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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou dois usuários que tiveram os perfis suspensos no X (antigo Twitter) por fake news sobre as urnas e, após recuperarem as contas, voltaram atacar a Justiça Eleitoral. A multa pode chegar a R$ 600 mil para cada um.

Os usuários são Wagner Pereira e Rita de Cássia Serrão. Eles tiveram os perfis bloqueados em novembro de 2022, por ordem judicial. Moraes autorizou a reativação das contas em janeiro, mas impôs como condição para levantar o embargo uma multa de R$ 20 mil por dia caso voltassem a publicar "mensagens instigadoras ou incentivadoras de golpe militar, atentatórias à Justiça Eleitoral e ao Estado democrático de Direito".

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Novas postagens que colocavam sob desconfiança a legitimidade das eleições de 2022 foram publicadas nas contas no dia 1º de maio. "Eleições tomadas, fato que eles mesmo não conseguem provar o contrário (sic)", escreveu Wagner em uma das publicações. Rita afirmou que "eles não venceram a eleição mas sim tomaram o poder".

As publicações foram removidas pelo X no dia 1º de junho, após ordem de Moraes. Na ocasião, o ministro listou oito links para serem excluídos e levantou o sigilo dos autos. A multa estabelecida na decisão é referente ao mês em que o conteúdo ficou no ar.

Embora sejam reincidentes, os usuários não chegaram a ser notificados sobre o risco de multa. Um dos documentos do processo afirma que a Coordenadoria de Processamento "certifica não ter localizado endereço para intimação dos envolvidos".

O Estadão procurou o TSE para saber se a cobrança da multa está condicionada ou não à citação prévia e aguarda resposta.

Para a advogada Maíra Recchia, especialista em Direito Eleitoral, a multa não pode ser aplicada sem a ciência dos envolvidos.

"A gente ficou muito próximo de golpe, então o Estado Democrático de Direito e a lisura do processo eleitoral precisam de proteção. Por outro lado, as pessoas só descumprem aquilo que elas têm ciência. Essa determinação judicial tem que vir pelos meios legais, seja via citação, quando é o primeiro ato de chamada da parte no processo, ou uma intimação", explica. "Quando elas não existem, eu não vejo como aplicar multa. Um fator de proteção seria a retirada do conteúdo."

Supremo tem ameaça de CPI

A decisão de Moraes vem a público no momento em que a Corte está sob ataques. Na Câmara, deputados de oposição conseguiram reunir 171 assinaturas para instauração da CPI do abuso de autoridade. O presidente do TSE e também ministro do Supremo Tribunal Federal tem sido alvo das principais críticas.

Em outra frente, o Senado aprovou proposta legislativa para impedir decisões monocráticas de magistrados do Supremo contra projetos de lei votados no Legislativo. A proposta seguiu para apreciação na Câmara dos Deputados.

A Polícia Civil do Distrito Federal faz buscas, nesta terça-feira (7), na mira de estelionatários que "clonaram" perfis de ministros do governo Lula no WhatsApp e entraram em contato com dirigentes de órgãos públicos e privados, em geral, pedindo transferências Pix a "pessoas necessitadas".

Durante as diligências, a Polícia prendeu um homem apontado como principal autor dos crimes sob investigação. Ele seria o líder da quadrilha sob suspeita e foi capturado em Recife.

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Entre as vítimas do grupo estão os ministros Juscelino Filho (Comunicações), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil), Luiz Marinho (Trabalho) e Carlos Lupi (Previdência Social). Segundo a Polícia, os próprios ministros procuraram as autoridades para relatar o uso de seus nomes para a prática de crimes.

Batizada Alto Escalão, a ofensiva vasculhou endereços em Recife e em João Pessoa nas casas dos integrantes da quadrilha especializada em fraude eletrônica. A operação é da 5ª Delegacia de Polícia do DF, que apura o caso há seis meses e já identificou dez membros da associação criminosa sob suspeita.

Com as diligências, os investigadores buscam identificar o número de vítimas e de autoridades públicas cujos nomes tenham sido usados pelo grupo. A Polícia quer ainda quantificar o lucro obtido pelos criminosos, assim como rastrear o destino dado aos montantes.

Segundo a Polícia, o grupo tinha um modo de agir específico: entrava em contato com diretores e presidentes de órgãos públicos e privados, usando as fotos, nomes e informações dos ministros de Estado, e pediam "ajuda" para diferentes situações.

"Geralmente com o pretexto de ajudar terceiras pessoas, os falsos Ministros contatavam as vítimas e lhes pediam que realizassem transferências via Pix para alguma pessoa necessitada", narrou a Polícia Civil.

De acordo com o inquérito, a narrativa dos suspeitos era a de que os "ministros" não poderiam transferir diretamente os valores, uma vez que "não poderiam vincular seus nomes a uma pessoa". A alegação dos investigados era a de que, após o Pix ser feito, os "ministros" ressarciriam a vítima do golpe.

Em um caso específico, a quadrilha entrou em contato, se passando por um ministro de Estado, com o presidente de uma associação comercial do interior paulista. A ele, os criminosos alegaram que o "ministro" estava com uma demanda na cidade vizinha.

O falso integrante do governo Lula então teria narrado que um conhecido teria falecido na cidade, e que ele precisava transferir recursos para a família, mas não estaria conseguindo realizar a transação. Foi pedido então que a associação fizesse a transferência e, em seguida, o "pessoal" do ministro faria o ressarcimento.

Os investigadores apontam que tal golpe revelou que os suspeitos inclusive estudavam a agenda dos ministros pelos quais se passavam. Isso porque o ministro cujo nome foi usado para tal tratativa teve um compromisso político na mesma região, dias antes do contato fraudulento, sendo que a associação comercial vítima participou do encontro.

O influenciador Bruno Aiub, o Monark, entrou nesta quarta-feira, 28, com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão que bloqueou seus perfis nas redes sociais.

A defesa pede que o ministro Alexandre de Moraes, autor da decisão, reconsidere o bloqueio ou envie o recurso para julgamento no plenário do STF.

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Moraes mandou tirar os perfis do ar após receber um alerta do setor de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro é presidente da Corte Eleitoral.

O órgão denunciou um vídeo em que Monark levanta suspeitas sobre a transparência das urnas e questiona se o TSE teria interesse em "manipular" as eleições.

"A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas?", questiona o influenciador no vídeo. "Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?"

O advogado Jorge Urbani Salomão, que representa Monark, argumenta que o ofício do setor de combate a fake news do TSE não é suficiente para justificar a decisão e acusa Moraes de parcialidade.

"Quem é, na ordem do dia, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral? É parte? Está substituindo-se ao papel da D. Procuradoria Geral da República? Detém algum poder de polícia? Referido órgão, com a importância para a qual deva ter sido criado, até poderá servir ao presente inquérito, mas apenas em caráter meramente de elemento informativo", questiona Jorge Urbani Salomão.

A defesa alega ainda que o influenciador fez ‘indagações opinativas, sem caráter de informação’, e que as declarações não podem ser classificadas como fake news.

"As censuras não podem servir como remédio ou veneno de nenhuma espécie, sob pena de instaurar verdadeiro estado autoritário e ditatorial", segue o advogado. "Onde está o conteúdo mentiroso nas falas do agravante para além de manifestar o que pensa sobre o sistema eleitoral brasileiro?"

O bloqueio ordenado por Moraes alcança as contas de Monark no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e YouTube.

Discursos com conteúdo de ódio

 

Ao mandar tirar os perfis do ar, Moraes argumentou que a medida é necessária para interromper a divulgação de "discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática".

"O papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes socais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os referidos meios de comunicação são parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados no dia 8/1/2023?, diz um trecho da decisão.

O ministro também determinou que Monark não pode publicar, promover, replicar ou compartilhar fake news e, se descumprir a decisão, será multado em R$ 10 mil por dia.

Mais de 500 desfiles estão confirmados no carnaval de rua de São Paulo. De megablocos a cortejos de bairro, há opções para diferentes perfis, de todas as faixas etárias, gostos musicais e interesses, daqueles que mais lembram uma balada aos que mantêm a tradição das marchinhas, dos liderados por artistas famosos aos batucados por músicos amadores, dos que reúnem multidões aos que concentram algumas dezenas de pessoas.

"O carnaval de São Paulo é uma festa muito heterogênea. Tem blocos que se organizam das mais diferentes maneiras: exclusivamente de mulheres, infantis, com posicionamentos políticos. São blocos de tudo que é jeito, de estilos musicais, com banda, artistas, inclusive organizados por estrangeiros. Uma infinidade", diz o pesquisador de carnaval e doutorando em Sociologia na USP Vinicius Ribeiro Teixeira.

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Segundo ele, as agremiações também são criadas em contextos variados, de grupos de amigos a empresas voltadas a investir na folia. A programação deste ano é concentrada entre hoje e amanhã (pré-carnaval), de 18 a 21 de fevereiro (carnaval) e 25 e 26 de fevereiro (pós-carnaval). Nesse cenário, qual bloco é a sua cara? O Estadão dá algumas dicas.

CLIMA DE BALADA

Com a participação de DJs e artistas de repercussão nacional, hoje ocorre o Baile da Favorita na Rua Laguna, na Subprefeitura de Santo Amaro, na zona sul. Amanhã, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4.150, na Subprefeitura de Pinheiros, zona oeste, receberá o Chá de Alice, com Babado Novo e Juliette, enquanto o Bloco Gambiarra percorrerá a Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros.

‘CARA DE SHOW’

Cantores de popularidade nacional têm a presença confirmada em blocos próprios em São Paulo. As apresentações misturam o clima de carnaval com o de show. O entorno do Parque do Ibirapuera, por exemplo, hoje terá Alceu Valença (bloco Bicho Maluco Beleza) e Chico César (Estado de Folia). Amanhã será a vez de Maria Rita (Bloco da Maria) e Monobloco. No domingo de carnaval, dia 19, haverá o Bloco da Pabllo, da Pabllo Vittar, enquanto a grande atração do pós-carnaval será o grupo BaianaSystem, com o Navio Pirata, no sábado, dia 25.

RAIZ

Marchinhas clássicas são preservadas por alguns blocos. O principal exemplo é o Esfarrapado, que desfila há décadas pelas ruas do Bexiga, com saída no domingo, dia 20, da Rua 13 de Maio. A Turma do Funil, da região da Vila Mariana, que desfila no pré-carnaval, hoje, e o Urubó, na Freguesia do Ó, também estão entre os que mantêm referências de carnavais tradicionais, com cortejos amanhã e nos dias 18 e 19, no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó.

Também há opções menos concorridas e infantis

Alguns desfiles em São Paulo são voltados ao público infantil, tanto no repertório quanto em horários e infraestrutura. Entre eles estão o Sainha de Chita, que desfila hoje, na Praça Rio dos Campos, na Subprefeitura da Lapa, o Berço Elétrico (Praça Rosa Alves da Silva, na Vila Mariana) e o Fraldinha Molhada (Rua José Oscar de Abreu Sampaio, na zona leste), amanhã. O Gente Miúda desfila no dia 19, na Subprefeitura da Lapa, e o Charanguinha do França, no pós-carnaval, no dia 25, na região central.

Sair dos locais com maior concentração de blocos, como Sé e Pinheiros, é um dos caminhos para fugir das aglomerações. Mesmo nos bairros, alguns desfiles podem atrair milhares de foliões. Uma das dicas é optar por blocos pela manhã e em vias e distritos menos visados, como a Casa Verde, na zona norte, e o Ipiranga, na zona sul. O BenJores, que desfila no dia 20 no Bairro do Limão, espera receber até mil pessoas, assim como o Gal ToTal, amanhã, no Butantã.

Nos megablocos, a estimativa é de dezenas e até centenas de milhares de foliões. Entre eles estão o Acadêmicos do Baixo Augusta e o Megabloco do Fervo - O Maior da Zona Norte, ambos com apresentações amanhã.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou desbloquear as redes sociais da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Ela teve os perfis no Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, Telegram, TikTok, Gettr, Whatsapp e LinkedIn suspensos por espalhar ataques infundados ao processo eleitoral.

A decisão publicada nesta segunda-feira, 5, cita o vídeo em que a deputada incita generais das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A gravação foi divulgada em perfis apócrifos nas redes sociais na semana passada, quando as contas de Carla Zambelli já estavam bloqueadas.

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Moraes disse que, mesmo sem as redes sociais, a deputada "insiste em incentivar atos antidemocráticos em apologia ao crime contra à democracia" e usa os seguidores para espalhar informações falsas.

"Por essa razão, não há como ser deferida a pretensão de reativação das redes sociais da requerente porque a finalidade dela é de desestabilizar as instituições e pugnar por ato criminoso, atitude que passa ao largo do direito que invoca de utilização das referidas redes para comunicação com seus eleitores", diz um trecho da decisão.

O ministro também impôs multa de R$ 20 mil para novas publicações contra a Justiça Eleitoral e o Estado Democrático de Direito. Moraes disse que o dinheiro deve ser descontado de "forma compulsória" dos salários pagos pela Câmara dos Deputados.

O presidente do TSE também pediu providências do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre a "recalcitrância da deputada no fomento à apologia ao crime com manifestação de fraude ao processo eleitoral e, por via de consequência, de rompimento da ordem constitucional e do Estado de Direito".

Moraes ainda compartilhou os autos do processo com o chamado inquérito das fake news em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora se mostre como entusiasta da ampla liberdade, a família de Jair Bolsonaro (PL) bloqueou 157 jornalistas de 11 veículos de comunicação, entre agências contra fake news, em seu perfil no Twitter. Os números são apenas dos dois últimos anos de Governo, como indicou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). 

O Presidente da República restringiu que 94 jornalistas acompanhassem suas publicações. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), tido como responsável pela atuação do pai nas redes sociais, bloqueou 22. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) fez a mesma coisa com 21 profissionais e o senador Flávio Bolsonaro (PL), 19.  

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A Abraji entrou com um mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021, para que o Presidente desbloqueasse os profissionais da imprensa ao apontar que "a prática configura restrição de acesso a informações públicas garantido pela Constituição". A entidade destacou que os bloqueios representam "um claro impedimento ao trabalho de profissionais de imprensa e ato discriminatório". 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi contra o pedido da Abraji sob alegação de que as contas que Bolsonaro usa comumente para divulgar informações oficiais do seu governo não se configuram como meios oficiais de comunicação. Aras pontuou que os perfis são de uso privado e que não estão vinculados à Administração. 

O diretor de Políticas Públicas do Twitter na América Latina, Hugo Rodriguez Nicolat, informou que a plataforma não pode interferir nos bloqueios. Nomes ligados a Bolsonaro seguiram o exemplo e também bloquearam parte da imprensa, com destaque ao ex-secretário da Cultura Mário Frias, que restringiu 41, e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, com 42. 

Políticos da esquerda também foram monitorados, mas adotam uma postura menos autoritária, conforme o levantamento. Entre os opositores de Jair Bolsonaro, a Abraji destacou o governador do Maranhão Flávio Dino (PSB), que já bloqueou dois profissionais. 

Um homem foi preso pela Polícia Federal (PF) após uma operação nas cidades de Rifaina e Franca, no interior São Paulo, que investigava crimes de abuso sexual infantil. O inquérito identificou que o suspeito fingia ser agente de modelos nas redes sociais e conseguiu aliciar ao menos 24 vítimas, com idades entre oito e 16 anos.  

A PF constatou que o investigado abordava as crianças por meio de um dos seus 11 perfis falsos. "Ele entrava no universo imaginário infanto-juvenil com falsas promessas de futuros trabalhos com seus ídolos e solicitava fotos das crianças e em cenas de sexo", descreveu. 

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Já em posse de alguns conteúdos íntimos da vítima, quando ela começava a negar enviar mais fotos e vídeos de natureza sexual, ele ameaçava vazar o material na internet e enviar aos pais da criança. 

Ele foi autuado na quinta-feira (4) e vai responder pelos crimes de estupro virtual de vulnerável em 179 ocasiões, divulgação de cena de estupro de vulnerável e, por produzir, dirigir cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menor. As penais totais variam de 187 a 302 anos de prisão. 

A Polícia descreveu as principais características da atuação dos pedófilos: 

 1. Um pedófilo não tem perfil definido e pode ser qualquer pessoa; 

2. Eles procuram crianças com pouca ou nenhuma supervisão dos pais, geralmente os que passam a maior parte do tempo trabalhando e que não tem tempo para lhes dar atenção; 

3. Procuram crianças que tem fácil acesso à internet e telefones sem fiscalização dos pais; 

4. Usam perfis falsos: negam a idade, nome, endereço e se fazem passar por crianças e adolescente; 

5. Perguntam onde fica o computador que a criança está usando para saber se é um lugar onde circula muitos adultos e perguntam se existe algum adulto vendo a conversa dos dois.  

6. Convencem a criança a ligar sua webcam para fotografá-la e filmá-la; 

7. Abordam temas sexuais com uma linguagem de forma bem sutil e delicada, como fábulas, contos, histórias para reduzir a sua inibição e cativá-la; 

8. Dizem que podem matar os pais e ameaçam contar os segredos e divulgar as imagens e fotos que conseguiram forçando a criança a se calar e não contar nada para ninguém. 

Para se proteger desses criminosos, a orientação é basear a relação com os filhos em três pilares: comunicação, informação e observação. 

- Comunicação: mantenha sempre um diálogo aberto diariamente com seu filho; 

- Informação: proibir não educa e nem previne. O melhor caminho é a orientação e a informação; 

- Observação: preste atenção em uma eventual mudança de comportamento da criança. 

Outras recomendações: 

- A idade para fazer uma conta no WhatsApp é de 16 anos e no Facebook é de 13 anos, conforme lei federal dos EUA; 

- Os pais devem ter um conhecimento básico de internet e computação para entender em que consiste o funcionamento das ferramentas; 

- Entre regularmente no perfil do seu filho para ver o que ele tem postado e seus seguidores; 

- Não permita muito tempo de exposição na internet. Imponha regras e limite o uso; 

- Ofereça alternativas para fazer outras atividades, seja a pratica de esportes ou passeios no cinema e teatro; 

- Crianças não podem ter conteúdos privados que seus pais não possam acessar. Uma criança sozinha no meio da rua de madrugada é vulnerável e está sujeita a todo e qualquer risco. Na internet é a mesma situação. 

Um fenômeno chamou atenção no Twitter, entre a segunda (25) e a terça-feira (26), com o aumento exponencial de seguidores em perfis de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), inclusive na conta do próprio presidente. A plataforma norte-americana Bot Sentinel monitorou parte dos supostos usuários e identificou que, pelo menos, 38 mil perfis-robôs foram criados nos últimos dois dias.

Nesse intervalo, Bolsonaro ganhou mais 61.299 seguidores. Desses, 37.922 eram falsos, equivalente a 62% dos novos seguidores nos dois dias, constatou a análise. 

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Ao todo, 65 mil contas foram verificadas e 58% eram falsas. Confira a lista de perfis-identificados como robôs pelo Bot Sentinel. 

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A disparada de adeptos digitais também ocorreu em outras pessoas ligadas a Bolsonaro, como nos perfis da ex-ministra Damares Alves e do empresário Luciano Hang, que comemoraram a crescente.

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O fenômeno volta a levantar a suspeita sobre a atuação do 'Gabinete do Ódio', grupo investigado por produzir e difundir conteúdos nas redes sociais com informações falsas e atacar adversários políticos e ministros do STF, por exemplo, para manipular o eleitor na escolha do voto e em questões sociais.

Dezenas de perfis que se passavam por ONGs ambientalistas e disseminavam informações falsas sobre a Amazônia estavam ligados a dois militares do Exército, constatou o relatório de ameaças encomendado pela Meta, detentora do Facebook e Instagram, publicado nessa quinta-feira (7). As contas foram derrubadas pela plataforma.

A análise da agência Graphika, contratada pela Meta para monitorar as postagens, identificou que a rede de fake news era controlada pela dupla que estava "servindo ativamente no exército em dezembro de 2021, de acordo com registros do governo brasileiro de pagamentos de funcionários federais".

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A rede de desinformação contava com 14 contas e 9 páginas no Facebook, e 39 contas no Instagram. Todas foram derrubadas sob a justificativa de apresentar "comportamento inautêntico coordenado".

Defensores do governo federal

O documento indica que os perfis enalteciam o governo federal, criticavam defensores do Meio Ambiente e defendiam que nem todo desmatamento é ruim. Os perfis também apoiaram os atos do último 7 de setembro e o Projeto de Lei 490, que modifica as regras de demarcação de território indígena. 

As primeiras páginas surgiram em 2022, como a “Resistência Jovem” e “Orgulho Sem Terra”, que postavam memes sobre questões sociais, como a reforma agrária e a pandemia.

Em 2021, os perfis passaram a fingir ser ONGs e ativistas, como a “NatuAmazon” e a “Amazônia Sustentável”, mas não alcançaram tanto engajamento. Cerca de 1.200 seguidores acompanhavam as páginas no Facebook e mais de 23 mil no Instagram.



Exército se afasta dos envolvidos

Em nota, o Exército alegou que soube das contas através da imprensa e que “não fomenta a desinformação por meio das mídias sociais”.

"A instituição possui contas oficiais nessas mídias e obedece as políticas de uso das empresas responsáveis por essas plataformas. Assim, o Exército já entrou em contato com a empresa Meta para viabilizar, dentro dos parâmetros legais vigentes, acesso aos dados que fundamentaram o relatório, no que diz respeito à suposta participação de militares nas atividades descritas", destacou o documento.

"A Instituição requer de seus profissionais o cumprimento de deveres militares, tais como o culto à verdade, a probidade e a honestidade", complementou.

Os perfis do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) no Facebook, Instagram e Twitter forma bloqueados nesta sexta-feira (19). Silveira foi preso em flagrante na noite dessa terça-feira (16) após ter publicado um vídeo em que faz apologia ao Ato Institucional nº 5, o mais severo da ditadura militar, e incita a violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A assessoria de imprensa do deputado publicou, antes do Twitter ser bloqueado, que a ação se tratava de censura: "O Instagram do deputado Daniel Silveira foi totalmente fechado para seus seguidores, ou seja, CENSURADO. Estamos testando as demais plataformas"

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Reprodução/Twitter 

Segundo informação publicada pelo G1, o bloqueio aconteceu após uma ordem judicial expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, depois que dois celulares foram encontrados com Daniel na prisão. Os aparelhos foram apreendidos pela polícia e o ministro determinou uma perícia detalhada neles. 

Daniel passou, nessa quinta-feira (18), por uma audiência de custódia, que confirmou a prisão, e foi transferido para o Batalhão Especial Prisional em Niterói, unidade que é dedicada à detenção de policiais militares. Além de deputado, o bolsonarista também é policial.

Nesta sexta-feira (19), está marcada para às 17h uma sessão na Câmara dos Deputados onde será avaliado se o deputado permanece preso ou não. A decisão dos parlamentares é a palavra final diante da prisão, uma vez que sendo deputado ele tem imunidade parlamentar, segundo a Constituição Federal, e só pode ser preso em flagrante delito com o posterior aval dos pares.

Uma série de perfis do Twitter pertencentes a celebridades, políticos e empresários foi invadida na tarde de ontem, em uma das maiores falhas de segurança já ocorridas na rede social, Entre os perfis afetados, estão o do ex-presidente americano Barack Obama e o dos bilionários Bill Gates, Jeff Bezos e Elon Musk. Candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden também teve seu perfil afetado.

Em todos os casos, as contas publicaram mensagens pedindo doações em bitcoin para uma carteira específica - segundo dados públicos da rede de criptomoedas, os criminosos conseguiram levantar mais de US$ 100 mil com os ataques.

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A causa da falha ainda não está clara, mas sua escala e escopo sugerem que o problema não está limitado a uma única conta ou serviço. Com os ataques, as ações do Twitter caíram 5% após o fechamento do mercado. Em um tuíte, a equipe de suporte do Twitter disse que está investigando o assunto e agindo, mas não esclareceu a causa da falha até o fechamento desta edição.

Alguns dos tuítes foram deletados instantaneamente após sua publicação, mas a luta pelo controle das contas não foi simples - no caso de Elon Musk, por exemplo, um tuíte pedindo bitcoins foi rapidamente deletado, mas outro apareceu no lugar logo na sequência. Entre os perfis afetados, há também contas corporativas de Uber e Apple, em como de serviços e empresários ligados ao universo das criptomoedas.

Para evitar problemas e tentar solucionar a questão, a equipe do Twitter chegou a tomar providências drásticas durante o início da noite de ontem. Uma delas foi não permitir que usuários trocassem suas senhas durante um período determinado. Além disso, usuários que têm contas verificadas - um selo de aprovação da rede social - não puderam publicar mensagens durante boa parte da noite de ontem - o que inclui, além das celebridades, políticos e empresários afetados, contas de empresas e veículos de imprensa. A restrição impede que hackers vejam mensagens privadas desses usuários.

"Este parece ser o pior ataque a uma rede social da história", disse Dmitri Alperovitch, cofundador da empresa de cibersegurança CrowdStrike, à agência de notícias Reuters.

Não é a primeira vez que o Twitter sofre um ataque de magnitude: em 2019, o CEO da rede social, Jack Dorsey, teve seu perfil hackeado - na ocasião, mensagens publicadas na conta fizeram apologia ao nazismo. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: MANDEL NGAN, BRENDAN SMIALOWSKI, LUDOVIC MARIN, OLIVIER DOULIERY / AFP

Estudar para processos seletivos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é sempre um momento de muita inquietação e ansiedade. A expectativa em saber como é o dia-a-dia da profissão escolhida faz parte da rotina dos feras que, além de precisar manter o foco nos estudos, devem ter o anseio de exercer a profissão sob controle.

Para ajudar esses estudantes a terem uma ideia de como são os hábitos de algumas profissões, perfis nas redes sociais registram os trabalhos e ações de diversas ocupações com uma linguagem que pode ser entendida, muitas vezes, até por quem não é da área. Esses perfis podem ajudar, inclusive, quem ainda está em dúvida sobre qual profissão seguir. Confira a seleção do LeiaJá:

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Direito

Lorraynne Francisca, advogada, criou o Explicando Direito, que usa casos rotineiros para abordar assuntos da Lei.

Foto: Reprodução/Instagram

Medicina

Aprovada em medicina depois de quatro tentativas, Emanuela Quello é conhecida não só por compartilhar seu dia de estudante de um dos cursos mais concorridos do país, mas também por produzir vídeos motivacionais no MedMotiva

Foto: Reprodução/Instagram

Publicidade e Propaganda 

O publicitário precisa, de maneira abrangente, ter muita criatividade e várias ideias. O Publicidade da Depressão mostra como os jobs são feitos e outras situações comuns em um dia normal deste profissional.

Foto: Reprodução/Instagram

Odontologia 

A vida de quem estuda odontologia pode ser corrida, mas a satisfação é garantida. Gabriela Máximo criou o ElaOdonto para compartilhar suas experiências e inspirar os estudantes. 

Foto: Reprodução/Instagram

Enfermagem

Aluno do oitavo período de enfermagem na UNINASSAU, Carlos Vinícius, através do Antenados na Enfermagem, dá dicas e recomendações de leitura para quem é da área de saúde.

Foto: Reprodução/Instagram

Relações internacionais 

Para os que desejam seguir carreira diplomática, Ana Carolina criou o Rel Help Internacional, que dá dicas de leitura, filmes e mostra como é a vida na pós-graduação.

Foto: Reprodução/Instagram

Recuar na decisão de que universidades promotoras de “balbúrdia” dentro dos campi teriam verbas cortadas não foi suficiente para apagar o impacto na academia causado pelo ministro da Educação Abraham Weintraub. Após a declaração, surgiram diversas páginas em redes sociais promovendo e divulgando alunos realizando e apresentando trabalhos, pesquisas e extensões acadêmicas, como parte das “bagunças” causadas pelos estudantes.

Em Pernambuco, as universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) já ganharam perfis no Instagram com o objetivo de promover positivamente a imagem das instituições e dos estudantes. Segundo um dos criadores do Balbúrdia UFPE, o estudante de odontologia Italo Ferreira, o maior objetivo é conscientizar a população externa. “Queremos que a população em geral saiba que nós não fazemos balbúrdia e que os cortes serão maléficos para todo mundo”, explica o discente.

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Italo salienta, ainda, que a ideia de criar a página veio juntamente com um amigo. “Vimos que a própria comunidade acadêmica defende os cortes com o argumento de que a universidade não produz nada benéfico para o Estado ou para o país, então criamos o Balbúrdia UFPE com o objetivo de mostrar a ‘balbúrdia’ feita pelos estudantes, indo a congresso e ganhando prêmios”, disse. O perfil já acumula quase 8 mil seguidores em alguns dias de criação.

O estudante de odontologia também demonstrou preocupação com os cortes. “Eu trabalho na clínica de odontologia na UFPE e somos, juntamente com o CISAM [Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros], os únicos lugares do Estado onde atendemos e realizamos cirurgia em bebês com fibromialgia [língua presa], e os cortes acabariam com o atendimento de 600 crianças no segundo semestre”, lamenta o Italo.

Já a estudante de história da UFRPE, Raissa Efrem, é a criadora do Balbúrdia UFRPE. Com o mesmo objetivo, o perfil busca mostrar os trabalhos acadêmicos que contribuem para a sociedade realizados por estudantes da Rural. “O ministro disse que ia cortar verbas de faculdades que não tivessem bom desempenho, entretanto não houve qualquer tipo de análise desse desempenho porque o corte já foi implementado em menos de um mês. Então a ideia da rede social foi de poder mostrar essa performance que o ministro disse que iria cobrar e não cobrou”, reclama.

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O Facebook desativou mais contas fraudulentas ligadas à Rússia. A gigante das mídias sociais, em um post de blog escrito pelo seu chefe de política de segurança cibernética, Nathaniel Gleicher, disse nesta quinta-feira (17) que foram identificadas duas operações com origem na Rússia. No total, essas páginas eram seguidas por mais de 790 mil pessoas no Facebook e Instagram.

Das duas operações descobertas pelo Facebook, uma era ativa em vários países, e a outra era designada especificamente para Ucrânia. A rede social diz que não encontrou nenhum elo entre as atividades, mas informa que elas usaram táticas similares, criando redes de contas para enganar os outros sobre quem eles eram e o que faziam.

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O Facebook informou ainda que, com base numa denúncia da aplicação da lei nos EUA, removeu separadamente 107 páginas do Facebook, grupos e contas e 41 contas do Instagram com origens na Rússia e operadas na Ucrânia.

"Estamos derrubando essas páginas e contas com base em seu comportamento, não no conteúdo que publicam", acrescentou o Facebook. "Nesses casos, as pessoas por trás dessa atividade se coordenavam umas com as outras e usavam contas falsas para se apresentar falsamente", completou. Nenhum detalhe adicional foi fornecido na postagem do blog.

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O Instagram está adicionando a capacidade de publicar uma mesma postagem do feed em contas diferentes ao mesmo tempo. Um porta-voz do Instagram confirmou que essa opção está se tornando disponível para todos os usuários do iPhone. As informações são do site TechCrunch.

Isso significa que agora empresas, influenciadores e pessoas comuns podem publicar a mesma imagem promocional ou outro conteúdo em todos os perfis que eles gerenciam simultaneamente, em vez de ter que publicar em uma conta de cada vez. A novidade pode economizar tempo para muitas pessoas que gerenciam várias contas empresariais e fazem parcerias.

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Depois que os usuários selecionam uma foto ou um vídeo para postar, a tela do Instagram para iOS para adicionar legendas e tags agora inclui opções para organizar a publicação nas outras contas quais o usuário está conectado. Quando questionado se o recurso será lançado para Android, o Instagram decidiu não dar maiores detalhes.

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As 115 contas que o Facebook removeu da rede social e do Instagram poucas horas antes das eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos eram ligadas à Rússia. O país já é acusado de interferir na corrida presidencial de 2016, ao supostamente patrocinar uma invasão aos servidores informáticos do Partido Democrata e uma rede de notícias falsas em benefício do republicano Donald Trump.

"Após um alerta das forças de ordem, bloqueamos mais de 100 perfis no Facebook e no Instagram porque eles estavam ligados à IRA", afirmou a empresa de Mark Zuckerberg, fazendo referência à Agência de Pesquisa de Internet (IRA), companhia de São Petersburgo suspeita de ser a "fábrica" de notícias falsas do Kremlin.

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"É um alerta que nos faz entender que esses atores não desistem, e é importante que continuemos a trabalhar com o governo e outras empresas tecnológicas para não ficar para atrás", acrescentou o Facebook. Dos 115 perfis removidos, 30 eram da própria rede social e 85 eram do Instagram.

Em fevereiro passado, o procurador especial do "caso Rússia", Robert Mueller, denunciou 13 cidadãos e três entidades do país por suposta interferência nas eleições de 2016, incluindo a IRA.

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"Apesar de todas as fobias nos EUA, a Rússia nunca interferiu em processos eleitorais de nenhum país, incluindo os Estados Unidos, e não tem intenção de fazê-lo no futuro", declarou nesta quarta-feira (7) o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov.

Com a vitória do Partido Democrata na disputa pelo comando da Câmara dos Representantes, Peskov acrescentou que "é possível presumir, com um alto grau de certeza, que não há perspectivas brilhantes para a normalização das relações russo-americanas".

Da Ansa

O Facebook informou nesta terça-feira, 2, que removeu no Brasil contas de pessoas que se passavam por candidatos e agiu contra fotos manipuladas com informações incorretas, como perfis que continham "santinhos fake". A rede social não informou quantas contas foram já foram alvo em meio à campanha eleitoral.

O Facebook acredita estar mais preparado para controlar interferência ilegal e notícias falsas sobre a eleição brasileira do que estava na disputa presidencial americana que levou Donald Trump à Casa Branca. Em conversa com jornalistas ontem, diretores da empresa detalharam as iniciativas tomadas para evitar que contas falsas interfiram no processo eleitoral brasileiro.

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"A maior mudança nesse ano para o Brasil em comparação com os EUA em 2016 é que estamos muito mais proativos em prevenir abusos", afirmou nesta terça o diretor de produtos para eleições e engajamento cívico da empresa, Samidh Chakrabati. Segundo ele, os "adversários" que divulgam desinformação se sofisticaram de lá para cá, mas o Facebook também melhorou suas ferramentas.

As eleições brasileiras são consideradas uma prioridade na empresa. O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu em entrevista no início do ano que o Facebook cometeu erros em 2016 e afirmou que a empresa estava muito comprometida com a integridade da votação no Brasil.

Entre as medidas tomadas pelo Facebook nas eleições brasileiras estão, por exemplo, a inauguração de uma "sala de guerra" na sede da empresa, em Menlo Park, Califórnia. No local, que começou a funcionar há cerca de uma semana, o time de engenheiros, comunicação e política do Facebook decide questões sensíveis ligadas à eleição, como o que fazer após a identificação de contas falsas. Com uso de inteligência artificial, o Facebook já bloqueou 1,3 bilhões de contas falsas no mundo inteiro. A empresa não divulgou números específicos relacionados à eleição brasileira. A empresa tem parcerias com agências de checagem de fatos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Devido à onda de 'fake news' que tem tomado conta da internet, o Sport utilizou seu site oficial para criar uma campanha contra perfis falsos. Em nota, foi informado quais são as redes sociais e respectivos usuários verdadeiros utilizados por cada jogador e pelo próprio clube.

Na aba 'elenco' do site, os internautas têm acesso a ficha de cada atleta. Além das características de jogo, idade e posição, também tem os perfis oficiais de cada jogador nas redes sociais. O clube ainda esclareceu que o técnico Eduardo Baptista não possui nenhum perfil em redes sociais. 

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O Sport ainda inseriu na nota os seus perfis oficiais e verificados no Instagram, Twitter, Facebook e YouTube.

Os perfis de mídia social de Nasim Aghdam, identificada como a autora do ataque à sede do YouTube na Califórnia (EUA), foram removidos da internet apenas algumas horas após o ocorrido. Três pessoas foram baleadas após Nasim invadir a empresa na tarde de terça-feira (3). Acredita-se que ela tenha tirado a própria vida ainda no local.

Ela tinha um grande número de contas de mídia social promovendo seu estilo de vida vegano e saudável, além dos direitos dos animais. Nasim Aghdam mantinha ativas quatro páginas no YouTube, uma página no Facebook, dois perfis no Instagram e um canal no Telegram.

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Todas essas páginas foram desativadas, exceto pelo perfil Telegram. "Esta conta foi encerrada devido a violações múltiplas ou graves da política do YouTube contra spam, práticas enganosas e conteúdo enganoso ou outras violações dos termos de serviço", informou o YouTube.

Em um site próprio, a autora do ataque aparece em vídeos reclamando de uma medida do YouTube, que estaria restringindo e suprimindo vídeos. A medida da empresa teria feito com que ela deixasse de ganhar dinheiro pelo conteúdo que hospedava na plataforma.

"O YouTube filtrou meus canais para evitar que consigam visualizações!", disse Nasim Aghdam, em seu site, que foi retirado do ar. A motivação do ataque ainda não está clara.

NÃO PUBLICAR P/NATHAN

 

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"Surgiu uma vaga de emprego aqui na minha empresa, pensei logo na minha amiga, que estava precisando de uma oportunidade. Não exitei duas vezes e a indiquei. Fiquei feliz porque a empresa confiou em mim essa responsabilidade", conta Mariana*, funcionária de uma clínica de estética.

Casos como o de Mariana são muito comuns, a abertura da possibilidade de indicação é uma estratégia de confiança que as instituições dão aos empregados. Para diretora da JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, é importante saber quem indica e conhecer o lado profissional.

Mariana não imaginava que a ajuda poderia causar problemas na empresa. "Depois que eu indiquei Juliana*, ela simplesmente não cumpriu as obrigações e desistiu do trabalho logo na primeira semana. Essa atitude foi algo muito feio e inesperado da parte dela. Fiquei sem reação, me vi encurralada. A empresa ‘perdeu’ tempo com tudo isso", desabafa. A vaga era de urgência e a importância de ter, o quanto antes, um profissional para preenchimento dela era importante.

A atitude de Juliana é um exemplo de vários que podem interferir negativamente na figura do funcionário que indica. Vanci ainda pontua que mesmo com essas ações é preciso realizar um processo seletivo na empresa, de forma que conheça o perfil do indicado.

O LeiaJá conversou com a especialista e listou dicas para você ao ser solicitado para indicar alguém não acabar entrando em situação parecida com a de Mariana de autocobrança.

Saber diferenciar a figura do amigo do profissional

É muito comum ter indicações de amigos, familiares e conhecidos para vagas. Em casos como esses é preciso ter cuidado e separar o lado da amizade do profissional. “Quando solicitada uma indicação pense no profissional. Amizades devem ser mantidas em relações pessoais, não no ambiente de trabalho”, aconselha Vanci.

Conhecer o profissional

Você deve ter noção como o profissional trabalha, se ele domina os requisitos técnicos para a vaga. Mas, de toda forma, é importante ter noção sobre a conduta dele em ambiente de trabalho. “Eu conhecendo como ele trabalha, sua disposição em somar na empresa é um ótimo começo para uma indicação”, pontua a especialista.

Perfil da vaga

Antes de tudo é preciso conhecer qual é a vaga, conversar sobre o que é esperado para o profissional nesse cargo, para então, buscar em seus contatos alguém que se encaixe na oportunidade. “Pensar na estrutura da empresa, visando a melhor indicação para o quadro de funcionários”, explica.

Estabeleça o Diálogo

Antes de sugerir um nome é imprescindível entrar em contato com a pessoa que você deseja indicar. Conversar sobre a vaga, pontuar a questão salarial, horários e dinâmica de trabalho - caso tenha conhecimento. “Estabelecer a empatia com a vaga e questionar sobre o interesse é necessário antes de falar algo a alguém na empresa”, pontua.

Não se pressionar

 

Após a indicação as decisões são feitas através de um recrutamento e, também, pelos superiores. “As pessoas são diferentes e uma caixinha de surpresas”, lembra Vanci. Cabe à empresa selecionar o melhor perfil de acordo com as suas necessidades. “É difícil saber se vai dá certo uma pessoa nova na empresa, isso depende muito dela. Os chefes não devem culpar o funcionário por uma ‘má indicação’”, conclui.

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