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Uma janela para o cinema independente internacional em Pernambuco. Esta foi a motivação dos diretores artísticos Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux ao realizarem, em 2008, o Janela Internacional de Cinema do Recife, festival anual que abriu portas para realizadores brasileiros e estrangeiros, e novos horizontes para gerações de pernambucanos amantes do cinema. Em sua XIV edição, o Janela estreia na próxima segunda-feira (6), às 19h, com o lançamento no Recife do longa Sem Coração, de Nara Normande e Tião, no Teatro do Parque, e segue até o domingo (12).

A sessão de abertura, com a presença da diretora, equipe técnica e elenco, dá a largada para uma programação recheada de longas e curtas, entre nacionais e internacionais, que serão exibidos nas mostras não competitivas de Clássicos, Lançamentos e Sessões Especiais num total de 60 títulos em cerca de 50 exibições.

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Uma novidade este ano são as apresentações artísticas ao vivo, performances de grandes Divas do Lipsync recifense, como Sharlene Esse, Odilex e Raquel Simpson que abrirão algumas sessões surpresas de filmes. As performances vêm para dar continuidade ao legado dos nossos cineteatros, locais em que as artes performáticas e o cinema sempre andaram juntas. A equipe curatorial da XIV edição do Janela Internacional de Cinema do Recife é formada por Felipe André Silva, Lorenna Rocha, Pedro Azevedo Moreira e Rita Vênus, com consultoria artística de Luís Fernando Moura.

O filme de estreia desperta expectativas e curiosidade. Uma coprodução Brasil (Cinemascópio), França e Itália, o longa Sem Coração, amplia em pouco mais de uma hora a história que Nara Normande e Tião contaram em 2014 no formato de curta, com 25 minutos de duração, da menina Tamara às voltas com as últimas semanas de férias numa vila de praia antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de "Sem Coração" por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa. Sem Coração, o longa, estreou no Brasil no início de outubro deste ano no 25º Festival do Rio na Première Brasil, levando o Prêmio Félix de Melhor Filme e o Prêmio Redentor de Melhor Fotografia. Antes disso, em setembro, foi exibido na sessão Horizontes, no 80º Festival de Veneza, na Itália, único filme brasileiro da competição.

Sobre os diretores - Nara Normande é alagoana. Morou 20 anos no Recife, onde desenvolveu seus primeiros trabalhos no cinema. Em 2014, dirigiu com Tião a ficção com atores Sem Coração, curta ganhador do prêmio Illy na Quinzena dos Realizadores em Cannes. Em 2018, o documentário animado em técnicas mistas Guaxuma, coprodução com a França, ganhou mais de 70 prêmios em prestigiosos festivais como SXSW, Guadalajara, Ottawa AIFF e Brasília. Sem Coração, codirigido por Tião, é seu primeiro longa-metragem. Filmografia: Sem Coração, 92 min, 2023; Guaxuma, 14 min, 2018; Sem Coração, 25 min, 2014 e Dia Estrelado, 19 min, 2011.

Tião nasceu no Recife. Em 2008, seu filme Muro recebeu o prêmio Un Regard Neuf de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores de Cannes. Seu filme Animal Político (2016) estreou no Festival de Roterdã em 2016. Filmografia: Sem Coração, 92 min, 2023; Animal Político, 70 min, 2016; Sem Coração, 25 min, 2014; Muro, 18 min, 2008 e Eisenstein, 19 min, 2006.

CLÁSSICOS – Tatuagem, de Hilton Lacerda, que em 2023 completa 10 anos de lançado, é destaque na Mostra Clássicos, junto com Os Homens que eu Tive, de Tereza Trautman, filme de 1973, com Darlene Glória no elenco, que teve sua temporada de exibição interrompida pela ditadura militar. A sessão contará com a presença da diretora. Em outra comemoração, o Coletivo Surto & Deslumbramento, que faz aniversário de 10 anos, ganha Sessão Especial dos curtas Mama, Primavera, Estudo em Vermelho e Casa Forte. 

                O XIV Janela Internacional de Cinema do Recife é uma realização da Cinemascópio, com patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura | FUNCULTURA PE, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco e do Sistema de Incentivo à Cultura da Cidade do Recife. Este ano, o Cinema São Luiz, fechado desde maio de 2022, fica de fora do festival. Além do Teatro do Parque, a programação estará em cartaz no Cinema da UFPE, na Cidade Universitária, e nas salas Derby e Porto Digital do Cinema da Fundação, com ingressos antecipados vendidos pelo Sympla e uma parte também à venda nas bilheterias antes de cada sessão, sujeito à capacidade da sala. Os ingressos serão vendidos a R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira). As sessões no Cinema da UFPE são gratuitas.

SINOPSE - SEM CORAÇÃO, de Nara Normande e Tião. Recife, Brasil, 2023 - 91min. O filme se passa durante o verão de 1996, no litoral de Alagoas. Tamara (Maya de Vicq) está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de "Sem Coração" por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa.

SERVIÇO: XIV JANELA INTERNACIONAL DE CINEMA DO RECIFE

Data: segunda (6) a domingo (12 de novembro)

Locais: Teatro do Parque (rua do Hospício, 81 Boa Vista); Cinema da Fundação - Sala Derby (rua Henrique Dias, 609 Derby) e Sala Porto Digital (Cais do Apolo, 222, 16º andar Bairro do Recife) e Cinema da UFPE (Avenida dos Reitores s/n Campus UFPE)

Ingressos: R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira) à venda pelo Sympla ou nas bilheterias dos cinemas.

Sessões gratuitas no Cinema da UFPE.

*Da assessoria de imprensa

Uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o CINE PE — Festival do Audiovisual chega neste ano em sua 27ª edição com uma programação ampla e plural. De 4 a 9 de setembro, o evento aporta novamente no cinema do Teatro do Parque. Dos 752 filmes inscritos para as mostras competitivas — superando a edição de 2022, que recebeu 731 candidatos — 6 títulos, entre ficção e documentários, foram selecionados para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens, 7 filmes integram a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e 13 compõem a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

Os seis longas nacionais selecionados para a mostra competitiva foram “Frevo Michiles”, de Helder Lopes (PE); “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo (RJ); “Agreste”, de Sérgio Roizenblit (SP); “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”, de José Carlos Arandiba “Zebrinha” (BA); “Chumbo”, de Severino Neto (MT); e “Entrelinhas”, de Guto Pasko (PR). Veja abaixo a lista completa com mais detalhes.

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Fora da competição, a Mostra Hors-Concours exibe, na noite de abertura do CINE PE 2023, o filme de ficção “Ainda Somos os Mesmos”, de Paulo Nascimento (RS). O drama épico estrelado por Edson Celulari e Carol Castro mergulha na realidade catastrófica de 1973, quando o Chile sofre um golpe de Estado e vê ceifada sua democracia. Neste ano, pela primeira vez, o CINE PE incluiu em sua programação uma Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê, que será sediada pelo Cinema do Porto / Cinema da Fundação, no Bairro do Recife, no dia 7 de setembro. Serão exibidos os curtas “A Última Vez Que Saímos do Armário”, de Bruno Tadeu (MG); “Apocalypses Repentinos”, de Pedrokas (CE); “Bizarros Áudios”, de Diego Akel (CE); “Contraplano”, de Débora Bukanowsky (BA); “Geração Cinemateca”, de Miriam Karam (PR); “Papel de Parede”, de Duda Cavalcanti (PE); e “Quem Me Quer?”, de Tiago Pinheiro (PE).

Realizado por Sandra Bertini, diretora da produtora BPE, o 27º CINE PE tem na curadoria dos filmes dois profissionais ligados ao audiovisual: a crítica de cinema, jornalista, criadora e editora-chefe do site Nervos, Nayara Reynaud, e o crítico e programador do circuito Cine Materna, Edu Fernandes. “Nesse meu sexto ano à frente da curadoria, há muito o que celebrar. O CINE PE reafirma seu papel como grande vitrine para o cinema nacional com a realização de uma mostra paralela, que celebra nossa cinefilia e oferece mais espaço para apresentar curtas de vários estados, com destaque para duas produções pernambucanas. Outro destaque é o retorno do cineasta Leo Tabosa na mostra competitiva local, fortalecendo a ponte entre o festival e a classe realizadora pernambucana”, destaca Edu.

O Júri Oficial de cada categoria das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, responsáveis por indicar os vencedores do Troféu Calunga. As categorias de longa-metragem incluem Melhor Filme de Longa-Metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição de Som e Melhor Montagem, enquanto as categorias de curta-metragem premiam Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição de Som e Melhor Montagem.

Além das categorias premiadas pelo Júri Oficial, cabe ao público selecionar os vencedores do Júri Popular. Ao final de cada noite de exibição, os espectadores poderão entrar no site oficial do festival, o festivalcinepe.com.br, para votar nos seus favoritos. A plataforma servirá como um agregador de informações para a imprensa sobre o evento e contará com a ficha técnica de todos os filmes.

Como já é costume nesses 27 anos de jornada, o CINE PE terá dois homenageados, que serão divulgados em breve.  No âmbito educacional, como sempre, o festival reunirá alunos de escolas públicas municipais e estaduais para duas sessões especiais dentro da programação do evento. A Mostra Infantil, fora da competição, acontece nos dias 18 e 19 de setembro, no cinema do Teatro do Parque, e exibe os filmes “Sapatinho Vermelho e os Sete Anões”, de Hong Sung-Ho, e “Ainbo – A Guerreira da Amazônia”, de Richard Claus e José Zelada.

O QG do festival será no hotel Beach Class Convention, localizado na Rua Maria Carolina, 661, em Boa Viagem, onde acontecerão as coletivas de imprensa e os seminários do evento. O hotel também receberá os convidados e imprensa especializada de todo o Brasil. Os debates sobre os filmes ocorrerão sempre na manhã seguinte à exibição.

Pelo segundo ano consecutivo, o festival realiza o CINE PE Seminários, com o intuito de ampliar seus horizontes, além de reforçar a cadeia produtiva do audiovisual e promover um trabalho de qualificação profissional.

CINE PE SEMINÁRIOS

Os encontros acontecerão em dois dias. Na quarta-feira, 6 de setembro, acontece o seminário “Juventude Empreendedora e Sustentabilidade”, mediada pelo economista Cristovam Buarque (DF) e com participação de Arthur Covatti (SP), Cícero Aragon (RS) e Victor Hill (CE). Já na sexta-feira, 8 de setembro, o produtor e advogado Henrique Freitas media o debate “A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual”, que conta também com a presença do chefe da Arrecadação de Direitos Audiovisuais da Argentores (Sociedad General de Autores de la Argentina), Marcelo Nastri, além de Victor Drummond (RJ) e Thiago Dottori (SP). Ambos os seminários acontecerão no Beach Class Convention, em Boa Viagem, às 14h, e terão entrada gratuita.

Para a direção do festival, esse é um momento de reaquecer a produção cultural e manter firmes as raízes do audiovisual brasileiro. “Nossa campanha este ano é ‘O Audiovisual é a nossa natureza’. Uma árvore sozinha não compõe uma floresta, mas acredito que nesses 27 anos de CINE PE, nós ajudamos a plantar muitas sementes que hoje se enraízam e fortalecem a produção audiovisual no Brasil. Todos os anos a gente recebe uma diversidade enorme de produções, de cineastas renomados a estudantes e iniciantes. Somos, antes de tudo, incentivadores do fazer cultural e cinematográfico. Mais do que nunca, esse é um momento de pontuar isso, para que nunca mais tentem desmatar a sétima arte e a cultura”, explana Sandra Bertini.

Troféu Calunga – O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A Calunga é a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade, expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari. Os homenageados do CINE PE são contemplados com a Calunga de Ouro e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata.

Premiações – De acordo com o regulamento do CINE PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, Edição de Som, Trilha Sonora, Direção de Arte, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Atriz e Ator. Os filmes das Mostras Competitivas de Curtas-Metragens Nacionais e Pernambucanos são julgados em dez categorias: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, Edição de Som, Trilha Sonora, Direção de Arte, Ator e Atriz.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas, no qual um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição. Além de ser exibido na grade de programação, o vencedor recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio de R$ 15 mil.

Troféus 2022 – Durante a cerimônia deste ano, além de premiar os vencedores da 27ª edição do CINE PE, o festival entregará as Calungas aos vencedores do ano passado.

Ingressos – Por mais um ano, a entrada em todas as sessões será gratuita. Em comum acordo com a Prefeitura do Recife, gestora do Cinema do Teatro do Parque, a realizadora Sandra Bertini optou mais uma vez pela gratuidade, para “demarcar o cinema como um espaço de todos e para todos”. Durante o festival, a bilheteria do cinema estará aberta diariamente, a partir das 17h, para retirada dos ingressos. A distribuição das entradas estará sujeita à lotação da sala.

SERVIÇO – 27º CINE PE – Festival do Audiovisual

De 4 a 9 de setembro de 2023

 

SESSÕES

Cinema do Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife-PE)

A partir das 19h00

Entrada gratuita

www.festivalcinepe.com.br

 

COLETIVAS

Hotel Beach Class Convention (R. Maria Carolina, 661 – Boa Viagem – Recife – PE)

(81) 3201-7000

A partir das 9h00

Entrada gratuita

 

SEMINÁRIOS

Hotel Beach Class Convention (R. Maria Carolina, 661 – Boa Viagem – Recife – PE)

(81) 3201-7000

A partir das 14h00

Entrada gratuita

 

“Juventude Empreendedora e Sustentabilidade”

6 de setembro, das 14h às 17h

 

“A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual”

8 de setembro, das 14h às 17h

 

MOSTRA PARALELA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

7 de setembro, às 14h, no Cinema do Porto / Cinema da Fundação (Rua Cais do Apolo, 222, 16º andar – Bairro do Recife – Recife – PE)

 

MOSTRA INFANTIL

18 e 19 de setembro, às 14h, no Cinema do Teatro do Parque

Escolas Públicas da Prefeitura da Cidade do Recife

 

*Da assessoria de imprensa

No próximo dia 14, o Teatro do Parque, na área central do Recife, abrirá suas portas para receber o talento de Dalto e Biafra. A apresentação dos músicos faz parte do projeto Seis e Meia. Para marcar a noite, o show de abertura vai ficar por conta de Una e Jonatas Onofre.

Os fãs de Biafra serão contemplados com os clássicos que marcaram a carreira do artista niteroiense. "Gosto de comover quando canto. E esse encontro é uma comemoração de toda nossa trajetória e ao namoro com o nosso público", declarou Biafra. Hits como Sonho de Ícaro e Leão Ferido estarão presentes no repertório

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Já o público de Dalto será embalado pelos sucessos Muito Estranho, Espelhos d'Água e Anjo. Os ingressos para o show de Dalto e Biafra, com abertura de Una e Jonatas Onofre, custam a partir de R$ 60 (meia-entrada) e podem ser adquiridos pelo site Eleven360 e na loja Vagamundo do Shopping Boa Vista.

Serviço

Show de Dalto e Biafra (abertura: Una e Jonatas Onofre)

14 de julho | A partir das 18h30

Teatro do Parque - Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista

Ingressos: R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia-entrada) 

A diversão está pronta para invadir o Teatro do Parque, no Recife, neste domingo (21). O espaço cultural abrirá suas portas para receber o espetáculo A Cigarra e a Formiga. A partir das 16h, o público infantil vai ter a oportunidade de viajar em uma história recheada de ensinamentos.

Reunindo cinco atores, além de três músicos, a peça narra a trajetória de uma Cigarra que adora cantar na floresta durante o verão. Apesar do talento, o inseto não se preocupa muito quando o assunto é conseguir alimentos para o período do inverno. Dona Joaninha, Abelhão, Abelhuda, Borboleta e as formigas tentarão convencer a Cigarra para se preocupar com o futuro. Lições como solidariedade e amizade serão abordadas na montagem pernambucana.

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"Sonhava em fazer um musical, o que por aqui é bem difícil por não termos maiores investidores nessa área. O custo de mão de obra e equipamentos é caríssimo, o que torna inviável, mas resolvi me aventurar nesse universo", diz Roberto Costa, diretor do projeto.

Os ingressos para a apresentação estão à venda on-line no site Sympla e também na bilheteria do teatro (no dia da apresentação, a partir das 15h, a depender da disponibilidade).

Serviço

A Cigarra e a Formiga

21 de maio | 16h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista, Recife

Ingressos: R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia-entrada)

Ana Cañas vai embalar os fãs pernambucanos. Para celebrar o retorno do projeto Seis e Meia no Parque, no dia 14 de abril, no Teatro do Parque, a cantora subirá ao palco com o show Ana Cañas Canta Belchior. Dirigido pela própria artista, o espetáculo reúne clássicos que marcaram a carreira de Belchior, morto em 2017.

O repertório irá revisitar sucessos do cearense como Sujeito de Sorte, Coração Selvagem e Como Nossos Pais. "Escolhi as canções que mais me emocionam, pois só podemos pretender emocionar alguém se nos emocionamos primeiro. Entraram os clássicos, mas também alguns lados B", explicou Ana.

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De acordo com a paulistana, o público será testemunha de uma apresentação visceral e comovente. "[Belchior] É um gênio que teve a capacidade de abraçar o alicerce do que nos faz humanos. O cenário muda, mas o que nos define está em seus versos", contou. A abertura do show ficará por conta do recifense Igor de Carvalho.

Os ingressos estão à venda, a partir de 1º de abril, on-line no Sympla e na loja Vagamundo do Shopping Boa Vista. As entradas variam de R$ 60 (meia-entrada) a R$ 120 (inteira).

Serviço

 Ana Cañas Canta Belchior

Abertura: Igor de Carvalho

14 de abril | 18h30

Teatro do Parque - R. do Hospício, nº 81, Boa Vista, Recife

Ingressos: R$ 60 (meia-entrada) | R$ 120 (inteira)

No próximo domingo (2), no Teatro do Parque, área central do Recife, acontece o espetáculo infantil Pinóquio. Estrelada pelo ator Maycon Douglas, a peça narra a história de um boneco de madeira. Construído por Gepeto, Pinóquio passa a falar e andar por conta de uma magia da Fada Azul.

"Muitas versões já foram feitas para o teatro e principalmente no cinema. Trazer da tela para o teatro cenas como a que Pinóquio e o Grilo Falante são engolidos pela baleia gigante, surpreende a todos", explicou Roberto Costa, produtor e diretor da montagem pernambucana. A adaptação do musical é assinada por Paulo André Guimarães.

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Além de Maycon, o elenco da peça reúne Mônica Vilarim (Fada Azul), Joelma Alves (Malandrinha), Ibson Quirino (Malandrão), Tatto Medinne (Gepeto), Luan Alves (Grilo Falante), Ananda (Boneca Bailarina) e Carlos Monteiro (boneco Jardineiro). Os ingressos estão à venda no site Sympla.

Serviço

Pinóquio

2 de abril | 16h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista

Ingressos: R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia-entrada) / R$ 35 (social) + 1kg de alimento não perecível

Na próxima semana, entre os dias 20 e 22, o Cineteatro do Parque receberá a Mostra de Cinema Espanhol Contemporâneo. Gratuito e aberto ao público, o evento terá a exibição de quatro filmes que oferecem um panorama da produção audiovisual espanhola da atualidade.

Os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes de cada sessão, cujos horários variam entre 16h45 e 19h. O Cineteatro do Parque fica na Rua do Hospício, nº 81, no Bairro da Boa Vista.

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Serão apresentados quatro longas durante a Mostra, todos lançados entre os anos de 2019 e 2021: “La vida era eso”, “Josefina”, "Crónica de una tormenta” e “Una vez más”.

A Mostra de Cinema Espanhol Contemporâneo é resultado da articulação entre a Prefeitura do Recife, o Instituto Cervantes e a Embaixada da Espanha no Brasil.

Confira a programação:

MOSTRA DE CINEMA EsPANHOL CONTEMPORÂNEO

PROGRAMAÇÃO

 

SEGUNDA (Dia 20)

19h - La vida era eso 

2020, 109 min

Diretor: David Martín de los Santos

Sinopse: Num hospital, na Bélgica, os destinos de María e Verónica cruzam-se. As duas imigrantes espanholas se encontrarão fugindo de diferentes crises: María na onda migratória de 1970 e Verônica tentando escapar da falta de perspectivas para a juventude atual. Um vínculo se estabelece entre elas e, após um acontecimento inesperado, María partirá em busca da família de Verónica, numa Espanha muito diferente daquela que abandonou e na qual se reencontrará com o que havia deixado pendente.

 

 

TERÇA (Dia 21)

19h - Josefina

2021, 90 min

Diretor: Javier Marco

Sinopse: Juan, um agente penitenciário, observa silenciosamente, todos os domingos, a visita de Berta, mãe de um dos presos. Para se aproximar dela, comete o desatino de se fazer passar por pai de uma suposta detenta: Josefina. A necessidade de preencher o vazio em que vivem leva Juan e Berta a continuarem se encontrando, a despeito da realidade que os cerca.

 

 

QUARTA (Dia 22)

16h45 - Crónica de una tormenta

2020, 85 min

Diretora: Mariana Barassi

Sinopse: Maca, uma profissional que não acredita em hierarquias no trabalho, compete com Vargas, um jornalista manipulador, para conseguir o cargo de diretor de um importante jornal. Na noite em que Antonio, o atual diretor, conta a Maca sobre o processo de seleção, ambos terminam trancados no jornal por uma forte tempestade.

 

19h - Una vez más 

2019, 111 min

Diretor: Guillermo Rojas

Sinopse: April volta para casa para o funeral de sua avó e, ao reencontrar sua antiga vida, começa a pensar em recuperar tudo o que deixou para trás, quando partiu para o exterior em busca de um futuro.

Inspirado no sucesso literário de Alice Walker, A Cor Púrpura, o Musical, chega ao Recife. O espetáculo será apresentado no Teatro do Parque em cinco sessões, nos dias 9, 10, 11 e 12 de março. Com direção de Tadeu Aguiar e adaptado pelo eterno Artur Xexéo, o projeto reúne 18 atores que contam e cantam a história num palco giratório com seis metros de diâmetro.

Colecionando mais de 75 prêmios, desde sua estreia em 2019, a peça retorna sua magia depois da pandemia da Covid-19. O público vai conferir o drama de Celie, uma mulher que vence as inúmeras dificuldades com garra. Quando a obra ganhou uma adaptação cinematográfica, em 1985, sob o olhar de Steven Spielberg, a personagem Celie foi interpretada pela atriz Whoopi Goldberg.

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"Por trás da história de Celie, há uma crítica à relação entre homens e mulheres, ao poder dado ao homem em uma sociedade que ainda luta por igualdade entre gêneros, etnias e classes sociais. Um espetáculo que retrata um pedaço do mundo no início do século XX, mas que nos mostra a atualidade dessas questões", explicou Tadeu Aguiar. Os ingressos estão à venda no Sympla e na loja Vagamundo do Shopping Boa Vista a partir de R$ 37,50 (meia-entrada).

Serviço

A Cor Púrpura, o Musical

9, 10, 11 e 12 de março | quinta, às 20h, sexta, às 20h; sábado, às 16h e 20h; domingo, às 18h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista

Ingressos: Site Sympla e loja Vagamundo do Shopping Boa Vista

Neste sábado (28), o cantor Martins vai marcar presença no Teatro do Parque, área central do Recife. Durante a programação do 29º Janela de Grandes Espetáculos, o artista interpretará sucessos da carreira e também de grandes nomes da música. Martins vai embalar a plateia em uma performance de voz e violão.

O público curtirá clássicos como Passa, Estranha Toada, A Gente Se Aproveita, Me Dê e Deixa Rolar. A apresentação tem direção geral assinada por André Brasileiro, além da coordenação de produção de Tadeu Gondim, da Atos Produções Artísticas. Os ingressos para o espetáculo estão à venda no site Guichê Web.

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Serviço

Show de Martins

28 de janeiro | 19h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista

Ingressos: R$ 60 inteira / R$ 30 meia

Vendas antecipadas no Guichê Web

O Cine PE – Festival do Audiovisual iniciou sua 26ª edição, nesta sexta-feira (9), no Teatro do Parque - área central do Recife. O evento, este ano, homenageia o diretor Sérgio Rezende, por sua competência e importância para o audiovisual, e Bárbara Paz - por seu olhar sensível como atriz, diretora e produtora brasileira. A primeira noite do festival teve casa cheia. Confira os detalhes no vídeo da TV LeiaJá.

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A 26ª edição do CINE PE – Festival do Audiovisual começa nesta sexta-feira (9), no Teatro do Parque. Uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o evento deste ano acontece com programação mista, no Teatro do Parque e no Cinema São Luiz. Para Sandra Bertini, diretora do festival, é uma alegria poder usar duas das principais salas de projeção da capital pernambucana para realizar o evento.

“Essa é a primeira vez que realizaremos o festival em dois locais. É uma novidade que precisou acontecer por causa de uma reforma que está acontecendo no São Luiz, mas que calhou maravilhosamente bem. Os convidados e representantes dos filmes que estão vindo de outros estados estão muito empolgados com a oportunidade de conhecer dois monumentos tão importantes da história da nossa cidade e poder exibir seus filmes neles. Acabou sendo um turismo cinematográfico, digamos assim”, comentou Sandra.

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Por mais um ano, a entrada para todas as sessões será gratuita. Em comum acordo com a Prefeitura do Recife, gestora do Teatro do Parque, e com o Governo do Estado, gestor do Cinema São Luiz, Sandra Bertini optou mais uma vez pela gratuidade, por exprimir “uma sintonia com o momento de adversidade vivenciado por todos”. Durante o festival, a bilheteria do cinema estará aberta diariamente para retirada dos ingressos. A distribuição das entradas estará sujeita à lotação da sala. Nos dias em que o Cinema São Luiz receber o festival, a lotação da casa estará reduzida a 343 assentos. Por este motivo, a produção salienta a importância de chegar cedo para garantir o acesso a cada noite de exibição.

O uso de máscara não será obrigatório, mas a produção chama a atenção para o crescente número de casos de Covid-19 no Estado e pontua a importância de se proteger contra a doença.

Assim como nos anos anteriores, o CINE PE contará com legendagem eletrônica para atender ao público com deficiência auditiva.

Na sexta-feira, dia de abertura do festival, o cineasta Sérgio Rezende receberá a famosa Calunga de Ouro, honraria máxima do evento. Na mesma noite, o curta-metragem “Leila para sempre Diniz”, filmado por Sérgio em 1974, será exibido dentro da Mostra Hors-Concurs. A primeira noite desta edição exibirá também o curta pernambucano “A Vida Secreta de Delly”, documentário produzido por meio de uma parceria entre Suape e o CINE PE. Por fim, “Vermelho Monet”, de Halder Gomes, protagonizado por Maria Fernanda Cândido e Chico Díaz, faz sua estreia na Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

A 26ª edição do CINE PE começa no Teatro do Parque, no dia 9. Nos dias 10 e 11, o evento aporta no Cinema São Luiz. De 12 a 14, as sessões voltam a ser realizadas no Teatro do Parque.

Com o intuito de promover e valorizar a cultura e o cinema, o CINE PE promove dois seminários gratuitos neste ano. O primeiro, com o tema “Cenários Econômicos, Políticos e Sociais para 2023: O que Será do Brasil?” acontece no sábado, dia 10, com a presença do economista e professor Edmar Bacha, do ex-ministro Cristóvam Buarque e do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto. No dia 11, domingo, será realizado um debate sobre “Políticas públicas para a cultura e o audiovisual”. Os seminários acontecem no Hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, das 15h às 18h, e a entrada é aberta ao público.

 

*Via Assessoria de Imprensa



 

A direção do CINE PE emitiu um comunicado, nesta sexta-feira (25), para informar que o festival, inicialmente programado para acontecer integralmente no Cinema São Luiz, será realizado também em outro grande cinema de rua do Recife, o Teatro do Parque. A mudança aconteceu devido à impossibilidade de conclusão de uma pequena parte da reforma física que está em processo no Cinema São Luiz.

Em nota, a direção aponta a experiência anterior no Teatro do Parque como “excelente” e explica que o evento não acontecerá em sua totalidade no equipamento por falta de agenda. Além disso, o ajuste misto permite que o público, cineastas e convidados conheçam dois dos principais equipamentos históricos e arquitetônicos de cinema de Pernambuco.

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O festival esclareceu ainda que o uso do espaço do Cine São Luiz por apenas dois dias pautou-se por uma situação de emergência, justificada pela falta na cidade de espaços similares e adequados às projeções dos filmes. Essa concessão extra se dará dentro de regras limitantes de acesso do público, para que toda a segurança necessária seja plenamente preservada.

Diante dessa circunstância, a programação fica assim detalhada, cronologicamente:

Dia 09/12 (sexta-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Evento: abertura, homenagem e mostra de filmes

De 10/11 a 11/11 (sábado e domingo)

Local: CINE SÃO LUIZ

Hora: a partir das 19h30

Eventos: mostras de filmes

De 12/12 a 13/12 (segunda-feira e terça-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Eventos: mostras de filmes

14/12 (quarta-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Eventos: Encerramento/Premiação.

Agosto terá clássicos da literatura infantil nos principais teatros de Recife. Neste sábado (6) vão acontecer duas apresentações da "Branca de Neve" no Teatro Barreto Júnior, às 14h e às 16h. Em seguida será a vez de "João e Maria" no Teatro do Parque no domingo (7), às 16h. Já no dia 14, a "Branca de Neve" volta ao Teatro Barreto Júnior, nos horários das 10h30, 14h e 16h. Os espetáculos são da Humantoche Produções e os ingressos estão à venda apenas no Sympla, através do endereço https://www.encurtador.com.br/agrLR

COVID-19

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É obrigatório o uso de máscaras dentro do teatro, além da apresentação dos comprovantes de vacina. Os ingressos custam R$ 60 inteira ou R$ 30 meia (para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, professores e crianças de 02 a 12 anos). Outras informações pelo @humantocheproducoes no Instagram ou no 81 9.98032724 (WhatsApp).

 

SERVIÇO:

Espetáculo: Branca de Neve

Teatro Barreto Júnior - R. Est. Jeremias Bastos - Pina, Recife - PE

06 de agosto às 14h e 16h

14 de agosto às 10h30, 14h e 16h

Ingressos: 60,00 inteira / 30,00 meia-entrada

aprox. 50min

 

Espetáculo: João e Maria, um doce musical!

Teatro do Parque - R. do Hospício, 81 - Boa Vista, Recife - PE

07 de agosto às 16h

Ingressos: 60,00 inteira / 30,00 meia-entrada

aprox. 50min 

 

“Seu Waldir, eu trago dentro do peito um coração apaixonado batendo pelo senhor. O senhor tem que dar um jeito”. Os versos da música ‘Seu Waldir’, lançada no primeiro disco do então iniciante Ave Sangria, fizeram barulho de verdade. O ano era 1974 e o país vivia em pleno regime de ditadura militar. A música libertária, despudorada e com leves tons de deboche da banda pernambucana não agradou aos ouvidos dos censores da época e foi proibida pouco tempo após o lançamento. A censura caiu como uma bomba de desânimo nos membros do grupo: Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Paulo Rafael (guitarra), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão), e eles acabaram parando antes mesmo de começar pra valer. 

Porém, não esperava a história que várias décadas após a interrupção forçada, o Ave Sangria teria um resgate tão triunfal. Por que não dizer, absoluto. Já em outro milênio e em outro século, um outro público descobriu o rock psicodélico do grupo e resolveu tirá-lo do ostracismo. Em 2008, Almir de Oliveira, baixista do grupo, descobriu uma comunidade em sua homenagem no extinto (também quase voltando) Orkut e se admirou com tamanha repercussão dos fãs. A partir dali, novos ventos sopraram e deu-se início a uma verdadeira revoada. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Almir credita aos mais jovens a retomada do Ave Sangria, alegando que as explicações para tal movimento são mais "existenciais do que racionais”. “Esse grupo no Orkut tinha mais de 900 jovens, alguém pirateou o disco e compartilharam isso. Até que entrei no grupo e foi uma alegria deles. Dessa história aí veio a juventude se interessando cada vez mais, descobrindo o Ave Sangria, até que em 2014 através do grupo Anjo Gabriel, teve um projeto e nós voltamos a um mesmo palco 40 anos depois para fazer o mesmo show. A partir daí, foram os jovens que nos trouxeram ao palco”. A admiração do músico é tanta que vira até verso: “Eu falo desde 2015: naquela época (anos 1970) nós éramos jovens, os mais velhos encarceraram nossa obra musical, agora nós somos velhos e os mais jovens nos tiraram do encarceramento musical”. 

Marco Polo, vocalista da banda, concorda com a teoria existencialista que explica esse apelo da juventude com sua obra. “As letras da psicodelia são muito enigmáticas, isso é bom porque estimula muito a imaginação e o jovem tem a imaginação muito desenfreada. A nossa atitude é de rebeldia, eles se identificam, e foram os jovens os responsáveis por nossa volta. A gente tava num exílio e foi a partir da internet que os jovens começaram a descobrir e começaram a propagar isso, foi uma corrente”. Tudo isso, é claro, sem esquecer do talento e da qualidade da produção desses músicos.”Isso contribui pra tornar a mensagem com qualidade suficiente pra perdurar”, completa o cantor. 

Por coincidência, ou não, o retorno do grupo se deu em um momento um tanto semelhante com aquele que os colocou à margem. Os músicos sentem isso como ninguém e veem no seu trabalho uma função que transcende à arte. “Hoje a gente tá, infelizmente, com coisas semelhantes e de certa forma piores. Essa coisa da censura, esse ambiente de intolerância, é muito preocupante. Eu pensava, quando tinha 20 anos de idade, que isso já estaria resolvido na era de aquário, mas ainda há muita resistência pra que cada pessoa seja ela própria”, lamenta Almir.

O amigo Marco complementa. “Naquela época, a ditadura estava instaurada e aqui o camarada quer instaurar a ditadura com um golpe. Mas, o clima repressivo de conservadorismo é o mesmo, sempre esteve entranhado na alma do brasileiro que nunca teve oportunidade de aflorar. Acho que o Ave Sangria está predestinado a chegar em momentos difíceis. Em um momento desnecessário, a gente chega com uma palavra necessária.É uma missão que a gente não escolheu mas tem que aceitar. É quase uma fatalidade”.  

 Poema de Almir, sob o pseudônimo de Almir Olir Brëjas, sobre os tempos atuais. Enviado pelo autor para esta reportagem.  

Jovens embaixo e em cima do palco

Após recobrar o fôlego e tirar a poeira, o Ave Sangria brindou os novos e antigos fãs com o álbum ‘Vendavais’, o segundo de sua carreira, lançado em 2019 com ajuda de um financiamento coletivo. Com alguns dos membros já falecidos, e com a repentina partida do guitarrista Paulo Rafael, dois anos após o lançamento, Marco e Almir uniram-se a músicos de uma geração mais nova. Os acompanham no palco, hoje, Juliano Holanda, Gilú Amaral, Júnior do Jarro e Breno Lira.

O apoio dos novatos, porém velhos conhecidos do público e dos próprios músicos, acabou por trazer uma nova energia e uma sintonia inédita para a banda. "É muito estimulante porque o jovem é cheio de energia, tem sido muito harmônico e energético. São músicos de primeira qualidade porque, embora eu não seja grande coisa, pra tocar comigo tem que ser de primeira linha. (risos) Esse pessoal todo tem trabalhos autorais, mas eles dizem: ‘Quando subo no palco, eu sou Ave Sangria’, eles vestem a camisa e a alma”, diz Marco.

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Já Almir, conta que conheceu Holanda “novinho, de berço”, e Breno Lira, adolescente. O carinho por eles e pelos demais é tão grande quanto a admiração por seus talentos e entrega. “Quando eles estão tocando com a gente, o espírito deles é de músico da banda, eles são Ave Sangria também”. Possivelmente com eles, os remanescentes da formação original devem sair em turnê em breve para dar continuidade à divulgação do álbum ‘Vendavais’, interrompida pela pandemia do coronavírus em 2020. 

Teatro do Parque

Toda essa energia e vontade de tocar música de qualidade poderá ser vista pelo público ao vivo, neste domingo (22), em um show que o Ave Sangria realiza no Teatro do Parque. Não à toa, um lugar especial para o grupo. “O coração tá feliz e com expectativa porque a gente tá voltando ao Teatro do Parque. Na última vez que o Ave Sangria tocou lá, ainda éramos Tamarineira Village, foi em 16 de fevereiro de 1973. E agora estamos voltando ao Parque. tem um significado muito grande esse espaço. Ele e o Teatro de Santa Isabel, são teatros que marcaram e marcam a vida musical e artística da gente, eu tenho um carinho muito grande por esse teatro, pela cidade e pelo público”, diz Almir. 

No show, uma mescla de músicas dos dois álbuns da banda em uma noite que promete muita psicodelia, rock in roll e emoção. Quase um ano após o falecimento de Paulo Rafael, vítima de um câncer, sua arte será homenageada no palco, bem como as dos demais integrantes já falecidos. Como explica Almir. “Os músicos do Ave Sangria que não estão aqui (Israel, Agrício, Ivinho e Paulo), eles estarão sempre conosco, na nossa música, no nosso coração, no nosso sentimento e na nossa alma. Homenagear é agradecer. A minha gratidão é por eles terem lutado comigo e com Marco Polo pra gente construir o que o Ave sangria é”. 

Serviço

Ave Sangria no Teatro do Parque

Domingo (22) - 18h

R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira), à venda pelo Sympla

Fotos: Divulgação

O pernambucano Ortinho sobe ao palco do Teatro do Parque, nesta quinta (19), para o lançamento do álbum ‘Caruarus’. O show contará com o repertório completo do disco e participações de grandes artistas da terra, como Josildo Sá e Marco Polo. Os ingressos já estão à venda.

Em ‘Caruarus’, Ortinho celebra seu reencontro com sua cidade natal dando nova cara e tom ao seu tradicional forró. O álbum conta com nove faixas e parcerias com artistas como, a Rainha do Forró, Anastácia, Zeca Baleiro, Chico César, Azulão (mestre do forró de Caruaru, que neste ano completa 80 anos) e Riáh, entre outros.

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No show desta quinta (19), Ortinho apresenta o repertório do álbum e, também, clássicos da música nordestina, como Luiz Gonzaga, Amelinha, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Elba Ramalho e Gilberto Gil. O músico também receberá participações especiais de Josildo Sá, Lula Viegas, Riáh, Tonca Neves, e Marco Polo, da Banda Ave Sangria.

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Serviço

Ortinho - lançamento do álbum ‘Caruarus’

Quinta (19) - 20h 

Teatro do Parque

R$ 40 e R$ 20 - à venda pelo Sympla e na Loja Passa Disco

A psicodelia e o rock n' roll da banda Ave Sangria prometem agitar os fãs no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, no dia 22 de maio. Sob o comando de Almir de Oliveira e Marco Polo, o grupo pernambucano subirá ao palco do espaço cultural em homenagem ao ex-integrante Paulo Rafael, que faleceu no ano passado.

Em uma noite nostálgica, Ava Sangria incluirá no setlist canções que marcaram a carreira do conjunto. O público vai conferir sucessos do primeiro disco e do último trabalho, Vendavais. Além de Almir e Marco, membros mais antigos, Ave Sangria vai contar com a presença dos músicos Juliano Holanda, Gilú Amaral, Júnior do Jarro e Breno Lira. Os ingressos custam a partir de R$ 35 e estão disponíveis no Sympla.

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Serviço

Show da banda Ave Sangria

22 de maio | 18h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, 81, Boa Vista

Ingressos a partir de R$ 35

Um dos maiores clássicos da literatura infantil, A Bela Adormecida, será apresentado no palco do Teatro do Parque no próximo domingo (24). A montagem da Roberto Costa Produções, inspirada no conto dos irmãos Grimm, levará ao equipamento cultural dança, música e projeções 3D.

Com texto adaptado por Yuri Costa, o espetáculo promete divertir os pequenos e toda a família. A peça tem direção assinada por Roberto Costa; coreografia de Clóvis Bezerra; e direção musical de Luiz Henrique.

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A peça leva ao palco, além da música e da dança, vários efeitos 3D. Os ingressos já estão à venda, com valores de R$ 30 a R$ 60, pelo Sympla ou na bilheteria do teatro.

Serviço

A Bela Adormecida (única apresentação)

Domingo (24) - 16h

Teatro do Parque

R$ 30 (meia/social) e R$ 60 (inteira)

Ela pode até parecer nova aqui mas, a real é que essa artista já vem de longe. Presente no meio musical pernambucano desde 2008, quando integrou a banda de reggae Bantus, Carol Ribeiro vem trilhando um caminho de partidas e chegadas que a transformaram na Platônicca. O alter ego da cantora e compositora eclodiu quando ela percebeu que havia chegado ao limite e precisava mudar o olhar, sair daquele chão e encontrar novas formas de sorrir - e de fazer música. 

Então, ela tirou o coração da bagagem e, percebendo que queria e podia tudo, soltou o corpo, a voz, e entendeu que não podia mais parar. Foi assim que a Platônicca tornou-se uma das representantes da expressiva cena de pop que vem florescendo em Pernambuco. No próximo domingo (10), a artista celebra essa trajetória com o show de lançamento do single do seu álbum de estreia, 'Quero Love', em um dos mais célebres palcos recifenses, o Teatro do Parque.

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A primeira partida para essa jornada aconteceu no início dos anos 2000 e de forma um tanto inesperada. Ao assistir a um show, Carol sentiu um incômodo que a fez mergulhar em uma área até então inexplorada por ela. "Eu era de um outro mundo, não conhecia ninguém na música, aí fui pra um show de reggae e me deu um 'start', não sei o que aconteceu. Eu pensei: 'Quem é esse povo? Eu preciso conhecer esse povo'", relembra em entrevista ao LeiaJá.

Aqueles dados ao misticismo dirão que foi obra do destino, porque depois do 'estalo', Carol matriculou-se em um curso de extensão na Universidade Federal de Pernambuco e começou a estudar música. Lá, ela começou a conhecer "o povo" e através da amizade com os integrantes da Bantus Reggae - e de sua constante presença nos ensaios da banda - acabou tornando-se parte dela. "Quatro meses depois (de entrar no grupo), eu tava no Pátio de São Pedro, dia de homenagem a Bob Marley, minhas mãos tremendo, eu aprendendo ainda a botar as notas no teclado, foi uma loucura". 

O empurrão dos amigos deu certo. Após sua estreia como backing vocal e tecladista da Bantus Reggae - grupo que integrou durante seis anos -, Carol começou a compor as próprias canções. Com seu trabalho autoral, passou por importantes eventos como os Festivais de Jazz de Gravatá e Garanhuns, o Som na Arena, competição na qual foi finalista e, claro, fez presença em inúmeros bares da noite recifense. A fase durou quatro anos e foi concretizada com um EP, mas aí, um novo 'estalo' incomodou a artista e ela percebeu que "queria experimentar algo novo".

Uma nova partida então se fez necessária mas, antes, Carol parou. Durante um ano inteiro, assessorada pelo DJ e diretor artístico Patrick Torquato, a cantora estudou, meditou e pesquisou em busca desse 'algo novo': a Platônicca. O encontro com o alter ego, no entanto, se deu bem no início da pandemia do coronavírus e os primeiros passos da artista precisaram ser lentos, além de virtuais. "Lancei (Rio em Chama, o primeiro single) online e não tinha como rodar. Mas, foi bom porque eu fui amadurecendo isso, fui entrando nesse meu lado Platônicca, apaixonado, que é o que me inspira a compor e muitas vezes eu tinha vergonha de mostrar, e daí que veio tudo". 

 A nova fase da artista foi sendo alimentada e nutrida enquanto o mundo lutava para sobreviver à crise sanitária. Ela própria precisou de algumas estratégias para vencer a tristeza e o "desespero" causados pelo momento. Vendo tantas vidas sendo perdidas e os amigos artistas desistindo de seus sonhos, ela buscou cada vez mais força e resiliência para (r)existir. "É aquela coisa da crise trazer inspiração. Eu não quero fazer uma música 'down', eu quero que as pessoas escutem minha música e que isso leve elas pra cima porque o mundo já tá muito difícil". 

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A paixão da Platônicca tem surtido efeitos mostrando que o platonismo lhe serve mesmo apenas como conceito. Nos últimos dois anos, a artista já lançou singles, clipes, participou dos festivais Sonora Olinda, Música em Domicílio e Mostra Amp - esse como apresentadora -, e levou seu show presencial para a Bahia  Ela também foi indicada ao Prêmio Destaques 2020, do Rock na Calçada; e ganhou o troféu de segundo melhor videoclipe do ano de 2021, com 'Não Pode Parar', pela Starfleet Music. 

Agora, a Platônica se prepara para lançar seu primeiro álbum: 'Quero Love'. O lançamento será aos poucos, com a chegada de novos singles a cada 45 dias nas plataformas digitais. O primeiro, não por acaso chamado 'Partida', já está disponível para o público e será celebrado com um show no icônico palco do Teatro do Parque, neste domingo (10) - com abertura da DJ Boneka e participação do cantor Barro. O acesso é gratuito, com incentivo da Prefeitura do Recife, do Governo Federal e da Secretaria de Cultura do Recife, através da  Lei Aldir Blanc – Joel Datze os ingressos podem ser solicitados pelo Sympla.

Também não por acaso, o primeiro single do disco representa um momento que impulsionou a artista a chegar até aqui - um rompimento que a motivou a compor cada vez mais e entregar-se ao seu chamado. Porque não dizer, representa ainda a coragem de apropriar-se do que se tem de mais íntimo e verdadeiro para ser e fazer a diferença no (próprio) mundo. "Doeu deixar isso pra trás e começar algo novo, mas é algo que tem tudo a ver com meu trabalho porque eu consegui respirar, compor e ser a Platônicca que eu queria ser”. 

Pop pernambucano

A Platônicca chega como uma das representantes de uma cena cada vez mais forte em solo pernambucano: a da música pop. Com nomes de peso como Barro, Romero Ferro,Uana e Duda Beat, o gênero ganha cada vez mais espaço, público e fôlego para apresentar uma produção musical local bastante valiosa e muito instigada para acontecer. Um movimento que se vale tanto das influências externas e já consolidadas no mercado quanto das referências já conhecidas e amadas pelo público de Pernambuco, como o brega e o bregafunk. 

Para a Platônicca, o mercado se mostra cada vez mais receptivo a essa produção, assim como o próprio público, e assim o movimento vai encontrando respaldo nas necessidades e linguagens desses tempos para se fortalecer. "As pessoas estão vendo que o pop é um estilo de música tão importante quanto outros e isso tá reaquecendo a cena. Romero Ferro vem aquecendo essa cena mais aqui, o Barro também, além da cena nacional com Marina Sena, Pabllo Vittar e até a própria Anitta. Acho que a gente que tinha um certo medo de se assumir pop agora tá tendo coragem porque o mercado tá se abrindo mais e a gente tá se fortalecendo também no que a gente é. Hoje em dia, a gente tá nesse momento de se fortalecer e não se moldar a caixinhas. Eu trago essa questão do pop comigo desde o começo e agora muito mais claro".

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

*Os dois primeiros parágrafos contém citações à composições de Platônicca.

Com o retorno do funcionamento do Teatro do Parque - reinaugurado em 2021 após quase 11 anos fechado para reformas -, voltam também algumas atividades que costumavam ocupar a cena cultural do Recife. O ‘Projeto Seis e Meia no Parque’, conhecido por promover shows de grandes nomes da música local e nacional, é um deles. O evento volta a integrar a programação do Parque, a partir dos dias 6 e 7 de abril, com apresentações de Marcelo Jeneci e do projeto Benza.

Entre as décadas de 1980 e 1890, o 'Seis e Meia' movimentou os fins de tarde da capital pernambucana com apresentações e shows que contaram com alguns dos maiores nomes da música brasileira, como Chico Science e Nação Zumbi, Belchior, Edson Cordeiro, Cauby Peixoto e Emílio Santiago, entre outros. Com a reabertura do Teatro do Parque, o projeto volta a acontecer e terá sua reestreia marcada pelas participações de Marcelo Jeneci e do projeto Benza no início do próximo mês de abril.

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Jeneci vai trazer ao público pernambucano um show com sucessos do seu último álbum 'Guaia'. Com este trabalho, o músico foi nomeado ao Grammy Latino durante a pandemia. Já o projeto Benza, responsável por abrir as duas noites de apresentações, traz o repertório de seu álbum 'Eros V', com músicas de tom tropical e eletrônico que convidam a dançar.

Serviço 

Seis e Meia no Parque - Com Marcelo Jeneci e Banda Benza

Quinta e Sexta-feira, 7 e 8 de abril - 18h30 

Teatro do Parque - R. do Hospício, 81 - Boa Vista, Recife 

R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível) e R$100 (inteira) à venda no Sympla - https://bileto.sympla.com.br/event/72012

 

A cantora Isabela Moraes, uma das representantes da forte cena musical do Agreste pernambucano, sobe ao palco do Teatro do Parque, nesta quinta (9), para apresentar o show do álbum ‘Estamos Vivos’. O espetáculo começa às 20h e os ingressos estão à venda pelo site Sympla. 

‘Estamos Vivos’ é o terceiro álbum de Isabela e foi lançado em plena pandemia, em maio de 2020. O trabalho contou com a produção musical de Rafael Ramos e Juliano Holanda e é o primeiro disco de projeção nacional da pernambucana.

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No show desta quinta (9), ela marca o lançamento presencial do álbum e apresenta, além das canções gravadas nele, algumas outras que fazem parte de sua trajetória de quase 30 anos dedicados à música. No palco, lhe acompanha o guitarrista Juliano Holanda, que também assina a direção musical do espetáculo, além de Roger Victor no baixo e Rapha B na bateria. 

Serviço

Isabela Moraes - Estamos Vivos

Quinta (9) - 20h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, Boa Vista

R$ 80 e R$ 40

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