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Na última semana, estudantes do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foram surpreendidos com pixações capacitistas nos banheiros do primeiro e segundo andar do prédio. Nas portas e paredes do espaço há mensagens como: "Ninguém quer autistas pisicólogos!", "Autistas nesse curso [psicologia] é ridículo" e "Ninguém quer ser atendito por um autista!".

Diante do ato discriminatório, o Diretório Acadêmico Castiel Vitorino Brasileiro e o Coletivo de estudantes neurodivergentes da UFPE emitiram, através das redes sociais, uma nota de repúdio. Na publicação, as entidades ressaltam que a "discriminação das pessoas com deficiência, ou seja, o capacitismo, é punida por lei". No texto, as instituições apontam que a pessoa responsável pelas mensagens discriminatórias no banheiro do CFCH "mostra não só seu capacitismo, mas também sua ausência de conhecimento em TEA [transtorno do espectro autista] e na condição de pessoas autistas, enquanto capazes de atuarem como psicólogos ou em qualquer área profissional de seu interesse".

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O que diz a UFPE

Por meio nota, publicada na última segunda-feira (18) no story, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) afirma que, ao tomar conhecimento do ocorrido, "acionou todos os setores competentes oara imediata atuação". "Foram encaminhadas a pintura e limpeza dos espaços; averiguação de evidências para identificação dos responsáveis e na disponibilização do Núcleo de Acessibilidade (Nace) para atendimento e acolhimento a todos os membros da comunidade", diz trecho do comunicado da instituição.

Confira a nota na íntegra:

 

Notou-se através dos resultados do estudo “Personalidade dos Líderes Brasileiros”, desenvolvido pela Hogan Assessments, em parceria com a Ateliê RH, que diferente do esperado, gestores brasileiros costumam liderar sob uma perspectiva mais conservadora e com bem menos carisma do que se imagina.

“O senso comum de que os líderes brasileiros são flexíveis e adaptáveis não é confirmado pelo nosso levantamento. E, apesar da fama de mais extrovertidos e expressivos, nossos dados indicam que a força de trabalho e os gestores são menos propensos a criar vínculos em comparação com os globais”, detalha Roberto Santos, Sócio-diretor da Ateliê RH.

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A pesquisa foi realizada a partir de uma mostra global de 19.970 gestores, com um recorte brasileiro de cerca de 388 gestores.

Perfil conservador

O traço mais surpreendente apontado pela pesquisa tenha sido a característica conservadora da liderança brasileira. “Em geral, os gestores preferem segurança e estabilidade, evitam riscos, seguem regras, têm resistência à mudança e são menos imaginativos do que os gestores globais”, explica Santos.

Diferente do estereótipo mantido sobre os brasileiros, os dados mostram que os gestores brasileiros são menos hedonistas que líderes de outros países.

Na mesma linha, a pesquisa também aponta um outro dado que conflita com o senso comum de que brasileiros são bons em se comunicar: gestores de outros países são mais carismáticos e charmosos que os brasileiros. Porém, os brasileiros são mais empáticos e colaborativos que a média global, e frequentemente demonstram preocupação com as necessidades e emoções de seus funcionários, além de serem ouvintes ativos.

Um lado os gestores brasileiros exibem esse traço empático, do outro, o excesso de preocupação com valores tradicionais e regras (outro traço apontado pela pesquisa) mostra que esses líderes têm extrema dificuldade em flexibilizar valores diante de outros, levando a vieses inconscientes que impedem a formação de uma cultura inclusiva.

Paternalista  e prepotente

Em comparação do perfil dos gestores brasileiros com o dos gestores de outros países, os líderes nacionais tendem a ser menos ambiciosos e orientados para o poder, embora privilegiam a estabilidade em suas questões financeiras em maior grau que a média global.

Sob estresse, os brasileiros são mais ousados, o que pode levar a um comportamento marcado pela arrogância e prepotência em comparação. “Essa característica, combinada a uma maior sensibilidade interpessoal, pode trazer à tona um perfil de líder paternalista prepotente em períodos de maior tensão”, detalha Santos.

A metodologia utilizada é baseada na avaliação da personalidade no dia a dia e sob estresse, motivações, valores e estilo cognitivo, sendo utilizada em mais de 57 países. 

Até o dia 14 de novembro, estão abertas as inscrições para atendimento presencial e on-line na Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG). Há vagas nas áreas de Psicologia, Neuropsicologia e Psicopedagogia. As avaliações neuropsicológicas são destinadas para crianças a partir de dois anos, já psicológicas e psicopedagógicas a pacientes a partir de cinco anos completos.

O atendimento com preço social é feito por estagiários supervisionados por especialistas mestres/doutores e profissionais da UNG. O horário é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, aos sábados, das 8h às 15h. Os interessados podem se inscrever através do telefone/WhatsApp: (11) 2464-1676.

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As consultas psicológicas incluem psicodiagnóstico, avaliação infantil, psicoterapia breve infantil e adultos, psicoterapia familiar/casal e atendimento com especialista na abordagem Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) e Psicanálise. Já os psicopedagógicos, são realizados por profissionais para auxiliar pacientes com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. 

Os neuropsicológicos obtêm o diagnóstico de transtornos como TDAH, TEA, depressão, ansiedade, deficiência intelectual, dislexia, Alzheimer, borderline, entre outros. Além disso, a clínica oferece Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para pacientes com Transtornos do Espectro Autista (TEA). 

Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola, Camila Tufano, a saúde mental está diretamente relacionada ao autocuidado: "Devemos procurar qualidade de vida e buscar possibilidades de enfrentamento para um crescimento e fortalecimento emocional. Assim, diante de alguns fatores ambientais e emocionais, nos deparamos muitas vezes com situações que abalam o nosso psicológico, sendo importante buscar ajuda de um especialista", explica.

Clínica-Escola de Psicologia da UNG

Horário de atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; sábados, 8h às 15h.

Local: Prédio I do campus centro

Endereço: Rua Dr. Nilo Peçanha, número 47 - Centro de Guarulhos/SP

Inscrições até 14 de novembro

A intenção do Ministério da Educação (MEC) de autorizar que graduações em Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia possam ser cursadas a distância (EAD) tem colocado em lados opostos os conselhos representativos das classes - que são contrários à medida - e entidades das instituições de ensino particulares, favoráveis à mudança. Uma consulta pública será aberta pelo MEC para debater o tema.

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número de ingressantes nos cursos a distância superou o de ingressantes nos cursos presenciais pela primeira vez nas faculdades brasileiras - e os dados do Censo da Educação Superior, divulgados na semana passada, apontam para o aumento dessa distância, o que também preocupa o MEC. Segundo Helena Sampaio, secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, "há um fenômeno de migração de cursos presenciais para cursos de EAD".

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PARA ENTENDER

A oferta de cursos a distância depende do MEC. Há dezenas de graduações que podem ser cursadas EAD, principalmente bacharelados, licenciaturas e cursos tecnólogos. Agora, o ministério estuda autorizar a inclusão das graduações em Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia. A medida, porém, encontra resistência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos Conselhos Federais de Enfermagem (Cofen), Psicologia (CFP) e Odontologia (CFO). Os quatro assinaram nota conjunta contrária à medida e também se posicionaram individualmente, criticando a intenção. "A OAB tem reiterado ao MEC sua preocupação com a grande quantidade de cursos de Direito de má qualidade e, nesse contexto, se posiciona contra a liberação de cursos a distância, que não atendem às necessidades para a boa formação dos estudantes", diz Beto Simonetti, presidente da OAB Nacional.

O Cofen afirma ser "fortemente contra" o EAD. "O Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem entende que a profissão exige habilidades teórico-práticas e relacionais que não podem ser desenvolvidas sem contato direto e intenso com pacientes e equipamentos de saúde."

E mesmo a exigência do MEC de que parte do curso seja feita de forma presencial não é suficiente. "Temos lutado em muitas frentes, acreditando que o enfermeiro com boa formação vai valorizar a nossa profissão. O Cofen denunciou as condições dos polos de apoio presencial dos cursos na Operação EAD", acrescenta o texto.

Em 2015, o Cofen mandou 118 fiscais a 315 polos de apoio presencial dos cursos EAD de Enfermagem espalhados pelo País. O relatório final apontou que a situação era "estarrecedora", e informava que muitos não contavam com laboratórios, bibliotecas ou condições mínimas de apoio. Além disso, o fato de alguns dos polos estarem instalados em cidades pequenas impedia a oferta de estágio supervisionado.

O Conselho Federal de Psicologia, por sua vez, defende que todos os cursos da área da Saúde sejam feitos integralmente de forma presencial. O órgão enviou à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado um parecer em que pede o fim da autorização de cursos EAD. No material enviado, alerta que "o ensino a distância nos cursos da Saúde representa um grave retrocesso, com precarização da qualidade da formação e, consequentemente, da assistência ofertada à população".

E o CFO, que representa os dentistas, também é contra. "Não se deve descartar que cursos de Odontologia se valham de soluções tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem, porém o perfil do profissional exigiria o desenvolvimento de habilidades manuais e o domínio prático de técnicas que atualmente seriam, na visão apresentada, de difícil disponibilidade na modalidade EAD", pondera o conselho.

FACULDADES

Já a maioria das entidades que representam as instituições de ensino superior defende as eventuais novas autorizações. Na avaliação delas, o EAD "democratiza" o ensino e permite que os cursos sejam oferecidos a alunos de todos os cantos, inclusive de cidades distantes - na mesma linha do que foi dito na semana passada, sobre o avanço do EAD em todos os níveis. "A Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) entende que a Educação a Distância (EAD) é um importante instrumento para a democratização e a interiorização da educação, mas que precisa ser feita com qualidade. Muitos brasileiros têm na EAD a única alternativa para a sua profissionalização", considera a Anup.

"Além disso, cabe frisar que a educação mediada por novas tecnologias é o presente e o futuro. A consulta pública anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) é uma ótima oportunidade para se entender quais são os pontos de melhoria na regulação desta modalidade de ensino, a fim de garantir que a sua finalidade continue se cumprindo", sustenta a entidade.

A Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), principal representante do ensino superior privado no País, também é favorável à ampliação da oferta. "A educação a distância pode ampliar o acesso dos jovens a graduações consideradas tradicionais que, muitas vezes, ficam restritas apenas aos grandes centros. Defendemos essa modalidade, sempre com o foco na qualidade da formação de alunos", diz o diretor-presidente, Celso Niskier.

Para o Semesp, que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, o posicionamento contrário dos conselhos já era esperado. A entidade defende a consulta pública do MEC e a ampliação da oferta de curso EAD, desde que ela seja feita com qualidade. "Há equívocos em relação à interpretação da legislação na oferta de EAD, como do Conselho de Enfermagem que externou sua preocupação em ofertar o curso integralmente a distância, quando o Decreto 9057, de 2007, já determina que as atividades práticas e as avaliações têm de obrigatoriamente ser de forma presencial", diz José Roberto Covac, diretor jurídico do Semesp. "Não existe oferta de cursos na área de Saúde totalmente a distância."

Já a Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc) se mostrou reticente. "Há duas preocupações em relação ao crescimento dos cursos EAD: a primeira voltada ao estudante, sem dúvidas, e a segunda às universidades. Para os alunos, embora tenha ampliado acesso ao ensino superior, há um consenso sobre a falta de qualidade desses cursos, o que se reflete na incapacidade do MEC de fiscalizá-los. Há instituições de ensino superior que podem abrir mais de 300 polos de ensino a distância sem prestar contas a ninguém. No que envolve as universidades com excelência há uma forte preocupação não só porque ensino a distância não é a regra, mas, sim, a exceção em todos os demais países (impensável mesmo nos EUA, que também tem distâncias continentais como o Brasil), mas tem criado uma guerra entre as instituições, não pela apresentação de excelência no ensino, mas tão só pelo preço", avalia Dyogo Patriota, assessor jurídico da Abruc. "O que o MEC escolherá? Formar muitos e muito mal ou criar políticas de acesso ao ensino superior de qualidade?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chegaram no Supremo Tribunal Federal (STF), nas últimas semanas, duas ações de inconstitucionalidade sobre as novas diretrizes do Conselho Federal de Psicologia que proíbem atendimentos associados a crenças religiosas.

A resolução, publicada em abril, reforça o caráter laico da profissão. Veja alguns pontos vedados:

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- Induzir a crenças religiosas ou a qualquer tipo de preconceito, no exercício profissional;

- Usar o título de psicóloga ou psicólogo associado a vertentes religiosas;

- Associar conceitos, métodos e técnicas da psicologia a crenças religiosas;

- Usar, como forma de publicidade e propaganda, suas crenças religiosas.

As ações foram distribuídos ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Ele não pretende decidir individualmente e está decidido a levar o caso para julgamento direto no plenário.

Os processos devem ser analisadas em conjunto, mas não há uma data prevista para o julgamento. As ações só serão liberadas para inclusão na pauta depois que o Conselho Federal de Psicologia enviar suas justificativas e a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República concluírem seus pareceres.

Com as manifestações em mãos, Moraes decidirá quando liberar os processos para julgamento e a Presidência do STF poderá marcar uma data. Não há prazo para esses andamentos, o que significa que o tempo corre a favor do Conselho Federal de Psicologia, já que por enquanto não há risco de Moraes derrubar monocraticamente a resolução.

A primeira ação é movida em conjunto pelo Partido Novo e pelo Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR). Eles afirmam que a resolução restringe a liberdade de crença e pedem que o STF declare o texto inconstitucional.

"A crença em determinada religião ou a consciência religiosa de um indivíduo não apenas estão ligadas a essência de seu ser, seus afetos mais profundos, como necessariamente se manifestam na vida desse indivíduo como um todo", argumentam.

O PDT também entrou com ação, mas em sentido contrário. O partido pede que o Supremo Tribunal Federal declare válida e resolução. O argumento é que a espiritualidade não pode ser usada para 'desvirtuar os standards da psicologia'.

"Mesmo respeitando a espiritualidade de cada profissional, o campo de incidência e a autonomia dos profissionais de psicanálise devem ficar muito bem distintos de imposições religiosas", diz um trecho da ação. "Tal desenlaçamento não implica proibição, vedação ou perseguição ao exercício da fé e da crença, seja tanto em seu aspecto intimista como em manifestações coletivas."

O partido afirma ainda que Novo e IBDR buscam, por 'vias transversas', garantir a promoção de terapias de conversão sexual, popularmente conhecidas como 'cura gay', 'através de inseminação de conteúdo religioso em detrimento da técnica e da ciência inerente à profissão'. O STF já reconheceu que qualquer prática terapêutica que considere a homossexualidade como um 'desvio' é ilegal.

A resolução foi aprovada por unanimidade, em dezembro de 2022, por uma assembleia formada pelo Conselho Federal de Psicologia e pelos 24 conselhos regionais. O texto foi publicado em 6 de abril de 2023, quando começou a valer.

A versão final foi construída a partir de sugestões de pesquisadores e do grupo de trabalho criado em 2014 para debater o tema. O Código de Ética da Psicologia já trazia diretrizes semelhantes, entre elas a proibição de 'induzir' convicções morais, ideológicas e religiosas aos pacientes.

"A resolução orienta que psicólogas e psicólogos devem atuar segundo os princípios éticos da profissão, pautando seus serviços com base no respeito à singularidade e à diversidade de pensamentos, crenças e convicções dos indivíduos e grupos, de forma a considerar o caráter laico do Estado e da Psicologia como ciência e profissão", justificou o Conselho Federal de Psicologia ao publicar a resolução.

Uma das habilidades dos profissionais, mesmo com o avanço da tecnologia nas empresas, é inovar as formas de conquistar consumidores. Neste 15 de setembro, Dia do Cliente, a treinadora e especialista em Comunicação e Programação Neurolinguística, Mari Possidônio, explica as neurovendas, abordagem de vendas que se baseia em princípios da neurociência e da psicologia.  

Com anos de pesquisas, esse mapa mostra qual parte do cérebro direciona o processo de compra e o objetivo desse estímulo é aumentar as vendas do negócio.

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“Para identificar padrões de comportamento cerebral relacionados ao processo de tomada de decisão de compra. Entendendo como o cérebro do consumidor responde a estímulos emocionais e psicológicos, usando a memória, atenção, motivação e recompensa”, afirma Mari.

Os gatilhos mentais identificados pelo autor e psicólogo Robert Cialdini podem ser:  

Reciprocidade: ofereça algo de valor ao cliente primeiro, como informações úteis ou brindes.  

Autoridade: demonstre conhecimento e expertise no campo relacionado ao produto. 

Escassez: Destaque a disponibilidade limitada do produto ou ofertas por tempo limitado.  

Compromisso e Consistência: faça com que o cliente concorde com algo pequeno relacionado ao produto.  

Empatia: mostre compreensão pelas necessidades do cliente.  

Prova Social: Apresente evidências de clientes satisfeitos.  

Contraste: Compare seu produto com outros, destacando suas vantagens específicas.  

Histórias: Conte histórias que ilustram como seu produto resolve problemas.  

Emoção: Conecte-se emocionalmente, mostrando como seu produto melhora a vida do cliente.   

Do ponto de vista da especialista, a inteligência artificial pode analisar grandes volumes de dados do cliente e criar estratégias de personalização altamente eficazes.

“Usando algoritmos, a IA pode prever com precisão o comportamento futuro do consumidor com base em padrões de compra passados e outros dados, os chatbots e assistentes virtuais podem interagir com os clientes instantaneamente em tempo integral, reduzindo os custos operacionais e melhorando a eficiência, permitindo que as equipes de vendas se concentrem em tarefas de maior valor agregado”, finaliza Possidônio.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu, na última quarta-feira (23), o edital para inscrição do Programa de Pós-Graduação em Psicologia 2024 (PPGPSI). As inscrições vão até 17 de setembro por meio de formulário eletrônico.  

O PPGPSI está ofertando 18 vagas para Mestrado e sete vagas para Doutorado. Não há obrigatoriedade do preenchimento de todas as oportunidades.

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Para mestrado é exigido comprovação de término do curso de graduação reconhecido pelo MEC em psicologia ou em outra área de conhecimento. Para o Doutorado é exigido comprovação do término do curso de mestrado reconhecido pela Capes/MEC em Psicologia ou outra área de conhecimento.

Outras informações AQUI.

Até o dia 15 de julho, a Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG) receberá inscrições para atendimento presencial e on-line. As avaliações neuropsicológicas são voltadas para crianças a partir de dois anos, já as psicológicas e psicopedagógicas para pacientes a partir de cinco anos completos.

As consultas possuem um valor social e são realizadas por acadêmicos de Psicologia da faculdade, supervisionados por professores mestres e doutores.

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Os serviços incluem psicodiagnóstico, avaliação infantil, psicoterapia breve infantil e adultos, psicoterapia familiar/casal e atendimento com especialista na abordagem Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) e Psicanálise. Os psicopedagógicos são realizados por profissionais para auxiliar pacientes com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. Já os atendimentos neuropsicológicos têm como foco o diagnóstico de transtornos como TDAH, TEA, depressão, ansiedade, deficiência intelectual, dislexia, alzheimer, borderline, entre outros.

 O atendimento pode ser procurado quando o paciente sentir a necessidade ou quando encaminhado por um profissional. Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola da Universidade, Camila Tufano, é importante cuidar da saúde mental, ainda mais em momentos de incertezas.  “A Psicoterapia, por exemplo, contribui para resoluções de conflitos, autoconhecimento, pois promove a autoestima, o fortalecimento emocional, melhorando assim os relacionamentos interpessoais e buscando o bem-estar em relação à vida”, explica.  

Outras informações no telefone/WhatsApp: (11) 2464-1676.  

Clínica de Psicologia da UNG

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; sábados, 8h às 15h.

Local: Prédio I do campus centro

Endereço: Rua Dr. Nilo Peçanha, número 47 - Centro de Guarulhos/SP

Até o dia 15 de julho, a Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG) receberá inscrições para atendimento presencial e on-line. As avaliações neuropsicológicas são voltadas para crianças a partir de dois anos, já as psicológicas e psicopedagógicas para pacientes a partir de cinco anos completos.

As consultas possuem um valor social e são realizadas por acadêmicos de Psicologia da faculdade, supervisionados por professores mestres e doutores.

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 O atendimento pode ser procurado quando o paciente sentir a necessidade ou quando encaminhado por um profissional. Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola da Universidade, Camila Tufano, é importante cuidar da saúde mental, ainda mais em momentos de incertezas.  “A Psicoterapia, por exemplo, contribui para resoluções de conflitos, autoconhecimento, pois promove a autoestima, o fortalecimento emocional, melhorando assim os relacionamentos interpessoais e buscando o bem-estar em relação à vida”, explica.  

Outras informações no telefone/WhatsApp: (11) 2464-1676.  

Clínica de Psicologia da UNG

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; sábados, 8h às 15h.

Local: Prédio I do campus centro

Endereço: Rua Dr. Nilo Peçanha, número 47 - Centro de Guarulhos/SP

O Dia do Beijo é comemorado nesta quinta-feira (13), uma data que homenageia um dos principais gestos de afeto, amor e atração entre amigos, familiares e casais apaixonados. Da celebração de uniões amorosas a despedidas emocionantes, seu surgimento e seus elementos são narrados por várias tradições, lendas, pela astrologia e por teorias científicas, que afirmam seus benefícios para a saúde da mente e do corpo.

Uma lenda italiana diz que um jovem chamado Enrique Porchelo, durante o século XIX, ficou conhecido por ter beijado todas as mulheres do vilarejo onde morava. O padre da região, exausto dos rumores vindos sobre o rapaz, ofereceu um prêmio em moedas de ouro a mulher que nunca tivesse sido beijada por Enrique. Na época, nenhuma moradora do local compareceu para buscar o prêmio.

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Com isso, o tesouro oferecido pelo padre permanece escondido em algum canto do país europeu, esperando pela mulher que nunca recebeu um beijo do rapaz. E assim, de um jeito nada romântico, a tradição conta o surgimento de um dos maiores símbolos de afeto da humanidade, ao dizer que essa história aconteceu no dia 13 de abril de 1882.

Outra versão conhecida fala sobre a origem na Roma Antiga, onde existia uma tradição na qual os casais se beijavam nas ruas durante as festividades da primavera. Acreditava-se que esse gesto traria fertilidade e sorte na relação. Essa tradição foi posteriormente incorporada ao cristianismo, e o beijo tornou-se uma forma de demonstrar amor e respeito entre as pessoas.

Diferente das tradições e lendas, as teorias científicas acreditam que a origem do beijo está no olfato. Durante muito tempo, cheirar o rosto da pessoa amada era um sinal de prazer e afeto. Outra teoria diz que o beijo surgiu a partir de um hábito diário entre familiares, no qual durante a alimentação, os filhos recebiam dos pais a comida mastigada diretamente na boca. Este ato teria ficado registrado como um símbolo de cuidado e amor. 

Especialistas advertem: beijar faz bem para a saúde

Em entrevista ao LeiaJá, o psicólogo e sexólogo Rodrigo Torres, falou sobre a importância do beijo e seus benefícios tanto na saúde mental, como na saúde sexual do ser humano.

“A função do beijo na saúde mental e na saúde sexual, ela está intimamente ligada não só com a relação ao afeto, a criação do vínculo e a conexão entre os parceiros no relacionamento, mas também no princípio da excitação sexual, então, além de liberar diversos hormônios e neurotransmissores, o beijo também participa do início da excitação sexual. Por exemplo, ele libera as endorfinas que dão um relaxamento, ele libera ocitocina que é o hormônio do amor e da conexão, ele libera serotonina que é da felicidade e do bem-estar. Ele também libera dopamina do prazer, e libera óxido nítrico na corrente sanguínea, que faz com que os vasos dilatem e o fluxo sanguíneo aumente na região genital. O beijo contribui muito, não só para a saúde mental, mas para a saúde sexual. Para saúde mental, no caso do vínculo, do prazer e bem-estar, e pra saúde sexual, na excitação e na manutenção desse prazer’’ disse o especialista. 

Rodrigo Torres também destacou a importância do beijo nas relações afetivas, afirmando que esse ato de afeto contribui para a comunicação dos casais. “É muito comum os casais de longa duração pararem de usar o beijo fora da relação sexual, o que faz com que a relação fique monótona e o beijo seja uma comunicação de ‘eu quero sexo’. O que na realidade, o beijo é muito mais a pólvora que mais acende, do que na realidade, a comunicação em si. Então, eu acho, que as pessoas precisam se esforçarem para beijarem mais, mesmo depois da fase da conquista”, pontuou.

O que a astrologia revela sobre o beijo?

A astrologia aborda o assunto através das particularidades do beijo de cada signo, considerando a personalidade dos indivíduos. Por exemplo, as pessoas do signo de câncer, aquelas que nasceram entre os dias 22 de junho e 22 de julho, são românticas e seus beijos são cheios de ternura e afeto, já o beijo dos indivíduos de libra, nascidos entre 23 de setembro e 22 de outubro, se caracteriza na astrologia como um beijo charmoso, suave e com bastante harmonia.

Em busca dessa dupla perfeita, o LeiaJá entrevistou a canceriana Andresa Carolina e o libriano Rudah Lopes, que completaram em fevereiro, 4 anos de relacionamento. Andresa disse que o ato de beijar deve ser sempre preservado no cotidiano de um casal.

Foto: Arquivo pessoal

“O beijo pra mim é muito importante, porque traz uma conexão com o outro, né? E não necessariamente apenas uma conexão carnal, mas também uma conexão de sentimentos. O ato de beijar, na minha opinião, nunca deve deixar de existir. O beijo ele é a ponte que conecta você ao outro, ele foi a primeira forma de você se conectar ao outro fisicamente, e é uma coisa que deve ser reacendida constantemente entre os casais”, pontuou.

A jovem também destacou que o beijo serve como comunicação para os casais, e que ele é importante para a conexão da relação. “O beijo vem para trazer uma conexão de sentimentos, de vontades, de carinhos e de afetos. É um momento em que você se entrega. E eu falo do beijo de língua, do beijo que você sente o corpo do outro, arrepiando, sabe? Eu acho que esse beijo é uma forma de deixar a chama de uma relação acesa, né? A partir do momento que um casal não sente vontade de beijar, um não sente vontade de beijar o outro, é porque tem uma coisa muito errada ali. Então, o beijo acaba sendo o ele que une o casal”.

Beijo e autoestima

Foto: ong somos/Flickr

Além de fortalecer a imunidade, aumentar o libido na relação sexual e ajudar a sintonia sas relações amorosas, o beijo contribui para a redução do estresse e aumento do bem-estar. Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, analisou os benefícios do beijo e concluiu que ele melhora o sistema imunológico, ajuda a combater o estresse do cotidiano e, em alguns casos, pode contribuir também com o sistema nervoso parassimpático, mecanismo que o corpo assume quando as pessoas se sentem relaxadas e confortáveis.

 

O transtorno bipolar é uma condição caracterizada principalmente por alterações de humor que envolvem episódios depressivos e eufóricos. Os episódios depressivos se caracterizam por humor deprimido, desinteresse ou falta de prazer nas atividades habituais, dificuldade de concentração, isolamento social, perda ou aumento de apetite, sentimentos de inutilidade e pensamentos relacionados à morte. Já os episódios eufóricos (classificados como hipomaníacos ou maníacos, de acordo com a intensidade) se caracterizam por um período de humor persistentemente expansivo, elevado ou irritável, em que o indivíduo pode apresentar fala e pensamentos acelerados, hiperatividade, diminuição da necessidade de sono, aumento de comportamentos impulsivos e, em casos mais graves, evoluir para delírios. Os quadros podem durar dias ou semanas.

Segundo a psicóloga clínica Giovanna Maradei, 25 anos, os episódios provocam prejuízo acentuado na qualidade de vida e no funcionamento social e/ou profissional do indivíduo. “O tempo de realização do diagnóstico vai depender de diversos fatores. Em geral, os principais motivos que podem levar à demora desse diagnóstico incluem o desconhecimento sobre o tema por parte do profissional, o preconceito e o estigma relacionado aos transtornos mentais, que muitas vezes impedem o indivíduo e seus familiares de buscar ajuda profissional. Outro ponto importante a se destacar é que em muitos casos os episódios hipomaníacos/maníacos podem demorar a aparecer, induzindo o profissional ao erro”, destaca Giovanna.

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O Dia Mundial do Transtorno Bipolar (30 de março) é uma data importante para que o estigma das doenças mentais seja combatido, mais informações cheguem à sociedade e as pessoas possam buscar diagnóstico, tratamento e uma melhora na qualidade de vida. “Falar e divulgar informações sobre o tema é, portanto, uma forma importante de diminuir o preconceito. No mais, é importante destacar que o diagnóstico de transtorno bipolar deve ser dado por um profissional de saúde mental devidamente regulamentado. Em caso de sofrimento, busque a ajuda de um psicólogo e/ou psiquiatra”, destaca Giovana.

A busca por um diagnóstico muitas vezes não é fácil para os pacientes. Engenheiro eletricista entrevistado para esta reportagem, que preferiu não ser identificado, conta que por muito tempo negou para si mesmo os sintomas e a ajuda. “Eu neguei em procurar ajuda durante muito tempo. Eu já começava a me sentir pra baixo e sem vontade alguma de estar vivo, até que houve a minha primeira tentativa de suicídio. Logo após isso procurei ajuda e comecei todos os tratamentos”, disse.

Ele foi diagnosticado também com ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, fobia social e a depressão também. “O diagnóstico de bipolaridade demorou um pouco mais a sair, pois a minha médica estava analisando ainda o meu tipo de transtorno de personalidade, que poderia ser Borderline, mas devido ao grande número de tentativas de suicídio foi batido o martelo de que se trava de Bipolaridade Tipo II (ou bipolaridade depressivo)”, revelou o engenheiro, que tem o diagnóstico há três anos.

Os estigmas de possuir e tratar um transtorno mental levam muitas pessoas a não procurarem ajuda ou até mesmo terem dificuldade de falar sobre isso com amigos, familiares e no trabalho. O engenheiro relata que muitas pessoas tratam o assunto na brincadeira. “Algumas pessoas sempre brincam quando alguém muda de humor repentino dizendo ‘olha bateu a bipolaridade’. Porém, a realidade é bem mais diferente do que essa rápida mudança de humor. A bipolaridade é como se fosse uma montanha-russa, literalmente tendo os altos e baixos. Basicamente é todo dia matando um leão pra passar por tudo isso, é uma luta contra algo que está dentro da sua cabeça, é como se você fosse o seu próprio inimigo. Mesmo assim, muitas das vezes consigo segurar as pontas e meter a cara no mundo”, desabafa.

Os pensamentos suicidas e de autoflagelação (ato de machucar-se) estão muito presentes nos relatos de pacientes diagnosticados com bipolaridade. O estudante Pedro Ribeiro, 21 anos, que foi diagnosticado há cerca de oito meses, procurou ajuda profissional após alguns episódios de tentativas de suicídios. “Em julho do ano passado eu tive uma crise muito forte, por questões sociais e pessoais, que influenciaram para que eu tivesse alguns pensamentos e tentativas de suicídio. Cheguei a ir para um hospital e logo após a saída de lá eu fui aconselhado a procurar um psiquiatra e psicólogo para fazer acompanhamento. Eu já fazia tratamento com um psicólogo, mas depois do ocorrido acabei mudando para uma outra abordagem para dar continuidade e comecei a tomar também medicamentos de regulação do humor”, conta o estudante. Ele também relata que no início do tratamento com os medicamentos sentiu vários efeitos colaterais, como sono excessivo, muita fome e emoções à flor da pele. A melhora começou a aparecer em um mês.

A psicóloga Giovanna Maradei fala sobre a importância de um tratamento multiprofissional para pessoas com bipolaridade. Segundo ela, a abordagem mais indicada consiste na combinação de psicoterapia e tratamento medicamentoso. “Além disso, a presença e o apoio da família são fatores fundamentais na prevenção de recaídas e, consequentemente, na melhora da qualidade de vida do indivíduo. Sem o acompanhamento adequado, a tendência do transtorno bipolar é a repetição de novos episódios depressivos e/ou de mania, resultando em um possível agravamento do quadro e na piora da qualidade de vida”, alerta.

Esse é o caso da acadêmica de Direito Leticia Cardoso, 24 anos, diagnosticada há cerca de sete anos com o Transtorno de Bipolaridade Tipo I. Após o falecimento do pai, ela desenvolveu um quadro profundo de depressão. Mesmo com o diagnóstico há alguns anos, Leticia estava atualmente fazendo somente terapia cognitiva comportamental com uma psicóloga e teve uma piora no quadro do transtorno. “Conversando com a minha psicóloga a gente viu a necessidade de entrar com os remédios, por que estou numa fase depressiva há alguns meses, que tem afetado muito a minha questão acadêmica e profissional”, desabafa.

A jovem estudante fala que fazer acompanhamento com profissionais foi muito importante para entender mais sobre sua doença. “Antes eu não entendia por que eu sentia certas coisas, não entendia por que eu agia de tais formas. E com o tratamento terapêutico consegui começar a identificar as fases. Quando estou na fase de depressão, eu tenho uma grande dificuldade nas minhas relações pessoais e principalmente na parte profissional, no trabalho, atrapalha muito. Só que com a terapia eu consigo identificar essas fases, consigo entender o que está acontecendo comigo e tentar me organizar de certa forma”, conta Leticia.

Se por um lado a fase depressiva da doença traz muitas dificuldades para os pacientes, a fase eufórica também pode ser perigosa. “É uma fase que engana a pessoa, você tem uma falsa sensação de felicidade, acaba fazendo gastos exorbitantes, não tem limites para muitas coisas. Como se pensasse ‘vamos viver, a vida é curta’ e não pensa em mais nada. Então acaba que isso atrapalha. Quando eu estive nessa fase, foi o momento que eu tive mais gastos na minha vida, pois eu não pensava no amanhã. Acabei estourando cartões de crédito, não tinha sono, era uma energia ligada no 220v, queria traçar metas, alcançar metas, muitas coisas ao mesmo tempo. E aí do nada vem a fase depressiva depois, sem motivo”, desabafa a estudante.

 Por Monique Leão (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A UNG Itaquaquecetuba inaugurou uma nova Clínica-Escola de Saúde , com serviços nas áreas de Odontologia e Psicologia, os quais a população do município poderá utilizar a um custo acessível. O serviço começou a ser oferecido na última semana.

A Odontologia atenderá crianças, jovens e adultos com: restauração, restaurações estéticas (facetas, entre outros), cirurgias (extração), cirurgia bucomaxilo facial, periodontia (limpeza, gengivoplastia e tratamento periodontal), clareamento dental, ortodontia (aparelho), endodontia (canal), implante, prótese e harmonização orofacial (botox). Já na Clínica de Psicologia, haverá avaliação psicológica; escuta; psicodiagnóstico e psicoterapia.

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O atendimento é feito por estudantes da universidade, com supervisão dos professores. Os interessados em realizar um agendamento, devem entrar em contato através do telefone/WhatsApp: (11) 91763-2834.

Segundo o diretor do campus de Itaquá, Marcelo Rosa, as clínicas são fruto de muito trabalho em equipe e que tem como objetivo oferecer a melhor experiência para alunos, professores e população. “Estou muito feliz porque batalhamos para ver esse projeto acontecer. Cada um tem história nessa conquista, que é de todos nós. Nunca vi universidade com maior integração com a sociedade como a UNG e a instituição estará ainda mais envolvida nos processos da cidade. Orgulho de ser UNG”, diz o professor.

O prefeito da cidade, Eduardo Boigues parabenizou a faculdade e afirma que o espaço contribuirá para a formação dos alunos e a saúde do município. “Essa clínica-escola é uma grande conquista para nossa cidade. Já temos uma importante parceria e vamos continuar caminhando juntos para levar saúde a mais pessoas. Muito bom voltar a esta casa. Parabéns a todos e desejo muito sucesso”, destacou.

Também participaram da abertura o reitor da UNG, Yuri Neiman; o presidente da Câmara de Vereadores do Município, David Ribeiro; o diretor de Negócios de Saúde do grupo Ser Educacional, Eloi Lago; a diretora regional do grupo Ser Educacional, Betânia Fidalgo Arroyo; a diretora-adjunta regional do grupo Ser Educacional, Herica Simão; o secretário Municipal de Turismo, Douglas Freire; o vereador Lucas do Liceu; a secretária de Saúde, Ariana Julião; o diretor-geral da Câmara de Vereadores, Roberval Amorim; o procurador da Câmara, Elson Custódio e a representante da Secretaria Municipal de Educação, Quezia Castro.

Serviço - Clínica Escola de Saúde UNG Itaquaquecetuba 

Endereço: Avenida Uberaba, número 251 - Vila Virgínia.

Telefone/WhatsApp: (11) 91763-2834

A demência frontotemporal (DFT) é uma diminuição lenta e progressiva da função mental, que aparece em seus portadores, entre os 45 e 64 anos de idade. Na maioria dos casos atinge pessoas do sexo masculino, como é o caso do ator norte-americano Bruce Willis, que recentemente foi diagnosticado com a doença.

De acordo com os estudos do Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, as pessoas com DFT, em média, vivem de seis a oito anos com essa condição, podendo apresentar sintomas que afetam o pensamento, a memória, o juízo e a capacidade do indivíduo em aprender coisas novas do seu cotidiano.

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Em 2022, Bruce Willis que já protagonizou filmes de grandes sucessos, como Corpo Fechado e O Quinto Elemento, se aposentou das telas para cuidar de sua saúde. Inicialmente, através de um comunicado feito pela sua família, foi revelado que ele tinha afasia, um distúrbio de linguagem que prejudica a comunicação. Porém, no início deste ano, no entanto, Willis foi diagnosticado como portador da DFT, que assola o lobo frontal do seu cérebro. Novamente sua família se pronunciou para os fãs que acompanham o artista.

“Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce na primavera de 2022, sua condição progrediu”, disse a família Willis. “Infelizmente, os desafios de comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce está enfrentando. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”, acrescentou o comunicado.

Nessa semana, o ator surgiu comemorando seu aniversário de 68 anos. Em um vídeo divulgado por sua ex-mulher, Demi Moore, é possível perceber como os seus familiares estão lhe ajudando nesse momento.

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Como a população de idosos aumenta na maioria dos países, inclusive no Brasil, casos como o do artista estão se tornando mais frequentes. O diagnóstico que é predominantemente clínico, leva em conta as alterações de personalidade e comportamento do idoso.

Em entrevista ao LeiaJá, a psicóloga Thays Santos, ressaltou a importância do profissional da saúde em acompanhar de perto cada caso, entendendo suas individualidades, e assim, organizar estratégias para garantir melhorias aos portadores que procuram as terapias.

''Muitas vezes a doença aparece em forma de compulsão, alta ingestão de alcóol e outras drogas, instabilidades emocionais, e, tudo isso, irá acarretar problemas no autoestima e no excesso de dependência que poderá também ser afetado", afirmou a profissional.

Thays Santos também falou do papel da psicologia e da neuropsicologia no tratamento. ''Como se trata de uma demência que afeta áreas que atingem a personalidade, os comportamentos e as emoções, a psicologia ou especificamente a neuropsicologia irão trabalhar nas questões da conduta e nas questões afetivas”, pontuou.

Entre 10% e 30% dos casos são hereditários. Além da genética, não há outros fatores identificados por médicos, embora existam estudos de pesquisadores de vários países que analisam o papel que a insulina e a tireoide podem desempenhar no início do diagnóstico.

Sintomas

Os sintomas e a ordem em que aparecem podem variar de paciente para paciente, pois tudo dependerá de quais partes dos lobos frontais ou temporais serão afetadas.

No DFT comportamental, que é um tipo da doença, os portadores raramente têm problemas de memória. Em vez disso, eles têm dificuldades no planejamento e sequenciamento do seu pensamento, apresentando dificuldade em definir prioridades. Essas pessoas podem repetir a mesma frase em uma conversa entre amigos várias vezes, perder o interesse pela vida e agir de forma impulsiva, dizendo palavras inapropriadas para as situações do cotidiano.

Os sintomas iniciais da doença incluem mudanças de humor, perda de iniciativa, dificuldades em interagir com outras pessoas, problemas de linguagem, e a falta de habilidades para tomar decisões simples. Conforme a demência avança, o portador pode apresentar comportamentos compulsivos incontroláveis.

Diagnóstico da doença

O diagnóstico é baseado em seus sintomas típicos, incluindo como se desenvolveram. São realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética para determinar quais as partes e quanto o cérebro está afetado, e assim, excluir outras causas possíveis, como foi no caso do ator Bruce Willis. No entanto, os exames não detectam as alterações características da doença em um estágio mais avançado.

Tratamento

Infelizmente, a demência frontotemporal não tem cura e não existem terapias atuais para retardar a sua progressão. Os médicos podem tentar melhorar a qualidade de vida dos pacientes prescrevendo medicações que consigam reduzir a irritabilidade, agitação e o quadro de depressão desenvolvido, assim como fazem com portadores de outras doenças. A fisioterapia ou terapia ocupacional, orientada por um profissional de saúde especializado nesses distúrbios, podem ajudar nos sintomas.

O acompanhamento com médicos fonoaudiólogos ajudará a determinar as melhores estratégias e ferramentas para uma boa comunicação do paciente.

O papel da família também é importante para estimular a prática de exercícios físicos, acompanhada de uma boa alimentação.

 

A UNAMA - Universidade da Amazônia abriu vagas para terapias grupais em diversas áreas. Ao todo, são cinco novos eixos de trabalho. As atividades são gratuitas, voltadas à comunidade, com foco na assistência de qualidade para pessoas que vivenciaram algum trauma, foram vítimas de conflitos sociais ou precisam melhorar a saúde mental.

A iniciativa é inédita em Ananindeua, bem como nas Instituições de Ensino Superior (IES) da Região Metropolitana de Belém. O serviço é ofertado pela Clínica-Escola da Unidade BR. Inicialmente, cinco áreas são trabalhadas: assistência a jovens universitários, suporte psicológico a pré-vestibulandos, acolhimento para a pessoa LGBTQIA+, abordagem sobre "feminilidade e saúde mental" e assistência a familiares e cuidadores de pessoas que estão dentro do Espectro Autista. As sessões ocorrem uma vez na semana, durante 1 hora e 20 minutos, com apoio de preceptores e alunos do 9º semestre da graduação em Psicologia.  

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De acordo com o Responsável Técnico da Clínica-Escola de Psicologia da UNAMA Ananindeua, Enzo Walker, esse é um canal de informação e acolhimento. "A abordagem em cada grupo será definida pelo preceptor em conjunto com o aluno. A ideia é que o espaço seja um ambiente para troca de informações, propostas para lidar com certos comportamentos e reações e, ao mesmo tempo, um local terapêutico seguro para compartilhar as vivências", disse.

Foram disponibilizadas 20 vagas para cada grupo: oito para acesso imediato nas sessões e as demais para cadastro reserva. Os interessados em participar do projeto podem ir até a UNAMA Ananindeua, na rodovia BR-316, e se cadastrar na recepção da clínica. É preciso levar um documento oficial com foto e indicar o grupo terapêutico interessado.

Serviço

Clínica-Escola de Psicologia - Grupo  Terapêutico.

Horário para cadastro: 8h às 12h e 14h às 18h.

Local: Clínica-Escola da UNAMA Ananindeua (Térreo - acesso por baixo da rampa de entrada).

Da Ascom UNAMA.

 

A Universidade Guarulhos (UNG) oferece, nesta quarta-feira (30), das 18h às 19h, atendimento gratuito para orientação sobre como elaborar um bom currículo e como o candidato deve se comportar em processos seletivos. O serviço irá ocorrer em parceria com a Catedral Nossa Senhora da Conceição.  

O atendimento será feito na igreja pela coordenadora do curso de Psicologia, Denise Alonso, com o objetivo de auxiliar os moradores que buscam uma oportunidade ou recolocação, além de tirar dúvidas sobre entrevistas de emprego. “Irei orientar sobre a elaboração de um currículo adequado ao tipo de trabalho que a pessoa procura, o que deve e o que não deve se incluído, o que o mercado de trabalho espera encontrar de informações para facilitar o processo seletivo”, explicou a psicóloga. 

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“Além disso, vou apresentar algumas plataformas de envio de CV. Com relação à entrevista, como o candidato deve se comportar e quais são as perguntas mais frequentes”, continuou. Para participar da ação, os interessados não precisam fazer agendamento prévio ou realizar uma inscrição antecipada. Basta comparecer à Catedral, localizada na Praça Tereza Cristina, 01 – Centro de Guarulhos, São Paulo.  

A partir desta terça-feira (1) a Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG) abre as inscrições para atendimento presencial e on-line aos pais/cuidadores de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e também para o acompanhamento pedagógico para as crianças autistas a partir de cinco anos de idade. O atendimento ocorre de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados das 8h às 15h. 

A iniciativa tem como objetivo orientar os responsáveis sobre como é o comportamento destas crianças e quais são os níveis e especificidades de cada situação, para auxiliá-los na criação e no desenvolvimento psicossocial. Além do acompanhamento pedagógico com o suporte de professores e estudantes do curso de Pedagogia, os serviços aos adultos incluem psicoterapia individual e grupo de apoio. As sessões são realizadas por acadêmicos e profissionais. A Clínica fica localizada na rua Dr. Nilo Peçanha, 47 – no prédio I da unidade Centro.

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 Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola de Psicologia da UNG, Camila Tufano, o cuidador de uma pessoa com TEA também precisa de assistência psicológica para ser fortalecido e estruturado emocionalmente. “Surgem diversas dúvidas e até sensação de impotência de como ajudar os nossos filhos/familiares com esse diagnóstico. O autocuidado é importante, principalmente para os responsáveis, que passam despercebidos pela sociedade e que muitas vezes abrem mão da própria vida para cuidar de quem ama”, explicou a psicóloga. 

 

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É normal que, em alguns momentos da vida, uma pessoa se sinta insatisfeita com algo em sua aparência. No entanto, existem pessoas que sofrem diariamente com o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que ocorre quando alguém se preocupa constantemente com a sua imagem e tem a tendência de enxergar defeitos em uma ou mais partes do seu corpo.

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A psicóloga Caroline Cavalcante explica que esse transtorno é descrito no Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) como transtorno obsessivo compulsivo e outros. Segundo ela, pessoas que se encaixam nesse quadro apresentam comportamentos repetitivos, como verificar a aparência no espelho diversas vezes durante o dia e arrumar-se de forma excessiva.

Caroline considera importante ressaltar que a condição de preocupação excessiva não significa vaidade. Além do desgaste de energia, tempo e saúde, o Transtorno Dismórfico Corporal causa sentimentos de vergonha, medo e uma busca desenfreada para tentar corrigir e esconder o que é percebido como falha. “A pessoa também pode apresentar comorbidade com outros transtornos, como ansiedade e depressão”, complementa.

De acordo com o Manual MSD, o TDC atinge cerca de 2% a 3% da população mundial. A psicóloga aponta que um dos critérios para a identificação desse transtorno é quando ele afeta as condutas social e profissional ou outras atividades.

“Um exemplo disso pode ser evidenciado quando a pessoa que possui o TDC fica com medo e vergonha de sair de casa, com receio de ter esse defeito pontuado ou visto por outras pessoas, ou que elas vão olhar para alguma parte do seu corpo”, exemplifica Caroline.

A psicóloga também fala sobre a diversidade que há no Brasil: corpos, cabelos e cores diferentes. No entanto, de acordo com Caroline, os padrões de beleza difundidos correspondem ao padrão eurocêntrico. “Ao estar vinculado às mídias sociais, temos um determinado padrão a ser percebido, visto como belo e protagonista desse espaço, que impacta diretamente a saúde das pessoas que estão fora desse padrão idealizável”, observa.

Embora essas questões sociais e culturais envolvam homens e mulheres, Caroline afirma que o componente de gênero é potencializador dentro desse assunto, considerando que as mulheres são frequentemente avaliadas em relação à aparência. Por causa da pressão social, o gênero feminino está mais sujeito a tentar estar e/ou permanecer dentro de um padrão normativo.

A nutricionista Aline Reis explica que há uma intensa relação entre o TDC e os transtornos alimentares, especialmente a bulimia nervosa e anorexia nervosa. A associação ocorre quando uma pessoa busca alterar o peso ou a forma corporal para obter maior satisfação com o seu corpo, por meio de dietas e a eliminação de alguns grupos de alimentos essenciais para o organismo, como carboidratos e gorduras.

Aline também acredita no potencial de influência das mídias sociais no desenvolvimento desses transtornos. Ela cita, por exemplo, o contato massivo que temos com imagens de corpos, principalmente modificados por recursos e filtros das redes sociais.

“Na tentativa de se encaixar na imagem corporal desejada, o que quase sempre significa dizer ‘se encaixar em um padrão de corpo magro’, são realizadas alterações nos hábitos alimentares, o que pode funcionar como gatilho para o desenvolvimento de transtornos alimentares”, esclarece.

A nutricionista ressalta que não há uma alimentação adequada que funcione para todas as pessoas. É necessário entender a origem de constante preocupação e se pode existir algum comportamento alimentar inadequado em consequência disso. “O ideal é realizar acompanhamento com nutricionista especialista em transtornos alimentares, o qual terá melhor manuseio da relação entre imagem corporal e alimentação”, ressalta.

Caroline Cavalcante aponta que a melhor forma de tratamento consiste na psicoterapia, na tentativa de ressignificar a relação da pessoa com o seu corpo. Aline Reis afirma que, de modo geral, qualquer transtorno de imagem e alimentar irá requerer uma equipe multidisciplinar para o tratamento.

“No que concerne à nutrição, ocorre com sessões semanais ou quinzenais, por um longo período, visando estabelecer não só um consumo alimentar adequado, mas também melhorar as atitudes alimentares, crenças e cognições sobre o ato de comer, além de trabalhar de modo intenso a relação entre a comida, sentimentos, percepções e imagem corporal”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel)

 

 

Conjunto de técnicas baseadas na música e empregadas no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos, a musicoterapia é uma prática que parte do princípio de que o cérebro funciona melhor quando sob influência de acordes musicais. Hoje (15) é o dia do musicoterapeuta. 

"A musicoterapia é a utilização da música e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos”, afima Carla Almeira, musicoterapeuta.

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Segundo a especialista, a prática influencia positivamente na qualidade de vida e melhora nas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais, intelectuais, sociais, cognitivas, saúde e bem-estar. É indicada para pessoas com distúrbios de comunicação e problemas neurológicos. E também como terapia complementar no tratamento de doenças como depressão, autismo, epilepsia, paralisia cerebral, Alzheimer e lesões causadas por AVC (Acidente Vascular Cerebral).

“É especialmente útil para aqueles que têm dificuldade para se expressar em palavras”, diz a educadora. 

Durante a primeira sessão é realizada uma entrevista para ver as preferências musicais de cada paciente e sua relação com sons e música. A partir daí, o musicoterapeuta elabora um plano de atendimento baseado no gosto musical do indivíduo, para estabelecer um vínculo e atender a demanda levada. “Como cada paciente apresenta uma demanda, não existe um artista específico, assim as preferências musicais variam”, explica Almeida.

A musicoterapia surgiu como disciplina de graduação nos anos 1970. Para atuar na área é necessário ser formado no curso superior de Bacharelado ou Pós-Graduação em musicoterapia, autorizado pela União Brasileira das Associações de Musicoterapia, além de fazer parte da Associação no estado em que atua e ter o número de registro.

O suiço Jean Piaget (1896 - 1980) foi um biólogo, psicólogo e filósofo, majoritariamente conhecido por seu trabalho voltado à educação e inteligência infantil. Após se formar na Universidade de Neuchâtel, na Suíça, Piaget dedicou grande parte de sua vida profissional ao estudo do aprendizado de crianças, causando um profundo impacto nos campos da Psicologia, Pedagogia e também da Epistemologia Genética.

Piaget traçou duras críticas ao ensino tradicional de sua época, herdado do século XIX, no qual os alunos eram considerados meros receptores de conteúdo, método descrito por Paulo Freire como “educação bancária”. Para Piaget, a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem é uma das bases mais importantes para a construção do conhecimento.

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Segundo Piaget, jovens e crianças raciocinam de maneira diferente aos adultos, sendo apenas com o passar do tempo que elas se “inserem” nas regras, símbolos e valores considerados como “maturidade psicológica”. Neste sentido, para Jean, o aprendizado é obtido por descobertas que a própria criança realiza, sendo assim, é impossível forçá-las a aprender algo que ainda não tem condições para absorver.

Por suas proposições, Piaget propôs em seus estudos a adoção de um processo educacional em que os estudantes sejam vistos como protagonistas, sendo assim, houve um abalo na teoria pedagógica tradicional e  então vigente, que se refere à mente da criança como um espaço vazio a ser preenchido com conhecimento.

Seus estudos servem de base para diversas escolas pedagógicas mais novas, como a corrente pedagógica construtivista, que tem como prioridade a interação durante o processo de aprendizagem, para que o aluno possa construir e consolidar de forma mais efetiva seus conhecimentos e saberes. 

O debate sobre relações tóxicas vem crescendo, especialmente quando acontecem no âmbito familiar. Como consequência desses relacionamentos - que envolvem discussões acaloradas, brigas constantes, agressão, abuso psicológico e, até mesmo, físico -, ocorre o afastamento entre pais e filhos, irmãos e parentes de diferentes graus.

Laços familiares não devem ser ignorados. Mas a decisão de manter-se perto ou afastar-se de ambiente familiar exige muito da saúde mental.

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A psicóloga clínica e gestalt-terapeuta Luísa Terzi é especialista em família e casal e afirma que a transgeracionalidade – transmissão de processos positivos e negativos de geração em geração – é uma razão para existirem ambientes familiares tóxicos. Luísa caracteriza ambientes tóxicos como aqueles que prejudicam o indivíduo, causando mal-estar e desvalorizando.

As consequências de uma família conturbada na infância e adolescência perduram até a vida adulta e a tornam conturbada, segundo a psicóloga. A consciência de si, dos atos e das emoções facilita o tratamento e evita um processo cíclico.

“Se é o adulto que cuida da nossa criança interior, é nessa hora que a gente trabalha as questões não trabalhadas. Se não foi trabalhado muito bem, pode ser a justificativa repetir o que o nosso familiar aprendeu e fez. Por quê? Porque foi única coisa que aprendeu. Se foi única coisa que aprendeu, vai ser repetido”, afirma.

Luísa esclarece que a supervalorização dos laços familiares é uma questão social e que a transgeracionalidade também está inserida nesse contexto. Quando se reafirma que famílias não podem ser quebradas, que esse núcleo deve vir em primeiro lugar e que não se pode sair desse ambiente, mesmo que ele seja danoso, há uma ênfase às crenças sociais. “Essas questões são nocivas, porque elas sempre vão fazer com que o adulto que passou por tudo isso na infância e na adolescência se sinta mal por estar tentando se fazer bem”, pondera.

O narcisismo e a rigidez dos pais afetam, também, a criação dos filhos e podem gerar adultos revoltados e infantilizados, de acordo com Luísa. Enquanto o narcisismo torna todas as questões sobre uma única pessoa – já que ela se considera superior – e deixa o relacionamento entre pais e filhos caótico, a rigidez faz com que, na fase adulta, o indivíduo não reaja ao mundo da forma que deveria. “Se eu toco em uma folha e meu pai bate na minha mão, eu nunca mais vou tocar em uma árvore”, exemplifica.

O afastamento entre familiares, entende a especialista, pode ser considerado um processo de luto, visto que é agressivo. A psicóloga esclarece que é algo doloroso por ser causado por pressões e, também, porque, de fato, isso não é desejado. “Na mente, é uma forma de luto, sim, porque a gente está não só matando aquilo que nos machuca, mas matando também uma parte de nós que viveu tudo aquilo”, conclui.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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