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Uma nota de R$ 109 mil gastos em um dia no restaurante Sabor de Casa, estabelecimento que fornece marmitas populares que custam entre R$ 17 e R$ 23, tem chamado a atenção entre as compras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no cartão corporativo. O restaurante fica em Roraima e a compra foi efetuada em outubro de 2021, quando Bolsonaro esteve no Estado para acompanhar a situação dos imigrantes venezuelanos.

Para dar conta do pedido, segundo o valor pago no cartão, o restaurante teria que fornecer 6,5 mil marmitas de R$ 17, ou 5,4 mil de R$ 20, ou 4,7 mil das que custam R$ 23.

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Segundo o UOL, a dona do estabelecimento, Roberta Rizzo, confirmou a compra feita pela Presidência e disse que eles pediram kits de alimentação bem completos para a alimentação de seguranças.

“Eles solicitaram almoço e uns kits de lanche para atender à equipe de segurança. Era um kit bem completo, com pão, queijo, presunto, fruta, água e biscoito”, contou Roberta. "Não lembro exatamente a quantidade, mas foi um serviço que entregamos direitinho e que seguiu o padrão de preços da cidade", completou, ao ser questionada sobre o valor final da compra. 

Repercussão

O valor da compra tem sido salientada por políticos que fizeram oposição ao governo Bolsonaro. A líder do PSOL na Câmara, Sâmia Bomfim, considerou o fornecimento da quantidade de marmitas "estranho".

"Esse pequeno restaurante fica em Boa Vista, Roraima. Bolsonaro gastou aí R$109 mil do cartão corporativo num único dia. A quentinha oferecida custa R$20. Pra conta fechar, teriam que fazer 5450 quentinhas no dia. 227 por hora, por 24h ininterruptas. No mínimo estranho, não acham?", escreveu.

"Esse restaurante em Roraima vende marmita a R$ 20. Sabem quanto Jair Bolsonaro gastou com o cartão corporativo comprando quentinhas? R$ 109 MIL! Isso dá 5.450 MARMITAS! Sem anistia para os mamateiros da família Bolsonaro", disse o deputado federal Marcelo Freixo.

Caio Castro usou a polêmica envolvendo o seu nome para fazer o bem. Após divulgar o número de uma conta e pedir ajuda aos internautas para doação de cestas básicas, o ator retornou ao seu Instagram para mostrar o resultado.

Com diversas fotos e vídeos, Caio ajudou um projeto social com muitas cestas e marmitas. Na legenda, ele falou que dessa vez quem pagou a conta foram todos juntos e aproveitou para dar uma alfinetada.

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"Hoje quem pagou a conta fomos nós todos! Se toda polêmica e falta de interpretação sobre opiniões fosse assim...", escreveu.

No final, ele agradeceu todas as pessoas que ajudaram. "Obrigado a cada pessoa que ajudou!!!".

Vale pontuar que tudo começou após o ator dar uma declaração em um podcast. Na ocasião, ele falou que se incomoda com a sensação de sempre ter que pagar a conta em um encontro:

"Me incomoda muito essa sensação de ter que sustentar, ter que pagar... Eu não tenho que fazer p**** nenhuma".

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Cinquenta e quatro por cento dos trabalhadores levarão marmitas para o trabalho quando voltarem aos escritórios, após home office em decorrência da Covid-19. O dado é de uma pesquisa realizada pela VR Benefícios, empresa especializada em vale-alimentação e vale-refeição. O estudo indicou, ainda, que 17% dos profissionais querem pedir delivery na hora do almoço.

Outro recorte da pesquisa mostra que as intenções de comer em restaurantes por quilo caíram de 25% para 13%; o motivo sugerido pela pesquisa é a preocupação com a segurança.

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Voltando à questão das marmitas, o estudo identificou que o uso dela será maior entre trabalhadores das classes C, D e E. Por outro lado, a opção do delivery é mais clara entre pessoas das classes A e B.

A partir da análise do levantamento, há indícios de que os trabalhadores brasileiros adotarão hábitos mais saudáveis de alimentação. “Antes da pandemia, os restaurantes mais frequentados na hora do almoço eram os de culinária brasileira (75%) e churrascarias (29%). Mas, quando questionados como vão consumir agora, 25% das pessoas disseram que vão optar por saladas, refeições fitness e funcionais e 48% disseram que vão consumir estes alimentos tanto quanto antes. E 10% vai procurar se alimentar de comida vegetariana e 27% vão continuar seguindo esta dieta como já faziam antes da pandemia”, detalhou a VR Benefícios.

Mais de 2.400 profissionais foram entrevistados na pesquisa, oriundos de todas as regiões do Brasil. Os questionamentos ocorreram de 11 de agosto a 1º de setembro deste ano. Do total de participantes, 51% são homens e 49% são mulheres, todos com idades acima dos 18 anos.

Após perícia realizada nas marmitas que foram apontadas como causa da morte de dois moradores de rua em São Paulo, o laudo revelou presença de veneno para rato na comida. Foi o que confirmou o delegado responsável pelo caso ao jornal ‘Agora São Paulo’.

"Só vou falar isso: os laudos deram positivo para 'chumbinho' nas marmitas e no estômago do cachorro", afirmou o delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, da DP de Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo.

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José Luiz de Araújo Conceição, 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, 37 anos, moradores de rua, acabaram morrendo envenenados. Um comerciante também pegou as marmitas e levou para casa, onde sua namorada e o seu filho comeram o alimento. A jovem recebeu alta, mas o menino ainda corre risco de morrer. Um cachorro que comeu o conteúdo da marmita também morreu. 

Com o resultado da perícia, o caso passará a ser investigado como homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Com empresas cortando gastos devido à pandemia, aqueles que perderam o emprego tem usado a criatividade para driblar a crise. Alguns encontraram uma alternativa para gerar renda dentro da própria casa, já que respeitam a quarentena, e, assim, aproveitaram o fogão, as panelas e o tempero de família para produzir marmitas.

Preparar refeições caseiras tem sido a rotina da vendedora Bianca Dolloski, 21 anos desde que perdeu o emprego em uma loja de móveis e eletrodomésticos. Com o apoio da família, ela tem prepardo cerca de cinco encomendas por dia no valor de R$ 25 cada. "Precisava fazer dinheiro de alguma forma, e sempre elogiaram minha comida. Pensei que daria certo e deu. Estou vendendo mais do que imaginava", conta. "Tivemos a ideia e logo compramos as embalagens de conserva em mercados de atacado e começamos a preparar. Na cozinha, sou eu e minhas tias, e meu primo faz as entregas", complementa.

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Para evitar perdas, Bianca mantém carnes e aves refrigerados e só os descongela de acordo com o pedido. Assim, conseguiu estabelecer uma organização e higiene assegurando a qualidade das refeições, que são alteradas duas vezes por semana. "Até o momento, atendo com opções de frango frito, de segunda a quarta, e carne bovina, de quinta a sábado, além do tradicional arroz e feijão e salada de folhas verdes", explica.

Na expectativa de que as vendas aumentem quando divulgar as marmitas caseiras nas internet, Bianca gostou da nova atividade e pretende mantê-la após a pandemia. "Já estou trabalhando em uma arte para a criação de panfletos, assim como um perfil nas redes sociais. Se continuar uma demanda igual a que estamos recebendo, não vejo o porquê não investir e transformar a culinária na minha nova profissão", finaliza.

Devido à situação de emergência causada pela pandemia do Covid-19, o acesso às necessidades básicas, como a alimentação, ficou ainda mais prejudicado. Por isso, buscando descentralizar os benefícios proporcionados à população em situação de rua pelo Restaurante Popular Josué de Castro, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife tem levado marmitas para garantir a alimentação de pessoas que vivem em vulnerabilidade. As entregas são realizadas por equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS) desde o início de abril, em parceria com os profissionais do Consultório na Rua, da Secretaria de Saúde.

 Pelo menos 250 marmitas estão sendo entregues de forma itinerante nos bairros de Boa Viagem, Pina e Afogados, em áreas que não estão sendo acessadas pelas doações da sociedade civil, como espaços sob os viadutos, praças, e áreas próximas ao Aeroporto Internacional do Recife.

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As marmitas estão sendo entregues pelas equipes todos os dias, sempre das 11h até as 14h, para garantir que essas pessoas tenham pelo menos uma refeição diária. Além do alimento e água mineral, também estão sendo entregues sabão amarelo, ou sabonetes, e máscaras. As refeições são preparadas no Restaurante Popular Josué de Castro, que fica no bairro de São José, na área central da cidade. O equipamento foi inaugurado pela Prefeitura do Recife em dezembro de 2019, juntamente com o Restaurante Popular Naíde Teodósio, localizado em Santo Amaro. Entretanto, com a recomendação de distanciamento social para desacelerar a propagação do Covid-19, o restaurante Josué de Castro concentrou o atendimento e passou a entregar marmitas para os usuários desde o início do mês de março.

De acordo com a secretária Ana Rita Suassuna, a necessidade da oferta de marmitas foi identificada a partir de escutas realizadas pelas equipes do SEAS nos territórios. "Muitas pessoas em situação de rua tinham como dinâmica de sobrevivência a prática da mendicância e o trabalho informal e isso garantiam a elas algum alimento. Entretanto, com o isolamento social, bastante importante no momento atual, os agentes sociais receberam relatos de ausência de doações, apesar de reconhecermos que a sociedade civil está cada vez mais empenhada em prestar solidariedade para esse público. Por isso, assumimos esse comprometimento para que mais um serviço seja entregue a população em situação de rua", afirmou a gestora.

A Secretaria-Executiva de Assistência Social do Recife mapeia as pessoas em situação de rua em toda a cidade e trabalha com a sensibilização e orientação da população, visando o resgate da cidadania, através do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS). A rotina de trabalho das equipes consistem em, diariamente, chegar a todos os territórios da cidade, dia e noite, para identificar e monitorar a população vulnerável que utilizam as ruas do Recife como espaços de moradia e/ou sobrevivência.

O serviço tem a finalidade de realizar escutar ativas, identificando violação de direitos e outras necessidades imediatas. As abordagens têm o intuito de conhecer o dia a dia, a história de vida e perfil da pessoa que está em situação de rua, visando promover o acesso dela à rede de serviços socioassistenciais do município, como casas de acolhimento, Centros POP, restaurantes populares e serviços de saúde, além de demais políticas públicas que possam garantir outros direitos e, consequentemente, viabilizar o processo gradativo de saída das ruas, caso seja a vontade de quem está sendo atendido.

ASSISTÊNCIA SOCIAL - Além das equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (SEAS), a Prefeitura do Recife também dispõe de dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro POP) para atender as demandas dos usuários mais vulneráveis. O Centro POP recebe a pessoa em situação de rua que o procura, diferente do SEAS, cujo serviço consiste na abordagem da pessoa no território onde ele se encontra. Nos dois Centros POP, são oferecidas orientação individual e coletiva, bem como encaminhamentos aos demais serviços socioassistenciais e outras políticas públicas que possam contribuir para a construção da autonomia, inserção social e proteção dos usuários em caso de situações de violência.

Nos equipamentos, também há espaços para a guarda de pertences, material de higiene pessoal e banho, alimentos e orientação para retirada de documentação. Além disso, os usuários podem ser encaminhados para a Central de Cadastro Único do Recife para ter acesso a benefícios sociais, atendimento psicossocial e podem ser encaminhadas para acolhimento, conforme interesse e perfil de atendimento ofertado. Os equipamentos estão funcionando de segunda à sexta-feira, das 8h às 15h, nos bairros de Santo Amaro (Centro POP Glória - Rua Bernardo Guimarães, n° 135) e Madalena (Neuza Gomes - Rua Doutor João Coimbra, n° 66).

 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quinta-feira (27), informações relacionadas ao segmento de alimentação para consumo familiar. O levantamento tem como base dados do Ministério da Economia e aponta que o número de empresários produtores de marmitas e outras refeições embaladas cresceu 134% de 2014 a 2019.

Em 2014, segundo o Sebrae, o Brasil possuía 102,1 mil negócios de marmitas e outras refeições embaladas, enquanto no ano passado o quantitativo registrado foi de 239,8 mil empreendimentos. A principal explicação para esse crescimento é a forte atuação dos microempreendedores individuais, que correspondiam a mais de 90% do total de empresários dessa área em 2014. Em 2019, o percentual de MEIs foi de 94%.

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O Portal do Empreendedor, a partir de análise realizada em janeiro deste ano, reitera a tendência de produção de marmitas. Nesse período, foram registrados 3 mil novos microempreendedores focados na produção de alimentos para consumo domiciliar.

“O Sebrae está atento a esta tendência de mercado, por isso possui um trabalho direcionado para minimizar a carga de burocracia e permitir que os empreendedores possam seguir atendendo esta demanda crescente, atuando como MEI”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles, conforme informações da assessoria de imprensa.

A atividade se mostra importante para o País, principalmente para trabalhadores que buscam alternativos ao desemprego. No entanto, de acordo com o Sebrae, o crescimento indica um “movimento natural do mercado”, que frequentemente tem buscado o desenvolvimento de novos modelos de negócio que atendam às demandas dos consumidores. “Esse público se divide em dois grupos principais. O primeiro busca marmitas frescas e prontas para consumo, normalmente para consumir no intervalo do expediente, em geral no próprio local de trabalho. Nesse caso, há bastante espaço para marmitas mais caseiras e convencionais. Já o segundo grupo procura marmitas congeladas nutricionalmente balanceadas e que respondam a necessidades específicas da dieta, às vezes por saúde, bem-estar ou estética, outras por restrição (ex. alergia, intolerância) ou ainda por uma opção alimentar (ex. vegetariano, vegano). Nesse caso, as marmitas muitas vezes são comercializadas em kits semanais ou mensais, que facilitam a continuidade de uma alimentação saudável ao longo do tempo proposto”, identificou o Sebrae.

Jonathan Mota Vieira, proprietário de uma empresa que faz kits de alimentos saudáveis a partir de orientações de nutricionistas, revela que o faturamento do negócio cresceu cerca de 50%, desde a abertura do empreendimento, há dois anos. Seus clientes, em grande parte, buscam vida saudável. “São pessoas que querem melhorar seus hábitos alimentares ou que trazem a receita e fazemos a alimentação como recomendado”, diz o empreendedor.

Como orientação aos empresários do ramo, o Sebrae alerta que os negócios da área de alimentação para consumo domiciliar devem atentar para o aumento da produtividade e buscar redução de custos. Tudo deve ser feito sem que as tendências do setor fiquem à margem.

Algumas tendências destacadas pelo Sebrae são valorização da origem do produto e dos ingredientes regionais, aumento da sustentabilidade do negócio a partir da extinção do plástico, uso de embalagens sustentáveis e eliminação de desperdícios de comidas. “A oferta de alimentos saudáveis com elementos do vegetarianismo, que são substitutos vegetais de proteínas animais, como a carne a base de plantas, é outra tendência em alta, assim como a gourmetização”, acrescenta a instituição.

No que diz respeito às pessoas que almejam ingressar no mercado, estratégias precisam ser adotadas. “Para quem vai entrar no mercado ou já está trabalhando no segmento de marmitas, é preciso também adotar algumas práticas que podem assegurar uma diferenciação diante da concorrência. Nesse sentido, é importante pensar na conveniência e praticidade, além de realizar operações enxutas. O uso da tecnologia também é uma tendência que deve usada como aliada, como os aplicativos de entrega ou terminais de autoatendimento”, finaliza o Sebrae.

Os preços de marmitas são variáveis. No Centro do Recife, por exemplo, o consumidor pode encontrar produtos de R$ 5 a R$ 15, em média.

Com informações da assessoria de imprensa do Sebrae

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