Morreu, nesta segunda-feira (13), aos 57 anos, o músico Canisso. O baixista da banda Raimundos teria sofrido uma queda no final da manhã de hoje, segundo informações da filha. Canisso chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. "Ainda estamos absorvendo isso", afirmou a assessoria do Raimundos, de acordo com a Band.
Assim que a notícia veio à tona, fãs do grupo lamentaram a morte de Canisso. "Ainda sem acreditar… Obrigado por tudo que tu acrescentou para o rock", disse uma pessoa, no Instagram. Outra escreveu: "E assim o mundo vai ficando cada vez mais pobre de ídolos".
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José Henrique Campos Pereira, mais conhecido como Canisso, eternizou com os integrantes do Raimundos hits como Eu Quero Ver o Oco, Mulher de Fases e A Mais Pedida. Com mais de 30 anos de carreira, Canisso viveu duas fases com a banda: uma com Rodolfo Abrantes e outra com o guitarrista Digão. Em 2001, Digão assumiu os vocais no lugar de Rodolfo.
Com opinião contrária a uma grande parcela dos artistas brasileiros, o músico Digão, da banda Raimundos, falou sinceramente sobre seus posicionamentos políticos em uma entrevista. O roqueiro disse que não segue nenhuma ideologia e que o "rock é livre". No entanto, ele confirmou que seu voto nas eleições de 2022 será para Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao UOL, Digão se mostrou firme em suas convicções e garantiu não se incomodar com as críticas. Ele também afirmou não seguir nenhuma ideologia política, mas revelou que já sabe em quem votar. "Eu não sou bolsonarista, não sou de esquerda, não sou p*** nenhuma. Eu vou lá e vou votar em quem eu acho menos pior. Se o Bolsonaro é o único que tem, então, vou ter que votar nele".
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Digão também falou que "a galera da esquerda é sem moral" para criticá-lo e deixou bem claro ser uma pessoa que "não segue a cartilha". Para o músico, ao contrário do que alguns dizem, o rock é um movimento de liberdade. "O rock não é de esquerda, o rock é livre".
Nesta quinta-feira (28), o primeiro álbum acústico do Raimundos completa cinco anos desde seu lançamento. O disco ao vivo foi um dos últimos acústicos de uma grande banda do rock nacional. Dessa forma, o LeiaJá separou uma lista dos cinco melhores acústicos do rock brasileiro:
• Charlie Brown Jr (2003);
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A banda santista teve de se adaptar muito ao formato acústico, principalmente por suas músicas na época serem um rock mais pesado e também por conta do comportamento elétrico dos integrantes da banda nos palcos.
Gravado em 2003, o Acústico MTV Charlie Brown Jr se tornou o primeiro álbum ao vivo da banda e vendeu mais de 250 mil cópias na época. O show teve a participação especial do RZO, Marcelo Nova, Negra Li e Marcelo D2. Além disso, foi a primeira vez que a banda tocou as faixas "Vícios e Virtudes" e "Não Uso Sapato".
• Legião Urbana (1992);
O Acústico MTV Legião Urbana foi gravado em 1992 e necessitou de apenas dois violões e percussão. A simplicidade da banda, o vocal de Renato Russo e as letras profundas resultaram em um dos acústicos mais lucrativos do Brasil. O disco do grupo vendeu mais de 2 milhões de cópias.
O show foi gravado após o lançamento do álbum V. Foi um excelente contexto para promover as principais músicas do disco, como "Metal Contra as Nuvens" e "O Teatro dos Vampiros". Mesmo assim, a banda trouxe músicas já consagradas, como "Índios", "Pais e Filhos" e "Faroeste Caboclo''. O grupo também fez covers de músicas internacionais, incorporando canções de Neil Young, Joni Mitchell e do grupo The Jesus and Mary Chain.
• Titãs (1997);
O Titãs atingiu o auge após seu álbum acústico. Em 1997, a banda criou o disco mais vendido de sua história. O Acústico trouxe a banda um novo público ao gerar gravações que seriam tocadas repetidamente nas rádios brasileiras.
A banda trouxe convidados como Marisa Monte, para a faixa Flores e Fito Páez, para uma versão de Go Back em espanhol. Além disso, a tracklist conta com os sucessos "Cabeça Dinossauro", "Marvin", "Homem Primata" e "Família". Ainda foi a primeira vez das inéditas "Não Vou Lutar", "A Melhor Forma", " Nem 5 Minutos Guardados" e o clássico "Os Cegos do Castelo".
• Paralamas do Sucesso (1999);
Sem dúvidas, Os Paralamas do Sucesso são responsáveis por mudar o gênero do Rock no Brasil. A banda trouxe em suas canções elementos de reggae e ska, um resultado que foi muito bem aceito pelo público.
Em 1999, a banda decidiu gravar seu primeiro álbum acústico. O show foi gravado no Rio de Janeiro e trouxe as faixas consagradas, como "Meu Erro", "Selvagem" e "Caleidoscópio". Além de trazer diversos covers e novas versões para as músicas "Manguetown", de Chico Science. O grupo também fez uma homenagem a Renato Russo, incorporando a música "Que País e Este", que após isso começou a estar presente nos setlists dos Paralamas.
• CPM 22 (2013);
O CPM 22 é um ícone do cenário underground do rock no Brasil, além de ser reconhecido pelo seu Punk Rock também. Em 2013, a banda gravou seu segundo álbum ao vivo e dessa vez com uma versão acústica de seus sucessos.
O show contou com a participação de Dinho Ouro Preto na música "Um Minuto Para o Fim do Mundo". Além disso, a banda tentou contato com o ex-vocalista dos Raimundos, Rodolfo Abrantes, porém, Rodolfo recusou o convite. O acústico trouxe o lançamento da música "Perdas", que se tornou um hit da banda em 2013.
Os vocalistas Tico Santa Cruz, do Detonautas, e Rodrigo Campos (Digão), do Raimundos, tiveram um desentendimento no último final de semana devido a posicionamentos políticos e rixas do passado. A briga teve inicio quando o ex-guitarrista do Restart, Pe-Lu, chamou Digão de "roqueiro reaça" no podcast "Falacadabra", e foi apoiado por Tico.
Não satisfeito com as críticas, Digão chamou os músicos de "pela saco" no Instagram, e os desafiou a despertar o sentimento dos fãs por meio da música. Após o ocorrido, Tico afirmou em live que o vocalista do Raimundos é conivente com o governo do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e todas as decisões tomadas durante a pandemia do Covid-19. Durante a transmissão ao vivo, Tico se referiu a Digão como "bunda mole".
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O vocalista do Detonautas também relembrou a própria passagem no Raimundos em 2010, e afirmou que se não fosse por ele, a banda de Digão não teria voltado aos holofotes. Além disso, Tico também desabafou sobre o fato de não ter sido convidado para assistir a gravação do DVD "Raimundos Acústico" (2017).
Poucas horas depois, Digão também fez uma live para responder o colega de profissão, onde afirma que a passagem de Tico no Raimundos não teve relevância para a banda e, na época, a parceria recebeu muita reprovação por parte dos fãs. O músico também defendeu o próprio posicionamento político, disse que acredita nos conceitos de família defendidos pelo governo e defendeu o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da Covid-19.
Embora tenha colocado posicionamentos, Digão explicou que todos tem o direito de discordar dele, mas não é favorável as práticas de lixamento e cancelamento virtual, que se tornaram recorrentes na internet nos últimos tempos.
No último sábado (6), o vocalista e guitarrista da banda Raimundos, Rodrigo Campos (Digão), e o ex-vocal do grupo, Rodolfo Abrantes, registraram no Instagram o primeiro encontro deles após a reconciliação, que ocorreu em junho de 2020.
A foto acendeu a esperança dos fãs, que aguardam um possível encontro entre os músicos em shows. Embora nenhum deles tenham confirmado uma turnê de retorno, no ano passado, Abrantes havia dito, em uma entrevista no "Conversa com Bial" (Globo), que não tinha dúvidas de que voltaria a fazer algo em parceria com Digão.
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Abrantes deixou o Raimundos em 2001, quando se converteu ao protestantismo. Na época, Digão e os demais integrantes da banda ficaram chateados com a decisão repentina do músico, e a separação afastou os amigos.
A reconciliação ocorreu quase duas décadas depois, quando Digão homenageou o primo do ex-vocalista, Bessanger Abrantes, responsável por inspirar um dos maiores sucessos de Raimundos, "Puteiro em João Pessoa" (1994), e que morreu no ano passado, após uma parada cardiorrespiratória.
Abrantes ficou emocionado com a atitude do ex-companheiro de banda e agradeceu Digão em vídeo. O atual vocalista do Raimundos compartilhou o agradecimento, e os dois tiveram a oportunidade de conversar e acertar as diferenças. O encontro presencial ainda não havia ocorrido, em função da pandemia do Covid-19.
Um comício informal que aglomerou apoiadores do candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) no Largo da Batata, na zona oeste da capital, no último domingo (1º), não agradou o vocalista da banda Raimundos, Rodrigo Campos, o Digão, que comentou o ato em sua conta no Instagram.
Digão questionou se a Covid-19 é transmitida apenas em shows e marcou a conta oficial do PSOL e de Boulos em suas postagens. "Quero saber quando e quanto vai ser a multa por promoverem aglomerações", indagou o músico. "E a imprensa 'politicamente correta' está como? Covardemente calada! Assim como 'militantes baluartes da inteligência e verdade absoluta'".
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O músico lembrou que já são 8 meses sem trabalhar devido a pandemia do coronavírus (Covid-19), e questionou os políticos em atos que geram aglomerações. "Vocês não têm envergadura moral nenhuma e ainda sustentam essa ideologia de hipócritas", desabafou na rede social.
Digão pediu desculpas aos fãs pelo desabafo, e disse que têm aguentado muita coisa desde o início da quarentena. Em maio, Digão comparou o isolamento social com o comunismo, e foi duramente criticado por seus seguidores.
O artista postou um tweet em que Boulos critica a postura de Celso Russomanno (Republicanos) e do prefeito Bruno Covas (PSDB) a respeito da pandemia e em que também afirma que nos primeiros 180 dias de seu governo implantará um plano de combate a pandemia. Em cima do print, Digão escreveu, "um dia antes de aglomerar milhares".
Ao final do post, Digão publicou a imagem de uma marionete com a seguinte mensagem: "Não é sobre um vírus, é sobre controle".
O vocalista da banda Raimundos é o convidado em destaque do Diálogos Sonoros, nesta segunda (26). O evento é um um ciclo de palestras e workshops com foco nos bastidores da música, de forma online e gratuita. Artistas de todo o mundo têm discutido a respeito de temas como carreira e festivais, com transmissão pelo Instagram.
O Diálogos Sonoros vem convidando artistas de todo o mundo para entrevistas sobre música desde o início do mês de outubro. Nesta segunda (26), o Brasil participa do evento com o músico Digão, vocalista da Raimundos. Ele vai falar um pouco sobre sua trajetória, além de outros assuntos.
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O evento internacional acontece nas redes sociais até o dia 11 de novembro com o propósito de gerar informação e troca de aprendizados. A transmissão das entrevistas é feita através do Instagram da Latinoamérica 360 (@latinoamerica360oficial), cabal de música e negócios para artistas independentes.
A banda Raimundos anunciou que o vocalista Rodrigo Campos (Digão) está com sintomas de coronavírus (Covid-19) e, por causa disso, o grupo não irá participar da live do Festival de Inverno do Rio de Janeiro, que acontecerá em 8 de agosto.
Segundo o comunicado emitido pelo grupo, Digão já está bem, porém não recebeu autorização para retomar as atividades. Para compensar a falta da banda, o festival irá promover o “Jamrock Session” com a participação dos músicos do Detonautas e Barão Vermelho, tocando repertório do Charlie Brown Jr, Legião Urbana, Raimundos e outros.
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Digão usou o seu Instagam para tranquilizar os fãs. “Saindo de um período que não foi fácil, graças a Deus estou rodeado de família, amigos e médicos a quem pude confiar”, comenta o vocalista.
Durante o isolamento, a banda Raimundos tem se destacado por diversos acontecimentos nas redes sociais. Há pouco tempo, Digão se reconciliou com o ex-vocalista da banda, Rodolfo Abrante, após uma briga que durou 19 anos.
Em maio, o artista criou polêmica ao comparar o isolamento social com comunismo. Após o comentário repercutir nas redes sociais de maneira negativa, o vocalista se desculpou com os fãs por meio do seu Facebook.
Neste final de semana, sexta-feira (24) e sábado (25), vai acontecer o “Capital Moto Week Alive Festival”, que vai contar com shows de Dinho Ouro Preto, Ira!, Raimundos e Charlie Brown Jr. A live será transmitida no canal do YouTube "Brasília Capital Moto Week".
O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, se apresentará junto a banda Ira! na sexta-feira às 21h. No sábado será a vez dos grupos, Raimundos e Charlie Brown Jr, que também iniciam às 21h. A transmissão será feita em Brasília e São Paulo.
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A live vai ter dois apresentadores para fazer a conexão entre os músicos e os artistas.
A banda Charlie Brown Jr ficou a cargo de fechar o evento. O grupo formado por Marco Brito na Guitarra, Heitor Gomes no Baixo e André Pinguim na bateria, atualmente está na turnê de comemoração aos 50 anos de Alexandre Abrão (1970 – 2013), também conhecido como Chorão.
Para realizar os shows, o grupo utiliza um monitor com performances gravadas do Chorão. Em alguns momentos, Brito e Gomes assumem os vocais, em outros, eles convidam alguns músicos para cantar, entre eles, o ex vocalista do Tihuana, Adriano Grande (Egypcio), que tem participado de diversos shows com a banda.
Após um desentendimento que durou 19 anos, Rodolfo e Digão, dos Raimundos, fizeram as pazes. Em entrevista ao The Noite, do apresentador Danilo Gentilli, Rodolfo contou como foi a reconciliação e revelou que os dois choraram durante uma hora ao telefone.
“As reconciliações serão extremamente fáceis se alguém der o primeiro passo. A Bíblia ensina, desculpa, eu falo demais da Bíblia, mas ela ensina que a gente precisa dar honra a quem tem honra. A grandeza dessa reconciliação partiu do Digão”, revelou o músico.
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Rodolfo ainda descreveu como foi a conversa de reconciliação com Digão. “Passamos uma hora chorando no telefone. Não teve resistência de nenhuma parte ou tentativa de se justificar”, contou ele sobre o momento em que recebeu a ligação do colega de banda, na manhã de 10 de junho.
Atualmente Rodolfo Abrantes tem feito pregações e palestras sobre relacionamento em igrejas pelo mundo ao lado da esposa Alexandra Abrantes, e recentemente lançou a música “Um presente pro futuro”, em seu canal no Youtube.
“Poder falar disso hoje, depois de ter conversado com o Digão, meu coração mudou. É incrível que quando seu coração muda, seus olhos mudam também [...] Hoje eu consigo olhar para o meu passado e respeitá-lo. Eu não quero voltar, não tem nada a ver com isso, mas é olhar para a minha história e tratá-la com respeito e, muito mais do que isso, com gratidão”, disse Rodolfo.
Os fãs da banda Raimundos foram surpreendidos com a revelação do fim de uma briga de 19 anos dentro do grupo. Na última sexta (12), durante uma live, Rodolfo, ex-vocalista da banda, e Digão, o atual, contaram ao público que fizeram as pazes após quase duas décadas sem falarem um com o outro.
Rodolfo deixou o Raimundos, há 19 anos, quando converteu-se ao protestantismo. Sua saída da banda não foi a mais pacífica e, desde então, ele e Digão, guitarrista que acabou assumindo os vocais do grupo, ficaram sem se falar.
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Os problemas entre os dois, no entanto, parecem ter ficado no passado e as boas novas foram reveladas aos fãs na última sexta (12). Rodolfo acabou fazendo uma participação ao vivo, após Digão oferecer uma música à sua família, durante uma live. “Eu não sei se o Digão já deu essa notícia, mas eu vou dar o furo aqui: já tem dois, três dias que a gente se reconciliou, a gente está conversando bastante e, meu irmão, estou muito feliz, Digão, de poder ter tido essas conversas que a gente teve”, disse. O amigo respondeu: "Estou muito feliz de poder ver essa nossa história sendo reescrita com respeito e com benção”.
A organização do festival musical de Ribeirão Preto (SP), João Rock, anunciou no Facebook que está preparando uma edição virtual do evento que irá acontecer em 20 de junho, a partir das 16h, com transmissão pelo canal oficial do festival no YouTube.
A live será apresentada pelo humorista Mauricio Meirelles e contará com os shows das bandas CPM 22, Humberto Gessinger, Raimundos, Poesia Acústica, Alceu Valença e Marcelo D2.
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Ao final de cada apresentação, haverá um bate papo com os artistas para falar sobre o atual momento, futuros projetos e responder perguntas dos fãs.
O João Rock teve a sua primeira edição em 2002, e desde então acontece anualmente em junho. A edição física de 2020, que aconteceria em 6 de junho, foi adiada para 12 de setembro por causa da pandemia de coronavírus.
O guitarrista e vocalista do grupo musical Raimundos, Rodrigo Campos (Digão), se desculpou na última quinta-feira (21), por meio de seu Facebook, por ter comparado o isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19) com o comunismo. O comentário havia sido feito pelo músico no inicio da semana e repercutiu negativamente entre os fãs da banda.
O baixista José Pereira (Canisso) já havia afirmado em seu Twitter que aquele não era o posicionamento da banda. "Pensei que o isolamento lhe faria bem, mas o maluco tá surtando", postou Canisso.
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Arrependido, o vocalista postou um texto em seu perfil no Facebook. "E quanto ao meu post sobre 'Amostra grátis do Comunismo', não percebi como estava sendo infeliz e imparcial nesse momento tão difícil da humanidade! Não posso só ir contra uma ideologia sendo que há outra horrorosa do outro lado! Os últimos acontecimentos abriram minha cabeça e me trouxeram um entendimento que meu coração precisava! Não sou bolsominion, não sou esquerdista, só quero poder viver num mundo que seja justo, onde o respeito e o amor sejam maiores que tudo! Peço do fundo do coração as mais sinceras desculpas e perdão a todos que se sentiram ofendidos, aos que me apoiaram, a todos meus amigos e colegas músicos e principalmente aos fãs do Raimundos".
Digão também aproveitou o momento para comentar o "E daí!?", dito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o "Ainda bem!", do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e afirma que nenhuma das ideologias o representa. "Esses dois loucos irresponsáveis dividiram o nosso bem maior: Ser Brasileiro", postou.
O vocalista da banda Raimundos, Rodrigo Campos, também conhecido como Digão, usou o seu Instagram para publicar um texto comparando o isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19) com o comunismo. O texto foi acompanhado de uma imagem mostrando uma foice e um martelo.
“Está gostando do comunismo? Governantes mandando você fechar. Toque de recolher. Proibido ir em certos lugares. Liberdade limitada. Comida limitada. Medo provocado por mídias. Sua empresa não é exatamente sua, abre e fecha quando eles querem. Não pode visitar familiares. Se tem opinião contrária pode ser preso. Se for ao mar vai ser preso. Soltam criminosos e prendem inocentes. Aproveite a amostra grátis de Comunismo e lute para que não se torne permanente”, disse o músico.
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Nas redes sociais, os fãs da banda se mostraram decepcionados com a opinião do vocalista. “Eu teria vergonha de falar tanta asneira, mas é o jeito que ele arrumou de ser notícia, já que com a banda requentada dele tá difícil”, criticou uma internauta.
“Em pensar que eu ainda cantava as músicas desses caras e dava dinheiro pra eles”, lamentou outro fã.
Após a repercussão negativa, Digão escreveu que era apenas a sua opinião e que não é possível agradar a todos.
João Cabral de Melo Neto, se estivesse vivo, faria 100 anos nesta quinta-feira (9). Por sua obra, o pernambucano é considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa. Seu valor é tanto, que suas palavras ultrapassaram o campo literário. Além de referência para inúmeros escritores, ele inspirou a composição de músicas e até de álbuns inteiros, durante décadas. O LeiaJá separou cinco exemplos.
Chico Buarque
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Em 1966, Airton Barbosa e Chico Buarque musicaram o poema Morte e Vida Severina, que tinha sido publicado em 1955. Esse foi o segundo álbum do cantor.
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Paralamas do Sucesso
Em seu sétimo disco, lançado em 1994, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone usaram a visão nordestina de João Cabral de Melo Neto para compor não só uma música, mas um álbum inteiro, batizado de Severino.
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Cordel do Fogo Encantado
A banda pernambucana é carregada de poesia e como conterrânea de um dos maiores poetas do país, não poderia deixar João Cabral de Melo Neto de fora das influências. No disco O Palhaço do Circo sem Futuro, de 2002, eles já tinham gravado o poema Os Três Mal-Amados. Em Transfiguração, de 2006, beberam da fonte mais uma vez para modernizar o conto sobre o sofrimento nordestino na canção Morte e Vida Stanley.
Eddie
A banda olindense, em 2015, se rendeu ao poeta com um disco inteiro inspirado na sua obra, intitulado Morte e Vida.
Raimundos
Até gente que não tem nada a ver com poesia, chegou a reverenciar João Cabral de Melo Neto. A canção Bê a Bá, da banda de rock Raimundos, é politicamente incorreta, falando de drogas, brigas e cheia de palavrões, mas não deixa de ter uma citação à Morte e Vida Severina na letra.
"Eu fiz um pé... lá no meu quintal. Tô vendendo a grama da verdinha a um real". A letra da música Verdinha do cantora Ludmilla, aliada a um clipe em que ela aparece fumando um 'cigarro suspeito', é a polêmica da vez. Teve deputado reclamando, gente achando um absurdo, e até contrato a artista já perdeu por conta disso.
O fato é que falar de maconha não é novidade nenhuma na música brasileira. Desde os anos 70, no auge da censura, já tinha gente prestando homenagem à planta. O LeiaJá listou algumas canções conhecidas que citam a erva, pra provar que o assunto é velho.
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Erasmo Carlos - Maria Joana
Em 1971, o 'tremendão' lançou uma canção que dizia “Eu quero Maria Joana. Eu sei que na vida tudo passa. O amor vem como nuvem de fumaça”. Passou como música romântica, mas não era, e foi proibida de tocar nas rádios.
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Barão Vermelho - Malandragem dá um Tempo
Em 1996, o Barão Vermelho lançou o disco Álbum, que trazia covers de vários artistas. Entre eles, Bezerra de Silva, de quem a banda regravou Malandragem dá um Tempo, conhecida pelo refrão: “vou apertar, mas não vou acender agora”.
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O Rappa - A Feira
Umas das bandas de rock de maior sucesso no Brasil nunca escondeu que era a fazer da legalização da erva. “Tô vendendo ervas que curam e acalmam. Tô vendendo ervas que aliviam e temperam”, diz a letra de A Feira.
Gabriel o Pensador e Lulu Santos - Cachimbo da Paz
Até Gabriel o Pensador lançou seu manifesto pela liberação da maconha. E ainda chamou Lulu Santos pra roda. “Apaga a fumaça do revólver, da pistola. Manda a fumaça do cachimbo pra cachola”.
Planet Hemp - Queimando Tudo
No caso do Planet Hemp, o difícil é achar uma música que não fale de maconha.
Raimundos - Nêga Jurema
Se você entender o que Rodolfo canta nessa música, vai ouvir: “na igreja, nas alturas, no barzinho, na prefeitura, no engenho de rapadura nasceu mato de fumá…”
O tempo passa, mas o que não pode mudar são os astros que surgem com hits avassaladores. Tocando incansavelmente, as músicas nacionais e internacionais buscam representantes na incumbência de eternizar a vida de quem não dispensa uma boa batida sonora.
Aclamadas pelas crítica, amadas por uns ou até odiadas por outros, as canções de 1999 fizeram o maior sucesso nas rádios com artistas iniciantes e veteranos. O LeiaJá relembra clássicos que completam 20 anos em 2019.
As bandas Raimundos e Ratos de Porão farão um show no Rancho Sertanejo, em Guarulhos, no dia 23 de setembro. O ingresso varia de R$40 até R$120 e é possível comprar aqui e aqui.
“Para mim é um privilégio conseguir realizar um show com duas das minhas bandas favoritas na cidade. Quem for pode espera um show incrível e com muita energia, bem organizado, praticamente um dos maiores shows da cidade e de São Paulo”, afirmou Clayton Mandrack, organizador do evento.
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Além das duas bandas, também irão se apresentar Bayside Kings, Escombro HC e Jonh Wayne.
Serviço:
Raimundos e Ratos de Porão no Rancho Sertanejo:
Avenida Guarulhos, 2212, Vila Augusta, próximo ao Shopping Internacional de Guarulhos
Data: 23 de Setembro de 2018 (Domingo)
Abertura da casa: 15h
Pista:
1° lote – R$ 40,00 (Estudantes e promocionais)
2° lote – R$ 50,00 (Estudantes e promocionais)
Camarote: R$ 70,00 (Estudantes e promocionais)
Camarote Open Bar: R$ 120,00 (Estudantes e promocionais)
Open Bar com 3 horas de duração com: Cerveja, Vodka, Catuaba, Refrigerante e Água
Há quem pense que a música da atualidade tem pior qualidade e só trata de temas impróprios, se comparada às de antigamente. Porém, se procurar direitinho, é possível achar canções - muitas delas de grandes ícones da música mundial - que lá atrás já traziam para as paradas musicais assuntos tidos como ‘politicamente incorretos’ e ninguém percebia. Se lançadas hoje, talvez estas pérolas do cancioneiro popular, nacional e internacional, seriam motivo de incontáveis textões nas redes sociais.
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Relembre alguns desses ‘sucessos’ e sinta-se à vontade para problematizar:
The Beatles - Run for Your Life
A música de 1965, lançada no disco Rubber Soul, tem aquela pegada 'iê iê iê', bem característica da primeira fase da banda na qual os Beatles exploravam ao máximo a imagem de bons moços, cantando canções de amor. Run for your life, porém, de amor não tem nada. A canção já começa com uma ameaça no título, 'Corra por sua vida'; na letra, escrita por Lennon e McCartney, se ouve os seguintes versos: "Prefiro ver você morta a te ver com outro homem. É melhor você correr pela sua vida. Pegar você com outro homem, é o fim, garotinha. Baby, estou determinado, prefiro ver você morta". Hoje, seria acusada por incitação à violência contra a mulher e uma clara demonstração de machismo.
Racionais MC's - Mulheres Vulgares
Logo em seu disco de estreia, Holocausto Urbano, de 1990, o grupo Racionais MC's já mandou uma música cheia de machismo, misoginia e ataque ao feminismo. Em Mulheres Vulgares, eles cantam que feminista "não aceita ser subjugada, exigem direitos iguais, e do outro lado, como é que é?". Em outro verso, dizem: "fique esperto com o mundo e atento com tudo e com nada, mulheres só querem/preferem o que as favorecem, dinheiro e posse. Te esquecem se não os tiverem".
Sublime - Date Rape
Embora tenha uma melodia bastante divertida, Date Rape, de 2005, abusa da violência. Ela conta sobre um caso de paquera que acabou em estupro, quando um desconhecido convence uma garota, em um bar, a dar uma volta no seu "carro novo", após lhe pagar algumas bebidas. Não bastasse o relato da violência sexual contra uma mulher incapaz de se defender por estar alcoolizada, o estuprador também acaba sendo estuprado, na cadeia, após ser denunciado por ela. A canção termina com os seguintes versos: "Não posso ter pena de um homem desse tipo, apesar de que agora ele está levando por trás".
Raimundos - Me Lambe
"O que essa criança tá fazendo aí, toda mocinha? á sabe rebolar", assim começa esta música lançada em 1999. Na canção, a banda de rock fala sobre uma menina que desperta o desejo de um homem. E, apesar de mencionar que pedofilia é crime: "Se ela der mole, eu juro, não faço nada. Dá cadeia e é contra o costume", o restante da letra demonstra que a lembrança não fez muita diferença: "Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é de menor, isso é crime. Seu guarda, se não fosse eu, podia ser pior, imagine".
Mara Maravilha - Curumim
Em 1991, Mara Maravilha cantava para crianças e, talvez, sua intenção com a música Curumim tenha sido apresentar um pouco da cultura indígena para seu público. Ela abre a canção com a seguinte frase: "Índia gostar barulho", reforçando estereótipos linguísticos. Já no clipe, Mara aparece com uma maquiagem que deixa todo o seu corpo com um tom avermelhado, seminua, ela abusa da sensualidade - sexualizando a imagem da mulher indígena - em meio a pequenos indígenas e termina batendo a mão na boca e fazendo "uh uh uh", em mais um forte estereótipo a respeito dos povos originários. Não satisfeita com a obra da colega de trabalho, a apresentadora Eliana gravou Curumim anos depois, em 2003, e produziu um clipe ainda mais estereotipado: com crianças brancas usando cocares e com os rostos pintados, como as escolas infantis adoram fazer no dia 19 de Abril, em que se comemora o Dia do Índio. Levantaria o debate sobre apropriação cultural e preconceito.
Luiz Caldas - Fricote
Apesar de ter sido considerada a música que deu início ao Axé, em 1985, Fricote pode ser apontada como racista e machista. Ela fala de uma mulher, chamada de "nega", que tem o "cabelo duro" e que mexe com a cabeça de um "negão". Hoje em dia teria sido mote para incontáveis textões nas redes sociais, certamente.
The Police - Every Breath you take
Mais uma canção de 'amor' que pode esconder ameaça, incitação à violência contra a mulher e machismo. Nos versos, Sting canta: "Cada respiro que você der, cada movimento que você fizer, cada passo que você der, estarei te olhando", obviamente um 'stalkeador'. E, ainda diz: "Você não consegue ver que você pertence a mim?". Seria facilmente acusado de abusivo.
Bob Marley - I shot the sheriff
Bob Marley pode parecer ser só paz e amor, porém, nesta canção de 1974, 'ele' mata um xerife só porque a autoridade encrencou com sua plantação de "sementes". Além de incitar a violência, faz apologia ao uso de drogas. Apesar da música garantir sido feito em "legítima defesa".
Chico Cesar - Odeio Rodeio
Em 2005, Chico Cesar fez um verdadeiro desabafo e assumiu mesmo odiar essas festas que exploram os animais. Defensores dos bichos podem ter gostado, porém, a música trata de forma pejorativa e preconceituosa aquelas pessoas que vivem no meio. "Sinto um certo nojo quando um sertanejo começa a tocar", canta Chico. Mas ele não parece preocupado com suas afirmações e declara: "Eu sei que é preconceito, mas ninguém é perfeito".
Mamonas Assassinas - Robocop Gay
Várias músicas do Mamonas Assassinas poderiam levantar debates hoje em dia. Robocop Gay poderia ser acusada de homofóbica e preconceituosa por versos como: "O meu andar é erótico, sou um amante robótico. Boneca cibernética". E, ainda termina com mais chacota: "Ai, como dói".
Gaúcho da Fronteira - Churrasco lá em casa
Talvez o Gaúcho da Fronteira não seja assim tão conhecido em todo o país, mas ele é um dos mais importantes intérpretes da música regional gaúcha. A cultura gaúcha tem uma forte gastronomia baseada em carnes. Junte-se os dois primeiros itens e o resultado é a música Churrasco lá em casa, de 1984. Na canção, o cantor não se intimida em dizer: "Qualquer dia, vou matar um bichinho. Se não der um, eu mato dois ou três, e vou levar vocês para comer lá em casa". Na festa, ele garante que vai ter ovelha, gado, "e também um tal de galeto, deitado no espeto de pata para cima". Mas, garante ser "um cara de muito bom coração" e, por isso, vai levar todo mundo para se fartar no seu churrasco". O que diriam os vegetarianos e veganos?
Bezerra da Silva - Minha sogra parece sapatão
Bezerra da Slva poderia render uma matéria à parte, no que diz respeito a músicas ‘politicamente incorretas’. Várias de suas composições falam sobre misoginia, drogas e violência. A escolhida, no entanto, para fechar esta lista, foi 'Minha sogra parece sapatão', de 1983. Nela, o sambista canta: “Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito. Eu não sei não, minha sogra parece sapatão”.
O Cabo de Santo Agosto vai comemorar o seu Dia Municipal do Rock, no próximo 27 de março, com uma grande representante nacional do gênero, a banda Raimundos. O show será na Praça 9 de Julho, na PE-60, às 19h.
A data foi criada em 2017, pela Prefeitura do Cabo, com o objetivo de fortalecer, apoiar e incentivar produções artísticas locais. A escolha do dia é uma homenagem ao nascimento do cantor Renato Russo, que foi líder da emblemática banda Legião Urbana, de Brasília. Além dos Raimundos, a festa contará com bandas locais, como a Vapor Maligno. Além disso, sobem ao palco Na Reserva, Conto de Fraldas, Vurmos, Plugins e Aldercran França.