O cantor Marcelo Falcão usou as redes sociais na noite da última sexta-feira (12) para se manifestar após o Tribunal de Justiça do Rio decretar prisão domiciliar dele por não pagar pensão alimentícia da filha. O músico chamou a situação familiar de mimimi e fofoquinha, afirmando que a filha quer destruir sua carreira.
"Cheio de fofoquinha e mimimi no meu nome. Eu nunca deixei de cumprir nada perante a Justiça. Agora, descobrir [que tem uma filha] com 20 anos de idade, criada por outra pessoa, com nome de outra pessoa, não tive oportunidade de estar junto... E aí aparece porque é o tal do vocalista da banda lá, e vem com dois pés no peito querendo destruir minha carreira. Sou um cara honesto e ninguém vai conseguir fazer isso. Estou aqui para falar por respeito aos meus fãs. Sou cumpridor da Justiça e vou provar quem está errado. Eu nunca vou estar errado, eu não aceito estar errado. Tudo será esclarecido", disse ele.
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De acordo com o jornal O Globo, a filha dele, Agatha Cristal Silveira, de 22 anos de idade, propôs entrar com uma ação que previa o pagamento de R$ 80 mil. Falcão está nos Estados Unidos, em São Francisco, realizando uma turnê até o dia 21.
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão domiciliar do artista por 60 dias. Ele só poderá sair de casa para atendimentos médicos, em caso de necessidade. A decisão foi tomada na segunda-feira (8) e o mandado expedido na quinta-feira (11). A notícia foi antecipada por Fábia Oliveira, do Em Off.
Em nota, o advogado de Falcão esclareceu:
"Marcelo Falcão vem cumprindo com sua obrigação exatamente como foi determinado pela Justiça, na ação revisional dos alimentos provisórios. Informa ainda que o processo está em segredo de justiça e que, portanto, não pode dar detalhes. O cantor nunca se negou a pagar pensão alimentícia, mas segue combatendo os fundamentos que deram causa à ordem, uma vez que partiu de premissa equivocada, sendo estabelecida de modo contrário ao que determina o STJ, e não se vincula à quantia que é paga mensalmente à sua filha a título de alimentos provisórios. No tocante à alegação do advogado da autora apresentada nesta coluna, cabe dizer que o processo se arrasta há tempos, primeiro porque ficou paralisado para restauração por 02 anos, a pedido do próprio patrono da demandante por extravio dos autos, e segundo para realização da instrução processual. Informa ainda que o manejo de recursos ao Tribunal de Justiça foi necessário para equilibrar as decisões. Por fim, o cantor lamenta que um processo em segredo de justiça seja utilizado com o único fim de tentar prejudicar sua carreira".
Já o advogado de Agatha afirmou que não iria se pronunciar uma vez que a ação corre em segredo na Justiça.