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Comandantes do Exército Brasileiro hesitaram em prender os manifestantes golpistas acampados em frente ao Quartel-General de Brasília na noite do 8 de Janeiro do ano passado. A ordem havia sido emitida pelo interventor Ricardo Cappelli, mas só foi aceita pelo comando do Exército após uma longa e tensa negociação. É o que mostra o documentário "8/1 - A democracia resiste", produzido pela GloboNews e dirigido por Julia Duailibi e Rafael Norton, que estreou na noite deste domingo (7).

No dia dos ataques aos prédios dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a cogitar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), mas foi aconselhado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, a optar por uma intervenção no Distrito Federal via Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino.

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Nomeado interventor pelo presidente Lula, Cappelli assumiu o comando da Polícia Militar do Distrito Federal. No controle das tropas, no entanto, não pôde realizar de imediato as prisões dos golpistas, acampados no QG de Brasília. Horas antes, as hordas que depredaram os prédios dos Três Poderes haviam saído de lá. Em depoimento ao documentário, o secretário-executivo do Ministério da Justiça detalha as interdições de Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Planalto, e Júlio César de Arruda, então comandante do Exército.

Segundo Ricardo Cappelli, o comandante Dutra lhe disse que, se o interventor decidisse entrar no acampamento e realizar as prisões já naquela noite, haveria "um banho de sangue". "Um banho de sangue, general? Por quê? Você está me dizendo que o Exército Brasileiro está protegendo manifestantes armados dentro do Setor Militar Urbano?", questionou o interventor. A alegação de Gustavo Henrique Dutra era de que não havia iluminação adequada para uma operação daquela natureza.

Com Júlio César de Arruda, então comandante do Exército, o impasse foi mais tenso. "O general Arruda me recebeu e perguntou: 'O senhor vai entrar aqui com homens armados sem a minha autorização?'", disse Cappelli em trecho do documentário. "Aí, ele vira para o coronel Fábio Augusto (ex-comandante da PM do DF) e fala: 'Eu tenho um pouquinho mais de homens armados que o senhor, né, coronel?'."

Ao afirmar que "tinha mais homens", o general Arruda se referia ao efetivo da Polícia do Exército, que fazia a contenção do acampamento. "Comecei a argumentar sobre desmontar o acampamento e prender todos e perguntei se o general concordava. Ele (Arruda) só respondeu: 'Não'", afirmou o secretário-executivo.

O ministro Flávio Dino se envolveu no impasse e também recebeu uma negativa do general Arruda. "Vamos cumprir o que a lei manda", disse Dino ao comandante, reiterando a necessidade de realizar as prisões. "E aí ele diz: 'Não, não vão'".

Os ministros envolvidos nas negociações e o interventor na Segurança do DF chegaram a um consenso com as autoridades militares. "Chegamos depois de um longo diálogo a um ponto de mediação. E nós fizemos o acordo de prender às seis horas da manhã", relembrou Dino.

Janja interditou decreto de GLO

O documentário mostra que, naquele momento, setores das Forças Armadas defendiam que a situação só seria apaziguada por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Trata-se de um dispositivo excepcional de segurança pública por meio do qual o Exército passa a atuar com poder de polícia. Lula chegou a avaliar o decreto, mas foi aconselhado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a não intervir neste sentido, optando pela intervenção apenas na Segurança do DF, via Ministério da Justiça.

Segundo Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara - cidade onde estava o casal no dia 8 de janeiro -, Janja disse: "GLO não, é entregar para os militares".

Nas semanas que antecederam o ataque aos Três Poderes, os manifestantes golpistas, acampados em frente às bases do Exército por todo o País, se valiam de uma interpretação deturpada do Artigo 142, que regulamenta o decreto de GLO, para clamar por uma intervenção no governo. A alegação era de que a GLO era necessária diante de uma suposta fraude - jamais comprovada - no sistema eleitoral.

"Foi a Janja que invalidou: 'não aceita a GLO porque GLO é tudo que eles querem. É tomar conta do governo'. Se eu dou autoridade para eles, eu tinha entregado o poder para eles", afirmou Lula no documentário. "Eu tomei a decisão, falei para o Flávio Dino: 'Vamos fazer o que tiver que fazer, não tem GLO'", disse o presidente.

Postura legalista

Apesar dos impasses, Dino e Cappelli reiteram que as Forças Armadas mantiveram uma postura legalista durante os ataques. E, na avaliação das autoridades do Ministério da Justiça, o zelo dos militares foi essencial para conter uma eventual ruptura no Estado Democrático de Direito.

"Não houve um golpe, na minha visão, porque não houve maioria no alto comando do Exército, que se manteve legalista, leal à Constituição", disse Ricardo Cappelli. "Tenho absoluta certeza que (alguns setores das Forças Armadas) torciam por uma virada de mesa porque tinham ojeriza, ódio. Era a maioria? Não. A imensa maioria das Forças Armadas no dia 8 de Janeiro foi legalista", afirmou Flávio Dino.

É eita atrás de vixe! Após a grande repercussão do documentário Se Eu Fosse Luísa Sonza, da Netflix, a cantora abriu o jogo nas redes sociais sobre o trecho que cita Chico Veiga.

No Instagram, ela foi elogiada por uma seguidora sobre a maturidade de ter colocado o ex-namorado no filme. Mas, não muito tempo depois, ela rebateu: "Só botei porque era obrigada. Eu não posso ver esse cão nem pintado de ouro".

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Vale lembrar que Whindersson Nunes, ex-marido de Luísa, também foi um dos convidados da produção.

Um mês após a Espanha vencer a Copa do Mundo Feminina, a Fifa lançou, nesta quinta-feira (21), o filme oficial da competição, que foi realizada na Nova Zelândia e Austrália. Com 53 minutos de duração, o documentátio Moments destaca os jogos marcantes e a relação das torcidas na competição.

A Copa de 2023 foi a primeira disputada por 32 seleções, quebrando recordes de gols (164), público (1,97 milhões de torcedores nos estádios), sendo então o primeiro mundial feminino a gerar lucro a Fifa.

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A seleção brasileira não teve um bom desempenho, a equipe foi eliminada na primeira fase, no entanto, Marta teve destaque na produção do filme, que destacou a entrevista feita pela craque na véspera da partida contra a Jamaica. Assista ao trailer:

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Adriane Galisteu é uma figurinha carimbada da televisão brasileira desde os anos 90 e atualmente trabalha para a Record comandando o reality show rural, A Fazenda. E parece que a loira tem motivos de sobra para botar um sorrisão no rosto.

Pois é, tudo porque, segundo o Extra, a vida da apresentadora vai virar um documentário e caso você não saiba, quando mais jovem, Galisteu namorou com Ayrton Senna. E por conta do documentário, os fãs estão com uma enorme expectativa em torno para que ela fale do namoro com o ex-piloto de Formula 1.

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Ainda de acordo com o jornal, pessoas que conviveram no mesmo meio de Adriane e Ayrton foram selecionadas e convidadas para darem seus depoimentos, como por exemplo, Galvão Bueno que teria recebido o convite.

Vale citar que a vida de Ayrton Senna também está sendo gravada em um documentário separado do de Adriane, claro.

Em seu discurso na vitória do Oscar de Melhor Filme, Bong Joon-ho, diretor de Parasita, citou uma frase atribuída por ele a Martin Scorsese: 'o mais pessoal é o mais criativo'. Há obras que, mesmo autobiográficas, fazem com que memórias perdidas sejam recuperadas, ainda que o que surja na tela sejam as lembranças e experiências de vida de outra pessoa.

Com Retratos Fantasmas (2023), o pernambucano Kleber Mendonça Filho (Aquarius, Bacurau) recorda um Recife que lhe moldou como fã e realizador de filmes, mas que também é parte do imaginário popular de várias gerações. E essa é uma mistura perfeita.

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A época de ouro e a decadência dos cinemas de rua costuram o antes e o hoje do centro da cidade, mas, como era de se esperar, não assistimos a uma simples “declaração de amor ao Recife” ou “uma viagem no tempo”. O significado que essas clássicas salas de exibição têm para a capital pernambucana vai além de um empreendimento cultural que deixou saudades. 

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Quando as imagens de arquivos surgem na tela, mostrando os nomes Trianon, Art Palácio, Moderno, é como rever velhos amigos. Talvez, um dia, os mais novos sintam o mesmo com o letreiro do São Luiz, único ainda de pé, infelizmente funcionando a duras penas.

Mas como fazer com que essa visão particular alcance pessoas que não viveram tal época ou sequer pisaram no Recife? Tornando o contexto universal. Mostrando como o fluxo de dinheiro saindo de uma localidade para outra deixa estragos, inclusive no segmento cultural.

Os cinemas não fecharam porque o público enjoou da sétima arte, mas sucumbiram a novos valores capitalistas, incluindo aí uma espécie bizarra de “especulação imobiliária pentecostal”. Sim, salas populares viraram templos em várias cidades do país e no Recife não foi diferente. 

Porém, vamos parar. É claro que não existem spoilers em um documentário, mas entrar em detalhes do que é mostrado em tela acabaria estragando boa parte de Retratos Fantasmas. E ninguém vai fazer isso aqui, porque 'cinema é a maior diversão'

O tão esperado encontro entre Xuxa Meneghel e Marlene Mattos aconteceu. Nesta quinta-feira (3), o Globoplay disponibilizou para os assinantes o quarto episódio de Xuxa, o Documentário. No conteúdo, a apresentadora e ex-diretora colocaram as cartas na mesa em meio à uma conversa quente e reveladora. As duas ficaram sem se falar por quase 20 anos.

Logo no início do bate-papo, Xuxa relembrou que Marlene não gostava de crianças. O motivo do fim da parceria entre as duas se deu por conta da declaração da ex-amiga. "Você falou que não ia trabalhar para criança porque você odiava criança", recordou a loira, ao falar da última vez em que estiveram juntas.

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Xuxa afirmou que a atitude de Marlene Mattos veio assim que aconteceu o incêndio no estúdio do programa Xuxa Park. Depois de ter ouvido a mãe de Sasha contar o caso, Marlene negou: "Eu não disse nada disso. Eu nunca odiei criança. Se eu disse aquilo, eu quis encher o saco".

"Fiquei tão chateada com aquilo. Você sabe que foi aquilo que fez eu não pensar mais em olhar para a tua cara?", disparou Xuxa Meneghel. A conversa que deu um ponto final na relação profissional entre Xuxa e Marlene aconteceu na antiga residência da gaúcha, mais conhecida como Casa Rosa.

O Netflix lançou, nesta terça-feira (1º), um teaser do novo documentário sobre o caso da morte da menina Isabella Nardoni, morta pelo próprio pai e pela madrasta em 2008. "Um crime que chocou o Brasil e nunca será esquecido", anunciou a plataforma de streaming.

O assassinato de Isabella, em 29 de março de 2008, atraiu holofotes do Brasil inteiro e até houve pedido para a Justiça transmitir ao vivo o julgamento. Em 2010, o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados, a 30 e 26 anos de cadeia, respectivamente.

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Eles foram considerados culpados pelo júri popular pela morte da menina, de 5 anos, que morreu após cair do sexto andar de um prédio da zona norte de São Paulo.

As investigações iniciais descartaram as versões apresentadas pelo casal, que chegou a alegar que a garota tinha caído por acidente, e que tinha sido vítima de um suposto ladrão que teria invadido o apartamento.

As apurações concluíram que, após uma discussão, Anna Carolina asfixiou Isabella e o pai lançou a filha, ainda com vida, pela janela.

Veja o trailer:

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Parece que Simony não gostou de algumas coisas que viu no documentário do Balão Mágico, que estreou na última quarta-feira, dia 12, no Star+. Em suas redes sociais, a cantora confessou que se decepcionou com muitas falas e algumas pessoas foram escrotas. A informação é da jornalista Fábia Oliveira.

"Prometo que darei meu parecer sobre o documentário, confesso que muitas falas me decepcionaram, que pessoas foram escrotas. Depoimentos de pessoas que nunca conviveram comigo. Esse diretor que até então eu tinha o maior carinho, porque minha mãe me blindou das coisas horríveis que ele nos fez, escreveu ela. Vale pontuar que Simony entrou no grupo quando tinha apenas 5 anos de idade".

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A artista ainda emendou e pediu desculpas aos seus familiares que não estão mais vivos:

"Infelizmente meus tios e meu avô não estão mais aqui para se defender. Eu peço desculpa a vocês, não sabia que de uma história tão linda fariam isso."

Pouco tempo depois da publicação, Simony optou por apagar a publicação.

O documentário Corpolítica é o único representante do Brasil no Ciclo de Cinema Queer das Américas, promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nos Estados Unidos, que começou nessa quarta-feira (28), marcando a celebração do Dia do Orgulho LGBTQIA+. O longa-metragem do diretor Pedro Henrique França, com produção de Marco Pigossi, foi selecionado pela Missão da Colômbia, que atualmente exerce a coordenação do core group (grupo principal) LGBTQIA+ da OEA, do qual o Brasil é fundador.

O festival não tem caráter competitivo e exibirá um total de 12 filmes, no auditório da Embaixada da Colômbia em Washington. O longa-metragem brasileiro será apresentado no dia 6 de julho. O Ciclo de Cinema Queer das Américas se estenderá até o dia 29 de julho.

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Ganhador do Prêmio Félix do júri de Melhor Documentário no Festival do Rio, do prêmio do público de melhor documentário no Queer Lisboa, em Portugal, e de melhor filme nacional no MixBrasil, Corpolítica aborda a representatividade LGBTQIA+ na política brasileira como um todo. O recorte foi feito a partir das eleições municipais de 2020.

Vazio

“Ele investiga esse vazio da representatividade”, disse à Agência Brasil o diretor do longa, Pedro Henrique França. Segundo ele, os LGBTQIA+ representam hoje 0,16% dos cargos eletivos em todo o país. “A gente está falando de menos de meio por cento. Uma sub-representação alarmante no Brasil, país que mais mata LGBTQIA+ no mundo”.

França denunciou que todas as leis de promoção e proteção dessa população foram criadas por intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF). “Ou seja, por omissão do Poder Legislativo. A gente não tem nenhuma lei até hoje no Brasil de proteção à população LGBTQIA+ promulgada em Legislativo”. O filme se debruça sobre a questão da representatividade LGBTQIA+ na política nacional a partir do recorde de candidaturas registrado nas eleições de 2020, no total de 546. Entretanto, saíram eleitas apenas 96 candidatas e candidatos, como Erika Hilton, em São Paulo, hoje deputada federal em Brasília, e Monica Benicio, para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

“É preciso melhorar esse número”. Pedro Henrique França afirmou que tudo que envolve a população LGBTQIA+ no Brasil é motivo de polêmica, de reações conservadoras na sociedade. “Sempre que houve uma tentativa de se falar sobre isso no Legislativo virou uma grande questão e nenhuma avançou”. Lembrou que, em 2011, quando se tentou coibir a homofobia nas escolas, o assunto acabou proibido pelo governo federal, pressionado pela extrema direita no país. O tema também é abordado no documentário, disse o diretor. Destacou ainda que os temas humanitários para proteção à comunidade LGBTQIA+ acabam “envelopados em questões conservadoras, para que não saiam do papel”.

Competição

O filme Corpolítica continua em cartaz nos cinemas do Brasil e em festivais internacionais. Pedro Henrique França informou que ele acaba de ser selecionado para o OutfestPeru, festival internacional de cinema LGBTQIA+, que ocorrerá em Lima, entre os dias 2 e 6 de julho. O documentário nacional será também o único representante do Brasil e competirá ao grande prêmio, com exibições nos dias 4 e 6 de julho.

Será lançado na próxima sexta-feira (16), no Cinesesc em São Paulo, na mostra competitiva nacional do Festival Internacional de Documentário Musical (In-Edit), o longa-metragem pernambucano "Frevo Michiles", cujo protagonista é o octogenário compositor frevista Jota Michiles. Com participações de Alceu Valença, Spok, Getúlio Cavalcanti e Edson Rodrigues, o filme presta verdadeira reverência à contribuição de Jota Michiles para a cultura nacional através de suas canções e histórias.

Dirigido por Helder Lopes, com produção de Kika Latache (Vilarejo Filmes), "Frevo Michiles" é um documentário intimista que busca desvincular a vasta obra de Michiles e seus frevos do universo estritamente carnavalesco, destacando a inventividade poética de suas letras, o vigor de suas melodias e realçando sutis aspectos de sua marcante personalidade.

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“Estive os últimos anos muito próximo a Michiles e pude acompanhar de perto toda a imprevisibilidade do seu pensamento e modo de ser. A família, os filhos, os netos, os amigos, todos parecem ter muito a oferecer e isso atribuo em parte à originalidade das coisas em que ele repara e nos faz enxergar. Nosso filme é também um convite a essa experiência, olhar com os olhos de Jota Michiles e enxergar com poesia carnavalizada a cidade, as manhãs de sol, os diabos louros e  vampiras”, relata o diretor.

Para Hélder, o filme tem como grande mérito repassar e consagrar o legado do compositor para o frevo e o Carnaval brasileiro. “Ao mergulhar na obra de Jota Michiles percebemos a originalidade de suas composições a ponto de, em certo sentido, quase a denominarmos um subgênero dentro do frevo. O que ele faz, da forma que ele faz, não tem precedentes. Daí o título ‘Frevo Michiles’, porque, como diz Spok, o frevo até existia antes dele, mas dele pra frente o frevo tornou-se outro”, explica Helder Lopes.

As sessões de estreia contarão com as presenças de Jota Michiles e de Helder Lopes, que também estarão presentes na Cinemateca Brasileira quando, na sequência do festival, no domingo (18), Michiles será homenageado com uma apresentação, após a exibição do filme, da Orquestra de Frevo Capibaribe, liderada pelo pernambucano Junior Kaboclo. O In-Edit Brasil acontece entre os dias 14 e 25 de junho na cidade de São Paulo.

SERVIÇO - FREVO MICHILES

16/06 SEX 18H – CINESESC * 

18/06 DOM 19H – CINEMATECA BRASILEIRA _ GRÁTIS ** 

25/06 DOM 16H – CCSP - SALA PAULO EMÍLIO _ GRÁTIS 

* Sessão apresentada pelo diretor e por Jota Michiles.

** Sessão seguida de show com a Orquestra Frevo Capibaribe

Da assessoria

Xuxa Meneghel é verdadeiramente um ícone da televisão brasileira e mesmo longe das telinhas, a apresentadora faz um sucesso gigantesco - até porque marcou uma grande geração com suas músicas e até mesmo com o Xou da Xuxa.

Mas o que vem chamando a atenção de todos é que Xuxa Meneghel postou em suas redes sociais uma publicação que fez os fãs ficarem com um leve toque de ansiedade no coração. Pois é, a apresentadora está divulgando que vai lançar um novo documentário.

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Intitulado Xuxa - O Documentário, já tem estreia prevista para acontecer no dia 13 de julho, no Globplay, e na foto de divulgação compartilhada por Xuxa Meneghel nas redes sociais, ela aparece sentada toda séria e na legenda escreveu:

Três, dois, um... Diga X! Falta um mês para todo mundo conhecer, vidrar e se emocionar com a minha história. O documentário chega dia 13 de julho!

Destaque da seleção brasileira e do Real Madrid, Vinicius Júnior caiu nas graças do País nos últimos meses, em especial como resposta às sequências de ataques racistas sofridas no Campeonato Espanhol. Nesta terça-feira, a Netflix revelou que está produzindo um documentário sobre a carreira do atacante. A previsão é de que seja lançado em 2025.

Em desenvolvimento desde setembro de 2022, cerca de três meses após marcar o gol do título do Real na final da Liga dos Campeões contra o Liverpool - a 14ª do clube -, o projeto contará os bastidores da vida do atacante.

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"Poder contar minha história e inspirar garotas e garotos de todo o mundo a seguir uma trajetória de sucesso no esporte é o que mais me inspira neste projeto", comenta Vini Jr. sobre o documentário. "O futebol tem um papel transformador para jovens, especialmente no Brasil, e este filme pode levar esse poder de transformação para o mundo inteiro."

Aos 22 anos, Vini assumiu recentemente a camisa 7 do clube merengue. Ele passará a usar a numeração que pertencia a Hazard, mas que viveu seu auge na última década com Cristiano Ronaldo. Tem muito peso para um brasileiro usar a numeração que já pertenceu ao atacante português. Vini sabe disso e vive seu melhor momento no futebol mundial.

O documentário de Vini Jr. é uma parceria da Netflix com a Conspiração, produtora independente da América Latina. Tem roteiro de Emílio Domingos e direção de Andrucha Waddington.

Lançado nesta quinta-feira, o documentário "Olha o que ele fez", do Globoplay, tenta traçar uma linha de quem foi Galvão Bueno, maior voz do esporte brasileiro, para além das câmeras. Mais de 50 pessoas foram ouvidas para ajudar a montar o perfil do narrador, trazendo uma perspectiva humana e profissional - por vezes esquecida. Nesses 41 anos na Globo, Galvão criou alguns "desafetos", pessoais e profissionais, e que estão retratados também ao longo dos episódios.

Sidney Garambone, um dos diretores da minissérie documental, conta ao Estadão que a produção foi projetada para expor todas as faces do narrador. O próprio, em uma das primeiras reuniões, não queria que sua história fosse revisitada a partir de uma perspectiva "chapa branca".

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Nos anos na Globo, o narrador criou algumas inimizades. Cafu, em um dos relatos obtidos pela produção, diz que Galvão é "corneteiro". Rubens Barrichello diz que o narrador "fala para c******" em outro momento das gravações. Ambas em tons amistosos. Outras personalidades esportivas se recusaram a revisitar suas rusgas com o profissional.

Este é o caso do jornalista Renato Maurício Prado, ex-comentarista do Grupo Globo. Em 2012, os profissionais discutiram ao vivo durante o programa "Bem, Amigos", do SporTV. Convidado para participar do documentário, ele recusou. "Fui e recusei. Obviamente (por causa) do Galvão. Se ele quisesse fazer as pazes mesmo, que me procurasse pessoalmente antes. Não através de produtores, para posar de bom moço no documentário", afirmou o jornalista, por meio de suas redes sociais.

Nelson Piquet, tricampeão de Fórmula 1, é outra personalidade que foi contatada pela produção, mas se recusou a participar. Ao longo de sua carreira, ele chegou a reclamar da personalidade do narrador em diversos momentos, inclusive chamando-o de "chato". Apesar disso, tantos os momentos com Renato Maurício Prado quanto de Piquet estão presentes em imagens de arquivos no documentário.

Para Garambone, essas lembranças de ex-companheiros ajudam a construir e preservar a imagem de Galvão Bueno. "A gente quer mostrar que o Galvão não era fácil. O Galvão é esse personagem gigante, cheio de contradições. É impossível não passar dos limites em uma bronca, estando ao vivo para 100 milhões de pessoas", conta. Neymar, que recebeu críticas do narrador por suas atuações em campo, e Felipão, pelo 7 a 1 em 2014, são outros nomes que foram convidados, mas não aceitaram participar das gravações.

Por outro lado, alguns atletas aceitaram o convite prontamente para relembrar suas desavenças pessoais com o narrador. Foi o caso de Zinho, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, que escutou críticas de Galvão na transmissão da Copa. Na época, ele chamou o atleta de "jogadorzinho" e clamou para que Carlos Alberto Parreira (técnico do Brasil) o substituísse nos jogos.

No primeiro episódio da série, já é mostrado o reencontro entre as partes. Galvão, em frente às câmeras, se desculpou pessoalmente com Zinho e conversaram sobre esse momento. "Eu não sou 100% bonzinho, mas eu também não sou um monstro", diz, no documentário.

Key Alves não conquistou o top 10 do Big Brother Brasil, mas ela vem colecionando feitos proporcionados pelo reality show. Sucesso na internet, a jogadora de vôlei pensa em um projeto que conte um pouco de sua vida. Em entrevista à revista Vogue, a beldade revelou o sonho que tem em retratar sua história em um documentário.

"Tenho muita vontade de ter um documentário em alguma plataforma. Quero muito mostrar tudo, desde pequenininha, como foi a minha vida. [...] Quero mostrar para o Brasil onde eu nasci, o bairro que eu vim, tudo que eu passei, as dez peneiras nas quais fui reprovada. Nada foi fácil na minha vida, fui humilhada, passei necessidades. Enfim, queria mostrar minha família, o quanto a gente é simples e tudo que eu ralei para chegar aonde estou", disse.

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A ex-affair de Gustavo fez questão de ressaltar que quer inspirar outras pessoas com sua trajetória. Fenômeno em uma plataforma de conteúdos adultos, Key disse também que deseja continuar trabalhando no meio artístico: "Esse momento de internet é o meu foco agora".

Um atleta espanhola que passou 500 dias isolada em uma caverna, sem contato direto com o exterior nem luz natural, saiu nesta sexta-feira (14) do local e afirmou que a experiência foi "excelente, insuperável".

"Estou há um ano e meio sem falar com ninguém, só comigo mesma", disse Beatriz Flamini aos jornalistas depois de sair, com a ajuda por espeleólogos, de uma caverna que fica a 10 quilômetros de Motril (Andaluzia, sul), permaneceu por 500 dias 70 metros abaixo do solo.

Flamini estava com livros, luz artificial e câmeras para gravar a experiência, mas não tinha telefone nem instrumentos para controlar o tempo. Ela teve o apoio uma equipe técnica que deixava sua comida em um ponto da caverna sem ter contato com a atleta.

"Eu não sei o que aconteceu no mundo (...) continua sendo 21 de novembro de 2021", disse, ao mencionar o primeiro dia que passou na caverna. "E ao ver todos vocês com máscara, para mim ainda é (pandemia de) covid-19", acrescentou Flamini, 50 anos, em referência aos jornalistas, que usavam máscaras por segurança.

"Desafios deste tipo já aconteceram muitos, mas nenhum com todas as premissas deste: sozinha e em total isolamento, sem contato com o exterior, sem luz (natural), sem referências de tempo", disse David Reyes, da Federação Andaluz de Espeleologia, que coordenou a segurança de Flamini.

A experiência, que será tema de um documentário da produtora espanhola Dokumalia, tinha como um dos objetivos registrar a repercussão mental e física de um isolamento como este.

"Foi uma prova de resistência extrema", disse o ministro do Turismo, Héctor Gómez, que espera que o "teste tenha grande valor científico".

"Houve momentos difíceis e é verdade que aconteceram momentos muito bonitos e ambos foram os que me levaram a cumprir o objetivo", disse em uma entrevista coletiva a atleta, que já havia enfrentado períodos de isolamento em montanhas.

Flamini disse que nunca pensou em abandonar a missão, nem mesmo quando enfrentou uma invasão de moscas na caverna. Ela disse que dedicou seu tempo "a ler, escrever, desenhar, tricotar, ser, aproveitar".

"Não falei comigo mesma em voz alta, as conversas que tive, eu tive de maneira absolutamente interna", afirmou.

"Eu me dou muito bem comigo mesma", acrescentou, sorridente.

O papa Francisco ouve com atenção e responde sem hesitar às questões de jovens hispânicos que o questionam sobre aborto, identidade de gênero, homossexualidade e feminismo, em um documentário que vai ao ar nesta quarta-feira (5).

Em "Amém: Perguntando ao Papa", disponível na plataforma Disney+, 10 jovens católicos, ateus e muçulmanos, com idades entre 20 a 25 anos, confrontam o papa argentino de 86 anos com um público diferente do habitual nos salões do Vaticano.

"Você conhece o Tinder?", pergunta Celia, por exemplo, referindo-se ao aplicativo de relacionamento.

Depois de admitir que não sabe do que se trata, Francisco afirma que "os jovens têm essa vontade de se conhecerem e isso é muito bom".

O documentário de 80 minutos, coproduzido pelos espanhóis Jordi Évole e Màrius Sánchez, aborda temas como feminismo, migração, saúde mental e direitos LGBTQIA+.

E tem momentos inesperados, como quando uma criadora de conteúdo adulto explica ao papa sua relação com a masturbação.

- Sem espaço para o ódio -

Évole e Sánchez indicam que seu objetivo era "aproximar dois mundos que não costumam se comunicar e ver uma das pessoas mais influentes do mundo conversar com um grupo de jovens cujo modo de vida às vezes se choca com os princípios da Igreja".

Os interlocutores do papa, a maioria da América do Sul, foram selecionados entre 150 jovens adultos pelas perguntas que desejavam fazer.

Mas "em nenhum momento escolhemos as perguntas", insistem os cineastas.

Celia, que se define como uma pessoa não binária, pergunta a Francisco o que ele acha dos membros da Igreja "que promovem o ódio e usam a Bíblia para apoiar" esse tipo de discurso.

"São infiltrados que usam a Igreja para suas paixões pessoais", criticou o papa, que às vezes parecia perplexo e outras divertido com as perguntas.

Francisco mantém seu habitual discurso de abertura sobre orientação sexual e identidade de gênero: "Toda pessoa é filha de Deus. Deus não rejeita ninguém, Deus é pai. Não tenho o direito de expulsar ninguém da Igreja", afirmou.

Longe de ficar chocado, o pontífice sempre parece ouvir e responder caso a caso. Por um lado, reconhece a riqueza dos estilos de vida que lhe são descritos. Por outro, adverte contra alguns excessos.

Temas como aborto ou gestão dos casos de pedofilia da Igreja provocam intensos debates, como quando Juan, vítima de um religioso, o questiona sobre seu caso, arquivado pela Santa Sé.

"Me dói o que me diz, uma sentença assim tão leviana", responde Francisco, especificando que aguarda uma decisão final "para que o caso seja revisto".

- Humor e confidências -

O documentário foi feito a partir de uma conversa de quatro horas ocorrida em junho de 2022 no bairro popular de Pigneto, em Roma.

O filme estreia coincidindo com a Semana Santa e poucos dias depois de Francisco ter recebido alta do hospital de Roma, onde ficou internado durante três dias devido a uma bronquite.

"Nós o tratamos com menos reverência do que ele está acostumado (...). Quando nos reunimos com ele usamos o senso de humor, o sarcasmo, falamos de assuntos mundanos, às vezes sobre igreja, sobre futebol", explicou Màrius Sánchez à AFP.

"Acho que ele se diverte conosco. Ele confia em nós. Ele considera que somos honestos", acrescentou.

O documentário começa com imagens inéditas de Francisco sentado em sua escrivaninha e no refeitório da residência Santa Marta, onde mora no Vaticano.

Há também momentos cheios de humor e em que Francisco confidencia detalhes de sua vida pessoal.

"Não tenho salário. Mas isso não me preocupa porque posso comer de graça. Em geral, meu estilo de vida é bastante modesto, de funcionário de nível médio", admite Jorge Bergoglio.

Também revela que não tem celular. "Sou um pouco anacrônico", admite.

Quanto a sua conta no Twitter, com cerca de 54 milhões de seguidores, confessa entre sorrisos que "são os secretários que a administram".

Na próxima quarta-feira (5), o Fórum Suape apresentará, de forma online, o documentário “Sangue: vidas e lutas quilombolas em defesa do rio”, da jornalista Débora Britto. O filme conta histórias de resistência da comunidade quilombola da Ilha de Mercês, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, contra os impactos ambientais e humanitários causados pelo Porto de Suape.

Em 2007, a Ilha de Mercês, teve seu principal curso d'água, o Rio Tatuoca, ser cortado ao meio por um dique de enrocamento. Construída para ser uma via de acesso provisório ao Estaleiro Atlântico Sul, no Complexo Industrial Portuário de Suape, a obra suprimiu o fluxo natural da maré e trouxe como consequências a destruição da vegetação de mangue, o desaparecimento de diversas espécies de animais  e o comprometimento da subsistência de toda a comunidade, que vivia da pesca.

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Realizado pelo Fórum Suape, o filme se constrói a partir de relatos de moradores/as e pesquisadores/as. "As entrevistas são capazes de dar a dimensão do dano social e ambiental, ao mesmo tempo em que revela uma articulação comunitária potente em sua resistência", diz o Fórum Suape.

O lançamento de "Sangue" ocorre no contexto da celebração do Dia Mundial da Água, no último dia 22, e corrobora a jornada de luta pela preservação e pelo cuidado com os recursos hídricos. “Abordamos a história, a identidade, o processo de violação de direitos e a perspectiva de luta. Contar essa história é uma forma de preservar a memória e inspirar outras pessoas”, afirma Débora Britto.

O Fórum Suape ressalta que, além da Ilha de Mercês, dezenas de outras comunidades têm sido atingidas pela atividade do Complexo Portuário de Suape, seja pela expulsão de moradores de seus territórios, seja pela destruição de ecossistemas. O filme será disponibilizado no canal do Youtube do Fórum Suape.

 O documentário “O Pará é a bola da vez” será lançado nesta terça-feira (20) em plataformas on-line e estará disponível gratuitamente. Haverá pré-estreia na segunda-feira para convidados e imprensa. A obra apresenta a opinião de representantes de instituições paraenses sobre as expectativas econômicas para a região.

“A ideia do documentário surgiu porque acho que temos que levar informação local da realidade daqui, das peculiaridades da nossa região, em especial para os empreendedores, para ajudar na tomada de decisão. Se a gente tem informação, a gente consegue decidir melhor qual caminho seguir”, explica o idealizador do documentário, o advogado e empresário Ricardo Polaro.

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A pergunta central da produção foi: “O que esperar do novo governo para a economia do Pará em 2023?”. As respostas buscam apresentar as expectativas para o setor empresarial, já que a mudança no poder político interfere diretamente nos mercados financeiro e de investimentos.

Participaram do documentário representantes dos setores do comércio, como Associação Comercial do Pará (ACP), Conselho de Jovens Empresários (Conjove), Conselho da Mulher Empresária (CME), entidades relacionadas a apoio ao empreendedorismo, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Junta Comercial do Pará (Jucepa), além de instituições diretamente ligadas com à área econômica, como a Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Conselho Regional de Economia do Pará (Corecon/PA).

“Buscamos alguns requisitos na hora de pensar nas instituições, como estarem envolvidas com empreendedorismo e no desenvolvimento de valor para a sociedade paraense”, pontua a diretora do documentário, Lissa de Alexandria.

A produção possui 30 minutos e contextualiza o cenário político e econômico brasileiro, até chegar em particularidades do Estado e da capital, Belém, por meio dos discursos dos representantes das instituições.

Ricardo Polaro começou a empreender há sete anos, após ter sido demitido de uma empresa de consultoria empresarial. “Eu sinto falta de pessoas que vivem a realidade aqui do Pará se posicionando e falando de negócios aqui para empresários locais. A gente consome muito o que é de fora, e acho que a gente aprende muito, mas existem lacunas que só quem vive aqui pode preencher e achei interessante reunir essas pessoas, fazer a pergunta para pessoas que vivem de seus próprios negócios aqui no Pará, ou de alguma forma influenciam nos negócios de outras pessoas”, comenta o empresário.

“O Pará é a bola da vez” é uma realização do Grupo Polaro, com direção geral de Lissa de Alexandria, direção de fotografia de Gerson Rocha e produção de Letícia Rassy. O documentário estará disponível no YouTube e nas redes sociais. Mais informações no site https://ricardopolaro.com.br/ e nas redes sociais.

Da assessoria da produção.

 

 

Em “A dor do parto que eu não tive”, a jornalista paraense Denise Soares se une a outras mulheres para compartilhar relatos dolorosos e despertar a sociedade para o grave problema da violênia obstétrica. O documentário será lançado em duas sessões, nesta sexta-feira, 17, e no sábado, 18, no Teatro do Shopping Bosque Grão Pará, em Belém.

O documentário “A dor do parto que eu não tive” aborda uma experiência vivida pela própria Denise, com depoimentos de outras três mulheres vítimas da violência obstétrica. Denise conta que, como jornalista, sentia que precisava fazer algo para dar voz a quem passou por essa mesma experiência.

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“Vejo o documentário como projeto social, mesmo. Uma oportunidade de fortalecer o pedido de transformação na assistência às gestantes do nosso Estado. Muita gente já colaborou com essa causa antes de mim e já avançamos muito, é verdade, mas tem muita coisa que precisa mudar. E eu quero somar e enfatizar a necessidade de mudança”, disse.

Nas redes sociais, a jornalista fez o primeiro depoimento sobre a experiência que viveu, semanas após o parto. Ao compartilhar sua história, deparou com inúmeras mulheres que também vivenciaram essa dor. Em uma série de "desabafos" em seu perfil, Denise conta que percebeu que tantas outras mulheres tiveram roubadas sua dignidade e autonomia em um momento único e de extrema vulnerabilidade.

“Depois de expor meu relato de parto na Internet, muitas mulheres compartilharam comigo que também foram vítimas. Fui guardando os contatos. Quando vi, tinha uma verdadeira rede de apoio virtual, que me ajudou muito no processo de ressignificar o trauma. Quando decidi fazer o documentário pensei em reunir alguns relatos e contribuições de profissionais da saúde e do Direito que trabalham em prol da humanização para impulsionar a conscientização a respeito do tema”, contou Denise sobre o processo de produção do conteúdo audiovisual, principalmente da etapa de escolha das personagens.

Para a jornalista, práticas obstétricas ainda adotadas por alguns profissionais de saúde são contrárias ao que hoje recomenda a ciência e desamparam as mulheres, "com atitudes que nos levam a questionar e combater o modelo abusivo de atendimento, seja no SUS ou rede particular". O documentário propõe um olhar para a humanização a partir das perspectivas e experiências profissionais de outras mulheres que lutam contra a violência obstétrica.

Na sua produção, Denise busca destacar a violência obstétrica como um tema de interesse social e saúde pública, não apenas do público feminino. “É importante falar sobre o assunto não apenas para levar informação e conscientizar, mas para cobrar ações efetivas de autoridades e instituições capazes de garantir a proteção da mulher e combater a violência obstétrica. É inaceitável que as condutas violentas sejam aceitas em maternidades e hospitais”, finalizou.

Violência obstétrica no Brasil

Dados apresentados na pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, da Fundação Perseu Abramo, mostram que uma em cada quatro mulheres já sofreu violência obstétrica no Brasil - o que representa 25% das mulheres do país. No entanto, não existem leis federais no Brasil sobre o que configura ou não violência obstétrica.

Cerca de 18 Estados e o Distrito Federal possuem algum tipo de legislação sobre o tema: oito sobre violência obstétrica e dez sobre parto humanizado. O Pará está fora da lista.

Alguns Estados determinam pagamento de multa quando há registro de violência obstétrica, conforme definido em dispositivo legal. É o caso do Paraná, que prevê o pagamento de cerca de R$ 100 mil.

Serviço

O lançamento do documentário “A dor do parto que eu não tive” ocorrerá em duas sessões: sexta-feira, 17, às 19h30, e sábado, 18, às 20h30, no Teatro do Shopping Bosque Grão Pará. As reservas estão esgotadas.

Por Gabriela Gutierrez (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Belém é reconhecida por sua riqueza cultural e musical. Gêneros como o brega, carimbó e calypso sempre estiveram em evidência, mas um ritmo se mantém vivo nas periferias da cidade, chama atenção há décadas e está enraizado na cultura paraense. O reggae na capital é forte, conta com história rica e diversa e representa um dos maiores movimentos rasta do País. Essa vibração positiva que encanta corações e mentes há 30 anos agora está eternizada em documentário produzido pelo jornalista e repórter cinematográfico Carlos Rodrigues.

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"O Reggae em Belém do Pará" é um projeto desenvolvido a partir de pesquisas realizadas em 2010 para um trabalho de conclusão de curso, com entrevistas e análises de jornais, discos e programas de rádio. Em 2020, durante a pandemia, o roteiro saiu do papel e Carlos Rodrigues iniciou com as gravações em casas de reggae da capital paraense.

O documentário, que será lançado no dia 10 de março, no Espaço Cultural Na Figueredo, apresenta entrevistas com bandas e cantores de referência na história do movimento, como Ras Margalho, que também é colecionador e pesquisador da cultura jamaicana. Ele é um dos principais incentivadores do gênero musical em Belém.

Carlos Rodrigues afirma que a proposta do documentário é eternizar a história do reggae em Belém, para que futuras gerações possam conhecer como a cidade foi e continua sendo um berço da música reggae. "O documentário é uma forma de mostrar como a música reggae entrou na cidade e como ela foi ganhando corpus ao longo do tempo. É também uma forma de valorizar as bandas e artistas que fizeram e fazem parte desse movimento", disse.

A pesquisa para a realização do documentário contou com depoimentos de artistas, fãs e incentivadores do ritmo em Belém, imagens dos clubes de reggae na cidade, imagens de arquivo de época (fotografias e vídeos) e imagens de grandes shows internacionais com bandas da Jamaica e importantes grupos nacionais.

Diretor do projeto, Carlos Rodrigues é jornalista por formação, repórter cinematográfico, diretor da Xingu Produções Cinematográficas e pós-graduando em Audiovisual, Comunicação e Mídias digitais.

Serviço

Lançamento oficial do documentário “O Reggae em Belém do Pará”.

Local: Espaço Cultural Na Figueredo (Av. Gentil Bitencourt, 449 - Nazaré, Belém – PA).

Entrada Gratuita.

Data: 10 de março 2023

A partir das 19 horas.

Maiores informações: Carlos Rodrigues (99626-7402).

Da assessoria do evento.

 

 

 

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