Tópicos | campo de refugiados

O Exército israelense bombardeou, nessa terça-feira (31), o campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza. Segundo Israel, o ataque era parte de uma operação contra o Hamas e teria matado Ibrahim Biari, um dos responsáveis pelos atentados do dia 7 de outubro.

O Hamas disse que não havia nenhum líder do grupo em Jabalia e afirmou que a ação de Israel matou mais de 50 palestinos, deixando 150 feridos. De acordo com o grupo, a alegação de que Biari teria sido morto era uma justificativa para o "massacre".

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Militares israelenses disseram que soldados, tanques e um avião de combate foram usados na ofensiva, que teria destruído túneis, depósitos de armas e equipamento militar. "Ele (Biari) foi eliminado como parte de um ataque em larga escala contra os terroristas e a infraestrutura terrorista do Batalhão de Jabalia", escreveu o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, no X (antigo Twitter), ao anunciar a morte do comandante do Hamas.

Em entrevista à CNN, o porta-voz do Exército de Israel, o coronel Richard Hecht, confirmou o bombardeio e afirmou que Biari estava "escondido entre os civis". O âncora Wolf Blitzer questionou o ataque. "Israel lançou uma bomba para matar este comandante do Hamas sabendo que muitos civis inocentes seriam mortos. É isso?", questionou. "Essa é a tragédia da guerra", respondeu Hecht.

Civis

O Exército israelense reiterou ontem o alerta para que os moradores de Gaza fujam para o sul do território. Mais de metade da população de 2 milhões foram deslocados desde que Israel começou a atacar o enclave. A investida sobre Jabalia, porém, pode ter tido um impacto mais amplo. De acordo com imagens da emissora Al-Jazira, dezenas de pessoas tentavam retirar sobreviventes dos escombros. Imagens do local mostravam uma imensa cratera no meio do campo de refugiados.

A ONG Médicos Sem Fronteiras se disse "horrorizada" com o bombardeio. "Crianças pequenas chegaram ao hospital com ferimentos profundos e queimaduras graves. Chegaram sem as famílias. Muitas gritavam e perguntavam pelos pais", disse o médico Mohamed Hawajreh.

Autoridades humanitárias alertaram ontem que os civis palestinos enfrentam uma catástrofe crescente. "A escala do horror que as pessoas estão vivendo em Gaza é realmente difícil de descrever", disse Martin Griffiths, principal responsável da ONU para assuntos humanitários. "As pessoas estão cada vez mais desesperadas à procura de comida, água e abrigo."

Demissão

Craig Mokhiber, diretor do escritório de Nova York do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, pediu demissão ontem em protesto contra o bombardeio de Gaza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Papa Francisco tem feito campanha pela Europa para que países abram suas portas aos imigrantes. Em visita a um centro de refugiados em Bolonha, no norte da Itália, neste domingo, o pontífice fez discursos e passou uma hora em reunião com os imigrantes. O Papa Francisco realiza visita hoje de um dia nas cidades de Bolonha e Cesena.

Em sua passagem pelo centro de refugiados, ele reiterou que o trabalho dos políticos deve ser pelos mais marginalizados e não para interesses especiais.

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Ele também tirou fotos e conversou sobre a necessidade dos refugiados terem documentos, dizendo que cada um tem um nome e história e que não são apenas estatística. Fonte: Associated Press.

Bruna Marquezine está vivendo uma experiência realmente incrível em sua vida. Ela está fazendo uma viagem para o Líbano para visitar os campos que abrigam crianças refugiadas.

Em sua conta no Snapchat, a atriz que está brilhando em Nada Será Como Antes, está mostrando um pouquinho desse momento e chegou até a explicar em um vídeo, dizendo:

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- Eu sei que eu não apareço muito aqui no Snap para falar, mas eu quero dividir com vocês uma experiência muito incrível que eu estou vivendo, eu estou no Líbano agora e eu to aqui a convite a IKMR para conhecer o trabalho de algumas organizações que cuidam de crianças refugiadas. Eu vou tentar mostrar para vocês aqui, dividir com vocês tudo. A gente chegou tem três, quatro dias. E hoje é a nosso terceiro dia. Eu eu vou tentar mostrar um pouco de onda a gente está indo.

Em outro momento, ela aparece pelas ruas do Líbano, cercada de crianças e conta:

- Esse lugar que eu estou mostrando aqui é um assentamento. No Líbano não existem campos oficiais de refúgio.

Ela ainda apareceu em um vídeo tirando diversas fotos de todas as pessoas em volta e caminhando por todo o espaço.

Quatro menores paquistaneses foram presos por um suposto caso de estupro coletivo contra um adolescente de 16 anos, também paquistanês, em um acampamento de migrantes na Grécia, informou a polícia nesta quarta-feira.

"Quatro menores, de entre 16 e 17 anos, comparecerão hoje ante um procurador", indicou uma fonte policial à AFP. O incidente ocorreu no sábado no acampamento de Moria, na ilha grega de Lesbos, e os menores foram detidos no domingo, segundo a polícia.

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A Grécia acolhe mais de 60.000 refugiados, muitos dos quais encontram-se em acampamentos lotados onde costuma haver um número de migrantes muito superior à capacidade de acolhida dos centros.

Os grupos de defesa dos direitos humanos advertem com frequência que os menores deveriam ser alojados de forma separada para preservar sua segurança.

A comissária europeia para a Justiça, Vera Jourova, pediu há pouco tempo a Atenas que criasse 1.500 novas vagas para as crianças migrantes desacompanhadas. Centenas delas estão detidas por falta de infraestruturas adequadas.

Milhares de pessoas fugiram nesta segunda-feira (19) de um dos principais campos de refugiados na ilha grega de Lesbos, em consequência de um incêndio deflagrado nas instalações, aparentemente intencional - informou a Polícia.

"Entre 3.000 e 4.000 imigrantes fugiram do campo de Moria", disse uma fonte policial à AFP, acrescentando que o fogo "destruiu quase totalmente" as barracas que abrigavam os refugiados, enquanto as instalações que fornecem acomodação adicional e serviços de saúde e de registro foram danificadas.

Em torno de 150 menores foram retirados do local e levados para instalações especiais para crianças em outra parte da ilha, informou a Polícia.

A fonte disse que não havia "nenhuma dúvida" de que o incêndio foi provocado intencionalmente por imigrantes de dentro do campo e em coincidência com os seis meses dos acordos migratórios entre a União Europeia e a Turquia, que preveem enviar de volta a este país os imigrantes que chegam ao bloco.

Os fortes ventos registrados na segunda-feira intensificaram as chamas. Mais cedo, os bombeiros foram impedidos de entrar no local devido a confrontos que eclodiram entre grupos de imigrantes de diferentes nacionalidades, segundo relatos.

No entanto, uma vez dentro do local, os bombeiros conseguiram controlar o fogo. Os incidentes são frequentes neste campo que, apesar de ter capacidade para 3.500 refugiados, abriga atualmente 5.650, segundo dados oficiais.

A maioria dos imigrantes está bloqueada, já que, por serem impedidos de seguir viagem pelos acordos entre a UE e a Turquia, solicitaram asilo na Grécia, e uma decisão pode demorar meses. Desde a entrada em vigor dos acordos, 502 imigrantes foram reenviados à Turquia.

Atualmente, cerca de 60.000 refugiados e imigrantes vivem na Grécia. A maioria tenta chegar à Alemanha e a outros países ricos da UE, mas estão impedidos de viajar desde que vários países dos Bálcãs e do Leste Europeu fecharam suas fronteiras, no início deste ano.

Em diferentes oportunidades, organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram as condições de superlotação e insalubridade desses campos. A situação é especialmente crítica em Lesbos e em outras ilhas do Egeu próximas à Turquia, aonde chega a maior parte dos imigrantes.

Segundo dados do governo, há cerca de 13.000 pessoas em cinco campos nas ilhas, em instalações planejadas para acolher 8.000 pessoas. A maioria deles é de refugiados sírios que escapam da guerra civil, além de iraquianos, afegãos, paquistaneses e outros do norte da África que são considerados imigrantes econômicos, e que por isso não têm automaticamente o direito de asilo na Europa.

Um imigrante - "um cidadão afegão", segundo informações preliminares - foi morto nesta quinta-feira à noite (14) em uma briga envolvendo cerca de 50 compatriotas no campo de refugiados de Hellinikon, no subúrbio sul de Atenas, informou uma fonte policial.

Gravemente ferido por seus compatriotas, o homem, "que deve ter uns 20 anos", foi transferido para um hospital vizinho, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Outros dois imigrantes, que não tiveram sua nacionalidade divulgada, também foram internados.

Policiais foram enviados ao local para reforçar a segurança. Mais de 3.000 pessoas vivem em Hellinikon. A maioria é afegã, mas também há outras nacionalidades.

As brigas entre os imigrantes distribuídos em diferentes centros de acolhida no país são frequentes. Na terça-feira (12), três deles foram internados depois de um confronto nesse mesmo acampamento de Hellinikon.

No total, mais de 57.000 imigrantes estão bloqueados na Grécia, depois do fechamento das fronteiras ao norte do país e do acordo entre União Europeia (UE) e a Turquia firmado em 20 de março para conter o fluxo migratório para a Europa, via mar Egeu.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou nesta terça-feira (31) que deseja criar um campo de refugiados na capital francesa, onde as autoridades se veem obrigadas a desmantelar com frequência acampamentos informais.

A prefeitura está analisando "diferentes locais para ver em que prazos poderemos colocá-los à disposição do Estado", afirmou Hidalgo em uma entrevista coletiva.

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A prefeita afirmou que a situação atual é "insustentável" na cidade e citou como exemplo um campo ilegal de refugiados criado há alguns dias na zona norte de Paris, onde quase 800 pessoas estão instaladas em condições difíceis.

Dezenas de refugiados palestinos gravemente doentes ou vulneráveis foram retirados, neste domingo, de um campo de refugiados cercado pelo Exército no sul de Damasco, informou uma fonte palestina. "A evacuação começou para um certo número de pessoas em estado crítico", declarou à AFP Anwar Abdel Hadi, da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Segundo ele, 50 pessoas já haviam deixado o acampamento e, "até o fim do dia, cerca de 100 terão sido retiradas". Há mais de um ano, os grupos rebeldes assumiram o controle de grande parte do acampamento de Yarmuk e, há alguns meses, o Exército impõe um rígido cerco aos 20 mil palestinos que vivem ali.

O bloqueio agravou as condições de existência no local, ao dificultar a entrada de alimentos e de remédios. Mais de 50 pessoas já morreram. Segundo Abdel Hadi, as evacuações vão continuar até que um total de 600 pessoas em estado crítico ou vulnerável de saúde, como portadores de doenças crônicas, grávidas e crianças, tenha sido retirado.

Um novo comboio de ajuda humanitária com comida também deve chegar ao acampamento neste domingo, acrescentou Hadi.

Quase 500 mil palestinos estão oficialmente refugiados na Síria. Metade deles está deslocada desde março de 2011.

Responsável pela proposta de paz para a Síria, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, visitou nesta terça-feira um campo de refugiados sírios na Turquia. Perto da fronteira conflituosa entre os dois países - onde duas pessoas foram mortas na segunda-feira -, ele concedeu uma entrevista coletiva e se mostrou um tanto confiante com a situação.

Disse que ainda é cedo para falar em um fracasso do Plano de Paz, pois ainda há tempo - até o dia 12 de abril - para a implementação da proposta. O acordo com o governo sírio prevê é de uma tolerância de 48 horas do prazo.

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Annan afirmou ter informações de que tropas e tanques estão sendo retirados de algumas regiões da Síria, mas que em outras, isso não estaria acontecendo. Por fim, o enviado criticou o regime e disse que não deverá haver pré-condições para o fim da violência.

No final de semana, o governo pediu garantias aos rebeldes,  por escrito, de que eles teriam que se comprometer com a renúncia do conflito armado. Ativistas não veem sinais de recuo das tropas e denunciam a morte de quase 30 pessoas só nesta terça-feira.

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