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Publicado pela editora Patuá, a jornalista e escritora guarulhense Karla Maria, comentou sobre o livro-reportagem de denúncia “Invisíveis: quando a rua é morada, o vírus é só mais um a ameaça”, na última segunda-feira (28), na Universidade Guarulhos (UNG). A obra retrata a realidade das pessoas com doenças físicas, desigualdades e falas da falta de perspectiva e esperança das pessoas em situação de rua em Guarulhos e São Paulo. 

A jornalista colheu testemunhos da realidade conturbada de quem vive debaixo de marquises e viadutos, ficando em uma situação de forma improvisada e indigna - número que aumentou de forma exponencial devido àqueles que foram desempregados e, consequentemente, despejados. Na ocasião, Karla fazia coberturas semanais para o jornal “O Trecheiro”, da entidade Rede Rua, que trabalha com a população de rua. Em 2021, a série de reportagens foi contemplada com o prêmio Dom Helder Câmara, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 

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“Eu preciso ouvir a história dele para fazer o meu trabalho, que é registrar aquela história. Por isso que eu não acredito e eu não concordo em um jornalista nariz empinado, porque nós dependemos diariamente, várias vezes por dia do outro, no tempo do outro, da fala do outro, da confiança do outro, no sorriso, no silêncio, no gesto. Então, me colocar no lugar da pessoa foi um exercício muito habitual, mas também muito doloroso”, aponta Karla sobre o processo de fazer o livro-reportagem sobre as pessoas em situação de rua. “O jornalista, o repórter, muitas vezes, ele não muda a situação do outro, ele revela, denuncia aquela realidade”, acrescenta. 

Além dos entrevistados relacionados diretamente ao trabalho de pesquisa e levantamento de informações, dentre os quais especialistas de institutos, Karla entrevistou 54 pessoas em diferentes níveis de vulnerabilidade social a partir de março de 2020, quando o país registrou a primeira morte pela Covid-19. No período anterior à pandemia do coronavírus, onde o cenário no país já era preocupante pelos cortes de políticas sociais, foi possível estimar o aumento crescente e acelerado da precarização da vida, e a consequente explosão da população em situação de rua, com o agravante da possibilidade de contaminação e morte por causa da Covid-19. 

“São mais de 100 milhões de pessoas que não têm casa, que pagam aluguel. Dessa parte, dados mais recentes apontam para cerca de 230 mil pessoas no Brasil que vivem em situação de rua. Desse número, mais ou menos 50 mil estão na cidade de São Paulo e na região metropolitana”, aponta a escritora. 

Sobre a Karla Maria 

Membro da Academia Guarulhense de Letras (AGL) desde 2020, Karla Maria é autora de outros três livros-reportagem publicados pela Paulus Editora, “Mulheres Extraordinárias” (2017), “Irmã Dulce – A Santa Brasileira que Fez dos Pobres sua Vida” (2019) e “O Peso do Jumbo” (2019). 

O Plurarte recebe o multitalento da amapaense Maiara Pires. Formada em Jornalismo há 13 anos, Maiara atua no mercado há 16 anos e já passou por todas as áreas da comunicação, como redação, produção, reportagem, entre outras. Hoje, ela se especializou em comunicação institucional.

Maiara Pires também é escritora, tendo lançado um e-book chamado “Guia para assessores de imprensa, produtores de conteúdo e redatores”. A amapaense também desenvolve o trabalho de “ghost writing”, no qual pessoas a contratam para escrever um livro. Ela defende que essa profissão é muito importante e necessária, pois ajuda quem tem algo para compartilhar com o mundo, mas não tem a habilidade técnica para pôr no papel. Confira a entrevista.

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Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

Da Redação do LeiaJá Pará.

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A jornalista e escritora Cristina Serra lança nesta terça-feira (14), em Belém, o livro "Nós, sobreviventes do ódio: crônicas de um país devastado", uma coletânea de artigos publicados no jornal Folha de S. Paulo sobre as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro. O lançamento será às 18h30, no Palacete Faciola, na avenida Nazaré com Doutor Moraes.

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Também nesta terça, de manhã, às 9 horas, Cristina Serra participa de encontro com estudantes de Comunicação Social na UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento será no auditório B 100, do campus Alcindo Cacela.

Em entrevista ao vivo por telefone para o Rádio Jornal 30 Minutos, da UNAMA FM 105.5, a jornalista  falou sobre o lançamento e conversou também sobre as reuniões preparatórias da COP 30, a conferência mundial das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em Belém, em 2024. 

Paraense, Cristina Serra começou a trabalhar como jornalista no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), enquanto estudava jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA), no começo dos anos 1980.

"Antes de me formar, mudei-me para o Rio de Janeiro e concluí o curso na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Ainda estudante, trabalhei no jornal Leia, especializado em literatura e mercado editorial", registra no blog cristinaserra.org.

Formada, Cristina trabalhou no Jornal do Brasil, revista Veja e Rede Globo, no Rio de Janeiro e em Brasília. "Na maior parte da minha carreira, fui repórter de 'poder'. Isso significa que cobri todos os órgãos que compõem a estrutura do poder público brasileiro e em alguns dos momentos mais importantes da nossa história contemporânea", assinala.

Alguns exemplos de cobertura jornalística de que Cristina Serra participou:

Por ser da Amazônia e compreender a relevância da pauta ambiental, Cristina Serra também fez diversas reportagens especiais sobre o assunto para a televisão.

Por três anos, foi correspondente da Rede Globo em Nova York. Ainda na Globo, participou do quadro “Meninas do Jô”, no ”Programa do Jô”, e apresentou, de Brasília, telejornais como o Bom Dia Brasil e o Jornal das Dez (GloboNews).

"Eem Novembro de 2015, fui escalada para a cobertura do desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Este acontecimento mudou minha vida e minha carreira.”

Sobre o assunto, Cristina escreveu o livro “Tragédia em Mariana”, lançado em 2018. No ano seguinte, lançou “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”. E, em 2020, participou da coletânea “Antifascistas”.

Paralelamente à carreira de escritora, a jornalista trabalha como free lancer. "Fiz coberturas especiais do governo Bolsonaro para o site Metrópoles. Escrevo artigos para o jornal Folha de São Paulo. E no Youtube participo de dois canais de debate: “Rebeldes Sempre” e “Manhattan Disconnection”.

Clique no ícone abaixo e ouça a entrevista de Cristina Serra para a UNAMA FM.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

 

A escritora carioca Nélida Piñon morreu neste sábado (17) em Lisboa, aos 85 anos. Integrante da Academia Brasileira de Letras desde 1989, ela foi a primeira mulher a presidir a entidade. Ocupou o posto entre 1996 e 1997.

Descendente de galegos, Nélida Piñon nasceu na capital fluminense em 1937 e se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.

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Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. No romance, baseado na história de uma família de imigrantes galegos, ela faz reflexões sobre a Galícia, a Espanha e o Brasil.

Seus escritos foram traduzidos em mais de 30 países e contemplam romances, contos, ensaios, discursos, crônicas e memórias, que renderam conquistas importantes, entre eles o Prêmio Jabuti, o mais tradicional reconhecimento literário do Brasil. Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Nélida Piñon recebeu ao longo de sua carreira mais de 40 condecorações nacionais e internacionais.

No meio acadêmico, foi professora na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve o título de Doutor Honoris Causa em instituições de ensino de diferentes países. Em 1998, foi a primeira mulher a alcançar esse feito na Universidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, na Espanha.

Sua morte foi lamentada por amigos nas redes sociais. "Um silêncio inacreditável se faz na alma dos que amam a literatura. A minha querida amiga de tantos anos, Nélida Piñon nos deixou há pouco em Lisboa. Ela me mandou esta foto semana passada, prometendo estar hoje no Rio para um almoço. Tristeza imensa", escreveu o jornalista, escritor e gestor cultural Afonso Borges. Junto à postagem, ele compartilhou uma imagem da escritora acariciando no colo seu cachorro de estimação.

O sociólogo Sérgio Abranches também prestou manifestou seu pesar. "Estou arrasado com a morte da amiga querida, Nélida Piñon. Era de uma doçura e gentileza inexcedíveis. Uma escritora forte. Uma mulher autodeterminada. Uma perda para o Brasil e para a literatura. Uma perda pessoal. Falamos pouco antes de ela partir para Espanha e Portugal", escreveu.

A escritora francesa Gisèle Szczyglak é a convidada do Plurarte de hoje. O trabalho dessa grande pesquisadora foca na libertação da mulher. “Minha relação com o Brasil é de coração e amor”, diz. 

Gisèle está lançando seu novo livro, "Subversivas", já traduzido para o português por Rachel Alves, que nesta entrevista ajuda na tradução. Gisele relata que esse livro tem um valor especial por ter sido concebido a partir da demanda surgida pelas brasileiras que frequentam seus cursos e relataram desejar ter os saberes a respeito da subversão, que quer dizer “virar a mesa”, não mais aceitar as normas como elas são e sim construir algo novo. 

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Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

Para muitos, a possibilidade de chegar aos 100 anos é um sonho utópico. No Brasil, a expectativa de vida é de 76,8 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Curitiba, porém, a escritora Iris Bigarella mostra que não só é possível chegar a essa idade, como alcançá-la de maneira saudável, lúdica e extremamente feliz.

"Envelhecer é uma fase muito rica, na qual podemos desenvolver formas de conhecimento e enriquecimento espiritual muito preciosas", conta ela, que diz se sentir realizada aos 99 anos. "A fragilidade do corpo faz parte do ciclo da vida, mas confesso achar bem aborrecido ter de aceitar", brinca. Em entrevista ao Estadão, ela conta quais são os seus segredos para a longevidade.

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"A caminhada até os 100 anos é mais uma corajosa conquista do que um planar aleatório", resume. Tendo enfrentado as consequências da Grande Depressão durante os anos 1930, as dificuldades da 2.ª Guerra Mundial e tantas outras dores pessoais, viver bem, para ela, é sinônimo de perseverança. "Para viver feliz é preciso nunca desistir, não se entregar e ter força e fé para continuar."

Para chegar aos 100 anos, seus cuidados pessoais partem de três pilares: saúde mental e busca pelo conhecimento; saúde física, por meio de uma alimentação balanceada e exercícios físicos; e momentos de alegria. Em relação a esse último item, sua família, composta de três filhos, cinco netos e mais seis bisnetos, é essencial. "Certamente um bom motivo para perceber beleza na vida", diz.

Curiosa, ela sempre fez questão de experimentar coisas novas e aprender o máximo possível sempre que via uma oportunidade. "Não há limite para expandir a consciência. Me deixa triste a perda de algumas faculdades humanas, como a visão e a audição, por conta da idade avançada. Mas há recursos tecnológicos que ajudam, por isso não dá para desistir", afirma ela que, além de português, é fluente em alemão, inglês e entende francês e italiano.

Desde muito jovem, Iris já questionava os enigmas da existência com estudos que vão de História e Antropologia a Psicologia Analítica. Em busca de respostas, ela fez frequentes viagens de estudos, workshops e participou de retiros. O amor pela leitura também a ajudou, especialmente quando se trata do israelense Yuval Harari, a quem ela muito admira.

À frente do seu tempo

Descendente de alemães, Iris sempre levou os estudos a sério. Assim, cursou faculdade em uma época na qual poucas mulheres faziam o mesmo, nos anos 1940. Optou pela faculdade de Geografia, para "responder a suas apreensões quanto às nódoas escuras do passado e sobre o futuro e os caminhos do mundo". Foi lá que conheceu o "homem da sua vida", João José Bigarella, com quem foi casada por 67 anos - ele morreu há cinco anos. "O maior dos desafios de um matrimônio é reagir sensatamente, com amor, paciência e tolerância às emoções agressivas e confusas que o convívio diário e a rotina nos impõem."

Interno

Além de cuidar da cabeça, Iris faz questão de participar ativamente de numerosas atividades físicas, como pilates, tai chi chuan, fisioterapia e caminhadas. "Claro que sem o dinamismo de antes", avisa. Além disso, ela mantém a mente ativa com hobbies como escrever poemas, pintar com aquarela e meditar.

"Aprendi a expressar a barafunda de minha vida tão infinitamente complexa - como a de todos os seres humanos - olhando para dentro de mim", reflete. "Acordei na arte e consegui pôr para fora tudo o que ficara encolhido nos refúgios de um inconsciente reprimido, como diria Sigmund Freud."

O autoconhecimento acrescido de uma dose de bom humor facilita sua rotina. "Espalho bilhetes pela casa com lembretes de beber água e outras coisas simples, mas que ajudam no dia a dia", conta.

De acordo com ela, as pessoas a sua volta sempre lhe perguntavam sobre o segredo da sua longevidade com humor e disposição e isso a inspirou a escrever um livro. "Nunca quis dar dicas como se eu fosse a dona da verdade. Mas estimular as pessoas a procurarem, elas mesmas, o caminho. Decidi que iria dizer como eu mesma fiz, como foi a minha forma de encarar a vida", descreve.

E assim surgiu o livro "Chegando Feliz aos Cem Anos - História de uma Apaixonante Jornada", recém-lançado pela Editora Chiado. "Creio que sempre levei para a vida do dia a dia todas essas formas de viver e perceber a riqueza da vida espiritual", finaliza.

Taylor Jenkins Reid, aos 38 anos de idade, se tornou um fenômeno na cultura pop. A escritora norte-americana não sai das listas de best-sellers. Dos oito livros que publicou, quatro irão ganhar adaptações para a televisão e para o cinema - este já em produção. E o romance mais recente é “Carrie Soto Está De Volta”, lançado nesta terça-feira (30), nos Estados Unidos. 

O livro chega às lojas brasileiras no dia 6 de setembro. A história retrata a trajetória da tenista Carrie Soto,  que se aposentou no auge com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram 20 títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Entre os principais livros da autora estão “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”, “Daisy Jones & The Six” e “Malibu Renasce”.

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Além do sucesso de vendas, a escritora conquistou as redes sociais.  Os livros são constantemente recomendados no Tik Tok e fãs criam vídeos e conteúdos inspirados nas personagens das histórias. A hashtag # SevenHusBandsOfEvelynHugo, sobre em “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”, soma mais de 50 milhões de visualizações na rede social. Este é um dos romances mais populares da autora e será adaptado para um filme pela Netflix. 

 O Dia da Literatura Brasileira é uma homenagem e incentivo à leitura no país, comemorado anualmente no dia 1 de maio. No Brasil, a porcentagem de escritoras mulheres ainda é pequena se comparada aos escritores homens. Por isso, cada conquista feminina importa. Como a da escritora e jornalista, Karla Maria, que ganhou o Prêmio Guarulhos de Literatura em primeiro lugar na categoria “Livro do Ano” e em segundo lugar como “Escritora do Ano”, com sua obra “O Peso do Jumbo”. 

O livro apura histórias de dentro e fora dos presídios de São Paulo e Rio Grande do Sul, revela a humanidade e a falta dela no sistema que aprisiona sem expectativa de ressocialização e de combate ao crime. “Mulheres de chapinha no cabelo e havaianas nos pés dividem espaço com crianças e suas sacolas na fila na porta de um presídio masculino. Elas carregam alimentos, histórias e pecados alheios. É o peso do jumbo”, começa a sinopse do livro. 

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“Falamos de uma sociedade totalmente desigual (...) e hoje, em 2022 eu penso que,  nossa, eu escreveria isso diferente, escreveria melhor (...) eu nunca vou alcançar a perfeição da pesquisa e do meu texto”, afirma a jornalista e escritora Karla Maria sobre o processo de escrever o livro. 

Karla Maria participou da Feira Literária que ocorreu na Universidade Guarulhos, em 28 de abril, juntamente com outros escritores como Alex Francisco e Luciene Muller. No evento, houve a exposição dos livros de cada autor e uma palestra.  

Por Camily Maciel

Aos 98 anos de idade, Lygia Fagundes Telles morreu em São Paulo, na manhã deste domingo (3) de causas naturais.

A escritora ocupava a cadeira n°16 da Academia Brasileira de Letras desde a década de 1980 e colecionava prêmios como o Jabuti e Camões. Ao longo da carreira teve suas obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco e português de Portugal.

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Ainda nos anos 1950, foi publicado o livro Histórias do Desencontro, que recebeu o Prêmio do Instituto Nacional do Livro. Já em 1967, Lygia escreveu o roteiro para cinema de Capitu, baseado em Dom Casmurro.

A escritora Joan Didion, ícone da literatura americana, a quem se atribui a introdução do "novo jornalismo" com seus ensaios sobre a vida em Los Angeles nos conturbados anos 1960, faleceu nesta quinta-feira (23), segundo o The New York Times.

Didion morreu aos 87 anos de complicações do mal de Parkinson em sua casa em Manhattan, acrescentou o jornal.

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Os primeiros trabalhos de Didion incluíram sua coleção de ensaios seminais de 1968 "Slouching Towards Bethlehem", com a qual causou deleite na crítica e que lhe transformou em uma estrela autêntica, assim como "The White Album", outra coleção de ensaios com foco em Los Angeles, e "Play It as It Lays", uma novela sobre as vidas de personalidades de Hollywood.

Décadas depois de seu apogeu como 'socialite' da meca do cinema, roteirista, ensaísta e novelista, Didion se viu novamente no centro das atenções por sua escrita bastante honesta sobre o luto, depois de duas tragédias seguidas.

A escritora tinha 69 anos quando seu esposo e colega roteirista John Gregory Dunne sofreu um infarto fatal. Menos de dois anos depois, a filha do casal, Quintana Roo, morreu aos 39 anos por uma pancreatite aguda.

Didion explorou o impacto de suas perdas devastadoras em suas memórias de 2011 "Blue Nights".

Faleceu, nesta quarta-feira (15), a escritora e ativista Gloria Jean Watkins, mais conhecida por seu pseudônimo bell hooks. Tendo escrito mais de 40 livros e sempre preocupada com causas como feminismo, racismo, cultura e política, ela acabou partindo aos 69 anos, após doença não revelada. A informação foi repassada pela sobrinha da escritora, Ebony Motley, que publicou nota nas redes sociais em nome da família.

“A família de bell hooks está triste em anunciar o falecimento de nossa irmã, tia, tia-avó e tia-avó. A autora, professora, crítica e feminista fez sua transição cedo, de casa, rodeada de familiares e amigos”, informou a parente da escritora.

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Segundo a nota divulgada pela família, a transição feita em casa foi um pedido de bell hooks. Nascida em 27 de setembro de 1952 e tendo 7 irmãos, ela publicou seu primeiro livro em 1978, aos 26 anos, tendo sido uma obra de poemas. “And There We Wept” foi lançada sobre o pseudônimo de bell hooks em homenagem a sua bisavó.

Ao todo são cerca de 40 livros, com 15 publicados em línguas diferentes. Além de escritora, foi ativista, professora de letras, professora sénior de Estudos Étnicos na Universidade do Sul da Califórnia e posteriormente professora de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Yale em Connecticut.

Uma das mais brilhantes escritoras do Brasil, Clarice Lispector exaltou protagonistas mulheres em seus romances. Retratou a mulher pobre e sem estudo, a menina, a artista, a dona de casa, a mulher trabalhadora. Por isso, em homenagem às mulheres, no mês que marca a reflexão sobre suas lutas e conquistas, vida e obra de Clarice são temas de exposição em Belém.

Intitulada “Clarice 100 anos: mulher, vida e poesia”, a exposição fica aberta para visitação de 5 a 21 de março, na Praça Central do Castanheira Shopping. Apresenta fotografias, uma linha do tempo que pontua momentos importantes da vida da escritora e ainda capas de livros premiados, principalmente os que destacam as personagens femininas, como “A Hora da Estrela”; “A Maçã no Escuro”; “Laços de Família” e “Perto do Coração Selvagem”.

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Há ainda a exibição de um documentário realizado pela TV Cultura do Pará, que fala da trajetória de Clarice, incluindo alguns trechos de entrevistas que ela concedeu. A exposição tem curadoria da professora e doutora Rosa Arraes, que fala com grande entusiasmo sobre a homenageada.

“Clarice tinha predileção por protagonistas mulheres em suas obras. Retratou mulheres que em outras literaturas eram apenas  personagens secundárias ou decorativas. Nas histórias de Clarice, elas ganham densidade, profundidade e importância suprema.” ressalta.

E é essa importância das mulheres em diversos contextos sociais que a exposição pretende mostrar ao público e despertar nele a reflexão sobre o papel feminino no mundo. “ Queremos despertar curiosidade e reflexões. Assim, a arte cumprirá o seu papel de mudar mentes e corações.”, destaca a curadora.

Por falar em curiosidade, a linha do tempo na exposição mostra documentos interessantes de Clarice, como a certidão de nascimento da escritora, que é de origem ucraniana, mas que veio para o Brasil com a família aos dois meses de idade e aqui recebeu o nome de Clarice. “Tivemos acesso à certidão através do Instituto Moreira Sales que cedeu a imagem para exposição.”, conta Rosa Arraes.

Outra curiosidade presente na exposição é a passagem de Clarice por Belém do Pará em 1944, acompanhando o marido, o diplomata Maury Gurgel Valente. Permaneceu por seis meses na cidade, instalada no Central Hotel, no mesmo período em que conseguiu publicar “Perto do Coração Selvagem”, seu romance de estreia.

“Dentro de seu quarto no hotel, ela passava horas observando a movimentação na deslumbrante Praça da República. Fez amizade com Benedito Nunes, que escreveu críticas literárias de vários livros dela. Na linha do tempo, colocamos imagens de Clarice passeando com o marido na Praça da Republica”, revela Rosa Arraes.

Com essas e muitas outras atrações, a exposição é uma grande oportunidade para que o público conheça com mais riqueza de detalhes a vida e obra de Clarice Lispector, e realize uma bela viagem pelo imaginário literário da grande autora. 

Serviço

Exposição “Clarice 100 anos: mulher, vida e poesia”, de 05 a 21/03 na Praça Central do Castanheira Shopping (BR-316 – Km 01- S/N). Visitação aberta ao público em horário comercial. Informações: (91) 4008-8100.

Da assessoria do shopping.

 

Como forma de celebrar o centenário da escritora, tradutora e jornalista Clarice Lispector, a professora de redação e pós-graduanda em educação Josicleide Guilhermino promoverá um minicurso – totalmente gratuito - que abordará, entre vários assuntos, elementos da vida, obra, além da importância da autora na literatura nacional e no contexto histórico brasileiro. As inscrições devem ser realizadas de 12 a 16 de outubro, pelo e-mail: josicleide28@gmail.com.

As aulas serão disponibilizadas às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 10h, pelo canal do YouTube da professora Josicleide Guilhermino durante o período em que o minicurso será realizado e os materiais de apoio serão disponibilizados em um grupo no Telegram, em que o interessado receberá o link para acesso ao grupo após ter a sua inscrição confirmada via e-mail.

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Os conteúdos começarão a ser disponibilizados a partir do dia 19 de outubro. Além de Josicleide, o minicurso contará com a participação de outros profissionais: o graduando em letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anderson Araújo; o historiador e estudante de museologia, Fabiano Bezerra; a estudante de letras da Universidade de Pernambuco (UPE), Jammylly Ferreira; a pedagoga com especialização em educação e psicopedagogia institucional, Joseane Nascimento; e a escritora e fotógrafa Mylena Vitoria.

Além do conteúdo essencial, a exemplo de como Clarice pode ser abordada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e quais citações da autora podem ser usadas em temas de redação, o minicurso é uma convite à arte, à literatura, ao prazer estético e, principalmente, à leitura. Pensando nisso, o minicurso receberá a presença da enfermeira obstetra Juliana Lima e da leitora mirim Sophya Gabrielle, que têm em comum o interesse pela literatura clariceana.

A escritora e influenciadora de conteúdos fitness, Samantha Yardley está sendo bastante criticada nas redes sociais, após afirmar em uma entrevista para o programa de TV britânico ‘This Morning’, que não trabalha com pessoas obesas. Segundo o jornal Metro UK, os telespectadores do programa ficaram enojados com o posicionamento da escritora.

Samantha é famosa por escrever livros com conteúdos 'fitness' e colaborar em diversas publicações inglesas sobre o tema. Além disso, a escritora compartilha receitas saudáveis em sua conta no Instagram.

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“Precisamos deixar as coisas mais inconvenientes para os obesos. É uma escolha de vida. Você precisa comer menos e se exercitar mais. Já fui uma pessoa obesa e era mais letárgica e preguiçosa”, disse ela para justificar sua afirmação.

Durante a entrevista, Samantha chegou a falar também sobre as roupas para este público alvo não deveriam ser comercializadas em grande escala, como um incentivo para estimular a perda de peso.

Após as declarações da convidada, os apresentadores do programa, Eamonn Holmes e Ruth Langsford ficaram assustados com o posicionamento da influenciadora. Holmes chegou a chamar Samantha de “cruel”.

Nas redes sociais, internautas detonaram a escritora:

“Os seus posicionamentos são patéticos”

“Eu espero que as pessoas não queiram trabalhar com você a partir de agora”

“Espero que você engasgue na sua comida, é o mínimo que merece”

J.K. Rowling, a autora dos livros de Harry Potter, continua a se envolver em polêmicas. Depois de publicar mensagens transfóbicas no Twitter e receber críticas de fãs e atores como Daniel Radcliffe e Emma Watson, a escritora publicou um longo texto em seu blog pessoal, defendendo seu direito de opinar sobre pessoas trans e alegando que tal direito se deve ao fato de que ela já sofreu abuso doméstico e agressão sexual.

No texto, Rowling acusa seu primeiro marido, o jornalista português Jorge Arantes, de violência doméstica. Apesar do que se poderia imaginar, quando procurado pelo The Sun, o ex-viciado em drogas não negou o fato e admitiu que dava tapas na escritora, mas que não se arrepende do acontecido:

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"Eu dei um tapa em Joanne - mas não houve abuso contínuo. Não estou arrependido por dar um tapa nela. Sim. É verdade que dei um tapa nela. Mas eu não a abusei. Se ela diz isso, isso é com ela. Não é verdade que eu batia nela".

Arantes, hoje com 52 anos de idade, foi casado com J.K. de outubro de 1992 a novembro de 1993 e é pai de sua primeira filha, Jéssica, de 27 anos de idade. No texto publicado em seu blog, a escritora fez a seguinte declaração:

"Estou diante dos olhos do público há mais de 20 anos e nunca falei publicamente sobre ser uma sobrevivente de abuso doméstico e agressão sexual. Consegui escapar do meu primeiro casamento violento com alguma dificuldade. Estou mencionando isso não em uma tentativa de obter simpatia, mas por solidariedade com o grande número de mulheres que têm histórias como a minha, que foram criticadas por serem fanáticas por se preocuparem com espaços de sexo único.

Para dar voz à luta do povo negro contra o racismo, o ator Paulo Gustavo decidiu fazer algo além de postar foto com posicionamento. Na última terça-feira (2), ele anunciou que estará cedendo a sua conta do Instagram - com mais de 13 milhões de seguidores - para a escritora Djamila Ribeiro, durante todo o mês de junho.

“Gente, diante dessa realidade tão brutal, no mês de junho, meu instagram será totalmente dedicado a abordar as questões raciais no Brasil. Portanto, resolvi ceder minha conta do instagram a escritora e ativista Djamila Ribeiro, que vai trazer conteúdos muito importantes pra todos nós. Me sinto na obrigação de ajudar e o meu melhor posicionamento será de escutar e aprender”, explicou o ator.

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Paulo Gustavo ainda convidou os seus seguidores na plataforma para acompanhar e aprender sobre o assunto. “Vamos visibilizar as vozes que sempre falaram, mas não foram ouvidas. Vamos aprender juntos? Essa é uma luta de todas e todos. Conhecer e entender o racismo no país é nossa responsabilidade política”, afirmou.

O ator ainda agradeceu a escritora por ter aceitado a proposta de levar conhecimento aos seguidores dele. “Já li livros e artigos dela e acho ela uma gênia. Estarei acompanhando essas aulas e voltamos a nos encontrar em julho. Obrigado Rainha Djamila, por topar entrar na minha conta e trazer histórias e conhecimentos que vão tocar e transformar milhares de pessoas”, finalizou Paulo.

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A jornalista, roteirista e escritora Goimar Dantas, autora do livro 'A Arte de Criar Leitores: reflexões e dicas para uma mediação eficaz', produzido pela Editora Senac São Paulo (2019), fez uma lista com algumas dicas de como os pais podem desfrutar da quarentena ocasionada pela pandemia do novo coronavírus para virarem mediadores de leitura, bem como ampliar o interesse das crianças. O livro possui, além das reflexões teóricas acerca do mundo dos livros e da leitura, dicas primordiais a todos os que desejam estimular o prazer e simpatia pela prática.

Goimar ressalta a relevância dos mediadores e alega que “para ser um bom mediador, basta falar de histórias com paixão, entusiasmo e amor, e aproveitar esse momento que estamos passando mais tempo juntos para fixar a atividade na rotina”. A intenção do mediador é, acima de tudo, alegrar filhos, sobrinhos, alunos ou qualquer pessoa com quem ele possa vir a conviver, ainda que por um curto período de tempo.

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O mediador será o responsável por guiar os ouvintes e leitores no caminho ao descobrimento de personagens, contextos históricos, entre outros. Exemplificando, orientará para o mundo da obra ao nível de causar paixão e auxiliar a proporcionar uma relação com o livro que poderá ser decisiva.

A autora dá dicas para os pais transformarem-se em bons mediadores de leitura:

1. Escolha um livro ou texto de que você goste.

2. Demonstre entusiasmo ao apresentá-lo.

3. Comece mostrando a capa, contracapa, dizendo o nome do autor.

4. Pratique para ter uma boa entonação durante a leitura; aliás, você pode alterar seu tom de voz dependendo dos personagens do livro e da situação que ele apresenta.

5. Abra o livro e apresente as ilustrações, caso a obra possua.

6. Leia o texto em voz alta e, vez ou outra, faça algumas pausas para olhar nos olhos da criança.

7. Ajude seu filho a entrar de cabeça no universo da obra; não precisa parar para explicar as palavras difíceis do texto, mas se ele perguntar, você pode responder.

8. Pergunte o que a criança mais gostou da história, o que sentiu durante a leitura, se já passou por alguma situação parecida ou se gostaria de viver em sua vida algo que o livro apresentou. Deixe que ela se expresse, troquem ideias, faça com que se sinta à vontade para falar ao final.

9. Guarde essa dica: é preciso ler “com” a criança e não “para” ela. Mediar a leitura é um tipo de entrega, de dança, de ritual. Contar com a participação, a alegria e a integração do outro torna tudo mais mágico e bonito. 

Considerada uma das maiores escritoras da literatura brasileira, Clarice Lispector completaria 100 anos em 2020. Nascida na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920, a autora passou sua infância, entre 1925 e 1934, no Recife, após sua família deixar o país europeu devido à perseguição antissemita. Recife está presente em muitos textos da escritora. Entretanto, a oportunidade única da capital pernambucana servir de moradia para tão cultuada figura parece não ser muito valorizada. O imóvel em que a escritora viveu é hoje um retrato do abandono e do descaso.

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A edificação de três pavimentos está localizada na esquina da Travessa do Veras com a Rua do Aragão, em frente à Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, centro do Recife. Com traços coloniais, o prédio tem idade estipulada em 150 a 180 anos. Em ruínas, o imóvel está vandalizado, com buracos no telhado e portas vedadas com gesso. O piso superior não existe mais e a calçada serve de depósito de garrafões de água.

Duas placas turísticas desgastadas lembram que ali viveu a escritora. Uma intervenção artística colou uma imagem da ucraniana na parede lateral. São os poucos vestígios que associam o endereço a Clarice. 

O sobrado é propriedade da Santa Casa de Misericórdia do Recife, que busca transformar o local em um ponto de atividades culturais, mas diz não ter dinheiro para a reforma. A organização civil contratou uma arquiteta para desenvolver um projeto e, a partir daí, conseguir linhas de crédito para fazer a obra. O contrato é de risco, ou seja, a arquiteta só receberá pelo serviço caso haja o financiamento. 

“O projeto se preocupa com o restauro e a reforma da edificação para que possa ser ocupada e usada”, resume Lia Rafael dos Santos, arquiteta contratada pela Santa Casa. Para definir o uso do prédio seria necessário um projeto cultural específico. A arquiteta imagina a operação de uma livraria no térreo e a realização de atividades culturais literárias, como oficinas, nos dois pisos superiores. O objetivo é que o sobrado tenha as mesmas características de quando Clarice Lispector viveu no Recife. Não há intenção de transformar a construção em museu.

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Lia conta que o sobrado já havia sofrido várias alterações quando Clarice foi morar no local. “Pelo que a gente levantou da história, antes era um sobrado unifamiliar e a parte de baixo era comercial. Os dois pavimentos superiores eram moradia de uma família. Ele passou a ser alugado para mais de uma família e foi subdividido para morar várias pessoas”, explica. O térreo do casarão era ocupado como um ponto comercial até 2008. Em 2013, há registro de invasão, ocasião em que foram furtados vários elementos do local.

O valor da reforma está orçado em cerca de R$ 2 milhões. Após aprovação na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), a Santa Casa tentará inseri-lo em editais, como o da Lei Rouanet. O imóvel também não é tombado. O processo de tombamento se arrasta desde 2017 e está em fase de análise física. A Fundarpe prevê que todo o processo seja concluído até o final do primeiro semestre deste ano.

Clarice no Recife

Foi no Recife, quando vivia no sobrado, que Clarice Lispector aprendeu a ler. No Grupo Escolar João Barbalho, no bairro da Boa Vista, a autora tinha entre seus amigos de sala de aula Leopoldo Nachbin, que viria a se tornar um relevante matemático brasileiro e é citado na crônica “As grandes punições”, escrita por ela na década de 60. 

No texto “banhos de mar”, ela relata o prazer que tinha em tomar banho nas águas de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). A família saía de casa de madrugada, em jejum, e pegava o bonde ainda com o céu escuro. 

Ela costumava roubar rosas e pitangas, como narra em “Cem Anos de Perdão”. E apreciava o Carnaval da escada do sobrado. Foi na rua, diante do sobrado onde morava, que Clarice esqueceu um pouco da crítica saúde da mãe, que sofria de paralisia progressiva, enquanto um garoto enchia seus cabelos de confete e sorria para ela, como narra em “Restos de Carnaval”.

A criança estudou no tradicional Ginásio Pernambucano e teve aula com famosos professores, como Agamenon Magalhães, de geografia, e Olívio Montenegro, de história. Clarice se mudou do Recife para o Rio de Janeiro aos 12 anos. 

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A atriz, roteirista e escritora Fernanda Young, de 49 anos, morreu na madrugada deste domingo (25) em São Paulo. Conforme divulgado pelo G1, ela teve uma crise de asma seguida de parada cardíaca.

As primeiras informações apontam que o corpo de Fernanda será velado a partir das 13h no Cemitério de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. O enterro deve ocorrer ainda hoje, por volta das 16h, no mesmo lugar.

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Fernanda entraria em cartaz, no próximo dia 12 de setembro, em São Paulo, com a peça Ainda Nada de Novo, ao lado da atriz Fernanda Nobre. As duas iriam viver um casal no palco. 

A escritora e ilustradora britânica Judith Kerr, autora do famoso livro infantil "Tigre que veio para o chá", que vendeu milhões de cópias em todo o mundo, morreu, aos 95 anos, anunciou sua editora nesta quinta-feira.

"Com grande tristeza, temos que anunciar a morte de nossa amada autora e ilustradora, Judith Kerr", anunciou a editora britânica Harper Collins no Twitter.

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Nascida em Berlim em 1923, Kerr fugiu da Alemanha com sua família no início da década de 1930, depois que um policial avisou seu pai, o proeminente escritor judeu Alfred Kerr, de que eles estavam sob a ameaça sob o crescente poder nazista.

Primeiro eles se refugiaram em Paris antes de se estabelecerem em Londres em 1936.

Autora de muitos clássicos da literatura infantil, como "Quando Hitler roubou o coelho cor de rosa" e "Mog o gato esquecido", Kerr morreu em casa na quarta-feira "depois de uma breve doença", informou sua editora.

Kerr, uma das escritoras mais queridas da literatura infantil no Reino Unido, continuou trabalhando até os 90 anos e no ano passado disse em uma entrevista à AFP que acelerara o ritmo de seu trabalho na velhice, inspirando-se em eventos de sua longa vida.

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