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A jornalista e escritora Cristina Serra lança nesta terça-feira (14), em Belém, o livro "Nós, sobreviventes do ódio: crônicas de um país devastado", uma coletânea de artigos publicados no jornal Folha de S. Paulo sobre as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro. O lançamento será às 18h30, no Palacete Faciola, na avenida Nazaré com Doutor Moraes.
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Também nesta terça, de manhã, às 9 horas, Cristina Serra participa de encontro com estudantes de Comunicação Social na UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento será no auditório B 100, do campus Alcindo Cacela.
Em entrevista ao vivo por telefone para o Rádio Jornal 30 Minutos, da UNAMA FM 105.5, a jornalista falou sobre o lançamento e conversou também sobre as reuniões preparatórias da COP 30, a conferência mundial das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em Belém, em 2024.
Paraense, Cristina Serra começou a trabalhar como jornalista no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), enquanto estudava jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA), no começo dos anos 1980.
"Antes de me formar, mudei-me para o Rio de Janeiro e concluí o curso na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Ainda estudante, trabalhei no jornal Leia, especializado em literatura e mercado editorial", registra no blog cristinaserra.org.
Formada, Cristina trabalhou no Jornal do Brasil, revista Veja e Rede Globo, no Rio de Janeiro e em Brasília. "Na maior parte da minha carreira, fui repórter de 'poder'. Isso significa que cobri todos os órgãos que compõem a estrutura do poder público brasileiro e em alguns dos momentos mais importantes da nossa história contemporânea", assinala.
Alguns exemplos de cobertura jornalística de que Cristina Serra participou:
Por ser da Amazônia e compreender a relevância da pauta ambiental, Cristina Serra também fez diversas reportagens especiais sobre o assunto para a televisão.
Por três anos, foi correspondente da Rede Globo em Nova York. Ainda na Globo, participou do quadro “Meninas do Jô”, no ”Programa do Jô”, e apresentou, de Brasília, telejornais como o Bom Dia Brasil e o Jornal das Dez (GloboNews).
"Eem Novembro de 2015, fui escalada para a cobertura do desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Este acontecimento mudou minha vida e minha carreira.”
Sobre o assunto, Cristina escreveu o livro “Tragédia em Mariana”, lançado em 2018. No ano seguinte, lançou “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”. E, em 2020, participou da coletânea “Antifascistas”.
Paralelamente à carreira de escritora, a jornalista trabalha como free lancer. "Fiz coberturas especiais do governo Bolsonaro para o site Metrópoles. Escrevo artigos para o jornal Folha de São Paulo. E no Youtube participo de dois canais de debate: “Rebeldes Sempre” e “Manhattan Disconnection”.
Clique no ícone abaixo e ouça a entrevista de Cristina Serra para a UNAMA FM.
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Da Redação do LeiaJá Pará.