Desde 2004, o festival No Ar Coquetel Molotov tem sido um farol na música independente no Brasil. Ao longo de duas décadas, destacou-se por uma curadoria visionária, trazendo à tona talentos emergentes e artistas consagrados que desafiam as convenções musicais. Com uma atmosfera única e uma abordagem inovadora, o Coquetel Molotov chega a sua 20ª edição sendo um dos eventos mais aguardados no calendário cultural brasileiro.
O festival promete uma edição de aniversário que ficará marcada na memória. Em comemoração aos seus 20 anos de existência, está preparando uma experiência única, que acontecerá no dia 21 de outubro no Campus da UFPE, no Recife, com três palcos (Coquetel Molotov, Natura e KMKAZE) e a presença de artistas como Marcelo D2, Luedji Luna, FBC, Tuyo, Afroito, Bixarte, Irmãs de Pau, Badsista e Boogarins toca Clube da Esquina, entre outras mais de 20 atrações. Com patrocínio da Natura, Prefeitura do Recife, Devassa; apoio da Moka, Livre de Assédio, British Council, Fábrica; e realização da Coda Produções, o evento tem seus ingressos à venda na Sympla.
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O line-up desta 20ª edição do No Ar Coquetel Molotov reforça seu compromisso com a representatividade da música brasileira em suas mais diversas formas, indo do hip-hop à MPB, passando pelo samba e pela música eletrônica. É um festival inclusivo e comprometido com a iniciativa Keychange, colocando artistas femininas nesta programação de palco, além de estar engajado em pautas de inclusão com uma equipe técnica composta também por pessoas LGBTQIAP+ e PCDs e com curadoria de uma feira de empreendedorismo pela Futuro Black.
"É uma vitória chegarmos a nossa 20ª edição ainda com a sensação de estarmos fazendo um festival inovador, vibrante e pioneiro. Temos premissas cada vez mais claras - equidade de gênero, acessibilidade e sustentabilidade - com uma curadoria que procura dar luz principalmente a novos artistas", comemora Ana Garcia, diretora do evento. "A programação está diversificada e traz artistas de todo Brasil: Pernambuco, Paraná, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Goiânia, Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Bahia... É uma programação que procurou escutar bem o que o público vem pedindo durante o ano", ressalta. Esta edição de 20 anos do No Ar Coquetel Molotov conta com mais de 12 horas de programação musical e 35 artistas com um line-up composto por 60% de participação feminina.
PALCO COQUETEL MOLOTOV - No principal palco do evento, o público verá a chegada de grandes nomes da música brasileira, como Marcelo D2 e Luedji Luna, revelações como N.I.N.A., Afroito, MC Luanna, ÀTTØØXXÁ e FBC. Estas duas últimas atrações vêm com shows especiais, convidando artistas a exemplo de Ciel e Ana Suav com os baianos e UANA junto ao rapper mineiro.
Vindo ao Brasil através do edital Cultura Circular do British Council, o multifacetado músico londrino Gaika apresenta o seu último disco "Drift". A experiência do artista no dance hall e o interesse por samples significam que, como produtor e MC, ele pode se inspirar em muitas fontes. Em seu recente trabalho, o músico convida a uma viagem em alta velocidade, onde amor, dor, brutalidade e beleza colidem em uma mesma obra musical, vívida e provocante. Em sua apresentação, Gaika vem se somar aos ritmos afrobrasileiros do Afoxé Oyá Alaxé. Esta agremiação de cultura popular nasceu dentro do Ilê Obá Aganjú Okoloyá - Terreiro de Mãe Amara - terreiro de tradição nagô fundado em 1945. A pedido da Orixá Oyá (orixá representada pelos ventos e raios), o Afoxé Oyá Alaxé foi fundado em 2004 pela Yakekerê do Ilê Obá Aganjú Okoloyá e mestra da cultura popular Maria Helena Sampaio.
Desde os anos 90 espalhando beats pelo mundo, Marcelo D2 chega pela primeira vez ao festival No Ar Coquetel Molotov e traz consigo na mala o show de seu novo disco, "IBORU". Traduzido livremente do Yoruba, o título significa "que sejam ouvidas as nossas súplicas", sendo este o nome da turnê e manifesto da renovação do compromisso de Marcelo D2 com a cultura popular. Após três décadas de uma carreira profícua e marcada pela busca da inovação, Marcelo D2 agora se volta à própria história para propor uma sonoridade que une o grave do 808 à cadência e a formação clássica do samba de terreiro. A incursão neste estilo não se dá por acaso, vide que, há dois anos, D2 se iniciou no Ifá, religião de matriz africana, e hoje busca a batida perfeita com novas referências. "IBORU, que sejam ouvidas nossas súplicas" é um reconhecimento aos que vieram antes e um convite a quem quer celebrar nas rodas da vida.
Luedji Luna retorna ao line-up do No Ar a pedidos do público e para celebrar um novo momento em sua carreira. A cantora baiana volta ao Recife para apresentar músicas do seu mais recente álbum, “Bom mesmo é estar debaixo d’água - Deluxe” e os maiores sucessos da sua discografia. Dona de uma das vozes brasileiras mais potentes da atualidade, Luedji Luna já coleciona aos 34 anos indicações e prêmios e se tornou referência da música popular brasileira contemporânea. Voz ativa nas pautas raciais e feministas, mergulha em sua ancestralidade e traz em sua arte mensagens fortes de luta, crenças, profundidade e amor.
Lançando seu novo trabalho com o disco “O amor, o perdão e a tecnologia irão nos levar para outro planeta”, FBC explora as fases da dance music enquanto promove rimas sobre o amor e suas complexidades. Seu disco anterior, “Baile”, causou furor nas redes sociais, levou FBC a programas de TV e apareceu no badalado telão da Times Square, em Nova York. Parceira de feats de sucesso como "Facim" e "Quando o DJ toca", a cantora pernambucana UANA fará participação especial no show de FBC, sendo esta a primeira vez dos dois juntos num palco no Recife.
Um dos principais nomes em ascensão na cena do Grime e Drill no país, N.I.N.A se destacou pelo seu primeiro álbum, “Pele”, lançado ano passado. Oriunda da Cidade Alta, no Rio de Janeiro, N.I.N.A. fez parte da décima terceira edição do Poesia Acústica ao lado de nomes como MC Cabelinho, Xamã e L7nnon. A cantora conquista seu próprio público e vira sensação na cena carioca com seus versos cheios de rima e potência, caminhando como atração principal em grandes eventos.
Revelação pernambucana, Afroito é considerado a nova aposta da música contemporânea e popular. Em seu disco de estreia, "Menga", o artista reverencia o coco e a ancestralidade na música. Morador da periferia de Olinda e adepto ao culto dos orixás, o músico traz em suas canções a influência de mestres do gênero, como Selma do Coco, Mestre Ana Lúcia, Aurinha do Coco e Mestre Galo Preto.
Com rimas aguçadas e ligeiras, MC Luanna apresenta o seu universo com confiança e firmeza. Nascida na Bahia e moradora da cidade de São Paulo, a rapper é conhecida por trazer para o rap e trap brasileiro composições que exaltam a sagacidade da mulher preta e de favela. Com o lançamento de “Maldita” (2022), seu primeiro EP, no qual retratou os processos de amadurecimento e afetividade das jovens pretas e periféricas, e “44” (2022), mixtape em que mergulhou na dualidade de sua vida pública e privada, a artista já conquistou mais de 1,5 milhão de ouvintes mensais no Spotify.
Ainda como parte dos shows no Palco Coquetel, a "batedeira baiana" ÀTTØØXXÁ chega ao festival pela primeira vez. O grupo mistura pagodão, ritmo urbano originário do samba, e sons periféricos de várias partes do Brasil e do mundo com o que há de mais contemporâneo na produção do "bass culture" mundial, do sound system à música eletrônica. Com o lançamento do seu novo álbum, "Groove" (2023), a banda inicia uma nova incursão musical, na qual faz intersecções do groove com o pagodão, a black music e o balanço do Brasil, amplificando a pluralidade da sua produção.
Em sua segunda passagem pelo festival, o grupo baiano recebe a rapper amazonense Anna Suav, conhecida por pontuar a necessidade de demarcar questões de representatividade negra e feminina nas letras de suas composições, e o pernambucano Ciel, que se dedica a reinventar sonoridades e performances em seus trabalhos autorais. Anna Suav e Ciel foram artistas selecionados pela plataforma “Tudo Nosso”, uma iniciativa Devassa que busca aumentar a presença da população negra nos espaços de cultura, lazer e entretenimento. A plataforma planeja ampliar a visibilidade de artistas negros (pessoas autodeclaradas pretas e pardas) e indígenas das regiões Norte e Nordeste garantindo o acesso desse público nesses espaços.
Com relação à curadoria, a diretora do festival aponta a mistura de nomes inéditos com outros que fizeram parte da história do evento. "Marcelo D2 é um grande nome que vem ao festival com um show que traz a energia do samba e dialoga muito com o que está por vir no próximo ano, com o samba e o pagode participando ainda mais do line-up de outros festivais de música". Sobre os novos nomes, Ana destaca a presença de Bebé Salvego no Palco Natura. "É uma grande aposta nossa, que vem de uma família de músicos e traz essa vertente do jazz com uma voz incrível e potente", complementa.
PALCO NATURA - Lançamento da Natura Musical, Bixarte vem com o show “Traviarcado”, apostando em ritmos latinos, etnopop, trap, batidas do Kettu e influências de R&B. Com participações marcantes de artistas trans na produção das faixas, o disco traz à tona a necessidade básica das pessoas enxergarem as travestis e pessoas trans como seres humanos. O álbum de Bixarte reforça a influência dos terreiros de Kettu com menção aos orixás de esquerda Exú e Pombogira - Maria Padilha - a dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, o que vai ao encontro da exaltação do prazer feminino (cisgênero, transgênero ou travesti) em ser livre em suas escolhas.
Brisa Flow é uma artista transdisciplinar, que trabalha com linguagens musicais misturando seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul. Sua música é um um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários. MC da cultura hip-hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.
Após estreia em especial gravado para o canal Multishow, o show “Boogarins toca Clube da Esquina” atraiu grande interesse do público e foi apresentado ao vivo pela primeira vez no palco do festival MECA Inhotim, em 2022. Com a repercussão extremamente positiva, a banda decidiu expandir o projeto em 2023, trazendo releituras únicas que percorrem para além do clássico álbum de 1972. Formada em 2012 e contando com seis álbuns de estúdio e uma indicação ao Grammy Latino, o quarteto psicodélico de Goiânia é responsável por um som inebriante, que acumula fãs pelo mundo afora.
Promovendo uma mistura através de referências como o rock alternativo e o brega, a banda pernambucana O Quartinho procura trazer uma identidade musical nova e criativa. O grupo formado por Cadu, Pedro Vilela, Manoel Malaquias, Lajamba, Bezerra e Fernando Alakejá busca inspirações nas experiências sonoras e afetivas vividas no Recife. Junto a eles neste show especial está Katarina Nápoles, vocalista da banda recifense Guma.
Sempre guiado pela complexidade das emoções humanas e em constante movimento, o trio Tuyo forma uma combinação de sentimentos e sons difícil de ser encaixada em algum rótulo. Transitando entre organicidade e texturas eletrônicas, o trio formado por Machado, Lio e Lay Soares passa pelo folk e vai desde o lo-fi hip-hop até o synth pop. Desde o EP de estreia, “Pra doer” (2017), passando pelo primeiro disco, “Pra curar” (2018), a banda recria a própria subjetividade não apenas em seus lançamentos, mas também nos palcos. Em 2021, a história do trio se cruzou com a do No Ar quando esteve presente em gravações para a websérie da 17ª edição do festival.
Cria das favelas de Fortaleza, o multiartista Mateus Fazeno Rock busca contrapor às formas hegemônicas de criar rock, sob as influências do grunge, punk, funk nacional, rap, reggae, dub e R&B. Recentemente o músico lançou o seu segundo disco, "Jesus Ñ voltará", que conta com participações de artistas como Jup do Bairro, Brisa Flow, Mutante, Big Léo e Má Dame.
Considerada pela CNN Brasil como uma das 10 cantoras que vão mudar o cenário da Música Brasileira, Bebé Salvego já foi comparada às divas do Jazz como Billie Holiday e Sarah Vaughan. Ainda jovem, cantou acompanhada da Orquestra Sinfônica de Piracicaba e se apresentou na Sala São Paulo com a Brasil Jazz Sinfônica, sendo eleita revelação entre novos talentos. Lançou em 2021 seu primeiro álbum autoral “Bebé” com uma proposta de nova estética sonora, sendo indicada na Categoria "Revelação do Ano" pela Women Music Events Awards 2022. Neste dia no Palco Natura, a cantora recebe o jovem compositor alagoano, Bruno Berle que tem dado o que falar no meio da música independente desde o lançamento de seu último álbum, "No reino dos afetos" (Far Out Recordings). O músico une lo-fi à canção popular brasileira e, em menos de um ano alcançou a surpreendente marca de 2 milhões de plays nas plataformas, tendo sido aclamado pela crítica especializada, nacional e internacional.
Formado pelo casal musical Lovefoxxx e Chuck Hipolitho, o TUM faz o seu primeiro show no Recife para mostrar o repertório do álbum de estreia, ainda inédito. Diferente das bandas que os músicos tinham antes, o TUM move um outro tipo de energia. O espaço vazio faz parte das composições, que são minimalistas, com elementos sintéticos, guitarra, baixo e voz.
PALCO KMKAZE - Com relação ao line-up do palco KMKAZE, que chega à sua segunda edição, a curadora Libra Lima salienta que a missão continua a mesma que garantiu o sucesso no ano anterior. "Mapeamos artistas da música experimental e autoral eletrônica brasileira. A experiência do palco 360° cria essa estufa sonora que transporta o público para dentro das pesquisas dos artistas presentes no kamikaze, que este ano trazem o que há de mais novo e audacioso entre as experimentações da nova cena nordestina e nacional".
Conhecida por fundir estilos de global bass com melodias tropicais e ritmos brasileiros, Deekapz é uma dupla de Campinas (SP). O duo transita entre grooves e referências de um cenário mais conceitual, clean, com beats mais limpos e envolventes. A presença do Deekapz nas pistas do Brasil inteiro com suas produções originais, remixes e flips já é tão grande que o som deles saiu do território nacional e atingiu o internacional, com um público fiel na Europa e nos Estados Unidos. Já assinaram faixas com nomes como Pabllo Vittar, Criolo, Tropkillaz e Arnaldo Antunes.
E quem também vem se destacando na cena e aporta no festival são as Irmãs de Pau. A dupla que bombou com o disco de estreia, “Dotadas”, está pronta para fazer o público ferver em outubro. A dupla é composta pelas multiartistas Isma Almeida e Vita Pereira, que constroem suas músicas a partir de influências transpretas e ritmos como o funk. Já se apresentaram em eventos como o Boiler Room, Festival Arti e o Bloco Meu Santo é Pop.
A carioca Jacquelone tem como principal influência o hip-hop, viajando em singulares mixagens pelos infinitos territórios dos gêneros e subgêneros da música preta underground eletrônica. Em 2023, ficou entre os vencedores do AIAIAI HÖR DJ Mix Challenge, concurso que premiou os três melhores DJs sets com uma viagem a Berlim.
Foi se jogando no mundo que BADSISTA tornou-se produtora, cantora, DJ, compositora e multi-instrumentista. Sua explosão criativa, que apoia e celebra a comunidade LGBTQIA+, atinge um equilíbrio sedutor entre sons experimentais e comerciais. A artista já se apresentou nos festivais Glastonbury, no Reino Unido, e Nyege Nyege, na Uganda.
O rapper RHR também marca presença na programação, trazendo uma sonoridade focada no dark electro, baile funk e guetto tech. O músico busca inspiração nos ritmos brasileiros e elementos periféricos, com os quais já traçou uma conexão ao longo de sua carreira.
O line-up também perscruta por novos talentos que estão surgindo em Pernambuco. A DJ e produtora Geni movimenta a cena recifense desde 2017. A artista é conhecida pela identidade sonora ardente, que engloba gêneros como club music, electro, funk, dembow e guaracha.
Ainda representando a abundância de ritmos, Maria Boneka leva o selo "Baile da Boneka" ao evento. Contrariando estatísticas e tendo seu local de fala vindo da favela, Boneka enxerga no seu corpo preto, trans e favelado a potência que estimula curar sonoridades com produções pretas e de maioria femininas, relacionadas ao hip-hop, R&B, rap, trap, ragga, dance hall, brega funk, funk e reggae.
Para simbolizar toda a miscelânea cultural pernambucana, o Batestaca D'renor ocupa a programação do festival trazendo destaque e protagonismo para a cena eletrônica local. Nas picapes, o cofundador, curador e DJ residente da Batestaca, Pedro de Renor, apresenta um set com muito swing e groove, com recortes e manuseios de samplers ousados.
O palco ainda abriga a Batalha da Escadaria, um duelo de MCs, que existe desde 2008 no Recife. O evento é realizado na primeira e terceira sexta-feira de cada mês, na escadaria de uma loja no centro da capital pernambucana junto ao Beco da Fome, famoso ponto de encontro dos integrantes do movimento Hip Hop na cidade. Os MCs se inscrevem meia hora antes do início e as rimas são feitas no estilo Freestyle onde cada participante tem 45 segundos para duelar. O intercâmbio entre os MCs que acontece no evento é de suma importância para a criação de uma rede que visa fortalecer ainda mais o hip-hop local.
NEGÓCIOS - Na semana pré-festival, o Pátio de São Pedro, na região central do Recife, vai abrigar entre os dias 18 e 20 de outubro o Coquetel Molotov Negócios, um evento de caráter formativo que reúne artistas, produtores, curadores e agentes criativos da música para palestras, debates e pitchings. A programação ocorre dividida nas casas que compõem o complexo cultural do Pátio com ações na Casa do Carnaval, Núcleo Afro e Memorial Chico Science. E após as atividades diurnas, o público pode ainda desfrutar de showcases gratuitos com artistas locais e convidados à noite.
SUSTENTABILIDADE E ACESSIBILIDADE - Por trabalhar com diversas iniciativas de responsabilidade ambiental, o festival No Ar Coquetel Molotov possui o Selo Evento Neutro de Responsabilidade Compartilhada. As emissões de carbono de toda a programação do evento são quantificadas e compensadas com uma calculadora de emissões on-line para o público poder acompanhar. Cada tonelada de CO² emitida no festival é compensada com a compra de 1 crédito de carbono de projetos brasileiros certificados valorizando a “mata em pé” incentivando a preservação e o não desmatamento de áreas verdes.
O No Ar tem ainda a crescente preocupação em se tornar um evento 100% acessível. Nesta edição, o Coquetel Molotov terá listas PCD gratuita que garante que estas pessoas historicamente excluídas de eventos de lazer e cultura possam participar do festival. Além disso, o evento conta com intérpretes de libras no palco e monitores presentes pelo local. Este ainda é um festival que se orgulha de ser um evento "Women e LGBTQIAP+ Friendly” e que vem trabalhando a cada ano com ações de acessibilidade e inclusão com a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho na área cultural, disponibilizando ainda uma lista Trans Free para que pessoas trans também possam curtir o dia de shows.
Festival No Ar Coquetel Molotov - 20 Anos
Data: 21 de outubro de 2023 - A partir das 15h
Local: Campus da UFPE - Cidade Universitária - Recife/PE
Shows com: Marcelo D2, Luedji Luna, Bixarte, Tuyo, N.I.N.A., FBC convida UANA, Badsista, Irmãs de Pau, ÀTTØØXXÁ com Ciel e Ana Suav, Boogarins, Mateus Fazeno Rock e muitas outras atrações
Patrocínio: Natura e Prefeitura do Recife
Apoio: Moka, Livre de Assédio, Edital Cultura Circular, British Council, Tudo Nosso Devassa, Fábrica e Trend Mídia
Cerveja Oficial: Devassa
Festival Associado: Abrafin, WME e Keychange
Realização: Coda Produções
Ingressos à venda: https://www.sympla.com.br | Ponto físico no Recife: Casa Moinho (Rua do Futuro, 177, Graças)
Classificação Indicativa: 18 Anos | Pessoas a partir de 16 anos necessitam de autorização por escrito com formulário disponível na Sympla
Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br | @noarcm
*Via assessoria de imprensa.