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No próximo sábado (26), o Fórum de Juventudes do Cabo (FOJUCA) realiza a terceira edição do festival SOMA, que promove o contato da juventude com cultura, arte e reinvindicação política. O evento está marcado para acontecer a partir das 16h, na Praça da 55, na Vila da Cohab.

Para Elaine Mendonça, que integra a organização festival, o evento tem a finalidade de estimular cultura feita pela juventude cabense. “O festival surge em 2019 nesse grande evento trazendo a juventude cabense para o centro da produção, possibilitando que a juventude do Cabo possa consumir a arte, sendo feita por ela própria”, disse a educadora social.

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Evento tem a finalidade de estimular cultura feita pela juventude cabense. (Divulgação)

Com seis horas de duração, o festival tem entre as atrações confirmadas Bojo da Macaíba, Zabumba do Mestre Chimba, A Quadra, Coco de Seu Zé Moloque, Clarinha MC, MC Nanny Nagô, Atlazotrem, Lorenna e Lucas Aldr, Lucas Marques, Thaís Lacerda, Cone Stúdio, Pixain Crew, Dj Mason e o rapper CJFLOW. Além disso, haverá apresentação de capoeira, ópera popular com o Boi da Lua de Nazaré e declamação de poesias.

De acordo com dados de 2022 do Fórum de Segurança Pública, o Cabo de Santo Agostinho possui taxa de 81,2 homicídios para cada 100 mil habitantes, destacando-se como uma das cidades brasileiras em que a juventude negra está mais vulnerável à violência. No Brasil, a taxa média corresponde a 23,4 mortes a cada 100 mil pessoas.

O presidente Jair Bolsonaro se atrapalhou nesta quinta-feira, 21, ao comentar as projeções para o crescimento da economia brasileira durante a pandemia.

"Alguns projetam um crescimento de 5% positivo esse ano... Se 5% é positivo e o ano passado foi 4% negativo, crescemos 9%. É um milagre. É uma coisa inacreditável", disse Bolsonaro à Rádio Jovem Pan Itapetininga.

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Pelas contas do presidente, a queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, por causa dos efeitos à pandemia, somada à alta de 5% neste ano (com base nas expectativas do mercado) resultaria no "milagre" de 9% de crescimento nos dois anos.

No ano passado, o resultado de queda de 4,1% foi o maior tombo desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996. Considerando a série histórica anterior, iniciada em 1948, o tombo de 4,1% em 2020 foi o maior em 30 anos e o terceiro pior resultado anual da história econômica do Brasil. As maiores retrações já registradas ocorreram em 1981 e 1990, quando houve queda de 4,3% do PIB em ambos os anos.

 De acordo com a Secretaria de Saúde de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, já foram vacinadas 478 pessoas do quilombo de Xambá, localizado na Rua Severina Paraíso da Silva, número 65, em São Benedito. A vacinação deste grupo teve início no último domingo (20).

A administração municipal promete imunizar toda a população de Xambá entre 18 e 90 anos. Na comunidade, 2,5 mil moradores se declaram quilombolas. O Quilombo Portão de Gelo, em Xambá, recebeu o título da Fundação Palmares, no ano de 2006, sendo identificado como o segundo maior quilombo urbano do Brasil. 

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A Praça da Estação do Cabo de Santo Agostinho, será palco do Festival SOMA pelo Direito à Cidade que é promovido pelo Fórum de Juventudes do Cabo (Fojuca). O evento acontece neste sábado (31), às 15h, e surge em razão do Agosto das Juventudes, mês voltado à mobilização pelos direitos juvenis.

O festival tem como objetivo pautar a ausência de políticas públicas para juventude e promover uma reflexão sobre a temática do direito à cidade, que é parte de uma campanha pautada pelo Fojuca neste ano.

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Na ocasião, 16 atrações culturais irão se apresentar entre os estilos musicais: coco, rap, brega funk, mpb, eletrônica e outros. O evento também terá um grupo de teatro, do passinho, recital e a exibição de um documentário. A ação conta com o apoio do Centro das Mulheres do Cabo (CMC).

Serviço

Festival SOMA

Sábado (31) | 15h

Praça da Estação (Av. Histo. Pereira da Costa, 185 - Centro, Cabo de Santo Agostinho)

Gratuito

Em alta pelo terceiro mês consecutivo, a confiança do empresário industrial atingiu, em outubro, o maior nível em mais de quatro anos. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) somou 56 pontos no último mês, no maior nível desde março de 2013 (57,1 pontos).

O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quando estão acima de 50 pontos indicam empresários confiantes. De acordo com a CNI, este é o segundo mês consecutivo em que o índice está acima da média histórica de 54 pontos.

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A confiança é mais alta nas grandes indústrias, onde o Icei de outubro atingiu 58,6 pontos. O índice somou 54,3 pontos nas médias empresas e 52,3 pontos nas pequenas indústrias. Nas expectativas para os próximos seis meses, o Icei aumentou 0,4 ponto, fechando outubro em 58,8 pontos. De acordo com a CNI, a tendência é que o indicador repita o desempeno nos próximos meses.

Formado pelas avaliações dos empresários em relação às condições atuais e futuras das empresas e da economia, o Icei, segundo a confederação, antecipa tendências de investimento na indústria. Para a CNI, o aumento do otimismo indica que os empresários estão mais dispostos a investir, criando empregos e contribuindo para a retomada do crescimento econômico.

Feita entre 2 e 17 de outubro, a pesquisa ouviu 3.097 empresários industriais em todo o país. Desse total, 1.208 são empresas pequenas, 1.175 são médias, e 714 são de grande porte.

The Bubbles, Os Abutres, The Innocents, Os Lobos, Karma, Os Selvagens, Outcasts, The Sound, Soma, Os Baobás, os Beatniks, Módulo 1000, Analfabitles, The Terribles.

Num tempo anterior à invenção do fogo por Raulzito, caminhou pelas terras do Brasil uma legião de bandas obscuras que tentou se afirmar heroicamente num mundo de adversidades de todo tipo e cujos nomes se perderam no tempo. Poucos se lembram. Mas eis que um dos nossos mais persistentes "arqueólogos" musicais, o jornalista e pesquisador Nelio Rodrigues, mergulhou nesse mundo, entre os anos 1960 e 1970, e o resultado é o livro "Histórias Secretas do Rock Brasileiro" (editora Grupo 5W, 352 págs., R$ 59,90), que chega às livrarias esta semana.

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Rodrigues, que já tinha feito em 2000 um trabalho admirável na recuperação da primeira viagem dos Rolling Stones ao Brasil, ainda nos anos 1960, não faz o tipo de cientista distanciado do seu objeto de análise. "Eu não só ouvi todas as gravações de que falo no livro, como tenho todas elas na minha coleção, a maioria em vinil, inclusive. Além do mais, vi algumas dessas bandas ao vivo, como Módulo 1000, The Bubbles, O Terço, Soma, assim como vi outras pela televisão na época mesmo, como Os Selvagens, Brazilian Bitles, Outcasts", conta o autor.

Ele chega mesmo a assegurar que uma dessas bandas da pré-história do rock brasileira, a Soma, foi protagonista de um dos melhores shows de sua vida, no salão do Museu de Arte Moderna. "E olha que foi em um show dividido com Os Mutantes e O Terço!", lembra. O cantor inglês Richie (do hit Menina Veneno) fazia parte do Soma. "Eles fizeram um set acústico, ao estilo Crosby, Stills & Nash, e um elétrico de altíssimo nível. Ou seja, repertório muito bom, músicos de primeira linha e som espetacular, já que o Soma estava usando o equipamento que o Bruce Henry (baixista da banda) trouxera de Londres. E o local tava absolutamente abarrotado. Já conhecia O Terço e obviamente Os Mutantes, que também vi ao vivo algumas vezes, mas o Soma só conhecia de nome. Então fui pego de surpresa e fiquei literalmente babando."

Segundo Rodrigues, seu livro traz, "modestamente", um vislumbre histórico de uma cena esquecida. "Conta-se a história do rock brasileiro dos anos 60, por exemplo, pelo viés da Jovem Guarda, e isso é apenas um ladinho da história. O mais evidente, obviamente, por conta do sucesso obtido, sobretudo entre as camadas mais populares. Ou seja, reduzem todo o rock e o cenário roqueiro do nosso país nos anos 60 à Jovem Guarda, o que não é um retrato apurado da realidade. Bandas como o Som Beat, de São Paulo, Analfabitles, Outcasts, entre outras, não tinham nada a ver com a Jovem Guarda. Tinham outro jeito de encarar o rock, tanto esteticamente quanto estilisticamente. Depois, reduzem o nosso rock dos anos 70 a poucos nomes, como Raul Seixas, Rita Lee, Erasmo, Secos e Molhados. Mas essa é apenas a pequena parte visível, daqueles que conseguiram sair do gueto a alcançar fama. Dos demais, a grande maioria, pouco se sabe", lamenta.

O trabalho de pesquisa de Nelio Rodrigues já tinha tido um fruto em 2009, quando publicou Histórias Perdidas do Rock Brasileiro, bancado por ele mesmo. Mas considera que foi incipiente, era apenas uma reunião de textos que publicara na revista eletrônica Senhor F.

Ele destaca, entre os grupos, o trabalho de O Terço (bem mais conhecido), que ele viu em julho de 1976, no Rio, no Teatro João Caetano, quando o grupo tocou músicas de dois dos seus discos, "Criaturas da Noite" e "Casa Encantada".

Outro show marcante foi do Módulo 1000, "por que ninguém fazia aquele som de psicodelia pesada no Brasil naquela época; era experimental, transgressor e nada radiofônico, como Raul Seixas ou Rita Lee". O Módulo 1000 produziu um dos mais raros discos de vinil do Brasil, Não Fale com Paredes, segundo o catálogo Record Collector Dreams, de Hans Pokora. Formado em 1969, sob influência de Black Sabbath e Pink Floyd, um exemplar do seu único disco pode ser comprado por até R$ 600 na internet.

Por ser um mercado incipiente, era difícil se afirmar numa cena ainda inexistente, segundo conta Rodrigues. Para ele, um dos nomes que mais trabalharam a favor do rock underground no Rio foi Carlos Alberto Sion. "Enquanto nos anos 60 as bandas costumavam se apresentar, sobretudo, em clubes, fazendo os famigerados bailes, Sion conseguiu conquistar para os roqueiros, logo no início dos anos 70, espaço nos teatros e em salões como o do Museu de Arte Moderna. Ao contrário dos bailes nos clubes, para divulgar a apresentação das bandas nos teatros preferiu adotar o conceito de Concerto de Rock. Atribuía-lhes assim mais respeitabilidade, atraindo um público que ia curtir o som das bandas e não para dançar."

Outros nomes foram importantes, ele menciona, como o do empresário Marinaldo, do Módulo 1000, em cuja casa, nos altos do Rio Comprido, várias bandas ensaiavam e guardavam seus equipamentos. "E, claro, o inesquecível radialista Big Boy, que dava força pra essas bandas, divulgando seus discos em seu programa. Aliás, quando do lançamento, Big Boy tocou inteirinho o primeiro disco dos Mutantes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira (14) a cidade de Soma, onde ocorreu a explosão de uma mina de carvão que vitimou ao menos 238 pessoas, e prometeu uma investigação completa do caso.

Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o premiê, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão". Os manifestantes enfrentaram a tropa de choque da polícia, que respondeu com bombas de gás e canhões de água.

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O premiê tentou minimizar a situação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia. "Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.

O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores foram mortos por envenenamento, causado pela ingestão de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão e que mais de trezentos foram resgatados com vida.

O premiê Erdogan informou ainda que 120 pessoas ainda estão no subsolo. Ele declarou ainda três dias de luto nacional e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma, onde prometeu uma investigação séria do incidente. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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