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O Coletivo Colmeia Criativa anunciou a abertura da oficina de pintura acrílica para iniciantes que acontece no dia 8 de julho, com apenas 10 vagas disponíveis. Serão duas aulas de 4 horas cada, no valor de R$ 30 mais um 1kg de alimento não perecível.

As aulas acontecerão no bairro da Boa Vista, no Recife, capital pernambucana. Os alunos devem comparecer com seus pincéis. O projeto visa introduzir e passar as técnicas básicas de pintura além de promover a criatividade e desenvolvimento dos participantes.

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O valor arrecadado será dedicado à construção do ateliê do coletivo e os alimentos recolhidos serão doados ao Centro de ocupação e moradia Ocupação Tâmara Ferreira.

Para participar, não é preciso ter conhecimento ou experiência prévia com pintura acrílica. Os interessados podem se inscrever através do formulário online. As inscrições serão encerradas assim que todas as vagas forem preenchidas.

Pouco mais de dois meses após assumir o mandato na Câmara Municipal do Recife, o coletivo Pretas Juntas confirmou a ruptura na manhã desta quarta-feira (19). A co-vereadora Débora Aguiar acusa a vereadora Elaine Cristina de golpe e diz que sequer houve uma conversa sobre o seu desligamento e de outras coordenadoras do mandato. 

Com 2.965 votos conquistados em 2020, a campanha alcançou a suplência do PSOL na Casa e, em fevereiro deste ano, assumiu a cadeira após a titular, Dani Portela, eleger-se como deputada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A informação sobre o fim do coletivo foi dada nas redes sociais pela vereadora Elaine Cristina.  

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Ela indicou que era violentada e cerceada pela co-vereadora e pelas quatro coordenadoras que foram expulsas do coletivo. Segundo ela, essas pessoas “deveriam estar somando comigo nas batalhas e enfrentamentos diários no espaço legislativo, que por si só já é tão hostil a todas nós". 

No comunicado, Elaine apontou que as ex-companheiras desrespeitavam a própria composição coletiva e os princípios e valores adotados pelo grupo. "Num projeto que se diz coletivo, não cabem posturas autoritárias e violentas de qualquer tipo. Não é possível fazer um projeto de fortalecimento de mulheres negras nos espaços de poder, se algumas assumem uma postura de instrumentalizar outras, sem qualquer respeito aos princípios e valores que devem reger a nossa prática política". 

A co-vereadora Débora Aguiar também se pronunciou e acusou a ex-colega de golpe. Ela pontuou que a vereadora abandonou as demandas dos movimentos sociais que apoiaram a candidatura das Pretas Juntas e começou a diminuir a atuação de outras mulheres dentro do mandato.  

Débora conta que foi retirada do cargo sem qualquer diálogo e bloqueada do perfil das redes sociais nesta manhã. "Elaine Cristina e Larissa Montanhas não estavam comprometidas em defender as agendas antiprobicionistas, e que fortalecem a democracia e Elaine Cristina se negava a falar de forma integral os discursos que nós construíamos, se isentando de denunciar o bolsonarismo, a política punitivista, a exemplo dos casos das violências nas escolas. Diversas reuniões e agendas, eu não fui comunicada nem convidada. Desarticular minha ida a espaços, como na última reunião de Parlamentares Negros em Brasília", apontou. 

A gestão do coletivo Pretas Juntas era composta por cinco coordenadoras, que deveriam tomar as decisões em consenso. Entretanto, o acordo não teria se cumprido por parte de Elaine. "Durante esses três meses de forma autoritária tomaram várias decisões sem o consentimento da Coletiva e das coordenadoras. Desde agendas políticas a decisões financeiras".  

"Ontem à noite, mais uma vez, Elaine mostrou sua postura autoritária e sem nenhum diálogo comigo, exonerou quatro das cinco coordenadoras. É extremamente desrespeitoso e vergonhoso o que ela tem feito com a vida das pessoas", complementou Débora Aguiar. 

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O LeiaJá entrou em contato com a vereadora Elaine Cristina e com a co-vereadora Débora Aguiar, mas não foi atendido. 

Em nota, o PSOL Pernambuco informou que ainda vai se reunir para debater sobre a ruptura, ams acolhe a vereadora Elaine Cristina como representante do partido na Casa.

"A Direção do partido irá se reunir em breve para discutir o ocorrido. De antemão, a legenda reconhece o significado do coletivo que foi eleito com mais de 2,5 mil votos na capital pernambucana e sua dedicação em importantes pautas como a defesa da classe trabalhadora e a luta feminista, antiprobicionista e antirracista. Contudo, o espaço legislativo na Câmara Municipal do Recife é do PSOL , que acolhe a psolista Elaine Cristina, e defenderá o mandato que pertence à legenda", considerou o partido.

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Com o objetivo de incentivar e potencializar a presença feminina no universo do samba, o coletivo paraense “Tem mulher na roda de samba” vem ganhando espaço no cenário belenense, com música, discussão e reflexão sobre o tema.

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Cris Matos, coordenadora do Coletivo e intérprete da escola de samba Piratas da Batucada, disse que a iniciativa surgiu após a descoberta de um grupo que realiza, anualmente, um encontro nacional de mulheres na roda de samba. As artistas paraenses receberam convite para participar do evento e aceitaram.

 “No primeiro encontro nacional, em 2019, não conseguimos ir. Já no segundo, conseguimos reunir um grupo de mulheres para participar. Depois disso, vimos a possibilidade de ter um Coletivo nosso, independente do encontro nacional que acontece uma vez por ano. Que nós pudéssemos fomentar esse movimento de mulheres em Belém, para fortalecer nossa roda e conquistar novos espaços”, afirmou.

 Para Cris, que este ano completou uma década como intérprete de carro-som na mesma escola de samba, o principal intuito do grupo é juntar as mulheres, já que esse gênero musical ainda é muito masculino. “Não necessariamente machistas, mas masculinos. Somos mais fortes juntas. Um grupo de mulheres sempre é uma representatividade maior. Então, a gente está somando e fortalecendo a nossa roda”, enfatizou.

Ela ainda ressalta que as mulheres já estão fazendo história no universo do samba. “Este cenário que está se abrindo para que outras mulheres entrem nas escolas de samba é muito significativo. Tem escola que já tem duas, três. Isso pra gente já é muito importante, são conquistas”, celebrou Cris.

Espaço aberto

As rodas de samba promovidas pelo grupo são abertas ao público e sempre recebem novos integrantes que queiram participar do movimento. O Coletivo alcançou grandes feitos. Abriu o show do grupo “Entre Elas” em 2020, se apresentou no aniversário de Belém e também abriu o show da cantora Tereza Cristina na Bienal de artes de Belém de 2022.

A formalização do Coletivo ocorreu no ano passado, durante o quarto encontro nacional. “Fizemos uma grande roda de samba de mais de oito horas com as meninas do ‘Entre Elas’, que fecharam o nosso evento. Foi um show muito bonito. A partir disso, decidimos formalizar mesmo e montamos uma assembleia. O Coletivo completou um ano agora, mas o movimento já vem caminhando”, detalhou Cris.

 A próxima apresentação das sambistas já tem data agendada. Será no dia 16 de abril, na Cervejaria Flor do Lúpulo, na travessa Almirante Wandenkolk, 690, no bairro do Umarizal, em Belém. O evento comemora um ano de aprovação, na Câmara Municipal de Belém, do Projeto de Lei que instituiu o Dia Municipal da Mulher Sambista, celebrado em 13 de abril, em homenagem ao aniversário da sambista Dona Yvone Lara.

O coletivo tem em torno de 50 pessoas, entre musicistas, técnicas de som, cantoras, produtora, intérpretes, compositoras, cenógrafa e coordenadora para organizar contratos e eventos. “A gente já vai dar início a uma oficina de percussão, para ter um amadurecimento melhor das nossas próprias musicistas e futuramente ter outras oficinas para formar outras mulheres. Hoje já não é só um show. Pensamos realmente em uma rede de apoio de mulheres sambistas, para cantar, compor, produzir, aprender e capacitar”, adiantou Cris.

Experiência

Vera Salgado, sambista e integrante do colaborativo, reforça que o Coletivo é uma grande união de mulheres para fortalecer o samba feito por mulheres. “Nesse espaço, que sempre foi muito masculino e muito machista, muitas mulheres já conseguiram romper há algum tempo”, comentou. “É o caso de Creuza Gomes, que está no nosso Coletivo e é uma veterana.”

Segundo Vera, a voz feminina faz uma determinada harmonia dentro do samba. “Pouquíssimas escolas de samba em Belém tinham uma voz feminina no carro-som. Essa harmonia que ela faz junto com a bateria é um quesito superimportante, ajuda muito na questão do critério. A gente está nisso pelo reconhecimento da potência da nossa voz junto com os homens. Isso soma na harmonização da escola”, afirmou.

Siga o Coletivo nas redes sociais.

Por Suellen Santos e Julia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Um motorista de ônibus teve toda a renda do transporte público furtada na tarde desta quarta-feira (26), enquanto ajudava um cadeirante a descer do coletivo na Avenida Guararapes, área central da capital pernambucana. 

Um vendedor de canecas que estava dentro do coletivo que fazia a linha Avenida Norte Macaxeira disse que três mulheres aproveitaram o momento em que o motorista desceu para ajudar o cadeirante e deixou o caixa onde são colocadas as passagens arrecadas. Isso porque, com a dupla função, o motorista é responsável por guiar o ônibus e cobrar a taxa dos passageiros.

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Além disso, é o motorista que, de forma manual, aciona o elevador para que as pessoas com alguma deficiência física consigam embarcar e desembarcar dos coletivos na Região Metropolitana do Recife.

De acordo com o Consórcio Recife ao LeiaJá, as câmeras de segurança do coletivo e outras informações relevantes para a investigação policial serão enviadas às autoridades competentes. “A empresa esclarece, ainda, que enviou uma equipe de supervisão para dar o suporte necessário ao motorista e auxiliá-lo no registro da ocorrência”.

Uma suspeita foi localizada pela polícia e levada para a delegacia. O LeiaJá aguarda da Polícia Militar mais informações do ocorrido.

A expressão “lugar de mulher é onde ela quiser” nunca foi mais possível do que nos últimos anos. Cada vez mais seguras de si e donas de suas escolhas, as mulheres contemporâneas vêm ocupando espaços antes impensáveis para elas. Nos bailes funk do Recife, capital pernambucana, não tem sido diferente graças a uma iniciativa coletiva fundada em 2018, o Elas no Funk, primeiro grupo exclusivamente feminino de minas que curtem um bom pancadão.

O ‘Elas’, como chamam suas integrantes, surgiu após uma inquietação da cabeleireira Rayane Andreza Dias. Convidada por uma amiga para conhecer um baile funk, em 2018, ela se apaixonou de cara pela música e dança da festa. Mas, apesar do ‘amor à primeira vista’, algo chamou a atenção da jovem: no evento, a presença masculina era massiva enquanto o número de mulheres era muito inferior.

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Diretoria do 'Elas no Funk'. Foto: Cortesia

Incomodada com a situação, Rayane decidiu mudar o cenário. Uniu-se a outras três amigas - hoje todas diretoras do coletivo -, e criou o ‘Elas no Funk’, primeiro grupo feminino de mulheres do movimento. “A gente queria o respeito dos homens, poder dançar sem sermos interrompidas, por exemplo”, explica a fundadora. 

O projeto teve ótima recepção entre as garotas e a ajuda de um outro coletivo, a Fape, ‘equipe’ que atua em prol do movimento funk. “No início tiveram situações de preconceito, alguns ‘bondes’ (grupos formados em bairros) diziam que era modinha, mas lutamos pelo nosso espaço e conseguimos. Depois que a gente foi ganhando nome, os rapazes de cada bonde foram abraçando o movimento e nós fomos acolhidas”, diz Rayane.

Desde o início, o Elas no Funk vem reunindo mulheres de diferentes localidades da Região Metropolitana do Recife e, após o surgimento do coletivo, vários outros ‘bondes’ femininos foram surgindo nos bairros. Juntas, elas ocupam os bailes para se divertirem em segurança e também promover a “união, o respeito e a igualdade”. “Os homens estão aprendendo com a gente”, declara a diretora.

Rayane idealizou o coletivo em 2018. Foto: Cortesia

Débora Leão, a Negrita MC, é outra mulher que vem se beneficiando do trabalho do Elas. Atriz, rapper, produtora e comunicadora social, ela deu seus “primeiros passos” no funk em 2018, embora já tivesse o conhecimento do movimento desde sua infância, vivida no bairro do Ibura, localizado na Zona Sul do Recife. “Minha relação com o Elas surgiu a partir do momento que eu vi esse movimento trazendo várias outras mulheres, agregando outros bondes femininos e ocupando todo baile. Foi daí que eu vi que eu queria tá nessa articulação e tá representando junto com elas esse movimento que aonde chega mostra cada vez mais resistência”, diz a artista.

Para Negrita, também muito atuante na cena Hip Hop. a falta de visibilidade para as mulheres desses segmentos e o predomínio dos homens neles ainda continuam a despeito de iniciativas como das que ela participa. A MC consegue apontar alguns detalhes que ainda precisam de atenção nesse sentido. “Sinto falta de mais bailes voltados pra mulheres, mais bailes onde nós mulheres sejamos as que produzem e que outras MCs sejam chamadas pra somar no palco. Falo isso na minha perspectiva, seja como ouvinte mas como MC também. Espero que com o passar do tempo e principalmente com mais resistência e força (isso mude). Mas com o surgimento do 'Elas’' vejo mais mulheres curtindo bailes, abrindo rodas, fazendo ações sociais, realizando outros movimentos e isso é importante”.

Débora Leão, a Negrita MC. Foto: Cortesia.

Juntas

As mudanças no movimento funk promovidas pelo Elas comprova o quão poderosa pode ser a união das mulheres. Dentro desse coletivo, minas de diferentes idades vêm derrubando estereótipos, exterminando preconceitos e ressignificando todo um movimento antes hostil para elas. Tudo com muita persistência, força de vontade e, sobretudo, resistência, como coloca a diretora Rayane: “Ainda falta melhorar muita coisa, é uma evolução constante, mas a gente está aí na luta”.

 

A 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes começa no dia 27 de agosto e vai até 4 de setembro, em Belém, marcando o retorno ao Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia após dois anos. A programação literária, além de homenagear a cantora e compositora Dona Onete e o escritor, jornalista e roteirista Edyr Augusto Proença, vai contemplar vozes da cultura popular, da infância, da Amazônia, entre outros.

Entre as diversas apresentações da Feira está o sarau do coletivo Slam Dandaras do Norte, na quinta-feira (1º), às 16h30. Criado pela rapper Shaira Mana Josy, em 2017, o grupo surgiu com a intenção de reunir pessoas – em especial mulheres – em torno da poesia e de maneira diferenciada, transformando os sentimentos provocados pela inquietação.

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Segundo a rapper, a poética das Dandaras carrega desde a denúncia do racismo até o feminicídio. “Falamos sobre tudo o que nos atravessa, e assim denunciamos e resistimos através da arte. Quando declamamos, nossos corpos e vozes ecoam e se libertam ao mesmo tempo”, relata.

Shaira diz que muitas mudanças podem ser vistas desde a criação do projeto. De acordo com a artista, havia grupos que falavam em poesias, mas eram cânones literários e acadêmicos. “Com a poesia marginal/periférica e a partir do surgimento do Slam Dandaras do Norte, vemos uma onda crescente de saraus de poesia e da inserção de intervenção poética em quase todo tipo de atividade cultural em Belém”, explica.

Essa é a segunda vez que o coletivo participa da programação, agora como um sarau. A rapper revela que as expectativas são de que o público aproveite bastante e sinta a intensidade das poesias e das performances de corpo poético que geralmente são apresentadas pelo grupo. "Já posso adiantar que será um sarau forte, potente, como sempre foram nossas intervenções", conta.

A apresentação do coletivo, em eventos como a Feira do Livro, contribui para o processo de identificação e fortalecimento da arte. Shaira pondera que a Feira é um espaço de encontro de pessoas que valorizam a arte, a leitura.

Shaira diz que, pela experiência, a intervenção poética encoraja quem sempre teve o desejo de escrever poesias, mas não sabia como iniciar; quem já escreve, observa, tem a oportunidade de sentir o calor do público quando declama a própria composição.

A artista ressalta a importância do incentivo dos espectadores para os participantes do evento. "Que o público se comprometa em consumir a arte que produzimos. Por exemplo: a maioria irá lançar livro na Feira e é extremamente importante que as pessoas que irão visitar a Feira comprem da gente. Isso é valorizar os/as escritores(as) locais, já que falamos de nossa realidade, afroindígena e amazônida", conclui.

Veja a programação completa no site:

https://feiradolivroedasmultivozes.com.br/programacao

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Fãs de quadrinhos, o evento de hoje é pra vocês! O Sinerverso, coletivo de quadrinistas nacionais realiza nesta quinta-feira (04) uma live em seu canal do Youtube sobre a importância da figura do herói na contação de histórias.

O Sinerverso reúne diversos nomes dos quadrinhos nacionais como Hugo Maximo, Lancelott Martins, Rodrigo Pie, Adriano Sapão e Rafael Tavares em uma roda de conversa descontraída para refletir sobre o papel de histórias de herói na construção do imaginário coletivo.

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Os quadrinhos são, para muitos, a  porta de entrada para o mundo da leitura, sendo mídia de diversas reflexões, contos, épicos e histórias que foram consagradas por gerações de fãs. O potencial de identificação dos personagens torna possível ao leitor se reconhecer no herói, se inspirando nas “qualidades” e aprendendo com os erros dos personagens.

Nas palavras de Alfredo Carvalho, jornalista e consumidor de quadrinhos “com o passar do tempo, comecei a ler quadrinhos de super-heróis e lembro que o Homem-Aranha foi um personagem que me chamou muita a atenção, porque não se tratava apenas de um super ser, com poderes extraordinários, mas também de uma pessoa comum, com todos os problemas que enfrentamos no dia-a-dia. Essa identificação é importante, porque ela faz parte da nossa rotina diária e dá a nós uma sensação de pertencimento, de que até mesmo um cara super habilidoso como o Homem-Aranha precisa lidar com problemas parecidos com os nossos”.

Porém, o cenário de quadrinhos no Brasil é bem diferente do contexto da produção norte-americana, com grande parte dos criadores tendo que atuar de forma independente e sem financiamento para suas obras. Logo, este tipo de evento serve para fomentar a existência de quadrinhos nacionais e mostrá-los ao público como dignos de nota e também de apreciação.

O Sinerverso acontece às 20h desta quinta-feira (04) no canal oficial do coletivo. Fique atento às redes sociais do grupo para outras informações. E acompanhe em: http://www.youtube.com/sineverso

 

Nesta segunda-feira (27), uma mulher morreu atropelada por um ônibus na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, o motorista, que fazia a linha 062 - Jardim Piedade, perdeu o controle do veículo, subiu a calçada e atingiu uma parada de ônibus.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a vitima foi uma idosa, que não teve o nome e a idade revelados. Ela foi encontrada embaixo do veículo. Uma outra mulher, que também estava no ponto de ônibus, ficou em choque com o acidente e foi atendida pela equipe do SAMU, mas não precisou ser direcionada para uma unidade de saúde. 

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O motorista apresentou um quadro de pico hipertensivo e foi levado para uma unidade do Hapvida, localizado no bairro do Derby, área central do Recife.

A empresa Borborema lamentou a ocorrência e afirmou que abriu sindicância interna para apurar o fato.

"A Borborema se solidariza com os parentes e amigos das vítimas e se coloca à disposição dos familiares e das autoridades competentes a fim de prestar todos os esclarecimentos necessários e colaborar com a investigação sobre o caso", disse, em nota.

O Grande Recife Consórcio assegurou que está acompanhando o trabalho da perícia para saber o que causou o acidente, para poder tomar as medidas cabíveis. 

Em cartaz no Teatro do Desassossego, na Cidade Velha, o espetáculo teatral "Fale com estranho" tem como inspiração o conto “O homem da areia”, escrito por E.T.A Hoffmann. A produção apresenta o "Infamiliar", conceito criado pelo pai da Psicanálise, Sigmund Freud, em uma experiência sensorial e reflexiva aos espectadores. A direção é da atriz, pesquisadora e professora Andréa Flores, com dramaturgia e atuação do multiartista Leoci Medeiros.

Utilizando a metodologia do teatro ao alcance, a peça mistura elementos de suspense e terror, que contrastam com a realidade de traumas e inseguranças na qual se encontra o personagem principal, interpretado pelo multiartista paraense Leoci Medeiros. “O Natanael é um menino que sofre um trauma de infância e esse trauma vai com ele até a vida adulta. Então, ele cresce traumatizado, praticamente sem alma, e cresce mal”, contou o intérprete.

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Segundo Leoci, a resposta do público tem sido positiva. “Nós fizemos alguns ensaios abertos para psicólogos, psicanalistas, e eles ficaram apaixonados pelo espetáculo. O público de uma forma geral fica encantado com o espetáculo, com o espaço, com a atmosfera, e a gente consegue mostrar pra eles a trilha sonora, a sonoplastia, a técnica em volta”, comemorou.

A produção é uma realização da Coletivas Xoxós, com direção cênica da atriz, pesquisadora e professora Andréa Flores, e o suporte de uma equipe composta por grandes nomes do cenário cultural de Belém, como a artista-pesquisadora Wlad Lima. O público que vai até o Teatro do Desassossego, que fica no porão da Casa Cuíra, vivencia uma experiência diferente e transformadora. 

Andréa Flores explica que o espetáculo foi construído de forma colaborativa e de troca entre a direção e toda a equipe, em um processo de aprendizado mútuo, para levar o público a uma imersão no inconsciente. “O ‘Fale com Estranho’, assim como as poéticas do Coletivo e o que nós fazemos aqui dentro, não somos nós que estamos inventando, é um tipo de teatro que essa cidade pulsa. É um lugar de horizontalidade importantíssimo porque é um aprendizado pra vida e eu vivi muito disso aqui”, destacou.

Quem vai assistir à peça pode esperar um diálogo interessante e poético. Com um convite de olhar para a singularidade que habita em cada ser humano, a montagem carrega um pouco da estranheza que todo mundo encontra em si mesmo.

“O meu trabalho com o Léo caminhou pela construção de uma dramaturgia corporal. Então, nós temos uma dramaturgia textual que ele propõe, que a gente vai interferindo junto, mas o texto é um detalhe, porque ele precisa de um corpo que construa sentidos para além do de texto ”, explicou Andréa.

A diretora falou ainda dos desafios enfrentados durante a pandemia de covid-19, que causou tristeza e insegurança, mas que, ao mesmo tempo, apontou a arte como forma de acalento e esperança. “Nós tivemos muitas perdas no grupo, eu perdi minha mãe, todos nós vivemos as baixas e no meio disso tudo a gente continuou insistindo em fazer isso. Por que o espetáculo era muito importante? Não, porque o teatro é importante, senão eu ia morrer e a gente não ia aguentar. E esse é o lugar do estranho”, finalizou. 

O teatro nos porões 

O Teatro do Desassossego, espaço alternativo localizado no porão da Casa Cuíra, no centro histórico de Belém, é mais um dos teatros instalados nos porões da capital, que desde os anos 90 já serviram como palco de grandes obras. O recinto é residência de grupos independentes como o Coletivas Xoxós, fundado no ano de 2014 e protagonizado por mulheres.

Uma das precursoras do teatro de porão é a artista-pesquisadora-professora Wlad Lima, uma das mais importantes teatrólogas do Pará. Segundo ela, a existência de locais como esse é fundamental para a sobrevivência do fazer artístico. “São espaços de sobrevivência, de luta e de resistência, mas são também espaços de experimentações cênicas, de experimentações artísticas políticas, poéticas políticas”,  pontuou.

Além da dramaturgia, o espaço contribui para a realização de diferentes tipos de manifestações artísticas e desenvolvimento de trabalhos afins, como a Clínica do Sensível, que desempenha um trabalho clínico psíquico junto aos artistas, e o grupo Brutos Desenhadores. “Nós somos cinco desenhadores que formamos os Brutos Desenhadores, nos reunimos terça-feira à tarde, desenhamos e cuidamos clinicamente um do outro. A gente conversa, discute, bate boca, fala das dores, chora, lê os desenhos um do outro e escrevemos texto a partir do desenho”, ressaltou Wlad.

Artistas independentes 

Face à rotina agitada que é a realidade da maioria dos paraenses, o artista, em diversas situações, é desrespeitado e precisa lidar com o preconceito por exercer um trabalho diferente do convencional. Não é raro encontrar artistas que precisam conciliar outras fontes de renda além da arte para sobreviver.

Leoci Medeiros conta que, apesar de prazerosa, a rotina de quem vive da arte é envolta de dificuldades. “Para fazer teatro você precisa abdicar de muita coisa, não é fácil, é muito profundo, é difícil se manter nessa profissão. Hoje, eu faço teatro, cinema, dublagem, preparação de elenco, milhares de coisas pra poder me sustentar”, refletiu.

Ainda segundo Leoci, para os atores nortistas as dificuldades são ainda maiores. “Se você não está no eixo Rio-São Paulo, praticamente não existe. Então, nós temos que gritar mais forte, fazer mais coisas para sermos percebidos e com esses gritos dizer: nós existimos e sabemos fazer um teatro de qualidade”, acrescentou ele.

Além da falta de incentivos por meio de políticas públicas de valorização do trabalho artístico, no seio familiar também não é fácil encontrar logo no início o apoio necessário para seguir em busca do sonho de viver da arte. Ao longo do tempo, esses fatores podem desestimular profissionais a abandonarem a carreira, por isso a importância de conhecer, estimular e fomentar a cena cultural de uma cidade tão rica quanto Belém do Pará. 

Serviço

Espetáculo teatral “Fale com Estranho”.

Data: 22 de junho (quarta-feira).

Local: Teatro do Desassossego (Rua Dr. Malcher, 287 – Cidade Velha).

Horário: 20h.

Ingressos: Clique aqui.

Redes sociais: @teatrododesassossego

 

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No mês de junho, o grupo de teatro paraense independente Coletivas Xoxós estreia o espetáculo teatral “Fale com estranho”, com atuação do multiartista Leoci Medeiros e direção da atriz-professora-pesquisadora Andréa Flores. O trabalho será apresentado entre os dias 7 e 22 de junho, às terças e quartas-feiras do mês, na residência-artística do coletivo, Teatro do Desassossego, no bairro da Cidade Velha.

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Uma consciência embaçada e disforme, com sequências de memórias estranhamente incompletas, permeia a encenação e a vida do protagonista, Natanael, um homem que, desde criança, é atormentado pela fantasmagórica figura de Coppelius, que faz com que este se perca entre realidade e delírio. Já adulto, Natanael vê-se envolto em uma sequência de imagens e lembranças que entram em rota de colisão entre o conhecido e o oculto, o familiar e o estranho.

Adaptado do conto “O homem da areia”, escrito por E.T.A. Hoffmann e publicado pela primeira vez no ano de 1817, “Fale com estranho” é um processo criativo que propõe um diálogo poético entre Teatro e Psicanálise, a partir da ideia de inconsciente e do conceito de Infamiliar, o que é ao mesmo tempo íntimo, conhecido, mas também inquietante, estranho, oculto do sujeito. O diálogo entre Arte e Psicanálise não é novo e o próprio conceito de Infamiliar é estudado entre os campos da ciência, estética e literatura fantástica.

Ao enfocar a experiência corpórea amazônida através da história de Natanael e das figuras que embaçam sua consciência e mergulham suas memórias em sombras, “Fale com estranho” instaura uma montagem teatral inovadora ao assentar essa estreita relação no território local. Durante o mês de junho o Coletivas Xoxós espera o público para um mergulho nos subterrâneos do Teatro do Desassossego e na consciência esfacelada de Natanael para experienciar familiaridades e estranhamentos.

Serviço

Espetáculo teatral “Fale com Estranho”.

Quando: 7, 8, 14, 15, 21 e 22 de junho (terças e quartas).

Onde: Teatro do Desassossego (Rua Dr. Malcher, 287 – Cidade Velha).

Horário: 20h.

Ficha técnica

Dramaturgismo, concepção de sonoplastia e atuação: Leoci Medeiros.

Assistente de dramaturgismo: Yasmin Ramos.

Assistente de direção e Operação de sonoplastia: Vanessa Lisboa.

Voz em off: Naisha Cardoso.

Concepção de luz: Patrícia Gondin.

Projeto gráfico, Fotografia cênica e Operação de luz: Danielle Cascaes.

Concepção de Figurino e Maquiagem: Coletivas Xoxós.

Laboratório de Performance Vocal: Thales Branche.

Assessoria Terapêutica: Marcos Vinicius Lopes.

Assessoria de Imprensa e Multimídias: Lucas Corrêa.

Assessoria psiconceitual e Direção de palco: Roberta Flores.

Encenação e Anatomia Cenográfica: Wlad Lima.

Direção Cênica: Andréa Flores.

Residência Artística: Teatro do Desassossego.

Realização: Coletivas Xoxós.

Por Lucas Corrêa, da assessoria do evento.

 

Na manhã desta quarta-feira (11), um idoso de 70 anos ficou ferido após a colisão entre dois ônibus na PE-15, próximo ao Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros-socorros à vítima.

O acidente ocorreu por volta das 5h30, confirmou o Corpo de Bombeiros. O homem estava na cadeira da frente de um dos coletivos quando houve o acidente. Devido à intensidade do choque, ele caiu e passou a se queixar de dores pelo corpo.

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Segundo a equipe de socorristas, o idoso apontou dores no ombro, costelas do lado direito e no joelho esquerdo. Ele também sofreu um ferimento no pé direito e foi conduzido, ainda consciente à UPA de Igarassu, onde recebeu atendimento.

Um ciclista morreu após ser atropelado por um ônibus em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado na noite dessa quinta-feira (5), mas o óbito foi confirmado antes da chegada do socorro.

O choque com o coletivo ocorreu na Rua Vasco da Gama, por volta das 20h20, apontou a Polícia Civil (PC), que não repassou informações pessoais da vítima. O próprio motorista envolvido no acidente chamou o SAMU e se apresentou ao 11º Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Apipucos.

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Em seguida, ele foi conduzido até a Central de Plantões da Capital (Ceplanc) para que fossem tomadas as devidas providências. A PC não confirmou se ele chegou a ser autuado ou se apenas prestou esclarecimentos. A empresa rodoviária e a linha que o coletivo realizava também não foram informados.

 O coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, da comunidade homônima localizada na Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife, está em campanha para arrecadar alimentos ou doações financeiras para famílias em situação de miséria. A pandemia de Covid-19 vem pressionando a renda familiar de muitos moradores, que perderam seus empregos ou já eram trabalhadores informais.

“As pessoas da comunidade que vivem em vulnerabilidade continuam sofrendo por não ter como trabalhar, ambulantes não podem sair para ganhar seu pão de cada dia. A vacina já existe, e não chegou a metade da população. O governo atual não tem um pingo de consciência, e quem sofre com isso? Por isso, nós do Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste estamos voltando com nossa campanha de arrecadação de alimentos. Não podemos ficar parados enquanto as pessoas da nossa comunidade passam necessidade”, diz o texto do coletivo.

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Interessados em colaborar podem transferir dinheiro via pix, através da chave do celular de número (81) 98378-1489, bem como para a seguinte conta poupança:

Caixa Econômica Agência: 3018

Conta: 805218042-0

Operação: 1288

Ilka Martins de Oliveira

CPF: 021.610.814-46

Também é possível doar diretamente os alimentos, combinando o procedimento com o coletivo através do direct do Instagram @caranguejotabaiaresresiste. Através deste canal, aliás, é possível acompanhar a rotina de entregas das doações.

O coletivo feminino ‘Abayomi Juristas Negras’ está com matrículas disponíveis para a primeira turma da ‘MADA - Metodologia Abayomi de Aprendizagem’. A iniciativa tem como proposta oferecer, de maneira on-line, técnicas de aprovação para concursos públicos em tribunais de Justiça, com possibilidade de bolsa de até 100% para pessoas negras que comprovem baixa renda.

O projeto é fundamentado em quatro pilares, conforme informações de sua assessoria de comunicação: “o intelectual, com foco no ensino jurídico e sócio-político; o mental, que lida com os efeitos psicossociais do racismo; além do físico e do espiritual, os quais buscam resgatar a identidade e autoestima da população negra e colaborar para o rompimento de diversas crenças limitantes”. A previsão de início das aulas é para o dia 10 de abril.

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A procuradora federal e integrante do Abayomi, Chiara Ramos, é responsável pela metodologia do preparatório, além de prestar atividades de mentoring, treinamento estratégico e estudo em grupo afrocentrado. Uma das propostas é fortalecer a capacidade de leitura política dos participantes, utilizando estudo de temas que facilitam a compreensão do racismo no Brasil, focando principalmente em questões sobre o feminismo negro e o quilombismo.

Além da possibilidade de bolsas de 100%, pessoas negras que não são de baixa renda pagarão R$ 100 mensais no curso, enquanto alunos das demais etnias que estão em um curso de nível superior arcarão com R$ 250 por mês. Estudantes das demais etnias já formados investirão R$ 500.

As inscrições podem ser feitas por meio do site do coletivo Abayomi Juristas Negras. No mesmo endereço virtual é possível obter mais informações sobre as aulas.

Após avaliação do Comitê de enfrentamento à Covid-19 de Ipojuca, município na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi determinada a proibição da circulação de ônibus com passageiros em pé. A medida entra em vigor a partir desta sexta-feira (5) e era bastante requerida pela população, que se amontoa diariamente em coletivos enquanto as taxas da pandemia avançam.

De acordo com a Prefeitura, os motoristas devem ficar responsáveis pelo acesso de passageiros limitado à quantidade de assentos no ônibus. O decreto municipal nº 771 é válido até o dia 17 deste mês, sob fiscalização da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Ipojuca (AMTTRANS) e a Secretaria Municipal de Defesa Social.

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Caso o permissionário seja flagrado com ocupação acima do número de assentos, o veículo será retido na cooperativa que gerencia a linha e o serviço fica suspenso por um dia. A obrigatoriedade do uso de máscara segue para condutores, cobradores e passageiros. Em caso de reincidência, a punição dobra.

“Temos ônibus suficientes para atender a todos. Não há necessidade do motorista esperar superlotar o ônibus para sair da parada. Se, por causa do vírus, temos que evitar aglomerações em todos os espaços, dentro dos coletivos não poderia ser diferente”, afirmou o presidente da AMTTRANS, George do Rêgo Barros, que indicou que cada cooperativa ou gestora de linha deva aumentar sua respectiva frota nos horários de pico.

Nesta sexta-feira (5), o Conselho Superior de Transporte Metropolitano aprovou o aumento das passagens dos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A partir do próximo domingo (7), o Anel A passa dos atuais R$ 3,45 para R$ 3,75 - já o anel B sai dos R$ 4,70 para R$ 5,10. 

Também foi ratificada a criação de uma tarifa mais barata no que será chamado "horário social", fora do pico. Das 9h às 11h da manhã e das 13h30 às 15h30 da tarde, a passagem deve ficar 10 centavos mais barata, passando dos atuais R$ 3,45 para R$ 3,35 no anel A, e de R$ 4,70 para 4,60 no Anel B.

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Esse desconto se aplicará exclusivamente nos dias úteis e através do uso do VEM Comum. O Grande Recife, idealizador do "horário social", aponta que "o objetivo é estimular o melhor escalonamento do uso do sistema, reduzindo a pressão no horário de pico, mantendo maior modicidade tarifária para seu usuário". 

O consórcio afirma que, desde o início da pandemia da Covid-19, o Sistema Público de Transporte Público (STPP) vem sofrendo com a redução da demanda, que atualmente reprenta 62% da que existia em março de 2020 - segundo aponta o órgão.  

Mesmo com o aumento da passagem e a continuidade dos flagras de coletivos lotados no Grande Recife, o consórcio não tem previsão de quando todos os coletivos devem voltar a circular. 

O Grande Recife diz que, até o dia 4 de fevereiro, a frota atual em circulação era de 76%, enquanto a demanda de passageiros está em 60%. A partir do dia 25 de janeiro, a frota de veículos das linhas mais movimentadas começou a receber reforço.

"Até o momento, 100 veículos voltaram a circular. Na próxima semana, serão mais 50 à disposição dos usuários do transporte público, que vão ajudar a evitar lotação, principalmente nos horários de pico. Algumas linhas, inclusive, já circulam com 100% da frota e, em alguns casos, até mais", assegura o consórcio.

O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano alterou o trajeto de quatro linhas de ônibus que passam pela Estrada das Ubaias, na Zona Norte. A mudança começa nesta quarta-feira (3) e vigora por 45 dias. Durante o período, a rede de drenagem no trecho entre a Estrada do Encanamento e a Rua Dr. Genaro Guimarães será recuperada.

A intervenção também desativa temporariamente a parada de ônibus nº 100074, alocada em frente à Rua Raimundo Fleixeiras, na Estrada das Ubaias. A opção aos passageiros é utilizar a parada nº 100035 localizada na Estrada do Encanamento, em frente ao Hospital de Olhos Santa Luzia.

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As linhas que tiveram o itinerário alterado temporariamente são:

511 – Alto do Mandu

516 – Casa Amarela (Nova Torre)

532 – Casa Amarela (Cabugá)

Devido ao bloqueio, após sair da Estrada do Encanamento, o coletivo seguirá pela Rua da Harmonia, Rua Conselheiro Nabuco, Rua Paula Batista, até retomar o percurso habitual.

2930 – TI Rio Doce (Dois Irmãos)

Devido ao bloqueio, após sair da Estrada das Ubaias, o coletivo seguirá pela Estrada do Encanamento, Rua da Harmonia, Rua Conselheiro Nabuco, Rua Paula Batista, até retomar o percurso habitual.

Para esclarecer dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) marcou para a próxima terça (26) uma reunião a fim de discutir o aumento da tarifa nas passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR), além da superlotação nos coletivos. Participam do encontro a Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco, a Frente de Luta pelo Transporte Público, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de Pernambuco (SEDUH) e o Consórcio de Transporte Metropolitano Grande Recife. A reunião será online, a partir das 14h30, na plataforma Google Meet.

Na reunião, o MPPE pretende averiguar se é pertinente o aumento tarifário anunciado na última quarta (20). O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) acionou o Governo do Estado solicitando um aumento de 16% nas tarifas praticadas na RMR. Com o reajuste, a tarifa do Anel A de passaria R$ 3,45 para R$ 4,00.

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Devido à Notícia de Fato formalizada pela Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foi marcada a reunião a fim de discutir os reajustes propostos e, também, a superlotação nos coletivos. Participam do encontro virtual a Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco, Frente de Luta pelo Transporte Público, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de Pernambuco (SEDUH), o Consórcio de Transporte Metropolitano Grande Recife (GRCT/CTM).

 

 

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, confirmou na tarde desta terça-feira (17), que - por unanimidade - todos os rodoviários que participaram da assembleia da categoria aprovaram a iniciação da greve a partir das 00h da próxima terça-feira (24).

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Aldo garante que o único meio dos trabalhadores rodoviários não entrarem em greve é se a patronal negociar junto com eles a campanha salarial do próximo ano, a suspensão das demissões na categoria e a estabilidade de um ano de trabalho.

Além disso, os trabalhadores rodoviários exigem a adequação da lei 18.761/20, que proíbe a dupla função dos motoristas, que além de dirigir o coletivo também tem que cobrar as passagens. Caso essas reivindicações não sejam acatadas, o presidente garante que os rodoviários paralisarão as suas atividades.

 

Em uma conversa por telefone interceptada pela Justiça italiana, Robinho revelou ter participado do estupro coletivo que o condenou a nove anos de prisão em primeira instância na Itália. O Globo Esporte divulgou nesta sexta (16) a conversa onde Robinho admitiu a relação sexual com a jovem.

Ele e mais quatro homens teriam abusado sexualmente de uma albanesa, de 23 anos, em Milão. Todos os acusados deixaram o país no decorrer do inquérito e nem chegaram a ser presos.

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A investigação aponta que, no dia 22 de janeiro de 2013, a vítima foi levada ao camarim da boate Sio Café e estuprada pelo ex-jogador do Milan e mais quatro homens. 

Na conversa com o amigo Ricardo Falco - outro condenado pelo estupro -, o atleta revelou ter ciência de que a mulher estava embriagada:

"Falco: Ela se lembra da situação. Ela sabe que todos transaram com ela.

Robinho: O (NOME DE AMIGO 1) tenho certeza que gozou dentro dela.

Falco: Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si.

Robinho: Sim"

"Tô nem aí"- Os acusados foram condenados em 2017, pois a Justiça entendeu que os diálogos são "auto-incriminatórios". Porém, recorreram da decisão, que será ainda reavaliada pela corte de apelação de Milão, em dezembro.

Em uma conversa com o músico Jairo Chagas, que se apresentava na boate no dia do estupro, o atacante mostrou-se despreocupado com o andamento do processo. "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, afirmou o atleta de 36 anos.

“Olha, os caras estão na merda... Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei aquela garota. Vi (NOME DE AMIGO 2), e os outros f* ela, eles vão ter problemas, não eu... Lembro que os caras que pegaram ela foram (NOME DE AMIGO 1) e (NOME DE AMIGO 2)... Eram cinco em cima dela", descreveu o brasileiro durante o diálogo.

Em outra conversa com o músico, em janeiro de 2014, Robinho negou a penetração, mas disse que seus amigos “pegaram ela com força”:

"Jairo: Mas você também transou com a mulher?

Robinho: Não, eu tentei. (NOME DE AMIGO 1), (NOME DE AMIGO 2), (NOME DE AMIGO 3)...

 Jairo: Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela.

Robinho: Isso não significa transar."

Prejuízo para o Santos - Embora o caso ainda corra na Justiça italiana, a repatriação do atleta trouxe problemas à imagem do Santos. Mesmo com o presidente Orlando Rollo em sua defesa, o clube paulista teve o contrato suspenso com a Orthopride. A patrocinadora alegou respeito às mulheres para romper com o Peixe.

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