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Uma menina de 12 anos foi abandonada na rua, em Belo Horizonte, na tarde de terça-feira, 16, e poucos minutos depois socorristas constataram que ela estava morta. Um homem de 25 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso, suspeito de matá-la.

Uma câmera de segurança mostra que ele entrou em casa com a menina pouco depois das 10h e saiu às 13h, vestindo outra roupa e carregando a jovem - aparentemente desacordada - nos braços. Colocou-a na calçada, pouco à frente do portão de sua casa, e voltou para o imóvel. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar constatou que a menina estava morta.

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As cenas foram registradas pela câmera de segurança da casa vizinha, onde mora o tio do suspeito. Ao ver as imagens, ele identificou o sobrinho, que foi preso.

Segundo policiais narraram à reportagem, em depoimento à Polícia Civil o rapaz afirmou que estava em um campo de futebol quando encontrou a menina inalando lança-perfume. Ela teria dito que estava passando mal e que precisava beber água. O rapaz, então, a levou para casa, onde ela se recuperou e, segundo ele, inalou mais lança-perfume. Então, voltou a passar mal, e o rapaz disse ter ido à calçada, acionado o Samu e pedido a ajuda de um pedestre que passava por ali. Essa pessoa - que ele não soube identificar - teria feito massagem cardíaca na menina, sem sucesso.

A parte final da versão contada pelo suspeito não corresponde às imagens, que só registraram o rapaz saindo de casa com a menina nos braços. O Samu chegou às 13h50 e constatou que a menina já estava morta - pela rigidez cadavérica, a morte já havia ocorrido há tempos.

Um incêndio de grandes proporções destruiu um galpão de pneus, na manhã desta sexta (12), em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros está no local.

As chamas se espalharam rápido no depósito localizado na Avenida Raimundo Diniz Lima, no bairro Liberdade. Uma coluna de fumaça escura pôde ser vista de longe. Seis viaturas dos bombeiros foram deslocadas para o local.

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Segundo a corporação, a estrutura do galpão foi comprometida. O telhado desabou e que houve o colapso parcial das paredes. 

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira, 12, a decisão que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar uma multa de R$ 23 milhões por demolir três casarões históricos para construir um estacionamento em Belo Horizonte. A decisão foi unânime.

As casas, demolidas em 2005, ficavam na região central da capital mineira e foram declaradas patrimônio cultural da cidade. O processo de tombamento estava em tramitação na época, mas as construções já eram protegidas por atos administrativos de inventário e registro documental.

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A igreja entrou com o pedido de demolição, mas derrubou os casarões antes de receber a autorização da administração municipal. A ação é movida pelo Ministério Público de Minas.

Os ministros seguiram o relator, Sérgio Kukina, que votou para manter a condenação. "Minha conclusão converge no sentido da manutenção da monocrática agravada", votou o ministro.

O valor da indenização foi fixado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) - R$ 18 milhões por danos patrimoniais ao meio ambiente cultural e R$ 5 milhões por danos morais coletivos. A sentença também determinou que a igreja deve construir um memorial em alusão aos imóveis destruídos.

COM A PALAVRA, A IGREJA UNIVERSAL

A reportagem entrou em contato com a igreja e ainda aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

Dyhan Cardoso faz uma pirueta no terraço de uma casa sem reboco na comunidade onde cresceu em Belo Horizonte. Em breve, este bailarino vai trocar este palco simples pela ribalta nos Estados Unidos.

A vida deste jovem de 19 anos sofreu uma reviravolta depois que ele foi selecionado para integrar, a partir deste mês, a companhia americana Atlanta Ballet, no estado da Geórgia (sudeste).

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"Será que estou sonhando?", perguntou-se, quando um colega traduziu para ele os elogios, em inglês, do diretor do balé em seu teste, realizado em setembro na capital mineira, onde se apresentou apenas para seguir evoluindo.

"(Ele tem) um físico privilegiado, consegue fazer passos muito difíceis com uma qualidade extraordinária e beleza estética muito apurada", descreve seu professor desde a adolescência, o cubano Dadyer Aguilera.

Dyhan cresceu em Aglomerado da Serra, uma das maiores comunidades carentes de Belo Horizonte, onde até agora morava com os pais e a irmã.

Desde a infância, forjou seu talento em uma escola de dança onde foi bolsista, e foi se aproximando do sonho de dançar entre os melhores, ignorando os preconceitos sociais.

"Nas aulas sempre fui o único menino, o único preto e o único pobre. Confortável não era, mas eu não ligava", diz à AFP o rapaz esbelto e de olhos escuros.

Conquista de um sonho

Nada o desanimou. Nem a tradicional associação da dança com as elites, nem as piadas que ouvia no bairro quando deixou de jogar bola para se dedicar a dançar.

"Se você tem um sonho, tem que ir atrás e conquistá-lo", afirma.

Dyhan, que se diz um afortunado por nunca ter passado fome, se destacou pelo entusiasmo desde o primeiro dia.

Ele mesmo pediu aos seis anos para participar das aulas que ele assistia da irmã, Deyse, como parte de um programa social na comunidade.

"Era como uma brincadeira, dançava para descarregar as energias e não ficar tanto na rua", lembra.

Mas a dança virou coisa séria depois de conseguir uma bolsa em uma academia localizada "na parte rica" da cidade, em um teste ao qual foi convidado por uma cliente do restaurante onde sua mãe trabalhava como cozinheira.

Ele pedalava diariamente até o estúdio em sua bicicleta antes de estudar, para aprender e "cercado de meninas brancas", a disciplina que virou sua paixão.

Da cozinha ao estúdio de dança

Quando terminou a escola, já totalmente dedicado ao balé, Dyhan não duvidou qual seria seu futuro profissional.

Embora nas competições nem sempre fosse vencedor, ele diz que nunca pensou em desistir: "Pelo contrário, ficava ansioso por treinar de novo, mais interessado em evoluir. Minha meta é ficar cada vez melhor".

O único que lhe tirou algum tempo da rotina de horas de treinamento foi o trabalho no bar dos pais, em uma rua da comunidade.

Ali, ajudava no que fosse preciso: "Atender, cozinhar, entregar ou levar a conta".

Agora, parece mentira que irá deixar a comunidade para fazer sua primeira viagem para fora do país.

Vestindo bermudas pretas justas e sem camisa, Dyhan treina pela última vez antes de embarcar para os Estados Unidos, sem data para voltar.

Seu corpo atlético executa com leveza os movimentos do balé, diante do olhar da mãe, orgulhosa.

Dyhan espera continuar melhorando na nova realidade que o espera, para cumprir outro de seus objetivos: "Ser um bom exemplo, pra que as crianças busquem seus sonhos, que acreditem".

Ao menos três pessoas morreram vitimadas por um soterramento em uma obra de supermercado na Rua Jornalista Djalma Andrade, no Belvedere, zona sul de Belo Horizonte. A ocorrência, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foi registrada na manhã desta terça-feira (17).

Ainda de acordo com a corporação, duas outras pessoas feridas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não há ainda informações sobre o estado de saúde delas.

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Segundo informações iniciais, um talude de três metros desabou e atingiu os trabalhadores. Os trabalhos dos bombeiros permaneciam no local por volta das 10h30. Ao menos seis viaturas foram encaminhadas para a ocorrência. Investigações vão analisar o motivo do acidente.

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) citou os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro para justificar o esvaziamento de uma marcha contra a descriminalização do aborto em Belo Horizonte. O evento, realizado na manhã deste domingo na Praça da Liberdade, reuniu o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Segundo Bolsonaro, o ato deste domingo foi esvaziado por conta do "temor" de apoiadores a o que classificou como "perseguições".

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"As perseguições são muitas, mas nós temos coragem e garra para enfrentá-las. Não podemos ceder. Eu passei por aqui no ano passado, essa praça estava completamente cheia, creio que a diminuição do número de pessoas vai pelo temor do que aconteceu no 8 de Janeiro, agora. Lá eram brasileiros, patriotas que foram se manifestar e entraram em uma arapuca, em uma armadilha", disse o ex-presidente.

Os primeiros réus do 8 de Janeiro têm sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que chegam a 17 anos de prisão por diversos tipos de crimes, entre eles o de golpe de Estado.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a extensão da marcha durante o discurso de Bolsonaro a apoiadores.

Desde a sexta-feira, 6, Bolsonaro, Michelle e Nikolas convocaram apoiadores em suas redes sociais para comparecer à Praça da Liberdade. O número de apoiadores foi menor a do que um ato convocado no mesmo local pelo ex-presidente no 7 de setembro do ano passado. Naquele dia, Bolsonaro não compareceu ao evento, já que estava acompanhando o Desfile da Independência em Brasília.

Bolsonaro diz que 'portas do inferno se abriram'

Durante o seu discurso na marcha, Bolsonaro disse que "as portas do inferno se abriram" desde que ele saiu da Presidência da República, citando o governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que discutem a descriminalização do aborto e do porte de maconha para uso pessoal.

"Não sei se vocês repararam. Foi só a gente deixar a Presidência, parece que as portas do inferno se abriram atrás de nós", disse Bolsonaro.

Em Belo Horizonte desde a sexta-feira, a agenda Bolsonaro também teve um encontro com o governador Romeu Zema (Novo) e a sua participação em um evento do PL Mulher, que é presidido por Michelle Bolsonaro.

Uma caminhonete Hilux derrubou o muro da garagem de um condomínio de luxo e por pouco não caiu de um 'precipício' no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais. O incidente ocorreu nesse sábado (23) e o veículo foi retirado em seguida.

O carro ficou com a frente pendurada para o lado de fora depois de destruir o muro. Imagens do sistema de vigilância registraram o momento da colisão, mas não foi confirmado se alguém conduzia o veículo. Nenhum ferido foi registrado.

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O carro se equilibrou com duas rodas para fora da parede   Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar e Corpo de Bombeiros informaram que não foram acionados para atender à ocorrência. A Defesa Civil do município também indicou não ter sido acionada, mas assegurou que o local seria vistoriado.

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O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), promulgou uma lei que proíbe o uso de linguagem neutra ou não binária nas escolas da capital mineira. A legislação foi publicada na edição deste sábado, 19, do Diário Oficial do município e, portanto, já está em vigor.

Apoiada sobretudo pela comunidade LGBTQIA+, a linguagem neutra ou não binária propõe o uso do "e" como gênero neutro em substituição aos masculinos e femininos "o" e "a", numa tentativa de tornar a língua mais "inclusiva". Por exemplo: "Menine" (ao invés de menino ou menina), "todes" (ao invés de todos ou todas) e "elu" (ao invés de ela ou ele).

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Segundo o texto publicado, a violação da nova lei poderá acarretar sanções administrativas às instituições de ensino público e privado de Belo Horizonte. Detalhes de como será feita essa punição, contudo, ainda deverão ser definidos por meio de decreto.

A nova legislação foi proposta pelo então vereador e atual deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Depois de aprovada pelo Legislativo municipal em abril deste ano, o texto chegou a ser vetado pelo prefeito Fuad Noman (PSD). A Câmara Municipal, porém, durrubou o veto ao projeto no início de agosto.

"Em BH, não tem mais Elu e Todes. A língua portuguesa será respeitada. Que a minha lei seja exemplo pra todo Brasil", escreveu Nikolas Ferreira neste sábado, no Twitter.

Rondônia também teve uma lei que proibia a linguagem neutra em instituições de ensino e editais de concursos públicos. A legislação foi promulgada em 2021, mas foi suspensa logo em seguida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

Em fevereiro deste ano, o plenário da Corte declarou inconstitucional o texto ao entender que a norma viola a competência legislativa da União para editar normas gerais sobre diretrizes e bases da educação.

"No âmbito da competência concorrente, cabe à União estabelecer regras minimamente homogêneas em todo território nacional", ressaltou Fachin, o relator. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).

A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou na terça-feira, 8, a investigação sobre a mulher que foi estuprada após ser deixada desacordada na porta de casa, em Belo Horizonte, na madrugada de 30 de julho, e indiciou duas pessoas.

Um homem que está preso desde o dia 31 de julho foi indiciado por estupro de vulnerável e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. O motorista de aplicativo que transportou a mulher até a casa dela e a deixou desacordada na calçada foi indiciado por abandono de incapaz e, se considerado culpado, pode receber pena de até três anos de prisão. A polícia não pediu a prisão dele.

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A vítima, de 22 anos, foi com amigos a um show de pagode do cantor Thiaguinho no estádio do Mineirão e consumiu bebida alcoólica. Dali seguiu para um pub, acompanhada por um amigo de 20 anos.

Quando decidiram ir embora, esse amigo chamou um motorista de aplicativo para levar a jovem até a casa dela. Ele avisou o irmão dela que a mulher estava embriagada e recomendou que ele a aguardasse na porta.

O motorista de aplicativo, de 36 anos, pediu que o amigo acompanhasse a moça, no carro, mas ele disse que não seria preciso, já que o irmão iria recebê-la na calçada. Segundo o amigo, ao entrar no veículo, a mulher, embora embriagada, estava acordada. Mas, ela dormiu durante o trajeto e, ao chegar ao endereço indicado, na zona noroeste de Belo Horizonte, o irmão dela não estava na portaria.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o motorista estacionou o veículo, desceu e tocou o interfone do prédio. Como ninguém atendeu, o motorista parou um motociclista que passava pelo local e pediu ajuda para retirar a passageira do carro.

Eles deixaram a mulher descordada na calçada. O motociclista foi embora e o motorista, segundo disse à polícia, saiu para comprar um isotônico. Quando voltou, a mulher não estava mais lá.

Imagens de câmeras de segurança mostram também que, quando a mulher desacordada foi deixada sozinha na rua, Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, passou pelo local, constatou o estado da mulher, colocou-a nas costas e seguiu caminhando.

A polícia descobriu que ele a levou até um campo de futebol a 700 metros dali, no bairro Santo André, onde estuprou a mulher. Ele saiu do local por volta das 7h, após ficar cerca de três horas com ela. A mulher foi encontrada e acordada por pessoas que passavam pelas imediações.

Segundo a polícia, a vítima contou só se lembrar de entrar no carro de aplicativo e de ser acordada, já pela manhã, no campo de futebol.

A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, responsável pela investigação, apreendeu no campo de futebol roupas, cobertor e um preservativo supostamente usado no crime. Também foi colhido o material genético do suspeito, cujo laudo pericial está sendo produzido.

Silva foi preso no dia 31 de julho, na casa da mãe dele. Conduzido à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, negou os fatos e não respondeu mais nenhuma pergunta.

O motorista de aplicativo, cujo nome não foi divulgado, prestou depoimento e afirmou à polícia ter feito tudo o que estava ao seu alcance para auxiliar a vítima.

Uma jovem de 22 anos foi estuprada na madrugada de domingo, 30, em Belo Horizonte, após ser deixada na calçada do prédio onde morava por um motorista de aplicativo. A mulher estava voltando de um show de Thiaguinho, no Mineirão, onde havia bebido com amigos. Um homem de 47 anos foi preso acusado de estupro de vulnerável.

A jovem foi encontrada desacordada na manhã de domingo em um campo de futebol no bairro Santo André, na região noroeste da capital mineira. Moradores acionaram o Samu, e a mulher disse aos socorristas que não se lembrava do que havia ocorrido. Posteriormente, ela foi por conta própria ao Hospital Odilon Behrens, no bairro São Cristóvão, onde foi constatada a violência sexual.

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A mulher relatou ter ingerido grande quantidade de bebida alcoólica durante o show, e que um amigo solicitou um carro de aplicativo para que ela voltasse para casa. O motorista levou a jovem até o endereço, tocou o interfone e telefonou para o número de celular, mas ninguém atendeu. Ele pediu ajuda para um homem e deixou a mulher sentada na calçada.

Pouco depois, segundo imagens de câmeras de monitoramento a que a Polícia Militar teve acesso, um homem passou pelo local, colocou a jovem nos ombros e saiu do local. Ele foi identificado e preso na noite de domingo.

Segundo a TV Globo, os policiais ouviram o motorista de aplicativo e o irmão da vítima. O familiar disse que pegou no sono e não ouviu quando o interfone e seu celular tocaram.

O suspeito, que deverá responder, por estupro de vulnerável, foi encaminhado ao sistema prisional na manhã desta segunda. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual de Belo Horizonte.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já definiu seu candidato para disputar as eleições municipais de Belo Horizonte em 2024. Bolsonaro vai apoiar o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) para prefeito. As informações foram confirmadas pela deputado em suas redes sociais nesta terça-feira (2).

Em 2020, Engler disputou a prefeitura do município pelo PRTB, e ficou em segundo lugar, com 9,95% dos votos da capital mineira. Ele foi derrotado por Alexandre Kalil (PSD), que renunciou ao cargo de prefeito para disputar, sem sucesso, o governo do Estado em 2022.

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A expectativa era de que o ex-mandatário apoiasse o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para a disputa do próximo ano, porém o próprio deputado bolsonarista já confessou apoio para Engler. Ligados a Bolsonaro, os dois parlamentares foram os mais votados em Minas Gerais na última eleição.

Um incêndio provocou pânico no prédio do Instituto de Educação, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira, 22. Assustados com o fogo, que começou em uma das salas, alunos saíram correndo, segundo imagens que circulam nas redes sociais. De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), 36 adolescentes foram atendidos com sintomas de intoxicação por inalação de fumaça, nenhum em estado grave. Porém, segundo o Corpo de Bombeiros, muitos foram atendidos em estado de choque. O fogo começou por volta das 9h45 e, segundo a corporação, foi controlado por volta de 11h50.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) disse que o incêndio atingiu uma sala do instituto, mas foi controlado. Segundo a secretaria, todos os estudantes e servidores foram retirados do prédio em segurança. "Ninguém se feriu gravemente, mas alguns estudantes inalaram fumaça e foram atendidos prontamente por equipes do Samu e recebem assistência da equipe da Secretaria de Estado de Educação", diz a nota. "A perícia para identificar as causas do incêndio será realizada pela Polícia Civil e os danos estruturais ainda serão mensurados."

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As aulas foram suspensas "até a garantia do retorno de funcionários e alunos com segurança".

Fundado em 1906, o Instituto de Educação é uma das escolas mais tradicionais da cidade. Conta hoje com 2 mil estudantes do ensino fundamental e médio e aproximadamente 270 funcionários.

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 1,06% em fevereiro de 2023, de acordo com os resultados divulgados nesta terça-feira (7). Apesar de continuar em uma crescente, o aumento passa por um momento de desaceleração, em comparação com a taxa de 4,20% registrada em janeiro. O indicador é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV) e mostra que a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023.

Os dados apontam ainda que entre janeiro e fevereiro, metade das cidades analisadas pelo IVAR acompanharam a tendência do índice médio e registraram desaceleração. Estes são os casos de São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). Já as duas restantes, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, notaram alta na variação do aluguel residencial. A primeira passou de 1,45% para 3,11% e a segunda de 0,72% para 5,97%.

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Duas das quatro cidades componentes do IVAR tiveram desaceleração nas taxas interanuais entre fevereiro 23 a fevereiro 22. Em São Paulo caiu de 8,20% para 7,91% e em Porto Alegre de 16,79% para 7,42%. Nas outras restantes houve movimento contrário e avançaram nas taxas anuais. Belo Horizonte saiu de 9,82% para 12,12% e Rio de Janeiro de 8,51% para 9,10%.

Conforme a FGV, o IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. A próxima divulgação do indicador está prevista para o próximo dia 5 de abril.

Um incêndio em um apartamento em Belo Horizonte (MG), na noite desse sábado (4), terminou com uma criança de 2 anos morta. De acordo com o G1, algumas crianças brincavam em um quarto, quando uma delas ascendeu um isqueiro e o fogo se alastrou rapidamente pelo local. 

Onze pessoas estavam no apartamento no momento do incidente. Hugo Heitor Rodrigues, de 2 anos, chegou a ser levado para o Hospital João XXII, porém teria chegado já sem vida à unidade de saúde. 

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A criança foi encaminhada para o Istituto de Medicina Legal (IML).

Motoristas de ônibus de Belo Horizonte estão em greve desde a 0h desta segunda-feira (16). A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH). Apenas 30% dos coletivos estão circulando nesta manhã na capital mineira, conforme a entidade.

Na sexta-feira (13) a diretoria do sindicato convocou os trabalhadores do transporte coletivo de Belo Horizonte para a greve da categoria que cobra reajuste salarial e aumento de 30 minutos no intervalo de repouso.

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"Vale ressaltar que o STTRBH já tinha convocado a greve para o dia 26 de dezembro. Entretanto, acatando uma determinação do Tribunal de Justiça (TJ), o movimento foi suspenso para uma nova tentativa de negociação. Porém, o SETRA-BH (sindicato patronal) não avançou nas discussões e praticamente decretou o impasse, não restando outro caminho para entidade", afirmou em comunicado.

Para amenizar os transtornos na cidade, o Metrô de BH também terá reforço na operação para atender a demanda de passageiros vindos do sistema de ônibus.

Procurada pela reportagem, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) não havia se manifestado até a publicação desta matéria. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) também se pronunciou. O espaço está aberto para manifestações.

Manifestações golpistas que estavam marcadas para o início da noite desta quarta-feira (11) foram esvaziadas após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes impor uma série de medidas a fim de impedir novos atos como os registrados no domingo em Brasília, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes do três Poderes.

Em São Paulo, na avenida Paulista, o policiamento foi reforçado. Grupos de 30 a 40 agentes da Polícia Militar, alguns a cavalo, circulavam nas ruas do entorno do Masp. Policiais se posicionaram em duplas próximo ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O trânsito fluía sem obstruções.

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Moraes proibiu o bloqueio de vias em todo o País atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que acionou o Supremo após o governo Lula detectar novas ameaças de golpe em mensagens que anunciam uma "Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder" para esta quarta-feira.

Na Paulista, poucas pessoas vestidas de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil chegaram a se posicionar em alguns pontos da avenida, mas nenhuma delas em grupo organizado. A maioria passava sem parar em frente ao Masp.

O estudante Bruno Fonseca, de 17 anos, chegou à Paulista por volta das 19h em busca de "uma manifestação pacífica e a favor da liberdade". Ele, que diz ser de direita, afirmou também ser contrário aos atos de vandalismo registrados em Brasília. "Vim para a manifestação de segunda-feira, que era de maioria da esquerda, porque sou contra aquilo", disse. Ele contou ter lido sobre a manifestação desta quarta nas redes sociais, mas acredita que a decisão de Moraes tenha motivado a baixa adesão ao evento.

Nas redes sociais, usuários também disseram que a manifestação seria, na verdade, falsa, e que o encontro não havia sido programado por defensores de Bolsonaro. Um dos jovens presentes na Paulista mostrou um tuíte que atribuía a manifestação a uma armadilha para criar pretexto para afastar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A possibilidade de uma manifestação acontecer no local fez com que empresas da região liberassem os funcionários do trabalho presencial. A Subseção Judiciária de São Paulo também suspendeu atividades presenciais por causa da possível concentração de manifestantes.

Ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Secretaria de Segurança Pública informou que monitora eventuais manifestações que possam ocorrer no Estado.

No Rio, também fracassou o ato de teor golpista convocado em grupos do WhatsApp, do Telegram e por perfis bolsonaristas nas redes sociais para ocorrer em Copacabana, na zona sul do Rio, na noite desta quarta. A manifestação contra o governo Lula não reuniu nenhum apoiador na orla da praia.

Em grupos bolsonaristas, parte dos integrantes acusaram militantes de esquerda de promover a convocação de um suposto "ato fake". O objetivo seria infiltrar opositores para culpar os direitistas caso houvesse depredação de patrimônio.

Acusar - sem nenhum prova - supostos esquerdistas infiltrados de vandalismo tem sido uma das estratégias da direita. O objetivo é fugir da má repercussão do ataque ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal no domingo, 8. Na invasão, os bolsonaristas quebraram vidros, jogaram cadeiras pelas janelas, destruíram obras de arte valiosas e objetos históricos preciosos, fizeram pichações.

A Prefeitura do Rio e o governo fluminense reforçaram a segurança no trecho do Posto 5 da Praia de Copacabana. Aquele era o local previsto para receber a manifestação. Agentes da Guarda Municipal e policiais militares foram deslocados para aquele ponto da orla. Mas nenhum manifestante apareceu. A chuva também desestimulou o comparecimento.

Em Belo Horizonte, 1.400 câmeras monitoraram os atos, de acordo com Polícia Militar. Na capital mineira, a adesão foi baixa. Ademir Aparecido Pinheiro, 47 anos, auxiliar de serviços gerais, morador do bairro São Gabriel, região nordeste de Belo Horizonte, que se posiciona como conservador e eleitor de Bolsonaro, lamentou a ausência de pessoas na manifestação.

Depois de perceber que não tinha comida em casa, uma criança de 10 anos ligou para o número de emergência da Polícia Militar para pedir alimento, em Sete Lagoas, a 50 km de Belo Horizonte. Segundo o programa Fala Brasil, da TV Record, a polícia fez uma "vaquinha" e conseguiu levar biscoitos e leite para o menino. 

"A gente tava sem nada para comer porque o último arroz que tinha, tinha só um 'tiquinho'. Aí nós comemos só arroz puro. Agora, não tem nada pra comer hoje, de noite, nem amanhã de manhã", disse a criança em vídeo enviado à TV.

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O policial militar que recebeu a ligação, Ricardo Araújo, contou que após falar com o menino acionou a Assistência Social, que conseguiu levar cestas básicas para a família. 

"A princípio são dez crianças, três adultos e uma senhora com mais ou menos 70 anos de idade, cadeirante”, relatou o policial. 

Além das cestas básicas, a polícia conseguiu arrecadar dinheiro para comprar mantimentos para a família, como biscoitos e leite. A Secretaria de Assistência Social ainda deve enviar uma equipe para avaliar a situação dos moradores.

O uso de máscaras de proteção cobrindo o nariz e a boca voltou a ser obrigatório em serviços de saúde e de transporte público e privado de Belo Horizonte a partir de decreto assinado pelo prefeito, Fuad Noman, e publicado nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial do Município. A medida visa conter o recente aumento de casos de Covid-19 e entrou em vigor nesta sexta-feira, com validade até 2 de dezembro.

A prefeitura determinou no decreto que a máscara deve ser usada no transporte público e nas respectivas estações de embarque e desembarque de passageiros. Também estão incluídos o transporte escolar, os serviços de táxi e de transporte por aplicativo.

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A obrigatoriedade também vale para estabelecimentos e serviços de saúde no município. O decreto abrange hospitais; unidades de Pronto Atendimento; unidades básicas e secundárias de saúde; serviços móveis de urgência; consultórios médicos; clínicas das diversas especialidades, como odontologia, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, litotripsia, bancos de células e tecidos humanos, reprodução humana assistida, dialise e nefrologia; serviços de vacinação e imunização humana; e serviços de diagnósticos abertos ao público, como laboratórios de análises clinicas, exames por imagem, por registros gráficos e métodos ópticos.

O decreto prevê ainda que a Secretaria Municipal de Saúde poderá dispor sobre a exigência de utilização de máscaras em situações e estabelecimentos específicos.

Além de estabelecer a obrigatoriedade do uso de máscaras para toda a população nos lugares citados, o decreto recomenda o uso de máscara nos demais locais fechados e por pessoas idosas, com comorbidades ou não vacinadas.

A secretária de Saúde, Cláudia Navarro, ressaltou que o município teve um aumento de 3% para 15% da positividade dos testes para detecção de Covid-19 realizados na rede da secretaria municipal.

"Neste período, não tivemos, no entanto, aumento do número de óbitos ou de internações em UTIs causados pela doença. Para que Belo Horizonte não volte a registrar o quadro, estamos anunciando a volta do uso obrigatório das máscaras”, explicou a secretária, quinta-feira (17), em entrevista à imprensa.

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de terça-feira (8) após ser flagrado conduzindo um veículo funerário com um caixão que estava carregado de crack. O suspeito foi abordado pela polícia na rodovia Fernão Dias, em Vargem, São Paulo.

A PRF explicou que, durante a abordagem, foi perguntado ao condutor se havia urna funerária no carro e ele disse que sim. A partir daí, foi solicitada a documentação da pessoa morta que estaria sendo transportada. No entanto, o motorista disse aos policiais que levava apenas o caixão vazio.

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Segundo a PRF, o suspeito ficou nervoso e não soube explicar por que estava levando um caixão vazio de São Paulo até Belo Horizonte. Durante a vistoria, os policiais perceberam que o caixão estava pesado demais para uma urna vazia. 

Ao abrir o caixaão, foram encontrados 50 tabletes de crack, que totalizaram 50 kg da droga. Após a descoberta, o motorista confessou o crime e disse que receberia R$ 10 mil pelo transporte. O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a delegacia de Bragança Paulista.

Morreu nesta quinta-feira (3) a adolescente Luana Rafaela Oliveira Barcelos, de 12 anos. Ela estava com um grupo de pessoas que comemorava a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo (30), em Belo Horizonte, quando foi baleada. Os disparos atingiram Luana e outras quatro pessoas. Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, um dos baleados, morreu no domingo. Luana estava internada em uma unidade de saúde.

O homem que realizou os disparos foi encontrado pela Polícia Militar após o crime, em frente a garagem de uma casa, no bairro Nova Cintra, zona oeste de Belo Horizonte. Ele tentou se fugir, mas foi preso em flagrante. De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, o acusado de atirar contra os dois é Ruan Nilton da Luz, que está preso desde o dia do crime.

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A polícia encontrou com o suspeito duas pistolas, uma calibre 9 mm e outra, 380. As armas tinham 15 munições. Também foram encontrados com o acusado dois carregadores com 17 munições de 9 mm e, outro, com 15 munições de 380, além de uma faca.

Após a prisão, a polícia descobriu que ele tem registro das armas encontradas e é certificado como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), documento que é emitido pelo Exército. Na casa do acusado, a polícia ainda encontrou um pequeno arsenal: um rifle, duas pistolas e 500 munições de diversos calibres.

Ele confessou ter atirado contra o grupo, disse que passou o domingo, 30, tomando bebidas alcoólicas, até ficar "desorientado" e decidir pegar as armas e sair de casa. Ele alegou ainda que sofre de ansiedade e outros problemas psiquiátricos e, há um mês, não tomava seus medicamentos, controlados e de uso contínuo.

O acusado ainda declarou à polícia que, na noite do crime, foi até um beco próximo para "tirar satisfação" com traficantes de drogas que atuam no local, mas ao não encontrar ninguém, continuou andando por uma rua, quando avistou o grupo e resolveu atirar de forma indiscriminada, atingindo Luana Barcelos e Pedro Henrique Soares.

Por redes sociais, colegas, amigos e familiares homenagearam a jovem. "Hoje o céu ganha mais uma estrelinha! Meu Deus! Eu não consigo acreditar que você se foi. Vou sentir muito a sua falta. Você foi uma menina maravilhosa, amiga, um amor de pessoa", disse uma amiga. "Só Jesus para consolar nossos corações", afirmou uma parente.

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