Tópicos | Rei do Baião

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou sem vetos a Lei 14.793,  que inclui o nome do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (8). O músico pernambucano popularizou o baião e é um dos maiores símbolos da cultura nacional.

A lei teve origem em um projeto (PL 1.927/2019) do ex-senador Jarbas Vasconcelos, aprovado pela Comissão de Educação (CE) do Senado em agosto de 2019 e, posteriormente, também na Câmara dos Deputados, em 2023. Para o autor da proposta, Luiz Gonzaga difundiu a cultura nordestina por todo o Brasil por meio do forró, do xote e do baião, fazendo-se conhecido e respeitado em todas as regiões.

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“Por toda sua história, não resta dúvida de que é meritória a homenagem que se pretende prestar a Luiz Gonzaga, autêntico representante da cultura popular brasileira, ilustre porta-voz do povo nordestino e incansável divulgador das dificuldades enfrentadas por seu povo”, ressaltou Jarbas Vasconcelos.

O relator na comissão, senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), emitiu parecer favorável ao considerar a proposição um ato “nobre e de reconhecimento a esse artista que dedicou a sua vida à cultura brasileira”.

Biografia

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na cidade de Exu, em Pernambuco, em 1912. Aprendeu desde cedo com seu pai sanfoneiro, Januário José dos Santos, a trabalhar na roça e a ensaiar seus primeiros acordes na sanfona. Cresceu alternando a vida entre a lida no campo e as apresentações nos forrós da região.

Após ver abruptamente encerrada sua história de amor proibida com a filha de um coronel, Luiz Gonzaga fugiu para o Ceará e alistou-se no Exército, onde exerceu a função de soldado por nove anos. Mais tarde, no Rio de Janeiro, sua carreira começou a decolar, após apresentação no programa de Ary Barroso, em 1941, quando tocou a instrumental Vira e Mexe, que também viria a ser a sua primeira gravação.

Em 1945 conheceu o advogado Humberto Teixeira, que seria seu parceiro em composições pelo resto da vida. Dessa parceria, surgiram muitos sucessos compostos por ambos e cantados por Luiz Gonzaga. A música que mais o consagrou foi Asa Branca, considerada um hino do Nordeste.

Em 1980, Luiz Gonzaga cantou para João Paulo II, durante a visita do papa a Fortaleza. Após uma carreira de sucesso, voltou para sua terra natal, para criar gado e viver como nas suas origens. Faleceu no Recife, no dia 2 de agosto de 1989.

Em seus 60 anos de carreira, gravou mais de 600 músicas, tendo recebido diversos prêmios por sua obra. É pai do cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, falecido em um acidente automobilístico em 1991.

No ano de 2012, por ocasião do centenário de nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, campeã do carnaval carioca daquele ano, com o samba-enredo O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão. No mesmo ano, os Correios emitiram um selo em homenagem ao novo herói da pátria.

Da Agência Senado

Hoje (02) completam-se 33 anos da morte do cantor-compositor brasileiro Luiz Gonzaga do Nascimento (1912-1989). Também conhecido como o “Rei do Baião”, foi considerado uma das mais importantes e criativas figuras da música popular brasileira, responsável por tornar mais conhecida a cultura nordestina no centro-sul do país. Confira a seguir aquelas que são consideradas as três melhores músicas do cantor-compositor: 

Asa Branca (1947) - Foi escrita por dois compositores nordestinos, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1915-1979). Os dois criaram a música nos estúdios da RCA no Rio de Janeiro, no dia 3 de março. A canção não foi bem aceita pela gravadora a princípio, entretanto, por muita insistência de Gonzaga, eles cederam e produziram o que hoje é considerado o "hino" da música nordestina. A música retrata sobre a luta e resistência do povo nordestino perante as secas perversas do sertão na época. Link: https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc

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 Xote das Meninas (1953) - Escrita por Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1921-1962), gravado originalmente pelo primeiro em disco RCA Victor, tornando-se naquele ano uma das peças mais populares de seu repertório. Gonzaga regravou-o seis anos depois, para seu LP “Meus Sucessos com Zé Dantas” e uma versão apenas instrumental, em 1972, para o LP “São-João Quente”. Enfatiza o balanço xote, a sanfona e o triângulo. A letra trata sobre os ciclos da vida. Link: https://www.youtube.com/watch?v=iRv9q0kmJpg  

 Vida do Viajante (1981) - Considerada um dos clássicos do sertão brasileiro. Gonzaga queria uma canção que pudesse deixar sua história, ao se confundir com a de tantos que se identificam com a canção, pudesse ser contada, destacando a alegria e dificuldade de ser artista, a simplicidade da vida de Gonzaga. O personagem que é o artista, diferente de quem o interpreta, que apresenta sentimentos humanos como a saudade e o cansaço da caminhada. Link: https://www.youtube.com/watch?v=2G2mDtQWQrk.

 

É difícil encontrar um nordestino que não traga na memória alguma canção do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Nas lembranças do cantor e compositor pernambucano Jorge Du Peixe, o mestre Lua surge nos discos de vinil que herdou de sua mãe, ainda com o nome dela ou dedicatórias escritas à caneta esferográfica na capa, e nas imagens que guarda dos ensaios das quadrilhas que dançou quando criança.

Agora, com 28 anos de carreira junto a uma das bandas mais importantes da música contemporânea brasileira, a Nação Zumbi, Du Peixe decidiu honrar essas memórias, que tanto contribuiram para ser o artista que é hoje, e homenagear a obra de Gonzaga em seu primeiro álbum solo, Baião Granfino, lançado na última quinta (16). “Quem tá aí (no Nordeste) nasce já ouvindo (Gonzaga) de longe no rádio do vizinho. A gente nasce ouvindo, cresce escutando e vive lembrando. Quando toca em algum lugar eu penso: ‘caramba, eu já ouvi tanto isso’. Dos ensaios até às quadrilhas, de você tocar com a Nação Zumbi nos festivais de inverno e ver show de Elba Ramalho cantando ‘Sabiá’ e ‘Que Nem Jiló’, e me pegar de surpresa dentro de um estúdio agora gravando essas músicas e passar todo esse filme na cabeça, é muito louco”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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Muito embora o músico use a palavra “surpresa” para descrever uma das emoções vivenciadas durante a produção do disco, o projeto foi gestado durante um longo período. Do convite feito pelo produtor Fábio Pinczowski, em 2017, para a gravação de um trabalho juntos, até 2021, ano de lançamento de Baião Granfino, a dupla pôde conversar, estudar e elaborar os caminhos que os levariam até às 11 faixas que compõem a obra, segundo o músico, parte de um “tesouro nacional” deixado pelo mestre Lua.  

A intenção era homenagear o legado de Gonzaga, com muita reverência e afeto, sob a perspectiva pessoal de Du Peixe, tendo o baião como elemento norteador do trabalho. “Quando você mexe na obra de um outro artista você tem que ter cuidado redobrado. A ideia não era ser um baião de raiz, porque ele já existe, a gente queria colocar elementos novos. A gente tá tendo cuidado de não querer modernizar o eterno, a ideia é atualizar. Foi legal colocar a minha impressão sobre a obra dele e ter o Fábio como cúmplice”. 

Em Baião Granfino, o legado gonzaguiano ganha tons de blues, ska e rock, entre outros, bem como se reencontra com vertentes que sempre lhe foram mais próximas, como o maracatu e a ciranda. As infinitas possibilidades proporcionadas pelo ritmo - que já foi um dos principais do país - fizeram festa ao se unirem à verve de Du Peixe. 

No repertório - definido após um par de anos de muita conversa - clássicos como Assum Preto, Sabiá e Pagode Russo, dividem espaço com outras canções não tão conhecidas, como Cacimba Nova e Rei Bantu. Essa última, uma surpresa para o próprio Jorge, que não poderia ter se identificado menos com a faixa escrita pelo mestre em 1950. “Assim que eu ouvi eu disse: ‘isso é um grito’. Você vê a força que ela tem, aquele grito de empoderamento, de ancestralidade, é um maracatu canção e rolava muito isso naquela época. Eu chapei nela. É Nação geral, todo grito que a gente tem, é Chico (Science)  também de alguma maneira. Por mais que todos façam projetos (solo), isso vem  agregar pra banda. Isso contempla cada vez mais a ideia de buscar e ir pra outros lugares e levar, fragmentado ou não, isso é de certa forma uma ramificação ali”.

Gravado durante a pandemia, Baião Granfino contou com várias participações e cerca de 20 músicos.  “A ideia era trazer uma banda mínima, mas fomos pensando nos nomes e aí veio quase uma orquestra de Luiz Gonzaga, uma ‘Luíz Gonzaga All Stars’ de certa forma”, brinca Du Peixe. Entre os convidados do projeto estão Siba Veloso, Pupillo, Mestrinho, Maria Beraldo, Lívia Nestrowski, Sthe Araújo e Naloana Lima, entre outros. 

A cantora paraibana Cátia de França também contribuiu fazendo um dueto com Jorge na canção O Fole Roncou. “A gente cresceu vendo shows de Cátia de França, e aí coincidentemente procurando quem faria os coros do disco o Fábio comentou sobre ela. Só que pra backing vocal a gente queria umas vozes mais agudas que remetesse à velha guarda do samba, às cirandeiras e lavandeiras, e pensamos: ‘ela vai ter que participar, cantando’. Ela topou e eu fiquei felizão, felicidade geral do baião, ali ela lacrou”. Em virtude dos protocolos sanitários, os artistas gravaram a faixa de forma remota, porém, a união dos dois foi tão feliz que um encontro presencial já está marcado. “Passando a pandemia a gente já se prometeu uma cabidela no sítio dela”. 

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Após quatro anos de elaboração, maturação e execução de seu primeiro disco solo, o que Jorge du Peixe mais quer é levá-lo para o palco. Vacinado, o cantor espera que em 2022 as condições para tal sejam mais favoráveis. “A vida é ali em cima (do palco). Depois que você grava um disco, não só o ouvinte, o fã, mas a banda também quer levar isso pro palco, é outro estágio legal da ideia do disco. Você contempla o disco de verdade no palco”. 

Enquanto aguarda o arrefecimento da pandemia para poder voltar a circular com sua música, Du Peixe vai planejando os próximos passos e curtindo a repercussão de Baião Granfino. Um disco que ao homenagear o Rei do Baião acaba honrando, também, outras searas da cultura nordestina, através das referências, inspirações e até dos nomes que passaram por ele. Uma bela e afetuosa forma de reverenciar o eterno e, consequentemente, acabar fazendo parte dele também. “Luiz Gonzaga é forte. Vale salientar que além de mim deve ter um tanto de gente exatamente agora no país regravando Luiz Gonzaga. Isso não para”.

Fotos: Divulgação/José de Holanda



 

Quinteto Violado se une a Chambinho do Acordeon e Orquestra Criança Cidadã em estreia nacional do show ‘Gonzagão Sinfônico’. A apresentação acontece no dia 28 de março, às 19h, no Teatro Guararapes. Os ingressos custam a partir de R$ 40, à venda na bilheteria do Teatro e na plataforma do Sympla.

No repertório, canções selecionadas entre as 500 registradas pelo Rei do Baião em seus 56 discos, entre eles “Asa Branca”, “Sabiá”, “Sala de Reboco” e “Qui Nem Jiló” aclamadas pelo público e apresentadas em uma versão orquestrada.

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Serviço

Gonzagão Sinfônico

28 de março | 19h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções)

R$ 120 inteira, R$ 60 meia (Plateia Especial),  R$ 100 inteira, R$ 50 meia (Plateia),  R$ 80 inteira, R$ 40 meia (Balcão)

Informações: (81) 3182 8020

A história de um dos maiores expoentes da música popular brasileira é tema de uma exposição gratuita na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga (1912-1989), o Salão Expositivo do Teatro Adamastor abre as portas para a mostra "Na Eternidade dos 30!". A visitação pode ser feita todos os dias, das 9h até às 22h, e está aberta até 1º de março.

Com curadoria de Assis Ângelo, cenografia de Celso Rorato e direção geral de Sylvia Jardim, a exposição celebra a memória do cantor e compositor pernambucano ao lembrar os 30 anos de sua morte. Além disso, o conjunto da mostra recorda 70 anos da gravação do primeiro forró, a música "Forró de Mané Vitor", de autoria de Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

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Entre os itens expostos estão literaturas de cordel, partituras musicais, letras inéditas, discos raros, livros, documentos, revistas e fotos do acervo que pertence ao Instituto Memória Brasil (IMB). Junto aos materiais da mostra, os visitantes também poderão ouvir jingles comerciais e políticos compostos pelo artista. A mostra foi separada em sete estações com duas seções que aproximarão os visitantes da herança artística e cultural do músico. A obra de Luiz Gonzaga é considerada patrimônio imaterial da cultura brasileira.

Serviço

Exposição Luiz Gonzaga "Na Eternidade dos 30!"

Quando: até 1º de março, todos os dias, das 9h até às 22h

Onde: Salão Expositivo do Teatro Adamastor - Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos - SP

Entrada gratuita

O dia 13 de dezembro é motivo de grande comemoração no Nordeste. Foi nesta data, em 1912, que nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento; natural da cidade de Exu, no sertão pernambucano. Anos mais tarde, ele se transformaria no Rei do Baião, o mestre Lua.

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Luiz Gonzaga foi responsável por criar toda uma estética, imagética e sonora, que apresentou o povo e a cultura nordestinas para o resto do país. Foi ele, também, o criador do trio do forró e do gênero musical baião, que desde a década de 1940 vem embalando e botando muita gente pra dançar. 

Se vivo estivesse, o mestre Lua estaria completando 107 anos, em 2019. Para celebrar a data, o LeiaJá preparou uma lista com 10 clássicos da obra do Rei do Baião. Confira e comemore. 

Asa Branca

Assum Preto

Baião

Xote das Meninas

Pagode Russo

Olha pro céu

Respeita Januário

Boiadeiro

Que nem Jiló

O cheiro da Carolina

 

Todo dia 13 de dezembro, o município de Exu se enfeita para celebrar seu filho mais ilustre: o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Sabendo da importância de manter a memória deste artista, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe, em parceria com a Prefeitura do Exu, promove este ano o Festival Viva Gonzagão, uma celebração que vai durar três dias (de 11 a 13 de dezembro). Os artistas convidados – em sua maioria sanfoneiros e tocadores do legítimo forró pé-de-serra – se apresentarão em dois polos: Polo Danado de Bom (Praça Luiz Gonzaga) e Polo Gonzagão do Povo (Praça de Eventos). Além das apresentações, a programação conta ainda com um sarau poético-musical e a 1ª Caminhada das Sanfonas de Exu.

O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, reforça que o Governo do Estado sempre esteve presente no aniversário de Luiz Gonzaga, em Exu. Este ano, volta a realizar a festa, preparando, junto com a Prefeitura, uma grade artística para dois polos de atrações. A atenção, segundo o gestor, foi no sentido de valorizar o trabalho de artistas que ao longo do ano promovem o forró tradicional, da escola de Luiz Gonzaga.

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“O forró de sanfona, seja de 120 ou de oito baixos, é uma das expressões mais ricas da nossa cultura. São centenas de representantes que carregam esse instrumento com muito amor, dedicação e a responsabilidade de repassar seus conhecimentos. Tanto é que muitos jovens passam a se interessar pela música de sanfona sertaneja e levar isso como projeto de vida, contribuindo para que a tradição se renove, mas nunca acabe”, diz Marcelo Canuto.

Segundo o secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, a celebração tem grande importância para valorização de um ícone da música, reconhecido mundialmente. “Luiz Gonzaga representa a música não só de Pernambuco, como a música brasileira. É fruto de estudo em diversos países, nas mais diversas línguas. Seu legado é eterno, e isso justifica o investimento que o Governo de Pernambuco está fazendo”, conta.

Para o prefeito de Exu, Raimundo Sobrinho, o município aguarda com bastante ansiedade para celebrar seu filho mais ilustre. “A Festa de Gonzagão gera grande expectativa para a população de Exu e para Região do Araripe. É um momento de confraternização dos admiradores do Rei do Baião que vem de todas as partes do Brasil, um momento de troca de saberes. Além de aquecer o comércio local, é um palco para revelar talentos culturais. Maior vitrine de revelação e resistência cultural da região. Temos muito orgulho de estar na terra do nobre Luiz Gonzaga”, declara.

O Festival Viva Gonzagão, em Exu, é uma vitrine para os artistas da região. Passarão por lá nomes locais como Joãozinho do Exu, Serginho Gomes, Cosmo Sanfoneiro, o projeto Aza Branca, grupo de forró que tem uma escola de sanfona em Exu. Além desses, atrações de maior repercussão como Targino Gondim, Fulô de Mandacaru, Waldonys e Daniel Gonzaga (filho de Gonzaguinha e neto de Gonzagão). 

“A festa em Exu é um momento de grande visibilidade para os artistas locais, além de movimentar a economia. As pousadas, os restaurantes, todos ficam cheios. A prioridade é fortalecer os artistas da região, e os alunos da escola de sanfona”, comenta Maurílio Sampaio, articulador regional do Governo de Pernambuco, que está colaborando com a organização do evento. No dia 13, além dos shows, haverá a 1ª Caminhada das Sanfonas, reunindo dezenas de sanfoneiros que sairão tocando pelas ruas da cidade. O mestre de cerimônias da festa será o poeta declamador Iponax Vila Nova.

Já estão sendo esperadas caravanas do Recife, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Belo Jardim, São José do Egito, Petrolina, além de municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

PROGRAMAÇÃO 

DIA 11

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, às 19h

Sarau poético musical

Seguidores do Rei

DIA 12

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h

Projeto Asa Branca

Carlos Araújo

Zezinho de Exu

Ivonete Ferreira

Quarteto Xoteado

Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h

Diego Alencar

Rafael Moura

Serginho Gomes

Joãozinho do Exu

Waldonys

DIA 13

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h

1ª Caminhada das Sanfonas de Exu

Cavalgada Viva Gonzagão (saída da estátua de Luiz Gonzaga)

Vald Félix

Tony Monteiro

Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h

Cosmo Sanfoneiro

Danilo Pernambucano

Jorge do Acordeom

Targino Gondim

Fulô de Mandacaru

Apresentação de Iponax Vila Nova. Participação especial de Daniel Gonzaga

*Via assessoria de imprensa

 

No dia 13 de dezembro de 1912, nascia no sertão pernambucano, na cidade de Exu, aquele que se tornaria um dos maiores símbolos da cultura Nordestina. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ressignificou o uso da sanfona e criou um estilo musical para representar o povo e realidade do Nordeste. Para homenagear essa história e o legado do Mestre Lua, há 20 anos, o Encontro de Sanfoneiros do Recife reúne músicos de todas as partes do Estado para festejar e divulgar esta cultura.

“Um ‘cabra’ negro, pobre, do sertão de Pernambuco, e revolucionou a música popular brasileira”, assim se refere a Gonzagão, Marcos Velozo, realizador do Encontro. Grande fã do Rei do Baião, ele resolveu criar o evento para homenagear o ídolo e, assim, zelar pela tradição por ele deixada. Comemorando duas décadas da festa, neste ano, ele recebeu sanfoneiros de Floresta, Exu, Limoeiro, Caruaru, Passira, Pesqueira, Arcoverde e de Alagoas e Paraíba. “É uma grande confraternização sanfônica”, resume Marcos.

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Esta edição começou na última sexta (1º), e segue por todo o sábado (2), até às 22h, na Praça Luiz Gonzaga, no bairro dos Torrões, zona oeste do Recife. O público poderá conferir o verdadeiro ‘xenhenhém’ e curtir o tradicional forró conduzido por sanfoneiros apaixonados pela arte do baião e pelo instrumento que o imortalizou.

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Em noite de homenagem a Luiz Gonzaga, a Banda Sinfônica do Recife (BSR) apresenta os maiores clássicos da música nordestina e resgata a trajetória do Velho Lua. Com arranjos do regente titular Maestro Neneu Liberalquino, o concerto acontece na próxima quarta-feira (28), às 20 h, no Teatro Santo Isabel. O evento é gratuito, mas os interessados devem comparecer uma hora antes do início da apresentação para a retirada dos ingressos.

No repertório, canções que ficaram eternizadas na voz do Rei do Baião como Asa Branca, Baião e A volta da asa branca. Além disso, o programa também traz obras de Beethoven e do músico contemporâneo Jacob de Haan. Este é o quarto concerto oficial em 2017 da BSR, que retorna aos palcos no dia 26 de julho. 

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Serviço

IV Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife

Teatro Santa Isabel|20 h

Entrada gratuita

Informações: 3355-3323

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No mês em que se comemora o aniversário do Rei do Baião – Luiz Gonzaga, o Memorial Luiz Gonzaga promove várias atividades em sua homenagem. Nos dias 12 e 13 acontecerão visitas guiadas, exibição de  filmes e audição de músicas nas gravações originais feitas pelo ‘Véio Lula’, na sede do Memorial que fica na casa 35 do Pátio de São Pedro.

Já no dia 14, o espaço oferecerá oficinas de Sanfona e Baião. Para participar os interessados devem entrar em contato com o Memorial, através do email: educativo.mlg@gmail.com informando o nome completo e o telefone.  As oficinas são gratuitas e vão abordar trabalhar a apreciação musical, tendo o acordeom - sanfona de 120 baixos, como o instrumento de estudo.

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Confira a programação

12 a 13 de Dezembro

Visita guiada 09h às 17h

13 de Dezembro

Exibição do Filme: “Gonzaga – De Pai Pra Filho”, 10h

Audição de músicas originais de Luiz Gonzaga das 14h30 às 18h

14 a 23 de Dezembro

 

Oficinas das 14h30 às 18h

Memorial Luiz Gonzaga (Pátio de São Pedro, 35 - São José, Recife)

 

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, completaria 103 anos no próximo dia 13 de dezembro, se estivesse vivo. Para celebrar a memória e obra deste grande artista nordestino, o Memorial Luiz Gonzaga promove diversas atividades no Pátio de São Pedro. A programação começa nesta segunda (7) e vai até o dia 18 de dezembro.

Serão oficinas, exposição, exibição de filmes e documentários, mostra fotográfica e apresentações artísticas. Abrindo as comemorações, nesta segunda (7), o Memorial reinaugura sua Exposição Oficial com boa parte do acervo da casa e o Cine Gonzaga inicia sua temporada de nove dias de exibições com o filme Sanfona Brasileira. As exibições serão sempre às 10h.  

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Também nesta segunda será iniciada a Oficina de Cordel, uma parceria com o Museu de Arte popular do recife (MAP), trabalhao ensino da Literatura de Cordel e a cronologia musical de Luiz Gonzaga com foco nos ritmos, instrumentos e matrizes culturais que influenciaram sua obra. As inscrições para o curso podem ser feitas pelo e-mail acoes.map.mlg@gmail.com ou pelo telefone (81) 3355 3154. 

Programação

Segunda (7)

Reabertura da exposição oficial do Memorial Luiz Gonzaga

Segunda (7) a Sexta (11) 

Oficina de Literatura de Cordel

Domingo (13) 

Abertura Especial da Exposição do Memorial Luiz Gonzaga, em comemoração ao aniversário de 103 anos do Rei do Baião

 

Cine Gonzaga

Segunda (7) 

Sanfona Brasileira

Quarta (9)

As sanfonas do Lua

Quinta (10)

Chapéu de Couro – CAPRI FILMES (1975)

Sexta (11)

Gonzaga – De pai pra filho

Segunda (14)

95 anos - Globo Nordeste

Terça (15)

O homem que engarrafava nuvens

Quarta (16)

Hoje o galo sou eu – Nova América Filmes (1958)

Quinta (17)

Raízes do Fole 9, 10

Sexta (18)

Caminhos da Reportagem: Luiz Gonzaga - Tv Brasil

 

Serviço

103º Aniversário do Rei do Baião

De 7 a 18 de dezembro

Memorial Luiz Gonzaga (R. São Pedro, 35 - Pátio de São Pedro)

Gratuito

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Os 103 anos do nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, serão celebrados no próximo dia 13. Para relembrar Lula, um dos maiores artistas da música brasileira, um espetáculo promete levar ao público a vida e a obra de Gonzaga, através da ópera e do cordel.

O espetáculo, denominado da Ópera Cordelista “Lua Alegria”, será realizado no Teatro de Santa Isabel, no Recife. Com apresentações do próximo dia 10 a 13 de dezembro, a montagem inédita contará com 28 bailarinos, entre músicos, atores e dançarinos. A proposta é fazer com que a plateia ingresse na história de Lula, a partir da cultura universal da ópera, em conjunto com a tradição do cancioneiro popular nordestino, guiada pelas vozes dos poetas cordelistas, repentistas e cantadores.

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Com produção de Paulo Matricó, o evento , de 10 a 12 deste mês, iniciará às 20h, e no dia 13 a apresentação começará às 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). O espetáculo é aberto a todas as idades.  

Serviço:
Ópera Cordelista Lua Alegria
Quando: de 10 a 13 de dezembro (quinta a domingo)
Horário: Dias 10, 11 e 12, às 20h / dia 13 às 19h.
Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, bairro de Santo Antônio
Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia)

 

Um grupo de amigos dispostos a manter viva a memória de Luiz Gonzaga se reúne todos os anos para trocar materiais, dividir experiências e falar sobre a vida e a obra do Rei do Baião, são os Gonzaguianos. Eles são personagens do documentário homônimo realizado pelos alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP/DeVry, de Caruaru. O filme será apresentado na próxima terça (7) no auditório da faculdade.

A ideia de registrar o esforço dos admiradores de Luiz Gonzaga nasceu em novembro de 2014 quando os estudantes registraram o II Encontro dos Gonzaguianos em Caruaru em forma de vídeo. O lançamento do documentário Gonzaguianos ocorrerá durante a Semana do Jornalista promovida pelo UNIFAVIP que inicia-se na próxima segunda (6) e vai até quinta (9), na própria instituição.

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Serviço
Lançamento do documentário Gonzaguianos
Terça (7) | 19h30
Auditório do UNIFAVIP (Av. Adjar da Silva Casé, 800 - Indianápolis)
(81) 3722 8080

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, completaria 102 anos de idade no próximo sábado (13). Para comemorar a data, artistas renomados da cultura nordestina se apresentam no Recife para relembrar a obra de Gonzagão e prestar-lhe homenagem. O Pátio de São Pedro e o Parque Dona Lindu recebem as apresentações nesta sexta (12) e sábado (13), respectivamente.

Na sexta (12), a 8ª edição do projeto Parabéns pra Gonzagão acontece no Pátio de São Pedro com shows de Almir Rouche, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Daniel Bueno e Ed Carlos. O objetivo do evento é preservar a memória de Gonzaga, representante da música nordestina, eleito personalidade do Século 20 em Pernambuco. Os shows começam às 19h e são gratuitos. 

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Já no sábado (13), o Parque Dona Lindu será palco para o espetáculo Cordas, Gonzaga e Afins, que além de homenagear o 'Mestre Lua' também marca os 13 anos do primeiro álbum de Elba Ramalho, Ave de Prata. A cantora se apresenta junto ao grupo SaGRAMA, com um repertório de 32 canções arranjadas para cello e violino pelo maestro Sérgio Campelo. Durante o show, projeções de imagens dialogam com as músicas do Rei do Baião e recriam o ambiente do sertão, tão cantado por ele.

Exposição e Cortejo

Além dos espetáculos musicais, outras atividades integram a programação de celebração ao aniversário de Luiz Gonzaga. No sábado (13), às 12h, o Memorial Luiz Gonzaga, no Pátio de São Pedro, abre a exposição Dos bois aos Baiõeslança catálogo de mesmo nome. Dos Bois aos Baiões fica em cartaz por curta duração e apresenta peças em barro do Mestre Vitalino e Zé Caboclo, entre outros. 

Ainda no Pátio de São Pedro, às 16h, a Forrovioca esquenta a concetração do Cortejo do rei do Baião, que sai às 17h, com sanfoneiros e o boneco gigante de Luiz Gonzaga, em direção ao Cais do Sertão, no Bairro do Recife. Na chegada do cortejo, às 18h, o mestre Camarão, Banda Em Canto e Poesia (Antonio Marinho, Miguel Marinho, Greg Marinho) e a Banda Polinário fazem shows.

 

 

O Cais do Sertão começou sua programação no último sábado (6), e além do cortejo, promove ainda, no dia 20 de dezembro, o natal de Seu Luiz com apresentações de grupos da cultura popular. Estrela Brilhante, Cavalo Marinho, Boi Pintado de Aliança e Reisado de Zabelê se apresentam na área externa do Museu às 17h. 

Serviço

Aniversário de 102 anos de Luiz Gonzaga

Parabéns pra Gonzagão

Sexta (12)| 19h

Pátio de São Pedro

Gratuito

Cordas, Gonzaga e Afins

Sábado (13)| 19h

Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem)

Gratuito

Exposição Dos Bois aos Baiões

Sábado (13)| 12h

Memorial Luiz Gonzaga - Pátio de São Pedro

Gratuito

Concentração e saída do Cortejo do Rei do Baião

Sábado (13)| 16h

Pátio de São Pedro

Gratuito

O último concerto do ano de 2014 realizado pela Banda Sinfônica do Recife (BSCR) terá tons de homenagem. Regidos pelo maestro Nenéu Liberalquino, os músicos vão executar um repertório com composições de Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião. A apresentação acontece nesta quarta (3), no Teatro de Santa Isabel. A entrada é gratuita mas o ingresso deve ser retirado na bilheteria do teatro.

No show Gonzaga em Tom Maior, a BSCR toca uma coletânea de alguns dos maiores sucessos de Gonzaga, com arranjos do próprio maestro Liberalquino. Entre as músicas estão Asa Branca, Baião e A Volta da Asa Branca, entre outras. 

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A noite conta ainda com outras obras famosas, tanto nacionais quanto internacionais, como O Bêbado e a Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc, além da coletânea Big Band Tribute, com músicas de vários autores. Cole Porter on Broadway, reunindo obras do músico e compositor estadunidense,  Réquiem K.626, de Wolfgang Amadeus Mozart, e Second suite for band, de Alfred Reed completam o repertório da apresentação. 

Serviço

10º Concerto Oficial da Banda Sinfônica da Cidade do Recife

Quarta (3)| 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Bairro de Santo Antônio)

(81) 3355 3324

 

 

 

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De uma peça de Chopin, nasceu um espetáculo que tem o universo de Luiz Gonzaga como norte e reúne canções, vídeos, teatro e um grande elenco. “Eu tive algumas experiências com Luiz Gonzaga e já fui alvo da gentileza dele. Eu pensei que, musicalmente, apenas cordas podem traduzir a ternura dele” nos revela Margot Rodrigues, produtora cultural responsável pela concepção geral do espetáculo Cordas, Gonzaga e Afins

O espetáculo reúne a cantora Elba Ramalho, o grupo instrumental SaGRAMA, o quarteto de cordas Encore, o baterista Tostão Queiroga e os sanfoneiros Beto Hortis e Marcelo Caldi num único palco, cantando o rei do baião e aqueles que foram influenciados por eles. O repertório conta com mais 20 canções, muitas delas do Rei do Baião e outras dos seus ‘afins’, entre eles Caetano Veloso e Gilberto Gil, com “O ciúme” e “Domingo no Parque”, respectivamente. Entre as músicas de Gonzagão estão Algodão, Assum Preto, Sabiá e Que Nem Jiló.  

A estreia do show foi na Bahia, no dia 23 de agosto. Depois disso o show passou por Fortaleza, fez duas apresentações no Rio (com aplausos em cena aberta e muito sucesso) e agora chega o momento de se apresentar no Recife e também de gravar um DVD nesta quinta-feira (25) no Chevrolet Hall às 21h.

O LeiaJá participou de uma coletiva nesta tarde com Elba Ramalho, Naná Vasconcelos, Marcelo Jeneci e Sérgio Campelo (líder do SaGRAMA). A cantora falou um pouco da sua preparação para o projeto: “De início eu puxei a experiência do teatro. Quem entra primeiro é o olhar da atriz. No fim é um espetáculo que mostra o melhor de todos que fazem parte dele” conta.

Além dos artistas convidados, liderados por Elba Ramalho e o Grupo SaGRAMA, o espetáculo conta com uma grande equipe em sua execução. Tem direção musical de Sergio Campelo e André Brasileiro dirige a dramaticidade do espetáculo, responsável por levar o público ao sertão de Gonzaga. A cenografia, que utiliza quase um quilômetro de fita, 600 metros de tecidos e 150 bolas de isopor, é de Marcondes Lima. O figurino de Elba e os músicos é variado, com peças dos pernambucanos Carol Azevedo, Gustavo Silvestre Carol Silveira, Vagamundo e Refazenda.

A gravação do DVD acontece em dois dias e por conta de agenda, Naná Vasconcelos e Marcelo Jeneci participam apenas da primeira captação de cenas, que acontece sem o público. Na quinta-feira o show acontece normalmente, com a presença da plateia. 

No espetáculo Elba também canta a canção Gravitacional, feita por Marcelo Jeneci antes da ideia do espetáculo, mas que na hora do convite se mostrou perfeita para o projeto. “É uma melodia próxima do aboio e busca se aproximar do Gonzaga e da Elba musicalmente.” conta Marcelo, que se diz extremamente emocionado com a oportunidade de ter sua música cantada por Elba e poder dividir o palco com a cantora: “Cantar com eles é algo que nunca imaginei e me deixa feliz. É algo importante pra mim e pra minha família de Pernambuco” conta o cantor, cujo pai é pernambucano. 

Naná Vasconcelos participa executando a canção Braia Dengosa, um maracatu composto por Luiz Gonzaga. Sobre o show, o percussionista exalta o lado atriz de Elba e conta que é a oportunidade de finalmente realizar um sonho antigo: “Para mim é uma grande oportunidade de gravar com Elba pela primeira vez. Somos amigos desde os anos 60” revela.

O grande responsável pela musicalidade do show, Sergio Campelo, considera o espetáculo um momento especial para o SaGRAMA, grupo pernambuco que existe há 19 anos. “Nosso processo de escolha pro espetáculo vem do legado do Luiz Gonzaga e de pessoas relacionadas com o trabalho dele. Foi tudo feito com precisão”.

Muito envolvida com o projeto, que exige concentração extrema por seus mínimos detalhes, Elba sente que o espetáculo traz ao público todo o mundo criado pelo Rei do Baião e mostra que Luiz Gonzaga tem uma obra universal. “A história de Gonzaga é muito minha. Nasci no sertão e tive contato com tudo que ele mostra nas canções dele” fala a cantora.

Para André Brasileiro, que assina seu primeiro trabalho nacional, o trabalho tem sido uma experiência de vida. “Desde cedo acompanho o trabalho dela e a admiro”. O diretor fez questão de incluir vídeos (no espetáculo há a utilização de imagens do VJ Gabriel Furtado) e  textos de Newton Moreno. No show Elba também declama João Cabral de Melo Neto, autor que ela admira e que conheceu pessoalmente, chegando a recitar alguns textos para ele. “O espetáculo traz esse sentimento de pertencimento, do sertão ao mar, falando da beleza sertaneja e da luta pela vida” conta André. 

A gravação do DVD acontece no Chevrolet Hall nesta quinta-feira (25), às 21h. Os ingressos, que estão sendo divididos em cadeiras e mesas, custam a partir de R$ 40, meia entrada e R$ 80 inteira. Já as mesas são R$ 400, a venda na bilheteria da casa de shows, nas lojas Renner e no site Ingresso Rápido

Depois, o espetáculo segue na estrada para Curitiba (31/10), Belo Horizonte (21/11) e São Paulo (25 e 26/11). A apresentação faz parte da série de shows Natura Musical: o projeto que inclui a turnê e seu registro em DVD foi selecionado pelo Edital Nacional 2013 do programa Natura Musical.

Serviço

Show e Gravação do DVD Cordas, Gonzagas e Afins
Com Elba Ramalho
Quinta-feira (25) | 21h
Chevrolet Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n - Complexo de Salgadinho)
R$ 40 (cadeira meia-entrada), R$ 80 (cadeira inteira) e R$ 400 (mesa para 4 pessoas)
(81) 3207 7500 

 

O inventor do nordeste

Com sua força criativa e capacidade de sintetizar os sentimentos dos retirantes nordestinos que se instalaram no Sudeste brasileiro durante o século 20, Luiz Gonzaga escreveu um capítulo definitivo na música popular do Brasil.

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Ao incorporar o sertanejo que abandona sua terra em busca de uma vida melhor, trazendo para si as figuras do vaqueiro, do cangaceiro, tão intrínsecas ao povo nordestino, Gonzagão conseguiu dar uma cara, uma voz, uma musicalidade ao nordeste, antes confundido com a Região Norte do país. O rei do baião levou ao Brasil inteiro uma paisagem sonora que trouxe consigo desde a juventude em Exú, Sertão do Araripe, em Pernambuco, onde nasceu.

Gonzaga criou uma música - o baião. Criou mais que isso, uma identidade para o Nordeste, e uma escola seguida até hoje por milhares de músicos, forrozeiros ou não. Resumiu em si mesmo referências diversas do universo do sertanejo, sua dificuldade em conviver com a seca, sua criatividade e seus amores.

Confira especial sobre Luiz Gonzaga feito na ocasião do centenário de seu nascimento

Com uma carreira de gigantesco sucesso, Luiz Gonzaga deixou - quando morreu, em 2 de agosto de 1989 - muitos apadrinhados, que deram continuidade a sua obra. O principal foi o sanfoneiro Dominguinhos, que nos deixou há um ano. Mas sua obra já é eterna, e está materializada no Museu que construiui em Exú, no Memorial Luiz Gonzaga, no Recife, e principalmente nos ouvidos e corações dos apreciadores da sua música.

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A produtora Mont Serrat Filmes surgiu com o objetivo de fomentar a produção cinematográfica interiorana, através de trabalhos de responsabilidade social e inclusão cultural no Brasil, e em especial, na região do Nordeste. “Eu queria produzir filmes, a proposta não era chegar e mostrar o filme. Era chegar e discutir uma possibilidade de fazer o filme com as pessoas da região e depois curtir o filme que foi feito. Assim nasceu o Cinema no Interior”, conta o diretor e idealizador, Marcos Carvalho. Ele completamenta falando que o principal braço da produtora, veio com o objetivo de "pesquisar, registrar e difundir as riquezas culturais, históricas e ambientais interioranas, tendo a própria população local como principais pesquisadores, produtores, protagonistas e platéia inicial".

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A primeira fase do Cinema no Interior foi em meados de 2001 - 2002, quando o diretor realizou expedições do Oiapoque ao Arroio Chuí. “Eu queria ter uma visão macro do Brasil”, diz Marcos. Daí, ele partiu para a segunda etapa, com foco no Nordeste, tendo sido realizada em Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão e Pernambuco, este último conta com três edições. Ambicioso, o projeto cresceu já tomou forma em expedições internaionais: Santa Elena de Uairen - Venezuela, cidades vizinhas Lethem e Bonfim, localizadas respectivamente na Guiana e no estado de Roraima e há projetos para leva-lo para África.

Em 2011, Marcos teve a oportunidade de realizar um sonho: a produção de um filme sobre o cantor e compositor maranhense João do Vale. O filme O nascimento do Poeta foi filmado em Lago da Onça, povoado quilombola onde nasceu João do Vale. O curta teve a co-direção do filho do compositor, Riva do Vale, e participou de mostras nacionais, dentre elas a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

"Estamos em uma fase muito boa, ganhando prêmios em mostras nacionais e sendo convidados para festivas internacionais", comenta Marcos Carvalho. Ainda este ano, será realizada a Mostra Cinema no Interior, em Serra Talhada, nos dias 31 de maio e 1°de junho. Esta é a culminância do projeto que foi selecionado no VI Edital de Fomento ao Audiovisual do Funcultura. Durante o evento, haverá uma oficina de crítica de cinema com André Dib, para as pessoas que participaram das etapas e irão sentar na mesa de jurados. Na ocasião, acontecerá a reabertura simbólica do Cine Arte de Serra Talhada. Serão expostos filmes produzidos durante a terceira etapa do Cinema no Interior em Permabuco, e a etapa Expedição América - Venezuelal. São eles: Bicho de 7 letras (Serra Talhada), Esperança (Cabrobó), Infinito de Nós Dois (Triunfo), Paraíso Selvagem (Buíque) e Manchik (Santa Elena de Uairen, Venezuela). Estarão expostos, também, painés com fotografias das edições anteriores.

O filme Entre, Lua, a Casa é Sua! recebeu prêmios em festivais de cinema pelo país, dentre eles o Cine PE 2013, no qual ganhou como melhor filme, na categoria Mostra Pernambuco. O filme foi uma homenagem a Luís Gonzaga, e conta a chegada de Gonzagão no céu, sendo levado por personagens de suas canções. Dirigido por Marcos Carvalho e Edinéia Campos, o filme recebeu o convite para participar do Festival Internacional de Contis, na França em junho, 2014. Ainda em 2014, acontece o 8° Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, em São Paulo, entre os dias 27 e 30 de março, conhecido por reunir os filmes mais premiados do ano anterior. No caso do filme Entre, Lua, a Casa é Sua, foi devido à premiação de melhor curta nacional e melhor direção do Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís, Maranhão, em 2013.

Sobre os projetos futuros, Marcos conta que se inscreveu em um edital baiano, para prosseguir com o Projeto Cinema no Interior, desta vez, a etapa Bahia. Há ainda a produção de mais um filme reverenciando o Rei do Baião, Légua Tirana, "desta vez a proposta é retratar a infância dele", explica o diretor. Fora do Brasil, ele pretende levar à frente o projeto Expedição África.

 

O dia 13 de dezembro tem um significado especial para muitos nordestinos e brasileiros: é o dia que marca o nascimento de Luiz Gonzaga, um dos representantes mais importantes da música brasileira. Aclamado Rei do Baião, Gonzaga foi o responsável pela inserção da musicalidade, da estética e da temática do Nordeste no imaginário nacional.

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No fim de 2012, ano que marcou o aniversário de cem anos do nascimento de Gonzaga, muitas foram as homenagens ao artista. Em sua terra natal, Exú, no Sertão de Pernambuco, um grande festival foi realizado, com presenças de artistas como Gilberto Gil, Dominguinhos e Elba Ramalho.

O LeiaJá preparou, na época, um hotsite especial sobre o Rei do Baião com reportagens especiais, vídeos, entrevistas e um podcast. O site é um verdadeiro mergulho na vida e na obra de Luiz Gonzaga e nos desdobramentos de sua atuação.

Confira o especial Luiz Gonzaga: o inventor do Nordeste.

O longa nacional Gonzaga - de Pai para Filho foi eleito o melhor filme da 6ª Mostra de Cinema Brasileiro na Rússia. O filme foi o que recebeu maior quantidade de votos 'Excelente' pelo público russo na mostra que aconteceu entre 9 e 15 de outubro, em São Petersburgo. O melhor filme brasileiro da mostra conta a a vida de um dos ícones da música brasileira, o rei do baião Luiz Gonzaga.

A Mostra de Cinema Brasileiro exibiu nove produções lançadas recentemente no país. Além de Gonzaga – de Pai para Filho, a curadoria selecionou também filmes premiados e comédias que encheram as salas dos cinemas no Brasil. Um deles foi o O Som ao Redor, do pernambucano Kleber Mendonça Filho, que participou de dezenas de festivais e foi indicado a concorrer como Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2014.

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As comédias Vendo ou Alugo, Até que a Sorte nos Separe e De Pernas pro Ar 2 também foram exibidas, além dos dramas À Beira do Caminho e Paraísos Artificiais. Pela primeira vez, a Mostra de Cinema Brasileiro na Rússia levou uma animação brasileira que ganhou destaque internacional, com o Prêmio Cristal de Annecy, considerado um dos principais do mundo na categoria: Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi.

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