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No mês de junho, o grupo de teatro paraense independente Coletivas Xoxós estreia o espetáculo teatral “Fale com estranho”, com atuação do multiartista Leoci Medeiros e direção da atriz-professora-pesquisadora Andréa Flores. O trabalho será apresentado entre os dias 7 e 22 de junho, às terças e quartas-feiras do mês, na residência-artística do coletivo, Teatro do Desassossego, no bairro da Cidade Velha.

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Uma consciência embaçada e disforme, com sequências de memórias estranhamente incompletas, permeia a encenação e a vida do protagonista, Natanael, um homem que, desde criança, é atormentado pela fantasmagórica figura de Coppelius, que faz com que este se perca entre realidade e delírio. Já adulto, Natanael vê-se envolto em uma sequência de imagens e lembranças que entram em rota de colisão entre o conhecido e o oculto, o familiar e o estranho.

Adaptado do conto “O homem da areia”, escrito por E.T.A. Hoffmann e publicado pela primeira vez no ano de 1817, “Fale com estranho” é um processo criativo que propõe um diálogo poético entre Teatro e Psicanálise, a partir da ideia de inconsciente e do conceito de Infamiliar, o que é ao mesmo tempo íntimo, conhecido, mas também inquietante, estranho, oculto do sujeito. O diálogo entre Arte e Psicanálise não é novo e o próprio conceito de Infamiliar é estudado entre os campos da ciência, estética e literatura fantástica.

Ao enfocar a experiência corpórea amazônida através da história de Natanael e das figuras que embaçam sua consciência e mergulham suas memórias em sombras, “Fale com estranho” instaura uma montagem teatral inovadora ao assentar essa estreita relação no território local. Durante o mês de junho o Coletivas Xoxós espera o público para um mergulho nos subterrâneos do Teatro do Desassossego e na consciência esfacelada de Natanael para experienciar familiaridades e estranhamentos.

Serviço

Espetáculo teatral “Fale com Estranho”.

Quando: 7, 8, 14, 15, 21 e 22 de junho (terças e quartas).

Onde: Teatro do Desassossego (Rua Dr. Malcher, 287 – Cidade Velha).

Horário: 20h.

Ficha técnica

Dramaturgismo, concepção de sonoplastia e atuação: Leoci Medeiros.

Assistente de dramaturgismo: Yasmin Ramos.

Assistente de direção e Operação de sonoplastia: Vanessa Lisboa.

Voz em off: Naisha Cardoso.

Concepção de luz: Patrícia Gondin.

Projeto gráfico, Fotografia cênica e Operação de luz: Danielle Cascaes.

Concepção de Figurino e Maquiagem: Coletivas Xoxós.

Laboratório de Performance Vocal: Thales Branche.

Assessoria Terapêutica: Marcos Vinicius Lopes.

Assessoria de Imprensa e Multimídias: Lucas Corrêa.

Assessoria psiconceitual e Direção de palco: Roberta Flores.

Encenação e Anatomia Cenográfica: Wlad Lima.

Direção Cênica: Andréa Flores.

Residência Artística: Teatro do Desassossego.

Realização: Coletivas Xoxós.

Por Lucas Corrêa, da assessoria do evento.

 

A escritora britânica J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter, anunciou nesta terça-feira (26) que publicará gratuitamente online um romance escrito dez anos atrás para entreter as "crianças confinadas".

A partir desta terça e até 10 de junho, um ou mais dos 34 capítulos de "The Ickabog" serão publicados diariamente em um site.

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"Escrito para ser lido em voz alta, 'The Ickabog' é um conto de fadas ambientado em um país imaginário e não tem nada a ver com o resto da obra de J.K. Rowling", diz em comunicado, assegurando que a história é destinada a "crianças de 7 a 9 anos, mas pode ser desfrutada por toda a família".

Rowling escreveu o conto há mais de dez anos para ler para seus próprios filhos antes de dormir.

"A ideia de 'The Ickabog' veio à minha mente quando eu ainda escrevia 'Harry Potter', queria publicá-la mais tarde", explica a escritora em seu site.

Mas a romancista britânica finalmente decidiu se afastar da literatura infantil por um tempo, deixando o rascunho coberto de poeira "no sótão por uma década".

No entanto, "em um jantar há algumas semanas, tive a ideia de tirá-la do sótão e publicá-la gratuitamente para as crianças confinadas", explica.

Convencida pelo "entusiasmo comovente" de seus filhos agora adolescentes, a autora decidiu disponibilizá-la para "as crianças confinadas que precisam de distração durante esse período estranho e difícil pelo qual estamos passando".

Várias traduções também estarão disponíveis "em breve", de acordo com o comunicado.

A partir de novembro, a história estará disponível em formato de livro impresso, audiolivro ou ebook.

Segundo o comunicado, os lucros das vendas serão doados integralmente a "projetos para ajudar grupos particularmente afetados pela pandemia".

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), nesta quinta-feira (8), comentou uma polêmica disseminada nesta semana sobre o livro Enquanto o Sono Não Vem. Mendonça disse que decidiu recolher 93 mil exemplares distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas.

A decisão aconteceu após parecer da Secretaria de Educação Básica (SEB), que considera a obra não adequada para as crianças de sete a oito anos do ensino fundamental por trazer um conto intitulado "A triste história de Eredegalda", que trata do desejo de um rei em casar com a mais bonita de suas três filhas, o que faria uma referência ao incesto. A menina, que teria negado, é castigada e termina morrendo de sede.

“Chegamos a conclusão que a melhor solução seria o recolhimento desses livros distribuídos e, com o suporte jurídico do próprio MEC, fazemos a partir de hoje o recolhimento para que elas não tenham acesso a uma literatura inadequada as suas faixas etárias. O MEC está aqui para zelar da educação adequadas para as crianças e jovens do Brasil”, explicou o ministro.

A obra faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e foi avaliado e aprovado, em 2014, pelo centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.

O Serviço Social do Comércio (Sesc) está com inscrições abertas em todo o Brasil, até o dia 17 de fevereiro, para o Prêmio Sesc de Literatura. O concurso consiste na escolha de novos talentos da literarura nacional. Realizado desde 2003 pela entidade, a ação propõe identificar escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. 

Os candidatos que se inscreverem poderão participar das categorias Conto e Romance, levar como premiação, cerca de dois mil exemplares  de sua obra, em tiragem inicial divulgados em todo o Brasil.

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Para participar, os candidatos devem apresentar suas obras originais, desde que sejam inéditas e nunca antes publicadas. O processo seletivo e as inscrições serão realizadas via internet, desde o envio de informações pessoais até a obra digitalizada. 

Todos os trabalhos serão submetidos à avaliação das comissões julgadoras compostas por escritores, especialistas em literatura, jornalistas e críticos literários definidos pelo Sesc. Outras informações podem ser adquiridas na internet. Os vencedores serão anunciados em junho de deste ano.

 

 

Depois de quase três décadas de lides e notícias, o jornalista e professor da Universidade da Amazônia (Unama) Antonio Carlos Pimentel Júnior resolveu embarcar nos portos da ficção e foi um dos finalistas do Prêmio Off Flip, na categoria Conto. O texto, “Deodorinda”, está entre os 15 escolhidos pela comissão julgadora, dentre 531 contistas que se inscreveram, brasileiros e estrangeiros de países de Língua Portuguesa, e será publicado em coletânea.

"Ser finalista do Prêmio Off Flip é um grande incentivo. Tenho passado a vida mergulhado no texto, mas fora da ficção. Agora, depois de 29 anos de jornalismo, atravessado pela notícia, começo a ganhar fôlego para encarar uma nova aventura, certamente bem mais rica em possibilidades textuais”, disse Antonio Carlos. Especializado em Língua Portuguesa e Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com experiência como repórter, produtor de pauta, redator, editor-assistente, editor-executivo, diretor de Redação, Antonio Carlos é editor do portal LeiaJá Pará e lançou neste ano seu primeiro livro, "Os quês e o porquê", obra de não ficção que aborda questões da prática jornalística, além de retratar histórias da vida profissional do autor.

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Experiente com diferentes técnicas narrativas, o jornalista já publicou um conto no livro “Os quês e o porquê”, a título de exercício literário, como ele informou. A seleção pode ser uma porta aberta para a ficção. “O conto 'Deodorinda' é uma experiência, felizmente bem recebida. E pela Flip. O próximo passo é trabalhar. Acho que em 2017 lanço o primeiro livro de contos. Alguns já estão na gaveta”, contou o autor.

A Flip

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) ocorre anualmente na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, desde 2003, com o intuito de reunir autores e público para discutir temas diversos, como arte, cinema, literatura e ciência. Nesta edição, que começa em 29 de junho e vai até 3 de julho, a Flip homenageia Ana Cristina Cesar, poeta, crítica e tradutora de grandes nomes da literatura universal, como Sylvia Plath e Emily Dickinson.

Entre os autores convidados estão Svetlana Aleksiévitch, jornalista e escritora da Bielorrússia que ganhou o primeiro Prêmio Nobel de Literatura em 2015; Irvine Welsh, autor escocês que escreveu “Trainspotting”, polêmico livro sobre uso de drogas e contracultura britânica; além de Benjamin Moser, americano que escreveu a mais recente biografia da autora Clarice Lispector.

Com dez anos de tradição e renome nacional e internacional, o Prêmio Off Flip é uma realização do Selo Off Flip, da editora Bibliomundi, que contempla três gêneros literários: o conto, a poesia e a literatura infantojuvenil. Foram mais de mil escritores inscritos nas três categorias de texto.

As inscrições para o concurso foram abertas em janeiro. “O Prêmio OFF FLIP revela a pluralidade de vozes novas na literatura em língua portuguesa. É uma iniciativa mais fecundante do que midiática”, opinou o escritor João Carrascoza.

Os 15 finalistas da categoria de Conto:

1º lugar – “O lado de lá”, André Balaio (Recife-PE).

2º lugar – “Boa-noite, Maria”, Admaldo Matos de Assis (Recife-PE).

3º lugar – “Necrológio de Thomas Bernhard”, Tiago Franco (Macaé-RJ).

4º lugar – “O silêncio dos homens”, Cassio Waki (São Paulo - SP).

5º lugar – “Da utilidade das coisas”, Alexandre Arbex Valadares (Brasília - DF).

Finalistas

(sem ordem de classificação)

“Grandes” - Moema Vilela.

“Invisível” - Sérgio de Barros Prado Moura.

“Vida de cavalo” - Morgana Masetti.

“Horror Vacui” - Diego Alejandro Molina.

“O canto do rei de Oió” - Alexandre Boide Santos.

“Triste fim de Afonso Henriques” - Flávio Santos de Sousa.

“Meia arfada” - Caroline Chiarelli.

“Eu pela metade” - Caroline Freire.

“Helena e Spartacus” - Deborah Dornellas C. D. de Oliveira.

“Deodorinda” - Antonio Carlos Pimentel Junior.

Na categoria Poesia:

1º lugar – “Tábua de desmandos”, Daniel Retamoso (Passo Fundo – RS).

2º lugar – “Dores de camponês”, Silvestre Andrade Magalhães (Virginópolis – MG).

3º lugar – “Prece estruturada em formato de polpa”, Catarina Lins Antunes de Oliveira (Rio de Janeiro – RJ).

4º lugar – “As Índias ocidentais”, Caroline Rodrigues (São Paulo – SP).

Finalistas

(sem ordem de classificação)

“Canção de amor” - Daniel Francoy.

“A Messe” - Pedro Luiz de Mello Meirelles.

“Os primeiros gregos” - Marcelo Vieira Ribeiro.

“Psiquiatra” - Camila Thiers Machado.

“Labour II” - Erick Monteiro Moraes.

“Relâmpago” - Carlos Nathan Sousa Soares.

“Interface” - Rafael Melo.

“Dormência” - André Luís Gardel Barbosa.

“Sem título” - Eder Rodrigues da Silva.

“Pedaços de mulher” - Jaqueline Regina Pivotto.

“A vida no quarto do mundo” - Nadia Virginia Barbosa Carneiro.

“Partida e partilha” - Robledo Neves Cabral Filho.

“Ao assassino” - Vanessa Conz.

Na categoria Infantojuvenil: 

1º lugar – “Papo Reto & Papo Curvo”, João Luiz Guimarães Lima de Souza (São Paulo – SP).

2º lugar – “Os Doze - Lendas nunca morrem”, Leonardo Born (São Paulo – SP).

3º lugar – “O irmão mais velho”, Leandro Reboredo (Rio de Janeiro – RJ).

Finalistas

“A floresta do quintal”, Clarisse Souza.

“Tempo de antigamente”, Luís Roberto de Souza Júnior.

“O descobrimento da vaca”, Marta Irene Lopes Vieira.

Por Gabriella Barros.

Na próxima terça-feira (23), a escritora Andrea Ferraz lança o livro de estreia, o romance ‘A Sutileza do Sangue’. A obra será divulgada na Livraria Cultura do Paço Alfândega, no Recife, às 19h. A história, a princípio, tinha como proposta retratar a biografia do pai da escritora, Adolfo Gomes Ferraz, que posteriormente, mudou o formato para um conto, por orientação de Raimundo Carrero, orientador da escritora. Durante o evento, o livro será comercializado ao valor de 40 reais.

A temática de ‘A Sutileza do Sangue’ é cosmopolita. Parte do micro para tratar o macro. A partir da história de sua família que Andrea trabalha questões universais, como sofrimento, vaidade, percalços. “Minha família em ‘A Sutileza do Sangue’ é a família de qualquer pessoa, com dores,  dificuldades, loucura e vaidades. Não chorei meu pai enquanto escrevia. Conto uma história. Não há dor pessoal. Chorei depois. Os conflitos, as buscas e as inquietações que escrevo não são exclusivas do Sertão. Não tenho compromisso com o regionalismo na escrita e sim com a estética", ressalta.

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Sobre a escritora - Andrea Araújo Gomes Ferraz nasceu em Floresta, Pernambuco, em 6 de novembro de 1970. A auditora fiscal vive no Recife. Com formação em letras, desde sempre escreveu poemas. É mãe de duas filhas: Júlia Roberta Ferraz Furlani e Luisa Helena Ferraz Furlani. Preferiu esperar que as palavras dormissem guardadas no tempo. Em 2015, elas acordaram em forma de conto e romance.

Lançamento do livro A Sutileza do Sangue Terça

Terça-feira (23) | 19h

Livraria Cultura do Paço Alfândega (Rua. Me. Deus, S/n - Recife Antigo)

Exemplar: R$ 40 

Um conto escrito há um século pela britânica Beatrix Potter e encontrado há dois anos será publicado em setembro, anunciou a editora Penguin Random House.

"The Tale of Kitty-In-Boots" ("O conto da gata de botas") é a história de uma gata negra que tem uma vida dupla e foi descoberto por Jo Hanks, uma editora da Penguin Random House.

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Potter é conhecida sobretudo por "The Tale of Peter Rabbit" ("As Aventuras de Pedro Coelho", no Brasil), que vendeu mais de 45 milhões de exemplares e foi traduzido para 36 idiomas.

A publicação do livro inédito é parte das celebrações do 150º aniversário do nascimento da escritora londrina.

A vida de Beatrix Potter foi transformada em um filme, "Miss Potter", interpretada por Renée Zellweger, em 2006.

O menino bruxo Harry Potter já não é tão jovem e começa a ter cabelos brancos, segundo um conto da escritora J.K Rowling no qual o personagem de ficção reaparece, anos após o último episódio da saga. Rowling publicou o texto em seu site Pottermore e nele a escritora se coloca na pele de uma jornalista para relatar uma reunião de ex-alunos da escola Hogwarts.

O reencontro ocorre por ocasião do Mundial de Quadribol, o esporte inventado nos livros de Harry Potter, que ocorre na Patagônia. Potter tem agora 34 anos e em seu cabelo preto aparecem "os primeiros fios brancos". Seu amigo Ron Weasley envelheceu mais e seu cabelo ruivo "diminuiu consideravelmente". "Prestes a completar 34 anos, há alguns fios brancos no famoso cabelo preto de Potter. Continua usando seus distintivos óculos redondos, que alguns dizem que são apropriados para um menino de 12 anos com pouco estilo".

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As esposas e filhos de ambos também têm espaço no artigo. Joanne Rowling, de 48 anos, passou da pobreza à riqueza e à fama com a saga de Harry Potter, que vendeu 450 milhões de livros em todo o mundo e gerou oito filmes de muito sucesso. Em 2012 a escritora finalizou as aventuras do bruxo, que agora é alvo de aparições esporádicas, como a desta terça-feira.

Rowling acaba de publicar seu segundo romance policial sob o pseudônimo de Robert Galbraith e doou recentemente um milhão de libras à campanha "Melhor juntos", que se opõe à independência da Escócia no referendo de 18 de setembro. A escritora inglesa, que vive em Edimburgo há 21 anos e, portanto, poderá votar - ao contrário dos escoceses que vivem na Inglaterra ou no exterior - expôs em seu site os motivos da doação.

Estão abertas, até o dia 3 de março, as inscrições para o 2º Prêmio Brasília de Literatura. O concurso integra a programação da II Bienal Brasil do Livro, marcada para 12 a 21 de abril.

Essa edição apresentará os gêneros literários biografia, conto, crônica, infantil, juvenil, poesia, romance e reportagem. Poderão concorrer obras escritas originalmente em língua portuguesa e com a primeira edição publicada no Brasil entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. A ficha de inscrição e o edital estão disponíveis no site do evento.

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Um júri de cinco especialistas em cada uma das categorias, escolhidos pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, irá analisar as obras inscritas. Os vencedores de cada grupo serão anunciados em 20 de abril. O primeiro lugar receberá R$ 30 mil e troféu, e o segundo, R$10 mil e troféu.

Mais informações através dos telefones (61) 3223.8138 e (61) 3226.9194 e pelo e-mail bienalbrasildolivro2014@gmail.com.

 

O escritor norte-americano William Kennedy coleciona, aos 85 anos, uma lista invejável de textos publicados em suas mais variadas formas. São romances, reportagens, peças de teatro e roteiros de filmes, além de livros infantis - estes até agora desconhecidos do público brasileiro.

Pelas mãos da editora Cosacnaify, chega ao Brasil o primeiro infantil de Kennedy, o surreal "Charlie Malarkey e a Máquina de Umbigos". A história, publicada originalmente em 1986, havia sido construída alguns anos antes, a quatro mãos - ou duas cabeças -, em uma parceria com seu filho Brendan Kennedy, hoje com 43 anos.

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"Graças à imaginação de uma criança de 4 anos, terminamos a história. Eu não poderia ter feito isso sozinho", contou Kennedy, vencedor do Prêmio Pulitzer por "Ironweed", em entrevista por e-mail. "Eu contava ou lia histórias para o meu filho desde que ele tinha 2 anos. Uma noite, quando ele tinha quase 4 anos, seu umbigo estava aparecendo fora do pijama e eu tive a ideia: e se ele acordasse pela manhã e seu umbigo tivesse desaparecido? Eu comecei a história, segui o quanto pude e falei que continuaria. Voltei para ela na noite seguinte, depois na seguinte e finalmente decidi que era uma boa história, que eu deveria escrevê-la. Mas tinha sérios problemas com o enredo. Chamei o Brendan ao meu escritório e disse que precisava de sua ajuda. Nós trabalhamos por algumas semanas juntos e, graças à imaginação de uma criança de 4 anos, terminamos a história. Eu não poderia ter feito isso sozinho".

No livro, William conta a história de Charlie, um menino que um dia acorda sem seu umbigo. Com a mãe e um amigo, ele revira a casa, mas nada de encontrá-lo. Nem o médico consegue achar uma explicação. Até que toca a campainha um homem que trabalha na área de umbigos, vendendo exemplares novos e usados. É a pista para Charlie e o amigo descobrirem o paradeiro do umbigo desaparecido, e de muitos outros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CHARLIE MALARKEY E A MÁQUINA DE UMBIGOS

Autores: William Kennedy e Brendan Kennedy

Ilustrações: Jaca

Tradução: Cadão Volpato

Editora: Cosacnaify, R$ 29,90

A UCI cinemas exibe a versão de A Bela Adormecida em balé de um dos teatros mais famosos do mundo: O teatro Bolshoi. O clássico estará em exibição nos Kinoplex Casa Forte e Recife neste sábado (21) às 17h, e no domingo (22) às 14h. A versão de Yuri Grigorovich promete agradar os amantes de contos de fadas.

Na peça, a princesa Aurora é amaldiçoada no nascimento pela fada má Carabosse e adormece em um sono profundo no dia de seu 16 º aniversário. Somente o beijo de um príncipe será capaz de acordá-la e acabar com a maldição. Baseado no clássico conto de fadas de Charles Perrault, A Bela Adormecida é uma das obras coreográficas mais populares do repertório do Bolshoi.

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As apresentações do Bolshoi continuarão em fevereiro de 2014, com o espetáculo Joias. Os ingressos para a exibição de dos balés do Teatro Bolshoi custam R$ 30 (meia entrada) e R$ 60 (inteira) e estão disponíveis para compra através do site da UCI, nos caixas de autoatendimento e nos balcões de atendimento.

Doutora e mestra em Literatura, a escritora Clarissa Loureiro lança segundo livro sobre contos, neste sábado (28), na Livraria Jaqueira, às 17h, pela editora Bagaço. O livro Invertidos, que custará R$ 20, trata das pautas patriarcais e opressoras que regem a família e se estendem à sociedade, atingindo, especialmente,  as crianças, os jovens e as mulheres. 

A obra, que traz dez contos, desenvolve um feminismo emocional, onde ressalta a realidade do ser-mulher ante os pré-moldados da sociedade machista - mas ultrapassa as barreiras de sexo e matriz sexual  e se universaliza, revelando o peso castrador daquela arquitetura sobre a subjetividade dos seres racionais em geral.

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Clarissa Loureiro, atualmente, é professora na Universidade de Pernambuco e na Faculdade de Vitória de Santo Antão e estreou como contista em 2012 com o livro Mau Hábito. 

Serviço

Lançamento Invertidos

Sábado (28) l 17h

Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira)

R$ 20 (preço do livro)

As inscrições da edição 2013/2014 do Prêmio Sesc de Literatura estão com as inscrições prorrogadas. Os interessados têm até o dia 30 de agosto para enviar suas obras inéditas nas categorias conto e romance. Só serão aceitas trabalhos destinados ao público adulto e escritas por maiores de 18 anos. As inscrições podem ser feitas através do site do Sesc.

Com objetivo de revelar novos talentos e promover a literatura nacional, o prêmio, além de divulgar os trabalhos literários, vai publicar os livros dos vencedores e distribuir pela editora Record e ainda irão compor os acervos das bibliotecas do Sesc em todo país. 

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Um conto do japonês Yasunari Kawabata, ganhador do Nobel de Literatura, que data de abril-maio de 1927, foi descoberta recentemente. O anúncio foi feito por um grupo de pesquisadores nesta segunda-feira (18).

Trabalho do início de sua carreira, o texto Utsukushii! (Magnífico!) foi publicado num jornal de Fukuoka, oeste do Japão, afirmou à AFP o autor da descoberta Takumi Ishikawa, da Universidade de Rikkyo. Ishikawa e o editor Hiroshi Sakaguchi, que dirige um museu literário em Fukuoka, descobriram o conto do autor do festejado País de neve folheando os arquivos do jornal. A Fundação Kawabata avaliou e confirmou a autenticidade do texto.

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"Nessa época muitos autores conhecidos publicavam seus textos em jornais locais, já que os grandes veículos da imprensa nacional tinham sido devastados pelo terremoto de 1923 em Tóquio", explicou Ishikawa. Utsukushii! conta a história de um industrial que enterra uma garota no túmulo de seu filho deficiente depois que a menina sofre um acidente ao subir na lápide.

Na sepultura, o pai gravou: "um belo rapaz e uma bela moça dormem juntos". A solidão e a empatia estão no cerne deste texto escrita por Kawabata aos 27 anos. Na época, ele já tinha perdido os pais e o avô, única pessoa que cuidou dele durante sua juventude.

"Esta narrativa se parece muito com outro romance publicada por ele em 1954, Utsukushiki Haka (Um belo túmulo)", explica o pesquisador. Primeiro autor japonês laureado pelo Nobel de Literatura em 1968, Kawabata se matou em 1972, aos 72 anos.

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