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No último sábado, a terra do brega funk recebeu a edição especial dos 30 anos do festival Abril pro Rock. Era difícil encontrar alguém que não estivesse vestido de preto no Clube Português do Recife. Na programação, atrações locais como Arquivo Morto, Sun Diamond e United 4 Distortion, além de três grandes nomes do underground brasileiro: Dr. Sin, Ratos de Porão e Nervosa.

Se não dá para dizer que o show lotou, o festival, pelo menos, ainda mostrou forças ao montar um line-up totalmente nacional e reunir admiradores do som pesado de todas as idades. Como não podia deixar de ser, o destaque foi o repertório de clássicos do Ratos de Porão, como Beber até Morrer, Crise Geral, Supusicollor, Anarkophobia, Igreja Universal e Crucificados pelo Sistema.

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A noite foi fechada em grande estilo pela Nervosa, banda formada só por mulheres, que, hoje, é o grande nome do heavy metal brasileiro no mercado internacional. Confira fotos divulgadas pela organização do evento.

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O vocalista da banda 'Ratos de Porão', João Gordo, foi um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (23), após duras críticas ao Governo Bolsonaro e aos apoiadores do presidente. Em trecho de uma entrevista ao programa 'Clube do Vinil', que foi ao ar nessa segunda-feira (22), ele classifica o chefe de Estado como “fascista” e cita que bolsonaristas são “cúmplices de genocídio”, ao mencionar as quase 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil.

Na rede social, muitos fãs da banda apoiaram o discurso e o consideraram “coerente” com a vertente sempre seguida pelos integrantes do grupo musical. Na mesma linha de raciocínio, o artista diz ainda que não consegue compreender como fãs do punk, vertente popular pelo caráter contracultural, conseguem se alinhar com os ideais de Bolsonaro.

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“O cara apoia o Bolsonaro, sabe tudo de errado e ‘filha da putagem’ que isso representa, se o cara ainda está nessa, é porque o cara é um mau caráter (…) Quem está apoiando o Bolsonaro nesse momento tem as mãos sujas de sangue das 300 mil pessoas que morreram, o cara é cúmplice de genocídio”, disse.

João Gordo faz piada dos comentários chamando-o de “comunista” e diz que não se trata disso, mas de reconhecer que “não dá para apoiar genocídio”. O vocalista sempre foi muito aberto quanto às críticas ao governo e quanto ao posicionamento anti-Bolsonaro da banda, que também frequentemente publica conteúdo crítico à realidade do País.

“O mundo inteiro está vendo isso aí, não sou eu que sou louco”, continuou. “[Precisamos de] antifascismo e antirracismo acima de tudo. Só desse jeito vamos transformar esse país em um país de gente decente, por enquanto é um país de pilantra, de safado (…) com 3 mil mortes por dia, cara. É o apocalipse. Quem é do rock, não é fascista e não tem esse pensamento idiota, vamos se juntar”, finalizou.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, usou sua conta no Twitter para celebrar o Dia Mundial do Rock. Mas o que chamou a atenção na postagem foi a foto usada para ilustrar a mensagem. Quem aparece é a banda punk brasileira Ratos de Porão. 

“Celebro o Dia Mundial do Rock enviando um cumprimento especial a todos meus companheiros e amigos que compartilham esta mesma paixão que eu: o Rock. Quantas  emoções ao recordar aquela época de militância e rebeldia que sempre nos acompanhou esta música”, escreveu Maduro.

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Na internet, a aparição da banda na postagem do presidente rendeu críticas por parte de alguns fãs. Em sua conta no Instagram, o vocalista João Gordo fez piada com o ocorrido e com a repercussão negativa. “Tocamos em Caracas 2x, uma vez foi um promotor normal da outra em 2015 foi um fest bancada pelo governo eu nem sabia... fiquei sabendo lá... reaçada veio agressiva ... foda se”, escreveu.

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O roqueiro João Gordo deixou os fãs aliviados com a notícia de sua alta, neste sábado (17). Ele mesmo postou um vídeo no Instagram falando de sua recuperação e agradecendo pela torcida de todos. O líder do Ratos de Porão passou cerca de nove dias internado, inclusive com passagem pela UTI, por conta de uma pneumonia. 

João Gordo foi levado ao hospital São Camilo, em São Paulo, no dia oito de agosto. Ele ficou internado na UTI para tratar uma  inflamação no pulmão. A banda Ratos de Porão, da qual o roqueiro é vocalista, precisou cancelar toda sua agenda de shows. Esta é a segunda internação de João este ano. No mês de julho, ele passou uma semana hospitalizado pelo mesmo problema.

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Neste sábado (17), João Gordo voltou para casa e compartilhou a novidade com os fãs. Ele disse que ainda vai ficar de repouso, ao lado da família, até estar totalmente recuperado para voltar à ativa. "Hoje peguei alta, acabei de chegar em casa. Estou ótimo, não foi fácil, pneumonia não é brincadeira. A gente acha que é uma tossinha de nada, mas eu quase empacotei dessa vez, cara". O roqueiro de 55 anos também agradeceu pelo apoio e carinho dos fãs e amigos. 

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A banda Ratos de Porão anunciou neste sábado (10), no Facebook, que o vocalista João Gordo está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), diagnosticado com o quadro grave de pneumonia. No comunicado, o grupo informou que os shows agendados até o final do ano, incluindo uma turnê na Europa, foram cancelados.

"A banda Ratos de Porão comunica que, por enquanto, os shows até o final do ano de 2019 estão cancelados, incluindo a turnê na Europa, devido a nova internação de João Gordo. O vocalista do grupo se encontra na UTI com quadro de pneumonia grave. O restante da agenda dependerá do estado de saúde do artista", diz a nota.

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Enquanto João Gordo se recupera, o guitarrista Jão assumirá os vocais em três shows da banda. Ratos do Porão se apresenta hoje à noite em Ourinhos, São Paulo, neste domingo (11) em Goiânia e no próximo dia 17 em Fortaleza. "A banda pede a compreensão dos fãs, já que a prioridade no momento é a saúde e melhora do mesmo. João Gordo agradece o carinho e compreensão, pois logo estará recuperado e dando o seu melhor", finaliza o grupo na postagem.

Confira comunicado:

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João Gordo recebeu alta do hospital em que estava internado, em São Paulo, nesta quarta (19). O músico esteve internado por uma semana, e chegou a ficar três dias na UTI, por conta de uma pneumonia. A notícia de sua melhora foi dada pela esposa, Vivi Torrico.

Através de uma postagem no Instagram, ela celebrou a volta do marido para casa. "E finalmente JG teve alta!! Ainda tem um período de recuperação e cuidados, exames e retornos médicos, mas está tudo bem. Gratissimos pelas good vibes, mensagens, enfermeiros, médicos e suporte de nossos amigos! Todo nosso amor para vocês!", escreveu ela.

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João Gordo, líder da banda punk Ratos de Porão (RDP), precisou ser internado após uma gripe mal curada e índices glicêmicos que se alteraram após a morte do amigo, André Matos, ex-vocalista do Angra. Atualmente em turnê comemorativa pelos 30 anos do disco Brasil, do RDP,  João e sua banda precisarão rever algumas datas por conta de sua saúde.

 

O pôster de divulgação da turnê brasileira da banda Dead Kennedys (DK) - apontado como uma crítica ao governo do atual presidente do país, Jair Bolsonaro - continua rendendo na internet. Após sua divulgação na última segunda (22), a arte colocou a banda norte-americana nos Trending Topics, motivou uma reação dos músicos contrária à sua publicação e, então, o desgosto de inúmeros fãs que, como sempre, acabaram transformando o assunto em memes. A banda brasileira de hardcore, Ratos de Porão, também entrou na história e pediu para si o cartaz.

Horas após a divulgação do cartaz, ilustrado por Cristiano Suarez, a banda americana publicou uma nota, em sua página do Facebook, esclarecendo não ter nenhuma participação na iniciativa. O público do grupo, conhecido por seu posicionamento político, não gostou e choveram comentários negativos na postagem. Pouco tempo depois, ela foi apagada. Enquanto isso, no Instagram, Cristiano Suarez publicava em seus stories provas de que os DK haviam compartilhado a arte em seu Instagram mas teriam apagado o post após as reações dos seguidores. "Foi postada no perfil oficial da banda e removido logo após o boom das publicações e dos trending topics do Twitter, logo depois foi liberada uma nota, que também foi apagada quando se deram conta que muitas pessoas já tinham visto", esclareceu o ilustrador.

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Nesse meio tempo, o público tratou de fabricar memes e elaborar piadas em relação ao recuo do Dead Kennedys. "Nem de direita, nem de esquerda, Dead Kennedys"; "Todo mundo sabe que o dead Kennedys mamou desde sempre na Lei Rouanet, vai"; "Dead Kennedys não assumiu o pôster, que pi*** mixuruca, por isso o rock morreu"; "Arregada do Dead Kennedys apenas confirma a minha teoria de que punk só tem sentido na juventude. O punk velho quer pagar os boletos e andar em casa de cueca". 

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Além disso, uma outra banda, também conhecida pela sua acidez e ativismo político, a Ratos de Porão, reclamou o pôster para si. Nos comentários do Instagram de Suarez, João Gordo, vocalista do RDP disse: "Muda, em vez de Dead Kennedys põe Ratos de Porão". E o pedido foi prontamente atendido.

 

Em 1989, a banda de Ratos de Porão (RDP) lançava o quarto álbum da carreira, 'Brasil'. O disco chegava como precursor no meio do punk - por misturar o estilo mais cru com o heavy metal - e com letras contundentes que denunciavam problemas sociais e econômicos do país que lhe dera título. Com esse trabalho, os integrantes do RDP entrariam para a história da música nacional.

Agora, em 2019, a banda decidiu celebrar os 30 anos de 'Brasil'. A comemoração vai relembrar a realização de um clássico que espantosamente - ou não - mostrou-se mais atual do que nunca, diante do momento pelo qual o país tenta atravessar. Neste sábado (20), o grupo sobe ao palco do festival Abril pro Rock para tocar na íntegra o disco que há três décadas vem denunciando as adversidades nacionais. As mesmas. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, João Gordo falou sobre a celebração e sobre o que ele espera de 'Brasil', e do país,  para os próximos anos.

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LJ -  O RDP é quase uma 'prata da casa' no Abril pro Rock, não é? Como é vir tocar aqui?

João Gordo - A gente já tocou umas três ou quatro vezes no Abril, eu acho. Eu adoro tocar aí. A gente já toca no Recife há muitos anos, é sempre uma festa, encontramos vários amigos. Gosto muito de Pernambuco.

LJ - Vocês estão trazendo o show comemorativo de 'Brasil', que se mostrou tão atual mesmo tendo 30 anos. Vocês ficam mais felizes em terem feito um clássico ou mais tristes ao perceber que os problemas do país continuam os mesmos?

João Gordo - (Esse disco) tem vários clássicos, tem umas letras mais descompromissadas, mas tem letras que são muito atuais. É até meio sinistro, tipo Face Nacionalista, Retrocesso, S.O.S País Falido, Terra do Carnaval, Máquina Militar, são letras que parecem que foram feitas ontem e tem músicas que fazem mais sentido hoje do que naquela época, isso aí é até assustador.

LJ - Você acha que o público, a 'molecada', reage à música desse disco de maneira diferente da 'molecada' de 30 anos atrás?

João Gordo - Hoje eles pegam a música de um jeito diferente, no YouTube ou no Spotify, ela fica eterna e mais acessível então eles não se interessam tanto, a música ficou mais descartável. Antes era mais difícil. Mas quando o cara vira fã da banda e tenta ver a letra, ele se interessa. O que mais tem nesse mundo é fã de Ratos que não sabe o que a gente canta, que não sabe que eu não sou 'bolsominion', os caras gostam mas não sabem nem o que eu tô falando, não sabem da minha história nem nada, é muita desinformação, muita ignorância.

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LJ - Há 30 anos, você e seus colegas de banda eram garotos de 20 e poucos anos. O que mudou, na visão de vocês, a respeito desses temas de 'Brasil'?

João Gordo - Cada momento é um momento, essa música reflete a época e tem música que reflete a minha condição mental da época. Eu estou com 55 anos, então há um amadurecimento. Você pega os discos e há letras sensacionais e letras ingênuas, mas a métrica é a mesma. A gente vai começar a fazer um material novo agora, a gente tem muita coisa.

LJ - Diante dessa onda de conservadorismo misturada com uma censura meio velada que o país enfrenta, você acha que reviver esse álbum pode trazer algum problema para vocês?

João Gordo - É diferente hoje, é tudo muito aberto, tudo em tempo real, todo mundo com celular na mão, então acho que não vai haver esses bagulho de ser preso, ter sumiço, ser torturado ou ser expulso do país, o perigo é ser assassinado.

LJ - Você acredita que 'Brasil' um dia vai ser só a lembrança de tempos sombrios e o país vai ter um cenário melhor?

João Gordo - Não vai melhorar nunca, vai sempre piorar, só vai piorar e com um rastro de sangue. Como o brasileiro é bunda mole, nunca vai melhorar, vai ser sempre a elite branca dominando e enganado os burros, por isso que os caras querem escola sem partido, essa palhaçada, é pra deixar o povo no cabresto. Vai demorar bastante pra acontecer alguma coisa, não tenho esperança de nada. Eu vou morrer e vai continuar tudo a mesma merda.

A Ratos de Porão já tem uma história com o Abril pro Rock tendo sido headliner no festival algumas vezes. Nesta edição, a banda paulistana liderada por João Gordo faz um show comemorativo relembrando os grandes clássicos do álbum Brasil, lançado em 1989. O disco será tocado na íntegra na apresentação.

Embora lançado há três décadas, Brasil pode ser classificado como um álbum bastante atual. Músicas como Aids, Pop, Repressão; Retrocesso; S.O.S País falido, ficaram marcadas no cenário musical brasileiro pela crítica e, também pela estética.

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Além da Ratos de Porão, também se apresentam no festival as bandas Amorphis (FIN), Nuclear Assault (EUA), Pussy Riot (RUS), The Mist (SP), Eskröta (SP) e Malefactor (BA).

Serviço

Festival Abril pro Rock 2019

12, 19 e 20 de abril 

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390, Prado)

R$ 50 (lote promocional limitado)

 

As bandas Raimundos e Ratos de Porão farão um show no Rancho Sertanejo, em Guarulhos, no dia 23 de setembro. O ingresso varia de R$40 até R$120 e é possível comprar aqui e aqui.

“Para mim é um privilégio conseguir realizar um show com duas das minhas bandas favoritas na cidade. Quem for pode espera um show incrível e com muita energia, bem organizado, praticamente um dos maiores shows da cidade e de São Paulo”, afirmou Clayton Mandrack, organizador do evento.

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Além das duas bandas, também irão se apresentar Bayside Kings, Escombro HC e Jonh Wayne.

Serviço:

Raimundos e Ratos de Porão no Rancho Sertanejo:

Avenida Guarulhos, 2212, Vila Augusta, próximo ao Shopping Internacional de Guarulhos

Data: 23 de Setembro de 2018 (Domingo)

Abertura da casa: 15h

Pista:

1° lote – R$ 40,00 (Estudantes e promocionais)

2° lote – R$ 50,00 (Estudantes e promocionais)

Camarote: R$ 70,00 (Estudantes e promocionais)

Camarote Open Bar: R$ 120,00 (Estudantes e promocionais)

Open Bar com 3 horas de duração com: Cerveja, Vodka, Catuaba, Refrigerante e Água

A noite do peso do Abril pro Rock 2015, neste sábado (25), levou ao palco dois grandes nomes do hardcore nacional, Dead Fish e Ratos de Porão. Juntas as duas somam quase 55 anos de muito HC. Elas mostraram, com grandes apresentações esta noite, porque estão há tanto tempo na estrada arrastando cada vez mais fãs. 

A capixaba Dead Fish entrou no palco e encontrou uma plateia sedenta pelo seu som. A banda não deixou por menos, mandou uma música atrás da outra sem dar tenpo pra ninguém pegar fôlego. Zero e um abriu o setlist e a roda punk ficou cada vez maior no centro do Chevrolet Hall. Depois,Paz Verde, Mulheres Negras, Autonomia e Joga o Jogo, entre outras, fizeram trilha sonora para vários moshes.

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Alguns fãs mais exaltados se jogavam na área restrita em frente ao palco causando uma pequena confusão com os seguranças da casa. Uma das fotógrafas que trabalhava no espaço acabou se machucando ao levar alguns empurrões.

Mas nem este ligeiro transtorno nem um pequeno problema de som, ignorado pelo público que cantava em coro todas as canções e rapidamente solucionado pela produção, tirou o brilho e o vigor da apresentação do Dead Fish, encerrada com louvor com as músicas Afásia e Sonho Médio.

Ao sair do palco, o vocalista Rodrigo comemorou o retorno ao Recife: "Fazia uns 3, 4 anos que não tocávamos aqui. Recife é Recife, tem o público mais quente do mundo. É brutal, os moleques têm muita energia", disse, e brincou com o fato de ter dividido o público com grandes bandas de metal: "No meio dessa metaleira toda deve ter sido um desafio (pros fãs)".

Após o HC do Espírito Santo, foi a vez da Ratos de Porão dar seu show. Grande parte do público esperava principalmente pela banda. O casal Diogo Henrique e Kyssia Carla estavam ansiosos em assistir à apresentação da banda. "Esse é o meu 17º ano de APR, minha expectativa é ver o Ratos", disse Diogo. A banda não decepcionou os fãs e fez uma apresentação cheia de grandes clássicos.

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Neste sábado (25), a segunda e última noite do Abril pro Rock 2015 lotou o Chevrolet Hall de gente vestindo camisas pretas e calçando coturnos. Este é o dia de peso do festival e subiram ao palco grandes nomes do metal e do hardcore como Dead Fish, Ratos de Porão, Almah, Câmbio Negro HC e Marduk.

Psicodelia e rock´n´roll na primeira noite do APR 2015

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A pernambucana Lepra abriu a noite já em 220 volts. O público ainda era pequeno quando o grindcore da banda tomou conta do Chevrolet Hall, mas a energia do show já dava pistas do que viria a seguir. A segunda banda foi a potiguar Cätärro, que mandou seu som pesado.

A Hate Embrace assumiu o palco em seguida. Também de Pernambuco, a banda empolgou o público com seu death metal carregado de referências nordestinas e vocais guturais.

Em seguida foi a vez da Almah, projeto do cantor Edu Falashi, se apresentar pela primeira vez no APR. Os paulistas subiram ao palco ao som da trilha sonora de Darth Vader, enquanto a plateia gritava ansiosa. Com vocais agudos e consistentes, Edu Falaschi fez a alegria dos fãs do Angra, sua ex-banda, ao cantar a música Heroes of Sand.

Saravá metal

Uma roda punk logo se formou assim que os cariocas do Gangrena Gasosa - autodenominados como a primeira banda de 'saravá metal' do mundo - começaram a tocar. Aclamados pelo público, que esperou bastante pela primeira apresentação da banda no Nordeste, os músicos levaram a galera ao delírio aparecendo vestidos como entidades de religiões de matriz africana como Exu Tranca Rua e Zé Pelintra. No palco, aguidares com velas e farofa simulavam um despacho e o coro da plateia foi alto em todas as músicas do show.

Ao fim da apresentação, o vocalista Angelo explicou a proposta da Gangrena: "É a tradução do metal para o Brasil. Nosso objetivo é trazer a galera para dentro da cultura brasileira". Sobre tocar em Pernambuco, lugar de forte tradição de Xangô e outras religiões de matriz africana, Angelo confessou que houve um certo "frio na barriga" mas ficou impressionando ao ver a resposta positiva da plateia: "Por aqui estas religiões são muito fortes então tentamos fazer nosso melhor, felizmente o público entendeu", disse.

O deathmetal baiano da Headhunters manteve a energia do sábado em alta voltagem depois da apresentação da Gangrena Gasosa. Em seguida os paulistas da Project 46, também muito aguardados pelo público, mostraram a força do seu new metal.

OS MAIS ESPERADOS

Foram três 'lapadas', uma atrás da outra. Como se os shows anteriores não tivesse sido suficiente para fazer o suor dos metaleiros e punk rockers pingar, as bandas mais esperadas da noite, Dead Fish e Ratos de Porão, apresentaram-se em sequência.

Os capixabas da Dead Fish destruíram com o seu hardcore afiado. A roda logo se formou e os fãs fizeram coro com os sucessos como Mulheres Negras, 3º mundo, Joga o Jogo e Afásia. Em seguida, João Gordo e a Ratos de Porão fizeram a maior parte dos presentes no Chevrolet Hall se espremerem junto ao palco. E o hardcore clássico da Câmbio Negro HC fechou a tríade do hardcore do sábado. 

Coube às gringas Coroner, da Suiça, e Marduk, da Suécia, encerrarem a segunda noite da 23ª edição do Abril pro Rock. Este ano, o festival, que teve três noites de grandes shows comprovou porque é considerado um dos maiores festivais de música do Brasil. E ainda marcou um feito respeitável: alcançou a marca de 500 shows realizados.

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* Com informações de Areli Quirino

O Festival Abril pro Rock (APR) teve a programação completa divulgada na manhã desta terça (24). Pitty, Pato Fu, Ratos de Porão, Dead Fish, Câmbio Negro HC e Boogarins estão na grade do festival, que está marcado para os dias 24 e 25 de abril no Chevrolet Hall, em Olinda. O APR terá também um dia a mais de shows, uma semana antes da data 'oficial', com um show inteiramente dedicado à música psicodélica pernambucana da década de 1970.

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Esta é a 23ª edição do Abril pro Rock, que chega em 2015 à marca de mais de 500 shows realizados. Alguns históricos, como as primeiras apresentações no festival das bandas-símbolo do Movimento Mangue, Nação Zumbi e Mundo Livre S/A; o show que trouxe Tom Zé de volta à cena depois de décadas de ostracismo fonográfico; a apresentação da banda Los Hermanos na edição número 20 do APR, maior bilheteria da história do evento; show internacionais como os da banda Motorhead e Television, entre outros.

Dentre os destaques do festival estão a volta de Pitty após 11 anos, o lançamento do novo disco do Dead Fish, a apresentação da banda pernambucana Câmbio Negro HC, que influenciou uma geração de bandas locais, e a volta de figuras carimbadas no festival como Pato Fu e Ratos de Porão.

MPB Psicodélica

Uma semana antes dos dois tradicionais dias de show, o Abril pro Rock rende homenagem a uma geração que marcou época no Recife. O chamado Udigrudi recifense deixou discos tidos hoje como clássicos, como o da banda Ave Sangria, que, reunida após décadas, se apresenta. Estão ainda na programação Paulo Diniz e Flaviola, que também marcou época com o disco Flaviola e o Bando do Sol.

Numa conexão com a atual cena psicodélica do Recife, apresentam-se também a cantora Aninha Martins e a banda Caapora, além de Juvenil Silva que, ao lado de Juliano Holanda, acompanha Flaviola. "Não estamos esperando um público mais velho, da época do Ave Sangria, para esta noite. A gente acredita que será um público mais jovem", aposta Paulo André Pires, criador do Abril pro Rock.

A noite em homenagem à MPB psicodélica da década de 1970 será realizada no dia 18 de abril no Baile Perfumado.

Programação

Sábado (18)

Almério (PE)

Aninha Martins (PE)

Caapora (PE)

Flaviola (PE)

Ave Sangria (PE)

Paulo Diniz (PE) 

Sábado (24)

Kalouv (PE)

Far from Alaska (RN)

Boogarins (GO)

The Shivas (EUA)

dEUS (Bélgica)

Pato Fu (MG)

Pitty (BA)

Domingo (25)

Hate Embrace (PE)

Lepra (PE)

Catarro (RN)

Câmbio Negro HC (PE)

Headhunter D.C. (BA)

Gangrena Gasosa (RJ)

Project 46 (SP)

Almah (SP)

Ratos de Porão (SP)

Dead Fish (ES)

Marduk (Suécia)

Coroner (Suíça)

Serviço

Homenagem à MPB Psicodélica

Sábado (18)

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

Abril pro Rock

Sábado (24) e domingo (25)

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, s/n/ - Salgadinho, Olinda)

R$ 60, R$ 30 (meia) e R$ 40 + 1 Kg de alimento (social)

O vídeoclipe da música Prenúncio de Treta, da lendária banda de hardcore Ratos de Porão já está disponível na rede. A canção faz parte do álbum Século Sinistro, lançado em 2014. 

Com roteiro do vocalista da banda, João Gordo, o clipe aborda a forma hostil como os músicos são tratados pelo público quando ainda são desconhecidos. A gravação foi realizada no Centro Cultural Zapata, localizado em São Paulo. 50 fãs da banda foram selecionados para atuar na produção. Eles participaram de uma promoção nas redes sociais, que contou com mais de 300 incritos. O video foi protagonizado pela minibanda Ratos, formada por crianças de 12 a 15 anos, dentre elas o filho de João Gordo.

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Confira o novo videoclipe da banda:

 

*Com informações da assessoria

Com o cancelamento da turnê brasileira da banda D.R.I. (EUA), o Ecco Sounds Festival divulgou nesta terça-feira (4) as novas atrações que irão compôr a programação do festival, que une música pesada e sustentabilidadeO evento acontece no dia 8 de novembro, no Baile Perfumado.

Segundo a banda norte-americana, o motivo do cancelamento foi a negativa dos produtores em pagar a banda com 30 dias de antecedência, porém a Open the Road Agency, responsável pela turnê, afirmou que o D.R.I. não fez os vistos de trabalho e graças a isso o pagamento não ocorreu. Além do Recife, a banda iria se apresentar em Limeira, Londrina, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.

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Em pernambuco, o grupo foi substituído por duas bandas brasileiras: Nervosa (SP) e Facada (CE). A cearense Facada toca grindcore e faz questão de produzir um som rápido e cru. O grupo tem dez anos de carreira e três álbuns lançados. Já a banda paulistana Nervosa, power trio feminino de trash metal, traz ao festival uma boa experiência no palco, após se apresentar com nomes como Korzus e Destruction. Formada por Fernanda Lira (baixo e vocal), Prika Amaral (guitarra) e Pitchu Ferraz (bateria), o grupo acaba de retornar da turnê South American Tour e se apresenta no Recife pela primeira vez.

Ratos de Porão, Matanza e DFC, Desalma, Infested Blood e Eu o Declaro Meu Inimigo também se apresentam no evento. 

Sustentabilidade

O Ecco Sounds traz uma preocupação ambiental. Cuidado com o meio ambiente, sustentabilidade, mobilidade urbana, vegetarianismo e ações sociais fazem parte das discussões do evento. Entre as principais ações socioambientais que irão acontecer no festival, que busca seguir as tendências de outros eventos do tipo em outros países, estão coleta de recicláveis e baterias; Stand da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com distribuição de panfletos e venda de livros, camisas e lanches naturais; incentivo ao uso de bicicleta; coleta de alimentos dos ingressos sociais destinados à Orquestra Criança Cidadã e doações de mudas.

Os ingressos custam R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social, que exige a entrega de 1kg de alimento não perecível). As entradas podem ser adquiridas nas lojas Chilli Beans (Shoppings Recife, Plaza e Tacaruna), Disco de Ouro (Centro) ou através do site Ingresso Rápido. Os portões abrem às 17h. 

Serviço

Ecco Sounds Festival

Sábado (8) | 17h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado) 

R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social)

(81) 3127 4143

No dia 8 de novembro a capital pernambucana sedia a primeira edição do Ecco Sounds Festival, evento que conta com apresentações de artistas que tem na música pesada seu principal mote. Entre os destaques, a norte-americana D.R.I, Ratos de Porão, DFC e Matanza. O rock pernambucano também estará presente no evento, com shows das bandas Desalma, Infested Blood e Eu o Declaro Meu Inimigo.

A D.R.I. foi formada no Texas em 1982 e hoje é considerada uma banda pioneira no estilo conhecido como Crossover ou Tashcore, espécie de fusão entre o hardcore e trash metal. O grupo possui mais de 30 anos de carreira e se apresentam no Recife pela segunda vez. O show é parte da turnê brasileira da banda que também se apresenta em  Limeira, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

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Mas o festival não se resume a isso. Cuidado com o meio ambiente, sustentabilidade, mobilidade urbana, vegetarianismo e ações sociais fazem parte das discussões do evento, que acontece no Baile Perfumado. Segundo João Soares, um dos idealizadores o Festival, a intenção é trazer bandas e festivais que propaguem boas ideias, sejam políticas ou sociais. 

Entre as principais ações socioambientais que irão acontecer no festival, que busca seguir as tendências de outros eventos do tipo em outros países, coleta de recicláveis e baterias; Stand da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com distribuição de panfletos e venda de livros, camisas e lanches naturais; incentivo ao uso de bicicleta; coleta de alimentos dos ingressos sociais destinados a Orquestra Criança Cidadã e doações de mudas. 

Os ingressos custam R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social, que exige a entrega de 1kg de alimento não perecível). As entradas são vendidas nas lojas e R$ 50 (ingresso social válido apenas com 1kg de alimento não perecível). As entradas podem ser adquiridas nas lojas Chilli Beans (Shoppings Recife, Plaza e Tacaruna), Disco de Ouro (Centro) ou através do site Ingresso Rápido. Os portões abrem às 17h.

Serviço:

Ecco Sounds Festival

Sábado (8 de novembro) | 17h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado

R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social)

Foto: Divulgação

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A trilha sonora do Classificação Livre dessa semana é o rock, que embalou o público que foi ao Palladium, em Caruaru, para conferir o Agreste in Rock. No primeiro dia de festival, se apresentaram nomes como a banda pernambucana Rhudia, as paulistas Casa das Máquinas e Doctor Sin, além do cantor Lobão. Os artistas também conversaram com a equipe do programa sobre as expectativas para o encontro com o público.

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Ratos de Porão e Sepultura foram as grandes atrações da última noite de apresentações, que também contou com a presença de Kriver (PE), Psych Acid (Caruaru – PE), Sertão Sangrento (Caicó – RN) e Warcursed (Campina Grande – PB).

Ainda no programa dessa semana, você também vai ficar por dentro dos eventos para o final de semana. É só se ligar na nossa agenda cultural.

O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

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CARUARU (PE) - Para a segunda e última noite do Agreste in Rock, que aconteceu no Palladium, em Caruaru, neste sábado (31), foram anunciadas oito atrações de peso do rock brasileiro. Mesmo com o cancelamento das bandas Suprema e Devotos, o público não saiu decepcionado do evento, vibrando e cantando com as canções dedicadas ao punk rock, hardcore e metal. 

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A noite começou com a a apresentação da banca local, Psych Acid, seguida pelo o horror punk/hard core, do Sertão Sangrento, e o trash metal da Warcused que mostrou o show “Escape From Nightmare”, do seu primeiro disco lançado em 2012.



A quarta atração da noite ficou por conta do “Torrential”, da banda recifence Kriver. Representantes da nova safra do heavy metal, o grupo apresentou o show do disco lançado este ano. Em seguida era a vez das bandas que foram canceladas. Segundo a assessoria de imprensa do evento, após a montagem o palco, um problema técnico no equipamento da banda Suprema impediu a apresentação. A banda optou por não se apresentar com equipamento cedido pelo evento. Já a banda Devotos, não compareceu.



Contra-tempos à parte, por volta de meia noite subiu ao palco a banda Ratos do Porão e a casa de shows se transformou em uma imensa roda punk com mais de mil pessoas vibrando ansiosas. Com mais de 30 anos de estrada, o quarteto - liderado por João Gordo -, fez um show repleto de clássicos como “Beber até morrer”, “Amazônia nunca mais” e “Máquina militar” que levantou um coro de uma só vez.



A atração mais esperada da noite tinha clima de nostalgia para o público e também para a banda. Sepultura voltou à cidade onde o guitarrista Andreas kisser tocou pela primeira vez com a  banda, após 26 anos. “Voltar à cidade onde toquei com o Sepultura, pela primeira vez, é como se eu tivesse revivendo a minha própria história”, disse Kisser.



No público, muitos que fizeram parte da história da banda como Pierre Souto Maior, que compareceu ao show em 1987, voltou para assistir a banda de camarote. “Independente de onde está, a emoção é a mesma, aliás, é até maior porque com o passar do tempo me tornei ainda mais fã da banda”, disse.

Já o deputado federal Wolney Queiroz, responsável pela vinda da banda em 87, não perdeu a oportunidade de rever o show de Sepultura. “Eu tinha apenas 14 anos e era muito fã da banda e resolvi me arriscar como produtor de evento”, conta o deputado com orgulho.



No meio do público de cerca de duas mil pessoas, estava dona Elizabete Tavares, de 58 anos. Fã da banda, ela conta que já é o terceiro show de Sepultura que ela acompanha. “Sempre que eles vêm pro April pro Rock ou algum evento por perto eu dou um jeito de ir. Quando era mais jovem ia com os amigos, hoje em dia, eu levo minha filha que também se tornou fã”, conta. “Aprendi a gostar de heavy metal e hardcore com minha mãe e até me tornei cantora”, disse a soprano Thayse Luk.



A banda fez mais um show inesquecível na Capital do Agreste com clássicos como “Refuse Resist”, Troops",  "Attitude", “Slave New World" e ainda tocou “Polícia” dos Titãs e fez uma breve inserção de samba. O grupo está preparando o 13° álbum que será lançado ainda em outubro. Uma das novidades será um cover da música da 'Lama ao Caos', de Chico Science e Nação Zumbi, o que deve deixar muito fã pernambucano ainda mais emocionado.







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O sábado do Abril pro Rock é o dia mais característico para o festival que leva o “rock” no nome e aos palcos. A "noite da camisa preta", como muitos costumam chamar, é apenas uma das fortes características na noite do som pesado. Na noite deste sábado (21), além das camisas, muita gritaria e roda punk também foram marcas registradas da segunda noite da vigésima edição, no Chevrolet Hall, em Olinda.

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E é essa a lembrança mais forte que João Gordo, vocalista do Ratos de Porão tem do Recife. “Paulo André tava aqui e falou que era a sexta vez que a gente toca no APR. A gente não lembrava, achava que era a quarta... Faz parte da história, lembro de muitas histórias, mas a coisa que eu nunca esqueço é a roda que o povo faz, que é brutal”, afirmou o músico.

Dentre as nacionais, a banda do Gordo era a mais esperada – e aclamada. “Vocês são famosos por ter a roda punk mais violenta do Brasil”, disse. Muita gente se motivou a participar da festa devido a tradição da banda e a relação íntima que tem no Abril Pro Rock. Além do que, a banda paulista comemora 30 anos de carreira, muitos fãs pernambucanos quiseram comemorar junto. “É a primeira vez que venho, eu já conhecia o evento mas ainda não tinha vindo. Hoje eu vim só pelo show de Ratos, que nunca tinha visto”, revelou a fã Ana Sena.

Foi uma grande celebração. O traje não era Black-tie, e sim camisas pretas nomeadas com as bandas preferidas do público, muitas delas estavam presentes no vigésimo aniversário. Representando Pernambuco, Pandemmy e Firetom. Além da Ratos de Porão, São Paulo trouxe Test e Leptospirose. Vindos do centro-oeste do Brasil, a Hellbenders (GO) se apresentou a cidade. “Primeira vez que a gente toca em Recife, a galera é calorosa, a recepção foi muito boa e a organização do festival muito bem estruturada. Espero que tenha sido a primeira de várias”, ressaltou o vocalista Diogo Fleury.

Intimamente ligado a trajetória do Abril, Cannibal, vocalista da banda recifense Devotos do Ódio, compareceu desta vez como espectador. “Tocamos em oito Abril pro Rock seguidos, desde a segunda edição até 1999, seguimos ininterruptamente. Agora eu vou curtir o aniversário de vinte anos. Eu tinha que estar aqui, ainda mais porque é a melhor noite pra mim, a noite da porrada”, comemorou.

Além da italiana Cripple Bastards, que fez seu show antes da banda de João Gordo, outras duas “gringas” tocaram e colocaram o público pra rodar, literalmente. Brujeria (MEX) foi a penúltima banda a se apresentar e trouxe um show performático, com pitadas de elementos cênicos. Falando em espanhol, algumas impressões foram transmitidas ao público, que se identificou. A música de protesto “Cuiden a Los Ninos” protestava e os recifenses atenderam o apelo com muita energia.

Encerrando a noite preta do APR, o show mais aguardado – e mais longo, para delírio dos fãs. O trash metal de Exodus subiu ao palco para tarimbar a noite e o festival como um dos melhores shows do gênero no Brasil. Foi a segunda vez do grupo no Recife (na última vez, no Clube Português, o show não aconteceu devido a problemas técnicos), onde realizaram com sucesso o show e um movimento conhecido por hall of death (como o nome sugere, corredor da morte), típico nos shows da Exodus.

Para menores – Vinícius Aleixo, de apenas 14 anos, contraria a ideia de que shows de metal não são indicados para crianças. O próprio pediu a seu pai que o levasse para assistir suas bandas preferidas. “Ratos de Porão, Exodus... quando soube que ia ter ouvi muito. É meu primeiro ano no abril e o primeiro show de rock, bom demais. Quero vir outros anos, quando tiver maior vou pra roda punk, mas agora sou muito pequeno”, afirmou. Francisco Aleixo, pai do garoto, afirmou que trazer Vinícius e seu irmão (de 15 anos) para o evento não foi difícil. “Quando eles me pediram pensei que não seria nenhum sacrifício, já que eu mesmo gosto de rock. Também não deixaria eles virem sozinhos, mas como estou com eles está tudo certo”.



O festival Abril pro Rock completa 20 anos de estrada em 2012. Na noite desta sexta-feira (20), os Los Hermanos “abocanharam” o maior público na história do festival e foi acompanhado por outras bandas melódicas como A banda mais bonita da cidade, Tibério Azul e a vencedora do concurco Bis pro Rock, a catarinense Somato.

Neste sábado (21), é a noite dos "camisas pretas", tradicional celebração ao rock pesado no festival. E como em uma boa festa de aniversário, apenas nomes de peso – internacionais, nacionais e locais – foram escalados, como o Ratos de Porão:

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Os fãs de metal terão a oportunidade de assistir os shows de Pandemmy (PE), Test (SP), Firetomb (SP), Hellbenders (GO), Leptspirose (SP), Cripple Bastards (ITA),  Ratos de Porão (SP) Brujeria (MEX) e Exodus (EUA), além de participarem das famosas “rodas punk”.

Confira a programação desta noite:

Sábado (21) | 17h - abertura dos portões
Pandemmy
Test
Firetomb
Hellbenders
Leptspirose
Cripple Bastards
Ratos de Porão
Brujeria
Exodus

Serviço
Abril pro Rock - 20 anos
Chevrolet Hall (Rua Agamenon Magalhães, Complexo de Salgadinho  Olinda - PE)
Valores de ingressos:
R$30 (meia entrada)
R$40 + 1kg de Alimento (ingresso social)
Camarotes: R$1000 (10 pes­soas — 1. piso); R$900 (10 pes­soas — 2. piso) e R$800 (10 pes­soas — 3. piso)
Outras informações na página oficial do APR

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