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Giovanni Quintella, anestesista acusado de estuprar uma grávida durante o parto em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, ainda não conseguiu um advogado para assumir sua defesa. O médico de 31 anos é réu no processo que corre em segredo de Justiça.

De acordo com o portal O Globo, o advogado de uma das mulheres que podem ter sido vítimas do médico afirmou que a Justiça concedeu dez dias para que a Defensoria Pública nomeie um defensor para o médico, o que ainda não aconteceu.

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O anestesista se encontra preso desde 10 de julho. No último dia 19, foi indiciado pela Polícial Civil por estupro de vulnerável. Atualmente, se encontra na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, foi suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj).

O inquérito conduzido pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra não identificou a presença de sêmen na gaze usada pelo acusado após estuprar uma gestante durante o parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense. A investigação indiciou o médico por estupro de vulnerável e foi enviada à Justiça nessa terça-feira (19).

Depoimentos concedidos à Polícia Civil apontaram que o anestesista, de 31 anos, limpou o rosto da parturiente e o próprio pênis com a gaze que foi recolhida pela equipe de enfermagem e enviada à perícia. O laudo não identificou sêmen, mas a integridade da coleta pode ter sido comprometida, pois o tecido foi jogado no lixo e passou por diversos recipientes antes de ser entregue às autoridades.

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A equipe de enfermagem já desconfiava da postura de Giovanni e escondeu um celular dentro da sala de procedimento para filmar o parto. Segundo a análise, no vídeo de 1h36m20s, o médico espera o marido da paciente sair da sala e, 50 segundos depois, dá início ao estupro. Ele põe o pênis para fora e ejacula em um intervalo de 9 minutos.

O anestesista segue preso em Bangu 8 desde o último dia 12 e também é investigado por outros cinco casos de abuso no ambiente de trabalho.

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