Tópicos | Câmbio Negro HC

Para marcar seus quase 40 anos de estrada, a Câmbio Negro HC está lançando seu primeiro vídeo clipe. A música escolhida foi Desumanize o humano e o projeto é o primeiro clipe do gênero a ser totalmente inclusivo, com ferramentas de acessibilidade comunicacional. No dia 1º de fevereiro, a banda promove o lançamento oficial do trabalho com um show no Burburinho.

Com projeto aprovado pelo Funcultura, o clipe de Desumanize o Humano traz uma proposta inédita em clipes do gênero hardcore. O trabalho se propõe a ser inclusivo, como legendas em três idiomas, descrição em Libras e audiodescrição. Uma versão do vídeo já está disponível no YouTube. 

##RECOMENDA##

Já a versão final, com as ferramentas de inclusão, será lançado oficialmente no dia 1º de fevereiro, com show da Câmbio Negro HC no Burburinho. A festa contará, também, com espaço aberto para bandas que estiverem presentes e venda de materiais como CDs e camisetas. 

[@#video#@]

Neste sábado (25), a segunda e última noite do Abril pro Rock 2015 lotou o Chevrolet Hall de gente vestindo camisas pretas e calçando coturnos. Este é o dia de peso do festival e subiram ao palco grandes nomes do metal e do hardcore como Dead Fish, Ratos de Porão, Almah, Câmbio Negro HC e Marduk.

Psicodelia e rock´n´roll na primeira noite do APR 2015

##RECOMENDA##

A pernambucana Lepra abriu a noite já em 220 volts. O público ainda era pequeno quando o grindcore da banda tomou conta do Chevrolet Hall, mas a energia do show já dava pistas do que viria a seguir. A segunda banda foi a potiguar Cätärro, que mandou seu som pesado.

A Hate Embrace assumiu o palco em seguida. Também de Pernambuco, a banda empolgou o público com seu death metal carregado de referências nordestinas e vocais guturais.

Em seguida foi a vez da Almah, projeto do cantor Edu Falashi, se apresentar pela primeira vez no APR. Os paulistas subiram ao palco ao som da trilha sonora de Darth Vader, enquanto a plateia gritava ansiosa. Com vocais agudos e consistentes, Edu Falaschi fez a alegria dos fãs do Angra, sua ex-banda, ao cantar a música Heroes of Sand.

Saravá metal

Uma roda punk logo se formou assim que os cariocas do Gangrena Gasosa - autodenominados como a primeira banda de 'saravá metal' do mundo - começaram a tocar. Aclamados pelo público, que esperou bastante pela primeira apresentação da banda no Nordeste, os músicos levaram a galera ao delírio aparecendo vestidos como entidades de religiões de matriz africana como Exu Tranca Rua e Zé Pelintra. No palco, aguidares com velas e farofa simulavam um despacho e o coro da plateia foi alto em todas as músicas do show.

Ao fim da apresentação, o vocalista Angelo explicou a proposta da Gangrena: "É a tradução do metal para o Brasil. Nosso objetivo é trazer a galera para dentro da cultura brasileira". Sobre tocar em Pernambuco, lugar de forte tradição de Xangô e outras religiões de matriz africana, Angelo confessou que houve um certo "frio na barriga" mas ficou impressionando ao ver a resposta positiva da plateia: "Por aqui estas religiões são muito fortes então tentamos fazer nosso melhor, felizmente o público entendeu", disse.

O deathmetal baiano da Headhunters manteve a energia do sábado em alta voltagem depois da apresentação da Gangrena Gasosa. Em seguida os paulistas da Project 46, também muito aguardados pelo público, mostraram a força do seu new metal.

OS MAIS ESPERADOS

Foram três 'lapadas', uma atrás da outra. Como se os shows anteriores não tivesse sido suficiente para fazer o suor dos metaleiros e punk rockers pingar, as bandas mais esperadas da noite, Dead Fish e Ratos de Porão, apresentaram-se em sequência.

Os capixabas da Dead Fish destruíram com o seu hardcore afiado. A roda logo se formou e os fãs fizeram coro com os sucessos como Mulheres Negras, 3º mundo, Joga o Jogo e Afásia. Em seguida, João Gordo e a Ratos de Porão fizeram a maior parte dos presentes no Chevrolet Hall se espremerem junto ao palco. E o hardcore clássico da Câmbio Negro HC fechou a tríade do hardcore do sábado. 

Coube às gringas Coroner, da Suiça, e Marduk, da Suécia, encerrarem a segunda noite da 23ª edição do Abril pro Rock. Este ano, o festival, que teve três noites de grandes shows comprovou porque é considerado um dos maiores festivais de música do Brasil. E ainda marcou um feito respeitável: alcançou a marca de 500 shows realizados.

[@#galeria#@]

* Com informações de Areli Quirino

O Festival Abril pro Rock (APR) teve a programação completa divulgada na manhã desta terça (24). Pitty, Pato Fu, Ratos de Porão, Dead Fish, Câmbio Negro HC e Boogarins estão na grade do festival, que está marcado para os dias 24 e 25 de abril no Chevrolet Hall, em Olinda. O APR terá também um dia a mais de shows, uma semana antes da data 'oficial', com um show inteiramente dedicado à música psicodélica pernambucana da década de 1970.

##RECOMENDA##

Esta é a 23ª edição do Abril pro Rock, que chega em 2015 à marca de mais de 500 shows realizados. Alguns históricos, como as primeiras apresentações no festival das bandas-símbolo do Movimento Mangue, Nação Zumbi e Mundo Livre S/A; o show que trouxe Tom Zé de volta à cena depois de décadas de ostracismo fonográfico; a apresentação da banda Los Hermanos na edição número 20 do APR, maior bilheteria da história do evento; show internacionais como os da banda Motorhead e Television, entre outros.

Dentre os destaques do festival estão a volta de Pitty após 11 anos, o lançamento do novo disco do Dead Fish, a apresentação da banda pernambucana Câmbio Negro HC, que influenciou uma geração de bandas locais, e a volta de figuras carimbadas no festival como Pato Fu e Ratos de Porão.

MPB Psicodélica

Uma semana antes dos dois tradicionais dias de show, o Abril pro Rock rende homenagem a uma geração que marcou época no Recife. O chamado Udigrudi recifense deixou discos tidos hoje como clássicos, como o da banda Ave Sangria, que, reunida após décadas, se apresenta. Estão ainda na programação Paulo Diniz e Flaviola, que também marcou época com o disco Flaviola e o Bando do Sol.

Numa conexão com a atual cena psicodélica do Recife, apresentam-se também a cantora Aninha Martins e a banda Caapora, além de Juvenil Silva que, ao lado de Juliano Holanda, acompanha Flaviola. "Não estamos esperando um público mais velho, da época do Ave Sangria, para esta noite. A gente acredita que será um público mais jovem", aposta Paulo André Pires, criador do Abril pro Rock.

A noite em homenagem à MPB psicodélica da década de 1970 será realizada no dia 18 de abril no Baile Perfumado.

Programação

Sábado (18)

Almério (PE)

Aninha Martins (PE)

Caapora (PE)

Flaviola (PE)

Ave Sangria (PE)

Paulo Diniz (PE) 

Sábado (24)

Kalouv (PE)

Far from Alaska (RN)

Boogarins (GO)

The Shivas (EUA)

dEUS (Bélgica)

Pato Fu (MG)

Pitty (BA)

Domingo (25)

Hate Embrace (PE)

Lepra (PE)

Catarro (RN)

Câmbio Negro HC (PE)

Headhunter D.C. (BA)

Gangrena Gasosa (RJ)

Project 46 (SP)

Almah (SP)

Ratos de Porão (SP)

Dead Fish (ES)

Marduk (Suécia)

Coroner (Suíça)

Serviço

Homenagem à MPB Psicodélica

Sábado (18)

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

Abril pro Rock

Sábado (24) e domingo (25)

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, s/n/ - Salgadinho, Olinda)

R$ 60, R$ 30 (meia) e R$ 40 + 1 Kg de alimento (social)

O Abril pro Rock anunciou as primeiras atrações musicais confirmadas para sua edição 2015. Os mineiros da banda Pato Fu virão ao festival, assim como Dead Fish (ES), Far From Alaska (RN), as europeias Marduk (Suécia) e Coroner (Suíça) e a pernambucana Câmbio Negro HC.

O Pato Fu traz o show do novo disco, lançado após 7 anos em que seus integrantes se dedicaram a outros projetos. A banda mineira é 'de casa': fará a quarta participação no Abril.

##RECOMENDA##

A Dead Fish é uma das principais bandas do rock brasileiro e também está com disco novo. O álbum Vitória, gravado com ajuda de fãs através de uma campanha de financiamento coletivo, será lançado no Abril pro Rock.

A Câmbio Negro HC foi pioneira em Pernambuco e vem ao Abril pro Rock para marcar os 25 anos de lançamento do seu disco O Espelho dos Deuses. A banda de hardcore é uma das principais referências para toda uma geração de músicos que na década de 1990 colocaram Pernambuco na ponta da música pop brasileira.

A banda potiguar Far From Alaska vem chamando a atenção da mídia especializada e é uma aposta do rock brasileiro. O grupo também está escalado para o festival Lollapalooza em 2015.

Da Europa, duas atrações estão confirmadas, ambas escaladas para a tradicional 'noite dos camisas pretas' do Abril pro Rock. A sueca Marduk tem 13 álbuns gravados e é conhecida no universo do Black Metal. A Coroner, da Suíça, é uma das precursoras do Trash Metal e voltou a se reunir em 2010, após 15 anos.

O Abril pro Rock 2015 está marcado para os dias 24 e 25 de abril, no Chevrolet Hall.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando