convocação para a festa de Rubí Ibarra, que incluiu uma missa solene, um grande banquete e o tradicional "mole" mexicano, shows de bandas nortenhas populares e danças. Mas a "chiva", uma corrida de cavalos com apostas, deixou um morto e um ferido.

Diante do tamanho do evento, a festa precisou ser organizada em um terreno a céu aberto de vários hectares que foi preparado para a festa depois que 1,3 milhão de pessoas confirmaram sua presença no Facebook.

"Boa tarde a todos!", gritou sobre um grande palco com efeitos especiais e um telão a jovem de longos cabelos pretos e sorriso emoldurado por um aparelho dentário.

Em resposta, a multidão deu gritos de frenesi, enquanto vários jornalistas cercavam o palco para captar cada movimento da jovem.

Tendo o pôr do sol como pano de fundo e segurando rosas vermelhas na mão, Rubí dançou uma valsa com seu pai depois que um empresário anunciou que a presentearia com um carro novo.

Exibindo um vestido com brilhos prateados e flores vermelhas, a jovem sorria a todo momento, mas também demonstrava estar impressionada diante dos centenas de telefones celulares que a filmavam enquanto era coroada com um grande diadema de brilhantes.

- Como da família -

A viralização do evento começou com um vídeo na internet no qual o pai de Rubí convidava "todos" à festa que daria para marcar a data em sua fazenda de La Joya, uma comunidade recôndita e humilde do município de Villa Guadalupe.

Em alguns dias, a festa de Rubí liderava a página Wikipedia de seu povoado e tinha seu próprio marcador de localização no Google Maps, enquanto uma onda de usuários no Twitter comentava a situação com piadas.

"Como convidaram todos, dissemos: 'Vamos!'", afirmou à AFP Tania Rodríguez, que viajou cinco horas a partir de Nuevo León junto ao seu marido e filho de dois anos.

"Com tudo isso que fizeram, já sentimos como se Rubí fosse da família", acrescenta o marido de Tania, Gonzalo Torres, antes de desaparecer para ir buscar mais cerveja.

No local pessoas vendiam comida e foram instaladas barracas com pirâmides de latas de cerveja. Muitas pessoas dançavam ou perambulavam com máscaras de Rubí, enquanto algumas crianças dormiam na terra, exaustas pela enorme festa que começou de manhã e se estendia até o início da noite.

Milhares de pessoas fugiram nesta segunda-feira (19) de um dos principais campos de refugiados na ilha grega de Lesbos, em consequência de um incêndio deflagrado nas instalações, aparentemente intencional - informou a Polícia.

"Entre 3.000 e 4.000 imigrantes fugiram do campo de Moria", disse uma fonte policial à AFP, acrescentando que o fogo "destruiu quase totalmente" as barracas que abrigavam os refugiados, enquanto as instalações que fornecem acomodação adicional e serviços de saúde e de registro foram danificadas.

Em torno de 150 menores foram retirados do local e levados para instalações especiais para crianças em outra parte da ilha, informou a Polícia.

A fonte disse que não havia "nenhuma dúvida" de que o incêndio foi provocado intencionalmente por imigrantes de dentro do campo e em coincidência com os seis meses dos acordos migratórios entre a União Europeia e a Turquia, que preveem enviar de volta a este país os imigrantes que chegam ao bloco.

Os fortes ventos registrados na segunda-feira intensificaram as chamas. Mais cedo, os bombeiros foram impedidos de entrar no local devido a confrontos que eclodiram entre grupos de imigrantes de diferentes nacionalidades, segundo relatos.

No entanto, uma vez dentro do local, os bombeiros conseguiram controlar o fogo. Os incidentes são frequentes neste campo que, apesar de ter capacidade para 3.500 refugiados, abriga atualmente 5.650, segundo dados oficiais.

A maioria dos imigrantes está bloqueada, já que, por serem impedidos de seguir viagem pelos acordos entre a UE e a Turquia, solicitaram asilo na Grécia, e uma decisão pode demorar meses. Desde a entrada em vigor dos acordos, 502 imigrantes foram reenviados à Turquia.

Atualmente, cerca de 60.000 refugiados e imigrantes vivem na Grécia. A maioria tenta chegar à Alemanha e a outros países ricos da UE, mas estão impedidos de viajar desde que vários países dos Bálcãs e do Leste Europeu fecharam suas fronteiras, no início deste ano.

Em diferentes oportunidades, organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram as condições de superlotação e insalubridade desses campos. A situação é especialmente crítica em Lesbos e em outras ilhas do Egeu próximas à Turquia, aonde chega a maior parte dos imigrantes.

Segundo dados do governo, há cerca de 13.000 pessoas em cinco campos nas ilhas, em instalações planejadas para acolher 8.000 pessoas. A maioria deles é de refugiados sírios que escapam da guerra civil, além de iraquianos, afegãos, paquistaneses e outros do norte da África que são considerados imigrantes econômicos, e que por isso não têm automaticamente o direito de asilo na Europa.

A SM Entertainment, uma das companhias líderes do chamado K-Pop, o movimento pop sul-coreano, apresentou nesta quarta-feira um novo conceito de grupo musical, formado por milhares de membros, que cantarão em vários idiomas em todo o mundo.

O grupo, que na realidade é uma reunião de vários grupos, se chamará NCT (iniciais de Neo Culture Technology), indicou Lee Soo-Man, fundador da SM Entertainment, que representa bandas conhecidas como Super Junior o Girls' Generation.

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A chamada "onda coreana" começou nos anos 1990 com a exportação para todo mundo da música pop e séries de TV.

Lee explicou que o grupo já tem 40 membros que começarão a se apresentar em Seul, capital sul-coreana, e no Japão, nos próximos meses.

"Iremos acrescentando novos membros sem limite numérico. Esta é a última fase da onda coreana", disse Lee, cujo objetivo é criar coempresas em países estrangeiros.

Cerca de 3.000 pessoas, a maioria turistas, foram retiradas neste domingo das ilhas do leste de Taiwan, onde está prevista a passagem do tufão Dujuan - que vem ganhando força no Pacífico.

O ciclone, com ventos de 209 quilômetros por hora, alcançou neste domingo às 03h30 (de Brasília) 560 quilômetros por hora no sudeste de Taiwan, a 350 quilômetros da ilha de Ishigaki, no extremo sul do Japão.

"Ele está no limite máximo das tempestades consideradas moderadas e não descartamos que ganhe força", declarou à AFP um porta-voz do serviço meteorológico taiwanês.

As empresas de barcas que operam na Ilha Verde e na Ilha de Lanyu, no mar das Filipinas, aceleraram a frequência de de suas viagens para poder transportar mais pessoas antes que as travessias sejam suspensas na noite deste domingo.

Cerca de 3.000 pessoas foram evacuadas das duas ilhas, segundo a secretaria de Turismo local.

A tempestade pode perturbar as celebrações da Festa do Meio Outono (ou Festa da Lua) em Taiwan, um dos mais importantes festejos do calendário chinês.

Antes de chegar a Taiwan, o Dujuan deve passar nesta segunda-feira a Ishigaki na direção rumo à China, cujas costas tocará a partir de terça-feira.

Os serviços meteorológicos japoneses alertaram que o tufão pode provocar ondas de 13 metros e chamou a atenção para o risco de deslizamentos de terra.

Não foram registrados danos até o momento, embora "o vento tenha começado a ganhar força", declarou por telefone à AFP um funcionário de Ishigaki.

Pelo menos três voos foram cancelados, segundo as companhias aéreas japonesas.

Vários milhares de manifestantes - 1.000 segundo a polícia, 5.000 de acordo com os organizadores - marcharam neste sábado em Dresden (Saxônia, leste da Alemanha) para dar as "boas-vindas" aos refugiados nesse estado regional, cenário de recentes incidentes xenófobos, registrou um jornalista da AFP.

Atrás de uma bandeira que dizia "Impedir hoje os pogroms de amanhã", os manifestantes responderam assim a uma chamada da organização de luta contra a extrema-direita "Aliança Anti-Nazi", protestando pacificamente, enquanto a polícia os acompanhavam em grande número.

O cortejo entoava: "Dizemos em alto e bom som: os refugiados são bem-vindos aqui", enquanto a Saxônia, de onde Dresden é a capital, vivenciou vários incidentes graves contra os refugiados.

Além disso, Dresden é o berço do movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente), cujas manifestações chegaram a reuniu 25.000 pessoas em janeiro.

Em Heidenau, uma pequena cidade de 16.000 habitantes localizada a poucos quilômetros ao sul de Dresden, foram registrados vários confrontos que terminaram com dezenas de feridos.

Quarta-feira, a chanceler Angela Merkel escolheu Heidenau para fazer sua primeira visita a um centro de refugiados, onde foi vaiada por manifestantes de extrema-direita.

A Alemanha enfrenta um fluxo sem precedentes de refugiados, e espera a chegada de 800.000 requerentes de asilo em 2015.

O litoral de Ipojuca tem sido agraciado com belos eventos da natureza neste ano. Na tarde dessa quarta-feira (8), 160 tartaruguinhas, da espécie pente, vieram ao mundo na praia de Merepe, Porto de Galinhas. De janeiro para cá, as praias do município, localizado no litoral sul de Pernambuco, abrigaram o nascimento de mais de dois mil filhotes do animal. Nesta quinta-feira (9), está previsto uma eclosão de um ninho na praia do Cupe.

Ainda existem 65 ninhos sendo acompanhados pelos agentes ambientais do município. A orla Ipojucana possui 32 km de extensão e praias como Porto de Galinhas, Maracaípe, Muro Alto, Cupe e Serrambi. Além do trabalho de proteção e monitoramento, a Prefeitura e a ONG Eco Associados também realizam ações educativas, nos entornos dos ninhos, com palestras sobre para evitar que turistas e banhistas acabem pisando ou retirando os filhotes do local.

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Com informações de assessoria

Milhares de voos foram cancelados nos Estados Unidos, e as escolas e o funcionalismo público tiveram suas atividades encerradas nesta quinta-feira, diante da previsão de uma tempestade de neve que afetará o leste e o sudeste do país.

Mais de 2.600 voos foram cancelados quando a neve começou a cair no início desta quinta-feira, com previsão de alcançar entre 10 e 15 centímetros, acompanhada com uma queda de temperatura até -13 graus centígrados durante a noite, segundo os serviços meteorológicos.

Em Nova York são esperadas nevascas de 7 a 18 centímetros e as temperaturas que devem cair a -10 graus centígrados à noite.

Os alertas de nevasca atingem 29 milhões de americanos, do Texas (sul) a Nova Inglaterra (nordeste), passando pelas costas de Virgínia (leste).

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Milhares de fiéis se reuniram na praça São Pedro para receberem a benção papal. O Papa lembrou os conflitos na Síria e em países da Africa. O líder Católico pediu que a paz não fosse de fachada. Muitas vidas foram abaladas nos últimos tempos pelos conflitos na Síria, alimentando o ódio e a vingança. Vamos continuar pedindo ao Senhor que poupe o povo sírio '' disse o Papa.

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Francisco ainda falou, que espera que as partes em conflito coloquem um fim a toda a violência no país. O Papa ainda pediu o fim da violência em países africanos "Deus, concede paz na República Centro-Africana, muitas vezes esquecida e negligenciada", rezou o Papa.

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