Tópicos | Los Rastrojos

O autodeclarado presidente venezuelano Juan Guaidó tirou fotos com lideranças narcoparamilitares colombianas enquanto teria recebido dos mesmos a ajuda para cruzar a fronteira de seu país com a Colômbia em fevereiro.

As fotos se tornaram públicas mediante a denúncia de Wilfredo Cañizares, ativista e líder da Fundação Progresso no Norte de Santander (FPNS), organização não governamental colombiana de direitos humanos. Segundo Cañizares, a misteriosa passagem de Guaidó da Venezuela para a Colômbia foi feita com a ajuda de criminosos colombianos.

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Na ocasião, Juan Guaidó foi para o país vizinho para participar de um evento popular chamado Venezuela Aid Live, cujo o propósito era levar ajuda humanitária para a Venezuela a partir do território colombiano em fevereito deste ano. Guaidó havia sido proibido pela Justiça da Venezuela de atravessar a fronteira.

Nas fotos publicadas no Twitter de Wilfredo, é possível ver Guaidó com Albeiro lobo Quintero, conhecido como Brother, e John Jairo Durán, conhecido como El Menor, ambos líderes da organização criminosa Los Rastrojos. As fotos foram tiradas em 22 de fevereiro, um dia antes de Guaidó comparecer ao evento que ocorreu em Cúcuta, Colômbia.

Organização criminosa

De acordo com Alberto Ravell, porta-voz de Juan Guaidó, o deputado e opositor venezuelano não sabia quem eram as pessoas que lhe ajudaram na travessia da fronteira.

Los Rastrojos é uma organização criminosa que lucra com o narcotráfico e o comércio ilegal de ouro na Colômbia, informou o portal Semana.

Da Sputnik Brasil

Autoridades colombianas ofereceram nesta quinta-feira uma recompensa de US$ 27,5 mil para quem oferecer informações que levem à localização dos autores intelectuais e materiais da matança de dez camponeses no norte da Colômbia, ocorrida na quarta-feira (dia 7). Supostamente, os autores do massacre fazem parte da gangue Los Rastrojos (Os Restos), formada por criminosos comuns e ex-paramilitares de extrema direita. A matança ocorreu em uma chácara em Santa Rosa de Osos, no departamento (equivalente a Estado) de Antioquia, 275 quilômetros ao noroeste de Bogotá.

Foi a primeira vez em meses que ocorreu um massacre desse tipo na Colômbia. O general da polícia, José Guzmán, disse que três homens armados chegaram à chácara La España, no final da tarde, reuniram os camponeses e perguntaram se eles pagavam a "vacina" (extorsão). "Um dos trabalhadores, que aparentemente era o capataz (chefe) disse que não sabia. Logo após a resposta, eles começaram a atirar e mataram nove homens e uma mulher", disse Guzmán. Segundo ele, um trabalhador sobreviveu e está em um hospital.

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"Esse foi um caso brutal, de assassinato de pessoas inocentes, foi uma barbárie", disse Guzmán. Os dez mortos tinham entre 30 e 40 anos, segundo as autoridades locais.

As informações são da Associated Press

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