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Terminou nesta segunda-feira (15) o período para testes na ferramenta FGTS Digital Edição Limitada, um conjunto de sistemas informatizados que tem o objetivo de gerenciar os diversos processos que envolvem o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é que o sistema entre em funcionamento efetivo a partir de março.

Durante o final de semana, os empregadores puderam acessar o sistema para conhecer o sistema e ainda organizarem seus processos internos. Entre as funcionalidades do sistema estão a geração de guias rápidas e personalizadas; simulação do valor da indenização compensatória, multa de 40%, bem como realizar esse tipo para vários trabalhadores de forma simultânea (em lote); e simular o pagamento, entre outras.

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Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Pix foi escolhido como meio de pagamento do FGTS, o que deve otimizar o processo de individualização na conta do trabalhador.

As informações de vínculo e de remuneração já inseridas no ambiente do eSocial terão reflexo no FGTS Digital. O eSocial tem por finalidade digitalizar e unificar o envio das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas das empresas.

“O cadastro do empregador e as procurações registradas no sistema durante o período de Produção Limitada continuarão válidos e não serão apagados”, informou o ministério.

Com o FGTS Digital, o governo pretende melhorar a gestão, controle e transparência dos processos, com a diminuição dos custos operacionais incorridos pelo FGTS; redução das despesas com tarifas relativas ao recebimento das guias junto aos agentes arrecadadores; garantia da segurança, integridade e confiabilidade aos dados e informações de recolhimento de FGTS a serem armazenados e processados; efetuar a notificação automatizada dos devedores de FGTS, fornecer informações para direcionamento de ações e tomada de decisões estratégicas, entre outros pontos.

Os débitos de competências anteriores à implementação do FGTS Digital continuarão sendo recolhidos por meio de guias emitidas pela Caixa Econômica Federal.

O piloto britânico Lewis Hamilton é conhecido por sua trajetória vitoriosa na Fórmula 1. O heptacampeão mundial, porém, revelou que não gosta nem um pouco de participar de testes oficiais da modalidade. Para fugir do compromisso, o piloto da Mercedes já chegou até mesmo a fingir que estava doente.

A história inusitada foi contada por ele mesmo durante uma reunião em Brackley, sede da Mercedes. Na ocasião, ele esteve acompanhado de Toto Wolff, chefe da equipe, e de Mick Schumacher, piloto reserva. George Russell, companheiro de Hamilton, porém, passou mal e não compareceu ao evento.

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Após Toto Wolff relatar o motivo da ausência do seu subordinado, Hamilton aproveitou o momento para confessar que não é muito fã dos testes e revelou o "atestado" que ele mesmo se deu. "Fiz isso para perder os dias de teste porque geralmente não gosto deles", contou.

O piloto ainda aproveitou para fazer graça com a situação. "Quando soube que ele (Russell) estava doente, pensei 'ah, ele me superou, passou para outro nível'", brincou. Hamilton, no entanto, não ofereceu mais detalhes, nem mesmo quando o episódio aconteceu.

Hamilton já precisou ficar de fora das pistas por motivos de saúde. Perto de entrar na sua 16ª temporada consecutiva na categoria, o britânico passou mal de verdade em 2015, quando teve febre durante a realização de testes de pré-temporada em Barcelona, na Espanha. Ele foi substituído por Pascal Wehrlein, então piloto reserva.

Em 2016, o heptacampeão mundial sentiu dores no pé antes de executar testes de pneus da Pirelli, que seriam usados na temporada seguinte. Quatro anos depois, já durante a pandemia de covid-19, Hamilton testou positivo para a doença e não participou do GP do Bahrein.

A causa da morte de Matthew Perry, o famoso Chandler de Friends, continua sendo um mistério para as autoridades. No entanto, segundo informações do TMZ, os investigadores conseguiram fazer um teste toxicológico inicial no corpo do ator.

Como Matthew sofreu com a dependência de drogas por anos, a polícia tentou descartar logo de cara a possibilidade de overdose. Os primeiros resultados indicaram que não havia a presença de fentanil ou metanfetamina no corpo do ator.

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Com isso, exames mais aprofundados, que poderão levar de quatro a seis meses para ficarem prontos, foram realizados a fim de determinar o que realmente causou a morte de Matthew.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu, este ano, um número recorde de inscrições de interessados em participar do processo de avaliação da segurança do sistema eletrônico de votação que será usado nas eleições municipais de 2024.     

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação da Corte, Júlio Valente, entre os 85 pré-aprovados para participar do Teste Público de Segurança da Urna, há 56 interessados que se inscreveram em 15 grupos, além de outros 29 investigadores inscritos individualmente. 

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“Tivemos um número bem maior de pré-inscritos que nas edições anteriores do teste”, informou Costa, nesta sexta-feira (15), na primeira audiência pública que integra o cronograma do processo de testagem. A relação dos pré-aprovados está disponível no site do TSE. 

Dos 85 pré-selecionados, 67 são homens e 18 mulheres. Em 2021, quando a Justiça Eleitoral submeteu ao escrutínio de especialistas o sistema usado nas últimas eleições presidenciais, 39 pessoas foram aprovadas a participar do processo de análise, individual ou coletivamente.

Conforme Costa destacou durante a audiência desta manhã, a possibilidade de contribuir para a correção de eventuais falhas ou fragilidades do sistema não se limita aos investigadores selecionados pelo TSE.

A resolução que trata da realização periódica do Teste Público de Segurança estabelece que cabe ao TSE convidar membros da comunidade acadêmica, especialistas em segurança da informação, além de um representante do Ministério Público Federal (MPF); da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); da Polícia Federal (PF); do Congresso Nacional; da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) para integrar a comissão avaliadora responsável por homologar os resultados da fase de testes. 

“Se somarmos todas as instituições [aptas a participar do processo], chegaremos, certamente, à casa da centena de entidades que têm a possibilidade de vir ao TSE fiscalizar o desenvolvimento e inspecionar o código-fonte dos sistemas eleitorais”, disse Costa, assegurando que a participação também é garantida a representantes de partidos políticos e coligações partidárias, que acompanharam as seis edições do teste sem apontar qualquer problema no sistema eletrônico de votação e apuração capaz de interferir no resultado final das urnas.

“Inclusive, é preciso dizer, que durante a fase de testes, o código-fonte das urnas é aberto a qualquer cidadão brasileiro, maior de 18 anos [aprovado para participar do processo]. Para as entidades representativas da sociedade, a abertura do código-fonte ocorre um ano antes de cada nova eleição. Neste momento, ele já está aberto a inúmeras entidades que representam a sociedade, incluindo os partidos e as coligações”, disse o secretário, contrapondo-se a alegações de que os investigadores e demais participantes do processo não teriam acesso ao conjunto de instruções que condicionam o funcionamento do sistema.

“O código-fonte não é secreto”, garantiu Costa, destacando que, nesta edição, serão testados os modelos mais recentes de urnas eletrônicas, de 2020 e 2022, os mesmos que serão empregados durante as próximas eleições, além da versão do software [programa] que está sendo desenvolvida especialmente para 2024. Quanto ao fato de urnas de 2015 não passarem por novos testes, mesmo sendo usadas no próximo pleito, o secretário assegura que elas operarão com os mesmos parâmetros de segurança das mais recentes, além de já terem sido submetidas a testes anteriores, sem que qualquer vulnerabilidade tenha comprometido o funcionamento.

Plano

O teste do sistema que será empregado nas eleições municipais do próximo ano está previsto para acontecer de 27 de novembro a 1º de dezembro, na sede do TSE, em Brasília.

Caso os investigadores selecionados apontem alguma vulnerabilidade ou falha que coloque em risco a integridade do voto ou o anonimato dos eleitores, a Justiça Eleitoral buscará corrigir o problema até maio de 2024, quando os investigadores voltarão a participar de uma nova rodada de testes a fim de confirmar se o eventual defeito foi sanado.  Antes disso, porém, os 85 inscritos pré-aprovados terão que apresentar, entre 9 de outubro e 3 de novembro, seus planos de teste, sem os quais não poderão participar do processo.

“Os pré-inscritos devem elaborar seus planos de teste, definindo o que e como executarão. Só assim podemos garantir a posterior reprodução dos testes validados conforme os critérios do edital”, explicou Costa.  Para o juiz auxiliar da presidência do TSE Cesar Mecchi Morales, os testes públicos de segurança são importantíssimos por permitir que a sociedade civil participe ativamente do aperfeiçoamento do sistema de votação eletrônica. Tendo atuado na ponta, como promotor eleitoral entre 1986 e 1990, Morales garante que o sistema eletrônico brasileiro é “excepcional, seguro e rápido”. 

“Todos que tiveram a experiência de atuar na Justiça Eleitoral na época em que a votação era exclusivamente manual sabem que o sistema anterior, com votação em cédulas individuais de papel, contagem manual e totalização praticamente feita à mão, tinha diversas fragilidades. São conhecidas, na história do Brasil, situações de fraudes eleitorais. Felizmente, com a votação eletrônica, que é muito mais segura e confiável, isso ficou no passado”, disse o juiz.

A Prefeitura de Paulista, no Grande Recife, em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realizará um ciclo para a realização de testes de paternidade, com inscrições até a próxima quarta-feira, 26 de julho. É possível ter acesso ao serviço gratuitamente, no caso de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada. Para o público geral, os testes custarão R$ 180, valor com o desconto já aplicado e podendo ser parcelado em três vezes no cartão de crédito.

Apenas 15 testes gratuitos serão oferecidos. O exame de sangue será coletado no próximo dia 28 de julho, nas dependências do Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), no Bloco B da faculdade Uninassau, localizado ao lado do shopping Paulista North Way. Os resultados dos exames feitos no II Mutirão de Paternidade e Cidadania de Paulista estarão disponíveis em 20 de outubro e os envelopes serão abertos na presença dos responsáveis.

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Para participar, os requisitos são: idade até 18 anos, ausência do nome do pai na certidão de nascimento do menor, e que o suposto pai concorde com a coleta de seu sangue. O protocolo, para exames de resultado positivo, é o da realização de sessões conciliatórias para definir os alimentos, guarda, e regras de visitação.

“Neste segundo ano da ação Paternidade e Cidadania de Paulista identificamos um acréscimo significativo das crianças e adolescentes inscritas no mutirão, o que reforça o prestígio desse programa e motiva a desenvolver novas estratégias e Políticas Públicas que visem alcançar essa parcela da população infanto-juvenil, efetivando o direito fundamental à convivência familiar”, observa o juiz-coordenador do Cejusc, Ricardo de Sá Leitão Alencar Júnior.

Como se inscrever

A mãe pode inscrever seu filho ou filha preenchendo o formulário que também está disponível no Centro de Conciliação e Cidadania de Paulista, nas unidades socioassistenciais do município: nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), nos Centros Especializados em Assistência Social (Creas), nos Conselhos Tutelares da cidade e ainda na Câmara de Conciliação da Uninassau Paulista. A genitora precisa ser residente de Paulista.

Outra maneira de participar da ação é comparecer, no dia 26, à Justiça Itinerante do TJPE, das 8h às 16h, em ônibus institucional, estacionado no campo de futebol da Jaguarana, que fica na Avenida Três, nº 12. Na ocasião, além de inscrever as mães e participantes de testes de reconhecimento de paternidade, o Cejusc de Paulista e a Justiça Itinerante do TJPE, em parceria com o Programa Prefeitura nas Comunidades, também oferecerá serviços de cidadania à população.

Os interessados podem obter mais informações e esclarecimentos através do Whatsapp (81) 99790-1445, das 8 às 14h, de segunda-feira a sexta-feira.

Confira abaixo a íntegra das ações jurídicas, civis e de saúde que serão disponibilizadas à população de Paulista no Campo de Futebol da Jaguarana:

• Realização de sessões conciliatórias de reconhecimento de paternidade, divórcios, dissoluções de união estável com fixação de Alimentos, Guarda e Regulamentação de Visitas para as crianças e adolescentes, Cadastramentos de pré-processos

• Serviços Celpe (Neoenergia) - Tarifa Social

• Serviços Compesa - Tarifa Mínima

• Expedição 2ª via de Carteira de Identidade

• Serviços CRAS - cadastro para Bolsa-Família e outros programas sociais

• Abertura de Crédito pequeno empresário (Banco BRASIL e BNB)

• Abertura de M.E.I. - cadastro para microempreendedor

• Orientações jurídicas da Assistência Judiciária do município

• Expedição de segundas vias de Certidão de Nascimento, Casamento e Óbito

• Exames de Mamografia

• Consultas ginecológicas

• Vacinação de adultos e crianças

• Vacinação Animal – Antirrábica

• Testagem e aconselhamento, Sífilis, HIV e Hepatite B e C

• Aferição de pressão arterial e Controle de glicemia

• Atendimento psicológico de mulheres em Situação de Violência Doméstica

• Saúde Bucal

• Venda de hortifruti da agricultura familiar do município

• Inscrições para Casamento Coletivo Gratuito

A Justiça de Limeira, no interior de São Paulo, intimou a prefeitura a comprovar a realização de testes sorológicos em capivaras que habitam um parque público da cidade para detectar se estão contaminadas com a bactéria causadora da febre maculosa. Por medo da doença, moradores querem a remoção dos animais.

Em março deste ano, uma pessoa de 17 anos morreu devido à febre maculosa. A cidade de Campinas, que fica na mesma região, considerada endêmica para a doença, registra um surto de febre maculosa que já causou quatro mortes só neste mês.

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A intimação foi expedida no último dia 5, em uma ação civil pública movida em 2018 pela Associação de Moradores e Amigos do Jardim Aeroporto. Na época, a entidade solicitou judicialmente a remoção dos animais que habitam o Parque Ecológico do Jardim do Lago, uma área verde onde vivem cerca de 40 capivaras, alegando o risco da doença. O parque é aberto à visitação pública e, segundo o município, já recebeu aplicação de carrapaticida e tem placas sinalizando a possível presença do carrapato.

Em outubro de 2022, a Justiça já havia pedido à prefeitura um cronograma para a realização dos exames sorológicos nos roedores. Na época, a Secretaria da Saúde informou que estudava uma estratégia para realizar a sorologia em conjunto com os órgãos ambientais. Nesta quinta-feira, 15, a prefeitura disse que depende de autorização por parte do Estado para o procedimento e que há um pedido dessa licença feito à Secretaria Estadual e Meio Ambiente. Conforme o município, todas as informações foram repassadas à Justiça.

Além do óbito registrado em março, cinco casos suspeitos de febre maculosa estão em investigação na cidade. No ano passado, houve três mortes.

A prefeitura informou que, ao ser notificada de caso suspeito, a Divisão de Zoonoses faz investigação para identificar o local provável da infecção e o levantamento acarológico. Não houve registro recente de casos cujo local de infecção tenha sido o parque. Outros locais da cidade, como o Horto Florestal, a Lagoa do Bortolan e uma área verde do Jardim Novo Horizonte têm capivaras e potencial para a presença do carrapato, e também estão sinalizadas.

O presidente da associação, Mariano Freire dos Santos, disse que o objetivo da ação é a remoção das capivaras para outro local. "Nossa sugestão é que sejam levadas para o Horto Florestal, pois lá tem mais espaço. O Parque do Lago é a única área de lazer do bairro, tem pista de caminhada e recebe até mil pessoas por fim de semana, inclusive muitas crianças. A gente tem medo que peguem a febre maculosa, como já aconteceu aqui e está acontecendo em outras cidades."

Segundo ele, a reivindicação será reiterada à prefeitura em reunião do Conselho Municipal de Saúde, do qual faz parte, no próximo dia 27. "Não queremos que matem as capivaras, só que levem para outro lugar melhor para elas", disse.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) informou que, em 2019, a prefeitura de Limeira deu entrada na solicitação de autorização para o manejo de capivaras. Foram solicitados documentos adicionais ao projeto apresentado na ocasião, sendo que a última complementação do município foi realizada no fim do mês passado. Os dados estão em análise e, caso estejam corretos, a Semil emitirá a autorização de manejo dentro do prazo legal previsto.

Conforme a pasta, é importante manter os frequentadores e profissionais do parque informados sobre o risco de transmissão da febre maculosa, por meio de placas informativas e de capinagem da vegetação de gramíneas para redução dos abrigos de carrapatos. "A Secretaria acompanha, junto às autoridades de saúde municipal e estadual, o monitoramento de carrapatos estrela na localidade", disse, em nota.

Foco no carrapato

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), infectologista Júlio Croda, a medida mais eficaz para evitar a febre maculosa é fazer o manejo do carrapato-estrela, não o da capivara. "É possível fazer o tratamento de algumas áreas para eliminar o carrapato, bem como cuidar dos equinos que estão nessas áreas, obtendo assim o controle do vetor. O que não existe é a possibilidade de eliminar as capivaras. Daqui há pouco vão querer matar as capivaras do Brasil inteiro. Isso não resolve, porque existem outros animais que podem ser parasitados, como os cavalos", disse.

Ele salientou que a região de Campinas, onde acontece o surto atual, é propícia para o aparecimento da bactéria do gênero Ricketssia. "Esta região do estado de São Paulo, assim como de outros estados do Sudeste, apresentam condições particulares de temperatura, umidade e de ambiente que favorecem a bactéria. Temos uma grande população de capivaras em parques públicos urbanos de Campo Grande (MS), por exemplo, mas não há casos de febre maculosa porque as condições não são boas para a bactéria."

Segundo o especialista, as medidas anunciadas pela prefeitura de Campinas e já tomadas pela prefeitura de Limeira estão no caminho certo. "É preciso mapear e sinalizar os locais onde há carrapatos, informar moradores e visitantes para que evitem esses locais e, se ainda assim passarem por eles, ficarem muito atentos ao carrapato no corpo. Assim que surgir algum sintoma, a pessoa deve procurar ajuda médica de forma imediata, informando que esteve em local com carrapato."

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota. 

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O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa. Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população. 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença.

A primeira fase de testes clínicos da vacina SpiN-Tec contra a Covid-19 tem apresentado resultados positivos. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é a primeira vacina 100% nacional, por não depender de transferência de tecnologia ou de importação. Dados preliminares indicam que ela não apresentou problemas de segurança com os voluntários e tem potencial para gerar uma resposta imunológica ao vírus causador da doença. 

Depois de passar pela fase pré-clínica, quando os testes realizados em animais de laboratório não apresentaram efeitos colaterais, a fase clínica 1 começou em novembro do ano passado. Até março deste ano, a vacina foi aplicada em 36 pessoas, com idade entre 18 e 54 anos. Os dados estão em análise pelos pesquisadores e devem ser apresentados ainda neste mês para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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A expectativa é que a fase clínica 2 comece no início de junho com 372 voluntários entre 18 e 85 anos. Eles precisam ter sido vacinados com duas doses iniciais da vacina CoronaVac ou da AstraZeneca, e uma ou duas doses de reforço da Pfizer ou AstraZeneca. Quem tomou a vacina bivalente não pode participar dessa fase. Ter tido Covid-19 não é um impeditivo, desde que tenha ocorrido há mais de seis meses. Na fase 2, o foco dos testes é na imunogenicidade, ou seja, verificar o nível de anticorpos gerados e a resposta dos linfócitos na proteção do organismo.  

A informações são de Helton Santiago, coordenador dos testes clínicos da vacina e professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Ele explica que, ao contrário do que ocorreu nos testes das primeiras vacinas contra a Covid-19, desta vez o objetivo é testar a eficácia da SpiN-Tec como dose de reforço. 

“Seria muito difícil, neste momento, ir atrás dos poucos no Brasil que não foram vacinados com nenhuma dose. A estratégia do CT Vacinas da UFMG foi mesmo desenvolver um imunizante que sirva como reforço. O nosso tem o diferencial de focar na imunidade celular. Quando os anticorpos neutralizantes falham, é a imunidade celular que segura a infecção e a deixa leve. Então, a gente acredita que essa vacina vai ser ideal para proteger contra novas variantes. Enquanto outras vão perder a eficácia, a nossa não deixa as variantes escaparem da imunidade”. 

Etapas seguintes

O cronograma prevê o início da fase 3 em dezembro deste ano ou em janeiro de 2024. Até o início de 2025 a vacina pode estar disponível para a população. Os testes contam com investimentos de diferentes fontes: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da prefeitura de Belo Horizonte e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). 

Helton Santiago reforça que é preciso ter paciência com possíveis ajustes de datas. Por ser a primeira vez que se produz uma vacina do tipo no Brasil, os testes estão mais sujeitos aos imprevistos e empecilhos da falta de experiência prévia. 

“Nós estamos aprendendo sobre o que é necessário para tirar uma vacina da pesquisa básica e levar para a pesquisa clínica. E estamos enfrentando vários gargalos da ciência brasileira e resolvendo da melhor forma possível. Então, muitas vezes, a gente faz um planejamento de cronograma e enfrenta situações que às vezes nem sabia que existiam”, explica Helton. “Não estão faltando recursos para a caminhada. Os entraves são realmente técnicos. Precisamos criar estruturas, criar ensaios, criar know-how para vencer várias etapas que o Brasil não tinha a expertise necessária”. 

 Depois de começar os testes com o novo recurso há mais de um ano, o WhatsApp começou a liberar a transcrição de mensagens de áudio. Nesta quarta-feira (26), os usuários começaram a relatar que já estão recebendo áudios transcritos. Após uma pausa no desenvolvimento, a funcionalidade voltou a ganhar novidades neste ano e apareceu no WABetaInfo, que antecipa novidades no app de mensagens. 

Segundo o site, antes de funcionar o sistema mostra uma tela de introdução explicando como a tecnologia funciona. De acordo com a imagem do site, a transcrição fica indisponível quando o mensageiro não reconhece nenhuma palavra ou se estiver definido para um idioma diferente, por exemplo. Com isso, o WhatsApp avisará as condições nas quais a transcrição não funcionará. São vários relatos no Twitter de pessoas mostrando como a ferramenta funciona.  

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De acordo com as capturas de tela, a transcrição do texto vem logo abaixo do arquivo sonoro. Além disso, a escrita ficará em cor mais escura assim que o áudio estiver sendo reproduzido, caso o usuário queira acompanhar texto e áudio ao mesmo tempo. O público elogiou a novidade, que era esperada há tempo por quem utiliza o WhatsApp. As pessoas reclamavam sobre o incômodo que é ouvir áudios quando se está sem fone de ouvido, por exemplo. 

 

 

A Vigilância Ambiental da Prefeitura do Paulista está intensificando o Programa de Controle da Filariose do município e presta serviços à população de segunda a quinta na Prontoclínica Torres Galvão (PTG), no Centro.

A coleta de sangue é realizada das 23h à 1h, já que é mais fácil detectar o parasita na corrente sanguínea à noite. Para fazer o exame, não é necessário agendar e as pessoas podem ir com ou sem prescrição médica.

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Além do ponto fixo na PTG, têm os polos itinerantes que estarão disponíveis a partir da solicitação de cidadãos ou de entidades públicas interessadas. Para fazer essa solicitação, é necessário entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelo e-mail: vigilanciaarboviroses@gmail.com.

*Da assessoria 

Tipo de criptomoeda oficial do Banco Central (BC), o real digital entrou em fase de testes nesta segunda-feira (6), por meio de uma plataforma que permite o registro de vários tipos de ativos financeiros. A ferramenta só deverá estar à disposição dos correntistas no fim de 2024, quando começará a receber depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais).

A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilitam as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.

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Segundo o coordenador do projeto do Banco Central, Fabio Araujo, o real digital funcionará como um Pix em larga escala, que permitirá transferências instantâneas de grandes valores no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras. O Pix, explicou, atende ao varejo, sendo usado por pessoas físicas, empreendedores e pequenas empresas.

“O real digital será um meio de pagamento para dar suporte a oferta de serviços financeiros de varejo. É o Pix dos serviços financeiros, que pretende ampliar os produtos [digitais] no mercado”, disse Araujo. “O foco do projeto são ativos do mundo real tokenizados, não criptoativos”, ressaltou.

Etapas

Nesta primeira fase, o BC começa a desenvolver uma plataforma de testes que registra ativos de vários tipos e naturezas. Segundo Araujo, o ambiente começa a ser desenvolvido agora para que possam ser iniciados testes com o novo sistema monetário. A plataforma escolhida foi a Hyperledger Besu, que opera com código aberto (open source), o que reduz custos com licenças e royalties de tecnologia.

Rede compatível com a tecnologia Ethereum (um tipo de criptomoeda), a Hyperledger Besu permite testes em ambientes controlados e garante a privacidade de transações. Com base nessa plataforma, o BC espera o desenvolvimento de aplicações online por empresas. Segundo o órgão, a ideia é que esse desenvolvimento ocorra de forma descentralizada, como nas iniciadoras de pagamento, ferramenta que permite pagamentos fora dos aplicativos dos bancos.

Na etapa de testes, a plataforma de registros não estará atrelada às diretrizes do plano do Real Digital, anunciadas em maio de 2021. O Banco Central usará uma tecnologia de “programabilidade” de registro distribuído (DLT, Distributed Ledger Tecnology na sigla em inglês).

Por meio do sistema distribuído, cada participante do setor financeiro terá de contribuir com sua parte da infraestrutura. Em abril, o BC organizará um workshop com as instituições financeiras e as empresas de tecnologia para repassar as orientações. Em maio, a autoridade monetária escolherá os participantes do projeto piloto.

Com os participantes definidos, haverá testes de transações com o real digital em ambiente simulado, sem valores reais. Os ativos a serem usados no projeto piloto serão os seguintes: depósitos de contas de reservas bancárias, de contas de liquidação e da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento; e títulos públicos federais.

Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luis Felipe Vital, o Tesouro participará da fase de testes para permitir a construção de tecnologias mais baratas e eficientes de negociação de títulos públicos no mercado primário (quando o próprio Tesouro emite os papéis) como no secundário (quando títulos já emitidos trocam de mãos).

“Hoje, os leilões dos títulos ocorrem em uma das estruturas de infraestrutura em conjunto com o Banco Central. Caso haja necessidade de ajustes, serão construídos durante essa fase de testes”, disse Vital. Nas operações simuladas, um investidor fictício comprará títulos públicos pelo aplicativo do banco que se conectará à plataforma de testes. Os testes também incluirão a possibilidade de liquidar empréstimos com recursos de investimentos de longo prazo sem “desmontar a carteira” (sem se desfazer de toda a aplicação financeira).

Conclusão

A fase de testes, explicou Araujo, será concluída em dezembro deste ano. Em março de 2024, os resultados serão avaliados. Caso consiga suportar as transações simuladas, a plataforma Hyperledger Besu será usada na montagem do real digital. “Queremos atingir a maturidade do projeto a partir do fim de 2024. Nosso cronograma prevê abrir participação da população no final do próximo ano”, declarou o coordenador do projeto no BC.

O mau desempenho da Mercedes nos segundo dia de testes da F1 nesta sexta-feira (24) vai fazer com que a equipe de engenheiros tome a madrugada reunida para investigar e tentar solucionar os problemas do W14. 

Nesta sexta-feira, a Mercedes, inclusive, foi a responsável pela primeira bandeira vermelha nos testes da F1 depois que o britânico George Russell quebrou na pista com seu W14. Apesar de um primeiro dia de testes promissor na quinta-feira (23), em que muito se falou da melhora em relação aos pulos do carro na pista que aconteceram na temporada passada, os treinos desta sexta preocuparam.

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Antes de quebrar, George Russell fez apenas o 13º tempo e, mesmo assim, ainda ficou à frente do multi-campeão Lewis Hamilton. O problema hidráulico de Russell está entre uma das maiores preocupações dos engenheiros.

"Não tivemos um segundo dia forte. Parar na pista por problemas de confiabilidade não foi bom e sofremos com o equilíbrio do carro em meio a condições que variavam. Temos investigações em andamento para entender. Esse trabalho (de investigação) continua à noite", disse o diretor de engenharia de pista, Andrew Shovlin, que conversou durante horas com o chefe Toto Wolf.

Os testes de pré-temporada da Fórmula 1 começaram nesta quinta-feira, no Bahrein, com brasileiro na pista. Como o canadense Lance Stroll se lesionou durante um acidente de bicicleta, o reserva Felipe Drugovich foi escolhido pela Aston Martin para abrir a primeira sessão de treinamentos e terminou com o sétimo tempo após ser atrapalhado por uma falha elétrica no carro logo na primeira volta.

A sessão havia começado há apenas dez minutos quando Drugovich foi para a pista e parou de repente, forçando uma precoce bandeira vermelha. Após uma pausa de cerca de 25 minutos, o treino foi retomado. O brasileiro conseguiu voltar para a pista, fez boas voltas, recebeu elogios da transmissão oficial da F1 TV e cravou 1min34s564 como seu melhor tempo.

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Atual campeão da Fórmula 2, Felipe Drugovich, de 22 anos, pilotou um carro da Fórmula 1 pela terceira vez. As duas primeiras foram no ano passado, quando testou com um modelo antigo da Aston Martin no Circuito de Silverstone e representou a equipe no primeiro treino livre do GP de Abu Dabi, a última etapa da temporada 2022.

Caso Stroll não se recupere a tempo, o piloto brasileiro pode sonhar até em disputar sua primeira corrida de F-1 na carreira, mas a Aston Martin confia que terá o canadense à disposição. A etapa de abertura do campeonato está marcada para daqui a pouco mais de uma semana, no dia 5 de março, também no Bahrein.

VERSTAPPEN NA PONTA

O melhor tempo da primeira sessão de treinamentos foi do atual campeão Max Verstappen, que fez sua Red Bull completar o Circuito Internacional do Bahrein em 1min32s959, seguido por Carlons Sainz (1min33s253), da Ferrari, e Alexander Albon (1min33s671), da Williams. Zhou Guanyu, da Alfa Romeo, George Russell, da Mercedes e Nico Hulkenberg, da Haas, também ficaram na linha de frente acima de Drugovich. Já Yuki Tsunoda, da Alpha Tauri, Pierre Gasly, da Alpine, e o novato Oscar Piastri, da McLaren, terminaram abaixo dele.

Outra sessão ocorre ao longo desta quinta-feira, com a participação dos pilotos que não foram para a pista durante a primeira. Na Aston Martin, Drugovich dá lugar a Fernando Alonso. Os treinos continuam até sábado.

Seis mil testes rápidos para detecção de malária estão sendo distribuídos a comunidades do território yanomami. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), por meio de nota à imprensa.

De acordo com o ministério, os testes serão distribuídos inicialmente para seis áreas do território indígena: Auaris, Surucucu, Missão Catrimani, Maloca Paapiú, Kataroa e Waphuta. Os exames deverão ser usados em toda a população desses territórios, durante uma ação de agentes de saúde. Mesmo pacientes assintomáticos serão testados.

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O plano foi elaborado pelo Centro de Operações de Emergência (COE) Yanomami, devido à importância de se diagnosticar rapidamente os casos de contaminação.  Em visita recente à Missão Catrimani, o Secretário de Saúde Indígena (Sesai), Ricardo Weibe Tapeba, destacou que as equipes de saúde “são bem engajadas no território todo, mas relatam a falta de lâminas para os testes e monitoramento da malária, por exemplo. E a doença é uma grande demanda da região".

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan e em fase final de testes alcançou 79,6% de eficácia, segundo resultados iniciais do estudo clínico divulgados ontem pela instituição. Para essa análise preliminar, foram considerados os dados de dois anos de acompanhamento dos 16,2 mil voluntários que participam do estudo de fase 3 (a última antes do pedido de registro). Conforme o protocolo do teste, eles deverão ser seguidos por cinco anos e, por isso, a eficácia final do imunizante só será conhecida em 2024. Os dados parciais, porém, animaram os pesquisadores.

No estudo, que conta com a participação de 16 centros de pesquisa em 14 Estados do País, os voluntários foram divididos de forma aleatória em dois grupos: dois terços foram vacinados e um terço recebeu o placebo. De acordo com Fernanda Boulos, diretora médica do Butantan, foram registrados 135 casos da doença entre os participantes, dos quais 100 ocorreram entre os não imunizados e apenas 35, entre os vacinados. "Embora preliminar, é um resultado robusto, com significância estatística. E ainda de uma vacina em dose única e que poderá ser indicada para crianças, adolescentes e adultos. Estamos otimistas", afirmou. Os resultados deverão ser submetidos para publicação em revista científica no ano que vem.

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PROTEÇÃO

De acordo com o Butantan, foram incluídos na pesquisa participantes de 2 a 59 anos, com e sem exposição prévia ao vírus da dengue. Nos voluntários que já haviam sido infectados antes do estudo, a eficácia foi de 89,2%. Já naqueles que nunca tinham contraído a doença, a proteção foi um pouco inferior, de 73,5%.

Os pesquisadores também calcularam a eficácia para cada um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: para o tipo 1, a taxa ficou em 89,5%. Para o tipo 2, ela foi de 69,6%. Ainda não há dados de eficácia contra os sorotipos 3 e 4 porque essas cepas não circularam amplamente no País no período da análise.

De acordo com o virologista Maurício Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e um dos pesquisadores principais do estudo, os resultados obtidos indicam que a eficácia para os sorotipos 3 e 4 também seja alta. "Tradicionalmente, o sorotipo que responde pior às vacinas é o 2. O que se espera, pelo que a gente conhece da biologia do vírus, é que as eficácias para os sorotipos 3 e 4 fiquem mais próximas do que foi observado para o sorotipo 1", explica o pesquisador.

PROBLEMAS

Não foram registradas hospitalizações ou mortes entre os voluntários de nenhum dos dois grupos. Por isso, ainda não é possível saber a eficácia do produto para casos mais graves, mas os pesquisadores acreditam que, considerando a alta proteção geral contra infecções sintomáticas, a eficácia contra casos graves também deverá ser alta.

Sobre a segurança do imunizante, somente 3 (menos de 0,1%) dos 16,2 mil voluntários apresentaram eventos adversos graves. "As reações adversas foram comparáveis entre o grupo que recebeu placebo e o que recebeu a vacina, exceto por reações esperadas que aconteceram fora do local da aplicação, como febre e irritação na pele", informou o Butantan.

PARCERIAS

A vacina do Butantan foi desenvolvida a partir de antígenos licenciados dos Institutos Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês). Em 2018, a instituição brasileira firmou uma parceria com a farmacêutica MSD, que tem a licença do antígeno fora do Brasil. Em território nacional, o Butantan tem exclusividade e autonomia para comercializar o produto, caso ele futuramente receba a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Ter uma vacina desenvolvida e fabricada integralmente aqui no Butantan só reforça um dos nossos propósitos: mostrar que o Brasil tem capacidade produtiva para atender não só o território nacional, mas qualquer outro país que sofra com a dengue. Esse ano, especificamente, nós tivemos mais de 970 mortes pela doença. Nós temos a obrigação de salvar essas vidas", afirmou Dimas Covas, diretor executivo da Fundação Butantan.

CAPACIDADE

De acordo com Daniella Cristina Ventini Monteiro, gerente de produção do Butantan, a instituição terá capacidade para produzir até 50 milhões de doses da vacina por ano. "Podem ser utilizadas até três linhas de envase para que seja possível atender à demanda da saúde pública brasileira", declarou. A vacina é produzida com o vírus atenuado (enfraquecido).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o avanço dos testes em humanos da Butanvac, potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan. Nessa nova etapa, subdividida em duas fases (II e III), planeja-se incluir mais 4,4 mil participantes.

Uma aposta do instituto para a vacinação suplementar no Brasil, a Butanvac é uma vacina recombinante de vírus inativado e cuja fabricação utiliza um processo de menor custo, semelhante ao já empregado atualmente para a vacina inativada do vírus da gripe.

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Os testes com a Butanvac começaram ainda em 2021, quando a Anvisa autorizou, em junho do ano passado, o início da Fase I. Desde então, o estudo passou por um replanejamento após o avanço da vacinação contra covid-19. Por isso, para as próximas fases, o imunizante passa a ser tratado como dose de reforço.

Com o aval da Anvisa, o Butantan está autorizado a começar os ensaios clínicos da fase II e, após apresentação e avaliação dos resultados, poderá prosseguir para a fase III. Nessas próximas etapas, os pesquisadores pretendem avaliar a imunogenicidade, que é a capacidade do imunizante de estimular a produção de anticorpos dentro do organismo.

Na fase II dos testes em humanos, serão incluídos mais 400 participantes, com idade mínima de 18 anos, dos quais 50% devem ser idosos (a partir de 60 anos), independentemente do status de infecção pelo coronavírus. Já na fase III, mais 4 mil voluntários passarão a integrar os testes, desta vez sendo 20% dos participantes idosos.

Em ambas as fases, os voluntários devem comprovar ter tomado as quatro doses de qualquer vacina contra covid-19, sendo a última aplicação administrada no intervalo entre 120 e 240 dias. O estudo será realizado em ao menos dez centros clínicos distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia.

"Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento do produto, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como os dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina proposta", explicou a Anvisa, em nota.

De acordo com a agência, também foram realizadas reuniões junto ao Instituto Butantan com o objetivo de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para a realização desses testes e avaliar as evidências já apresentadas.

Para a realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, é obrigatória a aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e/ou da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Ainda não há previsão para conclusão dos ensaios clínicos. Se ao final de todas as etapas houver a comprovação de que os benefícios da vacina superam os riscos, a Butanvac poderá ser registrada pela Anvisa e produzida pelo Butantan para utilização no mercado brasileiro.

A Secretaria de Saúde do Paulista irá disponibilizar neste sábado (26) e domingo (27.11), das 8h às 12h, testagem da Covid-19. O serviço será ofertado no Centro de Endemias e Análises Médicas do Paulista (CEAMP), localizado na Rua Dr. José Mariano, s/n, em Arthur Lundgren I, próximo ao terminal  de ônibus. 

É necessário apresentar comprovante de residência, Cartão do SUS, documento de identificação com foto (RG) e CPF para ser submetido ao teste. O atendimento acontece por ordem de chegada.

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*Da assessoria 

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano. 

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano. 

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“A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo. 

“Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista. 

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan. 

Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo. 

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas. 

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

Os usuários do Twitter não perderam tempo nesta sexta-feira (28) e testaram os limites da liberdade de expressão na plataforma que agora está nas mãos do bilionário Elon Musk.

Poucas horas após Musk assumir o controle da rede, vozes conservadoras comemoraram o que consideram ser a recuperação de seu direito de se expressar livremente.

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Buck Sexton (@BuckSexton), um popular podcaster americano com mais de 800.000 seguidores no Twitter, escreveu: "Por sinal, acontece que os homens NÃO PODEM engravidar. Vamos lá, liberais".

O tuíte, que gerou reações negativas e positivas, recebeu comentários como "Verdade" e "Este vai ser um grande dia".

Alguns optaram por usar as mesmas palavras, mas com respostas irônicas: "Acontece que você NÃO PODE ter relações sexuais", tuitou @sawthrewit.

Outro tópico popular foi referente às máscaras utilizadas durante a pandemia que, apesar de consideradas eficazes pela comunidade científica, revelaram-se um elemento de divisão política.

"Agora que podemos dizer a verdade aqui depois que Elon Musk assumiu oficialmente, vou dizer apenas: as máscaras não funcionam", tuitou @ianmSC.

O tuíte gerou uma série de comentários de apoio, mas também a reação do lado oposto.

"Então, se você precisar de uma operação, parece uma boa ideia que a equipe médica não use máscaras? Já que elas não funcionam, certo?", questionou @marynol51.

Musk, o homem mais rico do mundo, já se declarou um "absolutista da liberdade de expressão". Após uma longa negociação que se arrastou por meses, ele concluiu a compra do Twitter na quinta-feira.

O chefe da Tesla e da SpaceX tuitou "que venham os bons tempos", marcando o fim da compra da plataforma por 44 bilhões de dólares.

Musk já havia se manifestado a favor de diminuir a moderação de conteúdos nas redes sociais, algo que muitos consideram injusto.

Mas, na sexta-feira, o bilionário anunciou que formará um comitê para avaliar a futura política da plataforma sobre publicações e o restabelecimento de contas bloqueadas.

"O Twitter formará um conselho de moderação de conteúdo com pontos de vistas muito diversos", tuitou. "Nenhuma decisão importante sobre conteúdo ou restabelecimento de conta será tomada antes que o conselho se reúna".

Muitos alertam que, se o conteúdo não for moderado, a "praça pública digital" do mundo corre o risco de se tornar um centro de desinformação, enquanto outros defendem a liberdade de expressão.

Nesta quinta-feira (29), a presidente da Compesa, Manuela Marinho, esteve na cidade de Gravatá para acompanhar o início dos testes do novo Sistema Produtor Amaraji-Gravatá, que passou por obra de ampliação para aumentar a capacidade de captação no Rio Amaraji dos atuais 190 litros por segundo para 320 litros por segundo. Desse total, 20 litros por segundo serão destinados ao município de Chã Grande.   

 O novo sistema adutor será interligado diretamente à Estação de Tratamento de Água de Gravatá. A obra teve investimento de R$ 28 milhões e consistiu na implantação de uma nova adutora de gravidade e adequações nas estações elevatórias.   

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 Além disso, a presidente vistoriou as intervenções que estão sendo executadas na Estação de Tratamento de Água – ETA Velha de Gravatá, que foi ampliada, e para a implantação da Estação de Tratamento de Água de fibra com capacidade para 180 litros por segundo. Estão sendo investidos R$ 7,5 milhões para realização de intervenções diretas no sistema de tratamento da unidade, melhorando as instalações das estruturas já existentes.

A expectativa é melhorar e aumentar a capacidade de tratamento, com previsão de incremento de 115% na oferta de água para a população, uma vez que além do novo sistema adutor, Gravatá já conta com a produção de água dos mananciais Brejinho, Vertente e Clíper, totalizando, até o fim do ano, uma oferta de 400 litros por segundo de produção de água para o município.   

 Com a conclusão de todas as obras, a Compesa irá melhorar significativamente a oferta e a qualidade de água ofertada para Gravatá, melhorando a qualidade de vida da população. “Nossa expectativa é que até dezembro deste ano, de forma gradativa, 60% da cidade fiquem fora do rodízio, conforme determinação do governador Paulo Câmara de, cada vez mais, tirar a população do rodízio”, afirma Manuela.

*Da assessoria 

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