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Envolvido em muita polêmica a respeito das joias milionárias recebidas em viagens ao Oriente Médio, Jair Bolsonaro ganhou mais uma pergunta para responder. Nesta quarta-feira (5), o deputado Bohn Gass (PT-RS), usou suas redes sociais para questionar o recebimento de outros "presentes", dados ao ex-presidente e à sua esposa, Michelle Bolsonaro.

"Dúvida real: esses dois estojos de joias estão entre os três já descobertos? Quero crer que, pela descrição, esses aí não foram citados ainda", disse Gass, vice-líder do Governo Lula no Congresso Nacional.

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Os estojos a que o deputado petista se referem são de uma entrega registrada pelos próprios fotógrafos do ex-presidente, em 16 de novembro de 2021, no encontro com o Rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein.

Confira outras imagens do referido dia:

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Os testes de pré-temporada da Fórmula 1 começaram nesta quinta-feira, no Bahrein, com brasileiro na pista. Como o canadense Lance Stroll se lesionou durante um acidente de bicicleta, o reserva Felipe Drugovich foi escolhido pela Aston Martin para abrir a primeira sessão de treinamentos e terminou com o sétimo tempo após ser atrapalhado por uma falha elétrica no carro logo na primeira volta.

A sessão havia começado há apenas dez minutos quando Drugovich foi para a pista e parou de repente, forçando uma precoce bandeira vermelha. Após uma pausa de cerca de 25 minutos, o treino foi retomado. O brasileiro conseguiu voltar para a pista, fez boas voltas, recebeu elogios da transmissão oficial da F1 TV e cravou 1min34s564 como seu melhor tempo.

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Atual campeão da Fórmula 2, Felipe Drugovich, de 22 anos, pilotou um carro da Fórmula 1 pela terceira vez. As duas primeiras foram no ano passado, quando testou com um modelo antigo da Aston Martin no Circuito de Silverstone e representou a equipe no primeiro treino livre do GP de Abu Dabi, a última etapa da temporada 2022.

Caso Stroll não se recupere a tempo, o piloto brasileiro pode sonhar até em disputar sua primeira corrida de F-1 na carreira, mas a Aston Martin confia que terá o canadense à disposição. A etapa de abertura do campeonato está marcada para daqui a pouco mais de uma semana, no dia 5 de março, também no Bahrein.

VERSTAPPEN NA PONTA

O melhor tempo da primeira sessão de treinamentos foi do atual campeão Max Verstappen, que fez sua Red Bull completar o Circuito Internacional do Bahrein em 1min32s959, seguido por Carlons Sainz (1min33s253), da Ferrari, e Alexander Albon (1min33s671), da Williams. Zhou Guanyu, da Alfa Romeo, George Russell, da Mercedes e Nico Hulkenberg, da Haas, também ficaram na linha de frente acima de Drugovich. Já Yuki Tsunoda, da Alpha Tauri, Pierre Gasly, da Alpine, e o novato Oscar Piastri, da McLaren, terminaram abaixo dele.

Outra sessão ocorre ao longo desta quinta-feira, com a participação dos pilotos que não foram para a pista durante a primeira. Na Aston Martin, Drugovich dá lugar a Fernando Alonso. Os treinos continuam até sábado.

Cerca de 30 mil pessoas se reuniram, neste sábado (5), no estádio nacional do Bahrein, para assistir à missa celebrada pelo papa Francisco, no terceiro dia de sua visita a este reino muçulmano do Golfo Pérsico.

Alguns fiéis não conseguiram conter as lágrimas com a emoção de ver o papa argentino de 85 anos no maior recinto esportivo do país, localizado em Riffa.

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Francisco, locomovendo-se em cadeira de rodas e apoiando-se em uma bengala devido a problemas no joelho, sorriu e acenou para a multidão do papamóvel, cercado por dezenas de seguranças.

Um coro de 100 pessoas de diferentes países cantou em vários idiomas enquanto o papa se levantava e beijava crianças erguidas por seus pais para cumprimentá-lo, enquanto seu veículo avançava em direção a um palco decorado de branco com uma gigantesca cruz dourada.

"Esta terra é uma imagem viva da convivência na diversidade e até uma imagem do nosso mundo, cada vez mais marcado pela constante migração dos povos e pelo pluralismo de ideias, costumes e tradições", disse Francisco em seu discurso.

O papa chegou ao reino insular de 1,4 milhão de habitantes na quinta-feira para uma visita de quatro dias, a segunda a um país do Golfo Pérsico após a visita em 2019 aos Emirados Árabes Unidos.

Francisco fez da relação com o Islã um dos pilares de seu papado. Há três anos, nos Emirados, celebrou uma missa diante de 170 mil pessoas e assinou uma declaração cristã-muçulmana a favor da paz.

O papa dedicou a maior parte de sua visita ao Bahrein a encontros com autoridades do governo e figuras religiosas, embora para os católicos desta pequena ilha o destaque da viagem tenha sido a missa de hoje.

- "Não dormimos" -

"Estamos aqui desde uma da manhã, não dormimos. Estamos muito animados para ver o papa!", comentou à AFP Philomina Abranches, uma voluntária indiana de 46 anos que mora no Bahrein.

"Todo mundo quer ver o papa! É o sonho de uma vida! Ele representa a paz mundial em primeiro lugar. É disso que precisamos agora", acrescentou.

Os participantes receberam uma sacola plástica com um boné branco com o logotipo da viagem, uma bandeira de papel do Vaticano e uma garrafa de água.

Marguerite Heida, de 63 anos, considerava-se "com sorte" por estar presente no "maior evento do ano".

"As pessoas costumam ir à Itália para ver o papa e nem sempre conseguem fazê-lo. Eu o vi ontem na igreja e vou vê-lo hoje. Também pude apertar sua mão e receber sua bênção", disse a cristã.

Muitos fiéis da região do Golfo, que tem cerca de dois milhões de católicos - principalmente filipinos e de países do Sudeste Asiático - viajaram ao Bahrein para ver o papa.

O reino, que formalizou relações diplomáticas com a Santa Sé em 2000, tem atualmente 80.000 católicos, segundo o Vaticano.

Como os Emirados, é uma nação árabe relativamente tolerante.

Desde sua eleição em 2013, Francisco visitou uma dúzia de países de maioria muçulmana, incluindo Jordânia, Turquia, Bósnia e Herzegovina, Egito, Bangladesh, Marrocos e Iraque.

O papa Francisco iniciou nesta quinta-feira (3) uma viagem ao Bahrein para uma visita de quatro dias que tem o objetivo de reforçar o diálogo com o islã e defender a paz, em meio a apelos de ONGs para que os direitos humanos sejam respeitados no país do Golfo.

O pontífice, de 85 anos, cujo avião decolou do aeroporto romano de Fiumicino às 9H45 locais (5H45 de Brasília), desembarcará às 16H45 (10H45 de Brasília) em Awali, onde será recebido pelo rei sunita Hamad bin Isa Al Khalifa. Em seguida, Francisco pronunciará um discurso diante das autoridades e do corpo diplomático no palácio real de Al-Sakhir.

A 39º viagem ao exterior do papa argentino é a segunda para esta região, depois de sua visita história aos Emirados Árabes Unidos em 2019, quando divulgou uma mensagem de convivência entre as religiões.

"Que cada encontro seja uma oportunidade frutífera para apoiar, em nome de Deus, a causa da fraternidade e da paz, que hoje precisamos urgentemente", afirmou Francisco na terça-feira, em referência à viagem, durante o Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Durante sua estadia, Francisco se reunirá com o grande imã de Al Azhar, a principal autoridade para os sunitas, e terá um diálogo com o "Conselho de Sábios Muçulmanos" na mesquita do Palácio Real.

"Que estas duas personalidades do mundo muçulmano e cristão se reúnam no Bahrein é um honra", afirmou à AFP o xeque Abdul Latif Al Mahmud, membro do Conselho Supremo de Assuntos Islâmicos do país.

O papa fará sete discursos no Bahrein, um dos países mais ricos do mundo graças ao petróleo e que tem como forma de governo a monarquia constitucional.

E embora o Vaticano insista em querer enviar uma "mensagem de paz e diálogo", a visita também gerou críticas de várias organizações de defesa dos direitos humanos, que acusam o rei do Bahrein de discriminar e marginalizar os xiitas do país, que representam 46% da população.

Estado insular de 1,4 milhão de habitantes, o Bahrein tem quase 80.000 católicos, em sua maioria trabalhadores procedentes da Ásia, em particular imigrantes da Índia e Filipinas.

Analistas acreditam que Francisco vai pedir respeito à liberdade de religião e expressão no país, um dos temas mais sensíveis, também denunciado por organizações de defesa dos direitos humanos.

O papa Francisco viajará ao Bahrein de 3 a 6 de novembro para participar em um fórum de diálogo entre Oriente e Ocidente, tornando-se o primeiro sumo pontífice a visitar este país na Península Arábica, anunciou o Vaticano nesta quarta-feira (28).

"Ao receber o convite das autoridades civis e religiosas, o papa Francisco fará uma viagem apostólica ao Bahrein de 3 a 6 de novembro", disse Matteo Bruni, diretor do serviço de imprensa do Vaticano, em nota.

O papa visitará as cidades de Manama e Awali em sua viagem ao chamado Fórum para o Diálogo-Oriente e Ocidente para a Convivência Humana, diz a nota.

Em meados de setembro, ao ser questionado sobre suas próximas viagens, o papa, de 85 anos, afirmou durante seu retorno do Cazaquistão que seu joelho "ainda não estava curado", mas que considerava uma visita ao Bahrein.

É a primeira vez que um pontífice visita este país insular do Oriente Médio, que tem uma população de cerca de 1,2 milhão de habitantes, em sua maioria muçulmanos.

O Bahrein inaugurou em dezembro de 2021 a maior igreja católica da península arábica, a Catedral de Nossa Senhora da Arábia, a um quilômetro e meio de uma grande mesquita e próxima a um poço de petróleo no sul do país.

Segundo estimativas do Vaticano, existem cerca de 80.000 católicos no Bahrein, principalmente trabalhadores asiáticos da Índia e das Filipinas.

A agência de notícias da Santa Sé, Vatican News, lembra que os 2,5 milhões de católicos no Bahrein, Kuwait, Catar e Arábia Saudita, muitas vezes trabalhadores estrangeiros, nem sempre têm liberdade para praticar sua religião e, portanto, são muitos os que visitam regularmente o Bahrein.

Na inauguração da catedral, o papa argentino enviou uma carta ao rei Hamad Bin Issa Al Khalifa para agradecer.

O soberano, que o papa Francisco recebeu em audiência em 2014 e 2020, respondeu expressando seu "grande desejo de ver o pontífice no Bahrein" e reafirmando "sua intenção de promover uma abertura cada vez mais ampla do país para pessoas que não seguem a religião muçulmana".

O Kuwait foi o primeiro país da região a formalizar suas relações com o Vaticano em 1968.

O Iêmen fez o mesmo em 1998, Bahrein em 2000, Catar em 2002 e os Emirados Árabes Unidos em 2007. A Arábia Saudita e Omã ainda não estabeleceram relações diplomáticas formais com o Vaticano.

O chefe dos católicos não deixa de defender a tolerância religiosa e a convivência pacífica dos crentes, especialmente no mundo muçulmano.

Ele já visitou Jordânia, Turquia, Bósnia e Herzegovina, Egito, Bangladesh, Marrocos, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Cazaquistão, entre outros lugares, em setembro deste ano.

O presidente da República, Jair Bolsonaro inaugurou, nesta terça-feira (16), a embaixada do Brasil em Manama, no Bahrein, a primeira de seu governo. Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou, a abertura faz parte de uma tentativa do Itamaraty de voltar a expandir postos diplomáticos no exterior, após a tendência de contração nos últimos anos. Também serve como gesto de reciprocidade com o Bahrein, que abriu uma embaixada em Brasília, em 2018.

O novo posto diplomático no Oriente Médio é comandado pelo encarregado de negócios Alberto Luiz Pinto Coelho Fonseca.

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A embaixada também deve servir como base para abrir o mercado agrícola local e para mais negócios na área de Defesa, com venda de armamentos e aviões, não especificamente no país, mas na região do Golfo Pérsico.

O comércio do Brasil com o país árabe insular cresceu nos últimos anos e segundo diplomatas chega perto de US$ 1 bilhão por ano. Cerca de 80% das exportações para o Bahrein são minério de ferro, sendo que o Brasil é o principal fornecedor desse produto para as indústrias bareinitas. A Alba - Aluminium Bahrain - é a segunda maior fundição de alumínio do mundo.

O Bahrein ainda é dependente da produção de hidrocarbonetos, mas não possui grandes reservas de petróleo e de gás natural, como países vizinhos do golfo.

A visita ao Bahrein, que inclui um encontro do presidente com o rei Hamad bin Isa Al-Khalifa, é a segunda parada de Bolsonaro em seu tour pelo Oriente Médio. No fim de semana, ele esteve em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde se reuniu com investidores e participou de evento no pavilhão do Brasil na Expo Dubai.

O roteiro ainda inclui visita a Doha, capital do Catar. Lá, o presidente tem encontro marcado com o emir Tamim ben Hamad al Thani e deve também visitar o Estádio Lusail, que sediará a final da Copa do Mundo de 2022.

Esta é a segunda viagem de Bolsonaro aos Emirados Árabes; a primeira foi ainda em seu primeiro ano de governo, em 2019.

Naquela ocasião, o presidente divulgou o Programa de Parceria de Investimentos do Brasil e fez reuniões com empresários brasileiros e da região.

O retorno ao Brasil está programado para ocorrer na quinta-feira (18).

O presidente Jair Bolsonaro embarca, nesta sexta-feira (12), para uma viagem oficial ao Oriente Médio. Até o momento, três destinos estão previstos: Emirados Árabes, de 13 a 16 de novembro; Bahrein, entre os dias 16 e 17; e Catar, nos dias 17 e 18 de novembro. As agendas oficiais ainda não foram fechadas.

A ideia original é que Bolsonaro retorne a Brasília no dia 18 de novembro, mas o presidente considera a possibilidade de estender a viagem e visitar outra cidade da região, conforme apurou o Broadcast Político,, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, com um auxiliar palaciano.

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Nos Emirados Árabes Unidos, o presidente vai comparecer à ExpoDubai, em busca de investimentos para o País. "É um encontro que interessa a chefes de Estado. Cada um vai vender seu peixe lá", afirmou Bolsonaro nesta terça-feira (9) a um apoiador em frente ao Palácio da Alvorada.

Já no Bahrein, a expectativa é que o presidente visite a embaixada brasileira sediada na capital Manama. O posto diplomático foi criado por meio de decreto assinado em 20 de outubro e deu início a um projeto do Itamaraty de expandir seu serviço no exterior.

Para o período no Catar, espera-se a assinatura de acordos bilaterais, mas os compromissos oficiais ainda estão em fase de negociação.

Uma delegação oficial de Israel chegou ao Bahrein, neste domingo (18), para firmar um documento que estabelece relações diplomáticas com essa monarquia do Golfo, um mês depois da assinatura, na Casa Branca, de um acordo de normalização entre os dois países.

Representantes israelenses e do reino do Bahrein vão assinar um comunicado conjunto que marcará o estabelecimento de relações diplomáticas plenas, em aplicação do acordo firmado em 15 de setembro entre estes dois Estados em Washington.

Assim que o documento for assinado, em uma cerimônia marcada para hoje ainda, Israel e Bahrein poderão abrir embaixadas, disse um funcionário israelense à AFP, que pediu para não ser identificado.

Segundo a mesma fonte, a abertura de uma embaixada israelense está prevista para acontecer nos próximos meses.

O acordo de normalização "representa um importante passo histórico para a conquista da segurança, da paz e da prosperidade", disse o ministro barenita das Relações Exteriores, Abdellatif al-Zayani, no aeroporto de Manama.

"Este grande dia fará a paz se tornar realidade. Estas relações beneficiarão ambas as partes em diversos âmbitos", afirmou o chefe do Conselho de Segurança Nacional israelense Meir Ben Shabat, que falou em árabe.

Pequena monarquia onde os EUA mantêm sua base da V Frota, o Bahrein se tornou o quarto país árabe a normalizar as relações com Israel.

Bahrein e Emirados Árabes Unidos, outra monarquia árabe do Golfo, assinaram acordos em separado com Israel, em 15 de setembro, em uma cerimônia na Casa Branca.

Após o acordo de paz Egito-Israel, em 1979, e o acordo com a Jordânia, em 1994, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein se tornaram o terceiro e o quarto países árabes a decidirem normalizar as relações com Israel.

- Cooperação econômica

Os palestinos condenaram esses acordos, que chamaram de "traição" às suas aspirações de criar seu próprio Estado independente. Até então, a resolução do conflito entre israelenses e palestinos era uma condição prévia para a normalização das relações de Israel com os Estados árabes.

Antes de sua partida de Tel Aviv, Ben Shabat disse à imprensa que as reuniões no Bahrein têm como objetivo "traduzir em programas concretos os acordos firmados na Casa Branca" - como, por exemplo, no turismo, aviação, ciência e tecnologia.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, que embarcou para Manama com a delegação israelense, destacou a "oportunidade" que estes acordos representam para as economias dos países envolvidos - em especial no campo da tecnologia.

Emirados e Bahrein nunca estiveram em conflito com Israel e compartilham sua animosidade em relação ao Irã, inimigo dos Estados Unidos na região.

Governado por uma monarquia sunita, o Bahrein acusou o Irã xiita de causar distúrbios no reino desde 2011, quando as autoridades reprimiram as manifestações de sua comunidade xiita, exigindo reformas.

A normalização com Israel provocou manifestações na população xiita de todo país.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu assinou nesta terça-feira (15) acordos históricos com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein que alteram a balança no Oriente Médio, sob apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, interessado em se apresentar como um "pacificador", a sete semanas das eleições em que buscará o segundo mandato.

"Depois de décadas de divisões e conflitos, estamos testemunhando o amanhecer de um novo Oriente Médio", disse o presidente republicano durante uma cerimônia de grande pompa na Casa Branca. Trump disse que cinco ou seis países adicionais seguiriam "muito em breve" o exemplo dos dois Estados do Golfo, sem especificar quais.

Junto com ele, Netanyahu chamou os acordos de "um marco na história" e afirmou que o entendimento alcançado em Washington poderia "encerrar" o conflito árabe-israelense de uma vez por todas.

Por meio do acordo promovido por Trump, Israel estabelece formalmente relações diplomáticas com esses dois países árabes, a primeira conquista do gênero desde os tratados de paz com o Egito e a Jordânia em 1979 e 1994, respectivamente.

O líder israelense não poupou elogios ao "amigo" Trump, antes de se dirigir, em árabe, aos seus novos interlocutores: "Salaam Alaikum" (que a paz esteja com você). No entanto, ele não citou os palestinos, a maior ausência do evento, embora os ministros do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos tenham lembrado de sua causa.

O ministro das Relações Exteriores dos Emirados, Abdullah bin Zayed al Nahyan, comemorou "uma mudança no coração do Oriente Médio" e agradeceu pessoalmente a Netanyahu "por escolher a paz e impedir a anexação de territórios palestinos", ainda que o líder israelense afirme que essa medida foi apenas adiada.

O chefe da diplomacia do Bahrein, Abdel Latif al Zayani, por sua vez, defendeu claramente uma "solução de dois Estados" para encerrar o conflito entre Israel e os palestinos.

- "Conquista de primeira classe" -

Emirados e Bahrein, duas monarquias sunitas, têm em comum com Israel a animosidade a respeito do Irã, que também é o inimigo número um dos Estados Unidos na região.

Há muitos anos, vários Estados árabes petroleiros cultivam discretos laços com o governo israelense, mas a normalização das relações oferece amplas oportunidades, especialmente econômicas, a países que buscam superar os prejuízos provocados pela pandemia de coronavírus.

"É uma conquista de primeira classe", disse David Makovsky, do centro de estudos Washington Institute for Near East Policy. Segundo ele, para Netanyahu isto "não implica os mesmos riscos" enfrentados por Menahen Begin "quando deixou o Sinai" para o Egito ou Yitzhak Rabin quando aceitou negociar com Yasser Arafat a criação de um Estado palestino.

A "visão para a paz", plano apresentado no início do ano por Trump com o objetivo de resolver o conflito israelense-palestino, ainda está longe do sucesso. A Autoridade Palestina rejeita a iniciativa e nega a Trump o papel de mediador por ter tomado decisões favoráveis a Israel.

- "Facada nas costas" -

Os palestinos, que afirmam que receberam uma "facada nas costas" dos países árabes que aceitaram o acordo com Israel sem esperar a criação de seu Estado, convocaram manifestações. Dezenas de ativistas se reuniram para protestar em frente à Casa Branca durante a assinatura dos acordos.

O governo Trump sempre afirmou que desejava transformar a região com a aproximação de Israel e dos árabes em uma espécie de aliança contra o Irã. Os acordos antecipam uma mudança de cenário e parecem relegar a um segundo plano a questão palestina, como esperava a Casa Branca.

O ministro das Relações Exteriores dos Emirados, Anwar Gargash, disse que "um avanço estratégico" era necessário porque "a abordagem dos árabes de não ter contato com Israel" não "ajudou as aspirações do povo palestino".

De acordo com Makovsky, o Oriente Médio vira uma "nova região" na qual, em um fato inusitado, a Liga Árabe se negou a condenar a decisão das duas monarquias do Golfo.

"Os palestinos querem esperar e ver o que acontece nas eleições americanas, mas quando a poeira baixar eles devem repensar sua posição", disse.

Os acordos representam uma vitória para Netanyahu e aproximam Israel de seu objetivo de ser aceito na região.

- Polêmica venda de aviões -

Para Trump, que até agora tinha poucos resultados diplomáticos a oferecer aos eleitores, os acordos são um êxito reconhecido até pelos adversários democratas.

Desde o acordo entre Israel e EAU anunciado em 13 de agosto, seguido pelo anunciado com o Bahrein na semana passada, republicanos não poupam superlativos para elogiar sua ação e afirmam que ele merece o Prêmio Nobel da Paz.

Apesar das celebrações, algumas divergências surgiram sobre as condições do acordo com os Emirados.

Trump afirmou, nesta terça-feira, que não teria "nenhum problema" em vender aviões de combate F-35 aos Emirados Árabes unidos, um caça que há muito tempo Abu Dhabi deseja para tornar-se uma potência militar regional.

Porém, esta é uma venda à qual Israel se opõe, o único país da região que possui esses caças americanos e que pressiona para manter sua vantagem tecnológica esmagadora em relação aos seus vizinhos árabes.

Brasileiro fala sobre futebol em meio à pandemia e calor de 42

Após quase cinco meses de paralisação devido à Pandemia do , na última sexta-feira, a bola voltou a rolar no Bahrein com duelo que valia a liderança do campeonato nacional. Atuando pelo Al-Muharraq, o brasileiro Tiago Real, ex-Náutico e Palmeiras, contou como foi enfrentar as dificuldades impostas pelo longo período de inatividade e pelo calor excessivo naquele país, com temperaturas de até 42 graus à noite.

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O jogo terminou empatado e, com isso, o Al Hiddid manteve a ponta da tabela do campeonato nacional com 29 pontos, dois a mais que o Al-Muharraq. “Fisicamente as equipes caíram no segundo tempo pelo longo tempo sem jogos e também porque faz muito calor nessa época do ano no Bahrein. Além da alta temperatura, é muito úmido e isso faz com que a nossa perna fique pesada”, contou Tiago Real.

O meia tem vivido bom momento no clube atual. “As coisas casaram muito bem para mim no Bahrein. O fato de a comissão técnica do meu time ser brasileira (o treinador é Marcos Paquetá) facilitou bastante meu entendimento do jogo por aqui. Além disso, o time conta com boas peças que ajudaram a encaixar o meu estilo de jogo. Estamos na briga por título nas três principais competições do país”, disse o brasileiro de 31 anos, que fez marcou oito gols e deu sete assistências em 22 partidas oficiais pelo Al-Muharraq.

Com informações de assessoria

O clérigo xiita Sheikh Ali Salman, que foi uma figura central durante os protestos da Primavera Árabe no Bahrein, foi condenado à prisão perpétua neste domingo por espionagem. A decisão do Supremo Tribunal de Recursos foi tomada após Salman ter sido absolvido em junho em uma instância inferior. Grupos de defesa de direitos humanos dizem que as acusações contra ele têm motivação política.

O Bahrein realiza eleições parlamentares daqui a algumas semanas, sem a participação do grupo político Al-Wefaq, que já foi liderado por Salman. O Al-Wefaq, que era o maior bloco de oposição xiita do país, foi obrigado a se dissolver em 2016 com a repressão do governo. A população do Bahrein é majoritariamente xiita, mas o país é governado por uma monarquia sunita.

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Salman foi acusado de fornecer ao Catar informações que poderiam comprometer a segurança do Bahrein, em troca de compensação financeira. No ano passado, a TV estatal do Bahrein mostrou gravações de conversas telefônicas entre Salman e o então primeiro-ministro do Catar, Sheikh Hamad bin Jassim Al Thani, durante os protestos de 2011.

O Bahrein é um dos quatro países árabes que vêm boicotando o Catar há mais de um ano, por causa de uma disputa diplomática mais ampla.

Apoiadores de Salman dizem que os telefonemas faziam parte dos esforços da oposição para que o Catar mediasse o diálogo com o governo durante os protestos de 2011, e que as gravações foram editadas para sugerir algo diferente.

Brian Dooley, da Human Rights First, disse que a decisão deste domingo "confirma que não há tolerância para qualquer tipo de divergência no Bahrein. Fonte: Associated Press.

Quatro nações do mundo árabe - Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos (EAU) e Bahrein - decidiram cortar todas as relações diplomáticas com o reino do Catar. A decisão foi tomada durante a manhã desta segunda-feira (pelo horário local), após acusações feitas pelos governos de que a monarquia do Catar estaria trabalhando para promover a instabilidade na região, além de financiar grupos terroristas.

As tensões entre os países árabes têm ganhado força nos últimos meses, com crescentes acusações por parte da Arábia Saudita de que o governo de Doha apoiaria a instabilidade na região, além de promover uma aproximação indesejada com o Irã, força antagonista aos sauditas na região. Na último dia 27, o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, parabenizou o presidente iraniano Hasan Rouhani pela sua reeleição - o que foi visto como uma afronta.

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Com isso, a monarquia da Arábia Saudita cortou relações, segundo comunicado em sua TV estatal, graças "ao apoio [do Catar] a diversos grupos sectários e terroristas focados em desestabilizar a região". O ministro de relações exteriores do Egito acusou o pequeno país no golfo pérsico, que será sede da Copa do Mundo de 2022, de promover uma "aproximação antagônica", onde "todos os esforços feitos para parar o apoio do Catar a grupos terroristas falharam". O ministro das relações exteriores do Catar respondeu que as medidas são "injustificadas e baseadas em alegações que não têm base nos fatos".

Apesar de ainda não estar claro como essas medidas serão tomadas, a Arábia Saudita já anunciou que soldados do Catar deverão ser imediatamente retirados das tropas que estão em batalha no Iêmen; além disso, todos os cidadãos do Catar nessas quatro nações devem deixar os países em, no máximo, duas semanas (assim como visitantes desses países que estão no Catar); e as missões diplomáticas nesses países devem ser fechadas em ambos os sentidos - as embaixadas do Catar em Abu Dhabi (EAU) e em Manama (Bahrein) devem encerrar suas atividades até quarta-feira.

Os Estados Unidos (que mantém missões militares no Catar) já afirmaram que a crise não influenciará as missões mantidas pelo país na região. "Não espero que isso tenha impacto significante, se é que terá impacto, na luta unificada luta contra o terrorismo, na região ou globalmente falando", declarou o secretário de estado norte-americano, Rex Tillerson, durante visita a cidade de Sydney, na Austrália. Outros países árabes, como o Paquistão, já anunciaram não ter intenções de cortar relações diplomáticas com o país.

As quatro nações árabes também planejam cortar o acesso terrestre (feito apenas pela fronteira com a Arábia Saudita) e o tráfego marítimo e aéreo com o Catar. Fonte: Associated Press.

Há cerca de um ano, Kemarley Brown e Andrew Fisher decidiram substituir as cores da Jamaica pela bandeira do Bahrein. Os velocistas solicitaram a mudança de nacionalidade com a esperança de disputar a Olimpíada do Rio, afinal, a concorrência nos 100 metros em seu país de origem esbarra nos astros Usain Bolt, Asafa Powell e Yohan Blake.

"Decidi ir a um lugar menos competitivo para entrar na equipe. Todo mundo quer ir para os Jogos Olímpicos", justifica Brown. O atleta conta que gostava de representar a Jamaica, mas que não viu outra maneira de continuar perseguindo seu sonho olímpico.

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A explicação de Fisher segue o mesmo raciocínio. "Achei que seria mais fácil fazer parte de uma equipe e poder focar somente no treinamento e tentar correr mais rápido do que na última temporada." No ano passado, ele completou a prova em 9s94. A melhor marca de Brown é apenas um centésimo melhor que a do compatriota: 9s93, em 2014. Para efeito de comparação, Bolt ainda não mostrou todo o seu potencial nesta temporada e já assegurou 9s88.

A competitividade na Jamaica começa desde cedo. O "Champs" (campeonato para meninos e meninas) reúne 3 mil alunos, divididos por categorias de acordo com a faixa etária - de 10 a 19 anos. Aos 23, Brown reconhece que a disputa interna era mais divertida entre os jovem. "Quando você é mais novo você se diverte mais, não há tanta pressão."

E não há "refresco" para quem quer disputar a Olimpíada. "Tentar estar entre os três melhores o tempo todo e saber que alguém está atrás de você tentando te superar, ser mais rápido que você é realmente um trabalho duro", afirma Fisher.

Com emoção garantida em qualquer idade, o apoio dos torcedores é inegável. Milhares de fãs vão ao National Stadium, em Kingston, para as principais competições. Os dois atletas exaltam a paixão dos jamaicanos e o empurrão dado aos atletas, especialmente às grandes estrelas. "Nós temos Usain Bolt e Shelly-Ann (Fraser-Price), todo mundo quer vê-los competir", diz Brown.

Ser da mesma origem de Usain Bolt levou Kemarley Brown e Andrew Fisher a fechar um acordo com o Bahrein, mas ter nascido no país do multicampeão olímpico e mundial também é um estímulo para a dupla. "Te motiva a tentar ser melhor e ganhar deles. Ainda que seja difícil, não é impossível", acredita Fisher.

Com Mercedes e Ferrari alguns passos à frente das demais equipes, o que resta para a Williams é lutar para se consolidar como o terceiro melhor carro da Fórmula 1. Após terminar o GP da Austrália na quinta posição, o brasileiro Felipe Massa chega ao GP do Bahrein sob a expectativa de voltar a ter uma disputa acirrada com os carros da Red Bull e da Toro Rosso.

"Eu realmente espero que aqui possamos estar na frente. Espero que possamos ser mais competitivos nesta pista, porque sabemos que vamos ter uma grande luta com estas duas equipas e talvez algumas outras equipes também. Eu acho que nós vimos que Mercedes e Ferrari estavam muito fortes, como esperado. Espero que esta pista possa ser melhor para nós", disse.

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Na estreia na temporada, no GP da Austrália, Massa largou em sexto lugar, atrás de um dos pilotos da Toro Rosso - Max Verstappen -, e terminou a corrida na quinta posição, atrás de uma Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo.

"Eu acho que foi um bom começo para nós. Foi mais ou menos onde esperávamos estar. Também é verdade que a Red Bull estava muito forte na corrida e até mesmo a Toro Rosso, eles eram muito fortes. Foi uma grande luta com eles, incluindo o treino de classificação", afirmou.

No ano passado, Massa ficou apenas em décimo lugar no GP do Bahrein. Mas ele já venceu a prova duas vezes, ambas pela Ferrari. Por isso, sua motivação é ainda maior para a segunda corrida de 2016. "Sempre quando você tem boas corridas em uma pista, você gosta, então estou ansioso para outra no domingo", comentou.

Na primeira prova da temporada de 2016 da Fórmula 1, na Austrália, há cerca de duas semanas, o espanhol Fernando Alonso sofreu um assustador acidente em que a sua McLaren tocou a Haas do mexicano Esteban Gutiérrez, o que fez com que o carro saísse do chão e, ao bater na brita, capotasse e batesse com força na barreira de proteção de pneus.

Por conta do grave acidente, o piloto terá de passar por uma bateria de exames médicos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para comprovar que tem condições físicas de correr no GP do Bahrein, neste final de semana, no circuito de Sakhir. A informação foi confirmada nesta terça-feira pela equipe britânica.

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A avaliação médica acontecerá nesta quinta-feira pela manhã e na sequência Fernando Alonso participará da tradicional entrevista coletiva de pilotos com outros cinco companheiros de categoria, entre eles o brasileiro Felipe Massa, da Williams.

"Como é de costume em caso de acidentes fortes, Fernando terá uma consulta de rotina com os médicos da FIA na quinta-feira pela manhã", confirmou um porta-voz da McLaren. Por precaução, o reserva Stoffel Vandoorne está de sobreaviso para disputar o GP do Bahrein.

O Bahrein e Omã reduziram os subsídios estatais sobre a gasolina, no momento em que o preço global do petróleo atinge seu patamar mais baixo desde 2003. Nesta terça-feira (12), os preços da gasolina subiram até US$ 0,60 no Bahrein, para US$ 1,25 o galão para a gasolina comum e US$ 1,60 para a premium.

Omã disse que iria reduzir os subsídios a partir da sexta-feira e aumentar os preços da gasolina em 33% para o combustível premium e em 23% para o comum.

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A queda nos preços do petróleo reduziu a receita dos países exportadores da commodity, entre eles muitos Estados do Golfo. Para economizar, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita reduziram os subsídios ao combustível no ano passado. Fonte: Associated Press.

O Ministério do Interior do Bahrein, xeque Rashid bin Abdullah Al Khalifa, disse nesta terça-feira (4) que autoridades prenderam 25 pessoas no país por suspeita de envolvimento em um ataque a bomba que matou três policiais nos arredores da capital Manama ontem. O xeque Rashid qualificou a explosão e outro ataque que matou um policial no mês passado como "assassinato premeditado" e um lembrete "do alto nível de perigo" que o país enfrenta.

Os policiais morreram na segunda-feira quando uma bomba foi detonada aparentemente de forma remota no momento em que eles tentavam dispersar ativistas contra o governo. Entre os mortos, estava um policial dos Emirados Árabes Unidos transferido para o país a fim de ajudar a polícia do Bahrein. Fonte: Associated Press.

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Autoridades do Bahrein informaram que um ataque a bomba matou três policiais na capital Manama. O ministro do interior disse, em sua conta oficial no Twiiter, que os policiais foram mortos na segunda-feira, enquanto confrontavam manifestantes em um funeral de um jovem, que faleceu na semana passada.

Em três anos de revolta no Bahrein, um movimento de oposição xiita demanda por mais direitos políticos da monarquia sunita. Algumas facções radicais têm usado bombas em ataques contra as forças do governo. Os principais grupos de oposição condenaram o ataque da segunda-feira, dizendo que são contra todos os tipos de violência. Fonte: Associated Press.

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A primeira semana de testes coletivos no Bahrein da pré-temporada da Fórmula 1 terminou com a Mercedes na frente. Neste sábado (22), o alemão Nico Rosberg liderou o último dia de atividade no circuito de Sakahir, que também ficou marcado pela estreia do brasileiro Felipe Nasr como piloto reserva da Williams, o quarto mais rápido do sábado, e a repetição dos problemas com a Red Bull.

Na melhor das suas 89 voltas, Rosberg registrou o tempo de 1min33s283. Assim, o alemão também fez a volta mais rápida dos quatro dias de testes no Bahrein e também registrou uma expressiva vantagem para o segundo colocado do sábado, o inglês Jenson Button, da McLaren, que marcou 1min34s957.

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O domínio dos carros equipados com motores da Mercedes foi uma das marcas dos treinos em Bahrein. Fora eles, o mais rápido foi o finlandês Kimi Raikkonen, que ficou em terceiro lugar pela Ferrari, com 1min36s718, sendo mais de 3 segundos mais lento do que Rosberg.

Anunciado como piloto reserva da Williams na última sexta-feira, Felipe Nasr fez a sua estreia já neste sábado. O brasileiro completou 87 voltas, sendo que na melhor delas marcou o tempo de 1min37s569. Assim, foi o quarto mais rápido do dia no circuito de Sakhir.

O venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, foi o quinto colocado, sendo seguido por pilotos que não completam nem 20 voltas: Sergio Pérez (Force India), Daniel Ricciardo (Red Bull), Jean-Éric Vergne (Toro Rosso), Kamui Kobayashi (Caterham) e Marcus Ericsson (Caterham). Já Adrian Sutil (Sauber) e Jules Bianchi (Marusia) nem conseguiram completar voltas rápidas.

O último período de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1 será realizado novamente no circuito de Sakhir, no Bahrein, entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março. A temporada 2014 será aberta no dia 16 de março, com a realização do GP da Austrália, no circuito de Melbourne.

Confira a classificação geral dos testes deste sábado:

1) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min33s283 - 89 voltas

2) Jenson Button (ING/McLaren) - 1min34s957 - 66

3) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min36s718 - 82

4) Felipe Nasr (BRA/Williams) - 1min37s569 - 87

5) Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - 1min38s707 - 59

6) Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min39s258 - 19

7) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min39s837 - 15

8) Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min40s472 - 19

9) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham) - 1min43s027 - 17

10) Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - 1min45s094 - 4

Adrian Sutil (ALE/Sauber) - sem tempo - 7 voltas

Jules Bianchi (FRA/Marussia) - sem tempo - 5 voltas

A Anistia Internacional (AI) acusou nesta segunda-feira as autoridades do Bahrein de torturar crianças detidas durante as manifestações que agitam este pequeno país do Golfo desde 2011.

Em um comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos afirma que "dezenas de crianças (...) foram espancadas e torturadas enquanto estiveram detidas nos últimos dois anos", e que, em alguns casos, foram "ameaçadas de estupro para extrair um confissão".

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"Para deter e prender suspeitos menores de idade, as autoridades do Bahrein demonstram um flagrante desrespeito pelas suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos", escreveu Said Boumedouha, vice-diretor da Anistia para o Oriente Médio e África do Norte.

"Todas as pessoas com menos de 18 anos que não cometeram qualquer infração comprovada devem ser libertadas imediatamente", acrescenta, convidando as autoridades de Manama a investigar "todas as alegações de tortura e maus-tratos".

De acordo com a AI, pelo menos 110 jovens entre 16 e 18 anos foram presos em Dry Dock, uma prisão de adultos, durante interrogatórios ou processos por participarem em manifestações.

Todas as crianças menores de 15 anos, condenadas e detidas em uma instituição para menores, foram vítimas de abusos sexuais durante quando entregues à polícia, disse a ONG.

O Bahrein é um dos signatários da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, enfatiza a organização que também lembra que esta convenção proíbe explicitamente a tortura ou tratamento desumano ou degradante cruel.

Desde fevereiro de 2011, o Bahrein é sacudido por protestos da maioria xiita contra a dinastia sunita Al Khalifa, no poder.

De acordo com a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), 89 pessoas morreram no Bahrein desde o início dos protestos.

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