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A Prefeitura de Belo Horizonte abriu um concurso público com mais de 500 vagas para os cargos de Professor de Educação Infantil; Professor Municipal de 1º e 2º ciclos; Professor Municipal de Arte, Ciência, História e Língua Portuguesa; e Assistente Administrativo Educacional. As inscrições seguem até às 16h do dia 23 de outubro.

A taxa de inscrição, realizada através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é R$ 90, para o cargo de nível médio, e de R$ 100, para os cargos de nível superior, e deve ser paga por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE) até o dia 24 do mesmo mês.

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Para participar do processo seletivo é necessário ter escolaridade completa. O certame compreende uma etapa de prova objetiva de múltipla escolha e outra de prova discursiva, ambas com caráter eliminatório e classificatório, a serem aplicadas no dia 10 de dezembro, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Além disso, haverá prova de Títulos, apenas para o cargo de Professor Municipal e Professor para a Educação Infantil, de caráter classificatório. As vagas que oferecem remuneração de R$ 3.228,66 para Professor de Educação Infantil e Municipal, e R$ 2.355,59 para Assistente Administrativo Educacional.

Higor Antero, de 25 anos, foi impedido de trabalhar no restaurante japonês em que foi contratado como garçom há quatro meses. O caso aconteceu em de Belo Horizonte. Através de suas redes sociais, o jovem, que é preto, explica que a situação aconteceu após o mesmo aparecer no estabelecimento com seu cabelo trançado. Segundo ele, a empregadora determinou que ele não aparecesse no salão para servir os clientes por causa das suas tranças.

Ele entrou em contato com a contadora do restaurante para explicar que estava indo para casa pois seu superior não permitiu que ele trabalhasse usando tranças. Em mensagens, Higor declarou: “Ela já disse que assim eu não trabalho”.

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Ao invés de receber um direcionamento, o jovem foi bombardeado com perguntas por parte da funcionária com quem estava conversando. Na troca de mensagens, ela questiona coisas como “vai perder seu dia?”, “onde você está com a cabeça de colocar trança no cabelo e ir trabalhar?”, “você trabalha na feira hippie?” e “você trabalha com japonês, não com brasileiro que é ‘oba oba’. Se não perder o emprego, tá ótimo, né?”.

O caso aconteceu no último sábado (19). Em suas palavras, a forma que foi tratado foi “humilhante” para ele.

“Eu cheguei para trabalhar hoje, não me deixaram porque cheguei com o cabelo trançado. Pelo simples fato da trança no meu cabelo, eu tive que ir embora. Para mim, foi muito humilhante pela forma como foi falado, como foi colocado. Aí eu queria perguntar para vocês, até quando, né? Porque todo dia alguém passa por isso”, defende o jovem.

“Eu aceitaria numa boa se fosse ‘ah, volta para sua casa, seu serviço tá péssimo, tá ruim’, tudo bem. Mas você não poder trabalhar por causa do seu cabelo? Se eu tivesse o cabelo lisinho, caidinho, eu poderia só amarrar o cabelo e poderia trabalhar. Além de eu não poder trabalhar por conta disso, eu recebi umas mensagens que vocês não tem noção do que eu tô falando. Umas coisas tipo assim, bizarras”, conta Higor referente à conversa com a contadora do estabelecimento.

A assessoria do restaurante Sushi Naka BH encaminhou uma nota que afirma que a profissional que conversou com Higor por mensagens era terceirizada e se encontra com o contrato de prestação de serviços cancelado. Segundo a nota, a empresa “repudia qualquer ato dessa natureza sobretudo por sua origem oriental” e possui mais de 50% de negros em seu quadro de colaboradores.

Confira a nota na íntegra:

“A empresa repudia qualquer ato dessa natureza sobretudo por sua origem oriental. O restaurante tem mais de 50% de negros em seu quadro de colaboradores e segue todas as normas e deliberações da vigilância sanitária.

A pessoa que realizou as trocas de mensagem com o colaborador já se encontra, a partir de hoje, com o contrato de prestação de serviços cancelado.

Lembramos que ela era uma profissional terceirizada e não tinha autorização para falar em nome do estabelecimento.

Ressaltamos que o fato está sendo apurado internamente com todo respeito à cultura étnica.”

Um homem de 40 anos matou a própria mãe, de 65, na casa onde moravam, em Belo Horizonte (MG), na madrugada deste domingo (9). Segundo informações, ele tem problema psicológicos e é usuário de entorpecentes, e teria tido um surto psicótico quando houve o ataque. 

Eni de Oliveira, a mãe do suspeito, sofreu vários golpes de enxada na cabeça. O marido da vítima, pai do homem, afirmou à polícia que ele vinha apresentando um comportamento estranho nos últimos dias, agindo de forma agressiva. A hipótese é de que ele teria consumido diferentes substâncias. 

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Após o crime, ele chegou a fugir de casa, mas foi capturado por equipes do 41º Batalhão da Polícia Militar. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que vai investigar as causas do crime. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já definiu seu candidato para disputar as eleições municipais de Belo Horizonte em 2024. Bolsonaro vai apoiar o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) para prefeito. As informações foram confirmadas pela deputado em suas redes sociais nesta terça-feira (2).

Em 2020, Engler disputou a prefeitura do município pelo PRTB, e ficou em segundo lugar, com 9,95% dos votos da capital mineira. Ele foi derrotado por Alexandre Kalil (PSD), que renunciou ao cargo de prefeito para disputar, sem sucesso, o governo do Estado em 2022.

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A expectativa era de que o ex-mandatário apoiasse o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para a disputa do próximo ano, porém o próprio deputado bolsonarista já confessou apoio para Engler. Ligados a Bolsonaro, os dois parlamentares foram os mais votados em Minas Gerais na última eleição.

Um sargento da Polícia Militar (PM), identificado como Haniel Filipe da Silva, foi levado à delegacia acusado de importunação sexual, na noite do último sábado (22), em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ele chegou a ser agredido pelo marido da vítima e por outras pessoas que testemunharam o ocorrido. 

A vítima estava saindo de um supermercado, e passou pelo sargento, que estava à paisana, sem usar farda. Ele passou a mão por debaixo de sua saia e a chamou de gostosa. A mulher relatou que ele ainda passou os braços por cima dos ombros dela.

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Haniel declarou que portava sua arma, e alguém teria roubado ela durante a confusão.

O sargento e o marido da vítima foram levados para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois para a delegacia, onde foram presos e encaminhados para prestar depoimento. O sargento, então, confessou o crime. O esposo da vítima foi preso por suspeita de lesão corporal contra o militar.

A  vereadora de Belo Horizonte Flávia Borja (PP), proferiu falas transfóbicas na Câmara de Vereadores ao afirmar que pessoas trans “não são bem-vindas na sociedade”. A parlamentar discursava contrária a um projeto de lei que prevê a aplicação de multa para estabelecimentos que discriminarem pessoas em razão da orientação sexual, na última terça-feira (4). “Deus fez homem e mulher, e o que passa disso não é bem-vindo na sociedade”, disse. 

“Esse é um projeto que vai contra a defesa real das mulheres e também contra a liberdade de crença, de religião. Nós entendemos que Deus fez o homem e a mulher, e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade”, declarou. 

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O projeto de lei 162/2021 foi apresentado por Duda Salabert (PDT), quando ainda era vereadora. Ela foi eleita a primeira deputada federal trans da história nas eleições de 2022. A proposição não foi aprovada. 

A vereadora Iza Lourença (PSOL) subiu à tribuna da Câmara após a fala transfóbica para reforçar que a transfobia é crime. “Liberdade religiosa e de expressão não são passe livre para você discriminar as pessoas. Esse projeto não é para enfiar ideologia de gênero pela goela abaixo”, declarou. 

 

Nikolas Ferreira (PL-MG) assumiu a presidência do diretório do Partido Liberal na cidade de Belo Horizonte. Deputado federal mais votado do País nas eleições de 2022, com 1,47 milhão de votos, o parlamentar é cotado como possível candidato à prefeitura da capital mineira no ano que vem.

A nomeação de Nikolas para comandar o PL em Belo Horizonte ocorre em meio às repercussões do seu discurso no último dia 8 na Câmara dos Deputados, no Dia Internacional da Mulher, quando usou uma peruca loura e se apresentou na tribuna como "deputada Nikole". O parlamentar mineiro afirmou que o feminismo "exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres".

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O deputado defendeu ainda que as mulheres tenham outra postura. "Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque dessa forma vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas", afirmou. Nikolas disse também que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Após discursar na tribuna da Câmara, o deputado se tornou alvo de três notícias-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) por transfobia.

Especialistas ouvidos pelos Estadão afirmam que Nikolas infringiu a Lei 7.716/1989, que dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Há dois anos, a mesma legislação vale para casos de homofobia e transfobia após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o artigo 20 do documento, é crime "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

 

 

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Nesta sexta-feira (17), às 19h30 acontece a estreia da peça teatral “Molière” no Centro Cultural do Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG). No elenco, estão: o ator e diretor Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Josie Antello e Renato Borghi.

A trama se passa na França do século XVII, onde Nachtergaele interpreta o dramaturgo Molière (1622-1673), que trava uma luta com autor Jean Racine (Seixas) - repleta de trapaças e reviravoltas, nos domínios dos palcos da corte de Luís XIV, o Rei Sol (Antello). 

Enquanto isso, o Arcebispo Péréfixe (Borghi) se aproveita do conflito entre os artistas, para banir o teatro do reino, instaurando uma era de censura, violência e sacrifício. A trilha sonora é da orquestra do maestro Lully (Fábio Cardoso), com um toque tropical do cancioneiro do cantor brasileiro Caetano Veloso.

O espetáculo é dirigido por Diego Fortes e escrito pela autora mexicana Sabina Berman. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e estão disponíveis na bilheteria do local ou no site https://ingressos.ccbb.com.br/cidades

Clientes Banco do Brasil com cartão Ourocard pagam meia-entrada. 

Ficha Técnica

Texto: Sabina Berman

Tradução: Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi 

Adaptação: Diego Fortes e Luci Collin

Direção: Diego Fortes

Direção Musical: Gilson Fukushima

Elenco: Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Renato Borghi, Rafael Camargo, Luciana Borghi, Josie Antello, Jorge Hissa, Regina França, Diogo Brandão, Débora Veneziani, Joana Araujo, Nathanne Rodrigues, Fábio Cardoso e Renata Neves.

Cenografia: André Cortez 

Figurino: Karlla Girotto

Serviço - Molière

Data: 17 de março a 3 de abril

Horário: 19h30, de sexta a segunda-feira

Local: Teatro I do Centro Cultural do Banco Brasil Belo Horizonte

Endereço: Praça da Liberdade, número 450 - Funcionários – Belo Horizonte/MG Classificação Etária: 12 anos

 

Nesta quarta-feira (15), quatro homens armados foram presos pela Polícia Militar (PM-MG), após invadirem uma unidade das Casas Bahia de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os criminosos renderam clientes e funcionários e trocaram tiros com a polícia, mas ninguém saiu ferido.

Inicialmente, os homens tinham o intuito de roubar aparelhos celulares, sendo assim, renderam um funcionário do setor de estoque da loja. Algumas pessoas perceberam a ação criminosa e acionaram uma viatura da polícia que passava pela região.

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Os suspeitos então renderam mais quatro funcionários e três clientes nos fundos do estabelecimento. Um dos criminosos efetuou um disparo contra os PMs que devolveram a agressão.

Os bandidos tentaram fugir do local pelos fundos, porém foram cercados pela PM. Duas armas de calibre 38 foram apreendidas.

A PM ainda informou que durante a troca de tiros, uma das armas dos criminosos teria falhado, com estilhaços de balas preso no cano.

Câmeras do circuito interno de segurança de um supermercado registraram a ação de um homem que importunou sexualmente uma menina de 9 anos. O fato aconteceu em Congonhas, no estado de Minas Gerais, na manhã do último domingo (12). Cristóvão Augusto de Lima, de 59 anos, foi preso em flagrante.    

De acordo com as imagens, a criança está acompanhada da mãe. O homem então se aproxima e começa a observar a menina, andando pelo corredor do estabelecimento para não levantar suspeitas. Quando a mulher se abaixa para pegar uma mercadoria na prateleira, ele agarra a criança pelas costas e esfrega o corpo nela.

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Quando a mãe percebeu a situação, entrou em desespero e o abusador fugiu. Os fiscais do supermercado ampararam a mulher e chamaram a Polícia Militar (PM).

Os policiais ao chegarem no local, verificaram as imagens das câmeras de segurança do supermercado, e logo iniciaram a busca pelo suspeito, que foi encontrado em um bar no centro da cidade. Ele foi preso em flagrante e encaminhando ao Presídio de Conselheiro Lafaiete.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), a equipe responsável pela prisão constatou que Cristóvão vinha causando grande repercussão nas redes sociais em Conselheiro Lafaiete, por suspeita de aliciar crianças e adolescentes em parques e escolas.

Ele oferecia balas ou deixava dinheiro cair no chão propositalmente, para que as vítimas o procurassem para devolver, e assim, cometia os abusos.

Lista de antecedentes do criminoso

De acordo com a PM, em 2018, Cristóvão foi preso no município de Ouro Branco por se masturbar na frente de uma jovem de 18 anos dentro de um ônibus.

No mesmo ano, ele foi detido em Belo Horizonte, por tentativa de estupro a uma criança de 12 anos.

Em 2021, o abusador foi flagrado, outra vez, importunando uma criança de 10 anos, em Juiz de Fora.

Sobre a ocorrência do último domingo (12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) disse, em nota, que o suspeito ‘‘foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça’’.

 

Um homem morreu e uma mulher está gravemente ferida após um avião de pequeno porte cair sobre casas em Belo Horizonte no início da tarde deste sábado, 11. As vítimas são pai e filha.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o monomotor era ocupado somente pelas duas vítimas, com o homem pilotando a aeronave, e caiu sobre duas residências no bairro Jardim Montanhês, próximo ao aeroporto Carlos Prates, que costuma receber aviões menores na capital mineira.

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Ainda segundo a corporação, não houve feridos nas casas atingidas nem incêndio ou explosão no local do acidente. A Defesa Civil foi acionada para avaliar os imóveis.

Após a queda, as vítimas ficaram presas às ferragens do veículo e foram socorridas desacordadas e com múltiplos traumatismos. Elas foram levadas para o Hospital João XXIII.

De acordo com familiares ouvidos pelo Estadão, o piloto e médico José Luiz Oliveira não resistiu aos ferimentos e morreu. Sua filha Jéssica Oliveira está em estado gravíssimo.

Oliveira é oftalmologista e sócio de um hospital em Governador Valadares, interior de Minas. De acordo com informações preliminares, ele teria passado a manhã na fazenda da família, em Abaeté, e retornava a Belo Horizonte quando o acidente ocorreu.

O Corpo de Bombeiros informou que peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) seguirão para o local para iniciar as investigações sobre o que teria motivado o acidente.

Uma mulher morreu após ser atropelada na frente da filha, de cinco anos, na madrugada desta quinta-feira (2), no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, no bairro Olhos D'Água, em Minas Gerais. O marido é suspeito do crime. 

Um frentista relatou ao g1 que viu um caminhão passando duas vezes em cima do corpo da vítima e, em seguida, a criança sai correndo e gritando "papai", em direção ao veículo. 

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Acompanhada da menina, a mulher de 28 anos teria ido ao local para encontrar o marido, de 39 anos. O supeito fugiu após o atropelamento. 

A Polícia Militar Rodoviária foi acionada e entrou em contato com a mãe do suspeito para buscar a neta. Uma perícia foi realizada e o corpo seguiu para o Instituto Médico Legal (IML). 

Uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado conseguiu se desamarrar e acionou a Polícia Militar em busca de socorro. O caso aconteceu na região Norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a mulher foi resgatada pela polícia nesta terça-feira (28).

A corporação informou que a mulher era mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro, de 31 anos, que a prendeu na casa dela com um cabo de carregar celular e uma alça de bolsa. 

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O suspeito teria prendido a vítima depois dela se negar a ir até um ponto comprar drogas para ele e, diante disso, ele a amarrou, pegou o celular dela e foi em busca dos entorpecentes. 

A Polícia Civil de Minas Gerais realiza, na manhã desta quarta-feira (15), uma operação para prender bolsonaristas suspeitos de agredir jornalistas durante atos na avenida Raja Gabaglia, na região centro-sul de Belo Horizonte, entre os dias 5 e 6 de janeiro. Durante a cobertura, pelo menos nove jornalistas foram agredidos ou hostilizados, de acordo com o Sindicato de Jornalistas em Minas.

O acampamento citado, em frente à 4ª Região Militar do Exército, é o mesmo que teve vídeos virais na internet, no último mês, após um manifestante ser filmado chorando, de joelhos, pedindo socorro a Deus, durante a desmobilização do local.

A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do empresário Esdras Jonatas dos Santos, no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha. Ele é acusado de participar das agressões contra jornalistas e também é apontado como organizador do acampamento. Esdras é alvo de um mandado de prisão por roubar um dos profissionais da imprensa.

Ao chegar no local, a polícia foi informada que o imóvel foi alugado para um casal. O empresário não foi localizado e já é considerado foragido. Segundo a Civil, há informações de que o empresário está em Miami, nos Estados Unidos. A polícia tenta confirmar essa informação. Dos Santos teve o passaporte suspenso pelo Ministro Alexandre de Moraes após os ataques do dia 6 de janeiro.

Além do empresário, são cumpridos outros dois mandados de busca e apreensão contra duas mulheres: Edilane Aparecida de Oliveira Sales e Maria Coely de Matos. No dia 5 de janeiro, um jornalista foi agredido pelos manifestantes. A agressão motivou, no dia seguinte, a desmobilização do acampamento em frente à 4ª Região Militar por parte do prefeito Fuad Noman (PSD).

No dia 6 de janeiro, jornalistas foram agredidos por manifestantes que eram retirados da avenida Raja Gabaglia. Profissionais foram acuados por um grupo na calçada e um repórter e um cinegrafista foram agredidos e tiveram os equipamentos danificados.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acolheu o pedido da Procuradoria-Geral de Belo Horizonte e determinou a cassação judicial da decisão de 1ª instância que autorizou a obstrução da Avenida Raja Gabaglia, na cidade, onde os manifestantes bolsonaristas se reúnem desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, em frente ao comando da 4ª Região Militar. 

Moraes determinou a “imediata desobstrução da Avenida Raja Gabaglia, em elo Horizonte, e das áreas do seu entorno, especialmente junto às instalações militares”. Ele também estabeleceu que todos os veículos sejam identificados e recebam multa de R$ 100 mil por hora aos proprietários que ainda descumprirem a determinação. “Mediante apoio material (logístico e financeiro) às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos”, detalhou. 

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Além disso, o autor do mandado de segurança que solicitou a obstrução da Avenida Raja Gabaglia, Esdras Jonatas dos Santos, recebeu uma multa imposta por Moraes de R$ 100 mil. Ele foi identificado em um relatório feito pela Polícia Militar de Minas Gerais, ainda em novembro de 2022, como um dos destaques das manifestações antidemocráticas. A multa também foi aplicada contra Roberto Carlos de Abreu. 

O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) agradeceu a “postura firme” do ministro “na defesa da ordem pública”. “O Estado Democrático de Direito é condição inegável”, garantiu. 

 

Bolsonaristas que estavam acampados em uma avenida de Belo Horizonte, capital mineira, agrediram uma equipe de jornalistas do jornal O Tempo, durante a cobertura de uma ação da Guarda Municipal, que desarticulava o acampamento por ordem da Prefeitura. O caso aconteceu nesta sexta-feira (6) e foi registrado por pedestres e outros veículos de imprensa em trabalho, à ocasião.

Nas imagens, uma mulher é flagrada derrubando o equipamento de um repórter. Ela se afasta, mas o profissional a acompanha e antes mesmo que ele pudesse se manifestar, foi agredido por um outro bolsonarista. A situação escala para uma confusão generalizada e, além do jornalista, o cinegrafista também é agredido com socos, tapas e chutes. A agressão só é interrompida após intervenção da Guarda Municipal. 

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A retirada do acampamento, instaurando desde o segundo turno das eleições em frente da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabáglia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi autorizada pela prefeitura da cidade após a escalada da violência e a obstrução das vias pelos manifestantes.  

Nessa quinta-feira (5), um outro jornalista, do Hoje em Dia, foi agredido pelos manifestantes. Essa agressão motivou a desmobilização do acampamento. De acordo com o veículo que representa os profissionais agredidos, o prefeito Fuad Noman (PSD) marcou um pronunciamento na prefeitura para falar sobre as agressões e a desmobilização. 

Além do episódio de agressão, há registros de outros bolsonaristas dificultando a ação da Guarda. Uma dupla chegou a abraçar a estrutura de uma tenda, se negando a sair do local, enquanto as equipes aguardavam a retirada voluntária, mas sem tratamento ostensivo. Um outro homem foi visto pedindo "socorro" a Deus, gritando, de joelhos no chão. Os vídeos circulam nas redes sociais (confira ao fim da matéria).

Através do site oficial, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se posicionou sobre o caso e afirmou que "enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom)." 

Veja a nota na íntegra 

“O ano de 2023 já começou com uma onda de violência contra os profissionais da mídia, com o registro de agressões a equipes de reportagem em pelo menos seis estados: Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e, agora, o segundo caso em Minas Gerais. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) acompanha com preocupação os recentes ataques a jornalistas por parte dos grupos bolsonaristas que, mesmo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se desmobilizaram totalmente no entorno de quartéis do Exército. 

Os acampamentos bolsonaristas viraram zona de risco para profissionais da imprensa desde o resultado do segundo turno das eleições, quando levantamento conjunto da FENAJ e da Abraji apontaram 70 episódios de agressão contra a categoria no país. Diante do nível de hostilidade dos manifestantes, solicitamos às empresas jornalísticas que pautem a cobertura desses acampamentos somente com a garantia de segurança para seus profissionais. Também orientamos os profissionais agredidos a registrarem boletim de ocorrência. Pedimos, ainda, que as autoridades de segurança pública estaduais reforcem a vigilância em atos antidemocráticos. 

A FENAJ já enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom). Solicitaremos providências aos governos estaduais e ao Ministério Público Federal.” 

Mais vídeos 

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O uso de máscaras de proteção cobrindo o nariz e a boca voltou a ser obrigatório em serviços de saúde e de transporte público e privado de Belo Horizonte a partir de decreto assinado pelo prefeito, Fuad Noman, e publicado nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial do Município. A medida visa conter o recente aumento de casos de Covid-19 e entrou em vigor nesta sexta-feira, com validade até 2 de dezembro.

A prefeitura determinou no decreto que a máscara deve ser usada no transporte público e nas respectivas estações de embarque e desembarque de passageiros. Também estão incluídos o transporte escolar, os serviços de táxi e de transporte por aplicativo.

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A obrigatoriedade também vale para estabelecimentos e serviços de saúde no município. O decreto abrange hospitais; unidades de Pronto Atendimento; unidades básicas e secundárias de saúde; serviços móveis de urgência; consultórios médicos; clínicas das diversas especialidades, como odontologia, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, litotripsia, bancos de células e tecidos humanos, reprodução humana assistida, dialise e nefrologia; serviços de vacinação e imunização humana; e serviços de diagnósticos abertos ao público, como laboratórios de análises clinicas, exames por imagem, por registros gráficos e métodos ópticos.

O decreto prevê ainda que a Secretaria Municipal de Saúde poderá dispor sobre a exigência de utilização de máscaras em situações e estabelecimentos específicos.

Além de estabelecer a obrigatoriedade do uso de máscaras para toda a população nos lugares citados, o decreto recomenda o uso de máscara nos demais locais fechados e por pessoas idosas, com comorbidades ou não vacinadas.

A secretária de Saúde, Cláudia Navarro, ressaltou que o município teve um aumento de 3% para 15% da positividade dos testes para detecção de Covid-19 realizados na rede da secretaria municipal.

"Neste período, não tivemos, no entanto, aumento do número de óbitos ou de internações em UTIs causados pela doença. Para que Belo Horizonte não volte a registrar o quadro, estamos anunciando a volta do uso obrigatório das máscaras”, explicou a secretária, quinta-feira (17), em entrevista à imprensa.

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de terça-feira (8) após ser flagrado conduzindo um veículo funerário com um caixão que estava carregado de crack. O suspeito foi abordado pela polícia na rodovia Fernão Dias, em Vargem, São Paulo.

A PRF explicou que, durante a abordagem, foi perguntado ao condutor se havia urna funerária no carro e ele disse que sim. A partir daí, foi solicitada a documentação da pessoa morta que estaria sendo transportada. No entanto, o motorista disse aos policiais que levava apenas o caixão vazio.

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Segundo a PRF, o suspeito ficou nervoso e não soube explicar por que estava levando um caixão vazio de São Paulo até Belo Horizonte. Durante a vistoria, os policiais perceberam que o caixão estava pesado demais para uma urna vazia. 

Ao abrir o caixaão, foram encontrados 50 tabletes de crack, que totalizaram 50 kg da droga. Após a descoberta, o motorista confessou o crime e disse que receberia R$ 10 mil pelo transporte. O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a delegacia de Bragança Paulista.

Um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) assassinou um jovem de 28 anos e deixou outras quatro pessoas feridas durante comemoração pela vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na noite de domingo (30), em Belo Horizonte. 

Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, foi morto na garagem de casa, no bairro Nova Cintra. O suspeito, de 36 anos, que não foi identificado, atirou em mais duas mulheres de 47 anos, uma de 40 anos e uma criança de 12 anos. Dentre as feridas, a mãe e uma amiga.

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O caso é investigado pela polícia como crime de motivação política, que informou que o suspeito estava sob efeito de álcool quando decidiu sair com duas pistolas em “busca de traficantes” e, em seguida, “atirou aleatoriamente” ao sair de casa. 

O criminoso foi preso em flagrante sob acusação de homicídio e tentativas de homicídios. A defesa alega surto psicótico, não cunho político. 

Após caminhada pelo centro de Belo Horizonte, o ex-presidente e candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso voltado às mulheres. Lula prometeu, se eleito, regulamentar isonomia de salário entre homens e mulheres e participação expressiva das mulheres em seu eventual governo. "Mulher e homem: trabalho igual, salário igual. Eu não sei quantas mulheres vai ter no governo, mas vai ter mulher para caramba no governo", disse Lula em discurso após a caminhada, em aceno ao eleitorado feminino.

A isonomia de salários entre homens e mulheres é uma das bandeiras da senadora e ex candidata à Presidência, Simone Tebet (MBD), que se aliou a Lula no segundo turno. Ele pediu ainda respeito às mulheres.

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"Chega de feminicídio. Mulher não foi feita para ser objeto de mesa e cama. Mulher foi feita para ser sujeito da história", afirmou o ex-presidente da República.

Recriação do Ministério da Cultura

Lula voltou a falar sobre a recriação do Ministério da Cultura e prometeu a criação de um comitê de cultura para cada capital brasileira a fim de "nacionalizar" a cultura. "Para não ficarmos refém do eixo Rio-São Paulo, para que artistas de todos Estados tenham oportunidade. Cultura não será vista como coisa de bandido. Cultura vai ensinar esse povo a ter consciência política para nunca mais votar em genocida para presidência da República. Vamos fazer da cultura indústria para gerar emprego e renda", afirmou.

O ex-presidente também mencionou novamente a criação dos povos originários sob o comando de um homem ou mulher indígena.

Medidas contra o garimpo ilegal

O candidato petista prometeu medidas duras contra o garimpo ilegal. "Não haverá espaço para garimpo ilegal nesse País. A lei será dura. Esse País tem terra para todo mundo plantar", disse Lula, mencionando que há 30 milhões de hectares de pastagens degradados no País que podem ser recuperados e convertidos para a agricultura. "Todo e qualquer produtor decente do agronegócio sabe que é melhor manter a floresta em pé do que derrubar. Quem derruba não é produtor, é criminoso contra a humanidade", disse, em mais um aceno ao agronegócio - setor majoritariamente aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele também prometeu "cuidado especial" para a Serra do Curral, serra localizada na região de Belo Horizonte que enfrenta imbróglio jurídico sobre a exploração da mineração.

'Revolução pacífica'

O ex-presidente concluiu o discurso dizendo que no dia 30 de outubro - data do segundo turno - será feita uma revolução no País. "Nós vamos aumentar a diferença do genocida. Vamos ir para urnas tranquilamente. Vamos pacificamente, no dia 30, fazer a revolução mais pacífica que o mundo já conheceu, no dia 30, nas eleições presidenciais", apontou.

Antes da fala, Lula ergueu e movimentou uma bandeira do Brasil aos militantes. O histórico das eleições mostram que o candidato que vence em Minas Gerais ganha a disputa nacional. No primeiro turno, Lula obteve 48,29% dos votos do Estado contra 43,60% do presidente Jair Bolsonaro, espelhando a média nacional.

Lula disse que Minas Gerais é um Estado "efetivamente" diferente e prometeu retornar mais uma vez a Minas durante o segundo turno. "Agora sei porque foi aqui em Minas Gerais que surgiu o primeiro embrião da independência do Brasil. O que vocês mostram hoje é que Minas não suporta opressão, vandalismo. Minas quer democracia, quer educação, emprego, cultura, oportunidades para jovens", disse à militância mineira.

Ele estava acompanhado do ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-candidato ao governo do Estado, Alexandre Kalil (PSD), senador Alexandre Silveira (PSD-MG) e dos deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG) e André Janones (Avante-MG), que entoaram cânticos em apoio ao ex-presidente.

Mais cedo, o prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), declarou apoio a Lula. O cantor Chico Buarque acompanhou o ato.

Debates

Lula disse que vai participar de dois debates com o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao qual se referiu como "genocida". O ex-presidente disse que Bolsonaro precisa se preparar para o debate para levar ideias e não mentiras e provocações baratas.

"Vamos para a televisão para conversar com o povo brasileiro. Será o dia que o povo vai escolher entre o bem e o mal, entre o amor e o ódio, entre a paz e a guerra. Vamos poder dizer que não queremos muita coisa. Queremos apenas que nossas famílias vivam dignamente", disse Lula.

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