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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar os garimpeiros que atuam de forma ilegal no Brasil. De acordo com o presidente, o garimpo ilegal precisa ser enfrentado como forma de combate ao crime organizado.

"Não é possível que se explore garimpo sem autorização, esse país tem lei", disse o presidente em pronunciamento no Palácio do Planalto em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

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No discurso, Lula renovou sua cobrança aos países ricos para que cumpram suas promessas e ampliem o financiamento para combater o desmatamento ilegal na Amazônia. "Eu desconfio que países ricos prometem o que não podem ou não querem dar", afirmou o petista, que ainda reiterou que tem compromisso com os povos indígenas diante da "dívida acumulada" do Brasil com eles.

A fala de tom ambientalista em meio à ofensiva do Centrão sobre a pauta sustentável do governo, contudo, veio acompanhada de uma defesa da composição com a exploração da Amazônia. Para Lula, é preciso "cuidar do povo e da floresta". "Não podemos permitir que os amazônicos continuem sendo pobres do planeta", declarou o petista, em linha com o discurso adotado desde a campanha. "Queremos extrair, pesquisar, a riqueza da biodiversidade para o sustento do povo", acrescentou.

Lula ainda voltou a dizer que não é preciso derrubar árvores para plantar soja ou cana de açúcar.

A luta pela conscientização acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA) celebra mais um ano neste domingo, 2 de abril, que tem peso nas comunidades nacional e internacional. No Brasil, aproximadamente dois milhões de pessoas convivem com o distúrbio do neurodesenvolvimento, estima o Ministério da Saúde. No mundo, os autistas representam entre 1% e 2% da população. 

No caso do autismo, os sinais costumam surgir sempre no primeiro ano de vida da criança, mas nem sempre o diagnóstico chega cedo. Por se tratar de uma condição que é levada por toda a vida, o autista continua a fazer parte do espectro com o avançar da idade, ainda que tenha desenvolvido melhor suas habilidades sociais e de aprendizagem. Apesar do diagnóstico tardio poder ser desafiador, descobrir o autismo tarde não é o fim do mundo: está sempre em tempo de buscar ajuda e trabalhar o neurodesenvolvimento. 

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“O Autismo na vida adulta parece improvável, mas é bem comum que pessoas cheguem à idade adulta sem saber que têm TEA. A condição de saúde é caracterizada por desafios na comunicação verbal e não verbal, habilidades sociais e comportamentais, como interesse restrito, hiperfoco ou movimentos repetitivos. O autista adulto, para viver melhor em sociedade, necessita da continuidade de um acompanhamento terapêutico que vai ajudá-lo a se desenvolver melhor em diversos eixos da sua vida, como na comunicação, educação, empregabilidade e sexualidade”, explica a psicóloga Frínea Andrade, diretora do Instituto Integrarte Dimitri Andrade. 

Os sintomas comportamentais do transtorno do espectro do autismo geralmente aparecem no início do desenvolvimento. Muitas crianças apresentam sintomas de autismo entre 12 e 18 meses de idade ou antes. Alguns sinais precoces de autismo incluem: 

- Problemas com contato visual; 

- Não responder ao ser chamado pelo próprio nome; 

- Problemas em seguir o olhar de outra pessoa ou apontar o dedo para um objeto (ou "atenção conjunta"); 

- Poucas habilidades em brincadeiras de faz de conta e imitação; 

- Problemas com a comunicação não verbal. 

Muitos pais não estão cientes desses sinais de autismo e não cogitam o autismo até que seus filhos não comecem a falar dentro da idade esperada. A maioria das crianças autistas não é diagnosticada antes dos três anos de idade, embora os profissionais de saúde possam observar problemas de desenvolvimento antes dessa idade. 

Estudos mostram que a detecção precoce e a intervenção precoces melhoram muito os resultados, por isso é importante procurar esses sintomas o mais cedo possível. 

Espectro autista 

“Existe o autismo de alto funcionamento, em que a pessoa costuma apresentar altas habilidades em uma determinada área e ter as habilidades do cotidiano comprometidas, como a comunicacional. Esse tipo só acontece em 13% da população autista e são esses indivíduos que possuem uma maior facilidade de serem inseridos no mercado de trabalho. Nos casos de autismo grave, que tem um maior comprometimento das funções pedagógicas, sociais e de linguagem, nós atuamos para oferecer as ferramentas para que este sujeito seja inserido na família e sociedade e aprenda atividades básicas, como tomar um banho, se vestir e se alimentar de forma independente”, acrescenta Frínea Andrade, que é especialista em cognição e comportamento. 

Apesar da intervenção terapêutica ser indicada para início ainda na infância visando facilitar o desenvolvimento das habilidades das pessoas atípicas, a psicóloga enfatiza: “nunca é tarde para começar. Não podemos pensar na educação de uma maneira formal, mas estar atentos às habilidades que esses jovens têm ou demonstram interesse. Se for pintar, a intervenção terapêutica com a família pode fomentar para que ele se torne um artista, se ele gostar de cozinhar, podemos ajudá-lo a se tornar um cozinheiro. O autismo em adultos é uma realidade que precisa ser visível para garantir plenitude e bem-estar."

Sinais comuns de TEA na pré-escola 

Com algumas crianças, os sinais de autismo podem não ser totalmente óbvios até que atinjam a idade pré-escolar, quando de repente a lacuna de desenvolvimento entre elas e seus colegas se torna mais evidente. 

Alertas na comunicação social 

-  A criança geralmente não aponta ou compartilha observações ou experiências com outras pessoas; 

- Pode haver ausência de fala ou padrões de fala incomuns, como repetição de palavras e frases (ecolalia), falha no uso de 'eu', 'me' e 'você' ou inversão desses pronomes; 

- Respostas incomuns a outras pessoas. Uma criança pode não demonstrar desejo de ser abraçada, ter uma forte preferência por pessoas familiares;

- A criança pode parecer evitar situações sociais, preferindo ficar sozinha; 

- Pode haver choro constante ou uma ausência incomum de choro. 

Alertas comportamentais 

- A criança frequentemente apresenta movimentos repetitivos marcantes, como apertar as mãos ou bater palmas, balanço prolongado ou rotação de objetos; 

- Muitas crianças desenvolvem um interesse obsessivo por certos brinquedos ou objetos, ignorando outras coisas; 

- A criança pode ter extrema resistência a mudanças nas rotinas e/ou em seu ambiente; 

- A criança pode ser resistente a alimentos sólidos ou pode não aceitar uma variedade de alimentos em sua dieta; 

- Muitas vezes há dificuldades com o treinamento do banheiro; 

- A criança pode ter problemas para dormir; 

- A criança pode ficar extremamente incomodada com certos ruídos e/ou locais públicos movimentados, como centros comerciais. 

 

Nesta sexta-feira, 25 de novembro, é vivido o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. Apesar da data global também dar espaço à celebração das conquistas já obtidas, seu objetivo é denunciar a violência contra as mulheres no mundo todo e exigir políticas em todos os países, visando o fim da violência de gênero sob debates contextualizados e adequados a cada região e cultura. 

A passos curtos, as legislações internacionais vão oferecendo mais espaço para os interesses da mulher. Apesar de países mais historicamente fechados e conservadores apresentarem os piores índices de desenvolvimento feminino, países desenvolvidos e subdesenvolvidos de sociedade mais plural também podem ser violentos com suas mulheres, como é o caso do Brasil. Por isso, o recorte cultural é essencial na hora de fomentar essas políticas. 

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Conheça algumas delas

Brasil 

Lei Maria da Penha (11.340/2006): Criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e estabelece medidas de assistência e proteção. Essa lei foi elaborada através de um demorado processo de discussões e audiências públicas, com a presença de inúmeros segmentos sociais, justamente com o intuito corrigir o que foi considerado um erro pelo movimento feminista: a inclusão da violência conjugal e familiar na Lei 9.099/95. 

Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012): Tornou crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. 

Lei do Minuto Seguinte (12.845/2013): Oferece garantias a vítimas de violência sexual, como atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames preventivos e informações sobre seus direitos. 

Lei Joana Maranhão (12.650/2015): Alterou os prazos quanto à prescrição de crimes de abusos sexuais de crianças e adolescentes. A prescrição passou a valer após a vítima completar 18 anos, e o prazo para denúncia aumentou para 20 anos. 

Lei do Feminicídio (13.104/2015): Prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, ou seja, quando crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. 

Alemanha 

A Alemanha aprovou, em 2015, uma legislação que obriga companhias do país a destinarem às mulheres 30% dos cargos não executivos nos conselhos de administração das empresas, altos postos na hierarquia empresarial. A lei foi criada após uma série de estudos indicarem que o público feminino estava grosseiramente sub-representado no mercado de trabalho, apesar de o país europeu ter na liderança a chanceler Angela Merkel desde 2005. Desde 2016 a legislação está em vigor. 

Em 2020, já durante a pandemia, o governo federal alemão apresentou um plano nacional, construído em nove partes, para promover a igualdade de gênero no país. Foi o primeiro programa estratégico a ser implementado em nível federal na Alemanha com o objetivo de pôr fim a anos de lento progresso na equiparação de direitos e tratamento entre homens e mulheres. 

Quênia, Gâmbia e Sudão 

Em decisões históricas, mas que não foram unânimes, os três países africanos proibiram a mutilação genital feminina. A prática afeta mais de 130 milhões de mulheres no mundo inteiro, a maioria na África e Oriente Médio. No Sudão, essa violência também foi criminalizada, sob pena de três anos de prisão e multa. 

A decisão foi uma vitória para a vida das mulheres no país, no qual mais de 88% das meninas já sofreram mutilação segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A mutilação genital feminina caracteriza-se por tudo o que envolva remoção de partes de vagina ou procedimentos que causem dor e não sejam feitos para fins médicos de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Leis e tratados internacionais 

Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 

O documento (Resolução 217 A III) foi aprovado pela Assembleia Nacional das Nações Unidas em 1948, em momento de reestruturação da ordem mundial pós-Segunda Grande Guerra e serviu de base para a redação de várias cartas constitucionais em todo o mundo, entre elas a atual Constituição Federal brasileira. 

Decreto Nº 31.643, de 23 de outubro de 1952 

Promulga a Convenção Internamericana sobre a concessão dos direitos civis da mulher, assinado em Bogotá, a 2 de maio de 1948. 

Decreto Nº 52.476, de 12 de setembro de 1963 

Promulga a Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher, adotado por ocasião da VII Sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas. 

 

 

Com a pandemia de Covid-19, o hábito de lavar ou higienizar as mãos com mais frequência foi amplamente divulgada em todo o mundo, como forma simples, segura e eficaz para evitar a propagação do vírus Sars-CoV-2. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as desigualdades sociais são um empecilho para populações mais pobres, que sofrem com falta de saneamento e acesso à água potável, manter essa higiene básica.

A campanha Salve Vidas: limpe suas mãos foi lançada pela OMS em 2009, durante a pandemia da influenza H1N1, que durou 16 meses e somou 493 mil casos e 18,6 mil mortes em mais de 200 países. O objetivo é reforçar a importância da medida preventiva. O dia 5 de maio foi definido como o Dia Mundial de Higiene das Mãos, dentro da estratégia global de prevenção e controle de infecções.

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“A prevenção e controle de infecções, incluindo a higiene das mãos, é fundamental para alcançar a cobertura universal de saúde, pois é uma abordagem prática e baseada em evidências com impacto demonstrado na qualidade do atendimento e na segurança do paciente em todos os níveis do sistema de saúde”, destaca a organização.

No Brasil, o Ministério da Saúde informa que faz ações de divulgação do Dia Mundial da Higiene das Mãos em seu site e nas redes sociais.

Foco

A médica infectologista e pediatra Natalie Del Vecchio, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), ressalta que a campanha tinha como foco principal os profissionais de saúde, mas, com a pandemia de Covid-19, a lembrança vale para todas as pessoas.

“Este ano, a OMS coloca o slogan Juntos pela Segurança, além do clima e da cultura da higiene das mãos, na qualidade do atendimento e na segurança do paciente. Então, eles querem passar isso para a população, pela segurança e qualidade na prevenção de infecção, na internação, dentro do ambiente hospitalar, para salvar vidas. Todos juntos e empenhados nessa ação. Que a gente possa estar salvando vidas com esse ato tão fácil dentro da comunidade.”

Natalie lembra que o mais adequado é utilizar a água e sabão, mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), passou a recomendar, desde 2002, solução alcoólica como substituto.

Desigualdade

Apesar da medida ser simples e eficaz, lavar as mãos pode não ser tão fácil para algumas populações. No ano passado, a OMS alertou que, mesmo entre os profissionais de saúde, em muitos locais a correta higienização das mãos não é feita porque não há instalações disponíveis para isso

“A infecção adquirida durante a prestação de serviços de saúde é um grande problema global, mas os pacientes em países de baixa e média renda têm duas vezes mais probabilidade de infecção do que os pacientes em países de alta renda (15% e 7% dos pacientes, respectivamente); o risco em unidades de terapia intensiva (UTI), principalmente entre recém-nascidos, é entre 2 e 20 vezes maior”, informou o órgão.

Os dados referentes a 2020 indicam que 1,8 bilhão de pessoas no mundo dependem de serviços de saúde sem acesso à água tratada. O relatório mostra que um terço das unidades de saúde não tem as instalações e materiais necessários para lavar as mãos onde os cuidados são prestados, uma em cada quatro não tem serviços de água e 10% não têm saneamento.

“Isso significa que 1,8 bilhão de pessoas usam instalações de saúde sem serviços básicos de água e 800 milhões usam instalações sem banheiros. Nos 47 países menos desenvolvidos do mundo, o problema é ainda maior: metade das unidades de saúde carece de serviços básicos de água. Além disso, a extensão do problema permanece oculta porque persistem grandes lacunas nos dados, especialmente na limpeza do ambiente.”

Del Vecchio reforça que essa é uma desigualdade que precisa ser superada, para salvar vidas.

“Na assistência à saúde, às vezes falta até papel. Ou, então, a pia está longe de onde a pessoa está atendendo um paciente, então a preparação alcoólica chega como um substituto da higiene das mãos com água e sabão. Mas quando a gente não tem álcool e nem a água, como é que a gente vai higienizar as mãos? Então, que todos possam ter acesso ou à água limpa com sabão ou sabonete, ou à preparação alcóolica para poder fazer esse procedimento, esse ato importante”.

Falta d'água

A médica lembra também que em muitas localidades falta água tratada nas residências.

“Falamos em higiene das mãos com água limpa e vemos que em muitos lugares não tem água limpa. Então, como você pode higienizar as mãos sem a água? O melhor substituto é a preparação alcoólica, mas em comunidades mais carentes não sei se isso chega.”

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicada após os primeiros meses de pandemia de Covid-19 no Brasil aponta que 85,5% das residências brasileiras têm acesso à rede de distribuição de água, sendo que nas regiões Norte e Nordeste, em cidades do interior e na região metropolitana Rio de Janeiro os índices são mais baixos, chegando a apenas 20% no Acre e 28% em Pernambuco com acesso diário à água.

O Ipea relata que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 5 milhões de domicílios no Brasil se situam em áreas de aglomerados subnormais, que compreendem as favelas, palafitas e loteamentos irregulares, sendo 80% deles em regiões metropolitanas. Nessas áreas, o acesso à rede de água ficou em 88,3% no Brasil, sendo de apenas 57,7% na região metropolitana de Manaus, 61,3% na de Belém e 65,9% na de São Luís.

De acordo com o instituto, a pandemia trouxe denúncias de interrupções constantes no fornecimento de água nessas áreas.

“Segundo as denúncias, em Paraisópolis, em São Paulo, todos os dias, a partir de determinada hora da noite, o fornecimento de água é cortado até a manhã do dia seguinte;. A situação perdura pelo menos desde 2014, configurando um racionamento velado.

No Rio de Janeiro, a Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do estado recebeu 550 denúncias de falta de água permanente ou regular em 143 lugares entre favelas e bairros de quatorze municípios. Na capital, favelas como Tabajara, Rocinha, Alemão e Maré estiveram entre as que mais reclamaram”, diz a nota técnica.

Higienização correta

Segundo a OMS, as mãos devem ser lavadas com sabão e em água corrente por 40 a 60 segundos. Qualquer sabão ou sabonete comum é eficaz para matar vírus como o da Covid-19, além da fricção mecânica retirar outros tipos de agentes patogênicos.

técnica correta de lavagem das mãos inclui esfregar as palmas e as costas das mãos, entre os dedos, friccionar as pontas dos dedos na palma oposta e envolver o polegar oposto com a palma fechada. Álcool ou álcool em gel podem substituir a água e sabão quando esses não estiverem disponíveis e devem ter concentração de ao menos 60%. Os mesmos procedimentos são indicados para a aplicação do álcool gel, que pode ter o tempo reduzido para 20 a 30 segundos, até o álcool secar.

Para os profissionais de saúde, a recomendação é que lavem as mãos sempre antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente; e após contato com superfícies próximas ao paciente.

A campanha Dia Mundial da Limpeza acontece em 18 de setembro e visa unir milhões de pessoas de 180 países diferentes para limpar o planeta de diferentes formas. Para aqueles que desejam ser voluntários para ajudar de alguma forma na cidade de Guarulhos, é possível realizar o cadastro por meio do link, até 12 de setembro: https://forms.gle/7jd16SsPqcGYW5a7A

Existem diversas formas que os voluntários podem ajudar, assim como a limpeza ambiental. A campanha propõe que seja feita a separação de itens para reciclagem, mapeamento de pontos estratégicos onde se acumula lixo, e regiões com água parada, suscetíveis à proliferação da dengue.

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Além deste, é possível realizar a limpeza solidária, que visa separar itens que não servem mais, como roupas e calçados, para doar a alguém que precise. E a limpeza mental, que tem como objetivo meditar, praticar esportes, realizar práticas espiritualistas e tudo relacionado a desintoxicação mental.

No Brasil, a ação é desenvolvida pelas instituições Limpa Brasil – Let’s do It e Teoria Verde. Já em regiões metropolitanas, como Guarulhos (SP), a campanha é promovida pela equipe Lixo Zero, órgão que integra a Secretaria de Serviços Públicos. Na última vez que o Dia Mundial da Limpeza foi realizado, mais de 50 milhões de pessoas participaram, e agora a expectativa é que o número aumente.

 

 

Nesta semana, comemora-se o Dia Mundial Humanitário. A data foi instituída em dezembro de 2008 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em uma homenagem a todas as pessoas e instituições que se dedicam a ações humanitárias. Dentre as organizações que mais se destacam em território brasileiro, está a MSF-Brasil (Médicos Sem Fronteiras), que tem por objetivo atuar em regiões que se encontram em estado de emergência, com pessoas sem assistência básica.

De acordo com Paulo Braga, coordenador de relacionamento com a imprensa do MSF-Brasil, os profissionais que trabalham na organização compartilham os mesmos objetivos e valores entre si. “Essas pessoas vão a esses locais empenhadas em oferecer atendimento médico de qualidade para quem mais precisa. Sem dúvida é um espírito de compromisso com comunidades inteiras onde podemos fazer a diferença”, admite Braga.

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Diante de experiências voluntárias, existem frutos que um profissional pode colher ao participar, seja na vida profissional, como também no aspecto pessoal. “As experiências nos projetos são únicas e são uma oportunidade de contato com diferentes culturas, realidades e pessoas. Sem dúvida essas vivências acabam sendo muito intensas e ricas”. Braga completa dizendo que vários profissionais relatam que há um grande aprendizado a partir da troca de conhecimento entre os médicos, enfermeiros e outros profissionais locais.

A realidade de um voluntariado

Diego Dalcamini Cabral, 37 anos, médico anestesista, é uma das pessoas que já tiveram experiências em projetos voluntários. Ele conta que participar desta ação lhe trouxe novos ensinamentos. “Eu aprendi a ver pessoas como pessoas. Independente de ser brasileiro ou de outra nacionalidade. Independente de religião ou crença. Foi muito legal mesmo, porque eu realizei um sonho pessoal. Eu pude ser útil a várias pessoas, e vi um mundo diferente do meu”, relembra Cabral.

O especialista na área da saúde admite que a experiência de voluntário o fez crescer pessoalmente, já que aprendeu a valorizar privilégios que ele não sabia ser tão importante. “Ter uma geladeira, tomar banho quente, beber água potável e ter acesso à saúde. Existem bilhões de pessoas que não têm esses recursos em casa, que não têm o básico para viver, e não têm água com sabão para cuidar de uma ferida, por exemplo”, explica o médico.

A escassez dos recursos básicos foi nítida a partir do momento que Cabral viu pessoas perdendo o braço ouo a perna porque não havia água com sabão para lavar a ferida. “São seres humanos, iguais a nós, que têm vontades, sonhos e desejos. Hoje eu sou grato por ter essas pequenas coisas na vida”. Já no aspecto profissional, Cabral explica que pôde adquirir conhecimentos que até então não conhecia. “Eu aprendi a realizar anestesia de uma maneira muito mais simples, mas que também fosse eficiente e segura, com muito menos recursos do que eu estava acostumado”, assegura o profissional da saúde.

A importância de uma data

Para o profissional da MSF-Brasil, o Dia Mundial Humanitário é uma data importante para relembrar a relevância do trabalho de todos aqueles que atuam para ajudar as pessoas que mais precisam e serve como forma de agradecimento pelo engajamento dos profissionais e doadores que ajudam nos projetos ao redor do mundo. Vale lembrar que aqueles que desejam participar da organização, podem conferir mais informações por meio do link: https://www.msf.org.br/trabalhe-conosco-exterior

Já para o médico anestesista, a data é importante porque serve como fonte de inspiração para outras pessoas. “Eu fui inspirado para ir até a África e eu inspirei outras pessoas a irem também”. Braga completa dizendo que é necessário que essas informações cheguem até o grande público, porque faz as pessoas acreditarem que ainda existe esperança no mundo. “Celebrar esse dia é bom porque inspira outras pessoas, que às vezes querem fazer alguma coisa, mas não sabem como trilhar o caminho”, finaliza Cabral.

 

 

Nesta segunda-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data foi instituída em homenagem ao médico e biólogo austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943), que nasceu no dia 14 de junho e fez diversas descobertas científicas, como a comprovação de que diferentes seres humanos possuem estruturas diferentes no sangue. Assim, o dia o tornou-se um marco para conscientização sobre a importância de doar sangue, além de servir como uma espécie de agradecimento às pessoas que costumam fazer doações, sem falar no incentivo para aqueles que ainda não doaram.

De acordo com a médica hematologista do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) Claudia Santos, “quando se doa sangue, [o doador] está ajudando pelo menos quatro pessoas”. A médica explica dizendo que existem frações de componentes na estrutura do sangue, que podem ajudar essa quantia de pacientes. Gestos como esses estão presentes na campanha  "Junho Vermelho", que visa alertar a população sobre a importância em ajudar diferentes vidas, por meio da doação.

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Claudia aponta que existem critérios estabelecidos para aqueles que desejam ser incentivadores da campanha e queiram fazer doação. “Qualquer pessoa entre 16 e 65 anos pode doar. É necessário estar bem alimentado e ter tido uma boa noite de sono [na noite anterior]”.  Mas a  especialista enumera também as restrições para ser doador: quem faz uso de certas medicações como propranolol e atenolol, direcionados a pessoas que sofrem de hipertensão; quem tem diabetes, assim como também não podem doar sangue pessoas que  fizeram tatuagem há menos de 12 meses. 

Neste momento de pandemia, também podem haver situações que necessitam um pouco mais de atenção, para que haja uma doação de sangue bem sucedida. De acordo com Claudia, caso uma pessoa tenha contraído o novo coronavírus, é preciso aguardar 30 dias após a recuperação para entrar no processo de doação, desde que ela não tenha passado por uma transfusão de sangue, muito menos ter ficado em ventilação médica. Já em casos de doadores que receberam o imunizante contra a Covid-19, é necessário aguardar pelo menos sete dias.

Segundo a médica hematologista, raramente acontecem casos de pacientes que enfrentam efeitos colaterais ou sofrem com reações após a doação de sangue. “Algumas vezes [o doador] pode apresentar hipotensão, mas todos os cuidados são tomados para a máxima segurança no processo de doação”, afirma. Dentre as principais pessoas que  mais precisam receber doação estão aquelas que apresentam doenças crônicas e até mesmo pacientes que passam por processo de quimioterapia. Claudia lembra que é importante celebrar a data para conscientizar a importância da doação. 

 

Na próxima quinta-feira (3) é celebrado o Dia Mundial da Bicicleta. A data foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em abril de 2018, depois de um estudo defender a bicicleta não apenas como uma fonte de exercício físico e lazer, mas também como ferramenta de desenvolvimento sustentável. 

  De acordo com o fisioterapeuta Fábio Akiyama, a prática do exercício físico em geral é de extrema importância em condições normais e também na pandemia. “Se praticado de forma regular, faz com que nosso sistema imunológico esteja mais fortalecido e menos propensos às doenças”.  E quando a prática é sobre duas rodas, a vantagem é o fato de não acontecer exclusivamente em locais fechados, em academias, mas também nas ruas. O fisioterapeuta, no entanto, recomenda que a atividade seja feita em qualquer lugar, desde que não haja  aglomeração, e que a pessoa se sinta segura. Seja ao ar livre ou não,  devem ser mantidos certos protocolos, como o uso de máscara.  

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Segundo o especialista, existem uma série de benefícios que o exercício físico com a bicicleta gera. “Um treino com spinning [bicicleta estática] vai proporcionar uma melhora no condicionamento físico e respiratório, vai ativar a circulação do sangue e fortalecer a musculatura abdominal e dos membros inferiores”. Já quando se trata do ciclismo ao ar livre, além desses fatores, a atividade vai proporcionar uma série de questões neurais, por conta da estratégia que se cria ao planejar um trajeto para o destino que se quer seguir.

Este este é o exemplo de Victor Del Vecchio, 29 anos, advogado, que faz o uso da bicicleta com bastante frequência e não pretende adquirir um carro. “Eu vejo a bicicleta não apenas como uma forma rápida de me locomover, mas é uma maneira de adicionar um exercício físico no meu dia, além de eu estar contribuindo para a sociedade, à medida que tira um carro de circulação, emite menos poluentes e reforça a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte”, afirma. 

O advogado conta que mesmo se usasse o mesmo trajeto com o carro, ainda assim não chegaria tão rápido quanto de bicicleta por causa do trânsito, especificamente nos horários de pico. “Também é uma forma de conhecer e vivenciar a cidade. Andando de bicicleta você observa mais o seu entorno, muito mais que se você passasse de carro ou até mesmo moto, você acabaria não aproveitando muito”, aponta. 

O fisioterapeuta conta que neste momento de pandemia, a bicicleta pode servir como uma ferramenta para se livrar do estresse também, já que o isolamento social proporcionou mais momentos em casa, dando espaço ao sedentarismo. “Quando a gente só fica em casa, nosso nível de estresse e nosso estado de tensão aumentam. Então, quando a gente fala sobre praticar uma atividade física, a gente não pensa apenas na questão cardiorrespiratória, a gente pensa também na questão de bem estar e na questão hormonal por trás disso”, analisa.

Desta forma, quando se trata de uma situação com a pandemia, a tendência é que a tensão seja mais presente. “Um corpo estressado é um corpo ácido, que favorece a presença de doenças e infecções. Inclusive na questão mental, porque a atividade física libera neurotransmissores que fazem com que nosso corpo se sinta bem e a gente tenha bom humor. E assim, é possível levar toda esta situação [pandemia] de uma maneira não tão traumática”, observa.

 

 

 

Em 2020, a OMS decidiu celebrar o 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, fazendo uma homenagem a enfermeiros e obstetrizes. Coincidência ou não, eles estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus. De acordo com a entidade, a data pretende lembrar aos líderes mundiais o papel crítico que estes profissionais desempenham em manter o mundo saudável.

"Enfermeiros e outros profissionais de saúde estão na vanguarda da resposta à covid-19, fornecendo alta qualidade, tratamento e cuidados respeitosos, liderando o diálogo comunitário para lidar com medos e perguntas e, em alguns casos, coletando dados para estudos clínicos. Simplesmente, sem enfermeiras, não haveria resposta", alerta a Organização Mundial da Saúde.

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A instrumentadora cirúrgica Suzan Caroline de Alexandria Nisticó usa máscara, touca, roupa privativa hospitalar, luva e toma todos os cuidados necessários para se prevenir. "Trocando as luvas sempre que toco o paciente ou algo contaminado (sangue), caso esteja sem luva, passo muito álcool gel sempre que toco em algo", conta.

Os profissionais de saúde, especialmente a equipe de enfermagem, são reconhecidos pela luta pela saúde dos pacientes nesta pandemia. O exemplo deste esforço são as fotos, nas redes sociais, que mostraram lesões de pele e feridas causadas pelos equipamentos de proteção individual, os EPIs.

A Associação Brasileira de Estomaterapia, especialidade da Enfermagem focada no cuidado de pessoas com estomias, feridas e incontinências, publicou em seu periódico científico, a Revista Estima, recomendações para o autocuidado desses profissionais.

Por estarem na linha de frente no combate ao novo coronavírus, o artigo, assinado pelas enfermeiras Aline de Oliveira Ramalho, Paula de Souza Silva Freitas e Paula Cristina Nogueira, enumera algumas dicas:

- Higienizar a pele com sabonete líquido, de preferência com pH compatível com a pele (levemente acidificado) e hidratar a pele com produto cosmético (creme hidratante) sem presença de lipídeos;

- Aplicar uma cobertura profilática como interface entre a pele e a área de fixação da máscara (quando esta for utilizada por um longo período, especialmente na região do zigomático e osso nasal), tais como: espuma de poliuretano fina, silicone, filme transparente ou placas de hidrocoloide extrafino;

- Programar minutos de alívio de pressão, mediante possibilidade de retirada da máscara, a cada 2h;

- Inspecionar a pele frequentemente e atentar-se a sinais de dor, desconforto, hiperemia e lesões;

- Evitar colocar a máscara e outros EPIs sobre áreas de lesões de pele, eczema ou hiperemia, sem o devido tratamento tópico prévio.

"Eu que fumo, eu que bebo, e você que teve câncer. Olha como seu Deus é bom". Essa foi uma das muitas frases negativas que Roberta Perez ouviu após ser diagnosticada com câncer de mama, em julho de 2016. Em meio à notícia "terrível", conforme diz, que a deixou desesperada, a palestrante de 31 anos queria apenas que as pessoas não relacionassem a doença a merecimento, fé, mágoas ou culpas. Até porque, embora se fale em prevenção do câncer, a enfermidade pode surgir por fatores que estão fora de controle, como o genético.

As reações mais comuns de quem descobre que um amigo ou familiar está com a doença são as que tentam minimizar a situação no intuito de tranquilizar a pessoa e as que ampliam o problema, já vendo o tumor como uma sentença de morte.

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Frases como "isso não é nada, você vai vencer" ou "é só se cuidar que vai dar tudo certo" tendem a criar um sentimento de culpa. A pessoa com câncer passa a duvidar da gravidade do problema, achando que está sofrendo à toa, ou entender que a doença é resultado de falta de cuidado próprio.

"Tudo mora em um preconceito que as pessoas ainda têm da doença. Na tentativa de minimizar, de ajudar, você acaba gerando algum sofrimento", diz Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. "É preciso falar mais do assunto, desmistificar, saber que (o câncer) pode não matar se descobrir cedo, que tem muita gente que vive com câncer de maneira crônica, como na diabete. As pessoas precisam atualizar os conceitos que têm", afirma ela, que é psico-oncologista.

Roberta também lamenta que a falta de informação leve as pessoas a dizerem frases que desmotivam. "Quando você está com câncer, é algo novo, eu não tive familiar com a doença, a gente espera que choque um pouco, mas passar do limite, que é ver a falta de tato e empatia, choca muito mais", afirma.

A porta-voz da ONG cita exemplos nos dois extremos de reações: dizer "é só o cabelo que vai cair" e "fulano morreu da mesma coisa que você" não ajudam e, por vezes, desencorajam a pessoa a seguir com o tratamento. Foi isso também que ocorreu com Roberta depois de ouvir aquela frase do começo do texto. "Fiquei remoendo durante todo o tratamento, pensei em merecimento, se valia a pena o esforço", conta.

Todos os sentimentos que surgiram devido àquela e outras afirmações foram trabalhados na terapia, o que ajudou a palestrante a aceitar a verdade e resolver o conflito interno. Ela lembra que, mesmo quando estava com a autoestima elevada, sentindo-se linda e sem vergonha por estar careca, as pessoas a desestimulavam.

Ajudar uma pessoa que está em tratamento de câncer é respeitar tanto as vontades e limites dela quanto os próprios. "Às vezes, na ânsia de querer ajudar, você acaba ultrapassando uma barreira pessoal sua, vai parecer que é de forma forçada. Então, é conhecer os próprios limites", diz Luciana.

No Dia Mundial do Câncer, celebrado anualmente em 4 de fevereiro, a reportagem reuniu, com ajuda da Roberta e da Luciana, algumas frases e atitudes para se evitar diante de uma pessoa com câncer e recomendações do que dizer ou fazer.

Não minimize nem dramatize a situação

"Que bom que é só o cabelo, depois cresce", "nossa, você nem tem cara de doente" e "que triste, fulano morreu assim" são colocações que devem ser evitadas. Luciana afirma que dar a entender que uma pessoa com câncer tem uma aparência específica demonstra preconceito. Além disso, fazer referências à aparência pode impactar a autoestima de quem ouve.

Roberta conta que a irmã dela apenas chorou quando soube da doença, e o pai não conseguia olhar para ela quando estava sem cabelo. "Eu entendi que mais difícil do que ter câncer é contar que você tem, a sociedade não está preparada para isso. Minha irmã estava me velando em vida", diz.

A palestrante também ouviu o pai dizer que o marido dela era um homem especial porque, no lugar dele, "já teria ido embora faz tempo". A frase foi dita na presença de Roberta, mas como se ela não estivesse ali. A falta de apoio por desconhecimento da doença também impacta negativamente na vida de quem trata a doença.

Fale menos e ouça mais

Qualquer frase a ser dita, mesmo que no intuito de ajudar, tem risco de causar sofrimento, então busque compreender melhor a situação. "Tentar olhar de verdade o que é concreto, se aproximar da pessoa e entender o que ela está vivenciando e, antes de falar, ouvir", orienta Luciana Holtz.

Há casos em que, após o diagnóstico de câncer, a pessoa realmente não quer ouvir nada, apenas ser abraçada e ficar em silêncio. Reconheça os limites dela, se aproxime com cautela e pergunte do que ela precisa. "As pessoas acham que falar é mais importante que estar", diz Roberta.

Seja sincero com você e com o outro

Muitas vezes, nos sentimos obrigados a dizer ou fazer algo para ajudar quem está com câncer, mas se não sabemos como agir, sejamos francos. "Se você não dá conta de ir ao hospital, tudo bem, diga, mas mande uma mensagem, ligue, tente fazer coisas que podem ajudar do lado de fora, esteja à disposição", recomenda a presidente do Oncoguia.

Ajude, mas pergunte antes

Ver uma pessoa com câncer como alguém incapaz de realizar tarefas e começar a fazê-las sem perguntar se ela precisa de ajuda é, no mínimo, indelicado. Continuar com as atividades diárias e se 'desligar' da doença é o que muitos buscam. Então, se for o caso, diga que está disponível para ajudar e pergunte do que ela precisa.

Fale de outros assuntos

Quem está com câncer não quer falar apenas sobre a doença. "Quanto mais puder falar de vida, melhor. A pessoa quer se sentir útil, envolvida com outras questões, ajudando, podendo ser o que é no dia a dia. O grande objetivo hoje para quem enfrenta câncer é fazer com que seja o mais normal possível, mais próximo do dia a dia sem doença", afirma Luciana.

Evite falar de religião

"Você precisa ter mais fé" é o tipo de frase que não combina com a situação, pois, mais uma vez, coloca a culpa na pessoa que está com câncer. Muitos fatores influenciam no desenvolvimento e no tratamento do câncer e, embora espiritualidade - não religião - e medicina se unam na saúde, associar a doença a uma conotação moral e religiosa punitiva desvia a atenção do real problema.

A Turma da Mônica vai participar da celebração do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, nesta terça (2). Para a data, o Instituto Maurício de Souza vai publicar uma tirinha especial com André, personagem autista da turminha.

André nasceu em 2001 após um convite feito pela Universidade de Harvard para desenvolver um projeto que chama a atenção da população para o tema. Além da tirinha, também serão publicados seis vídeos de animação que mostram os sinais do Transtorno do Espectro de Autismo e a importância do diagnóstico.

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A tirinha e os vídeos poderão ser vistos tanto nas páginas oficiais do Instituto Maurício de Souza quanto no canal da Maurício de Souza Produções.

 O Dia Mundial da Água é celebrado na próxima sexta-feira (22) e para incentivar o consumo consciente do recurso, o Governo do Estado de Pernambuco promove uma programação especial. As ações têm início na segunda-feira (18) e acontecerão em municípios da Região Metropolitana do Recife, Agreste e Zona da Mata.

A programação será conduzida pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e pela Agência de Estadual de Meio Ambiente – CPRH. A ações serão compostas de palestras, exposições, oficina, esquetes, lançamento de livro, plantio, soltura de animais silvestres, trilhas especiais, além de workshops em áreas vulneráveis à desertificação.

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Confira programação completa:

SEGUNDA-FEIRA (18/03)

Região Metropolitana do Recife

9h - Soltura de animais silvestres, com alunos das escolas Dom Pedro I e Helena Cavalcanti de Petribú.

Local: APA Aldeia-Beberibe

20h - Palestra sobre o Refúgio da Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú (RVS Gurjaú); Exposição Fotográfica Águas, Biodiversidade e Floresta; Exibição do vídeo Guardiões da Natureza

Local: Escola Estadual Emídio Cavalcanti de Albuquerque - Ponte dos Carvalhos - Cabo de Santo Agostinho

 

TERÇA-FEIRA (19/03)

Região Metropolitana do Recife

9h - Soltura de animais silvestres, com alunos das escolas Dom Pedro I e Helena Cavalcanti de Petribú.

Local: APA Aldeia-Beberibe

9h - Jogo Ambiental - Pesque e Pense

Local: Espaço Ciência - Complexo de Salgadinho, Parque Memorial Arcoverde - Olinda 9h - Encenação teatral da esquete “Água! E eu com isso?”

Local: Auditório da Compesa

20h30 - Oficina para elaboração de materiais didáticos sobre o Refúgio da Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú (RVS Gurjaú)

Local: Escola Estadual Emídio Cavalcanti de Albuquerque - Ponte dos Carvalhos - Cabo de Santo Agostinho

Agreste

9h - Workshop desertificação - São Bento do Una

Local: Hotel O Pedágio, na Rua 04, Centro, São Bento do Uma

 

QUARTA-FEIRA (20/03)

Região Metropolitana do Recife 9h - Reunião do Conselho Gestor da APA Aldeia-Beberibe, em comemoração ao aniversário de nove anos de criação da APA

Local: Auditório do Parque Estadual Dois Irmãos – Dois Irmãos - Recife

9h e 16h30 - Palestra - Consumo Consciente, com alunos das escolas públicas do entorno do Parque; Debate - O que vocês têm feito para evitar o desperdício da água? ; Trilha educativa

Local: Parque Estadual de Dois Irmãos

20h30 - Oficina para elaboração de materiais didáticos sobre o Refúgio da Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú (RVS Gurjaú)

Local: Escola Estadual Emídio Cavalcanti de Albuquerque - Ponte dos Carvalhos - Cabo de Santo Agostinho

Zona da Mata Sul

9h - Reunião do Conselho Gestor da APA de Guadalupe. Apresentação do Relatório Final do Plano de Intervenção dos Agentes Populares em Educação Ambiental da APA Local: Auditório da sede da APA de Guadalupe - Av. José Sobrinho n°1099 – Tamandaré

Agreste

9h - Workshop desertificação - São Bento do Una

Local: Hotel O Pedágio, na Rua 04, Centro, São Bento do Uma

 

QUINTA-FEIRA (21/03) – Dia Internacional das Florestas

Região Metropolitana do Recife

9h - Narração do conto Herói de Sete Cores

Local: Auditório da Ultramega Hospitalar - R. Augusto Lima, 390 - Aldeia - Camaragibe

9h - Plantio de 350 mudas de mata atlântica

Local: antigo lixão de Inhamã, Abreu e Lima

9h e 16h30 - Palestra - Consumo Consciente, com alunos das escolas públicas do entorno do Parque; Debate - O que vocês têm feito para evitar o desperdício da água? ;Trilha educativa

Local: Parque Estadual de Dois Irmãos

20h30 - Mostra sobre a RVS Gurjaú

Local: Escola Estadual Emídio Cavalcanti de Albuquerque - Ponte dos Carvalhos - Cabo de Santo Agostinho

Agreste

9h - Workshop desertificação - Taquaritinga do Norte

Local: - Grande Hotel Jorge Eduardo, na Rua Professor Luiz Carlos, 89, Centro de Taquaritinga

9h - Workshop desertificação Orobó

Local: Hotel Pousada Aguiar, Rua Rafael Virgolino Aguiar, n 30, Orobó

 

SEXTA-FEIRA (22/03) – Dia Mundial da Água

Região Metropolitana do Recife

08h - Visita à RVS Gurjaú e à ETA Compesa - RVS Gurjaú

Local: Sede da RVS Gurjaú - Rua dos Ventos S/N, Engenho Gurjaú - Cabo de Santo Agostinho

08h - Trilha das Nascentes - APA Aldeia-Beberibe

Local: Km 20 da Estrada de Aldeia - Paudalho

08h30 - Visita à Colônia de Pescadores do Porto Jatobá

Local: Abreu e Lima (antigo lixão)

9h - Lançamento e narração do livro Herói de Sete Cores; Encenação teatral da esquete 'Água! E eu com isso?'; Trilhas educativas: abordagem as águas do parque. Local: Auditório do Parque Estadual Dois Irmãos – Dois Irmãos – Recife

14h - Narração do livro Herói de Sete Cores; Trilhas educativas: abordagem as águas do parque.

Local: Auditório do Parque Estadual Dois Irmãos – Dois Irmãos – Recife

15h - Encenação teatral do esquete' Água! E eu com isso?'

Local: Escola Municipal Paulo Viana de Queiroz - Av. Joaquim Nabuco, Bonito

Agreste

9h - Workshop desertificação Taquaritinga do Norte

Local: - Grande Hotel Jorge Eduardo, na Rua Professor Luiz Carlos, 89, Centro de Taquaritinga

9h - Workshop desertificação Orobó

Local: Hotel Pousada Aguiar, Rua Rafael Virgolino Aguiar, n 30, Orobó.

*Com informações da assessoria

 

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (27), que vai participar de "todos" os programas sociais do governo destinados a pessoas com deficiências e doenças raras. Ao deixar a sessão solene em comemoração ao Dia Mundial das Doenças Raras, no final da manhã, Michelle evitou falar com a imprensa. A assessoria da primeira-dama deixou claro que ela não falaria com jornalistas.

Antes de entrar no carro, Michelle respondeu apenas a uma pergunta. Ao ser indagada se participará de algum programa de governo relacionado ao tema da cerimônia de hoje, ela respondeu: "todos". Em seguida, questionada sobre quando começará a atuar, ela não respondeu.

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Michelle tem evitado a imprensa desde que teve o nome envolvido no caso do ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz, envolvidos em movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, Queiroz repassou R$ 24 mil para a conta da primeira-dama. Na época, o presidente Jair Bolsonaro justificou que era pagamento de um empréstimo que ele havia feito a Queiroz e que usou a conta da mulher porque não tinha tempo para ir ao banco.

Após assumir protagonismo na posse presidencial, Michelle só voltou a participar de um evento público nesta quarta-feira, no plenário da Câmara. A mulher do ministro da Justiça, Sergio Moro, também estava presente.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre o Dia Mundial da Saúde. Para conversar sobre o assunto, o programa tem como convidada a professora Flávia Lemos, doutora em História Cultural pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mestre em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e professora no programa de pós-graduação em Educação na Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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O câncer é hoje a segunda maior causa de mortes no Brasil. Em quatro anos, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que a doença passe a ocupar o topo desse ranking. Por isso, várias ações serão realizadas pelo País, nesta quinta-feira (04), para mostrar que todos – individual ou coletivamente – podem contribuir para a redução da doença. É o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, instituído pela UICC (União Internacional de Controle do Câncer), com o apoio do INCA e da Fundação do Câncer, no Brasil.

Apesar da disseminação de campanhas como essa, em 2016, 20 mil pessoas a mais do que em 2015 devem ser diagnosticadas com câncer, segundo o INCA. Serão 596 mil novos casos registrados em 2016 e a prevenção continua sendo a principal arma.

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A melhor maneira de diminuir as chances de ter câncer passa pela adoção de um estilo de vida saudável, o que significa seguir recomendações já bem conhecidas, como praticar atividades físicas e ter uma boa alimentação. A oncologista clínica Paula Sampaio, especialista do Centro de Tratamento Oncológico, ressalta que existem alguns tipos de câncer que são considerados evitáveis, pois possuem relação direta com o estilo de vida.

A médica cita estatísticas oficiais, que comprovam os benefícios da chamada prevenção primária, que é aquela capaz de evitar o câncer. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 33% dos cânceres mais comuns podem ser evitados diminuindo-se o consumo de álcool e adotando dietas mais saudáveis. Evitar a exposição ao sol sem proteção e o sedentarismo também são fatores fundamentais. A OMS estima que somente o abandono do hábito de fumar aumenta a proteção contra a doença em cerca de 50%”, destaca Paula Sampaio.

Quem se alimenta bem durante a vida toda dificilmente terá câncer de estômago. Para a prevenção do câncer de colo do útero, a vacinação contra o HPV e a prática de sexo seguro são recomendações extremamente importantes e os tumores de pulmão estão diretamente relacionados ao consumo de tabaco, que está na origem de 90% dos casos.

Estatísticas - No Brasil, as mulheres devem ser as mais atingidas pelo câncer, esse ano, com 300.870 novos casos. Entre os homens serão 295.200 novos pacientes. O câncer de pele não melanoma é o mais comum entre ambos os gêneros e corresponde a 29% do total de casos. Em seguida, entre os homens, está o câncer de próstata, que terá 61.200 casos novos em 2016. Entre as mulheres, o câncer de mama será o segundo mais recorrente, com 57.960 casos.

Os cânceres de mama e próstata estão entre os que não podem ser evitados apenas com mudanças de hábitos. Nesses casos, é fundamental a chamada prevenção secundária, aquela que possibilita o diagnóstico precoce e a redução drástica no número de mortes. Consultas regulares com especialistas e a realização de exames preventivos são hábitos de enorme importância.

“O câncer de mama, por exemplo, se for diagnosticado e tratado oportunamente, tem um prognóstico muito bom. As chances de cura são superiores a 90%”, destaca Paula Sampaio.“ Apesar disso, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil. O grande problema é que a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados”, lembra a médica.

Em junho de 2014, Maria Tereza Cunha, de 69 anos, fez os exames preventivos e nenhum apresentou alterações, mas em agosto de 2015 ela começou a ter uma secreção que evoluiu para sangramento. Com a suspeita de um tumor, repetiu os exames e foi diagnosticada com câncer de colo de útero. “O tumor, de 6 centímetros, estava no endométrio e por isso não apareceu nos preventivos”, lembra Maria Tereza. Ela fez uma cirurgia de histerectomia total, com retirada de útero e ovário, e está concluindo o tratamento com quimioterapia, radioterapia e braquiterapia. “Se eu tivesse relaxado e não fizesse os exames neste ano, minha história poderia ser diferente e quem sabe a doença já teria evoluído para metástase?”, avalia.

Hoje, Maria Tereza comemora o fim do tratamento e garante que nunca relaxou quando se trata de cuidar da saúde. “Imagino o risco que muitas mulheres passam quando não podem ou não fazem os exames preventivos. Eu faço todos os anos, até porque, em 2000, minha mãe teve câncer de intestino, e por isso eu faço exames além dos mais indicados para rastreamento”, explica. “Se você tem acesso a médicos, tem plano de saúde e não depende exclusivamente do sistema público, nada justifica deixar de fazer os exames recomendados e prevenir o câncer”, diz.

Segundo uma pesquisa publicada pela revista americana Lancet Oncology, enquanto nos EUA 60% das mulheres descobrem o tumor no início, no Brasil, apenas 20% das mulheres conseguem o diagnóstico precoce. Outros números dramáticos da saúde brasileira tornam a situação ainda mais grave: 75% dos brasileiros com câncer dependem do SUS para conseguir o diagnóstico e o tratamento. E a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário no Sistema Único de Saúde (SUS), não é respeitada. Na prática, a maioria dos pacientes espera vários meses para iniciar o tratamento pelo SUS. E o câncer não pode esperar.

Hábitos preventivos

Alimentação saudável

Prática de atividades físicas

Combate ao fumo

Redução do consumo de álcool

Realização de exames periódicos

Proteger a pele da exposição excessiva ao sol

Sexo seguro

Vacinas contra agentes causadores de câncer, tais como hepatite e HPV

Conhecer o histórico médico familiar e adotar medidas de rastreamento indicadas pelos médicos

 

Movimentos de sem-teto fazem nesta segunda-feira (5) mobilizações em ao menos 16 capitais em defesa do direito à moradia e pelo lançamento da terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida. Os atos fazem parte das comemorações do Dia Mundial dos sem-teto.

Em São Paulo, manifestantes vão se concentrar em cinco pontos, de onde sairão em passeata às 9 horas em direção à Praça da Sé, na região central, o que deve complicar o trânsito. Ali, pretendem montar acampamento.

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"Somos contra a atual política econômica e entendemos que a crise só será superada com o enfrentamento das questões estruturais que perpetuam a desigualdade em nosso País", afirmam, em comunicado conjunto, cinco movimentos nacionais. Eles ainda reivindicam a retomada de obras e projetos em andamento para habitação popular e o fim dos despejos e remoções de favelas e ocupações. Osasco e Ribeirão Preto também terão protestos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aids continua avançando entre a população de homens que fazem sexo com homens. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos notificados entre essa população, que era de 36,6% em 2008 passou para 43,2% em 2013. O aumento se dá em todas as regiões do País e em todas as faixas etárias, com exceção da população com mais de 50 anos.

No grupo com 20 a 29 anos, os porcentuais saltaram de 21,1% para 43.4% no mesmo período. "É uma preocupação, sobretudo a população mais jovem", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro em cerimônia para lembrar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

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Para tentar conter essa tendência, o ministério estuda a adoção de novas estratégias de prevenção, principalmente em sites de encontros. "Ações nas escolas apresentam uma série de dificuldades: resistência de professores, de diretores. Precisamos falar diretamente para esse público", completou.

O Brasil registrou ano passado 39.501 novos casos de aids. A taxa de detecção da doença é de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes, um indicador que se mantém estável num patamar considerado alto. O diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, afirmou que, embora números gerais sigam inalterados, há disparidades regionais muito importantes. "É o caso do Rio Grande do Sul e Amazonas, que apresentam, respectivamente 41,3 e 37,4 por 100 mil habitantes", disse.

As disparidades também se repetem quando se analisa as taxas de mortalidade. Dados do ministério mostram uma tendência de queda nos indicadores na última década. Em 2004, eram registrados 6,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Ano passado, a relação era de 5,7 para cada 100 mil.

A redução, no entanto, é verificada no Sudeste e Sul. No Norte, as taxas aumentaram 75% e no Nordeste, 41,9%. "Essas diferenças podem ser atribuídas a desigualdades na qualidade do acesso ao tratamento", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

O Dia Mundial do Monumento e Sítio é celebrado nesta sexta-feira (18). Para celebrar o dia, a equipe do LeiaJá fez uma ronda na cidade para ver a atual situação das esculturas que fazem parte o Circuito da Poesia, criada para homenagear grandes poetas de Pernambuco. Elas já estão apresentando algum tipo de desgaste como ferrugem ou sendo alvo dos vândalos.

Todas localizadas no Centro do Recife, as estátuas foram construídas nos locais em que inspirou cada poeta homenageado. Porém, alguns já apresentam desgastes devido as mudanças climáticas e outros já apresentam sinais de vandalismo.

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Ao todo, 16 esculturas foram analisadas e encontramos nove com algum tipo de problema. Nos casos mais graves, o Carangueijo Gigante, localizado na Rua da Aurora, já estava sendo corroído pelao ferrugem, com buracos que caberiam uma mão humana dentro, e Luiz Gonzaga, na Praça Visconde de Mauá, tinha um dos pés destruídos e o naris quebrado.

O restaurador patrimonial Clodomir Campelo, de 49 anos, reclamou que as estátuas são esquecidas pelo povo pernambucano. “Só o pessoal de fora da valor, tiram fotos. O pessoal local não da valor”.

Clodomir repudiu o descaso do Estado com as esculturas. “É um absurdo o descaso do governo. Essas obras são a história da cidade”.

Apesar de Campelo repudiar o esuqecimento do governo, encontramos algumas esculturas conservadas, como a de Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega, Chico Science, na Rua da Moeda, Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro, Solano Trindade, no Pátio de São Pedro, Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau e Mauro Mota, na Praça do Sebo.

A escultura de Antônio Maria também apresentava boas condições, mas não tinha placa de informação com o nome do poeta.

A vendedora Cátia Sales, 40 anos, foi na mesma linha do que seu Clodomir. Segundo Cátia, a procura sobre informações do Circuito da Poesia vem mais do povo local do que de fora. “Se tivesse uma maior divulgação, os turistas saberiam onde está cada uma e o governo cuidaria mais das obras. Só vi divulgação quando lançaram esse circuito (da poesia)”.

Um momumento que lembra a época da ditadura, o Tortura Nunca mais, não escapou dos vândalos. Foram encontrada pixações na parte traseira. Outra recordação, dessa vez vítima do tempo, também precisa de reparos. A placa com informações está tomada pelo ferrugem.

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) enviou uma nota em resposta sobre os monumentos que precisam de reparos. O órgão reconhece que as obras são de sua responsabilidade e que a população pode denunciar qualquer problema através do número número 193.

Segundo a Emlurb, são gastos R$ 2 milhões por ano com reparos de pixações e ações de vândalos em pontes, esculturas e edificações públicas.

Aos 19 anos, Caio* faz cursinho pré-vestibular. Ele quer estudar e ser escritor. A mãe do rapaz, Inês de Souza Dias, elogia as habilidades do filho, mas não esconde a existência dos traços deixados pela síndrome de Asperger, tipo de autismo diagnosticado quando ele era ainda pequeno. Dificuldade de entendimento e de aceitação das regras sociais e falta de interesse por assuntos do dia a dia são alguns deles.

“Caio tem interesses muito focados. Gosta de jogos e só quer falar sobre isso. Apesar de ser muito inteligente, não se interessa por assuntos cotidianos. Isso dificulta, por exemplo, o trabalho na escola. É uma batalha para conseguir que ele aprenda outras coisas”, conta. “Ele tem também um déficit de atenção bem acentuado. Para o Caio, é difícil permanecer na mesma tarefa por muito tempo”, completou.

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Segundo Inês, características do filho consideradas estranhas por muitos, como andar para lá e para cá e a conversa com ele mesmo, ajudaram a definir o futuro do rapaz. “Numa certa idade, ele andava de um lado para o outro e falava alto. Parecia que estava contando histórias. Perguntei o que ele estava fazendo e ele disse que estava brincando com a imaginação e contando uma história para ele mesmo. Perguntei se gostaria de transformá-la em um livro. E foi o que fizemos.”

Caio frequentou a escola com crianças sem o transtorno e recebe, até hoje, acompanhamento especial. Mas a estimativa da Associação de Amigos do Autista (Ama) é que, das cerca de 1 milhão de pessoas no país diagnosticadas com autismo, apenas 100 mil recebam algum tipo de atendimento. No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, lembrado hoje (2), a instituição cobra uma discussão mais ampla sobre o assunto.

“O diagnóstico é a parte do problema que mais ganha com a data. Os pediatras acabam percebendo e se interessando pela causa. É o ponto mais favorecido. O grande problema é que, feito o diagnóstico, a família fica sem saber para onde ir”, explicou a superintendente e cofundadora da Ama, Ana Maria de Mello.

Mãe de um rapaz autista de 34 anos, ela lembra que, na época em que recebeu o diagnóstico, não havia tratamento disponível. O processo, segundo ela, é complicado, uma vez que envolve diversos profissionais de áreas distintas. “Estamos falando do espectro do autismo. Temos desde casos de extrema gravidade até casos de pessoas com inteligência normal, mas que também precisam de alguém que entenda o que está fazendo. Os casos mais leves não são tão simples.”

Para a presidenta da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, o autismo ainda é um assunto pouco abordado, sobretudo no Brasil. Mãe de um rapaz de 36 anos com a síndrome, ela lembra que, depois do diagnóstico, houve pouca informação sobre como lidar com o filho. “Não tínhamos internet nem literatura sobre o assunto. Era uma época difícil. Não se sabia o que fazer.”

Marisa também acredita que a maior parte das pessoas diagnosticadas com autismo no país está sem atendimento. Segundo ela, o avanço no diagnóstico precoce não basta. É preciso ampliar a rede de apoio e de atendimento à criança e à família. “A gente tem que pensar que é para a vida toda. Temos muitos adultos comprometidos hoje e a esperança é que, no futuro, isso não aconteça. O prognóstico de uma criança é muito melhor”, destacou. “Estamos em um momento em que já se tem documentos e parâmetros para o diagnóstico. Agora, temos que ter tratamento”, destacou.

* Nome fictício

Quem não gosta de ter uma boa noite de sono? Infelizmente, hoje em dia isso tem se tornado cada vez mais raro por diversos fatores. Estresse, preocupação e calor são os motivos mais comuns que fazem as pessoas passarem a madrugada rolando de um lado para o outro na cama. Para resolver este problema, aproveite esta sexta-feira (14), dia que é celebrado o Dia Mundial do Sono, e confira as dicas de um especialista na área para se ter uma noite mais tranquila. 

Segundo o fisioterapeuta e diretor geral da TR Médico Hospitalar, Tiago Moura, pequenos detalhes fazem toda diferença na hora de dormir. “Manter o quarto escuro e minimizar a entrada de sons externos ajuda muito. Também é importante passar longe das bebidas que tenham cafeína, como chá e café, depois das 17h, pois estimulam o organismo. O consumo de bebidas alcoólicas - até mesmo a cerveja - pouco antes de cair na cama, também deve ser evitado, pois, embora tenham efeito calmante em curto prazo, elas promovem o despertar no meio da noite e dificultam o reinício do sono”, explica o médico.

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Outra questão simples, mas que muita gente não dá devida atenção, é em relação às atividades que são realizadas durante a noite. O especialista aconselha a não executar atividades que aceleram a mente, como assistir filmes ou noticiários violentos e também ouvir músicas agitadas.

Além disso, a apneia do sono - obstrução nas vias respiratórios que resulta em pausas respiratórias durante a noite, e consequentemente atrapalha o descanso noturno - é associada não só à obesidade, mas também a problemas como diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. "Pesquisas anteriores já a associaram também a doenças cardiovasculares, depressão e câncer", afirma Moura. 

No entanto, a apneia do sono pode ser tratada, reduzindo as chances de aparição de doenças atreladas ao distúrbio. Uma opção é o uso do CPAP (Continuous Positive Airflow Pressure, ou pressão positiva contínua nas vias aéreas), um equipamento que, através de uma máscara adaptável, mantém uma pressão ventilatória. O aparelho é normalmente posicionado na mesa de cabeceira e, através de um tubo, conecta-se a uma máscara que adapta-se ao nariz. "Ele normaliza os níveis de saturação de oxigênio enquanto se dorme, além de trazer benefícios como restauração do padrão normal do sono, menos sonolência, melhora na concentração e diminuição no risco de acidentes", detalha o médico.

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