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O famoso teatro Bolshoi, de Moscou, anunciou, nesta quarta-feira (19), que removeu de seu catálogo o balé "Nureyev", dirigido por Kirill Serebrennikov, acusado de fazer "propaganda de valores sexuais não tradicionais".

A obra, centrada no bailarino soviético Rudolf Nureyev, já havia causado indignação entre as autoridades russas quando estreou em 2017, época em que Serebrennikov era acusado de desvio de recursos.

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A peça foi apresentada pela última vez em janeiro de 2021, mais de um ano antes do início da ofensiva russa na Ucrânia, de acordo com o Bolshoi.

"O espetáculo 'Nureyev' foi retirado do catálogo devido à lei (...) sobre a propaganda de valores não tradicionais", explicou o diretor do teatro, Vladimir Urin, citado por seu serviço de imprensa.

No final de 2022, a Rússia endureceu sua legislação contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans (LGBT), adotada em 2013, proibindo a "propaganda LGBT" para menores e a "promoção de relações sexuais não tradicionais" em todos os meios - internet, livros, filmes e outras produções culturais.

Rudolf Nureyev, diretor do balé da Ópera Nacional de Paris de 1983 a 1989, marcou a história da dança com suas coreografias. Ele nunca escondeu sua homossexualidade.

Em julho de 2017, na estreia do balé no Bolshoi, a cena deveria ser dominada por uma foto do bailarino nu, mas a apresentação foi cancelada no último minuto, oficialmente porque os artistas não estavam suficientemente preparados.

A imprensa sugeriu que o cancelamento ocorreu devido às pressões do poder público, hostil à menção da homossexualidade do bailarino.

Por fim, o balé "Nureyev" estreou em 10 de dezembro de 2017, mas sem seu criador, Kirill Serebrennikov, que estava em prisão domiciliar em Moscou por acusações de desvio de fundos públicos, chamadas por ele de "absurdas". Hoje, Serebrennikov vive exilado no exterior.

Paralelamente à sua ofensiva na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a Rússia, cada vez mais isolada do resto do mundo, tem empreendido uma "revolução cultural" conservadora desde o início dos anos 2000 para "defender valores tradicionais".

Fazer parte de uma das maiores escolas de balé do mundo é o sonho de toda bailarina. As paraenses Victória Nogueira e Maitê Gamelas, de 10 e 11 anos, já se sentem vitoriosas por se classificarem para a seleção nacional da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, única filial de uma das maiores escolas de balé do mundo. As meninas embarcam para Joinville, Santa Catarina, já em março, para participar da seletiva nacional.

“Fiquei muito feliz em ter passado. Desde o início, estava acreditando em mim. Estou muito ansiosa para o dia da audição”, conta Maitê. Danielle Gamelas, mãe da bailarina, procurou não criar tantas expectativas. “Preparei minha filha caso ela não fosse selecionada. Por isso, foi uma surpresa muito grande pra mim”, explica Danielle.

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A primeira etapa da seleção foi o envio de vídeo com a perfomance das bailarinas. A próxima fase, com audição presencial, será em Joinville, na sede do Bolshoi no Brasil, nos dias 19 e 20 de março.

Além de Victória e Maitê, participaram também da seleção as pequenas Maria Alice Brusque e Rafaela Landin, que fazem aulas de balé no mesmo espaço de dança. A mãe de Maria Alice fala do sentimento da filha ao saber que as amigas foram selecionadas. “Apesar da minha filha não ter passado, ela ficou muito feliz e emocionada pela conquista das amigas”, conta.

As meninas fazem aula de balé desde os cinco anos de idade no Espaço de Dança do Grêmio Literário e Recreativo Português. O clube ministra as aulas sem adesão na mensalidade dos sócios que desejam matricular seus filhos. “Para nós é uma honra muito grande revelar talentos da dança no Estado. Vi as meninas crescerem e a habilidade delas é nítida desde sempre. Como professor, estou muito orgulhoso”, expressa Marcelo Riva, coordenador do espaço de dança do clube.

Da assessoria do Grêmio Português.

O diretor da companhia de balé Bolshoi considerou "absurdas" as declarações da bailarina americana Misty Copeland, que acusou o teatro russo de racismo por maquiar suas dançarinas em vez de contratar mulheres negras.

"Não comentamos essas afirmações absurdas", disse Vladimir Urin, diretor do Bolshoi, citado por sua assessoria de imprensa após contato da AFP nesta segunda-feira.

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Dançarinos russos e especialistas em balé argumentaram que não havia dançarinos negros suficientes no país para desempenhar esses papéis.

"Dói muito saber que muitas grandes companhias de balé se recusam a contratar dançarinas negras e preferem optar por uma maquiagem", escreveu Misty Copeland, de 37 anos, no Twitter.

No início de dezembro, Copeland, a primeira americana negra a integrar o renomado American Ballet Theatre em Nova York, mostrou uma foto de duas jovens bailarinas do Bolshoi, com rosto e corpo pintados de preto.

As duas posaram durante os ensaios para o balé "La Bayadère", obra do coreógrafo francês Marius Petipa, que se passa na Índia.

Desde sua criação, em 1877, em São Petersburgo, esse espetáculo apresenta bailarinas maquiadas como mulheres negras.

Diante dessas declarações, amplamente divulgadas nas redes sociais, o diretor do Bolshoi, citado pela agência Ria-Novosti, já havia defendido a semana passada que este espetáculo já foi apresentado dessa maneira "milhares de vezes" na Rússia e em todo o mundo.

Emanoel Nascimento, que tem 11 anos e mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, fazia vários esportes e atividades na escola sem nunca deixar de ficar encantado ao admirar as meninas da turma de balé, mas nunca havia tentado até o dia em que uma amiguinha o convidou para dançar. Após se apaixonar pela dança e ensaiar os passos escondido em casa enquanto integrava a turma na escola, o menino participou de uma seletiva com 5,8 mil candidatos e foi aprovado para entrar no Bolshoi Brasil.

“Eu já fazia outras atividades na escola, como flauta e atletismo, mas o balé eu me apaixonei. Queria ser bailarino e agora não consigo nem explicar a minha felicidade”, disse Emanoel em entrevista ao portal G1. Para conseguir tal feito, o garoto treinou durante um ano em sua escola, que é pública e não tinha uma grande estrutura, e passou por testes de dança, língua portuguesa, matemática, habilidades artísticas e também por um exame médico.

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Thais Cristine de Oliveira, de 34 anos, é a professora de balé que orientou Emanoel na escola e o ajudou a se preparar para a seletiva do Bolshoi e explica que o objetivo inicial não era formar bailarinos de alto rendimento e que a estrutura do local não era ideal, mas aceitou o desafio.

“Não temos barra e nem os equipamentos necessários na escola, mas, como surgiu a oportunidade, acabamos abraçando a causa para mudar a vida dele, assim como da outra aluna que foi com ele, só que ela não conseguiu passar. E eu o descobri com seu talento visível no ano passado, até por ser raro os meninos fazerem e já era um diferencial. Em seguida, teve a pré-seletiva aqui, deu certo e então fomos para o outro Estado. Tudo o que ele tem, boa postura, flexibilidade e vontade de ser bailarino foi visto e deu certo", disse a professora.

A mãe de Emanoel, Candelária Clara do Nascimento, disse que conseguiu perceber o talento do filho na primeira vez que o viu se apresentar na escola e que demorou a saber que o filho estava praticando balé. “Ele fazia outros esportes na escola e começou o balé um mês antes, sem me falar nada. Em seguida, chegou em casa dizendo que precisava de comprar uma roupa para apresentação”, disse ela.

O bullying que Emanoel passou a sofrer de alguns alunos da escola e de outras pessoas, segundo a mãe, não desanimou o menino, que decidiu, por incentivo dela, deixar os outros esportes e focar no balé. Candelária cria Emanoel sozinha e ainda tem outros filhos, mas está fazendo vários esforços para concretizar o sonho do filho de ser bailarino.

“O pai dele eu não tenho notícias, apenas registrou e sumiu no mundo. Tenho outras filhas mais velhas, porém já são casadas. Agora o meu adolescente vai ficar com a avó materna, por enquanto. Vou ver uma casa para alugar, será uma mudança muito grande em nossas vidas. A ficha não caiu ainda, mas, estaremos lá", conta a mãe.

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Adria Matias é o mais novo orgulho do Pará. A bailarina de 11 anos garantiu uma vaga na Escola Bolshoi no Brasil, uma das mais renomadas do mundo. A paraense disputou a seleção nacional com outras 2.400 bailarinas, que disputaram 40 vagas, sendo 20 masculinas e 20 femininas, com a última fase ocorrendo no período de 20 a 22 de outubro, em Joinville-SC.

"A gente estava vendendo chopp e outras coisas para que ela fosse com a professora. Meu marido, mesmo desempregado, procurou trabalhar de todas as formas para conseguir realizar esse sonho. Graças a Deus a história chegou até a secretária Renilce Nicodemos, da Seel, que ajudou para que a Adria pudesse ir", comentou a mãe da bailarina, Lucélia Matias, que é costureira. Em julho, a paraense participou em Belém de uma das 17 pré-seleções pelo Brasil. Para conseguir a vaga, Adria, que estuda em escola pública, teve que passar na final pelas etapas médico-fisioterápica e artística. Além dela, os paraenses Jadson Fonseca e Emanoelle Gouvea também foram selecionados. "Estou emocionada por ter conseguido essa vaga. Isso só foi pelo esforço da minha família e porque ela acreditou em mim", disse Adria Matias.

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A história de Ádria com o balé começou em uma escola que fica no bairro da Guanabara, em Ananindeua, local onde mora, quando ela tinha apenas 4 anos. Segundo a professora Luana, mesmo tão pequena a bailarina já mostrava um grande talento para a dança. "Ela é uma menina que aprende muito rápido, que desenvolve tranquilamente, pois ela é muito calma. Ela recebe a mesma aula das outras coleguinhas, mas o talento dela permite que evolua mais. Isso tudo está sendo muito gratificante", disse Luana Alves.

O curso de Dança Clássica tem duração de oito anos, período que Adria vai morar na cidade catarinense com os pais. A ida da família deve ocorrer em janeiro, pois as aulas se iniciam em fevereiro. Assim, a Seel (Secretaria de Estado de Esportes e Lazer) já garantiu o apoio necessário para que o sonho da criança seja concretizado. "A Adria conseguiu alcançar um objetivo que muitas crianças desejam. A história dela serve de exemplo para todos. Os pais nos informaram que pretendem se mudar para lá e o Governo já se colocou à disposição para ajudá-los", disse Renilce Nicodemos, secretária da Seel.

Da assessoria da Seel.

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Quatro dos cinco bailarinos paraenses selecionados pelo Teatro Bolshoi se apresentaram na Estação Gasômetro, em Belém. O evento, ocorrido na terça-feira (11), contou com a participação de alunos do Pro Paz na plateia. O espetáculo de dança também exibiu outras atrações artísticas de projetos como Pro Paz nas Ruas, Pro Paz Escola e Pro Paz Juventude.

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Após as apresentações no Gasômetro, Ágatha Fonseca, Ana Clara Azevedo, Matheus Lima e Tayssa Soares, juntamente com seus responsáveis, receberam as passagens no sentido Belém/Joinville. A data do embarque está marcada para o próximo sábado (21). As aulas do curso se iniciam em fevereiro deste ano. Gabriel Lima, também aprovado na seleção da escola russa, não participou do espetáculo.

Izabela Jatene, professora e secretária extraordinária de Integração de Políticas Sociais, além de parabenizá-los pela conquista, deu conselhos aos bailarinos. Ela alertou-os sobre as dificuldades de morar em Santa Catarina, cuja cultura e clima são os aspectos que mais se diferenciam do Estado do Pará. “Sem dúvida alguma vocês vão passar por momentos difíceis, vai dar vontade de desistir, a saudade vai apertar, mas vocês chegaram ao lugar mais difícil, fizeram um teste que muitos não teriam coragem sequer de se inscrever. Então não desistam, não desistam do sonho de vocês por um calo, por uma lesão, entendam isso como uma voz que tenta convencê-los a subir um degrau acima desse em que vocês estão”, disse.

Os cinco jovens selecionados pelo Bolshoi receberam o incentivo do Governo do Estado do Pará e da fundação Pro Paz, que possui políticas de disseminação da cultura de paz para crianças e jovens. Os aprovados receberão da Escola Bolshoi no Brasil uma bolsa de estudos e outros benefícios. O rendimento escolar e o desempenho no curso de dança de cada bailarino influenciarão na manutenção da bolsa. São de responsabilidade do aprovado as despesas com alimentação, moradia e registro no curso de ensino regular.

O presidente da fundação Pro Paz. Jorge Bittencourt, falou sobre a importância e o incentivo da família e do governo aos bailarinos. “Sozinhos não fazemos nada. Não devemos parabenizar apenas as crianças, a família foi essencial para alcançarem esse sonho. Vocês são todos vitoriosos por levarem a bandeira do Pará para a escola Bolshoi”, afirmou.

Mais de 2,5 mil crianças e jovens de todo o Brasil se inscreveram na pré-seleção do teatro Bolshoi, uma das mais importantes companhias de balé e ópera do mundo. Ao todo, 48 foram aprovados. A escola de teatro, localizada em Joinville (SC), é a única unidade fora da Rússia. Também é conhecida pelo rigor nos ensaios dos alunos e disciplina no preparo físico de cada bailarino. “Não importa a cadeira em que estamos sentados, nosso objetivo é fazer a estrela de vocês brilhar. O que importa é o sucesso de vocês, em cada lugar, em cada palco que vocês pisarem”, disse a secretária Izabela Jatene, ressaltando o quão importante é o incentivo do governo e da comunidade para a conquista dos bailarinos paraenses.

Com apoio de Gabriel Marques e Jhonatan Rafael.

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Nos dias 19 e 20 de novembro, a UCI exibe nos cinemas o espetáculo da companhia Bolshoi ‘A Era do Ouro’. O público poderá acompanhar os dançarinos, em 15 salas onde será exibido o conteúdo. Os ingressos já estão à venda e podem ser encontrados na internet, ou no autoatendimento no hall do cinema. Para obter mais informações, os interessados podem acessar o site da UCI

A história de ‘A Era do Ouro’ se passa numa cidade à beira-mar, onde comércio e máfia estão ganhando espaço cada vez maior. O jovem Boris se apaixona por Rita, dançarina de um cabaré local e namorada de um gangster conhecido na região. Criado por Yuri Grigorovich, o público vai poder acompanhar, com muito ritmo e variações de estilo de dança, o caminho que a paixão proibida de Boris vai seguir. A programação e os locais de exibição podem ser conferidos a seguir:

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A Era do Ouro: 19 e 20/11

O Quebra-Nozes: 10 e 11/12

O Lago dos Cisnes: 11 e 12/02

A Bela Adormecida: 11 e 12/03

Uma Noite Contemporânea: 29 e 30/04

Um Herói do Nosso Tempo: 27 e 28/05

Locais de exibição

UCI Kinoplex Plaza Casa Forte e UCI Kinoplex De Lux Recife Shopping (Recife);

R$: 50 (salas convencionais) e R$ 60 (salas DELUX)

Sábado, às 13h30 e domingo, às 13h

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Croise devant, croise derriere, epaule, ecarte, plié, demi-plié. Essas palavras fazem parte do dia a dia dos bailarinos do Studio de Dança por Lucinha Azeredo, em Belém. São expressões comuns para jovens que têm o sonho do balé estampado nos olhares. Este ano, a escola foi escolhida para uma parceria com a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. No dia 30 de julho, a importante escola de dança russa fará uma pré-seleção com bailarinos paraenses nascidos entre 1998 a 2007. Os dançarinos que se inscreveram terão a oportunidade de participar de uma aula com professores da Bolshoi e serão avaliados. Os mais bem colocados vão participar da seleção final, em Joinville.

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Pensando nisso, o Studio de Dança da professora Lúcia realizará um curso de verão. Serão três dias intensos de aulas de balé e, logo após, será realizada a pré-seleção de alunos para ingressar na Bolshoi, em Joinville. “Eu falo para eles: vocês não vão ser ricos, não vão ser milionários, mas podem viver bem. E viver bem fazendo o que a gente ama é a melhor coisa que tem”, diz a professora Lúcia Azeredo, que coordena os alunos no estúdio de dança e ensina para eles não somente balé, mas também sobre a perseverança para seguir carreira na dança. Segundo ela, ser bailarino em Belém e no Brasil é muito difícil. “As pessoas dizem: tu sempre levas teus alunos para fora do Brasil. Eu respondo: claro, é lá que eles são reconhecidos”, diz. Ela comemora o avanço dos estudos da arte na cidade, como os cursos de dança da UFPA. Mas, para ela, muito ainda precisa ser feito para que os sonhos, como os dos alunos que ela recebe no estúdio, sejam realizados.

As turmas do estúdio são variadas. Indo de crianças pequenas até adultos. Ariany dos Anjos tem 17 anos. Esse é o último ano que ela pode participar da pré-seleção da escola Bolshoi. Ela está ansiosa. “Quando eu danço balé, eu me sinto mais livre, eu consigo transmitir para as pessoas aquilo que eu guardo no meu coração de melhor”, diz.

Abraão Hugo tem 16 anos e dança há três anos no estúdio com a professora Lúcia. Ele foi contemplado com uma bolsa de estudos para dança clássica na escola. “Hoje em dia eu virei bailarino e estou aqui”, explica. “Comecei a dançar, fui me aprofundando e a professora me passou todos os conhecimentos”, afirma. “Dançar é uma necessidade hoje em dia. É uma coisa que eu preciso para viver.”

Julia Menezes, 15 anos, dança desde os 3 anos de idade. “Eu me sinto bem livre quando eu danço. Parece que quando eu danço, algo mágico acontece no meu coração que eu não sei explicar. Eu sinto coisas que eu não sinto normalmente, parece que algo flui. O meu objetivo sempre é tocar as pessoas quando eu danço.”

No balé, é muito comum que as meninas comecem desde muito cedo. Segundo a professora, a jornada do bailarino não é nada fácil. Esse grupo treina todos os dias, pelo menos uma hora por dia. Segundo eles, há ensaios aos sábados, domingos, feriados, dias santos. O balé vem em primeiro lugar. Eles participaram do Belém Dance, que ocorreu no mês de junho na capital paraense e, sozinhos, levaram cerca de metade dos troféus.

Louise Pimentel tem 14 anos e dança há uma década. Ela participou do primeiro curso de verão oferecido pelo estúdio em 2013. “Foi uma experiência maravilhosa, ainda mais para mim que tinha 11 anos. Foi o meu primeiro contato com professores de fora e foi muito gratificante, porque completamente diferente do que eu estava acostumada. Foi mais puxado, com mais adrenalina, foi mais empolgante”, explica. Dois professores da escola em Joinville participaram.

A bailarina já recebeu uma bolsa para participar de um curso intensivo de cinco semanas no American Academy of Ballet, em Nova York. “Foi uma experiência incrível. Tanto para a minha carreira como bailarina, quanto para a minha vida. Eu amadureci muito quando voltei de lá.”

No estúdio de dança, uma família se formou. Todos são amigos e apoiam uns aos outros. Para a pergunta se “essas pessoas são a segunda família de vocês”, a resposta saiu unânime: sim! “É um suporte. Porque, às vezes, a gente encontra no outro o que não encontramos dentro de casa”, diz Ariany dos Anjos. “Eles passam mais tempo aqui do que em casa”, diz a professora Lúcia.

Com apoio de Julyanne Forte, Marcella Salgado e Letícia Aleixo.

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O teatro russo Bolshoi anunciou nesta quinta-feira a demissão de seu diretor artístico atacado com ácido em 2013, Sergei Filin, o último capítulo de um escândalo que chocou o mundo da dança na Rússia.

"A decisão está relacionada com questões internas do teatro", disse Urin à agência de notícias russa TASS.

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Filin, de 44 anos, continuará, no entanto, até o final da temporada como "responsável dos programas em curso e da gestão diária da companhia de dançarinos do teatro", segundo o comunicado.

O Bolshoi propôs a Filin prosseguir a sua colaboração "de outra forma", sem dar mais detalhes.

Filin, que declarou à TASS "não ter queixas" contra o teatro, quase perdeu a visão depois de ser atacado com ácido em janeiro de 2013 pelo bailarino Pavel Dmitrichenko, condenado a seis anos de prisão, e outros dois cúmplices.

O caso trouxe à luz a grande rivalidade e intimidação nos bastidores deste grande teatro russo. O mundo da arte condenou o ataque.

O ataque também levou à demissão do então diretor do Bolshoi, Anatoly Iksanov, e do bailarino Nikolai Tsiskaridze, acusado quase diretamente de ser o instigador do ataque.

O bailarino questionou as lesões sofridas por Filin e considerou pouco depois, em um jornal de Moscou, que o diretor artístico colocou "uns contra os outros com histórias de dinheiro e amor".

Tsiskaridze foi nomeado no final de 2014 diretor da prestigiada Academia Vaganova de São Petersburgo, uma decisão contestada por uma centena de professores da instituição que solicitaram sua remoção.

O futuro de Lorena Cardoso no Balé ainda permanece incerto. Apesar do apelo da família, na tentativa de angariar recursos para financiar a estadia da menina de onze anos em Joinville – SC, a história ainda não teve um desfecho positivo. Segundo o pai da jovem, Gedson Cardoso, as contribuições têm surgido, mas não no volume necessário para custear as despesas com a viagem e moradia.

“As pessoas têm bom coração, muitos ajudam como pode. Mas precisamos de muito mais. Ela vai passar um longo período em Santa Catarina e não temos como bancar a mãe social. Estamos lutando em busca de apoio, mas tá difícil. A cada dia que se passa um pouquinho da esperança se vai”, comenta Gedson, ressaltando que as vendas de trufas tiveram um leve acréscimo, também surgiram algumas doações de roupas e um pequeno volume em dinheiro, cujo valor total soma R$ 200.

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De acordo com a diretora do Espaço e Grupo Endança, Fátima Guimarães, um grupo de mães está mobilizado na tentativa de conquistar recursos financeiros. Apesar das poucas condições financeiras, Fátima revela que o grupo já conseguiu uma das passagens para Lorena Cardoso. “Infelizmente, o que conseguimos até agora foi a passagem de ida de Lorena. Ainda estamos tentando elevar o montante, na tentativa de arrecadar mais fundos para a passagem de ida e volta do pai dela”, afirmou ao LeiaJá.

O Portal LeiaJá entrou em contato com a Escola do Teatro Bolshoi. A informação repassada pela secretaria da escola é que toda a documentação da jovem bailarina está regularizada na instituição. Mas reforçou que não cabe ao Bolshoi as despesas com a moradia dos alunos. “Recebemos toda a documentação dentro do prazo. Conosco, a única pendência em questão é que Lorena esteja aqui em Joinville até o dia 10 de agosto. Caso contrário perderá a vaga. A situação deles referente à moradia ou mãe social fica a critério da família. Não temos como intervir nesse processo”, comentou Felícia Langer, secretária da escola do Bolshoi em Santa Catarina.

De acordo com o pai de Lorena, a escolha da mãe social já foi feita. No entanto, todo acordo previamente firmado foi feito por telefone. Além de arrumar o dinheiro para manter a menina lá, seu Gedson ainda terá que avaliar a residência e a mãe que terá a guarda da menina durante esse período. “Mesmo que consiga o dinheiro para bancar o primeiro mês da mãe social, não posso deixar Lorena viajar sozinha, porque ela só tem onze anos. Também preciso conhecer onde e com quem minha filha vai morar nesse período”, explicou.

Dentre as mães cadastradas pelo Bolshoi, seu Gedson optou pela paraguaia Cristina Aguilar. Ela atua como mãe social há dois anos, quando a filha foi selecionada para integrar a escola do Bolshoi, no Brasil. Atualmente, Cristina é responsável por cinco adolescentes, entre 13 e 18 anos, que estudam no Bolshoi. “Minha filha passou pelo mesmo processo de seleção para o Bolshoi. Quando ela foi selecionada, decidi largar a rotina de supervisora de compras, numa empresa de moda no meu país, para realizar o sonho dela. Infelizmente tudo tem um custo, então me inscrevi como mãe social para manter as despesas”, afirma a mãe social, complementando que, até o momento, o contato com a família de Lorena foi verbal, reiterando a necessidade do contato direto com os responsáveis da menina. “Ela é uma criança, por isso é necessário que os pais tenham confiança na mãe social, pois será um longo tempo de convívio. Sei que para muitos o valor é grande. Mas é o que se aplica por aqui, pois se refere às despesas com alimentação, manutenção da casa e a responsabilidade com o adolescente”.  

Gedson Cardoso entrou em contato com a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, município onde a menina reside, na tentativa de conquistar algum tipo de patrocínio. Procurado pelo LeiaJá, o secretário de cultura da cidade Isaac Luna informou que a prefeitura está sensibilizado com o caso e está tentando encontrar uma forma de ajudá-la. Mas não é possível reiterar apoio direto da prefeitura, utilizando os recursos do governo sem o lançamento de um chamado público, que seja aberto a outros artistas.

O secretário informou que a Prefeitura está elaborando um projeto de captação de recursos, que será apresentado à iniciativa privada. “Nosso núcleo de fomento está finalizando um projeto que será apresentado aos empresários, na tentativa de angariar recursos para menina. Nossos servidores também estão realizando uma campanha paralela para captar além de recursos financeiros, outros tipos de doações”, declarou Isaac Luna. Questionado sobre as passagens, o secretário comentou que a Secretaria não estava ciente desta demanda, mas que esse seria o menor dos empecilhos para a viagem de Lorena. “As passagens são mais simples de conseguir, mesmo que não seja diretamente pela Prefeitura”, argumenta.

O pai de Lorena ressaltou que se não conseguir fechar com uma mãe social, está disposto a buscar um emprego e morar em Santa Catarina. “Se a gente não conseguir acertar tudo com a mãe social, eu fico com Lorena em qualquer lugar. Eu não tenho medo de trabalho. Arranco até capim se for preciso, mas ela não vai desistir do sonho”, afirmou.

Uma das formas de ajudar a realização do sonho de Lorena Cardoso é depositar qualquer quantia em dinheiro na conta corrente 124054-3, operação 013, agência 1580 da Caixa Econômica Federal, em nome de Lorena Pereira Cardoso. A família também dispõe da conta 26913-1, agência  2947 do banco Bradesco, em nome de Maria Aucina Justino, mãe da menina.

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A UCI cinemas exibe a versão de A Bela Adormecida em balé de um dos teatros mais famosos do mundo: O teatro Bolshoi. O clássico estará em exibição nos Kinoplex Casa Forte e Recife neste sábado (21) às 17h, e no domingo (22) às 14h. A versão de Yuri Grigorovich promete agradar os amantes de contos de fadas.

Na peça, a princesa Aurora é amaldiçoada no nascimento pela fada má Carabosse e adormece em um sono profundo no dia de seu 16 º aniversário. Somente o beijo de um príncipe será capaz de acordá-la e acabar com a maldição. Baseado no clássico conto de fadas de Charles Perrault, A Bela Adormecida é uma das obras coreográficas mais populares do repertório do Bolshoi.

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As apresentações do Bolshoi continuarão em fevereiro de 2014, com o espetáculo Joias. Os ingressos para a exibição de dos balés do Teatro Bolshoi custam R$ 30 (meia entrada) e R$ 60 (inteira) e estão disponíveis para compra através do site da UCI, nos caixas de autoatendimento e nos balcões de atendimento.

O bailarino Pavel Dmitrichenko, do Bolshoi, foi sentenciado a seis anos de prisão nesta terça-feira por ter participado de um ataque com ácido contra o diretor balé. O crime expôs as brigas e intrigas dos bastidores do famoso teatro russo.

A juíza do caso declarou Dmitrichenko culpado por planejar o ataque contra Sergei Filin, que perdeu a maior parte da visão em um olho e 20% do outro no ataque, ocorrido em 17 de janeiro.

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O ex-presidiário Yuri Zarutsky, que jogou o ácido no rosto de Filin, foi condenado a 10 anos e o motorista Andrei Lipatov à pena de quatro anos de detenção. A juíza Yelena Maximova concluiu que Dmitrichenko e os outros dois envolvidos planejaram atacar Filin meses antes do crime.

O bailarino disse, durante o julgamento, que havia concordado com a ideia de Zarutsky de espancar Filin, mas afirmou que não sabia de sua intenção de usar ácido no ataque. Ele declarou-se inocente, embora tenha admitido ter "responsabilidade moral" porque falou mal de Filin na frente de Zarutsky.

Os advogados dos réus afirmaram que vão apelar das sentenças.

Em seu testemunho, Filin descreveu Dmitrichenko como uma pessoa volátil e ameaçadora, que estava sempre se envolvendo em encrenca, mas não chegou a acusá-lo de ter planejado o ataque.

Dmitrichenko disse ter ficado chocado ao ouvir sobre o ataque com ácido no noticiário e disse a Zarutsky que ele deveria se entregar para a polícia. Ele afirmou no tribunal que Zarutsky disse a ele para ficar em silêncio e ameaçou realizar um ataque semelhante contra a namorara de Dmitrichenko, se ele fosse à polícia.

A juíza concordou que Dmitrichenko não estava ciente do plano do uso de ácido, mas concluiu que o bailarino esteve envolvido nos planos prévios do ataque e que forneceu a Zarutsky a localização da casa de Filin, além de ligar para ele imediatamente antes do ataque.

Durante o julgamento, Dmitrichenko afirmou que foi preterido na escolha para as melhores obras do teatro. Ele disse ter contado a Zarutsky que desaprovava o estilo de gestão de Filin.

Ele declarou que sempre disse que Filin havia sido um excelente bailarino, mas o responsabilizou em parte pela atmosfera negativa no teatro. Ele citou vários incidentes no quais membros do elenco acabaram chorando durante calorosos conflitos com Filin.

Filin não negou os incidentes e afirmou que eles foram simplesmente parte do "processo artístico". Fonte: Associated Press.

A Justiça russa declarou nesta terça-feira (3) culpados os três acusados do ataque com ácido que feriu gravemente o diretor artístico do teatro Bolshoi, entre eles o bailarino Pavel Dimitrichenko, condenado a seis anos de prisão por ter planejado o ato.

Yuri Zarutski, o homem que jogou ácido no rosto de Serguei Filin em janeiro, foi condenado a 10 anos de prisão e o terceiro acusado, o motorista Andrei Lipatov, que facilitou a fuga, a quatro anos.

Dimitrichenko e Lipatov cumprirão a pena em um campo de regime severo e Zarutski em um campo de regime especial. A promotoria havia solicitado nove anos de prisão para Dimitrichenko, 10 para Zarutski e seis para Lipatov.

A juíza Elena Maximova também impôs o pagamento de 3,5 milhões de rublos (77.600 euros) aos acusados a título de danos de prejuízos. O advogado de Dimitrichenko, Serguei Kadyrov, disse que a condenação era "injusta" e que pretende apelar, enquanto a advogada de Filin, Tatiana Stukalova, ainda pretende consultar o cliente.

Os três acusados estavam sendo julgados desde outubro em um tribunal moscovita pelo ataque, cometido em 17 de janeiro, diante da casa do diretor artístico do prestigioso teatro Segundo a juíza, os três fecharam um acordo para cometer o crime.

"Dimitrichenko estava descontente com a distribuição dos papéis e os prêmios aos artistas de Filin e elaborou um plano criminoso", disse a juíza. O bailarino, de 29 anos, algemado dentro da jaula dos réus, sorriu para o pai quando anunciaram o veredicto.

Durante o julgamento, Dimitrichenko negou que tenha desejado ferir gravemente de forma premeditada Filin, mas admitiu que pediu que ele fosse agredido. Zarutski, que executou o ataque, reconheceu que o ácido foi ideia sua.

Após o ataque, Serguei Filin, 43, teve que receber enxertos de pele e passou por várias cirurgias nos olhos na Alemanha. Em setembro ele retornou para trabalhar no teatro, protegido por um segurança, mas pouco depois teve que retornar à Alemanha para um novo tratamento na vista.

Rivais sem piedade

O caso revelou as rivalidades sem piedade entre os bailarinos do célebre teatro Bolshoi, o mais prestigioso da Rússia e conhecida em todo o mundo.

O caso também teve consequências na organização do teatro e o bailarino principal da companhia, Nikolai Tsiskaridze, em conflito com Filin, foi demitido em junho por ter duvidado da gravidade dos ferimentos do rival.

Anatoli Iksanov, ex-diretor do teatro, acusou Tsiskaridze de ter estimulado a agressão. Um mês mais tarde, no entanto, Iksanov também foi demitido.

O teatro se foi afetado por outros escândalos. Em novembro, uma bailarina americana, Joy Womack, afirmou ao jornal Izvestia que deixou o Bolshoi ao ser informada que teria que pagar 10.000 dólares para ser escolhida como solista.

Na segunda-feira, o maestro e diretor musical do teatro, Vasili Sinaiski, pediu demissão, apenas 15 dias antes da esperada estreia da ópera "Don Carlo", de Verdi. Vladimir Urin, substituto de Iksanov, tem por missão restabelecer a ordem no teatro e melhorar sua imagem.

O maestro e diretor musical do Bolshoi, Vasily Sinaisky, renunciou nesta segunda-feira, em meio aos escândalos e conflitos internos que sacodem há meses o famoso teatro russo. "Neste 2 de dezembro de 2013, Sinaisky apresentou sua carta de demissão ao departamento pessoal. Após conversar com ele decidi aceitar o seu pedido", declarou o diretor-executivo do Bolshoi, Vladimir Ourine, sem explicar as razões de sua partida.

Ele indicou que a decisão entra em vigor imediatamente. Ourine também lamentou o fato de Sinaisky, de 66 anos, ter tomado esta decisão a duas semanas da estreia da ópera "Don Carlo" de Verdi.

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O maestro anunciou sua renúncia na véspera do veredicto do julgamento de um dançarino do Bolshoi, Pavel Dmitritchenko, acusado de planejar um ataque com ácido em janeiro que quase custou a vista do diretor artístico da instituição, Sergei Filine.

O caso trouxe à luz as rivalidades ferozes e práticas questionáveis ​​em suas coxias. Desde então, outros escândalos mancharam a reputação da instituição. Em meados de novembro, uma dançarina americana, Joy Womack, disse em uma entrevista ao Izvestia que deixou o Bolshoi porque sua hierarquia exigia o pagamento de US$ 10.000 para que chegasse ao posto de solista.

Nascido em 1947 na República Soviética de Komi, Vasily Sinaisky, ex-regente da Orquestra Sinfônica Nacional da Letônia e da Filarmônica de Moscou, também foi o principal maestro convidado da BBC Philharmonic. Atuou como maestro do Bolshoi desde agosto de 2010.

A promotoria russa pediu nesta sexta-feira nove anos de prisão para Pavel Dmitrichenko, bailarino do Bolshoi acusado de organizar um ataque com ácido contra o diretor artístico do grande teatro russo, Serguéi Filin, em janeiro.

Também pediu 10 anos de prisão para o executor do ataque, e seis anos para o motorista Andrei Lipatov.

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O promotor considerou que o ataque, que quase custou a vida de Filin, foi premeditado.

Durante as audiências, Dimitrichenko, bailarino solista e militante sindical no Bolshoi, assegurou não ter pedido a seus supostos cúmplices que causasse "um dano grave" a Filin e que o executante, Yuri Zarutski, agiu por conta própria.

Zarutski, por sua vez, reconheceu ter atacado o diretor artístico, mas que não conspirou com Dimitrichenko.

Filin, de 43 anos, sofreu queimaduras graves e praticamente perdeu a visão desde recebeu ácido no rosto em 17 de janeiro.

Depois de submeter-se a um transplante de pele e várias operações nos olhos, retomou em setembro seu trabalho no teatro, acompanhado por um segurança.

Este caso revelou as fortes rivalidades e conflitos internos dentro do prestigioso teatro russo.

A  história do escravo que se revoltou contra o império romano é o tema principal do próximo balé do Teatro Bolshoi que a rede UCI cinemas exibe no sábado (23) às 17h e no domingo (24), às 14h. As sessões são únicas e exibidas em 15 cinemas distribuídos por dez cidades brasileiras. A temporada 2013/2014 de apresentações da casa de balé russa está nos cinemas até maio de 2014.

Spartacus é capturado pelo exército romano e condenado à escravidão junto com sua esposa Frígia. Depois de se tornar um gladiador, ele fomenta uma rebelião lendária contra Roma. Spartacus é uma das mais famosas obras de Aram Khachaturian e considerado um dos maiores ballets no repertório do Bolshoi desde 1960. A versão de Yuri Grigorovich conta com coreografia e cenário que prometem encantar o público.

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O Corsário foi o primeiro balé a ser exibido na temporada completa do Bolshoi. O próximo e último espetáculo de 2013 será A Bela Adormecida. Os ingressos para todas as apresentações dos balés do Teatro Bolshoi custam R$ 30 (meia entrada) e R$ 60 (inteira) e estão disponíveis para compra através do site da UCI, nos caixas de autoatendimento e nos balcões de atendimento. 

Serviço

Teatro Bolshoi no UCI Cinemas

Sábado (23) | 17h, e Domingo (24) | 14h

UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping (Rua Doutor João Santos Filho, 255, L5, Loja 316 - Parnamirim)

UCI Kinoplex Recife Shopping (Av. Padre Carapuceiro, 777/ Loja BV. 174 - Boa Viagem)

(81) 3207 0000

R$60 (inteira) e R$30 (meia)

O bailarino do Bolshoi Pavel Dimitrichenko se declarou nesta terça-feira inocente da agressão com ácido contra o diretor artístico do famoso teatro de Moscou, Serguei Filin, da qual é o principal suspeito.

"Não reconheço minha culpa", declarou Dimitrichenko na abertura do caso no tribunal Mechanski de Moscou.

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O bailarino de 29 anos compareceu junto a dois cúmplices, o suposto executor do crime, Yuri Zarutski, e o motorista Andrei Lipatov.

"A única coisa que fiz foi dizer a Zarutski (...) que Filin não era apenas um artista brilhante, mas um homem muito cruel com seus colegas", alegou Dimitrichenko, insistindo que Zarutski cometeu o ataque contra Filin por conta própria.

Por sua parte, Yuri Zarutski reconheceu "parcialmente" sua culpa.

"Reconheço que ataquei Filin, mas não reconheço que o fiz em complô com Pavel Dimitrichenko e Andrei Lipatov", declarou.

Lipatov declarou-se igualmente inocente.

A audiência do caso prosseguirá na próxima quinta-feira.

O diretor artístico do Bolshoi foi agredido com ácido no rosto em 17 de janeiro passado, ficando gravemente ferido e perdendo praticamente a visão.

Depois de receber um enxerto de pele e ser operado da vista várias vezes, Filin retomou em setembro seu trabalho no Bolshoi e agora anda acompanhado por um guarda-costas.

Pavel Dimitrichenko, bailarino solista e militante sindical no Bolshoi, se encontra em prisão preventiva e sempre negou ter planejado o ataque com ácido, mas reconheceu que aceitado a proposta do suposto executor, Yuri Zarutski, de "ferir Filin".

Este caso trouxe à luz as ferozes rivalidades e confoitos internos na prestigiosa instituição artística.

O bailarino do Bolshoi Pavel Dimitrichenko, principal suspeito do ataque com ácido contra o diretor artístico do prestigioso teatro de Moscou, Serguei Filin, negou ter planejado a agressão. Dimitrichenko, em prisão provisória desde março, é suspeito de ter organizado o ataque del 17 de janeiro contra Filin, que ficou gravemente ferido no rosto e quase cego.

Nesta quinta-feira (8), o bailarino compareceu ao tribunal de Taganski, ao lado dos supostos cúmplices, o apontado como executor Yuri Zarutski e o motorista Andrei Lipatov. O tribunal ampliou a prisão provisória até 18 de outubro.

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O bailarino, que pode ser condenado a até 12 anos de prisão, disse que aceitou a proposta de Zarutski de agredir Filin. "Mas eu não poderia imaginar que ele era capaz de cometer um crime tão selvagem", disse. Yuri Zarutski voltou a reconhecer a culpa. "Foi minha iniciativa e eu devo ser julgado, não os jovens", disse, em referência a Dimitrichenko e Lipatov.

"Não quero que sejam punidos. Os investigadores tentam encontrar cúmplices artificialmente", acrescentou. Serguei Filin, que está na Alemanha, onde passa por tratamentos para recuperar parte da visão, afirmou no início do mês que tinha esperança de voltar a trabalhar em setembro.

O diretor do balé Bolshoi, Anatoli Iksanov, foi demitido, anunciou nesta terça-feira o ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinski, depois de vários meses de escândalos no teatro mais prestigioso do país.

O Bolshoi será comandado a partir de agora por Vladimir Urin, que era diretor do teatro moscovita Stanislavski e Nemirovich-Danchenko.

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Iksanov, que dirigia o Bolshoi desde 2000, tinha contrato até outubro de 2014.

O ministro destacou que a decisão foi tomada pela "complicada situação" no teatro desde que o diretor artístico Serguei Filin foi atacado com ácido em janeiro.

Agredido em 17 de janeiro por um homem que jogou ácido em seu rosto na porta do edifício em que mora em Moscou, Filin sofreu queimaduras graves no rosto e nos olhos.

Filin recebeu enxerto de pele e passou por várias cirurgias nos olhos na Rússia. Atualmente passa por tratamento na Alemanha, mas ainda não conseguiu recuperar a vista.

A agressão provocou um escândalo sem precedentes que revelou os conflitos internos na instituição de renome internacional.

Em junho, o Bolshoi anunciou a saída do bailarino Nikolai Tsiskaridze, uma de suas estrelas, em conflito aberto com Ikasanov e rival de Filin.

O diretor-geral do Teatro Bolshoi, Anatoly Iksanov, foi demitido nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Cultura da Rússia, meses depois de um ataque com ácido contra o diretor artístico do renomado balé russo.

Iksanov será substituído por Vladimir Urin, anunciou o ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinsky.

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Em janeiro, um agressor lançou uma substância ácida no rosto de Sergei Filin, diretor artístico do Bolshoi, no mais recente escândalo envolvendo o balé. Além desse incidente, Iksanov tem um histórico de desentendimento com os bailarinos do Bolshoi, entre eles o principal dançarino da trupe, Nikolai Tsiskaridze.

Tsiskaridze chegou a acusar o diretor-geral de má gestão na reforma do teatro - orçada em US$ 1 bilhão -, de arruinar o repertório do balé e de abusar dos direitos dos bailarinos. Iksanov nega as acusações e acusa Tsiskaridze de ambicionar o posto. Apesar de deixar a direção geral do Bolshoi, Iksanov assumirá um cargo de assessoria no Ministério da Cultura, anunciou Medinsky. Fonte: Associated Press.

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