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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, visita a China a partir desta sexta-feira (8) e prosseguirá no país até quinta-feira (14), em sua primeira viagem à nação asiática desde 2018, no momento em que Caracas busca apoio para superar a crise econômica.

A China mantém relações próximas com o governo de Maduro, isolado internacionalmente, e é um dos principais credores da Venezuela, cujo PIB registrou queda de 80% em uma década, consequência da crise.

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Pequim também já expressou apoio a Maduro contra as tentativas de interferência estrangeira denunciadas pelas autoridades venezuelanas.

"A confiança política mútua entre os dois países está se tornando muito sólida e a cooperação em vários setores está em expansão contínua", declarou Mao Ning, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

Pequim deseja que a visita sirva para levar as relações entre os dois países a "uma nova era", acrescentou.

Maduro também visitará outros "países amigos", anunciou o presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, sem revelar mais detalhes.

- "Uma relação de ferro" -

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, visitou Xangai e Pequim esta semana e se reuniu com o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi.

"China e Venezuela construíram uma relação de ferro que não pode ser rompida, e a China apoia firmemente a Venezuela na defesa de sua independência nacional e dignidade nacional", disse Wang.

A visita tinha como objetivo conseguir novos investimentos da China para o setor de petróleo e discutir possíveis ações conjuntas entre empresas dos dois países, segundo a agência Bloomberg.

"Extraordinária reunião de trabalho com a qual fortalecemos nossas relações bilaterais, a ampliação da cooperação estratégica e do trabalho conjunto internacional, em favor da paz e do respeito aos princípios e propósitos da Carta da ONU", escreveu Rodríguez na rede X (antes Twitter).

Nicolás Maduro Guerra, deputado e filho do presidente, que também viajou à China, informou que acompanhou Rodríguez em uma reunião com a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, que comanda o banco dos BRICS.

Esta será a oportunidade, segundo ele, de "ratificar a vontade da Venezuela de aderir" ao bloco de países emergentes, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A visita anterior de Maduro à China aconteceu em 2018, quando elogiou a visão do presidente Xi Jinping de um "destino comum para a humanidade". A viagem desta sexta-feira representa a 11ª visita do venezuelano ao gigante asiático.

Xi visitou o país latino-americano em 2014.

- Sanções -

A visita de Maduro a China acontece no momento em que os líderes mundiais se reúnem na Índia para um encontro de cúpula do G20 na qual o presidente chinês estará ausente

China emprestou 50 bilhões de dólares para a Venezuela na década de 2010, um valor que o país sul-americano se comprometeu a pagar com envios de petróleo.

Em 2018, ano em que Maduro venceu eleições que não foram reconhecidas por grande parte da comunidade internacional por supostas irregularidades, a dívida superava 20 bilhões de dólares.

Em 2019, o governo dos Estados Unidos e parte da comunidade internacional reconheceram Juan Guaidó, líder da oposição e que se autoproclamou presidente interino. O presidente americano na época, Donald Trump, aplicou várias sanções contra Caracas.

A oposição venezuelana encerrou em janeiro a presidência interina, por considerar que não cumpriu os objetivos de mudança política.

O atual governo americano, do presidente democrata Joe Biden, insiste que não reconhece Maduro como presidente e prossegue com a maioria das sanções.

Washington, no entanto, aprovou no ano passado um projeto de petróleo da empresa americana Chevron e afirmou que está disposto a aliviar a pressão caso sejam alcançados acordos entre Maduro e a oposição para as eleições presidenciais previstas para 2024.

A Venezuela registrou crescimento em 2022, após oito anos seguidos de recessão.

A recuperação foi impulsionada pela flexibilização dos controles econômicos rigorosos, cenário que levou a uma dolarização informal diante da fragilidade da moeda local, o bolívar, e à redução da inflação, embora o índice permaneça entre os mais elevados do mundo.

A economia venezuelana, no entanto, começou a registrar um processo de desaceleração no fim do ano passado. Maduro insiste que o PIB vai crescer mais de 5% em 2023, rebatendo as projeções de vários analistas.

Senadores se manifestaram nesta quarta-feira (31) sobre os relatos da agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, que foi alvo de um soco por parte de um segurança no Palácio Itamaraty durante a visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O gabinete de Segurança Institucional abriu uma sindicância para investigar de quem partiram as agressões. Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a imprensa não pode sofrer atos dessa natureza. 

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— Manifesto expressamente o nosso repúdio à agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz na data de ontem. Hoje pela manhã eu encaminhei uma mensagem diretamente a ela manifestando a minha solidariedade, o meu repúdio a esse tipo de atitude, recebi dela a resposta e gostaria de me solidarizar em relação a jornalista Delis Ortiz, em relação à TV Globo, a toda a imprensa brasileira que evidentemente não pode sofrer qualquer tipo de ato dessa natureza —disse Pacheco. 

Ele ressaltou que é preciso manter um ambiente de paz e de respeito, que permita a livre manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa, fundamentos básicos da República, do Estado de direito e da democracia.  A fala de Pacheco veio após a manifestação do senador Magno Malta (PL-ES), que cobrou o repúdio do Senado ao episódio de agressão. Para ele, a agressão a qualquer pessoa seria grave, mas é ainda pior contra uma mulher. 

— Peço a Vossa Excelência que se manifeste em nome desta Casa, em nome do Senado Federal, porque isso é de uma grosseria, é de uma infâmia que não tem como descrever. A infâmia já foi receber neste solo um ditador malvado. Seja quem fosse a mulher, quem fosse o jornalista, que fosse um homem, mas esse tipo de covarde não tem coragem de enfrentar um homem — criticou Malta. 

Para o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), a solidariedade deve ser à jornalista e também ao povo brasileiro.  — Senhor presidente, também quero me juntar a Vossa Excelência, aos senadores e senadoras na mensagem de solidariedade à jornalista Deles Ortiz. Minha solidariedade também a todo o povo brasileiro, já que tivemos que juntos amargar essa vergonha de receber no território nacional um narcotraficante internacional chamado de presidente Maduro, um ditador da Venezuela que vergonhosamente foi recebido em nosso país — disse o senador. 

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) lembrou diversas vezes em que jornalistas de várias emissoras pequenas do país sofreram agressões e até foram mortos e ninguém se manifestou. Para ele, é preciso ter solidariedade a Delis Ortiz e também aos demais.  Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou ser inadmissível o que aconteceu à jornalista e lembrou agressões recentes a outros profissionais da área. 

— Quero também lembrar que nós passamos quatro anos com jornalistas, homens e mulheres, sendo agredidos pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro no cercadinho que ele tinha na Presidência da República. É inadmissível o que fizeram com a jornalista Delis, como foi e continuará sendo inadmissível o trato desrespeitoso com aqueles que produzem informação e notícia — lembrou. 

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) também criticou a visita de Maduro a Brasília, repudiou a agressão à jornalista e cobrou providências do governo.  — Fica a minha solidariedade à jornalista que foi vítima de uma violência. Para mim, o governo brasileiro, se tivesse hombridade, tinha que tomar iniciativa de dar parte e prender quem fez isso com uma jornalista do nosso país — disse. 

Também se manifestaram em repúdio à agressão os senadores Cleitinho (Republicanos-MG) , Damares Alves (Republicanos-DF) e Esperidião Amin (PP-SC). 

*Da Agência Senado

Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Jorge Seif (PL-SC) apresentaram em Plenário nesta segunda-feira (29) voto de repúdio ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em razão da visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil e de sua recepção no país com honras de chefe de Estado. Maduro está em Brasília para a cúpula de líderes da América do Sul que acontece nesta terça (30) e sua vinda provocou críticas dos senadores da oposição. 

— Eu estou muito impactado com a chegada nesta madrugada, nesta noite de domingo, do presidente da Venezuela ao nosso território nacional. Digo isso porque é uma pessoa, um ditador, na minha opinião, claríssimo, que inclusive tem aí um pedido de extradição, na verdade, ele está sendo procurado pelos Estados Unidos da América, com uma recompensa de US$ 15 milhões, segundo os americanos, por questão de tráfico de drogas. Nem na Argentina ele conseguiu entrar. O Nicolás Maduro, em vários outros países, é proibido de entrar, mas no Brasil foi estendido o tapete vermelho — reclamou Girão, ao apresentar questão de ordem. 

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Para o senador Jorge Seif (PL-SC), Maduro é um presidente que “persegue, mata e tortura opositores políticos”, que deve empréstimos ao Brasil e que é “inimigo da democracia”. 

—  Pasmem, nossas Forças Armadas, prestando continência para um ditador assassino como Nicolás Maduro! Isso me envergonha como senador. Isso me envergonha como parlamentar, como cidadão brasileiro. 

O senador Zequinha Marinho (PL-PA) reforçou em seu discurso que, a pedido do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), a equipe da Missão Internacional Independente para a Determinação de Fatos da República Bolivariana da Venezuela constatou, em setembro de 2020, a ocorrência de gravíssimas violações dos direitos fundamentais da população venezuelana.

  — Ao flertar com o autoritarismo de um dos ditadores mais cruéis da história, o Brasil dá sinais negativos para a comunidade internacional — disse. 

Já a senadora Damares Alves (Republicano-DF) conclamou as mulheres a se vestir de luto, em protesto contra as torturas atribuídas ao governo Maduro em relatórios de entidades não governamentais. Damares lembrou quando, como ministra do governo Bolsonaro, deixou o Plenário da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas quando um representante da Venezuela discursou. 

— Jamais imaginaria, há dois anos, quando eu estava, na ONU, liderando um movimento contra esse ditador, que ele estaria, hoje, no meu país, com oficiais militares batendo continência para um ditador — disse Damares 

*Da Agência Senado

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estará presente na cerimônia de posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acontece neste domingo (1º), em Brasília. A informação foi confirmada ao Brasil de Fato por fontes da diplomacia venezuelana, que estão trabalhando nos preparativos da viagem e da recepção do mandatário. 

Maduro deve chegar a Brasília só no domingo, mesmo dia da posse. A ida do presidente venezuelano ao evento era uma incógnita desde que a Coordenação de Organização da posse de Lula havia iniciado os convites a outros chefes de Estado.

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::O que está acontecendo na Venezuela::

Isso porque uma portaria publicada em 2019, pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), impedia a entrada de altos funcionários do governo da Venezuela no Brasil. À época, adotando uma postura diplomática hostil a Caracas, o governo brasileiro decidiu barrar "altos funcionários do regime venezuelano que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos".

Na última sexta-feira (30), entretanto, uma portaria publicada no Diário Oficial da União, e assinada pelo ministro substituto da Justiça e Segurança Pública, Antonio Ramirez Lorenzo, e pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França, revogou a decisão de 2019, abrindo caminho para a ida de Maduro ao Brasil.

Giro diplomático

A presença de Maduro na posse deve ser o primeiro ato da reaproximação entre Brasil e Venezuela, anunciada pelo gabinete do presidente eleito, Lula. No início de dezembro, o futuro chanceler Mauro Vieira confirmou que o próximo governo vai restabelecer relações diplomáticas com o país vizinho e que a diplomacia brasileira vai trabalhar para "reconstruir pontes" com o resto do mundo.

::Chanceler de Lula confirma retomada de relações com a Venezuela e fala em "reconstruir pontes"::

"O presidente me instruiu que restabelecêssemos as relações com a Venezuela, o que faremos a partir do dia 1º [de janeiro], enviando, em um primeiro momento, um encarregado de negócios para retomar os prédios que temos lá e reabrir a embaixada", disse Vieira.

A decisão marca um giro diplomático em relação à postura adotada pelo governo Bolsonaro nos últimos quatro anos. Além de reconhecer o ex-deputado de extrema direita Juan Guaidó, e seus representantes, como "autoridades legítimas" do país vizinho, o presidente brasileiro se alinhou à estratégia de "pressão máxima" encabeçada pelo governo estadunidense de Donald Trump (2017-2021), que ampliou as sanções e chegou a cogitar operações militares contra a Venezuela.

::Embaixadora de Guaidó que ajudou Bolsonaro não é diplomata e estudou em instituto do Pentágono::

Bolsonaro também integrou o chamado Grupo de Lima, que reuniu países sul-americanos governados por presidentes de direita, para pressionar Maduro e tentar derrubar o mandatário venezuelano.

Desde que assumiu, em 2019, o governo Bolsonaro fechou embaixada e consulados na Venezuela, rompeu relações com o país vizinho, expulsou diplomatas venezuelanos do Brasil e chegou a reconhecer a advogada Maria Teresa Belandria, aliada de Guaidó, como "embaixadora" da Venezuela no país.

*Via Brasil de Fato. 

O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que seu partido "tem em seu DNA a democracia como valor universal", defendendo a legenda após ser questionado sobre episódios em que a cúpula do partido defendeu ditaduras da América Latina, como a da Nicarágua e a venezuelana. "Não acho que seja uma defesa. Na Venezuela, a oposição também não é democrática", afirmou nesta sexta-feira, 19, na sabatina do Estadão com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

Haddad se esquivou ao ser perguntado se Nicolás Maduro é um ditador. Em vez de dar sua opinião sobre o político venezuelano, ele se limitou a fazer críticas à oposição daquele país. "É muito fácil ser binário em questões complexas, mas eu não sou binário como está sendo colocado", disse. "Não gosto de Maduro nem da oposição".

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Em consonância com o posicionamento de outros integrantes do PT, o candidato fez críticas aos Estados Unidos, país que, segundo ele, interfere em assuntos internos de outros países sob o pretexto de preservar a democracia, mas com intenções econômicas, opinou. "Infelizmente a gente tem que reconhecer que os americanos se metem em assuntos internos de outros países contra a democracia, não a favor".

Em 2019, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi à posse de Maduro após ele ganhar uma eleição que não foi reconhecida pela Assembleia Nacional e por dezenas de outros países. Frequentemente, integrantes do causam polêmica ao se referir a ditaduras de esquerda no mundo. No ano passado, o ex-presidente Lula comparou Daniel Ortega, ditador da Nicarágua que prendeu opositores para ser eleito, à ex-premiê da Alemanha, Angela Merkel.

O chavismo consolidou sua hegemonia na Venezuela ao vencer as eleições regionais e municipais do último domingo (21).

O regime de Nicolás Maduro conquistou 20 dos 23 estados do país e a capital Caracas, enquanto a oposição se limitou a vitórias em Cojedes, Nueva Esparta e Zulia.

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"Das 24 unidades da federação, conquistamos 21. Boa vitória, boa colheita", afirmou Maduro após a divulgação dos resultados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Com 90,1% das urnas apuradas, o CNE registrava participação de 41,80% do eleitorado, totalizando 8,15 milhões de votantes.

Essas foram as primeiras eleições com participação da oposição em quatro anos, já que as forças antichavistas denunciavam falta de condições democráticas para uma disputa justa e limpa.

Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv) e número dois do chavismo, celebrou a jornada de "civismo" e disse que a participação do eleitorado foi "mais que suficiente para calar a boca de quem falava em fraude".

Ainda assim, houve dezenas de denúncias de fraudes e intimidações. A ONG Súmate informou ter recebido 64 relatos documentados de irregularidades durante as eleições, mas a missão enviada pela União Europeia para acompanhar o pleito ainda não se pronunciou.

Já a ONG Foro Penal denunciou ao menos 13 prisões, além de uma morte no estado de Zulia. A oposição ainda hoje não reconhece a reeleição de Maduro em 2018 e o acusa de ocupar o cargo de forma ilegítima.

Da Ansa

A oposição da Venezuela solicitou ao governo do presidente Nicolás Maduro que retome as negociações para pôr fim à crise política no país, depois que o Executivo chavista se afastou da terceira rodada de diálogo prevista para este domingo (17) no México.

"Exortamos a contraparte a retomar o quanto antes as sessões no México para produzir os acordos necessários", disse o líder da delegação opositora, Gerardo Blyde, em entrevista coletiva na Cidade do México.

O encontro deveria se estender até a próximo quarta-feira (20) na capital mexicana.

O governo Maduro anunciou ontem que não compareceria à reunião depois que Alex Saab, empresário colombiano com nacionalidade venezuelana, foi extraditado de Cabo Verde para os Estados Unidos, que o acusa de lavar dinheiro para o governo venezuelano.

"Ninguém é mais importante que o povo venezuelano", comentou Blyde, ao lamentar o "novo atraso" produzido nas negociações iniciadas em agosto com mediação da Noruega.

O líder opositor disse que a delegação da chamada Plataforma Unitária viajou à Cidade do México por seu "compromisso com o povo venezuelano" e manifestou sua disposição para seguir avançando no diálogo.

"Tínhamos muitas expectativas sobre esta reunião e estas expectativas continuam para a próxima [...]. Queremos abordar com profundidade todos os temas da agenda, pois só assim poderemos chegar a acordos que produzam soluções para o país", acrescentou.

Blyde se referiu à "crise humanitária" na Venezuela, que, segundo ele, tem reflexos no setor da saúde, ao fracasso econômico que obrigou cerca de 5 milhões de pessoas a deixarem o país e à falta de garantias democráticas.

Durante pronunciamento à nação na tarde do último sábado (3), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não poupou os comentários ácidos à gestão bolsonarista diante da pandemia da Covid-19 no Brasil. Durante balanço sobre a doença no seu país, o venezuelano diz que a situação do seu país vizinho “é um desastre” e que “a mutante brasileira deveria chamar-se 'a mutante Bolsonaro’”, referindo-se às novas cepas encontradas e sob mapeamento na nação de Jair Bolsonaro (sem partido).

“A mutante Bolsonaro... Porque ele é o culpado por abandonar o seu povo e por ser louco, insensível, um psicopata. Um psicopata! Insensível! Não lhe dói o povo do Brasil. Não lhe dói nada. A ele só interessa sua loucura. Vejam a situação que ele meteu o Brasil e a humanidade. O Brasil é o epicentro mundial das variantes mais perigosas e da expansão do coronavírus. Essa é a verdade”, declarou o chefe de Estado.

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Os comentários continuaram, mas então acerca da letalidade da nova variante. Maduro reconheceu que as cepas brasileiras do Sars-Cov-2 têm uma carga viral “maior e mais forte”.

“Nosso povo deve cuidar-se mais e melhor. As famílias devem se cuidar mais”, aconselhou, ao admitir que as variantes do Brasil estão em circulação na Venezuela.

A Venezuela bateu, também no último sábado (3), o recorde de casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas e atingiu o ponto mais alto da curva de contágio desde o início da pandemia. Foram 1.779 infecções e 15 mortes, segundo informações do Governo.

Em março, o país contabilizou 21.380 casos. De acordo com o Centro de Pesquisas Coronavírus da Universidade Johns Hopkins, são 164.337 infecções e 1.647 óbitos no total.

Nicolás Maduro afirma “sem dúvida alguma” que a situação em seu país se agrava em razão da cepa brasileira, que circula na Venezuela há algumas semanas.

“A variante brasileira avança mais rapidamente. Há gente que se automedica, e, se por qualquer razão, tem medo ou excesso de confiança, e não quer ir ao hospital, é um erro. Paga-se caro por isso. Conheço casos de gente que ficou em casa e começou a se automedicar. Em 48 horas, não podem respirar, se sentem mal e quase chegam a morrer”, advertiu o presidente venezuelano.

A Venezuela faz fronteira com o estado de Roraima e com o Amazonas, sendo o último uma das unidades federativas brasileiras a enfrentar a pior crise de saúde em todo o país, por causa da Covid. Por último, Maduro defendeu o aumento no número de leitos hospitalares e pediu que a população não tome medicamentos por conta própria.

O presidente Nicolás Maduro apresentou neste domingo (24) um medicamento chamado Carvativir. Segundo ele, "um poderoso antiviral desenvolvido por cientistas venezuelanos que começará a ser produzido em massa para neutralizar 100% dos sintomas do coronavírus".

"Está estabelecida a patente nacional e internacional e o registro sanitário foi feito no país, e posso apresentar o medicamento que neutraliza 100% dos sintomas do coronavírus: o Carvativir, mais conhecido como as gotas milagrosas do doutor José Gregorio Hernández", disse Maduro durante o balanço semanal dominical da Comissão Presidencial.

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O anúncio também foi feito nas redes sociais, onde o presidente lembrou que em breve começará a "ponte aérea para a chegada ao país das primeiras 10 milhões de doses da vacina Sputnik V", produzida na Rússia.

Maduro informou que as características científicas do novo medicamento venezuelano estão sendo divulgadas por meio de relatórios científicos e serão publicadas em revistas especializadas internacionais. Ele também confirmou sua intenção de apresentar o medicamento à Organização Mundial da Saúde (OMS) para sua certificação internacional.

O novo medicamento passou nove meses em estudos e ensaios clínicos. "Dez gotas sob a língua a cada quatro horas, e o milagre está feito. É um poderoso antiviral que neutraliza o coronavírus, fabricado na Venezuela", disse Maduro, revelando que o país o enviará para a Aliança Bolivariana (ALBA) para distribuição aos países do grupo.

Segundo ele, o novo medicamento é totalmente inofensivo, sem efeitos colaterais. "Ele é de uma mente brilhante da Venezuela, vocês o conhecerão no futuro, por enquanto estamos protegendo os cientistas", concluiu, enfatizando ainda que a Venezuela começará a produção em massa do Carvativir em laboratórios nacionais e sua distribuição em centros de saúde públicos e privados, incluindo farmácias.

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Da Sputnik Brasil

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, usou o Twitter, neste sábado (7), para parabenizar Joe Biden pela eleição para o cargo de presidente dos Estados Unidos da América (EUA). Biden foi declarado o novo presidente americano após dias de uma apuração tensa e acirrada na disputa contra o presidente Donald Trump.

"Felicito o povo americano pela eleição presidencial. Também felicito o presidente eleito Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris por sua vitória", escreveu Maduro na rede social.

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Apesar da declaração do presidente venezuelano, Biden já chegou a defender sanções dos EUA contra o país. Ainda assim, uma das suas propostas inclui venezuelanos entre os imigrantes impedidos de ser mandados de volta para países que não são seguros. Trump e Maduro não estabeleceram uma relação amistosa durante a gestão do americano. Líderes trocaram farpas e a Venezuela foi alvo de duras sanções do governo.

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que os cientistas do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas (IVIC) desenvolveram uma molécula que aniquila completamente o vírus que provoca a COVID-19.

Além disso, o líder venezuelano assegura que o novo medicamento pode deter a COVID-19 e que o estudo teve uma duração de seis meses.

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"Hoje, posso dizer oficialmente que esta molécula [...] foi testada para a COVID-19, foram feitas todas as investigações [...] o estudo durou seis meses, dando como resultado a aniquilação de 100% do vírus da COVID-19", assegurou.

"Quero dizer que a Venezuela conseguiu um medicamento que anula a 100% o coronavírus", ressaltou, adicionando que o novo medicamento "não apresenta nenhum tipo de toxicidade que afete as moléculas saudáveis".

A molécula citada por Maduro é a DR10, que já foi usada no tratamento de doenças como a hepatite C, o vírus do papiloma humano e o ebola.

Maduro também destacou que o estudo realizado pelos pesquisadores do IVIC foi confirmado por outros cientistas, e que "nos próximos dias será construído o percurso, para, através da Organização Mundial de Saúde, ratificar os resultados obtidos pelo IVIC".

Assim que obtiver a ratificação, a Venezuela vai preparar a produção massiva desta molécula e fornecê-la a nível mundial com a devida colaboração internacional.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, concedeu indulto a mais de 100 opositores do governo, entre eles deputados e colaboradores de Juan Guaidó, autoproclamado chefe de Estado interino do país.

Em nota, o governo chavista afirmou que o "perdão presidencial" tem como objetivo "promover a reconciliação nacional", tendo em vista as eleições parlamentares previstas para o mês de dezembro.

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A lista com os nomes dos libertados foi lida pelo ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, durante uma coletiva de imprensa.

Entre os opositores libertados estão Roberto Marrero, chefe de gabinete de Guaidó, Henry Allup, chefe do Ação Democrática, o partido mais antigo da Venezuela, e os deputados Gilber Caro e Renzo Prieto.

Guaidó, por sua vez, afirmou que o governo venezuelano usou essas indulgências "como moeda de troca" para "legitimar uma farsa".

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, usou sua conta no Twitter para celebrar o Dia Mundial do Rock. Mas o que chamou a atenção na postagem foi a foto usada para ilustrar a mensagem. Quem aparece é a banda punk brasileira Ratos de Porão. 

“Celebro o Dia Mundial do Rock enviando um cumprimento especial a todos meus companheiros e amigos que compartilham esta mesma paixão que eu: o Rock. Quantas  emoções ao recordar aquela época de militância e rebeldia que sempre nos acompanhou esta música”, escreveu Maduro.

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Na internet, a aparição da banda na postagem do presidente rendeu críticas por parte de alguns fãs. Em sua conta no Instagram, o vocalista João Gordo fez piada com o ocorrido e com a repercussão negativa. “Tocamos em Caracas 2x, uma vez foi um promotor normal da outra em 2015 foi um fest bancada pelo governo eu nem sabia... fiquei sabendo lá... reaçada veio agressiva ... foda se”, escreveu.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (4) no discurso anual perante o Congresso sobre o Estado da União que a "tirania" do governo de Nicolás Maduro na Venezuela será "esmagada".

"O domínio da tirania de Maduro será esmagado e destruído", declarou Trump em um discurso para qual foi convidado o líder do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, que os Estados Unidos e mais de cinquenta países reconhecem como presidente interino por considerar que houve irregularidades nas eleições de 2018.

Guaidó luta desde janeiro de 2019 para chefiar um governo de transição e organizar novas eleições na Venezuela. Mas seus esforços não deram resultado, apesar da pressão internacional liderada pelo governo Trump e sua bateria de sanções econômicas.

Depois de ser reeleito líder da Assembleia Nacional em 5 de janeiro, Guaidó desafiou a proibição de deixar o país emitido pelas autoridades leais a Maduro, e duas semanas atrás iniciou uma jornada internacional que o levou à Colômbia, Europa, Canadá e Estados Unidos na busca de apoio para relançar sua ofensiva contra o dirigente chavista.

Em seu discurso, Trump disse que "Maduro é um governante ilegítimo que brutaliza seu povo" e, em comunicado divulgado nesta terça, a Casa Branca enfatizou que o governo está pressionando sanções "devastadoras" contra Maduro.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou nesta quarta-feira (22), em Caracas, uma reunião com ex-craque argentino Diego Maradona.

Através das redes sociais, o chefe de Estado venezuelano divulgou um vídeo recepcionando o atual técnico do Gimnasia y Esgrima La Plata, da Argentina.

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"Que bom ver Maradona novamente em nossa amada pátria! A Venezuela é sua casa, amigo e irmão da alma. Bem-vindo!", escreveu Maduro.

Maduro também afirmou que ele e Maradona compartilharam "reflexões sobre as diferentes questões do esporte e a situação global". O presidente ainda agradeceu o argentino pelo seu "apoio incondicional".

Maradona deverá ficar na capital venezuelana até sexta-feira (24), pois participará da grande marcha de Chávez convocada para amanhã (23), dia que comemora os 62 anos da queda da ditadura do general Marcos Pérez Jiménez.

O ídolo argentino já expressou apoio a Maduro em diversas ocasiões, a quem descreve como seu "irmão", como fez com o ex-presidente Hugo Chávez.

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Da Ansa

Venezuela e Rússia renovaram, no sábado (5), contratos de "apoio e assessoria" em matéria militar e energética que incluem a participação de empresas russas no país sul-americano - anunciou o presidente Nicolás Maduro.

"Renovamos todos os contratos de apoio, assessoria e avanço no aspecto técnico militar", disse o presidente, após se despedir do vice-primeiro-ministro russo, Yury Borisov, com quem se reuniu mais cedo.

Embora não tenha dado detalhes sobre os acordos firmados, Maduro destacou que incluem a "participação de empresas russas em todas as áreas da produção estratégica", como agrícola e de petróleo e gás.

"A cooperação técnico-militar caminha de acordo com o cronograma, de maneira perfeita", acrescentou o presidente venezuelano, segundo a emissora pública de televisão.

A Rússia é um dos principais aliados internacionais de Caracas - junto com China, Cuba e Turquia - e é seu segundo maior credor, depois dos chineses.

Na semana passada, o presidente venezuelano fez uma visita oficial ao Kremlin, na qual foi recebido por Putin.

Segundo Maduro, na ocasião, Moscou ratificou seu apoio para fortalecer a "capacidade técnica de defesa" venezuelana.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira que as sanções impostas pela União Europeia (UE) após a morte de um militar preso o fazem "rir", enquanto acusou o bloco de se subordinar ao presidente dos EUA, Donald Trump.

"Eu não me importo com as sanções da União Europeia. Estamos rindo das sanções da União Europeia, porque elas a colocam em um beco sem saída e a afundam na lama de uma política fracassada (...) de Donald Trump contra a Venezuela", disse Maduro durante uma coletiva de imprensa em Caracas.

Na sexta-feira, a UE aplicou sanções a sete membros das forças de segurança venezuelanas por "tortura" e pela morte do oficial Rafael Acosta em 29 de junho, depois de sofrer supostos maus-tratos na prisão da Direção Geral de Contrainteligência Militar.

Com isso, são 25 funcionários do governo venezuelano são alvos de sanções com medidas que incluem a proibição de viajar para países da UE e o congelamento de contas. Em 2017, a Venezuela se tornou o primeiro país latino-americano punido pela UE com um embargo de armas.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reiterou nesta quarta-feira seu apoio ao governante venezuelano, Nicolás Maduro, que realizou uma visita surpresa a Moscou. "A Rússia tem sido partidária inequívoca de todas as autoridades legítimas da Venezuela, incluindo o presidente", afirmou Putin ao receber o colega, que chegou um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tê-lo denunciado ante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

A Rússia tem sido um dos mais próximos aliados de Maduro, em meio a uma dura crise política e econômica que afeta o país sul-americano, e inclusive já lhe concedeu grandes créditos. Os dois governantes não falaram sobre nova assistência econômica para a Venezuela, mas Putin garantiu que o governo russo continuará a cooperar nas áreas de energia, saúde e abastecimento de alimentos.

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Nos últimos dias, Maduro tem tentado melhorar suas relações com partidos da oposição, a fim de reestruturar o Conselho Eleitoral da Venezuela e realizar outras reformas, após o colapso nas negociações com o líder opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, considerado por muitos países o presidente legítimo.

Na terça-feira, os governistas venezuelanos encerraram seu boicote à Assembleia Nacional, em uma tentativa de recuperar influência no único poder controlado pela oposição. O fato representa um desafio para Guaidó, a quem a oposição diz que continuará a apoiar como líder legítimo após terminar seu mandato como presidente da Assembleia Nacional, no próximo ano.

Já nesta quarta-feira, a Controladoria Geral da Venezuela determinou o bloqueio de transações de Guaidó, acusando-o do suposto delito de lavagem de dinheiro. O controlador geral, Elvis Amoroso, partidário do governo e próximo a Maduro, apresentou supostas provas de depósitos de dinheiro "proveniente da lavagem de dinheiro" em contas de Guaidó. Amoroso disse que todas as entidades comerciais "devem se abster de fazer negociações" com o político. Controlada pelo governo, a Controladoria Geral é encarregada de revisar a gestão de todos os órgãos estatais e dos funcionários públicos. Fonte: Associated Press.

O autodeclarado presidente venezuelano Juan Guaidó tirou fotos com lideranças narcoparamilitares colombianas enquanto teria recebido dos mesmos a ajuda para cruzar a fronteira de seu país com a Colômbia em fevereiro.

As fotos se tornaram públicas mediante a denúncia de Wilfredo Cañizares, ativista e líder da Fundação Progresso no Norte de Santander (FPNS), organização não governamental colombiana de direitos humanos. Segundo Cañizares, a misteriosa passagem de Guaidó da Venezuela para a Colômbia foi feita com a ajuda de criminosos colombianos.

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Na ocasião, Juan Guaidó foi para o país vizinho para participar de um evento popular chamado Venezuela Aid Live, cujo o propósito era levar ajuda humanitária para a Venezuela a partir do território colombiano em fevereito deste ano. Guaidó havia sido proibido pela Justiça da Venezuela de atravessar a fronteira.

Nas fotos publicadas no Twitter de Wilfredo, é possível ver Guaidó com Albeiro lobo Quintero, conhecido como Brother, e John Jairo Durán, conhecido como El Menor, ambos líderes da organização criminosa Los Rastrojos. As fotos foram tiradas em 22 de fevereiro, um dia antes de Guaidó comparecer ao evento que ocorreu em Cúcuta, Colômbia.

Organização criminosa

De acordo com Alberto Ravell, porta-voz de Juan Guaidó, o deputado e opositor venezuelano não sabia quem eram as pessoas que lhe ajudaram na travessia da fronteira.

Los Rastrojos é uma organização criminosa que lucra com o narcotráfico e o comércio ilegal de ouro na Colômbia, informou o portal Semana.

Da Sputnik Brasil

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou o Conselho de Segurança Nacional de seu país em reação a "atos de agressividade" por parte da Colômbia ao longo da fronteira entre as nações.

A decisão foi tomada enquanto as tensões entre os dois países sul-americanos voltam a crescer. "Como dirigente do Estado e governo, eu tomei a decisão de convocar o Conselho de Segurança Nacional, o qual tomará decisões em relação às ameaças de guerra do governo colombiano contra a Venezuela", disse Maduro em um encontro com membros do conselho.

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Vale destacar que militares venezuelanos se preparam para realizar exercícios ao longo da fronteira com a Colômbia. Os exercícios estão programados para ser iniciados nesta terça-feira (10) e deverão ser finalizados no dia 28 deste mês. Todos os sistemas de armas deverão ser submetidos a testes durante as atividades militares neste período.

Maduro afirmou que a mobilização militar foi decidida após o Comando das Forças Armadas do país ter analisado a situação na fronteira com a Colômbia. De acordo com o presidente, a Venezuela vem sendo alvo de agressões colombianas.

FARC e tensões

As relações entre os países estão em crise desde a última eleição presidencial venezuelana, ocorrida no início deste ano. Muitos países, incluindo a Colômbia e o Brasil, não reconheceram o resultado do pleito.

Além disso, recentemente, parte dos membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciou a retomada da luta armada contra Bogotá. Segundo o governo colombiano, a Venezuela estaria apoiando as FARC.

Da Sputnik Brasil

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