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Depois de propor uma 'moção de aplausos' para Jair Bolsonaro (sem partido) e ter a ideia rejeitada pela Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, o vereador Jair Di Gregório (PSD) decidiu mudar o seu nome para Jair Bolsonaro nos registros da casa.

Jair queria homenagear o chefe do Executivo por sua "atuação exemplar e valorosa" para combater a Covid-19 no país. No entanto, 16 vereadores votaram contra e oito a favor. Outros quatro vereadores se abstiveram e 13 não registraram posição. 

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Segundo o 'UOL', revoltado com a rejeição, o vereador ameaçou "entregar" os colegas que votaram contra a moção. Além disso, a partir de agora o seu nome na Câmara da cidade será exibido como Jair Bolsonaro Di Gregório - alteração já pode ser vista no site oficial da Câmara de Vereadores.

Mais de dois meses depois de ter a atividade econômica reduzida por causa da pandemia do novo coronavírus, Belo Horizonte vai reabrir o comércio na segunda-feira (25) com horário pré-fixado de funcionamento de lojas para controlar a circulação de pessoas pela cidade, restrição no número de clientes nos estabelecimentos e obrigatoriedade do uso de máscaras.

O retorno envolve salões de beleza, com horário marcado, lojas do setor de varejo, como móveis, shoppings populares e papelarias. Bares e restaurantes estão fora da fase inicial de reabertura, assim como shoppings centers. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22) pelo comitê de infectologistas da prefeitura. O fechamento do comércio ocorreu em 18 de março.

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O prefeito Alexandre Kalil (PSD) não participou da apresentação do programa de reabertura. O médico Jackson Machado, que integra o comitê, admitiu temor em relação ao início da retomada do comércio na cidade. "O momento me traz um pouco de medo. Não sabemos o que vai acontecer", afirmou.

O acompanhamento para manutenção do processo de reabertura, ou sua interrupção, caso seja necessária, levará em conta três critérios: o nível de transmissão da doença e o número disponíveis de leitos específicos para pacientes de covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em enfermarias.

A elaboração do programa levou em consideração a circulação de pessoas na cidade, por isso os horários pré-estabelecidos para o retorno. Shoppings populares podem funcionar das 11h às 19 horas. Salões de beleza, das 7h às 21 horas. Além do horário marcado, há proibição de uso de toalhas de pano e definição para que haja intervalo de 30 minutos entre um cliente e outro.

A decisão de permitir a volta dos shoppings populares, e não dos shoppings centers, deve-se ao número de trabalhadores em cada um dos setores. No caso dos primeiros, segundo o infectologista, o total de trabalhadores é de 2 mil, quantidade menor que a dos outros shoppings, conforme o médico. "Dessa forma, permite-se que o número de pessoas circulando seja diluído ao longo do dia", justificou Machado.

Grupo de risco está proibido de retomar trabalho

 

Funcionários dos estabelecimentos com retorno autorizado que tiverem mais de 60 anos, forem diabéticos, hipertensos, ou seja, que estejam no grupo de risco em relação à covid-19, estão proibidos de retornar ao trabalho, conforme o plano de reabertura da prefeitura. Pelo programa, as lojas têm de respeitar área de cinco metros quadrados por pessoa. Um estabelecimento com 30 metros quadrados, por exemplo, pode permitir a entrada de seis pessoas, incluindo funcionários. Não pode haver promoções e o ar condicionado tem de ficar desligado.

O médico afirma que o respeito ao isolamento em Belo Horizonte permitiu o início da reabertura do comércio na cidade. Machado, no entanto, demonstrou preocupação com o uso de máscara na cidade. "Passei em um ponto de ônibus. Havia quinze pessoas. A metade com a máscara no queixo", denunciou. O infectologista, como já afirmou o prefeito Kalil, disse que, caso os índices levados em conta para o plano de reabertura piorem, pode ocorrer, inclusive, lockdown na cidade.

Atualmente, segundo o médico, o nível de transmissão é de 1,09. O alerta, para esse índice, ocorre quando o patamar chega a 1,20. Os outros dois indicadores, leitos de UTI e de enfermaria específicos para covid-19, estão hoje em 40% e 34%, respectivamente. Belo Horizonte tem 867 leitos para a doença, sendo 220 em UTIs e 647 em enfermarias. A prefeitura afirma que, por parceria com hospitais, pode abrir mais 729 de UTIs e 1.752 de enfermaria, a qualquer momento. A cidade tem hoje 1.280 casos de covid-19 e 36 mortes pela doença.

A presença do novo coronavírus, causador da Covid-19, foi detectada em oito entre 26 amostras (31%) na primeira semana dos trabalhos de campo realizados dentro do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos. O primeiro boletim de registro do andamento da pesquisa foi divulgado nesta segunda-feira, 4 de maio. Dessas oito amostras positivas para o novo coronavírus, três foram coletadas na sub-bacia do Ribeirão Arrudas e cinco na sub-bacia do Ribeirão do Onça - Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais. As coletas foram realizadas de 13 a 24 de abril de 2020.

O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de monitorar a presença do novo coronavírus nos efluentes de Belo Horizonte e Contagem (Minas Gerais), gerando dados para a sociedade e ajudando gestores na tomada de decisão.

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O trabalho, que terá duração inicial de 10 meses, é fruto de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis - UFMG), em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Com a continuidade dos estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus nas diferentes regiões analisadas, para entender a prevalência e a dinâmica de circulação do vírus.

Segundo o primeiro boletim do projeto-piloto, o estudo teve início com o monitoramento de 16 dos 24 pontos nos quais será realizada a coleta de amostras. A coleta completa, nos 24 pontos, passará a ser realizada a partir da primeira semana de maio.

Os pesquisadores envolvidos no estudo reforçam que não há evidências da transmissão do vírus, ainda com potencial de causar a infecção da COVID-19, através das fezes (transmissão feco-oral) e que o objetivo da pesquisa é mapear os esgotos para indicar áreas com maior incidência da transmissão, por exemplo.

Com os dados obtidos, será possível saber como está a ocorrência do novo coronavírus por região, o que pode direcionar a adoção ou não de medidas de relaxamento consciente do isolamento social. Também pode possibilitar avisos precoces dos riscos de aumento de incidência da COVID-19 de forma regionalizada, embasando a tomada de decisão dos gestores públicos.

Próximos passos do projeto-piloto

Com a agregação de novos dados, será possível fazer comparações entre as regiões e ainda dentro da mesma região. “Como o estudo está sendo desenvolvido de forma regionalizada, buscando identificar a ocorrência do novo coronavírus em áreas com baixos e elevados índices de vulnerabilidade social, a expectativa é que este também possa contribuir, de forma indireta, para se estimar o número de pessoas infectadas em cada uma das regiões estudadas”, afirmam os pesquisadores, no primeiro Boletim.

Futuramente, os resultados preliminares da pesquisa serão divulgados na forma de mapas dinâmicos, que possibilitarão acompanhamento da evolução espacial e temporal da ocorrência do vírus.

Planejamento e execução dos trabalhos em campo

As coletas de amostras foram realizadas nas sub-bacias dos ribeirões Arrudas e Onça, que recebem os efluentes gerados por uma população urbana da ordem de 2,2 milhões de pessoas (cerca de 71% da população urbana de Belo Horizonte e Contagem).

A identificação dos pontos de coleta das amostras foi feita em conjunto a Copasa, para representar adequadamente os efluentes de Belo Horizonte e Contagem, sendo 12 localizados na sub-bacia do Ribeirão Arrudas e os outros 12 na sub-bacia do Ribeirão do Onça. Do total de pontos monitorados, 22 são representativos do esgoto bruto gerado pela população e pelos hospitais de referência para o tratamento da COVID-19 nestas duas sub-bacias. Os outros dois pontos representam os efluentes das principais estações de tratamento de esgoto em cada sub-bacia.

Informações sobre a metodologia para definição dos 24 pontos de coleta e análises laboratoriais estão expressos no Boletim.

 

 

Diante da pandemia do novo coronavírus que se instalou no mundo e vem crescendo diariamente no Brasil, o prefeito de Belo Horizonte, Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), afirma que daqui a alguns dias não é respirador que vai faltar no Brasil, mas sim Caixão para enterrar os mortos. Kalil defende que o isolamento social é essencial para que os casos possam diminuir ou neutralizados. 

Nesta sexta-feira (3), em entrevista ao programa "Chamada Geral", da Rádio Itatiaia, o prefeito de Belo Horizonte disse: "eu estava lendo aqui que em três dias foram 102 mil casos em Nova York. Isso é uma cidade inteira da Grande BH. Estamos brincando com uma coisa muito séria. Daqui a pouco não vai faltar respirador, não; é caixão, como já aconteceu na Europa", apontou. 

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Além disso, Kalil criticou a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizendo que a flexibilização do isolamento - tanto defendida por Bolsonaro - é não pensar nos mais pobres e que essa não é a hora de agradar os empresários. "Nós temos que pensar nos aglomerados, nas favelas. Vai faltar CTI e não é só para essa gente (pobre), não - é para rico também", salienta. 

Até esta última quinta-feira (2), Minas Gerais tinha 4 mortes causadas pelo Coronavírus, além de 370 casos confirmados. Uma mulher de 75 anos, falecida em 23 de janeiro, foi o primeiro caso de covid-19 no Brasil com óbito. Segundo o Estado de Minas, a descoberta foi feita por meio de uma investigação retroativa. 

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) causou polêmica ao declarar que a prática de violência contra a mulher é "natural do ser humano". A fala foi dita nesta segunda-feira (9) durante o lançamento do programa MG Mulher, em Belo Horizonte. A iniciativa tem o propósito de ajudar mulheres vítimas de opressão. 

”A questão da opressão contra a mulher está dentro desse contexto e ela extrapola classes sociais, mas nós temos de ter ferramentas que inibam, né? Isso que a gente poderia chamar meio que instinto natural do ser humano”, disse. 

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A repercussão negativa do discurso de Zema fez o político se justificar nas redes sociais no começo da tarde desta quarta-feira (11). Segundo o político, a violência contra a mulher é tratada por ele como um crime e ao ter se referido como algo "instintivo", é porque “o agressor enxerga a violência, seja física ou verbal, como algo natural”. Confira a justificativa na íntegra: 

"Quero deixar claro que trato a violência contra a mulher como um crime, uma conduta covarde, abominável, que precisa de punição exemplar. Ao dizer instinto natural do ser humano fiz menção ao fato absurdo do agressor enxergar a violência, seja física ou verbal, como algo natural. Desde o início da minha gestão, determinei maior atenção às vítimas de violência e o reforço das ações para combater o crime. O lançamento do MG Mulher, é mais uma prova disso. Quero incentivar as mulheres a se defenderem e garantir o monitoramento efetivo do agressor. Também criamos o Núcleo Especializado de Investigação de Feminicídios, com objetivo de dar mais agilidade e eficiência às apurações da Polícia Civil em relação aos crimes de feminicídio consumado. Jamais desrespeitaria as mulheres". 

MG Mulher 

Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), juntamente com a Polícia Civil, a ferramenta, lançada em forma de aplicativo pretende monitorar 24 horas por dia homens investigados pela lei Maria da Penha que façam uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, o programa visa fortalecer e ampliar a rede de apoio às vítimas.

O cantor de K-Pop Spax traz sua primeira turnê solo para o Brasil em março. Apresentando a Space Tour, o ex- integrante do grupo Blanc7, apresenta-se em Fortaleza no dia 14 de março, depois passa por Recife (15), Brasília (21), Belo Horizonte (22), Belém (28) e Salvador (29).

O cantor de 27 anos, cujo nome real é Kim Sungchan, lançou em outubro de 2019 a primeira música de seu trabalho solo, intitulada  “Fresh Air”. A turnê é uma parceria com a Highlight Produções e os ingressos já estão à venda a partir de R$ 50 na plataforma do Sympla.

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Serviço

Turnê Space Tour por Spax

14 de Março | 16h

Fortaleza (Shopping RioMar Kennedy - Av. Sargento Hermínio Sampaio, 3100 – Pres. Kennedy) – Praça de Eventos L3

15 de Março | 16h

Recife (Auditório da Livraria Jaqueira – Un. Recife Antigo - Rua Madre de Deus, S/n. Recife Antigo)

21 de Março | 16h

Brasília (Teatro Eva Herz – Shopping Iguatemi (SHIN CA 4, Lote A - Lago Norte)

22 de Março | 16h

Belo Horizonte ( Teatro Pio XII - R. Alvarenga Peixoto, 1679 - Barro Preto)

28 de Março | 16h

Belém (Teatro Estação Gasômetro - Av. Gov Magalhães Barata, 830 - São Brás, Belém – PA)

29 de Março | 16h

Salvador (Teatro Eva Herz - Salvador Shopping - Avenida Tancredo Neves, 2915 - Caminho das Árvores)

R$ 150,00  (Fanmeeting + Fansing + Foto individual + Bônus - Poster A4), R$ 135,00 (Fanmeeting + Fansing - Bônus: Poster A4), R$ 50,00 (Fanmeeting), R$ 60,00 (Foto em grupo de 4 pessoas - necessário ter Ingresso do fanmeeting,  R$ 80,00 (Selfie - necessário ter Ingresso do fanmeeting)

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do estado de Minas Gerais está com inscrições abertas para processo seletivo destinado à contratação de um auxiliar administrativo. As inscrições devem ser realizadas até este sábado (22), por meio do site do Senac-MG.

Para participar da seleção, é necessário que o candidato possua ensino médio completo. A oportunidade também é destinada a pessoas com deficiência. O processo de avaliação contará com triagem de currículos, entrevista coletiva, avaliação psicológica, entrevista psicológica e técnica.

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O profissional atuará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h15. É necessário ter experiência na recepção e atendimento a clientes por telefone. A oportunidade pode ser preenchida ou alterada a qualquer momento e sem aviso prévio. Para mais informações, acesse o site site do banco de talentos.

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Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da rede de fast food Burger King. As vagas são destinadas para cargos de atendente, coordenador e gerente de negócios. Ao todo, a seleção oferece mais de 1.500 oportunidades em todo o país. 

Para vagas de atendente, é necessário que os candidatos estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Para  a seleção de coordenador, é preciso que estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior. Já para as vagas de gerente o candidato deve ter ensino superior completo.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem cadastrar seu currículo por meio do WhatsApp (11) 94317-6360. As oportunidades podem ser preenchidas a qualquer momento e não possuem um período específico.

Um decreto do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vai vetar a canalização de córregos e ribeirões da cidade, corrigindo brecha do Plano Diretor, que entra em vigor nesta quarta-feira (5). O plano já proibia o tamponamento - fechamento -, mas deixava em aberto a possibilidade de canalização, ou seja, o alargamento e a pavimentação dos cursos d'água, conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo. O tamponamento e a canalização são apontados por especialistas como os principais responsáveis pelas enchentes na cidade.

O veto à canalização foi confirmado ao Estado por fontes da prefeitura. Segundo a Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, o que ocorrerá, com a criação do decreto, é estipular "condições excepcionais" para que esse tipo de obra seja feita. No texto original, o Plano Diretor informava só que teria de ser dada preferência para não realizar canalizações.

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BH tem cerca de 700 quilômetros de córregos e ribeirões - 250 já foram canalizados e tamponados. A maior parte das áreas destruídas pelas fortes chuvas do dia 28 está nos bairros Santa Lúcia, Cidade Jardim e Lourdes, por onde passa o Córrego do Leitão, canalizado e colocado para correr sob a cidade, e a Avenida Tereza Cristina, que margeia o Ribeirão Arrudas, também canalizado e com parte de seu curso tamponado.

Segundo especialistas, ao colocar concreto e deixar o córrego retilíneo, a força da água aumenta, e cresce o risco de estragos em vias e enchentes.

A Defesa Civil de Minas anunciou ontem a possibilidade de chuvas de 20 a 30 milímetros até amanhã e com risco de superar 100 milímetros até quinta-feira. Nesta segunda-feira, chegou a 57 o número de mortes em decorrências das chuvas no Estado.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (30) a liberação de R$ 892 milhões em recursos federais para ações de reconstrução da infraestrutura em municípios atingidos pelas fortes chuvas que ocorrem na região Sudeste há mais de uma semana, principalmente em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

O anúncio foi feito em Belo Horizonte, após o presidente se reunir com ministros e o governador do estado, Romeu Zema. Eles fizeram um sobrevoo sobre algumas das áreas mais atingidas pelas chuvas.

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Os recursos serão liberados por meio de medida provisória, que abre um crédito extraordinário em favor do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

"Estamos trabalhando ombro a ombro para buscar mitigar os problemas ocorridos com essa catástrofe, que aconteceu nos último dias", afirmou Bolsonaro, em um breve pronunciamento à imprensa. O presidente retorna a Brasília ainda na tarde desta quinta-feira.

Segundo o governo de Minas Gerais, até agora 55 pessoas morreram no estado em decorrência das chuvas e cerca de 30 mil estão desabrigadas. Nos três estados mais atingidos pelas chuvas, um total de 123 municípios teve situação de emergência reconhecida pelo governo federal.

"Parece-me que o pior já ficou para trás, mas o estado estará atento a tudo", disse o governador Romeu Zema.

O ministro Gustavo Canuto, do Desenvolvimento Regional, afirmou que pasta vai montar uma força-tarefa para receber e processar os pedidos solicitados pelas prefeituras o mais rápido possível.

"O sistema nacional de proteção e defesa civil funcionou em suas três esferas, municipal, estadual e federal. Aqui, o presidente Jair Bolsonaro, numa demonstração clara da preocupação dos os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, disponibilizando R$ 1 bilhão para as ações de restabelecimento de serviços essenciais, reconstrução de todas as estruturas danificadas. Os municípios devem apresentar essas demandas ao Ministério do Desenvolvimento Regional".

Além da liberação de recursos extras, o governo federal informou que tem atuado, por meio do Ministério da Saúde, na distribuição de mais de duas toneladas de medicamentos paras a regiões mais atingidas. O pagamento do Bolsa Família e o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as vítimas das chuvas também será antecipado.

 

O número de mortes por causa das chuvas em Minas Gerais subiu para 55, conforme atualização da Defesa Civil estadual divulgada no início da noite desta quarta-feira (29). Até o balanço de meio do dia, eram 53 óbitos. As mortes ocorreram em 19 cidades, a maioria na capital, Belo Horizonte (13).

A maior parte das mortes (42) foi causada por soterramentos, deslizamentos e desabamentos. Nove pessoas foram arrastadas pelas águas e quatro morreram por afogamento. Um homem está desaparecido na cidade de Conselheiro Lafaiete. Há 65 pessoas feridas.

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Até o momento, 53.309 pessoas foram afetadas pelos estragos. O número de desalojados totalizou 44.929 e o de desabrigados, 8.529. São consideradas desalojadas as pessoas que tiveram de deixar suas casas e se abrigar na casa de parentes e amigos ou buscar outras opções temporárias. Já os desabrigados são aqueles que estão acomodados provisoriamente em locais públicos improvisados – na maioria dos casos, em escolas ou igrejas.

Em todo o estado, 137 cidades tiveram a situação de emergência decretada. Ontem o número era de 121. Cinco municípios estão em estado de calamidade pública: Orizânia, Ibirité, Catas Altas, Taparuba e Muriaé.

Em Belo Horizonte, as chuvas bateram o recorde de maior temporal da história da capital. Na noite de ontem (28), em três horas, o volume de água chegou a 183mm.

A onda de temporais teve início na semana passada e vem castigando principalmente a região metropolitana e a região leste do estado.

Medidas

Em entrevista coletiva, o governado Romeu Zema anunciou novas medidas de resposta aos danos causados pela chuva, como o adiantamento de parcelas de repasses financeiros devidos a municípios. Zema acrescentou que o governo federal poderá disponibilizar recursos adicionais aos municípios atingidos.

O Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais lançou uma linha de financiamento de capital de giro para atender pequenos e micro empresários. O programa disponibilizará recursos com taxas de 0,83% ao mês e prazo de quitação de até 48 meses.

Equipes da Defesa Civil de São Paulo chegaram a Minas Gerais para auxiliar no apoio às vítimas e combate aos efeitos dos temporais. Técnicos, engenheiros e geólogos do estado vizinho atuarão nos atendimentos na parte técnica e burocrática, ajudando municípios em estado de emergência.

A prefeitura de Belo Horizonte informou que irá dobrar o efetivo de trabalhadores atuando no combate aos efeitos das chuvas. A prioridade, conforme a administração municipal, é a limpeza da capital diante da lama provocada pelos temporais. Parques e equipamentos culturais municipais, como o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico, ficarão fechados até domingo (2).

 

Nesta quarta-feira (29), diversos pontos de Belo Horizonte amanheceram destruídos por conta das fortes chuvas. O temporal que vem atingindo Minas Gerais, desde a última sexta-feira (24), está deixando autoridades e moradores preocupados. Em uma postagem no seu perfil do Instagram, o cantor Lucas Lucco lamentou o ocorrido no estado.

Publicando uma foto da bandeira de Minas, o músico legendou: "Peço orações pela nossa Minas Gerais". Fãs de Lucas Luccos também entraram na corrente de solidariedade espiritual. "Muito triste. Vamos orar por todas as pessoas que estão precisando. Deus no coração, sempre", escreveu uma internauta.

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Confira:

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A forte chuva que atingiu Belo Horizonte e a região metropolitana entre a noite de terça-feira, 28, e a madrugada desta quarta-feira (29) causou destruição e mais uma morte, passando para 53 o número de pessoas que morreram desde o início dos temporais, na quinta-feira passada, dia 23. Mais de 30 mil mineiros estão desabrigados.

Segundo autoridades da capital, em apenas três horas choveu 175,6 milímetros na região central - metade do esperado para o mês inteiro. A morte foi registrada em Nova Lima, onde houve o desabamento de uma casa.

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Em Belo Horizonte, a força das águas arrancou o asfalto e destruiu carros e lojas na região da Praça Marília de Dirceu e arrancou a canalização, abrindo uma cratera e interditando a Avenida Tereza Cristina, por onde passa o Ribeirão Arrudas.

No temporal da semana passada, a região onde há a canalização do Ribeirão Arrudas também foi afetada. Duas vigas de concreto foram derrubadas pela força da correnteza, colocando em suspeita a realização da obra que cobriu o rio. Outras três vigas foram danificadas, mas não chegaram a cair.

A cobertura de cursos d'água é criticada por especialistas em meio ambiente e urbanismo em todo o mundo há pelo menos 20 anos. No caso de Belo Horizonte, existe inclusive a possibilidade de estouro da estrutura.

Com o fechamento do ribeirão, a correnteza, em períodos de chuva forte, faz com que a água seja jogada para fora do leito na transição da parte a céu aberto para a coberta. A Avenida Tereza Cristina, que margeia o Arrudas, é uma das vias constantemente fechadas para o trânsito em períodos de chuva forte.

As chuvas fizeram com que o Estado decretasse situação de emergência em 101 cidades. Outros 20 municípios também declararam situação de emergência e outros três de calamidade pública. A Defesa Civil de Minas Gerais aconselha os moradores a deixarem as casas de áreas perigosas.

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O Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu, de forma sumária (sem a necessidade de pedido das prefeituras), a situação de emergência em Belo Horizonte e em Contagem, região metropolitana da capital mineira, por conta de chuvas intensas e inundações, respectivamente. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23).

Com o reconhecimento da situação de emergência, os municípios poderão ter acesso a recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços e reconstrução de estruturas públicas danificadas.

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Segundo o ministério, desde segunda-feira (20), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, participa de reuniões para auxiliar no planejamento de ações contra as chuvas. “Recebemos do presidente Jair Bolsonaro a orientação de prestar todo o apoio necessário às localidades afetadas. É a presença da Defesa Civil Nacional, com toda a sua experiência, para que possamos garantir o auxílio a esses municípios e atender, principalmente, a população”, disse, em nota, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Após o reconhecimento federal, os municípios devem elaborar um plano de trabalho e encaminhar à pasta do Desenvolvimento Regional para que as equipes da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) avaliem as necessidades e o volume de recursos para o atendimento das demandas.

 

Um boletim de ocorrência por ameaça de morte foi registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, em 19 de dezembro, por um supervisor da cervejaria Backer contra um funcionário demitido da empresa na manhã daquele dia. Os envolvidos são citados no relato de ameaça como "cervejeiros". A Polícia Civil não confirmou que o atrito possa estar ligado à suposta contaminação da marca de cerveja Belorizontina pela substância dietilenoglicol, mas informou não descartar nenhuma linha de investigação.

Uma pessoa morreu e nove seguem internadas em hospitais da capital e região metropolitana com suspeita de terem bebido a cerveja. Todas apresentaram quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos. Segundo as autoridades de saúde, os registros dos casos na rede de saúde do Estado também começaram em 19 de dezembro.

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O boletim de ocorrência indica que havia histórico de divergências entre os dois funcionários da cervejaria. À polícia, o cervejeiro apontado como vítima afirmou que ao ser informado da demissão, o outro cervejeiro "ficou muito nervoso e agressivo, sendo necessário ser contido por demais funcionários". Disse, ainda, que o funcionário o ameaçou de morte e "acusou o solicitante (o cervejeiro que acionou a polícia) de ser o responsável pelo desligamento".

Embora o boletim de ocorrência tenha sido registrado, a polícia informou que o cervejeiro não fez representação contra o colega demitido - o que é exigido em determinados tipos de crime, como o de ameaça, para que a investigação prossiga. A representação por ameaça pode ser feita até seis meses após a ocorrência.

O delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, afirma apenas que a PC não descarta nenhuma linha de investigação.

Na quinta-feira, 10, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, fechou a fábrica da Backer, que fica no bairro Olhos D'Água, Região Oeste de Belo Horizonte. A alegação foi de "risco iminente à saúde pública". A pasta informou que a medida tem caráter "cautelar" e que "foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado".

Backer nega que substância faça parte do processo de produção

A reportagem entrou em contato com a Backer para posicionamento sobre o boletim de ocorrência e aguarda retorno. A empresa nega que o dietilenoglicol faça parte do seu processo de produção de cerveja. A substância, no caso de cervejarias, pode ser usada no resfriamento de serpentinas e tanques. No sábado, 11, a empresa contestou o laudo da Polícia Civil que indica a presença da substância em garrafas.

Segundo o advogado da Backer, Estevão Nejm, não há um laudo pericial conclusivo sobre a existência do dietilenoglicol na bebida consumida pelas vítimas. O representante da empresa afirma ter sido feito até o momento uma análise preliminar. A Polícia Civil afirma que o laudo é conclusivo.

Neste domingo, 12, A corporação informou que peritos do Instituto de Criminalística seguem realizando amostras de cerveja produzida pela Backer, inclusive de material que foi recolhido na fábrica. Até o momento foi confirmada a presença do dietilenoglicol no sangue de três pessoas que passaram mal supostamente após ingerir a Belorizontina. Nesses casos, as amostras foram coletadas nas garrafas da cerveja que as vítimas teriam bebido em casa.

A Polícia Civil disse ainda que desde o momento em que foi tomado conhecimento dos problemas de saúde das supostas vítimas, "foram instauradas diligências preliminares (que subsidiam a decisão da autoridade instaurar ou não um inquérito)".

Após a Polícia Civil de Minas Gerais tornar público os laudos periciais que apontaram a presença de uma substância tóxica em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da fabricante mineira Backer, como provável causa da intoxicação de ao menos oito pessoas, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte colocou à disposição da população da capital mineira nove pontos de recolhimento do produto.

A Backer também se dispôs a receber os vasilhames de Belorizontina, mesmo que de outros lotes além dos dois sob suspeita das autoridades policiais e sanitárias. Os dois lotes em cujas amostras foi identificada a presença da substância dietilenoglicol são os L1-1348 e L2-1348.

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Caso desejem devolver qualquer garrafa de Belorizontina que tenham guardada em casa, os consumidores devem procurar o estabelecimento comercial onde a compraram a partir da próxima segunda-feira (13), levando consigo o cupom fiscal. A cervejaria promete que o cliente será ressarcido no momento da devolução.

Quem mora em Belo Horizonte pode procurar, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, em um dos seguintes endereços: Barreiro: Av Olinto Meireles, 327 – Barreiro; Av. Augusto de Lima, 30 - 14ª andar – Centro; Rua Salinas, 1.447 – Santa Tereza; Rua Queluzita, 45 – Bairro São Paulo; Rua Peçanha, 144, 5º andar – Carlos Prates; Rua Pastor Murilo Cassete, 85 – São Bernardo; Av. Silva Lobo, 1.280, 5º andar – Nova Granada; Av. Antônio Carlos, 7.596 – São Luiz; Av. Vilarinho, 1.300 – 2º Piso – Parque São Pedro, Venda Nova.

Nos endereços serão recebidos apenas garrafas de Belorizontina de consumidores que adquiriram o produto para consumo próprio, não sendo aceitas devoluções de bares, restaurantes e supermercados. Todo o material entregue nesses pontos ficará sob custódia da secretaria até que sua destinação final seja definida.

A cervejaria não soube informar se parte dos dois lotes podem ter sido vendidos para outras regiões.

Histórico

Uma pessoa morreu e sete foram internadas em hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte e de Juiz de Fora desde que os primeiros casos da doença começaram a ser registrados, no último dia 30. Todos os pacientes apresentavam insuficiência renal aguda e alterações neurológicas centrais e periféricas, o que levou a Secretaria estadual de Saúde a classificar os episódios como uma “síndrome nefroneural”. Um nono caso foi descartado pelo fato de não apresentar os mesmos sintomas dos demais e por sofrer de doença renal prévia. Na quinta-feira (9), a Polícia Civil informou que a contaminação de lotes da Belorizontina por dietilenoglicol pode ser a causa da repentina síndrome. Segundo o superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Thales Bittencourt, os exames laboratoriais foram realizados com amostras do produto encontradas nas residências dos pacientes internados. O resultado, no entanto, é preliminar, não sendo possível, até o momento, afirmar como a substância pode ter contaminado as bebidas.

Em nota, a Backer garantiu que o dietilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A cervejaria disse que colabora com as autoridades e tem todo o interesse em esclarecer os fatos.

Em um áudio divulgado pelas redes sociais, o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, disse que a substância raramente é usada na produção de cervejas e que, embora a decisão de recolher os produtos da marca seja acertada, é preciso aguardar pelo aprofundamento das investigações.

“Há algumas perguntas que teremos que aguardar para ver respondidas. Acho que temos que aprofundar a investigação e realmente saber a origem desta contaminação, a causa desta síndrome e se, realmente, ela está ligada ao dietilenoglicol e não a nenhum outro tipo de agente [contaminante] externo”, disse Lapolli.

 

Com a nova regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar, fabricar e autorizar a venda em farmácia de produtos à base de Cannabis, a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, terá um laboratório para iniciar a fabricação dos produtos. A Ease Labs, multinacional que adquiriu o laboratório, tem a expectativa de iniciar as atividades produtivas ainda no primeiro semestre de 2020, quando passar a vigorar a regulamentação da Anvisa.

"O laboratório tem 1450 m² de área produtiva, completo setor de controle de qualidade e controle microbiológico, capacidade de produzir 3,6 mil medicamentos por hora - o que garantirá capacidade de suprir toda a demanda pelos produtos no Brasil", garante Gustavo de Lima Palhares, CEO da multinacional.

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Com a operação do laboratório, 40 novos empregos poderão ser gerados com a operação do laboratório - número pode triplicar em 2021. Os produtos à base de canabidiol serão vendidos em farmácias sob prescrição médica e retenção da receita. “Com a decisão da Agência, os pacientes poderão ter acesso à essa possibilidade terapêutica com garantia de qualidade, eficácia e segurança, por um preço muito mais acessível e sem toda a burocracia do procedimento atual”, analisa Gustavo.

Uma mulher identificada como Natália Burza Gomes Dupin, 36 anos, foi presa depois que um taxista de Belo Horizonte, Minas Gerais, a denunciou por racismo. De acordo com a vítima, quando a mulher passava perto do ponto de táxi ele a abordou e perguntou se ela estava precisando de um veículo para seguir viagem. Natália respondeu que sim, mas que não andava com pretos. "Eu não gosto de negro. Sou racista, sou racista mesmo", disse a acusada - que depois cuspiu no pé do taxista. O caso aconteceu na tarde desta última quinta-feira (5).

A vítima, identificada como Luiz Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, foi quem chamou a polícia. Segundo a Carta Capital, Natália disse à imprensa que nada aconteceria com ela. Na delegacia, a acusada ainda se negou a prestar depoimentos para os policiais negros da corporação e chamou uma sargento de "sapatão".

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Natália foi presa por injúria, desobediência civil e desacato à autoridade. Ela foi encaminhada para uma unidade prisional nesta sexta-feira (6), onde espera pela audiência de custódia. 

A empresa Home Angels, que trabalha oferecendo serviços de cuidadoras, está sendo acusada de racismo por exigir profissionais que não sejam pretas. Além da cor clara, para trabalhar nas vagas de folguistas que estavam sendo oferecidas, a candidata não podia ser gorda. O caso está sendo denunciado pela cuidadora de idosos Eliangela Carlos Lopes, de 41 anos, após receber as mensagens da oferta de emprego.

Eliangela procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência no início deste mês. O caso aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Por meio do WhatsApp, a Home Angel pediu a empresa Leveza do Afeto, responsável pelo treinamento de cuidadoras, 10 folguistas para trabalhar como plantonistas.

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"Pagamos R$ 100 por plantão, com Vale Transporte incluso. Únicas exigências: não podem ser negras, gordas e precisam de pelo menos 3 meses de experiência", enviou a Home Angels. Fernanda Spadinger, responsável pela Leveza do Afeto, foi quem repassou a mensagem por meio de uma linha de transmissão do WhatsApp. Ao G1, a coordenadora disse que a sua intenção "foi empregar". 

Eliangela, responsável pela denuncia, disse ao site que se revoltou ao ler o texto e que, mesmo não precisando da vaga, ficou estarrecida. "Eu sou negra, de cabelo 'ruim', moradora de Ribeirão das Neves e estou com 41 anos. Que chance eu teria?", perguntou a denunciante.

A cuidadora disse que ainda há muito o que fazer porque, segundo ela, para dar andamento no processo judicial vai ter que ir ao cartório para fazer uma escritura que custa em torno de R$ 250. "Imagine as pessoas que estão desempregadas? É por isso que as coisas não vão para frente", indaga Eliangela se referindo aos custos para prosseguir com as denuncias. 

Em nota enviada ao G1, a Home Angels disse que repudia veementemente o fato ocorrido e que é uma empresa com valores sociais e humanos. "Tomamos providências imediatas para a apuração dos fatos mencionados com a unidade franqueada, a qual o colaborador está vinculado, com o intuito de que após apurado e ouvidos os envolvidos, sejam aplicadas as medidas cabíveis em relação às obrigações do contrato de franquia", pontua a empresa acusada.

Thiago Dayrell, 24 anos, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) de Minas Gerais, foi autuado em flagrante acusado de injúria e vias de fato por ter chutado e chamado Eliana da Silva, 43 anos, de "crioula". O caso aconteceu no último sábado (9), no restaurante Takos Mexican Bar, localizado em Belo Horizonte. 

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados pelo gerente do restaurante depois que o suspeito agrediu a cozinheira. O rapaz teria chegado ao estabelecimento gritando. O gerente disse que Thiago teria jogado o cartão de crédito na operadora de Caixa e disse: "cobra essa porra logo". Foi nesse momento que a vítima teria pedido calma ao suspeito, que reagiu dizendo "não coloca a mão em mim, sua crioula". 

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Thiago ainda teria chamado o gerente para briga e, diante dessa confusão, Eliane tentou separar os dois. Nesse momento ela teria sido agarrada pelo pescoço e levado um chute na coxa direita. Segundo o Correio Braziliense, o suspeito foi levado para a Central de Flagrantes 2 (Ceflan 2), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato. Thiago pagou a fiança de R$ 1 mil e foi liberado. 

O MBL de Minas Gerais, por meio de sua conta do Facebook, compartilhou uma nota em defesa do coordenador. "Como se pode ver pelo próprio vídeo gravado, não há qualquer ofensa racial proferida pelo rapaz. Ao contrário, a agressão efetiva foi cometida pelos funcionários do estabelecimento contra ele, como ficou comprovado em boletim de ocorrência feito após o incidente", justificou a página. 

O movimento reiterou também que tem um "compromisso com as mesmas pautas da liberdade, autodeterminação e da igualdade de todos, de raça, sexo, orientação ideológica ou convicção perante a lei e o Estado brasileiro. Temos uma história de defesa das pautas e não teremos acusações levianas e maliciosas de quem se vale da pecha de 'racismo' para sabidamente calar adversários ideológicos", pontua.

Um vídeo com trecho da briga foi feito pelo Thiago. Confira.

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